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PROJETO DE PESQUISA
RESUMO SIMPLES (Em apenas um parágrafo com no máximo de 5000 caracteres, deixando claro
principalmente os objetivos e a metodologia do projeto)
Resumo:
Este projeto é divido em duas partes. A primeira busca compreender a mentalidade censória dos dirigentes do processo
censório refletida no jornalismo. A censura que objetivamos estudar é a de Diversões Públicas. Por dirigentes censórios –
de acordo com o organograma expresso no Decreto nº 20.493, de 24 de janeiro de 1946, responsável por aprovar o
regulamento do Serviço de Censura de Diversões Públicas (SCDP), bem como suas modificações – entendemos: 1) Ministro
da Justiça; 2) Chefe do Departamento de Polícia Federal; 3) Diretor do SCDP (que, a partir de 1972, passa a ser
denominado de Divisão de Censura às Diversões Públicas [DCDP]). A segunda parte do projeto que consiste na
comparação entre os discursos expressos e os documentos (sobretudo pareceres) elaborados pelos censores e
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depositados no Arquivo Nacional de Brasília. Como recorte, nesta fase do projeto, privilegiaremos a censura às
telenovelas, utilizando o mesmo período de temporal (1970-1988). Nossa hipótese de trabalho é que o maior ou menor
rigor das ações censórias está veiculada diretamente com a mentalidade censória dos dirigentes. Entendemos que o
processo de censura de diversões públicas ao cinema, teatro, música e livros já receberam diversos e importantes estudos
acadêmicos. A televisão, principal veículo de comunicação do período e o gênero telenovela, principal produto da nossa
indústria cultural, ainda carecem de pesquisas. Ademais, privilegiaremos as telenovelas na faixa das 20 horas, a mais nobre
do mercado. Durante o período as seguintes emissoras apresentaram telenovelas: Tupi, Globo, Record, Band, TVS/SBT e
Manchete. Esta pesquisa parte da concepção da história cultural da comunicação concebida por Marialva Barbosa e Ana
Paula Goulart Ribeiro (2013) em oposição a uma “história linear e orientada, governada por uma lógica de tempos que se
sucedem numa duração que irrompe o presente”. (BARBOSA; RIBEIRO, 2013, p. 153) e com o objetivo de “enfatizar as
ações humanas envolvidas nas práticas de comunicação”. (BARBOSA; RIBEIRO, 2013, p. 164). Dentro da grande gama de
objetos da “nova história”/“história cultural” esta pesquisa parte da noção da história das mentalidades.que “situa-se no
ponto de junção do individual e do coletivo, do longo tempo e do quotidiano, do inconsciente e do intencional, do
estrutural e do conjuntural, do marginal e do geral” (LE GOFF, 1988, p. 71). Em relação aos diversos teóricos que trabalham
com essa temática, privilegia-se a visão de Michel Vovelle (1991). Para Vovelle, na mentalidade há de se considerar uma
“história das visões de mundo”, na qual está incluída a problemática da ideologia. Para ele, o conceito de mentalidade se
integra ao de ideologia, permitindo visualizar aquilo que poderia se conservar encoberto nas motivações inconscientes.
Nesse sentido, as mentalidades remetem, invariavelmente, à lembrança, à memória, às formas de resistência (VOVELLE,
1991, p.14-20). Para ele, seriam “ideologias em migalhas” que poderiam ser observadas nas mentalidades, ou nas suas
palavras, “restos de ideologias mortas [...], lembranças que resistem, o tesouro de uma identidade preservada, estruturas
intangíveis e enraizadas” (VOVELLE, 1991, p. 20). Enfim, considerando as mentalidades é possível aceder e interpretar
atitudes e representações coletivas, configurando o estudo de condições objetivas, mas também a forma como os grupos
veem e narram sua própria história, fazendo, desta forma, a construção de sentidos. No âmbito metodológico vamos
recorrer a dois tipos de pesquisas. A primeira delas, utilizada para compreender a visão da censura expressada pelos
dirigentes, em clara alusão ao jornalismo como forma de conhecimento histórico, já expresso na década de 1940 por Park
(1970). O uso técnico-metodológico que faremos do jornalismo está relacionado à questão do tempo, imediato para o
jornalismo e longo para a história. Para esta pesquisa consultaremos as versões digitais dos jornais presentes no banco de
dados da hemeroteca digital da Biblioteca Nacional. A segunda técnica a ser utilizada é a análise documental. Por
documento, da mesma forma que Le Goff (1990), entendemos que não se trata de um fato histórico per se, não é uma
prova cabal da história, ao contrário, o documento é fruto de escolhas, seleção e interpretações dadas pelo pesquisador. O
documento é uma construção dos sujeitos históricos. Na acepção metodológica, os documentos vão ser analisados na
perspectiva das mentalidades.
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(executar print da tela no sistema e colar como figura com tamanho reduzido suficiente para visualização e
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TERMO DE COMPROMISSO
O(a) Orientador(a) responsável pela Proposta de projeto individual de IC declara que tem
conhecimento de todas as informações e exigências do Edital 01/2023, assumindo as
responsabilidades pela veracidade das descrições do projeto de pesquisa, cronograma de
execução e outras informações documentadas, ficando igualmente submetidos às
determinações e exigências estabelecidas pela PPGCI na gestão do Programa de bolsas de
Iniciação Científica e Tecnológica da UFRB, bem como às possíveis penalidades ou
impedimentos estabelecidos.
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