Você está na página 1de 37

E.M.E.B.

“PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”


Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO----------------------------------------------------------------------------------- 02

Capítulo 1 – IDENTIFICAÇÃO 04

1.1- Identificação do Estabelecimento-------------------------------------------------04


1.2- Aspectos Históricos
-05
Capítulo 2 – VISÃO, MISSÃO
-06
2.1 - VISÃO
2.2 – MISSÃO -06
06
2.3 VALORES.....................................................................................................
Capítulo 3 – ORGANIZAÇÃO ESCOLAR---------------------------------------------------------07

Capítulo 4 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL------------------------------------------------07

Capítulo 5 – ESTRUTURA FÍSICA 12

Capítulo 6 – JUSTIFICATIVA 13

Capítulo 7 – OBJETIVOS E METAS 16

7.1 - Objetivos 16
7.1.1 - Objetivos Institucionais 16
7.1.2 - Objetivos Educacionais 17
7.2 - Metas 18

Capítulo 8 – PRINCÍPIOS EDUCATIVOS---------------------------------------------------------19

Capítulo 9 – PRESSUPOSTOS EDUCACIONAIS----------------------------------------------19

9.1 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA 20

Capítulo 10- PROPOSTA CURRICULAR---------------------------------------------------------22

Capítulo 11 – PLANO DE AÇÃO 23

Capítulo 12 – IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO----------------------------------------------24


Capítulo 12.1 PRINCÍPIOS MULTIDISCIPLINARES..............................28

Capítulo 13 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 37

1
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

APRESENTAÇÃO

Com base nas finalidades previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
9394/96) “o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”, a ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA “Profª IVANI
COTOBIAS PIMENTEL MARANHO” (doravante EMEB) espera que todo discente construa uma
aprendizagem significativa para sua vida ao longo do percurso escolar: que saiba mais sobre si e
sobre o meio físico e social; pense a respeito da realidade que o cerca; consiga discernir no
ambiente em que vive, o justo do inaceitável, agindo de maneira coerente e consequente.

A escola, lugar em que ocorre a aprendizagem de forma “sistemática” em seu histórico de


ação, estabelece uma correlação em que as pessoas envolvidas interagem, sentem-se
importantes, principalmente quando promovem as práticas sociais através da leitura e da escrita,
desencadeando dessa forma sentimentos que geram uma onda que arrebanha as pessoas em
torno de objetivos comuns no tempo e no espaço social em que vivem.

A escola deve ser produtora de conhecimento ao facilitar que cada indivíduo reconstrua
conscientemente seu pensamento e sua ação por meio de reflexões sobre a própria experiência,
dentro de uma sociedade em que os serviços estão vinculados à imaterialidade do trabalho e das
relações entre todos.

A escola deve propiciar condição para que os discentes possam desenvolver suas
capacidades, sua identidade pessoal e a socialização, construir valores, ter acesso a
conhecimento que os preparam para uma atuação ética, crítica e participativa na sociedade, no
âmbito cultural, social e político, valorizar a cultura de sua comunidade, a cultura brasileira e
universal.

Por outro lado, o espírito da modernidade não poderá ficar à margem do mundo que
desejamos formar, conhecer e transformar, assim, a escola deve acompanhar e se atualizar em
relação às novas tecnologias que a rodeia, não para substituir as ações, mas para proporcionar
sua própria missão, para projetar de forma consciente a formação do cidadão. “Na história se faz
o que se pode e não o que se gostaria de fazer. Uma das grandes tarefas políticas que se deve
observar é a perseguição constante de tornar possível amanhã o impossível de hoje”. (FREIRE,
Paulo)

Considerando esta finalidade, o corpo escolar ampliará o domínio dos conhecimentos e


saberes dos discentes, elevando o nível de desempenho, incentivando os docentes a
diversificarem as oportunidades de aprendizagem, visando à superação das dificuldades junto aos
discentes.
2
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

A LDB (Lei nº 9394/96) dá as instituições educacionais, liberdade e responsabilidade para


elaborar seu projeto político pedagógico incluindo as demandas referentes à organização escolar
procurando conciliar humanismo e tecnologia, conhecimento e exercício de cidadania, formação,
ética e autonomia intelectual, não perdendo de vista aspectos legais que regem a educação
brasileira.

É importante ressaltar que o projeto político pedagógico é a forma pela qual se exerce a
autonomia da Instituição Educacional, levando em consideração o discente real, o docente, a
comunidade e funcionários.

O Projeto Político Pedagógico constitui-se num documento formal, intencional que se


revela como articulador dos processos que ocorrem na Instituição Educacional desde os mais
simples aos mais complexos.

Nesse contexto elaboramos nosso projeto político pedagógico coletivamente por meio de
discussões, reflexões e partilha de experiências, entre outros procedimentos com o objetivo de
harmonizar o tempo, os recursos para atender a todos, prevendo os diferentes tipos de
aprendizagens de nossos discentes, atentando-se para a educação na diversidade.

É relevante registrar que o Projeto Político Pedagógico da EMEB caracteriza-se numa


construção contínua, flexível, englobando toda a ação da Instituição Educacional, por isso torna-
se imprescindível considerar o que Osório (2001 p. 04-05), ressalta que a possibilidade de
construção do Projeto deve ser concebida, com todas as limitações e dificuldades, com um dos
elementos de construção social, enfrentando, esta possibilidade só poderá ocorrer mediante uma
mudança de valores e atitudes não só na estrutura da sociedade ou na própria instituição, mas
nas diferentes concepções de educação, que o momento histórico exige, permitindo, então, a
compreensão do paradoxo da inclusão social, associada aos reais princípios democráticos. Neste
caso do discente, não só como um “paradoxo de ideias”, mas como a possibilidade e o
compromisso pedagógico que todos os educando são capazes de aprender a partir de suas
condições pessoais, pelos seus limites e pelas suas possibilidades.

Este Projeto Político Pedagógico está dividido nas seguintes partes: Sumário,
Apresentação do PPP, Identificação da Unidade Escolar, Visão, Missão, Organização Escolar,
Estrutura Organizacional, Estrutura Física, Justificativa, Objetivos e Metas, Princípios Educativos,
Pressupostos Educacionais, Educação Inclusiva, Proposta Curricular, Plano de Ação,
Implementação e Avaliação, Considerações Finais e Referências.

3
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Capítulo 1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 - Identificação do Estabelecimento


“I D E N T I F I C A Ç Ã O”

01 – DADOS CADASTRAIS:

Nome: E.M.E.B. “Profª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO” - CIE - 35283113


Endereço: Rua Manoel Francisco do Nascimento, nº 363 CEP: 17.480-041
Bairro: Centro Cidade: Cabrália Paulista (SP)
E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
Fone: (14) 3285.1505
Secretaria de Educação de Cabrália Paulista
Diretoria de Ensino – Região de Bauru.
Tipo de Ensino: Ensino Fundamental de 9 Anos – Anos Iniciais e ciclo I da pré-escola

02 – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

Manhã: das 07h15m às 11h45m


Tarde: das 12h45m às 17h15m
ATPCs (2ª Feira–Ensino Infantil) das 17h20m às 19h00m
(3ª Feira-Ensino Fundamental) das 17h20m às 19h00m

4
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

1.2 Aspectos Históricos


A história da EMEB se confunde com a própria história de Cabrália Paulista, uma vez que
foi a primeira escola do município é criada pela lei 022/2003 e a educação infantil pela lei 030/2019.
Foi dado o nome de quem foi educadora na mesma escola.
O nascimento do patrimônio do Mirante, atual Cabrália Paulista teve sua origem remota
quando as ferrovias Noroeste do Brasil e Paulista, se emulavam na disputa do bravio sertão
compreendido entre os Rios Tiete e Paranapanema, rumo a oeste do Rio Paraná. Assim é que em
1905, a companhia Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, plantava em Bauru o marco de partida em
direção ao Mato Grosso, e a Companhia Paulista de estradas de ferro em 1910, transpondo o Rio
Tiete, alcançava a povoação de Bauru. Fruto natural do progresso das vias férreas, inúmeras
cidades iam surgindo ao longo dos trilhos de ferro. De outra parte, intrépidos e destemidos
bandeirantes modernos, antecipando-se à solução fácil e logica, do desbravamento dos sertões,
trazido pelo lastro das ferrovias, iam semeando povoações onde dai alguns anos, viria o transporte
ferroviário colher os frutos da agricultura e da pecuária, e até mesmo da indústria. Filha desse
espírito de aventura nasceu Cabrália Paulista. Além de Bauru, e até além dos Rios Feio e Batalha,
terras desconhecidas e incultas esperavam sua vez de civilização e progresso. Foi então que, pelo
ano de 1915, o autêntico desbravador de sertões, Antônio Consalter Longo, imigrante italiano
(Rimini), proveniente da cidade de Agudos, radicou-se em vasta área de terreno à margem esquerda
do Rio Alambarí, a 42 km de Bauru, terras estas pertencentes originalmente ao Coronel Rodrigues
Alves. Juntamente com Manoel Francisco do Nascimento, imigrante português e dono de terras
adjacentes as de Antônio Consalter Longo, resolveram doar à Mitra Diocesana de Botucatu, uma
área de vinte e dois alqueires, e ai por meio de aforamento de datas, criar o Patrimônio do Mirante.
Em 1920, foi inaugurada a capela em louvor ao Senhor Bom Jesus, passando, a partir dessa data a
chamar-se o lugar: Patrimônio do Senhor Bom Jesus do Mirante.
Ao lado da Igreja, o Patrimônio ia crescendo e já em 16 de dezembro de1922, através do
Decreto Lei Estadual nº1893, tornava-se Distrito do Mirante, pertencente ao município de Piratininga.
Através do Decreto nº 9775, de 30 de novembro de 1938, o distrito de Mirante passou a denominar-
se Cabrália. Em 30 de novembro de 1944, pelo Decreto Lei nº 14334, mudou novamente a
denominação, passando a se chamar Pirajaí.
Em 24 de Dezembro de 1948, através do Decreto Lei Estadual nº 233, o Distrito de Pirajai,
é elevado à categoria de Município, desmembrado do município de Piratininga, constituído do único
distrito original, com o nome de Cabrália Paulista. Sua instalação verificou se em 27 de março de
1949, pertencente à Comarca de Piratininga.

