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APRESENTAÇÃO----------------------------------------------------------------------------------- 02
Capítulo 1 – IDENTIFICAÇÃO 04
Capítulo 6 – JUSTIFICATIVA 13
7.1 - Objetivos 16
7.1.1 - Objetivos Institucionais 16
7.1.2 - Objetivos Educacionais 17
7.2 - Metas 18
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E.M.E.B. “PROFª IVANI COTOBIAS PIMENTEL MARANHO”
Rua Manoel Francisco do Nascimento, Nº 363 – CEP: 17.480-000 – Cabrália Paulista (SP) – Fone: (14) 3285.1505.
Lei Municipal N° 022/2003 – D.O. 12/12/03 - E-mail: emefivanicotobias@gmail.com
DIRETORIA DE ENSINO – BAURU (SP)
APRESENTAÇÃO
Com base nas finalidades previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
9394/96) “o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”, a ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA “Profª IVANI
COTOBIAS PIMENTEL MARANHO” (doravante EMEB) espera que todo discente construa uma
aprendizagem significativa para sua vida ao longo do percurso escolar: que saiba mais sobre si e
sobre o meio físico e social; pense a respeito da realidade que o cerca; consiga discernir no
ambiente em que vive, o justo do inaceitável, agindo de maneira coerente e consequente.
A escola deve ser produtora de conhecimento ao facilitar que cada indivíduo reconstrua
conscientemente seu pensamento e sua ação por meio de reflexões sobre a própria experiência,
dentro de uma sociedade em que os serviços estão vinculados à imaterialidade do trabalho e das
relações entre todos.
A escola deve propiciar condição para que os discentes possam desenvolver suas
capacidades, sua identidade pessoal e a socialização, construir valores, ter acesso a
conhecimento que os preparam para uma atuação ética, crítica e participativa na sociedade, no
âmbito cultural, social e político, valorizar a cultura de sua comunidade, a cultura brasileira e
universal.
Por outro lado, o espírito da modernidade não poderá ficar à margem do mundo que
desejamos formar, conhecer e transformar, assim, a escola deve acompanhar e se atualizar em
relação às novas tecnologias que a rodeia, não para substituir as ações, mas para proporcionar
sua própria missão, para projetar de forma consciente a formação do cidadão. “Na história se faz
o que se pode e não o que se gostaria de fazer. Uma das grandes tarefas políticas que se deve
observar é a perseguição constante de tornar possível amanhã o impossível de hoje”. (FREIRE,
Paulo)
É importante ressaltar que o projeto político pedagógico é a forma pela qual se exerce a
autonomia da Instituição Educacional, levando em consideração o discente real, o docente, a
comunidade e funcionários.
Nesse contexto elaboramos nosso projeto político pedagógico coletivamente por meio de
discussões, reflexões e partilha de experiências, entre outros procedimentos com o objetivo de
harmonizar o tempo, os recursos para atender a todos, prevendo os diferentes tipos de
aprendizagens de nossos discentes, atentando-se para a educação na diversidade.
Este Projeto Político Pedagógico está dividido nas seguintes partes: Sumário,
Apresentação do PPP, Identificação da Unidade Escolar, Visão, Missão, Organização Escolar,
Estrutura Organizacional, Estrutura Física, Justificativa, Objetivos e Metas, Princípios Educativos,
Pressupostos Educacionais, Educação Inclusiva, Proposta Curricular, Plano de Ação,
Implementação e Avaliação, Considerações Finais e Referências.
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Capítulo 1 IDENTIFICAÇÃO
01 – DADOS CADASTRAIS:
02 – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
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2.1 - VISÃO
Ser reconhecida como uma escola de excelência pela sociedade, por proporcionar
um ensino de qualidade.
O ponto de partida de qualquer situação de ensino aprendizagem deve ser sempre o que o
discente já sabe: seus conhecimentos prévios, que englobam também suas experiências
anteriores. Considerando seus conhecimentos prévios, o novo conhecimento construído será mais
significativo para o estudante, pois estará acrescentando entendimento a elementos já
conhecidos, familiares.
2.2 - MISSÃO
Esta Escola tem por missão garantir o acesso e a permanência de todos, com princípios de
igualdade e equidade, oferecendo ensino de excelência à comunidade, com condições de
aprendizagem significativa, atualizada e eficaz, com vistas à formação integral de sujeitos
protagonistas, críticos, competentes, autônomos, éticos e solidários.
2.3 VALORES
1.Credibilidade e Integridade: atitudes pautadas na transparência e confiança. Respeitamos os
princípios da justiça e da verdade.
