Você está na página 1de 4

Predicado – 30/08 – 7º A e B

O predicado, formado por um ou mais verbos, é aquilo que se declara sobre a ação do sujeito, concordando em
número e pessoa com ele.
Para compreender melhor, observe o exemplo:
Lúcia correu no final da semana passada.
No exemplo acima, temos:

 Sujeito da ação: para determinar o sujeito devemos fazer a pergunta: Quem correu no final de semana passada?
“Lúcia”é o sujeito simples que realiza a ação.
 Predicado: após identificar o sujeito da ação, todo o restante é o predicado. Trata-se da ação realizada pelo
sujeito que, nesse caso, corresponde a “correu a semana passada”.
Tipos de Predicado
De acordo com seu núcleo significativo, os predicados são classificados em três tipos:
Predicado Verbal
Indica uma ação, sendo constituído por um núcleo, que é um verbo nocional (verbo que indica uma ação).
Nesse caso, não há presença de predicativo do sujeito, por exemplo:

 Nós caminhamos muito hoje. (núcleo: caminhamos)


 Cheguei hoje de viagem. (núcleo: cheguei)
 O cliente perdeu os documentos. (núcleo: perdeu)
Veja também: Predicado Verbal
Predicado Nominal
Indica estado ou qualidade, sendo constituído por um verbo de ligação (verbo que indica estado) e o predicativo
do sujeito (complementa o sujeito atribuindo-lhe uma qualidade).
Há somente um núcleo, caracterizado por um nome (substantivo ou adjetivo), por exemplo:

 Alan está feliz. (núcleo: feliz)


 Fiquei exausta. (núcleo: exausta)
 Ele continua atencioso comigo. (núcleo: atencioso)
Veja também: Predicado Nominal
Predicado Verbo-Nominal
Ao mesmo tempo que indica ação do sujeito, esse tipo de predicado informa sua qualidade ou estado, sendo
constituído por dois núcleos: um nome e um verbo.
Nesse caso, há presença de predicativo do sujeito ou predicativo do objeto (complementa o objeto direto ou
indireto, atribuindo-lhes uma característica), por exemplo:

 Suzana chegou cansada. (núcleos: chegou, cansada)


 Terminaram satisfeitos o trabalho. (núcleos: terminaram, satisfeitos)
 Considerou a caminhada desagradável. (núcleos: considerou, desagradável)
Para identificar um predicado verbo-nominal, o verbo que indica ação está expresso na oração. O verbo que
indica estado ou qualidade, por sua vez, está oculto.
Assim, “Suzana chegou” caracteriza o verbo nocional, o qual representa a ação do sujeito. Enquanto que
“(estava) cansada” indica o estado do sujeito, onde o verbo não nocional não aparece declarado na frase.

Qual a diferença entre sujeito indeterminado e sujeito inexistente?


O que diferencia o sujeito indeterminado do sujeito inexistente são a identificação e a existência na oração.
Os sujeitos indeterminados existem, mas não podem ser identificados, porque não conseguimos perceber quem
praticou a ação.
Nas orações com sujeito indeterminado os verbos são conjugados na 3.ª pessoa do plural (Falaram para eu vir),
na 3.ª pessoa do singular acompanhado de “se” (Precisa-se de ajudante) ou no infinitivo impessoal (Amar é
preciso).
O sujeito inexistente, por sua vez, não existe na oração. Dizer que uma oração é sem sujeito é o mesmo que dizer
que naquela oração o sujeito é inexistente.
Assim, orações sem sujeito são aquelas em que há verbos impessoais, os quais são sempre conjugados na 3.ª
pessoa do singular: Ventou a noite toda.
Exemplos de oração sem sujeito
1) Com verbo "haver" indicando existência ou acontecimento
 Havia tanto por dizer…Houve muita gente elogiando.Há alunos interessados no curso.
 Havia muitos pratos saborosos.Pode haver muita confusão lá.Haverá aulas na quinta-feira?
2) Com verbos "ser, estar, fazer, haver" quando indicam tempo ou fenômeno natural
São três horas agora. É cedo. Está frio nesta sala. Faz um ano que comecei a trabalhar.
Há pessoas a sua frente. A cada dia, fazia mais calor.
3) Verbos que indicam fenômenos da natureza
Choveu a tarde toda. Já amanheceu! Continua trovejando. Está orvalhando. Chuviscou. Anoitece cedo.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Poema: interpretação, sujeito e predicado

Texto

A juventude é um sonho.
A juventude é um grilo.

