Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bauru-SP
2023
Introdução
Este documento apresenta a proposta para o plano de trabalho para a
FAAC/UNESP dentro dos cursos de comunicação. A Faculdade de Artes e Comunicação,
criada pela Lei Municipal nº 1583 em 22 de junho de 1971 e vinculada a então Fundação
Educacional de Bauru, foi incorporada à Universidade Estadual Paulista – UNESP pelo
Decreto nº 28.682 do Governo do Estado de São Paulo, de 12 de agosto de 1988, passando
a denominar-se Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, e a partir de 2021,
como Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design - FAAC.
O Curso de Comunicação Social Polivalente passou a ser oferecido no ano de
1974, com três anos de duração, de acordo com a Resolução nº 11/69, do CFE/MEC. O
Departamento de Técnicas de Comunicação foi criado em 1977, passando a ser
responsável pelas atividades do curso de Comunicação Social Polivalente. A Portaria do
MEC nº 031, de 12 de janeiro de 1981, autorizou a conversão do Curso de Comunicação
Social Polivalente em Curso de Comunicação Social. No ano de 1984 foi autorizada a
Habilitação em Jornalismo, através do Decreto 90.083, de 17/08/1984, cujo
reconhecimento foi obtido pela Portaria MEC 517, de 29/10/1987. Depois se dividiu em
3 cursos.
O espaço oferece infraestrutura, equipamentos e condições para que possam ser
desenvolvidas atividades de ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa (projetos de
iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado), e de extensão.
Todas as atividades de gestão têm sido realizadas com alto nível de qualidade,
destacando o esforço contínuo dos servidores técnico-administrativos, das comissões e
seus coordenadores.
Infelizmente, nos últimos dois anos, enfrentamos um grave problema sanitário,
a pandemia de COVID-19, que afetou adaptações de ensino especialmente em
laboratórios práticos.
Nosso principal objetivo para os próximos dois anos será consolidar os trabalhos
iniciados em 2020 e contribuir para o excelente funcionamento desse espaço tão
importante para o ensino, pesquisa e extensão em nossa unidade.
Para tanto iremos
✓ Subsidiar, através do acesso rápido e eficaz, os programas de ensino, pesquisa
e extensão.
✓ Dialogar constantemente com a Diretoria acerca da infraestrutura física,
humana e de material, acervo e serviços compatíveis com o crescimento desta Unidade.
✓ Dialogar constantemente com o serviço de Informática com o objetivo de
manter e otimizar o sistema de reservas e mapa observacional dos espaços e
equipamentos.
✓ Participar de todas as atividades técnico-administrativas referentes à posição
de professor, de membro da Comissão Central de Pesquisa da FAAC, bem como de
docente atuante nesta Unidade de ensino.
✓ Criação de Cursos de Extensão (em suas diversas modalidades) Teóricos e
Práticos.
. Bibliografia básica:
ABREU, A.; HIRATA, H. & LOMBARDI, M.R. (Org.). Gênero e Trabalho no Brasil e
na França. Perspectivas interseccionais. São Paulo: Boitempo, 2016.
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2010.
BRAGA, Ruy. A Política do Precariado. Do populismo à hegemonia lulista. São Paulo:
Boitempo, 2012.
BRAGA, Ruy. O fim do lulismo e o retorno da luta de classes. IN: SINGER, A. &
LOUREIRO, I. (Org.). As contradições do lulismo. A que ponto chegamos? São Paulo:
Boitempo, 2016.
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista. A degradação do trabalho no
século XX. Rio de Janeiro, Guanabara, 1987.
CARDOSO, Adalberto. A construção da sociedade do trabalho no Brasil. Uma
investigação sobre a persistência secular das desigualdades. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2010.
CASTEL, Robert. As transformações da questão social. In: BELFIORE-WANDERLEY,
M. et al. (Org.). Desigualdade e a questão social. São Paulo, EDUC, 2000.
DUBAR, Claude. A crise das identidades. A interpretação de uma mutação. Porto,
Edições Afrontamento, 2006.
GUIMARÃES, N. e HIRATA, H. Desemprego. Trajetórias, identidades, mobilizações.
São Paulo, Ed. SENAC, 2006
GORZ, André. Metamorfoses do trabalho. Crítica à razão econômica. São Paulo, Anna
Blume, 2005.
LEITE, Marcia de P. Trabalho e Sociedade em Transformação. Mudanças produtivas e
atores sociais. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2003.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2008.