2.Compromisso e Disciplina: trabalhamos de maneira organizada, empenhados com o alcance
dos nossos objetivos.
3.Diversidade e Inclusão: É a soma das diferenças que promove enriquecimento cultural e
estímulo à criatividade e à flexibilidade.
4.Excelência e Inovação: Incentivamos a geração de ideias que renovem e revolucionem
serviços, processos e estratégias.
5.Agilidade e Responsabilidade: desejamos respostas rápidas, eficazes, sustentáveis e
consequentes.
6.Valorização e Reconhecimento: estimulamos nossas pessoas, valorizando o “trabalho bem
feito” e colaborativo.
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DIREÇÃO:
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VIGIAS:
Cezar Junior de Oliveira Férias: 04/07/2023 a 02/08/2023.
NÚCLEO ADMINISTRATIVO:
NÚCLEO OPERACIONAL:
Agentes de Organização Escolar
Tatiane Aparecida Colaço 7h00m às 13h00m e das 15h:00m às
17h:00m.
Agentes de Serviços Escolares:
Vera Lucia Pimentel 6h:30m às 10h:30m e das 12h:20m às 16h:20m.
Monitores de Escola
Ludmila Cristiane Parrilha 8h:00m às 13h:00m e das 14h15m à
17h15m.
Adenir Inácio 6h:45m às 12h:50m e das 14h:20 às 16h:15m.
Situação
Nome Cargo Habilitação
Funcional
Efetiva no
Adenir Inácio Monitora de Discente Magistério
Município
Otávio Barduzzi Rodrigues da Superior Efetivo no
Diretor de Escola
Costa Completo Município
Efetivo no
Cezar Júnior de Oliveira Vigia Ensino Médio
Município
Efetiva no
Ludmila Cristiane Parrilha Monitor Greral Ensino Médio
Município
Efetiva no
Nilva Cássia Bellai Oficial Administrativo Ensino Médio
Município
Efetivo no
Oraci Rosa Pedroso Merendeira Fundamental
Município
Agente de Organização Efetivo no
Tatiane Aparecida Colaço Dias Ensino Médio
Escolar Município
Efetivo no
Vera Lucia Pimentel Agente Serviço Escolar Ensino Médio
Município
Randara Mattos Cuidadora Ensino Médio Contratada
Efetivo no
Gabriel José Camargo Auxiliar administrativo Ensino Médio
Município
Efetivo no
Carmelita Maria Tavares Auxiliar Operacional Ensino Médio
Município
Situação
Nome Série Habilitação
Funcional
Aparecida de Lourdes
Readaptada Magistério Efetiva
Vasconcellos
Arineide Guerreiro Vidotti 4º Ano C Pedagogia Efetiva
Cintia Prates Porto Letras 3° Ano B Pedagogia Efetiva
Daiane Grasielle de Oliveira
5° Ano C Pedagogia Efetiva
Gomes
Efetiva /
Deise Cristiane de Lima Barboza 1° Etapa D / AEE Pedagogia
Contratada
Dulcinéia Ferreira Araújo 2° Ano C Pedagogia Efetiva
Coordenadora
Eliane de Fátima Cemini Pedagogia Contratada
Pedagógica
Gisele Zanoni do Nascimento Inglês Letras Efetiva
Jaqueline de carvalho Silveira
5° Ano B Pedagogia Efetiva
Silva
Julia Fernanda Almeida AEE Pedagogia Efetiva
Luciclene Ferreira 1ª Et.B Pedagogia Efetiva
Luciene de Mattos Cassini 4º ano B Pedagogia Efetiva
Maria Rosa Porto Cardoso Felício 2ª Et. A Pedagogia Efetivo
Melissa Checheto Hayashi 2ª Et. B Pedagogia Efetivo
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Efetiva /
Sandra de Lima Ferreira Bezerra 2° Ano A/ 3º Ano C Pedagogia
Contratada
Sandra Mara Gabriel da Silva Vice-Diretora Pedagogia Efetivo
Silmara Ap. Ilório da Silva Ferreira 1ª Et. c Pedagogia Efetiva
Simone Moraes Elias 5° Ano A Pedagogia Efetiva
Simoni Aparecida Idalgo Dias 1° Ano A Pedagogia Efetiva
Educ.
Solange Prado Bertinotti Educação Física Efetiva
Física
Convênio
Stella Mara Ghinelli Amôr 4°Ano A / 2° ET C Pedagogia SEE/Efetiva
Município
Suélen Maronezi Carilho 1 ET A Pedagogia Efetiva
Taiz Cavalcanti Belgamo Professor Auxiliar Pedagogia Contratada
Tuane Roberta de Oliveira 1ª Et. C Pedagogia Contratada
Educação Física- Educ.
