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CHUMBO

O chumbo (do latim plumbum) é um elemento químico de símbolo Pb, número atómico 82


(82 prótons e 82 elétrons), com massa atómica igual a 207,2 u, pertencente ao grupo
14 (anteriormente conhecido como IVA) da classificação periódica dos elementos químicos. À
temperatura ambiente, o chumbo encontra-se no estado sólido.

É um metal tóxico, denso, macio, maleável e mau condutor de eletricidade.[1] Apresenta coloração


branco-azulada quando recentemente cortado, porém adquire coloração acinzentada quando exposto
ao ar. É usado na construção civil, baterias de ácido, em munição, proteção contra raios-X e raios
gamma e forma parte de ligas metálicas para a produção de soldas, fusíveis, revestimentos de cabos
elétricos, materiais antifricção, metais de tipografia, etc. O chumbo tem o número atômico mais
elevado entre todos os elementos estáveis.
É um metal conhecido e usado desde a antiguidade. Suspeita-se que este metal já fosse trabalhado há
7 000 anos, utilizado pelos egípcios sendo parte de ligas metálicas devido suas características e pelos
romanos como componentes de tintas e cosméticos.

Características principais
O chumbo é um metal pesado (densidade relativa de 11,4 a 16 °C), de coloração branca-azulada,
tornando-se acinzentado quando exposto ao ar. Muito macio, altamente maleável, baixa condutividade
elétrica e altamente resistente à corrosão. O chumbo se funde com facilidade (327,4 °C), com
temperatura de vaporização a 1 725 °C. Os estados de oxidação que pode apresentar são 2 e 4. É
relativamente resistente ao ataque dos ácidos sulfúrico e clorídrico, porém se dissolve lentamente
em ácido nítrico. O chumbo é um anfótero, já que forma sais de chumbo dos ácidos, assim como sais
metálicos do ácido plúmbico. O chumbo forma muitos sais, óxidos e compostos organoplúmbicos. Sua
Massa Molar é de 207,19.[2] Sua Solubilidade em água à 25 °C é de 9 580 mg/L. Seu KOW é de 0,73.
Sua pressão de vapor à 25 °C é de 3,02E-009 mm Hg. Sua constante de Henry é de 0,0245
atm-m³/mole.

Aplicações
O mais amplo uso do chumbo é na fabricação de acumuladores. Outras aplicações importantes são na
fabricação de forros para cabos, elemento de construção civil, pigmentos, soldas suaves e munições.
A fabricação de chumbo tetra etílico (TEL) vem caindo muito em função de regulamentações
ambientais cada vez mais restritivas no mundo no que se diz respeito à sua principal aplicação que é
como aditivo na gasolina. No caso do Brasil desde 1978 este aditivo deixou de ser usado como
antidetonante.
Têm-se desenvolvido compostos organoplúmbicos para aplicações como catalisadores na fabricação
de espumas de poliuretano, como tóxico para as pinturas navais com a finalidade de inibir a
incrustação nos cascos, agentes biocidas contra as bactérias granpositivas, proteção da madeira
contra o ataque das brocas e fungos marinhos, preservadores para o algodão contra a decomposição
e do mofo, agentes molusquicidas, agentes anti-helmínticos, agentes redutores do desgaste nos
lubrificantes e inibidores da corrosão do aço.
Graças à sua excelente resistência à corrosão, o chumbo encontra muitas aplicações na indústria da
construção civil e, principalmente, na indústria química. É resistente ao ataque de muitos ácidos,
porque forma seu próprio revestimento protetor de óxido. Como consequência desta característica, o
chumbo é muito utilizado na fabricação e manejo do ácido sulfúrico.
Durante muito tempo se tem empregado o chumbo como manta protetora para os aparelhos de raio-
X e raios gamma. Em virtude das aplicações cada vez mais intensas da energia atômica, torna-se
cada vez mais importante as aplicações do chumbo como blindagem contra a radiação.
Sua utilização como forro para cabos de telefone e de televisão segue sendo uma forma de emprego
adequada para o chumbo. A ductilidade única do chumbo o torna particularmente apropriado para esta
aplicação, porque pode ser estirado para formar um revestimento contínuo em torno dos condutores
internos.
ZINCO
O zinco é um elemento químico de símbolo Zn, número atômico 30 (30 prótons e 30 elétrons)
com massa atómica 65,4 unidade de massa atómica. À temperatura ambiente, o zinco encontra-se
no estado sólido. Está situado no grupo 12 (anteriormente denominado IIB) da Classificação Periódica
dos Elementos.
As ligas metálicas de zinco têm sido utilizadas durante séculos - peças de latão datadas de 1400-1000
a.C. foram encontradas em Israel, e outros objetos com até 87% de zinco foram achados na antiga
região da Transilvânia.
A principal aplicação do zinco - cerca de 50% do consumo anual - é
na galvanização do aço ou ferro para protegê-los da corrosão, isto é, o zinco é utilizado como metal de
sacrifício (tornando-se o ânodo de uma célula, ou seja, somente ele se oxidará). Ele também pode ser
usado em protetores solares, em forma de óxido, pois tem a capacidade de barrar a radiação solar.
O zinco é um elemento químico essencial para a vida: intervém no metabolismo de proteínas e ácidos
nucleicos, estimula a atividade de mais de 100 enzimas, colabora no bom funcionamento do sistema
imunológico, é necessário para cicatrização dos ferimentos, intervém nas percepções do sabor e olfato
e na síntese do ADN. Foi descoberto pelo alemão Andreas Sigismund Marggraf em 1746.