Capítulo 2 – VISÃO, MISSÃO, VALORES

5
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

2.1 - VISÃO

Ser reconhecida como uma escola de excelência pela sociedade, por proporcionar
um ensino de qualidade.

O ponto de partida de qualquer situação de ensino aprendizagem deve ser sempre o que o
discente já sabe: seus conhecimentos prévios, que englobam também suas experiências
anteriores. Considerando seus conhecimentos prévios, o novo conhecimento construído será mais
significativo para o estudante, pois estará acrescentando entendimento a elementos já
conhecidos, familiares.

A partir desse momento, os discentes formulam hipóteses a serem trabalhadas com o


professor, que deverá considerar todas elas como válidas, observando o raciocínio de seus
discentes e a maneira como eles pensaram para elaborar as hipóteses.

2.2 - MISSÃO

Esta Escola tem por missão garantir o acesso e a permanência de todos, com princípios de
igualdade e equidade, oferecendo ensino de excelência à comunidade, com condições de
aprendizagem significativa, atualizada e eficaz, com vistas à formação integral de sujeitos
protagonistas, críticos, competentes, autônomos, éticos e solidários.

A escola deve ser um ambiente de aprendizagem apropriada e incentivadora, livre de


descriminação constrangimentos ou intolerância, proporcionando aos discentes progresso
educativo através de avaliações periódicas de rendimento e programa de recuperação.

2.3 VALORES
1.Credibilidade e Integridade: atitudes pautadas na transparência e confiança. Respeitamos os
princípios da justiça e da verdade.
2.Compromisso e Disciplina: trabalhamos de maneira organizada, empenhados com o alcance
dos nossos objetivos.
3.Diversidade e Inclusão: É a soma das diferenças que promove enriquecimento cultural e
estímulo à criatividade e à flexibilidade.
4.Excelência e Inovação: Incentivamos a geração de ideias que renovem e revolucionem
serviços, processos e estratégias.
5.Agilidade e Responsabilidade: desejamos respostas rápidas, eficazes, sustentáveis e
consequentes.
6.Valorização e Reconhecimento: estimulamos nossas pessoas, valorizando o “trabalho bem
feito” e colaborativo.

6
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Capítulo 3- ORGANIZAÇÃO ESCOLAR


A escola possui em média 185 discentes em cada período, sendo 15 salas no período da
manhã Ensino Fundamental e Ensino infantil, e 15 salas no período da tarde Ensino Fundamental
e infantil. O Projeto Político Pedagógico é elaborado conforme estabelecido pela LDB nº 9394/96 –
uma concepção integrada de educação básica nas etapas da Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio de maneira contínua e articulada. Essas etapas complementam-se,
integram-se com o propósito de contribuir na formação do indivíduo, ou seja, no seu processo de
aquisição gradativa e integrada do saber. Com a participação dos profissionais da educação que
devem elaborar e cumprir seu plano de trabalho, zelar pela aprendizagem dos discentes,
recuperar os discentes em defasagem de aprendizagem, integrar a escola com a comunidade,
assegurar o cumprimento dos dias letivos e hora-aula estabelecidos, participar dos conselhos
escolares.
A escola segue o princípio da gestão democrática participava. Para garantir o padrão de
qualidade previsto na lei nº 9394/95 para todos os discentes, precisamos subsidiar as equipes
escolares com diretrizes e reforços curriculares comuns para garantir aos discentes acesso aos
conteúdos básicos, saberes e competências essenciais e específicas a cada etapa do segmento
ou nível de ensino. Para isso o referencial básico seguido pela escola é a Proposta Curricular do
Estado de São Paulo para o E.F. e E.M. elaborada pela SEE e ela incorpora as propostas
didáticas vivenciadas pelos professores em suas práticas docentes. Nas ATPCs vem sendo
trabalhado toda a legislação pertinente ao currículo através da reflexão/ação visando a retomada
dos conhecidos saberes e conceitos do currículo não compreendidos pelos professores, utilização
de intervenções pedagógicas e diversificadas, para a recuperação contínua e paralela dos
discentes.
A escola deve ser um ambiente de aprendizagem apropriada e incentivadora, livre de
descriminação constrangimentos ou intolerância, proporcionando aos discentes progresso
educativo através de avaliações periódicas de rendimento e programa de recuperação. Informar
aos pais sobre o rendimento escolar e condutas consideradas inapropriadas que possam resultar
em disciplinas garantindo o direito a todos os discentes de estudar e aprender.

Capítulo 4 -ESTRUTURA ORGANIZACIONAL


DIREÇÃO, COORDENAÇÃO e FUNCIONÁRIOS

DIREÇÃO:

Diretor de Escola: Otávio Barduzzi Rodrigues da Costa


Férias: 03/01/2024 a 17/01/2024.
Vice-Diretora de Escola: Sandra Mara Gabriel da Silva
Férias: 01/08/2022 a 30/08/2022.

PROFESSOR COORDENADOR PEDAGÓGICO: Eliane de Fátima Cemini


Contrato Recente através da Portaria Munic.nº 089/2022
de 01/06/2022

OFICIAL ADMINISTRATIVO: Nilva Cássia Bellai


Férias: 10/01/2023 a 19/01/2023 e 05/04/2023 a
14/04/2023.

MONITOR DE ESCOLA: Adenir Inácio


Férias: 03/01/2023 a 17/01/2023.

7
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

MONITOR GERAL: Ludmila Cristiane Parrila


Férias: 03/01/2023 a 17/01/2023.

AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR:

Tatiane Aparecida Colaço Dias Férias: 27/12/2022 a 15/01/2023.


Gabriel José Camargo. Férias: 12/01/2024 a 02/02/2024

AGENTE DE SERVIÇO ESCOLAR:

Vera Lucia Pimentel Férias: 03/01/2023 a 17/01/2023.

VIGIAS:
Cezar Junior de Oliveira Férias: 04/07/2023 a 02/08/2023.

NÚCLEO TÉCNICO PEDAGÓGICO:


Eliane de Fátima Cemini 2ª Feiras: 7h00m às 12h00m e das 15h00m
às 19h00m.
Professor Coordenador 3ª Feiras: 7h00m às 12h00m e das 15h00m
às 19h00m.
4ª Feiras: 7h00m às 12h00m e das 14h00m às
17h00m.
5ª Feiras: 7h00m às 12h00m e das 13h00m às
14h00m.

6ª Feiras: 7h00m às 12h00m e das 14h00m às 17h00m.

NÚCLEO ADMINISTRATIVO:

Nilva Cássia Bellai 7h00m às 11h00m e das 13h00m às 17h00m.


Oficial Administrativo

NÚCLEO OPERACIONAL:
Agentes de Organização Escolar
Tatiane Aparecida Colaço 7h00m às 13h00m e das 15h:00m às
17h:00m.
Agentes de Serviços Escolares:
Vera Lucia Pimentel 6h:30m às 10h:30m e das 12h:20m às 16h:20m.

Monitores de Escola
Ludmila Cristiane Parrilha 8h:00m às 13h:00m e das 14h15m à
17h15m.
Adenir Inácio 6h:45m às 12h:50m e das 14h:20 às 16h:15m.

17 - QUADRO DEMONSTRATIVO DO PESSOAL DA ESCOLA


8
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Situação
Nome Cargo Habilitação
Funcional
Efetiva no
Adenir Inácio Monitora de Discente Magistério
Município
Otávio Barduzzi Rodrigues da Superior Efetivo no
Diretor de Escola
Costa Completo Município
Efetivo no
Cezar Júnior de Oliveira Vigia Ensino Médio
Município
Efetiva no
Ludmila Cristiane Parrilha Monitor Greral Ensino Médio
Município
Efetiva no
Nilva Cássia Bellai Oficial Administrativo Ensino Médio
Município
Efetivo no
Oraci Rosa Pedroso Merendeira Fundamental
Município
Agente de Organização Efetivo no
Tatiane Aparecida Colaço Dias Ensino Médio
Escolar Município
Efetivo no
Vera Lucia Pimentel Agente Serviço Escolar Ensino Médio
Município
Randara Mattos Cuidadora Ensino Médio Contratada
Efetivo no
Gabriel José Camargo Auxiliar administrativo Ensino Médio
Município
Efetivo no
Carmelita Maria Tavares Auxiliar Operacional Ensino Médio
Município

- QUADRO DEMONSTRATIVO DO CORPO DOCENTE:

Situação
Nome Série Habilitação
Funcional
Aparecida de Lourdes
Readaptada Magistério Efetiva
Vasconcellos
Arineide Guerreiro Vidotti 4º Ano C Pedagogia Efetiva
Cintia Prates Porto Letras 3° Ano B Pedagogia Efetiva
Daiane Grasielle de Oliveira
5° Ano C Pedagogia Efetiva
Gomes
Efetiva /
Deise Cristiane de Lima Barboza 1° Etapa D / AEE Pedagogia
Contratada
Dulcinéia Ferreira Araújo 2° Ano C Pedagogia Efetiva
Coordenadora
Eliane de Fátima Cemini Pedagogia Contratada
Pedagógica
Gisele Zanoni do Nascimento Inglês Letras Efetiva
Jaqueline de carvalho Silveira
5° Ano B Pedagogia Efetiva
Silva
Julia Fernanda Almeida AEE Pedagogia Efetiva
Luciclene Ferreira 1ª Et.B Pedagogia Efetiva
Luciene de Mattos Cassini 4º ano B Pedagogia Efetiva
Maria Rosa Porto Cardoso Felício 2ª Et. A Pedagogia Efetivo
Melissa Checheto Hayashi 2ª Et. B Pedagogia Efetivo

9
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Efetiva /
Sandra de Lima Ferreira Bezerra 2° Ano A/ 3º Ano C Pedagogia
Contratada
Sandra Mara Gabriel da Silva Vice-Diretora Pedagogia Efetivo
Silmara Ap. Ilório da Silva Ferreira 1ª Et. c Pedagogia Efetiva
Simone Moraes Elias 5° Ano A Pedagogia Efetiva
Simoni Aparecida Idalgo Dias 1° Ano A Pedagogia Efetiva
Educ.
Solange Prado Bertinotti Educação Física Efetiva
Física
Convênio
Stella Mara Ghinelli Amôr 4°Ano A / 2° ET C Pedagogia SEE/Efetiva
Município
Suélen Maronezi Carilho 1 ET A Pedagogia Efetiva
Taiz Cavalcanti Belgamo Professor Auxiliar Pedagogia Contratada
Tuane Roberta de Oliveira 1ª Et. C Pedagogia Contratada
Educação Física- Educ.
Claudio Ap. Domingues efetivo
Ensino Infantil Física
Educ.
- Artes Contratado
Artística
Kariane Luisa de Abreu 1 ano C pedagogia Efetivo
Edi Sandra Dos Santos Gimenes 1 ano B pedagogia Efetivo

- COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA.