Claudio Ap. Domingues efetivo
Ensino Infantil Física
Educ.
- Artes Contratado
Artística
Kariane Luisa de Abreu 1 ano C pedagogia Efetivo
Edi Sandra Dos Santos Gimenes 1 ano B pedagogia Efetivo
PRESIDENTE:-
Otávio Barduzzi Rodrigues da Costa
PROFESSORES:-
Simone Moraes Elias Arineide Guerreiro Vidotti Jaqueline de Carvalho S. Silva
Maria Rosa Porto C. Felício
Daiane Grasielle de Ol.Gomes Luciclene Ferreira Stella Mara Ghinelli Amôr
Renata Vasconcelos Calil
SUPLENTES:-
Luciene de Mattos cassini Gisele Zanoni do Nascimento
ESPECIALISTA DA EDUCAÇÃO:-
Melissa Checheto Hayashi
SUPLENTE:-
Silmara Aparecida Ilório da Silva Ferreira
FUNCIONÁRIO:-
Nilva Cássia Bellai
SUPLENTE:-
Tatiane Aparecida Colaço Dias
PAIS:-
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Lucimere Fermino de Mattos Oliveira Janaina Luiza Parolin Silva Juliana Barbosa
França Ferreira
Lais Elena Simines Eliane de Fátima Cemini
SUPLENTES:-
Jéssica Aparecida Colaço Mançano Patricia de Lourdes Letras Pereira
DISCENTES:-
Isabella Prado Bertinotti (5°A) Maria Eduarda de Vasconcellos Silva (5°B)
Hennzo Gabriel Portella (5°B)
Manuela Francini Pereira (5°A) Sara Sacoman (5°C)
SUPLENTES:-
Leonardo de Mattos Cassini (4ºA) Kelvy Pedro de Araujo (5°C)
PRESIDENTE:-
Otávio Barduzzi Rodrigues da Costa
PAIS DE DISCENTES:-
Waniellen de Oliveira Alves Leite Silmara do Nascimento Pereira Ingrid dos
Santos Gomes
Dulcinéria Ferreira de Araujo
DIRETOR EXECUTIVO:
Alice Nunes Garbulio (Professor)
SECRETÁRIO:
Nilva Cássia Bellai
DIRETOR FINANCEIRO:
Solange Prado Bertinotti
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Capítulo 6
JUSTIFICATIVA
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;[...]
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resultados.
No SARESP 2022 o resultado foi 194,8 para LP 210,3 para MAT, e 212,1 para CN o
resultado pouco abaixo da media se deve ao ano atípico referente a SARS – COV. Tanto é que
anos anteriores a nota foi maior.
Após esforços dos professores e gestores, obteve um avanço significativo de um ponto,
superando e muito a meta estabelecida.
O resultado das ações colocadas em prática no decorrer do ano serviu
para minimizar as dificuldades inerentes do processo educacional. Acreditamos que de maneira
geral, houve uma boa articulação entre as avaliações e os conteúdos. A participação dos pais
aumentou, constatamos através de frequência nas reuniões de pais.
Caminhamos sempre no propósito de diminuir os índices de retenção e evasão, através
do acompanhamento dos projetos desenvolvidos, dos resultados nas avaliações,
acompanhamento de pais, reunião com conselho de escola, mediação da equipe gestora com os
coordenadores.
De maneira geral, proporciona um ambiente saudável com um bom relacionamento entre
todos, mantendo o respeito mútuo, com condições de aulas agradáveis e rendimento satisfatório.
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7.1 – OBJETIVOS
A Escola leva em conta a questão do “desenvolvimento humano sustentável”, o que prioriza um
sistema de valores éticos por todos: pais, professores, discentes, direção, funcionários, entre
outros, contribuindo para a formação de cidadãos que não se restrinjam a obedecer às regras e
agir como a maioria, sem refletir criticamente sobre os próprios valores e atos do seu ambiente
social, mas que se posicionem de maneira responsável frente às situações que desafiam sua
capacidade de decisão.
7.1.1
- Objetivos Institucionais
A escola busca desenvolver e estimular a criatividade, a curiosidade, a emoção e as
diversas manifestações artísticas e culturais de nossos discentes e ainda orientar situações de
aprendizagem como modos de provocar e incentivar o conhecimento, valorizando o indivíduo.
A Unidade Escolar apoia-se no Currículo do Estado de São Paulo a fim de garantir
autonomia para gerenciar a própria aprendizagem (aprender a aprender) e para a transposição
dessa aprendizagem em intervenções solidárias (aprender a fazer e a conviver) deve ser a base
da educação das crianças, dos jovens e adultos, que têm em suas mãos a continuidade da
produção cultural e das práticas sociais.
