A maioria das construções são feitas com concreto armado, ou seja,
estruturas que utiliza amarrações feita com barras de aço. De acordo com Silva (2021), o concreto armado pode ser definido como um material rígido, compacto e é utilizado nas construções com a mistura de pedra britada, cimento, água e areia, apesar da comprovação de ser um material durável, contingentemente essas estruturas podem ter seu uso prejudicado por: falhas de projeto, erros de execução e corrosão das armaduras. De acordo com Dias (2008) reabilitação “em termos estruturais, consiste na alteração da estrutura, para que esta volte a um estado ou condição referente a um ponto particular da sua história (ou seja, consiste na reaquisição da sua capacidade de trabalho) ” e reforço intervenções que “pretendem aumentar a capacidade resistente original do elemento estrutural ou da estrutura”. A dessemelhança entre reforço e reabilitação é explicada por Santos (2016) da seguinte maneira: reabilitação é o termo mais adequado quando se refere a restaurar a capacidade original, enquanto o termo reforço é empregado para os casos em que há a necessidade de melhorar a geometria ou a capacidade de carregamento da estrutura. O reforço de viga por encamisamento é uma das mais utilizadas no Brasil e é uma técnica que visa reforçar essa estrutura, criando uma área adicional ou aumento de secção que permite, consequentemente, diminuir as tensões aplicadas. A área adicional é obtida por meio do envolvimento total ou parcial do pilar por concreto aliado ou não às armaduras. E no reforço de viga por colagem de chapas metálicas vai impedir a visualização de fissuras que podem aparecer, indicando deficiência da capacidade portante da peça, bem como a visualização de possíveis deteriorações por corrosão na face interna da viga, causadas por eventual penetração de umidade entre a chapa e a cola. De acordo com o local de execução, as ligações podem ser classificadas em: Ligações de campo - são as ligações executadas na obra. Estas ligações podem ser emendas de peças muito longas para transportar ou ligações entre peças diferentes. Normalmente as ligações de campo são executadas com parafusos. E as Ligações de fábrica - devido às melhores condições de trabalho, as ligações soldadas devem preferencialmente ser executadas na fábrica. Isto não significa que as ligações de fábricas devem ser soldadas: de acordo com o tipo de equipamentos disponíveis na fábrica pode ser mais interessante executar ligações parafusadas (fábricas mais automatizadas) ou soldadas (fábricas menos automatizadas). 2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Após ter feito dimensionamento entendendo a necessidade que cada viga deve conter para suportar a carga é dado início a execução das vigas:
1º Dar forma ao concreto;
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2º Fazer a contenção do concreto fresco e sustenta-lo até que atinja resistência
suficiente para se auto sustentar;
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3º Proporcionar à superfície do concreto a rugosidade requerida;
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4º Servir de suporte para o posicionamento da armação;
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5º Servir de suporte para o posicionamento de elementos das instalações e outros itens
embutidos;
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6º Servir de estrutura provisória para as atividades de armação e concretagem.
Devendo resistir às cargas provenientes do seu peso próprio, além das cargas de serviço como pessoas trabalhando e equipamentos;
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7º Proteger o concreto novo contra choques mecânicos;
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3. REFERÊNCIAS
SOTO, Rafael Cavalcante. REFORÇO E RECUPERAÇÃO DE VIGAS DE
CONCRETO ARMADO. Universidade Federal de Goiás Escola de Engenharia Civil Curso de Graduação em Engenharia Civil, Goiânia, p. 1-75, 2013. SILVA, Ademir Souza da. ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO E SUA APLICABILIDADE, PATOLOGIAS E ERROS NA EXECUÇÃO E NA CONCRETAGEM DE PILARES E VIGAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Faculdade Unirb Arapiraca Curso de Bacharelado em Engenharia Civil, Arapiraca/Al, p. 1-44, 2021. GONÇALVES, Diogo Tadeu Ramos. PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO PARA EDIFÍCIOS: ESTUDO DE CASO EM OBRA COM RESTRIÇÕES E LIMITAÇÕES OPERACIONAIS. 2009. 231 f. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Civil, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.