PRESIDENTE:-
Otávio Barduzzi Rodrigues da Costa

PROFESSORES:-
Simone Moraes Elias Arineide Guerreiro Vidotti Jaqueline de Carvalho S. Silva
Maria Rosa Porto C. Felício
Daiane Grasielle de Ol.Gomes Luciclene Ferreira Stella Mara Ghinelli Amôr
Renata Vasconcelos Calil

SUPLENTES:-
Luciene de Mattos cassini Gisele Zanoni do Nascimento

ESPECIALISTA DA EDUCAÇÃO:-
Melissa Checheto Hayashi

SUPLENTE:-
Silmara Aparecida Ilório da Silva Ferreira

FUNCIONÁRIO:-
Nilva Cássia Bellai

SUPLENTE:-
Tatiane Aparecida Colaço Dias

PAIS:-

10
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Lucimere Fermino de Mattos Oliveira Janaina Luiza Parolin Silva Juliana Barbosa
França Ferreira
Lais Elena Simines Eliane de Fátima Cemini

SUPLENTES:-
Jéssica Aparecida Colaço Mançano Patricia de Lourdes Letras Pereira

DISCENTES:-
Isabella Prado Bertinotti (5°A) Maria Eduarda de Vasconcellos Silva (5°B)
Hennzo Gabriel Portella (5°B)
Manuela Francini Pereira (5°A) Sara Sacoman (5°C)

SUPLENTES:-
Leonardo de Mattos Cassini (4ºA) Kelvy Pedro de Araujo (5°C)

- COMPOSIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES.

PRESIDENTE:-
Otávio Barduzzi Rodrigues da Costa

Simoní Aparecida Idalgo Dias Suelen Maronezi Carilho Tamiris


Regina Lunardeli

PAIS DE DISCENTES:-
Waniellen de Oliveira Alves Leite Silmara do Nascimento Pereira Ingrid dos
Santos Gomes
Dulcinéria Ferreira de Araujo

DISCENTES (REPRESENTADOS POR SEUS PAIS):-


André Gustavo Correia Salvador (5° Ano C) Livia de Oliveira Fernandes (5° Ano
C)

ASSOCIADOS ADMITIDOS (PAI DE EX-DISCENTE):-


Gleicye Cristina Vicente Ferrari

DIRETOR EXECUTIVO:
Alice Nunes Garbulio (Professor)

Vice - DIRETOR EXECUTIVO:


Cintia Prates Porto Letras (Professor)

SECRETÁRIO:
Nilva Cássia Bellai

DIRETOR FINANCEIRO:
Solange Prado Bertinotti

Vice - DIRETOR FINANCEIRO:


Sandra de Lima Ferreira

11
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

DIRETOR CULTURAL e ESPORTES:


Daiane Grasielle de Oliveira Gomes

DIRETOR SOCIAL e PATRIMONIO:


Deisi Cristiane de Lima Barbosa

CONSELHO FISCAL (PAIS DE DISCENTES):


Rosana Alves Mineto Maria Adriana Florêncio

REPRESENTANTE DO QUADRO ADMINISTRATIVO DA ESCOLA:


Tatiane Aparecida Colaço Dias

Capítulo 5 -ESTRUTURA FÍSICA


O espaço físico desta Unidade Escolar está distribuído da seguinte forma: Sala da direção e vice
direção, secretaria, sala dos professores, sala da coordenação, laboratorio de arte, sala multimídia,
sala de leitura, salas de aula (15), almoxarifado, cozinha-piloto, dispensa, pátio coberto, quadra
coberta, espaço arborizada, 02 parques infantis, espaço arborizado e tanque de areia, sanitários
masculino e feminino, banheiro acessível, sala AEE, tudo de modo acessivel com rampas.

Potencialidades do espaço físico para promoção do processo de ensino-aprendizagem:


Salas de aula montadas com lousa comum, piso de cerâmica e ventiladores, utilização dos
espaços da escola para as atividades extra classe.

Capítulo 6

JUSTIFICATIVA

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) é um instrumento teórico-metodológico que tem por


finalidade subsidiar as ações, de forma sistematizada, pautado em princípios legais, filosóficos e
pedagógicos. Sua elaboração está prevista no inciso I, do Art. 12, da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/96, o qual cita que: “Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as
normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua
proposta pedagógica”. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ainda estabelece que a
elaboração do PPP deve ser coletiva, democrática e participativa, os:
[...] Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; [...]


12
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;[...]

A elaboração do Projeto Político-Pedagógico também se justifica pela necessidade de


identificar junto à comunidade escolar as fragilidades e potencialidades da EMEB, de modo a
definir ações e estratégias para a práxis educativa, refletindo a função social da escola pública,
garantindo uma educação pública de qualidade e que contribua para a melhoria da escolarização
da população atendida.
Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico desta Escola segue a Pedagogia Histórico-
Crítica:
[...] por apresentar uma prática pedagógica que propõe uma interação entre conteúdo e a
realidade concreta, visando a transformação da sociedade através da ação-compreensão-ação do
discente, que enfoca nos conteúdos, como produção histórico-social de todos os homens [...].
(IBIPORÃ, 2009)
Entendendo o ser humano como ser histórico e social, buscando garantir o acesso, a
permanência e a apropriação dos conhecimentos historicamente construídos pela humanidade.
Nessa perspectiva, este Projeto Político Pedagógico se constitui numa iniciativa e compromisso
com a educação para emancipação do sujeito, por meio da garantia do cumprimento de sua
função social: socializar os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos. Busca-se não perder
a criticidade, diante das diretrizes filosóficas, políticas e pedagógicas voltadas à educação escolar
de qualidade e pretende-se que seja concretizado por meio da ação coletiva dos segmentos da
comunidade intra e extraescolar. Espera-se que as intencionalidades desse Projeto Político

13
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Pedagógico possibilitem um novo repensar e contribuam para a prática pedagógica da


perspectiva adotada.
Quanto à indisciplina, muitas vezes ocorre pequenos conflitos por desencontros de ideias
ou atitudes que são comuns e rotineiras, geralmente solucionáveis. São desenvolvidos ações e
projetos, buscando canalizar o potencial dos discentes, minimizando tais problemas.
Quanto à família, em sua grande maioria, participam das atividades desenvolvidas na
escola atendendo convocações, reuniões ou qualquer outro evento que se faça necessária sua
presença. Constatamos que em alguns casos, avós ou tios desempenham o papel de
responsáveis pelo discente, participando da vida escolar dos mesmos. A maioria da clientela são
moradores do bairro local, temos também discentes de bairro adjacentes, sendo que quase todos
tem casa própria de alvenaria, possuem um grau de higiene satisfatório, são saudáveis, alguns
com dificuldade na aprendizagem, apresentando laudos e acompanhamento psicológico. São
poucos os discentes que possuem acesso a jornais, revistas e cinema, ficando a critério da escola
trabalhar estas necessidades culturais, já que as fontes mais ricas para os discentes construírem
o seu conhecimento é a própria escola.
Os responsáveis pelos discentes exercem profissões variadas: pedreiros, pintores,
eletricistas, mecânicos, carpinteiros, motoristas, encanadores, comerciantes, comerciários,
domésticas, atendentes, operários das indústrias, profissionais autônomos, funcionários públicos,
etc., sendo que a renda familiar varia, registrando-se casos de pais desempregados executando
serviços esporádicos, por isso deixam os filhos na maior parte do dia com os avós ou irmãos mais
velhos. Quanto à saúde, são atendidos nos Postos de Saúde dos bairros próximos a sua casa. A
escola faz um trabalho de orientação familiar e encaminhamentos dos discentes ao Conselho
Tutelar ou CRAS. A maioria dos pais é alfabetizada, alguns apresentam escolaridade de nível
médio ou superior. Os discentes são participativos, com bom grau de sociabilidade, motivados a
participar de atividades esportivas, culturais e de lazer. A disciplina na escola é boa e os poucos
casos de agressividade com colegas são encaminhados à direção para orientação e
encaminhamento.
Os educadores são na maioria efetivos, alguns atualmente afastados desempenhando
funções em outros postos de trabalho, desencadeando uma rotatividade de professores.
Os professores recebem orientações técnicas, ensinam por meio de competências e
habilidades, buscando estratégias metodológicas para atrair o discente, porém, as necessidades
básicas, a carência afetiva, o desnível social, a falta de apoio da família e a troca de valores da
vida fazem com que alguns discentes tenham desinteresse pela escola. A escola busca sempre
reverter este quadro através de projetos interdisciplinares.
A escola proporciona condições para que os professores frequentem cursos de atualização
pedagógica e de capacitação, através das Orientações Técnicas e Encontros de Formação
ministradas pelos Professores Coordenadores do Núcleo Pedagógico e Supervisores da Diretoria
de Ensino de Bauru e cursos à distância (EFAP), que tem possibilitado um melhor desempenho
profissional, principalmente no que se refere à formação continuada.
O Regimento Escolar desta Unidade foi elaborado de acordo com as Normas Regimentais
Básicas para as Escolas Estaduais e pelo Sistema de Proteção ao Escolar, considerando-se as
características da Escola. As adaptações necessárias à realidade da escola são realizadas com a
participação de todos os envolvidos no trabalho educacional desta Unidade e posteriormente o
mesmo é submetido à apreciação do Conselho de Escola e homologado pela Diretoria de Ensino.
As associações que têm cooperado muito com a Unidade Escolar são: Associação de Pais
e Mestres que dá suporte social, financeiro e outros para o bom funcionamento do processo
ensino-aprendizagem já que está em perfeita consonância com o Conselho da Escola, colegiado
formado por representantes de todos os segmentos escolares.
Tendo em vista as discussões da equipe escolar, vale ressaltar que a análise dos
resultados das avaliações realizadas pela equipe escolar, prioriza um olhar interdisciplinar sobre o
conhecimento, a fim de romper com o isolamento das disciplinas; articular as diferentes áreas do
conhecimento; repensar a prática pedagógica; discutir coletivamente e atribuir sentido aos