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Propiciar condições para que a comunidade e a escola sejam parceiras, organizando uma
escola de sucesso;
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7.2 – METAS
META 1 - Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro)
a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender,
no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência
deste PNE.
Meta 2 – Garantir acesso e permanência no Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para toda a
população, a partir dos 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e
cinco por cento) dos discentes concluam essa etapa na idade recomendada até o último ano de
vigência do PEE.
META 5 -Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3 o (terceiro) ano do ensino
fundamental.
META 6 Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das
escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as)
discentes (as) da educação básica
O trabalho docente concebe o discente como ser educável, sujeito ativo do próprio
conhecimento, mas também como ser social, historicamente determinado, indivíduo concreto,
inserido no movimento coletivo de emancipação humana. (...) É preciso que o professor aprenda a
abarcar todos os aspectos, ligações e mediações inerentes à ação pedagógica, tomá-lo no seu
desenvolvimento, nas suas contradições, a fim de introduzir no trabalho docente a dimensão da
prática histórico-social no processo do conhecimento.
Neste sentido:
-Papel da Escola: É a tarefa primordial. Conteúdos abstratos, mas vivos, concretos. A escola é a
parte integrante de todo social, a função é "uma atividade mediadora no seio da prática social e
global". Consiste para o mundo adulto.
-A Postura da Pedagogia dos Conteúdos: assume o saber como tendo um conteúdo relativamente
objetivo, mas ao mesmo tempo "introduz" a possibilidade de uma reavaliação crítica frente a este
conteúdo.
Para essa Unidade Escolar, a educação é um processo contínuo que visa a formação moral
e intelectual do indivíduo para o exercício da cidadania. Entendemos que o discente deve exercer
seu direito de cidadão critico, ciente de seus direitos e deveres na sociedade.
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- efetua a distribuição ponderada dos discentes público alvo da educação especial pelas várias
classes da fase escolar em que forem classificados, buscando a adequação entre idade e
série/ano;
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Ciências da Natureza
Linguagem e Códigos
A proposta desenvolvida para a linguagem é estuda-la como uma atividade social. O Currículo do
Estado de São Paulo para essa área engloba as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua
Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol), Arte e Educação Física.
Matemática
Ciências Humanas
A Ciência Humana resulta na acumulação cultural gerada pela sociedade em diferentes tempos e
espaços. Seu estudo baseia-se nas artes, línguas e literatura clássica. O currículo dessa área de
conhecimento engloba as disciplinas de Sociologia, Filosofia, Geografia e Historia
A escola segue a Proposta Curricular do Estado de São Paulo com educadores que
asseguram princípios essenciais, considerando todo processo de aprendizagem do estudante,
com vistas a sua promoção intelectual, bem como a humana, desenvolvendo sua autoestima, seu
poder de crítica, legitimando a igualdade de oportunidades em todos os setores educacionais.
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Uma das prioridades da escola, no momento, é trazer os pais para escola, tornando-os mais
participativos e envolvidos com aprendizagem dos seus filhos. Quando os pais estimulam o
aprendizado e participam da vida escolar, as crianças obtêm notas melhores, permanecem por
mais tempo no sistema de ensino e tornam-se adultos bem mais preparados.
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Para melhorar a qualidade, a avaliação institucional tem que nos ajudar na identificação dos
fatores que interferem favoravelmente ou negativamente na qualidade. Deve nos oferecer
subsídios bastante claros para a tomada de decisões, isto é, informações para a formulação de
ações pedagógicas e administrativas voltadas para a melhoria da escola ou do sistema
educacional.
Nas Reuniões Pedagógicas, nas ATPCs e nos Planejamentos são reservados espaços
voltados para a troca de experiências e informações, onde os docentes apropriam-se da teoria,
aplicando-a no exercício do cotidiano; estudo de textos de interesse do grupo em atendimento às
necessidades do mesmo; socialização de atividades práticas que funcionaram bem em sala de
aula; seleção interdisciplinar de textos a serem utilizados nas aulas sobre componentes
curriculares comuns; reuniões de professores de áreas afins, para trabalhar a
multidisciplinaridade.
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Enfim, todo esforço possível e todos os recursos disponíveis serão providos pela escola
para levar o discente ao aproveitamento das atividades escolares para seu desenvolvimento
social.