MOTA, Ana E. (Org.). Desenvolvimentismo e construção de hegemonia. Crescimento
econômico e reprodução da desigualdade. São Paulo: Cortez, 2012.
OFFE, Claus. Trabalho & Sociedade: Problemas estruturais e perspectivas para o futuro
da sociedade do trabalho. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1989.
POCHMANN, Márcio. Rumos da política do trabalho no Brasil. IN: SILVA E SILVA e
IAZBECK (Org.). Políticas públicas de trabalho e renda no Brasil contemporâneo. São
Paulo, Cortez; São Luis, MA, FAPEMA, 2008.
SILVA, Josué P. Trabalho, Cidadania e Reconhecimento. São Paulo: Annablume, 2008.
STANDING, Guy. O Precariado. A nova classe perigosa. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2014.
Plano de ação para extensão universitária.
Além disso vamos propor um projeto de extensão onde além dos alunos e
professores de comunicação será aberto a comunidade uma sala de leitura e exposição de
vídeos com temas sociais e filosóficos.
A ideia é convidar as escolas para trazer ao menos uma classe semanal para
exposição e debates de textos e vídeos.
PROJETO DE EXTENSÃO
SALA DE LEITURA E DE VÍDEO
Público - Aberto
Objetivo Geral:
• O Projeto de Extensão SALA DE LEITURA E DE VÍDEO DA FAAC/UNESP possui
como objetivo geral proporcionar o conhecimento das principais obras de cunho social e
filosófico das ciências cinematográficas seguida de debate através de uma leitura
orientada e da exibição de filmes voltados para as temáticas abordadas pelas ciências
sociais, ciência política e filosofia.
Objetivos Específicos:
• Debater temáticas atuais com a contribuição dos textos acadêmicos;
• Analisar os filmes passados na sala de leitura, contextualizando-os com a realidade;
• Desenvolver a capacidade de interpretação de texto e filmes, articulando os principais
conceitos das ciências humanas;
• Formar uma maior consciência crítica e política a respeito das ciências sociais e da
gestão pública contemporânea.
Para a pós-graduação vamos levar em conta que o professor esteja alocado na pós-
graduação Strictu Sensu da FAAC em Comunicação na linha de pesquisa PROCESSOS
MIDIÁTICOS E PRÁTICAS SOCIOCULTURAIS
07. COLABORADOR: -
13. OBJETIVOS:
Ao final do curso, o aluno será capaz de:
a. Discorrer sobre a especificidade das possíveis articulações entre Comunicação e
cultura em seus diferentes níveis, contextualizados pela sociedade brasileira.
b. Aplicar as técnicas e métodos apresentados na análise das múltiplas formas de
expressão da mídia.
1. Mídia e cultura
1.1. Comunicação e Antropologia: convergências
1.2. A cultura como dispositivo comunicacional
1.3. Teoria e método
2. A sociedade do entretenimento
2.1. Cultura de massa e cultura popular
2.2. Mídia e ideologia
2.3. Mídia e representação social: o emissor e o receptor
3. Construindo a identidade nacional através da mídia: estudo de casos
3.1. O cinema
3.1.1. “O pagador de promessa”
3.1.2. “Lamarca”
3.1.3. “Que horas ela volta?”
3.2. A televisão
3.2.1. “Programa do Ratinho”
3.2.2. “Eu nunca”
3.2.3. “Jornal Nacional”
3.3. A imprensa diária
3.3.1. “Folha de S. Paulo”
3.3.2. “o Globo”
3.3.3. “Jornal da Cidade”
4. Por uma antropologia da comunicação
4.1. Aspectos éticos da comunicação
4.2. Comunicação, cultura e cidadania
17. BIBLIOGRAFIA :
18. EMENTA:
Além disso junto com a linha pretendo dar uma disciplina optativa chamada
diversidade cultural e comunicação.
Objetivos:
Pensar sobre a diversidade cultural do Brasil e suas tensões;
• Discutir aspectos da inclusão midiática e do respeito ao outro, acolhendo a diversidade;
• Refletir sobre a formação étnica da nação brasileira;
• Analisar políticas de inclusão social e de respeito à diversidade, políticas de ações
afirmativas;
• Discutir a inclusão na mídia como um direito de todos(as)
Conteúdo:
Unidade I: As noções de identidade e diferença.
• Unidade II: A diversidade na formação cultural do Brasil.
• Unidade III: A construção do tipo ideal da mídia e corpo
• Unidade IV: Diversidade na mídia.