14
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

resultados.
No SARESP 2022 o resultado foi 194,8 para LP 210,3 para MAT, e 212,1 para CN o
resultado pouco abaixo da media se deve ao ano atípico referente a SARS – COV. Tanto é que
anos anteriores a nota foi maior.
Após esforços dos professores e gestores, obteve um avanço significativo de um ponto,
superando e muito a meta estabelecida.
O resultado das ações colocadas em prática no decorrer do ano serviu
para minimizar as dificuldades inerentes do processo educacional. Acreditamos que de maneira
geral, houve uma boa articulação entre as avaliações e os conteúdos. A participação dos pais
aumentou, constatamos através de frequência nas reuniões de pais.
Caminhamos sempre no propósito de diminuir os índices de retenção e evasão, através
do acompanhamento dos projetos desenvolvidos, dos resultados nas avaliações,
acompanhamento de pais, reunião com conselho de escola, mediação da equipe gestora com os
coordenadores.
De maneira geral, proporciona um ambiente saudável com um bom relacionamento entre
todos, mantendo o respeito mútuo, com condições de aulas agradáveis e rendimento satisfatório.

15
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Capítulo 7 OBJETIVOS E METAS

7.1 – OBJETIVOS
A Escola leva em conta a questão do “desenvolvimento humano sustentável”, o que prioriza um
sistema de valores éticos por todos: pais, professores, discentes, direção, funcionários, entre
outros, contribuindo para a formação de cidadãos que não se restrinjam a obedecer às regras e
agir como a maioria, sem refletir criticamente sobre os próprios valores e atos do seu ambiente
social, mas que se posicionem de maneira responsável frente às situações que desafiam sua
capacidade de decisão.

7.1.1
- Objetivos Institucionais
A escola busca desenvolver e estimular a criatividade, a curiosidade, a emoção e as
diversas manifestações artísticas e culturais de nossos discentes e ainda orientar situações de
aprendizagem como modos de provocar e incentivar o conhecimento, valorizando o indivíduo.
A Unidade Escolar apoia-se no Currículo do Estado de São Paulo a fim de garantir
autonomia para gerenciar a própria aprendizagem (aprender a aprender) e para a transposição
dessa aprendizagem em intervenções solidárias (aprender a fazer e a conviver) deve ser a base
da educação das crianças, dos jovens e adultos, que têm em suas mãos a continuidade da
produção cultural e das práticas sociais.

16
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

7.1.2 - Objetivos Educacionais

Em um mundo no qual o conhecimento é usado de forma intensiva, o diferencial está na qualidade


da educação recebida. Neste contexto, esta Unidade Escolar tem como objetivos:

 Articular a gestão participativa;

 Elaborar Projeto Político Pedagógico compartilhado;

 Orientar o uso de equipamentos e materiais de ensino-aprendizagem diversificados;

 Promover o desenvolvimento da capacidade de aprender a partir do domínio da leitura, da


escrita e do raciocínio lógico;

 Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e


dos valores sobre os quais se baseiam a sociedade;

 Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos


e habilidades;

 Capacitar-se para o processo de educação permanente, exigido pelas constantes


inovações no mundo do trabalho;

 Fortalecer vínculos com os pais ou responsáveis do educando;

 Possibilitar maior compreensão e análise crítica da realidade;

 Propiciar condições para que a comunidade e a escola sejam parceiras, organizando uma
escola de sucesso;

 Desenvolver as capacidades: cognitiva, afetiva, ética, inserção social, estética, física,


relação interpessoal tendo como pilares: Aprender a conhecer; Aprender a conviver; Aprender a
fazer; Aprender a ser.

17
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

7.2 – METAS

Metas estabelecidas no Plano Nacional/Estadual de Educação:

META 1 - Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro)
a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender,
no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência
deste PNE.

Meta 2 – Garantir acesso e permanência no Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para toda a
população, a partir dos 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e
cinco por cento) dos discentes concluam essa etapa na idade recomendada até o último ano de
vigência do PEE.

META 5 -Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3 o (terceiro) ano do ensino
fundamental.

META 6 Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das
escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as)
discentes (as) da educação básica

META 7 -Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com


melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais
para o Ideb

Meta (PLANO ESTADUAL) 7 - Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e


modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as médias para
o IDEB no Estado.

Metas estabelecidas por esta Unidade Escolar:


Seguindo as metas estabelecidas no PEE, a escola traça como metas:

 Garantir acesso e permanência no Ensino Fundamental e infantil para que os discentes


concluam essa etapa;
 Assegurar o direito a transferencia a outras escolas, proporcionando um ambiente propício
a conclusão dos estudos;
 Proporcionar um atendimento especializado aos discentes com deficiências intelectuais, com o
apoio de professores capacitados;
 Facilitar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do
fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as médias do IDEB no Estado;
 Otimizar e organizar o tempo e o espaço escolar, contemplando a integralização do ambiente
enquanto espaço educativo;
 Buscar a participação e integração escola-família e comunidade, através de reuniões,
palestras e ventos;
 Estabelecer parcerias com redes de atendimentos;
 Proporcionar em reuniões de ATPC a formação continuada de gestores, coordenador e
professores.
18
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Capítulo 9 PRESSUPOSTOS EDUCACIONAIS

A Escola da tem como tendência pedagógica a Pedagogia crítico-social dos conteúdos,


visto que esta corrente da pedagogia progressista defende o ponto de vista de que a principal
contribuição da escola para a democratização da sociedade está na difusão da escolarização para
todos, colocando a formação cultural e científica nas mãos do povo como instrumento de luta para
sua emancipação. Valoriza a instrução como domínio do saber sistematizado e os meios de
ensino como processo de desenvolvimento das capacidades cognitivas dos discentes e
viabilização da atividade de transmissão/assimilação ativa de conhecimentos.

A pedagogia crítico-social propõe uma teoria pedagógica embasada numa concepção de


mundo que parte das condições concretas em que se desenvolve a luta de classes; propõe uma
didática que determina princípios e meios como diretrizes orientadoras para os processos de
ensino necessários ao domínio de conhecimentos, garantindo durabilidade aos efeitos formativos
da instrução e da educação.

O trabalho docente concebe o discente como ser educável, sujeito ativo do próprio
conhecimento, mas também como ser social, historicamente determinado, indivíduo concreto,
inserido no movimento coletivo de emancipação humana. (...) É preciso que o professor aprenda a
abarcar todos os aspectos, ligações e mediações inerentes à ação pedagógica, tomá-lo no seu
desenvolvimento, nas suas contradições, a fim de introduzir no trabalho docente a dimensão da
prática histórico-social no processo do conhecimento.

Neste sentido:

-Papel da Escola: É a tarefa primordial. Conteúdos abstratos, mas vivos, concretos. A escola é a
parte integrante de todo social, a função é "uma atividade mediadora no seio da prática social e
global". Consiste para o mundo adulto.

- Conteúdos: São os conteúdos culturais universais que se constituíram em domínios de


conhecimento relativamente autônomos, não basta que eles sejam apenas ensinados, é preciso
que se liguem de forma indissociável.

-A Postura da Pedagogia dos Conteúdos: assume o saber como tendo um conteúdo relativamente
objetivo, mas ao mesmo tempo "introduz" a possibilidade de uma reavaliação crítica frente a este
conteúdo.

- Método: É preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com os


interesses dos discentes.
- Professor x Discente: Consiste no movimento das condições em que professor e discentes
possam colaborar para fazer progredir essas trocas. O esforço de elaboração de uma pedagogia
dos conteúdos está em propor ensinos voltados para a interação "conteúdos x realidades sociais".

- Pressupostos: O discente se reconhece nos conteúdos e modelos sociais apresentados pelo


professor. O conhecimento novo se apoia numa estrutura cognitiva já existente.