B) - Avaliação:
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Na carta de Belgrado, de 1975, foi apresentado uma linha de ação onde diz:
a) conscientizar os cidadãos de todo mundo sobre o problema ambiental; b)
disponibilizar o acesso a conhecimentos específicos sobre o meio ambiente; c)
promover atitudes para a preservação ambiental; d) desenvolver habilidades
específicas para ações ambientais; e) criar uma capacidade de avaliação das ações e
programas implantados; f) promover a participação de todos na solução dos
problemas ambientais.
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combate ao racismo e às discriminações. Os princípios se desdobram em diversas
ações e posturas a serem tomadas pelos estabelecimentos de ensino.
A legislação não especifica se os temas relativos à história e cultura afro-
brasileiras, africanas e indígenas devem formar uma disciplina à parte. "Os
conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras", diz o parágrafo 2º
da lei 11.645.
Com relação aos temas afro-brasileiros e africanos as DCN's especificam
que: "O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a educação das
relações étnico-raciais se desenvolverão no cotidiano das escolas, nos diferentes
níveis e modalidades de ensino, como conteúdo de disciplinas, particularmente,
Educação Artística, Literatura e História do Brasil, sem prejuízo das demais, em
atividades curriculares ou não, trabalhos em salas de aula, nos laboratórios de
ciências e de informática, na utilização de sala de leitura, biblioteca, brinquedoteca,
áreas de recreação, quadra de esportes e outros ambientes escolares".
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trânsito e direitos humanos, por exemplo."Eu penso que não vai dar nunca para se
incluir no currículo tudo que gostaríamos, há que se fazer uma seleção, é inevitável.
Me preocupa um pouco a sobrecarga de temas pelos quais o currículo é visto como
responsável em termos de discussão e isso precisa ser pensado com mais cuidado",
ressalta.
O professor dá um exemplo de como o tema pode ser incluído. "Quando se
trabalha literatura, por exemplo, e se mostra ao discente o valor de um texto literário,
o estilo daquele escritor, buscando sensibilizar o discente para outras obras literárias
e para a literatura em geral, isso pode ser feito tanto pela literatura brasileira, quanto
pela literatura portuguesa ou pela literatura africana. Então, talvez o discente deixe
de conhecer alguns escritores brasileiros, mas ele por outro lado vai enriquecer os
seus conhecimentos com a familiaridade com autores africanos contemporâneos",
sugere.
Escola Municipal Professor Souza da Silveira, no Rio de Janeiro, a
coordenadora pedagógica do Ensino Médio noturno, Carla Lopes, tenta, desde 2004,
fazer a lei ser aplicada na prática. Carla, que também é professora de história, conta
que a melhor forma que encontrou para cumprir a legislação foi inserindo no projeto
político pedagógico o Programa de Reflexões e Debates para a Consciência Negra,
idealizado por ela e pelo educador George Araújo. A proposta contempla ações
durante todo o ano letivo, com palestras, atividades culturais e inserção no programa
das disciplinas dos temas previstos na legislação. "Em 2004 fizemos uma semana da
consciência negra na escola e tive bastante reação, professores batendo porta,
discentes dizendo que eu estava implementando o racismo na escola, e foi a partir
daí que fizemos o diagnóstico que não dava para trabalhar com a cultura africana e
afro-brasileira somente na semana da consciência negra, percebemos que tinha que
ser um ato cotidiano", relata Carla. Ela explica que os professores foram incentivados
a buscar no programa de suas disciplinas possibilidades de abordagem da história e
cultura afro-brasileiras. Ela fala que, sobretudo no início da implementação do
programa, não foram todos os professores que aderiram à proposta. "De seis
professores
de matemática, apenas dois aderiram", diz. Entretanto, os estudantes das
turmas que não eram atendidas por estes professores começaram a reclamar. Hoje,
ela considera que discentes e professores já reconhecem o valor e a necessidade de
se continuar com a proposta.
Carla ressalta que alguns resultados deste trabalho são visíveis.
Estudantes e professores da escola se envolveram também em outros projetos,
como a criação de um jornal comunitário, a implementação da agenda 21 local, com
o tema Racismo Ambiental, e o desenvolvimento de um vídeo e livro sobre
patrimônio imaterial, com a proposta de levantar a memória do samba. Além disso,
conta que três estudantes foram premiados em concursos de redação que tinham
como temas direitos humanos, diversidade, história e cultura afro-brasileira.
Ela acredita que em algumas escolas há uma interpretação equivocada da lei ao
criar disciplinas para tratar dos temas. "Eu acho que as diretrizes justamente querem
mostrar que é para estes temas estarem em todas as disciplinas. È como educação
ambiental: não dá para você aprisionar educação ambiental em apenas uma
disciplina, porque perpassa todas as outras. A grandiosidade do momento que
vivemos hoje é essa liberdade de poder trabalhar com a história africana e a cultura
afro-brasileira de uma maneira que perpassa as disciplinas", comenta.
