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1. A prímula, uma espécie de planta ornamental originária da Ásia, possui grande variedade
de cores, pode ser cultivada em vasos e jardins e suas flores exalam um agradável perfume.
2. a) O substantivo é “forma” e apresenta a função sintática de núcleo do predicativo do sujeito.
b) Como o próprio enunciado sugere, deve-se:
eliminar o conectivo “como”, que efetua a coesão das orações num só período;
alterar a pontuação, substituindo as vírgulas por ponto-final para marcar o fim de cada
período.
Assim, na nova redação, temos:
O naturalismo é a forma científica que toma a arte. A república é a forma política que toma
a democracia. O positivismo é a forma experimental que toma a Filosofia.
(Observe que as frases são rigorosamente simétricas, evidenciando-se o paralelismo
sintático.)
3. a O pronome “lhe” refere-se à pessoa a quem Deus havia prometido um filho, ou seja, a Abraão.
A conjunção “pois” introduz uma oração que mostra uma ação do personagem, a qual é
decorrente do que foi expresso na oração anterior. Nesse caso, atribui-se a essa conjun-
ção o valor de conclusão.
4. d Trata-se da única alternativa que mantém a conjunção adversativa (mas = no entanto) e
o sentido de adição (e = além de), o que colabora para a preservação básica do sentido
do texto original.
5. a Podemos perceber a conexão estabelecida pela conjunção contudo se reescrevermos o
texto da seguinte forma:
Pai, se queres, afasta de mim este cálice! Contudo [se não queres isto] não [seja feita] a
minha vontade, mas a tua seja feita.
Portanto, contudo liga a oração anterior “afasta de mim este cálice” à posterior “não [seja
feita] a minha vontade”.
6. a O “que” equivale a “pois”, esclarecendo o sossego dos pastores da terra: “olhais para o sol e
encontrais direção”.
7. c No poema de Camões, “logo” tem sentido conclusivo, que se conserva em “É um ser humano,
logo merece nosso respeito”.
8. a A conjunção “e”, com sentido adversativo (= mas), contrapõe as ideias de grandeza do
mundo, do mar e do amor à pequenez da janela, da cama/colchão e do “breve espaço de
beijar”, respectivamente.
1. c Do lado local, foi sedimentando-se uma ideologia: a ideia do país como um “paraíso racial”; do
lado dos imigrantes, passou a predominar o pragmatismo, objetivando a sua ascensão social.
2. d A primeira oração, que aparece entre vírgulas, apresenta um esclarecimento sobre o estado
da população de Osvaldo Cruz, SP (termo antecedente) – “nervos à flor da pele”; já a segun-
da, que não é marcada por vírgulas, restringe o significado da expressão “qualquer japonês”.
3. a) sujeito
b) objeto direto
4. a A oração adjetiva limita a extensão do termo a que se refere o pronome relativo, por isso
oração subordinada adjetiva restritiva. O pronome relativo, nesse contexto, desempenha
a função sintática de sujeito, indicando o agente da ação de amar.
b) “que se dê a cada um [...]”; “sem que se descuide dos outros”; “que se tenha equilíbrio”;
“que se fique alerta”; “que se tenha persistência”.
c) O infinitivo “fazer” faz parte da locução verbal “vai fazer”, que equivale ao futuro do pre-
sente do indicativo fará.
1. Antero de Quental e Olavo Bilac expressam opiniões opostas: Antero defende a união entre
eles, ou seja, que o poeta se torne porta-voz dos anseios populares; já Bilac defende o
distanciamento e o isolamento do poeta (divorciado de tais preocupações, a busca da
forma perfeita passa a ser sua maior preocupação).
2. a) Em Antero: “[...] a grande voz das multidões! / [...] canções... / Mas de guerra... e são vozes
de rebate!”; em Bilac: “estéril turbilhão da rua”.
b) Em Antero: “soldado do Futuro”; em Bilac: “Beneditino”.
3. Antero: arte engajada; Bilac: arte pura (“arte pela arte”, voltada para a produção do Belo).
4. a O poema revela a preocupação constante do poeta simbolista em expressar suas dores e
agonias, embora todo esse sofrimento seja muitas vezes oculto sob a máscara da alegria.
5. b O primeiro e o terceiro versos combinam aliterações e assonâncias.
6. d O poema de Olavo Bilac tem caráter metalinguístico, concentrando-se especificamente no
fazer poético.
1. a) A conclusão – iniciada pela frase “Eu, pessoalmente, não acredito em reforma política
nenhuma” – retoma e reafirma a tese espelhada no título “Reforma política, Deus me livre”.
b) O questionamento (o autor acredita ser compartilhado pelos leitores) “E alguém acre-
dita que eles votariam em alguma coisa que não fosse em seu próprio benefício?” e a con-
clusão-surpresa, com o uso do provérbio “Quando os gatos fazem as pazes com os ratos,
quem vai a falência é o dono do armazém...”.