Para essa Unidade Escolar, a educação é um processo contínuo que visa a formação moral
e intelectual do indivíduo para o exercício da cidadania. Entendemos que o discente deve exercer
seu direito de cidadão critico, ciente de seus direitos e deveres na sociedade.
19
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

9.1 -EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Escola respeita os princípios de igualdade e equidade, promovendo o fortalecimento da


escola inclusiva, e entende que a educação especial integra a educação regular e perpassa por
todos os níveis, etapas e modalidades de ensino. Esta Escola assegura recursos e serviços
educacionais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar o ensino
regular, com o objetivo de garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos com deficiência física, intelectual, sensorial ou múltipla,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Voltada a promoção de uma educação de qualidade para todos, esta escola:

- efetua a distribuição ponderada dos discentes público alvo da educação especial pelas várias
classes da fase escolar em que forem classificados, buscando a adequação entre idade e
série/ano;

- implementa flexibilizações curriculares que considerem metodologias de ensino diversificadas e


recursos didáticos diferenciados para o desenvolvimento de cada discente da educação especial,
em consonância com o projeto pedagógico da escola;

- promove o estabelecimento de parcerias e redes de apoio para auxiliar os discentes com


deficiência;

- realiza o aprofundamento e enriquecimento curricular com o propósito de favorecer o


desenvolvimento das potencialidades dos discentes com altas habilidades ou superdotação;

- procura garantir, no âmbito de sua governabilidade, a presença de intérpretes da Libras, guias


intérpretes e cuidadores, sempre que necessário;

20
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

- busca dar sustentabilidade ao processo escolar, mediante aprendizagem cooperativa em sala de


aula, trabalho de equipe na escola e constituição de redes de apoio com a participação da família
e de outros agentes da comunidade no processo educativo;

- garante apoios pedagógicos, tais como:

a) oferta de apoios didático-pedagógicos necessários à aprendizagem, à comunicação, com


utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

b) atendimento educacional especializado em sala de recursos em outras escolas ou em


instituição que ofereça o atendimento em sala de recursos no contraturno de sua frequência na
sala regular com a utilização de procedimentos, equipamentos e materiais próprios, por meio da
atuação de professor especializado para orientação, complementação ou suplementação das
atividades curriculares, em período diverso da classe comum em que o discente estiver
matriculado;

Na EMEB os discentes com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou com deficiência


que dificulte o acesso ao currículo são encaminhados para avaliação médica, psicológica e
pedagógica especializada, se necessário, com diagnóstico médico ou parecer psicológico que
indique deficiência intelectual, terão atendimento educacional especializado, com
acompanhamento do profissional habilitado (atualmente com professor de libras para as
deficientes auditivas e professor especialista em TGD para o discente autista).

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de aprendizagem


apresentados pelo discente, em caráter temporário ou permanente, bem como pelos recursos e
apoios que a escola deverá proporcionar, objetivando a remoção das barreiras para a
aprendizagem.

O discente com necessidades educacionais especiais deve ser inserido, preferencialmente,


na escola regular com currículo adaptado para atender às suas necessidades individuais e as
necessidades gerais da classe. Esta escola prevê o estabelecimento de rede de apoio à inclusão,
no espaço físico da escola ou em espaços o mais próximos possíveis da mesma, onde o discente
receba o atendimento educacional especializado (AEE) sempre que necessário.

21
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Capítulo 10 PROPOSTA CURRICULAR

Traça diretrizes que asseguram a interação entre os processos de conhecimento,


linguagem e afetivo, como consequência das relações entre os diferentes grupos de participantes
do contexto escolarizado. Nos termos da legislação vigente, os currículos, elementos integrantes
do Plano Escolar, contam com uma base comum nacional obrigatória e uma parte diversificada de
modo a atender as necessidades da comunidade, observada a legislação especifica.
O Currículo do Estado de São Paulo se contempla com um conjunto de materiais dirigidos
especialmente aos professores e aos discentes: os Cadernos do Professor e do Discente,
organizados por disciplina, de acordo com a série, ano e bimestre. Estruturado da seguinte forma:

 Ciências da Natureza

O currículo de Ciências da Natureza, que engloba as disciplinas de Ciências, Biologia, Física e


Química que norteiam quatro eixos temáticos: vida e ambiente, ciência e tecnologia, ser humano e
saúde e Terra e Universo.

 Linguagem e Códigos

A proposta desenvolvida para a linguagem é estuda-la como uma atividade social. O Currículo do
Estado de São Paulo para essa área engloba as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua
Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol), Arte e Educação Física.

 Matemática

A Matemática é considerada disciplina básica no desenvolvimento dos currículos escolares em


todas as épocas e culturas. Sem o desenvolvimento adequado da matéria a formação pessoal não
se completa, uma vez que todos utilizam números, medidas, operações e formas no dia a dia.

 Ciências Humanas

A Ciência Humana resulta na acumulação cultural gerada pela sociedade em diferentes tempos e
espaços. Seu estudo baseia-se nas artes, línguas e literatura clássica. O currículo dessa área de
conhecimento engloba as disciplinas de Sociologia, Filosofia, Geografia e Historia

A escola segue a Proposta Curricular do Estado de São Paulo com educadores que
asseguram princípios essenciais, considerando todo processo de aprendizagem do estudante,
com vistas a sua promoção intelectual, bem como a humana, desenvolvendo sua autoestima, seu
poder de crítica, legitimando a igualdade de oportunidades em todos os setores educacionais.

A avaliação é um processo contínuo considerando o desenvolvimento intelectual e


cognitivo do educando.

22
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Capítulo 11 PLANO DE AÇÃO

Uma das prioridades da escola, no momento, é trazer os pais para escola, tornando-os mais
participativos e envolvidos com aprendizagem dos seus filhos. Quando os pais estimulam o
aprendizado e participam da vida escolar, as crianças obtêm notas melhores, permanecem por
mais tempo no sistema de ensino e tornam-se adultos bem mais preparados.

Através das práticas pedagógicas e culturais Incentivar os pais a se envolverem no


processo de desenvolvimento escolar dos seus filhos, tais como festas, palestras motivacionais e
de interesse comum (saúde, orientação sexual, bullyng, preconceito, gravidez na adolescência) e
eventos. Divulgando por intermédio dos discentes, através de bilhetes, cartazes, panfletos, redes
sociais.

As atividades propostas serão realizadas durante o ano letivo e os resultados


acompanhados ao término de cada atividade, com a participação de todos os envolvidos.

23
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Capítulo 12 IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO

A avaliação institucional de uma escola ou do sistema educacional tem como objetivos


básicos: o autoconhecimento e a tomada de decisões, e tem uma só finalidade: o
aperfeiçoamento.

Para melhorar a qualidade, a avaliação institucional tem que nos ajudar na identificação dos
fatores que interferem favoravelmente ou negativamente na qualidade. Deve nos oferecer
subsídios bastante claros para a tomada de decisões, isto é, informações para a formulação de
ações pedagógicas e administrativas voltadas para a melhoria da escola ou do sistema
educacional.

A avaliação interna da EMEB tem como meta o aprimoramento da qualidade do ensino,


sendo sustentada por procedimentos de observação e registros contínuos, para permitir o
acompanhamento sistemático e contínuo do processo de ensino aprendizagem, de acordo com
os objetivos e metas constantes do Projeto Político Pedagógico e Plano de Gestão, do
desempenho da equipe escolar, dos discentes e dos demais funcionários, nos diferentes
momentos do trabalho educacional, da participação da comunidade escolar nas atividades
propostas pela Escola.

A) Acompanhamento e assistência à execução do PPP

Nas Reuniões Pedagógicas, nas ATPCs e nos Planejamentos são reservados espaços
voltados para a troca de experiências e informações, onde os docentes apropriam-se da teoria,
aplicando-a no exercício do cotidiano; estudo de textos de interesse do grupo em atendimento às
necessidades do mesmo; socialização de atividades práticas que funcionaram bem em sala de
aula; seleção interdisciplinar de textos a serem utilizados nas aulas sobre componentes
curriculares comuns; reuniões de professores de áreas afins, para trabalhar a
multidisciplinaridade.

O núcleo da Direção valoriza e respeita o educador e todos os profissionais da escola no


cumprimento de suas atividades, mantendo um ambiente em condições dignas de trabalho, onde
todos possam realizar-se profissionalmente, serem tratados com humanidade, respeito e
consideração por todo o pessoal envolvido na escola e também por discentes e respectivos pais.

24
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

As atividades são distribuídas racionalmente e equitativamente entre os demais servidores


da mesma categoria; há respeito e valorização mútua entre discentes, professores, funcionários e
pais de discentes.

A avaliação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico e sua funcionalidade, será


feita pelos pais e pela comunidade escolar através de apresentação de problemas e solicitação de
providências, manutenção do diálogo e participação da gestão escolar.

A capacitação, o acompanhamento, o controle e a avaliação serão utilizados como


instrumentos eficazes, para que cada elemento da equipe escolar exerça sua função de forma
democrática na busca da qualidade do trabalho e que as metas estabelecidas sejam atingidas.

A avaliação deverá ser sistemática e contínua, e resultará da análise do processo de


desenvolvimento do discente, tendo por objetivo detectar as defasagens e necessidades do
processo de ensino aprendizagem através de avaliação escrita; avaliação oral; debates;
seminários; trabalho individual e em grupos e pesquisas diversas.

Enfim, todo esforço possível e todos os recursos disponíveis serão providos pela escola
para levar o discente ao aproveitamento das atividades escolares para seu desenvolvimento
social.

A equipe escolar estará coletivamente compartilhando suas experiências centradas no


ensino aprendizagem. O desenvolvimento escolar será analisado bimestralmente e quando
necessário haverá intervenções, visando à melhoria do ensino aprendizagem.

B) - Avaliação:

O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem será realizado através de


procedimentos externos e internos.

A avaliação externa do rendimento escolar tem por objetivo oferecer indicadores


comparativos de desempenho para a tomada de decisões no âmbito da própria escola e nas
diferentes esferas do sistema central e local.

A avaliação interna do processo de ensino e aprendizagem, responsabilidade da escola,


será realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo como um de seus objetivos o
diagnóstico da situação de aprendizagem de cada discente, em relação à programação curricular
prevista e desenvolvida em cada nível e etapa da escolaridade.