A professora exemplifica como os temas são tratados nas disciplinas
oferecidas aos discentes do Ensino Médio noturno da Escola Municipal Souza da
Silveira. Nas aulas de língua estrangeira, Carla relata que desde 2005 os professores
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trabalham fazendo o diálogo entre a língua estrangeira e a temática da diversidade.
Em 2009, os estudantes foram incentivados a investigar como a cultura negra norte-
americana influenciou a brasileira. Dessa maneira, os discentes estudaram o Hip-
hop, o Charme e como esses ritmos dialogam com a música e dança brasileira. Ela
diz que nesse processo se descobriu, por exemplo, que alguns discentes eram DJ's
e se apresentaram durante as aulas.
O que diz o MEC
Com relação ao ensino da história e cultura indígena, a Coordenação
Geral da Educação Escolar Indígena, ligada à Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade (Secad) do Mec, explica que a escolha sobre a forma de
abordagem dos temas depende da realidade de cada escola. "Depende do projeto
pedagógico da escola. Se for um projeto multidisciplinar, a abordagem não será em
disciplinas, mas por temas de estudo. Nos estudos da língua, por exemplo, pode-se
discutir a literatura oral dos povos indígenas e mais recentemente a literatura
também escrita. Nos estudos da sociedade, discutir as formas de organização social
dos povos indígenas que diferem entre si e entre nossa sociedade. Nos estudos de
matemática, apresentar os diferentes sistemas de contagem dos povos indígenas e
em que esses sistemas são empregados. Se o projeto for disciplinar, será melhor
trabalhar por temática específica para aprofundar o conhecimento", orienta a
coordenação, por meio da assessoria de imprensa.A coordenadora geral de
Educação da Diversidade da Secad, Leonor Franco, reafirma que a história e cultura
afro-brasileiras, africanas e indígenas são componentes curriculares a serem
incluídos em todas as disciplinas, especialmente naquelas destacadas pela
legislação - educação artística, literatura e história.
Cumprimento da lei
Valter Silvério avalia que apesar de haver uma vontade política do governo
federal para cumprimento da lei, poucos municípios e estados demonstram esforço
para implementar o ensino da cultura e história afro-brasileiras, africanas e indígenas
na escola. "Há algumas explicações para isso que têm relação com o lugar que os
negros e indígenas ocupam no imaginário social. Formamos uma ideia que considero
ingênua de que vivemos em uma democracia racial. E também há outra explicação
que gosto mais, que tem relação com o racismo de nossas elites. Quando existe uma
lei que diz que estes temas devem ser abordados na história e os gestores se
recusam a implementar o nome dado para isso é racismo", diz.
A coordenação geral da educação escolar indígena, vinculada à
Secad/MEC, avalia que no caso do ensino da cultura e história indígenas há
situações diversas pelo país, em relação ao cumprimento da legislação. "Em alguns
estados, a nova legislação sobre educação escolar indígena contribuiu para muitos
avanços, como na criação de programas específicos de formação de professores em
magistério nas licenciaturas interculturais, na produção de materiais didáticos
específicos, em maior autonomia pedagógica para as escolas indígenas. Em outros,
os avanços são poucos e há demora em sua institucionalização", respondeu a
coordenação, por meio da assessoria de imprensa da Secad.
A coordenação afirmou ainda que acredita que com o novo modelo de
gestão da educação indígena no país, implementado recentemente, com o decreto
6861/2009, haverá mais equidade na efetivação da lei. O decreto institui territórios
etnoeducacionais, o que significa que será respeitado o limite das terras indígenas
para se pensar a educação, independentemente da divisão político-administrativa do
país.
Sobre o ensino da cultura e história afro-brasileiras e africanas, a Secad
respondeu que há uma pesquisa em andamento, coordenada pela Universidade
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Federal de Minas Gerais (UFMG), sobre o cumprimento da Lei 10.639, que em breve
será divulgada e fornecerá elementos mais precisos sobre o cumprimento da
legislação.
Alguns passos necessários
A professora Carla aponta que a falta de material didático apropriado se
torna também uma dificuldade para se trabalhar os temas. "A lei é criada, altera a
LDB, mas o próprio MEC aprova livros didáticos que não contemplam esta temática.
Isso desestimula", critica.