Características principais
O zinco é um metal, às vezes classificado como metal de transição ainda que estritamente não seja,
apresenta semelhanças com o magnésio e o berílio além dos metais do seu grupo. Este elemento é
pouco abundante na crosta terrestre, porém pode ser obtido com facilidade.
É um metal de coloração branca azulada que arde no ar com chama verde-azulada. O ar seco não o
ataca, porém, na presença de umidade, forma uma capa superficial de óxido ou carbonato básico que
isola o metal e o protege da corrosão.
O metal apresenta uma grande resistência à deformação plástica a frio que diminui com o
aquecimento, obrigando a laminá-lo acima dos 100 °C.
O zinco é empregado na fabricação de ligas metálicas como o latão e o bronze, além de ser utilizado
na produção de telhas e calhas residenciais. O zinco é, ainda, utilizado como metal de sacrifício para
preservar o ferro da corrosão em algumas estruturas, na produção de pilhas secas e como pigmento
em tinta de coloração branca.

Aplicações
A principal aplicação do zinco metálico é a produção de ligas ou a galvanização de estruturas de aço.
Uma das ligas mais importantes de zinco é o latão, que consiste na mistura deste elemento com
o cobre. Quanto à galvanização, o processo consiste na eletrodeposição de uma fina película de zinco
sobre as peças que devem ser protegidas. O zinco pode também ser
um aditivo para borrachas e tintas.
O principal composto do zinco é o óxido (ZnO), utilizado nas indústrias de cerâmica, de borrachas e na
fabricação de tintas. O sulfato de zinco (ZnSO4) tem aplicação na indústria têxtil e no enriquecimento
de solos. O cloreto de zinco é usado para preservar madeiras.[11]
COBRE
O cobre é um elemento químico de símbolo Cu (do latim cuprum), número atômico 29 (29 prótons e
29 elétrons) e de massa atómica 63,54 u. À temperatura ambiente o cobre encontra-se no estado
sólido.
Classificado como metal de transição, pertence ao grupo 11 (anteriormente denominado IB)
da Classificação Periódica dos Elementos. É um dos metais mais importantes industrialmente, de
coloração avermelhada, dúctil, maleável e bom condutor de eletricidade.
Conhecido desde a pré-história, o cobre é utilizado atualmente para a produção de materiais
condutores de eletricidade (fios e cabos) e em ligas metálicas, como latão e bronze.

Características e propriedades
O cobre ocupa a mesma família na tabela periódica que a prata e o ouro. Em termos de estrutura
eletrônica, o cobre tem um elétron orbital em cima de uma cheia escudo do elétron (o elétron que faz
as ligações) , que faz ligações metálicas . A prata e o ouro são semelhantes.[3]
O cobre é normalmente fornecido, como quase todos os metais de uso industrial e comercial, em um
grão fino de formulário policristalino. Metais policristalinos tem mais força do que formas
monocristalinas, e a diferença é maior para o menor grão (de cristal) em tamanho. É facilmente
trabalhado, sendo que ele tem ambas as propriedades de dúctil e maleável. A facilidade com que pode
ser levado a cabo o torna útil para trabalhos elétricos, assim como sua alta condutividade elétrica.
O cobre tem um tom avermelhado, alaranjado ou cor acastanhada devido a uma fina camada de
manchas (incluindo óxidos ). O cobre puro é rosa ou cor de pêssego. Cobre junto de ósmio (azulada),
césio e de ouro (tanto amarelo) são os únicos quatro metais elementais com uma cor natural que não o
cinza ou prata. Cobre resultados cor característica de sua configuração eletrônica.

Aplicação Elétrica
A estrutura eletrônica torna comparáveis o cobre, prata e o ouro, semelhantes em muitos aspectos: os
três têm alta condutividade térmica e elétrica, e os três são maleáveis. Entre os metais puros na
temperatura ambiente , o cobre tem a segunda maior condutividade elétrica e térmica , depois da prata
, com uma condutividade de 59,6 × 106S/m. Este valor alto é devido à praticamente todos os elétrons
na camada de valência (um por átomo) tomarem parte na condução. O resultado são elétrons livres no
montante de cobre para uma densidade de carga enorme de 13,6 × 109C/m3.[8]

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