2. A conclusão retoma a tese de que “a participação do Exército no policiamento nunca pro-
duziu bons resultados” (“A solução para o problema da criminalidade do Rio é outra”) e
apresenta um conjunto de soluções para o problema discutido.
3. Redação pessoal.
4. Redação pessoal.
1. Redação pessoal.
2. Comentário da UERJ:
Conforme o penúltimo parágrafo do texto, para chegar à sensibilidade do público, é pre-
ciso “saber narrar” e “um receptor disposto a entender” a mensagem. Ou seja, o emissor
da mensagem precisa demonstrar competência discursiva, enquanto o receptor precisa
querer entender o que aconteceu, superando preconceitos e eventual apatia.
3. Comentário da UERJ:
A enumeração de episódios de violência extrema reforça a conclusão do texto, que apela
para a necessidade de se falar abertamente sobre esses episódios para melhor entendê-
-los. O risco de não se falar sobre tais acontecimentos trágicos é justamente o de permitir
que eles se repitam muitas vezes.
4. Redação pessoal.
1. a) A afirmação “como bons cristãos” não tem relação com o real, ou seja, não está de acordo
com a realidade, pois árabes e judeus não são cristãos.
b) Há contradição entre “diminuição do poder de compra” e “aumento de demanda”. A di-
minuição do poder de compra tem como consequência a diminuição de demanda.
2. e Alterando a ordem dos versos, fica evidente o seu sentido: “Cai nessa, não” / “[de que] A
mulher foi feita / pro amor e pro perdão.”
3. Embora não seja o único recurso, a repetição de palavras é fundamental:
“Você, que só faz usufruir
e tem mulher para usar ou para exibir,
você vai ver um dia
em que toca você foi bulir.
A mulher foi feita
pro amor e pro perdão.
Cai nessa, não.
Cai nessa, não.”
4. Podem ser transcritos os versos:
“Você, que só faz usufruir” – o pronome relativo “que” retoma o vocativo “você”.
“A mulher foi feita / pro amor e pro perdão. / Cai nessa, não.” – o pronome demonstrativo
“essa”, contraído com a preposição “em”, retoma o verso anterior “A mulher foi feita / pro
amor e pro perdão”.
5. c Comentário:
Uma ideia implícita à declaração feita pela personagem no primeiro quadrinho é que a
professora se zanga com redações feitas só com perguntas. Pressupõe-se, assim, que fazer
perguntas, expor indagações, como as que são apresentadas em seguida, é uma prática
desestimulada no universo escolar.
6. b O termo “aqui” substitui “nossa pátria”, o que torna possível a não repetição da expressão.
Desse modo, está correta a alternativa b.
Comentário: no segundo quadrinho, a personagem começa a fazer as perguntas anuncia-
das no quadrinho anterior. Na pergunta “Nós amamos a nossa pátria só porque nascemos
aqui?”, do segundo quadrinho, observa-se o emprego da palavra “aqui” referindo-se a “nossa
pátria” e evitando, assim, a repetição dessa expressão.
7. Os três textos podem ser articulados de diferentes maneiras. Cita-se uma possibilidade,
a seguir:
Desespero meu: deparei-me com leitura obrigatória de livro indicado; porém, mais tarde, uma
surpresa: aquele livro era tão bom que sua leitura não me causou aborrecimento nenhum.
8. b Na alternativa a, o elemento destacado não é retomado posteriormente; nas alternativas c
e d, os elementos destacados são retomados por pronomes anafóricos (“levá-la”, “nem pa-
lavras desta”). Na alternativa b, o verbo chorar é retomado por elipse na segunda oração:
“Muitos homens choravam também, as mulheres [choravam] todas.”
2. Elementos formais:
Data:
Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2012
Vocativo:
Excelentíssimos Srs. Deputados Federais e Senadores da República Brasileira
Interlocução:
“solicitam mais uma vez vosso olhar cuidadoso aos projetos de lei que tramitam em
nosso Congresso”
Encerramento:
Assinaturas.
9. A conclusão enfatiza que as ações afirmativas são uma conquista dos movimentos sociais
e convoca as pessoas para a mobilização em prol da defesa dessa conquista. O tom con-
vocatório é característica essencial de um manifesto.
10. a) Uso da variedade padrão formal da língua.
b) Uso de verbos no imperativo, sobretudo em se tratando da convocatória (chamamento
à participação das pessoas na defesa da causa em questão): “Mobilize-se e vamos juntos
garantir essas conquistas”.
Redação pessoal.