Antônio Flávio destaca que é preciso incluir estes temas na formação dos
professores. "O conhecimento da literatura africana contemporânea tem tanta coisa
bonita e precisa ser difundida, não só na escola, mas nos cursos que formam
professores, porque se o professor que vai depois trabalhar na escola não tiver essa
informação, como ele irá trabalhar bem? Em letras, história, geografia, etc, é preciso
que essas discussões se façam presentes de uma forma instigante, apropriada, para
que estimulem os professores", opina.
Educação Financeira
O número de brasileiros endividados no país bateu recorde histórico em abril
de 2021. Segundo um estudo da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo), 46% da população teve a renda reduzida no ano passado. A
crise econômica traz o alerta para a educação financeira. Tanto que, dia após dia, tem
se multiplicado o número de plataformas e canais no YouTube, por exemplo,
dedicados ao assunto. Esses ensinamentos, entretanto, não precisam acontecer
apenas na vida adulta – podem começar desde a educação básica.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o estudo de
conceitos básicos de economia e finanças é um dos aspectos das aulas de
matemática para o ensino fundamental. Nesse contexto, algumas possibilidades
envolvem discussões sobre taxas de juros, inflação, aplicações financeiras e impostos,
o que também pode acontecer de forma interdisciplinar, envolvendo debates sobre as
dimensões culturais, sociais, políticas, psicológicas e econômicas a respeito da
relação entre consumo, trabalho e dinheiro.
Esse debate é, inclusive, a proposta do Programa Nacional de Educação
Financeira nas Escolas, uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criada com o objetivo de incentivar o tema
entre crianças e jovens de todo o Brasil. Lançada recentemente, a iniciativa visa
capacitar mais de 500 mil professores ao longo de três anos, para que possam
alcançar mais de 25 milhões de estudantes da educação básica.
A ideia é que professores do ensino fundamental e médio possam realizar cursos em
uma plataforma online e trabalhar esses conhecimentos com suas turmas,
incentivando uma cultura de planejamento, prevenção, poupança, investimento e
consumo consciente. Uma das formações tem como público prioritário professores do
9º ano. O curso aborda cinco grandes temáticas: finanças pessoais, matemática
financeira, atitudes empreendedoras, desenvolvimento de técnicas comportamentais e
projetos de vida.
O contexto recente da pandemia de Covid-19, que impactou as finanças de
inúmeras famílias pelo Brasil, bem como a frequência e engajamento de crianças e
jovens com os estudos e o baixo grau de educação financeira apontado por diversas
pesquisas foram alguns dos motivadores para a criação da iniciativa.
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Na ocasião, representantes do governo comentaram a importância da educação
financeira desde cedo para o desenvolvimento de cidadãos com mais liberdade,
autoestima e bem-estar. “Em nosso país, muito se fala em dinheiro, ou melhor, na falta
dele, e pouca orientação educativa sobre finanças é dada pelos mais diversos
segmentos da sociedade, o que acaba limitando as oportunidades dos indivíduos
prosperarem. Poupar é fundamental para atingir objetivos mais audaciosos. É preciso
inserir logo, de maneira lúdica, os conceitos básicos de educação financeira na
realidade das crianças, para que no futuro tenham a facilidade de lidar com situações
reais”, comentou Mauro Rabelo, secretário de educação básica do MEC.
Outra iniciativa que visa levar mais conhecimentos sobre finanças para crianças e
jovens é o Aprender Valor, do Banco Central do Brasil (BC). Destinado a escolas e
redes municipais e estaduais de educação, especificamente ao ensino fundamental, o
programa propõe projetos escolares que integrem a educação financeira a diferentes
componentes curriculares, a partir de sequências didáticas com atividades sobre
planejamento do uso de recursos, poupança, entre outras.
O programa se conecta diretamente à cidadania financeira, um dos seis
objetivos estratégicos do Banco Central, além de estar alinhado à educação financeira,
um dos pilares da Agenda BC. “Desde 2003, o BC vem atuando na promoção e
disseminação de conteúdos para a educação financeira de jovens e adultos a partir de
cursos, vídeos, cartilhas e outras publicações no Portal Cidadania Financeira”, explica
Ronaldo Vieira da Silva, chefe adjunto do Departamento de Promoção da Cidadania
Financeira do BC. Nesse sentido, o Aprender Valor representa a expansão da
estratégia para a educação básica, com o objetivo de levar a educação financeira a
todos os anos do ensino fundamental de forma transversal e integrada à matemática,
à língua portuguesa e às ciências humanas.
Ronaldo reforça que o aprendizado do tema pelos estudantes tem o potencial
de impactar a vida da família e, consequentemente, da comunidade.