25
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

A avaliação interna do processo de ensino e de aprendizagem tem por objetivos:

 Diagnosticar e registrar os progressos do discente e suas dificuldades;

 Possibilitar que os discentes auto avaliem sua aprendizagem;

 Orientar o discente quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;

 Fundamentar as decisões do Conselho de Classe quanto à necessidade de procedimentos


paralelos ou intensivos de recuperação da aprendizagem, de classificação e reclassificação de
discentes;

 Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.

No calendário escolar estarão previstas reuniões bimestrais dos conselhos de classe


participativos, com a presença da Equipe Gestora, dos docentes, discentes, pais e funcionários,
para o conhecimento, análise e reflexão sobre os procedimentos de ensino adotados e resultados
de aprendizagens alcançadas.

26
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Capítulo 12.1 PRINCÍPIOS MULTIDISCIPLINARES

A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da


liberdade e dos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação profissional.

O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a


arte e o saber;

III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII. valorização do profissional da educação escolar;

VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação


dos sistemas de ensino;

IX. garantia de padrão de qualidade;

X. valorização da experiência extra escolar;

XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Fornecer A educação ambiental nasceu com o objetivo de gerar uma


consciência ecológica em cada ser humano, preocupada com o ensejar a
oportunidade de um conhecimento que permitisse mudar o comportamento volvido à
proteção da natureza.

O desenvolvimento sustentável deve estar, também, aliada à educação


ambiental, a família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o
ambiente natural. A criança, desde cedo, deve aprender cuidar da natureza, no seio
familiar e na escola é que se deve iniciar a conscientização do cuidado com o meio
ambiente natural.

É fundamental essa educação ambiental, pois, responsabilizará o educando


para o resto de sua vida.

27
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)

Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e debates,


os discentes poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde vivem;
instados a refletir e criticar as ações de desrespeito à ecologia, a essa riqueza que é
patrimônio do planeta, e, de todos os que nele se encontram. E ainda diz: Os
professores são a peça fundamental no processo de conscientização da sociedade
dos problemas ambientais, pois, buscarão desenvolver em seus discentes hábitos e
atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza transformando-os em
cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do país.

Apesar da importância fundamental do professor no processo de


desenvolvimento da nação, ainda, não se dá o devido valor, por parte de nossas
autoridades, ao professor e com isto a educação. O Estado, ainda, não se
conscientizou que a educação é o veículo do bem estar social, mas, sim, de forma
oposta, se tem priorizado o interesse político de manter a massa sem uma formação
cultural adequada.

Qualquer ação de proteção ambiental deve passar pela educação ambiental.

Na carta de Belgrado, de 1975, foi apresentado uma linha de ação onde diz:
a) conscientizar os cidadãos de todo mundo sobre o problema ambiental; b)
disponibilizar o acesso a conhecimentos específicos sobre o meio ambiente; c)
promover atitudes para a preservação ambiental; d) desenvolver habilidades
específicas para ações ambientais; e) criar uma capacidade de avaliação das ações e
programas implantados; f) promover a participação de todos na solução dos
problemas ambientais.

Dar a conhecer a um público cada vez mais amplo as causas principais do


problema e conseguir nele a compreensão e conscientização sobre isso, conhecer,
compreender, tomar consciência e atuar, essa deve ser a dinâmica e finalmente,
formar uma Associação não governamental que congrega a todos os participantes
ativos no processo, com o objetivo de organizar professores e estudantes do sistema
educativo nacional desde os níveis elementares até os pós-graduados, a todos as
associações civis não governamentais e em fim a toda pessoa que responsável e
organizadamente, baseada em sua própria experiência ou em dos demais, deseja
atuar para oferecer um projeto alternativo e fundamentado que possa dar aos
governos de mecanismos de ação cuja proposta seja da sociedade civil organizada.

Educar para uma Cultura Afro e Indígena, Atualmente, há leis que


asseguram a obrigatoriedade do ensino da cultura e história afro-brasileiras,
africanas e indígenas nas escolas. A lei 10.639 foi sancionada em 2003 e institui o
ensino da cultura e história afro-brasileiras e africanas e a lei 11.645 complementa a
lei 10.639 ao acrescentar o ensino da cultura e história indígenas. Ambas alteram
a lei 9.394 , que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Para nortear o cumprimento da legislação, o Conselho Nacional de Educação


aprovou em 2004 e o Ministério da Educação (MEC) homologou as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN's) para educação das relações étnico-raciais . Pelas
diretrizes, o ensino deve ter três princípios: consciência política e histórica da
diversidade; fortalecimento de identidades e de direitos; ações educativas de

28
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)
combate ao racismo e às discriminações. Os princípios se desdobram em diversas
ações e posturas a serem tomadas pelos estabelecimentos de ensino.
A legislação não especifica se os temas relativos à história e cultura afro-
brasileiras, africanas e indígenas devem formar uma disciplina à parte. "Os
conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras", diz o parágrafo 2º
da lei 11.645.
Com relação aos temas afro-brasileiros e africanos as DCN's especificam
que: "O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a educação das
relações étnico-raciais se desenvolverão no cotidiano das escolas, nos diferentes
níveis e modalidades de ensino, como conteúdo de disciplinas, particularmente,
Educação Artística, Literatura e História do Brasil, sem prejuízo das demais, em
atividades curriculares ou não, trabalhos em salas de aula, nos laboratórios de
ciências e de informática, na utilização de sala de leitura, biblioteca, brinquedoteca,
áreas de recreação, quadra de esportes e outros ambientes escolares".

As diretrizes sugerem ainda, por exemplo, que no ensino da história afro-brasileira


esteja compreendida a história dos quilombos; na história da África, as civilizações e
organizações políticas pré-coloniais, como os reinos do Mali, do Congo e do
Zimbabwe; e da cultura africana, as universidades africanas Timbuktu, Gao, Djene
do século XVI, entre várias outras indicações.
O professor do departamento de sociologia da Universidade Federal de
São Carlos (UFSCAR), Valter Silvério, acredita que o principal benefício da inclusão
dos temas no currículo é o encontro das crianças com a sua própria história."Índios e
negros sempre aparecem na história oficial como seres ahistóricos. É importante
para as crianças relacionarem e identificarem os diferentes corpos da história
brasileira. A própria relação dos estudantes com a escola pode mudar e os
professores vão ser obrigados a se capacitarem nessa área temática, já que não
estão preparados, não por culpa deles, mas porque estão repassando o que
aprenderam", opina.
Para Valter a história da Europa pode ser desmistificada com a inclusão da
história afro-brasileira, africana e indígena nos currículos.  "Não para criar um tipo de
revanchismo, mas a história deve ser recontada com a presença de outros atores
que a compuseram. O Brasil tem todos estes atores, então, é preciso que o estudo
seja melhor distribuído. A Europa já é bem estudada", afirma. O professor lembra
que até a aprovação destas leis não havia nada que garantisse que os temas fossem
tratados na escola.
Como inserir no currículo?
O coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação da
Universidade Católica de Petrópolis, Antônio Flávio Moreira, considera que a
inclusão dos temas no currículo é muito positiva, sobretudo quando se pensa no
público que frequenta as escolas públicas, formado por muitas crianças
negras."Trazer para as crianças uma discussão sobre a história e cultura afro-
brasileiras é fundamental para que elas percebam que não é só o vencedor que faz a
história, que todo o povo tem sua história e que é preciso conhecê-la para entender o
presente e pensar o futuro", afirma.
Antônio Flávio observa, entretanto, que é preciso pensar com cuidado a
respeito de como novos conteúdos devem ser incluídos no currículo escolar, não em
relação aos referentes à cultura e história afro-brasileiras, africanas e indígenas, mas
também outros que em vários momentos se pensa em incluir, como sexualidade,

29
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)
trânsito e direitos humanos, por exemplo."Eu penso que não vai dar nunca para se
incluir no currículo tudo que gostaríamos, há que se fazer uma seleção, é inevitável.
Me preocupa um pouco a sobrecarga de temas pelos quais o currículo é visto como
responsável em termos de discussão e isso precisa ser pensado com mais cuidado",
ressalta.
O professor dá um exemplo de como o tema pode ser incluído. "Quando se
trabalha literatura, por exemplo, e se mostra ao discente o valor de um texto literário,
o estilo daquele escritor, buscando sensibilizar o discente para outras obras literárias
e para a literatura em geral, isso pode ser feito tanto pela literatura brasileira, quanto
pela literatura portuguesa ou pela literatura africana. Então, talvez o discente deixe
de conhecer alguns escritores brasileiros, mas ele por outro lado vai enriquecer os
seus conhecimentos com a familiaridade com autores africanos contemporâneos",
sugere.
Escola Municipal Professor Souza da Silveira, no Rio de Janeiro, a
coordenadora pedagógica do Ensino Médio noturno, Carla Lopes, tenta, desde 2004,
fazer a lei ser aplicada na prática. Carla, que também é professora de história, conta
que a melhor forma que encontrou para cumprir a legislação foi inserindo no projeto
político pedagógico o Programa de Reflexões e Debates para a Consciência Negra,
idealizado por ela e pelo educador George Araújo. A proposta contempla ações
durante todo o ano letivo, com palestras, atividades culturais e inserção no programa
das disciplinas dos temas previstos na legislação. "Em 2004 fizemos uma semana da
consciência negra na escola e tive bastante reação, professores batendo porta,
discentes dizendo que eu estava implementando o racismo na escola, e foi a partir
daí que fizemos o diagnóstico que não dava para trabalhar com a cultura africana e
afro-brasileira somente na semana da consciência negra, percebemos que tinha que
ser um ato cotidiano", relata Carla. Ela explica que os professores foram incentivados
a buscar no programa de suas disciplinas possibilidades de abordagem da história e
cultura afro-brasileiras. Ela fala que, sobretudo no início da implementação do
programa, não foram todos os professores que aderiram à proposta. "De seis
professores
de matemática, apenas dois aderiram", diz. Entretanto, os estudantes das
turmas que não eram atendidas por estes professores começaram a reclamar. Hoje,
ela considera que discentes e professores já reconhecem o valor e a necessidade de
se continuar com a proposta.
Carla ressalta que alguns resultados deste trabalho são visíveis.
Estudantes e professores da escola se envolveram também em outros projetos,
como a criação de um jornal comunitário, a implementação da agenda 21 local, com
o tema Racismo Ambiental, e o desenvolvimento de um vídeo e livro sobre
patrimônio imaterial, com a proposta de levantar a memória do samba. Além disso,
conta que três estudantes foram premiados em concursos de redação que tinham
como temas direitos humanos, diversidade, história e cultura afro-brasileira.
Ela acredita que em algumas escolas há uma interpretação equivocada da lei ao
criar disciplinas para tratar dos temas. "Eu acho que as diretrizes justamente querem
mostrar que é para estes temas estarem em todas as disciplinas. È como educação
ambiental: não dá para você aprisionar educação ambiental em apenas uma
disciplina, porque perpassa todas as outras. A grandiosidade do momento que
vivemos hoje é essa liberdade de poder trabalhar com a história africana e a cultura
afro-brasileira de uma maneira que perpassa as disciplinas", comenta.
A professora exemplifica como os temas são tratados nas disciplinas
oferecidas aos discentes do Ensino Médio noturno da Escola Municipal Souza da
Silveira. Nas aulas de língua estrangeira, Carla relata que desde 2005 os professores