A poesia é um sonho.
A poesia é um grilo.
A poesia é uma paixão.

Juventude é poesia.

(Carlos Queiroz Telles )

1)    De quem se fala:


a)    na primeira estrofe? Fala-se da juventude
b)    na segunda? Fala-se da poesia

2)    Quanto ao verbo utilizado no texto, faça o que se pede:

a)    Identifique-o:é
b)    Este verbo indica ação ou característica? Indica característica.

3)    Identifique a frase que mais se aproxima do sentido do verso “Juventude é poesia”.


(   ) A juventude gosta de poesia. ( x ) A juventude parece poesia. (   ) A juventude faz poesia.

4)    Explique o que o poeta quis dizer nos dois primeiros versos.


Espera-se que o aluno perceba que as palavras sonho e grilo foram usadas em sentido conotativo, significando,
respectivamente, desejo e preocupação.
5)    No último verso, o poeta conclui que “Juventude é poesia”. Na sua opinião, por que ele chega a essa
conclusão?

6)    O poema é todo construído com verbo de ligação. Portanto todos os predicados do poema são:
(          ) verbal (          ) nominal (          ) verbo nominal

7)    São predicativos do sujeito, EXCETO:


a)    um sonho b)    um grilo c)    uma paixão xd)    a poesia

8)    Compare os dois versos:

I - “A poesia é uma paixão”               II - “Juventude é poesia”

a)    A palavra poesia aparece nos dois versos, porém exerce função sintática diferente em cada um dos versos.
Determine essa diferença.
Na frase I, poesia é sujeito da oração; na frase II, poesia é predicativo do sujeito.
b)    Essa diferença ocorre porque, no verso (     ), poesia completa um verbo de ligação; já, no
verso    (     ), poesia conjuga o verbo ser.
Essa diferença ocorre porque, no verso ( II ), poesia completa um verbo de ligação; já, no verso
(I), poesia conjuga o verbo ser.
Escola Municipal Antonio Custódio Data: ____/___/2022
Professor (a) Maria Elania Ano: 7º Turma: _____
Estudante__________________________________________ NOTA: ________
ATIVIDADE
Leia o poema abaixo.
Texto

A juventude é um sonho.
A juventude é um grilo.

A poesia é um sonho.
A poesia é um grilo.
A poesia é uma paixão.

Juventude é poesia.

(Carlos Queiroz Telles )

1)    De quem se fala:


a)    na primeira estrofe? Fala-se da juventude
b)    na segunda? Fala-se da poesia

2)    Quanto ao verbo utilizado no texto, faça o que se pede:


a)    Identifique-o:é
b)    Este verbo indica ação ou característica? Indica característica.

3)    Identifique a frase que mais se aproxima do sentido do verso “Juventude é poesia”.


( a ) A juventude gosta de poesia. ( b ) A juventude parece poesia. ( c ) A juventude faz poesia.

4)    Explique o que o poeta quis dizer nos dois primeiros versos.


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
5)    No último verso, o poeta conclui que “Juventude é poesia”. Na sua opinião, por que ele chega a essa
conclusão?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

6)    O poema é todo construído com verbo de ligação. Portanto todos os predicados do poema são:
(  a  ) verbal (  b  ) nominal (   c  ) verbo nominal

7)    São predicativos do sujeito, EXCETO:


a)    um sonho b)    um grilo c)    uma paixão xd)    a poesia

8)    Compare os dois versos:


I - “A poesia é uma paixão”               II - “Juventude é poesia”
a)    A palavra poesia aparece nos dois versos, porém exerce função sintática diferente em cada um dos versos.
Determine essa diferença.
_____________________________________________________________________________
b)    Essa diferença ocorre porque,
no verso (     ), poesia completa um verbo de ligação;
já, no verso    (     ), poesia conjuga o verbo ser.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada –
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser, Ou até se não puder ser... [...]
(Fernando Pessoa. O que há. In.: Poesia de Álvaro Campos. São Paulo: FTD, 1992)
Sobre os versos de Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa, pode-se afirmar que

A) Os três primeiros versos trazem oração sem sujeito e oração com sujeito indeterminado.
B) Os três primeiros versos trazem oração com sujeito indeterminado e oração com sujeito oculto.
C) Os três primeiros versos trazem oração sem sujeito e oração com sujeito simples.
D) Os três primeiros versos trazem oração com sujeito indeterminado e oração com sujeito simples.
E) Os três primeiros versos trazem oração com sujeito composto e oração com sujeito indeterminado.

Você também pode gostar