Segundo ele, os dados mais recentes do Programa Internacional de
Avaliação de Estudantes (PISA), conduzido pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostram que grande parte da experiência
financeira dos jovens de 15 anos é culturalmente herdada de sua família. Por outro
lado, há antecedentes no Brasil, como programas de educação ambiental ou para o
trânsito, que ilustram a aprendizagem dos pais a partir dos conhecimentos e reflexões
que a criança traz para casa a partir da escola. “Cremos que o mesmo seja
perfeitamente possível para o caso da educação financeira e que, ao levar a
experiência da escola para casa, a criança possa influenciar a família, promovendo
reflexões e possivelmente mudanças de comportamento que constituam um círculo
virtuoso”, defende.
O programa atua a partir da capacitação da gestão escolar, para que possa
apoiar o corpo docente na gestão dos projetos e uso dos recursos educacionais
oferecidos pelo programa, e também a partir da formação dos educadores, que podem
acessar formações online sobre educação financeira divididas em três pilares
temáticos: planejar, poupar e gerenciar.
Esses mesmos eixos também serão trabalhados com estudantes, a partir de
uma conexão com as habilidades socioemocionais.
“Acreditamos que essas três competências financeiras principais que
queremos estimular se apoiam mais nas atitudes e comportamentos do que em
conhecimentos e cognição. Assim, para desenvolver comportamentos financeiros
saudáveis, é essencial que as crianças e jovens consigam, por exemplo, ter
autocontrole e autogestão para realizar planejamentos e para poupar, em vez de
gastar impulsivamente”, afirma Ronaldo. “Também é fundamental ter autoconsciência
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para saber o que é prioritário, o que tem mais valor para si, a cada momento e
contexto, ter consciência social e habilidades de relacionamento, tanto para resistir a
pressões sociais inadequadas, quanto para negociar de forma construtiva com outras
pessoas”, explica Ronaldo.
Com um projeto piloto implementado em 429 escolas de cinco estados e no
Distrito Federal em 2020, a ideia é expandir a proposta durante 2021 e nos próximos
anos, para alcançar estudantes de todo o país.
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Exemplos de colaboração
Na educação inclusiva, todos têm direito ao mesmo currículo e ao mesmo
conjunto de saberes. Por isso, o responsável por todos os estudantes, com ou sem
deficiência, é quem faz o planejamento para todo o grupo: o professor regente da
sala comum. Mas essa tarefa pode – e deve – ser compartilhada. Quando o docente
da sala de recursos participa, ele tem a oportunidade de propor atividades ao colega
da sala comum considerando os interesses e as necessidades de cada discente com
deficiência, identificar possíveis barreiras à aprendizagem desses estudantes e
apontar estratégias para que eles tenham as mesmas oportunidades que toda a
turma.
Confira histórias de educadores que apostaram nesse trabalho colaborativo:
Na prática, o trabalho de interlocução de saberes entre a equipe de
professoras dos conteúdos de matemática, ciências, história, língua portuguesa e
língua inglesa e do atendimento educacional especializado (AEE) nos mostrou que,
para que o discente pudesse aprender, nossa prática pedagógica só poderia ser
conjugada em sala de aula. Assim, aos poucos, fomos entendendo as características
do discente e os desafios políticos e sociais envolvidos em sua inclusão.
O conselho tutelar costuma ter cinco membros, que podem ser eleitos pela
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comunidade ou indicados . Contudo, ele só deve ser acionado quando estiverem
esgotados todos os recursos ao alcance dos gestores escolares e professores:
conversar com o discente e, se necessário, visitar a família. Só quando os
responsáveis apresentam resistência ou são eles próprios o cerne do problema -
como acontece nos casos de violência doméstica - é que ele vai entrar em ação.
Quando há evasão escolar - considerado um dos exemplos mais graves de
desrespeito aos direitos da criança e do adolescente -, a escola é a entidade que
mais dispõe de ferramentas para localizar o discente e trazê-lo de volta: além do
telefone e do endereço residencial, ela tem o histórico escolar, os registros das
conversas com os pais ou responsáveis, a frequência nas aulas e as notas dos
últimos bimestres. Todos esses dados podem dar pistas sobre os motivos do
abandono (saiba em que casos o conselho tutelar deve ser acionado.
Capítulo 13
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O diagnóstico que deu suporte a esta proposta pedagógica foi realizado com
base na articulação da equipe escolar, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, nas políticas educacionais da Secretaria Estadual de Educação de São
Paulo e no Regimento Escolar da U.E. em torno da função social da escola, com
objetivos comuns, num trabalho coletivo voltado para a construção de um perfil de
cidadão crítico, participativo e melhoria da qualidade de ensino.
Base curricular
Nacional Currículo
do Estado de São
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Paulo
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