30
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)
trabalham fazendo o diálogo entre a língua estrangeira e a temática da diversidade.
Em 2009, os estudantes foram incentivados a investigar como a cultura negra norte-
americana influenciou a brasileira. Dessa maneira, os discentes estudaram o Hip-
hop, o Charme e como esses ritmos dialogam com a música e dança brasileira. Ela
diz que nesse processo se descobriu, por exemplo, que alguns discentes eram DJ's
e se apresentaram durante as aulas.
O que diz o MEC
Com relação ao ensino da história e cultura indígena, a Coordenação
Geral da Educação Escolar Indígena, ligada à Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade (Secad) do Mec, explica que a escolha sobre a forma de
abordagem dos temas depende da realidade de cada escola. "Depende do projeto
pedagógico da escola. Se for um projeto multidisciplinar, a abordagem não será em
disciplinas, mas por temas de estudo. Nos estudos da língua, por exemplo, pode-se
discutir a literatura oral dos povos indígenas e mais recentemente a literatura
também escrita. Nos estudos da sociedade, discutir as formas de organização social
dos povos indígenas que diferem entre si e entre nossa sociedade. Nos estudos de
matemática, apresentar os diferentes sistemas de contagem dos povos indígenas e
em que esses sistemas são empregados. Se o projeto for disciplinar, será melhor
trabalhar por temática específica para aprofundar o conhecimento", orienta a
coordenação, por meio da assessoria de imprensa.A coordenadora geral de
Educação da Diversidade da Secad, Leonor Franco, reafirma que a história e cultura
afro-brasileiras, africanas e indígenas são componentes curriculares a serem
incluídos em todas as disciplinas, especialmente naquelas destacadas pela
legislação - educação artística, literatura e história.
Cumprimento da lei
Valter Silvério avalia que apesar de haver uma vontade política do governo
federal para cumprimento da lei, poucos municípios e estados demonstram esforço
para implementar o ensino da cultura e história afro-brasileiras, africanas e indígenas
na escola. "Há algumas explicações para isso que têm relação com o lugar que os
negros e indígenas ocupam no imaginário social. Formamos uma ideia que considero
ingênua de que vivemos em uma democracia racial. E também há outra explicação
que gosto mais, que tem relação com o racismo de nossas elites. Quando existe uma
lei que diz que estes temas devem ser abordados na história e os gestores se
recusam a implementar o nome dado para isso é racismo", diz.
A coordenação geral da educação escolar indígena, vinculada à
Secad/MEC, avalia que no caso do ensino da cultura e história indígenas há
situações diversas pelo país, em relação ao cumprimento da legislação. "Em alguns
estados, a nova legislação sobre educação escolar indígena contribuiu para muitos
avanços, como na criação de programas específicos de formação de professores em
magistério nas licenciaturas interculturais, na produção de materiais didáticos
específicos, em maior autonomia pedagógica para as escolas indígenas. Em outros,
os avanços são poucos e há demora em sua institucionalização", respondeu a
coordenação, por meio da assessoria de imprensa da Secad.
A coordenação afirmou ainda que acredita que com o novo modelo de
gestão da educação indígena no país, implementado recentemente, com o decreto
6861/2009, haverá mais equidade na efetivação da lei. O decreto institui territórios
etnoeducacionais, o que significa que será respeitado o limite das terras indígenas
para se pensar a educação, independentemente da divisão político-administrativa do
país.
Sobre o ensino da cultura e história afro-brasileiras e africanas, a Secad
respondeu que há uma pesquisa em andamento, coordenada pela Universidade

31
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)
Federal de Minas Gerais (UFMG), sobre o cumprimento da Lei 10.639, que em breve
será divulgada e fornecerá elementos mais precisos sobre o cumprimento da
legislação.
Alguns passos necessários
A professora Carla aponta que a falta de material didático apropriado se
torna também uma dificuldade para se trabalhar os temas. "A lei é criada, altera a
LDB, mas o próprio MEC aprova livros didáticos que não contemplam esta temática.
Isso desestimula", critica.
Antônio Flávio destaca que é preciso incluir estes temas na formação dos
professores. "O conhecimento da literatura africana contemporânea tem tanta coisa
bonita e precisa ser difundida, não só na escola, mas nos cursos que formam
professores, porque se o professor que vai depois trabalhar na escola não tiver essa
informação, como ele irá trabalhar bem? Em letras, história, geografia, etc, é preciso
que essas discussões se façam presentes de uma forma instigante, apropriada, para
que estimulem os professores", opina.

Educação Financeira
O número de brasileiros endividados no país bateu recorde histórico em abril
de 2021. Segundo um estudo da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo), 46% da população teve a renda reduzida no ano passado. A
crise econômica traz o alerta para a educação financeira. Tanto que, dia após dia, tem
se multiplicado o número de plataformas e canais no YouTube, por exemplo,
dedicados ao assunto. Esses ensinamentos, entretanto, não precisam acontecer
apenas na vida adulta – podem começar desde a educação básica.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o estudo de
conceitos básicos de economia e finanças é um dos aspectos das aulas de
matemática para o ensino fundamental. Nesse contexto, algumas possibilidades
envolvem discussões sobre taxas de juros, inflação, aplicações financeiras e impostos,
o que também pode acontecer de forma interdisciplinar, envolvendo debates sobre as
dimensões culturais, sociais, políticas, psicológicas e econômicas a respeito da
relação entre consumo, trabalho e dinheiro.
Esse debate é, inclusive, a proposta do Programa Nacional de Educação
Financeira nas Escolas, uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criada com o objetivo de incentivar o tema
entre crianças e jovens de todo o Brasil. Lançada recentemente, a iniciativa visa
capacitar mais de 500 mil professores ao longo de três anos, para que possam
alcançar mais de 25 milhões de estudantes da educação básica.
A ideia é que professores do ensino fundamental e médio possam realizar cursos em
uma plataforma online e trabalhar esses conhecimentos com suas turmas,
incentivando uma cultura de planejamento, prevenção, poupança, investimento e
consumo consciente. Uma das formações tem como público prioritário professores do
9º ano. O curso aborda cinco grandes temáticas: finanças pessoais, matemática
financeira, atitudes empreendedoras, desenvolvimento de técnicas comportamentais e
projetos de vida.
O contexto recente da pandemia de Covid-19, que impactou as finanças de
inúmeras famílias pelo Brasil, bem como a frequência e engajamento de crianças e
jovens com os estudos e o baixo grau de educação financeira apontado por diversas
pesquisas foram alguns dos motivadores para a criação da iniciativa.

32
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)
Na ocasião, representantes do governo comentaram a importância da educação
financeira desde cedo para o desenvolvimento de cidadãos com mais liberdade,
autoestima e bem-estar. “Em nosso país, muito se fala em dinheiro, ou melhor, na falta
dele, e pouca orientação educativa sobre finanças é dada pelos mais diversos
segmentos da sociedade, o que acaba limitando as oportunidades dos indivíduos
prosperarem. Poupar é fundamental para atingir objetivos mais audaciosos. É preciso
inserir logo, de maneira lúdica, os conceitos básicos de educação financeira na
realidade das crianças, para que no futuro tenham a facilidade de lidar com situações
reais”, comentou Mauro Rabelo, secretário de educação básica do MEC.
Outra iniciativa que visa levar mais conhecimentos sobre finanças para crianças e
jovens é o Aprender Valor, do Banco Central do Brasil (BC). Destinado a escolas e
redes municipais e estaduais de educação, especificamente ao ensino fundamental, o
programa propõe projetos escolares que integrem a educação financeira a diferentes
componentes curriculares, a partir de sequências didáticas com atividades sobre
planejamento do uso de recursos, poupança, entre outras.
O programa se conecta diretamente à cidadania financeira, um dos seis
objetivos estratégicos do Banco Central, além de estar alinhado à educação financeira,
um dos pilares da Agenda BC. “Desde 2003, o BC vem atuando na promoção e
disseminação de conteúdos para a educação financeira de jovens e adultos a partir de
cursos, vídeos, cartilhas e outras publicações no Portal Cidadania Financeira”, explica
Ronaldo Vieira da Silva, chefe adjunto do Departamento de Promoção da Cidadania
Financeira do BC. Nesse sentido, o Aprender Valor representa a expansão da
estratégia para a educação básica, com o objetivo de levar a educação financeira a
todos os anos do ensino fundamental de forma transversal e integrada à matemática,
à língua portuguesa e às ciências humanas.
Ronaldo reforça que o aprendizado do tema pelos estudantes tem o potencial
de impactar a vida da família e, consequentemente, da comunidade.
Segundo ele, os dados mais recentes do Programa Internacional de
Avaliação de Estudantes (PISA), conduzido pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostram que grande parte da experiência
financeira dos jovens de 15 anos é culturalmente herdada de sua família. Por outro
lado, há antecedentes no Brasil, como programas de educação ambiental ou para o
trânsito, que ilustram a aprendizagem dos pais a partir dos conhecimentos e reflexões
que a criança traz para casa a partir da escola. “Cremos que o mesmo seja
perfeitamente possível para o caso da educação financeira e que, ao levar a
experiência da escola para casa, a criança possa influenciar a família, promovendo
reflexões e possivelmente mudanças de comportamento que constituam um círculo
virtuoso”, defende.
O programa atua a partir da capacitação da gestão escolar, para que possa
apoiar o corpo docente na gestão dos projetos e uso dos recursos educacionais
oferecidos pelo programa, e também a partir da formação dos educadores, que podem
acessar formações online sobre educação financeira divididas em três pilares
temáticos: planejar, poupar e gerenciar.
Esses mesmos eixos também serão trabalhados com estudantes, a partir de
uma conexão com as habilidades socioemocionais.
“Acreditamos que essas três competências financeiras principais que
queremos estimular se apoiam mais nas atitudes e comportamentos do que em
conhecimentos e cognição. Assim, para desenvolver comportamentos financeiros
saudáveis, é essencial que as crianças e jovens consigam, por exemplo, ter
autocontrole e autogestão para realizar planejamentos e para poupar, em vez de
gastar impulsivamente”, afirma Ronaldo. “Também é fundamental ter autoconsciência

33
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)
para saber o que é prioritário, o que tem mais valor para si, a cada momento e
contexto, ter consciência social e habilidades de relacionamento, tanto para resistir a
pressões sociais inadequadas, quanto para negociar de forma construtiva com outras
pessoas”, explica Ronaldo.
Com um projeto piloto implementado em 429 escolas de cinco estados e no
Distrito Federal em 2020, a ideia é expandir a proposta durante 2021 e nos próximos
anos, para alcançar estudantes de todo o país.

Articulação AEE com professor de Sala Regular


A EMEB conta com professor especializado e sala AEE

Quem cria as estratégias para ensinar um estudante com autismo: o


professor de sala ou o profissional do atendimento educacional especializado (AEE)?
Quem adequa as atividades de um discente com deficiência intelectual? E na hora
da avaliação: quem atribui nota? Nem um, nem outro, e sim os dois. Nesses casos, a
responsabilidade pelo planejamento pedagógico é tanto do professor de sala quanto
do docente da sala de recursos multifuncionais (SRM). Os dois devem contar com o
apoio da coordenação pedagógica nesse processo.
Entenda abaixo por que a colaboração é condição fundamental para o
serviço de apoio, saiba o que os especialistas dizem, veja exemplos de práticas
reais de trabalho colaborativo entre o serviço de apoio e a sala regular e confira
as principais dúvidas e respostas sobre o tema.
O atendimento educacional especializado foi estabelecido pela Política
nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva , em 2008. Dez
anos depois, tanto o documento quanto o serviço de apoio são reconhecidos como
conquistas fundamentais para a garantia de educação para todos. A Política
assegura a matrícula das pessoas com deficiência na escola comum e estabelece
diretrizes para a criação de políticas públicas e práticas pedagógicas voltadas à
inclusão escolar. Além disso, reformula o papel da educação especial, que passa a
integrar a proposta pedagógica da escola por meio do AEE. O principal objetivo
desse serviço de apoio é identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de
acessibilidade com foco na eliminação das barreiras para a plena participação dos
estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas
habilidades/superdotação, em prol da autonomia e independência na escola e fora
dela. E trabalhar cooperativamente é condição fundamental para que o AEE cumpra
sua função. Do contrário, ele perde o sentido.
Dizer que a educação especial é transversal significa assumir a necessidade
da construção de uma cultura educacional inclusiva, na qual todos participam do
processo educativo com o objetivo comum de não deixar ninguém para traz.
O que você precisa saber
Nos artigos abaixo, especialistas destacam a importância
da colaboração como premissa para que a educação inclusiva se efetive na prática.
Veja:
+ Atendimento educacional especializado: pressupostos e desafios
+ O papel do diretor na valorização das diferenças e inclusão de todos
+ O papel da escola quando há hipótese de diagnóstico de deficiência
+ O projeto político-pedagógico (PPP) e o atendimento educacional especializado na
perspectiva inclusiva
+ O que fazer quando não há AEE na escola?

34
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)
Exemplos de colaboração
Na educação inclusiva, todos têm direito ao mesmo currículo e ao mesmo
conjunto de saberes. Por isso, o responsável por todos os estudantes, com ou sem
deficiência, é quem faz o planejamento para todo o grupo: o professor regente da
sala comum. Mas essa tarefa pode – e deve – ser compartilhada. Quando o docente
da sala de recursos participa, ele tem a oportunidade de propor atividades ao colega
da sala comum considerando os interesses e as necessidades de cada discente com
deficiência, identificar possíveis barreiras à aprendizagem desses estudantes e
apontar estratégias para que eles tenham as mesmas oportunidades que toda a
turma.
Confira histórias de educadores que apostaram nesse trabalho colaborativo:
Na prática, o trabalho de interlocução de saberes entre a equipe de
professoras dos conteúdos de matemática, ciências, história, língua portuguesa e
língua inglesa e do atendimento educacional especializado (AEE) nos mostrou que,
para que o discente pudesse aprender, nossa prática pedagógica só poderia ser
conjugada em sala de aula. Assim, aos poucos, fomos entendendo as características
do discente e os desafios políticos e sociais envolvidos em sua inclusão.

As referências teóricas que sustentaram nosso trabalho transitaram pelas


bibliografias de autores como Lev Vygotsky, segundo o qual a linguagem tem um
papel fundamental nos processos de ensino e aprendizagem, e ainda em Piaget,
para quem “o pensamento do sujeito é construído com a participação fundamental do
grupo social ao qual está inserido”. São ainda usados como fundamentos as ideias
de David Ausubel sobre a aprendizagem significativa e de Paulo Freire, que nos dá a
dimensão político-pedagógica de que “é possível mudar” e também de que “o ensino
dos conteúdos implica o testemunho ético do professor”.

 Articulação Intersetorial (Assistência Social, Saúde e Conselho Tutelar)

Evasão, maus tratos, dependência química. Quando os problemas que


envolvem os discentes fogem da competência da escola - seja porque se esgotaram
todos os recursos para tentar solucioná-los internamente, seja porque as questões
envolvem infrações penais e tratamentos de saúde -, a equipe gestora deve ter como
parceiro de prontidão o conselho tutelar, órgão que tem como missão zelar pelos
direitos da criança e do adolescente e com o qual a escola precisa buscar um
diálogo permanente. Essa parceria, inclusive, está prevista em lei. O artigo 56 do
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) confere aos dirigentes de
estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Educação Infantil o dever de
comunicar ao conselho tutelar os casos de faltas frequentes injustificadas, evasão
escolar e repetência. Se necessário, é possível ter sempre conversas presenciais
com a entidade (saiba o que fazer para ter uma boa parceria nas ilustrações abaixo).
"É positivo que os conselheiros sejam convidados para discutir os casos com a
equipe gestora e propor encaminhamentos. Quanto mais a escola buscar o órgão e
exigir providências, mais sólida será a rede de proteção da criança e do
adolescente", explica Raimunda Núbia Lopes da Silva, do Conselho Nacional de
Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

O conselho tutelar costuma ter cinco membros, que podem ser eleitos pela

35
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)
comunidade ou indicados . Contudo, ele só deve ser acionado quando estiverem
esgotados todos os recursos ao alcance dos gestores escolares e professores:
conversar com o discente e, se necessário, visitar a família. Só quando os
responsáveis apresentam resistência ou são eles próprios o cerne do problema -
como acontece nos casos de violência doméstica - é que ele vai entrar em ação.
Quando há evasão escolar - considerado um dos exemplos mais graves de
desrespeito aos direitos da criança e do adolescente -, a escola é a entidade que
mais dispõe de ferramentas para localizar o discente e trazê-lo de volta: além do
telefone e do endereço residencial, ela tem o histórico escolar, os registros das
conversas com os pais ou responsáveis, a frequência nas aulas e as notas dos
últimos bimestres. Todos esses dados podem dar pistas sobre os motivos do
abandono (saiba em que casos o conselho tutelar deve ser acionado.

O mesmo caso é de saúde, se a escola percebe algo na saúde aciona via


ofício a secretaria de saúde ou o CRAS.

A comunicação costuma ser simples e direta.

Capítulo 13

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O diagnóstico que deu suporte a esta proposta pedagógica foi realizado com
base na articulação da equipe escolar, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, nas políticas educacionais da Secretaria Estadual de Educação de São
Paulo e no Regimento Escolar da U.E. em torno da função social da escola, com
objetivos comuns, num trabalho coletivo voltado para a construção de um perfil de
cidadão crítico, participativo e melhoria da qualidade de ensino.

A elaboração deu-se após análises, discussões, reflexões e avaliações entre


o pessoal envolvido (gestores, docentes, discentes, funcionários, pais), no firme
propósito de oferecer melhores condições para inovações nas políticas
educacionais, que vivenciamos no momento.

Com base nos dados elencados o desenvolvimento do Projeto Político


Pedagógico ocorrerá durante o ano letivo com a participação de todos os envolvidos,
podendo sofrer alterações durante o processo de aplicação.
REFERÊNCIAS

BRASIL, LDB. Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.


CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Base curricular

Nacional Currículo

do Estado de São

36
E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL
MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14)
3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)
Paulo

GANDIN, Danilo e GEMERASCA Mari

37

Você também pode gostar