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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2022

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1 – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: EMEF. Neith Aragon Motta

Endereço: General Osório, Nº 3085

Telefone: (55) 3430 1367

E-mail: neith.aragon.motta@hotmail.com

Facebook: www.facebook.com/emefneith.aragonmotta

Blog: http://escolaneitharagonmotta.blogspot.com

Código do INEP da escola: 43312774

CNPJ: 92.892.223/0001-29

Autorização de Funcionamento: Lei 795 de 21/05/1975

Data de Criação: Nº 1.612 de 15/01/1979

Alteração de Designação: Nº 6.971/99 de 02/06/1999

Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de São Borja

Órgão Responsável: SMEd

Modalidades de Ensino: Ensino Fundamental (Anos Iniciais)


Educação Infantil
Educação Especial na Modalidade Inclusiva

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2 – SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO...............................................................................................................2

2. SUMÁRIO..........................................................................................................................3

3. APRESENTAÇÃO..............................................................................................................5

4. INTRODUÇÃO...................................................................................................................5

5. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA............................................................................................5

5.1 Ambiente Social...............................................................................................................5


5.2 Cultural e Físico...............................................................................................................5
5.3 Localização da Escola.....................................................................................................6
5.4 Situação Socioeconômica da Comunidade.....................................................................6
5.5 População Atendida pela Escola.....................................................................................6

6. CARACTERIZAÇÃO E INFRAESTRUTURA DA ESCOLA...............................................6

6.1 Histórico da Escola..........................................................................................................6


6.2 Filosofia da Escola...........................................................................................................9
6.3 Princípios Norteadores – Missão, Visão e Valores..........................................................9
6.4 Objetivos da Escola.........................................................................................................9
6.5 Fundamentos da Escola................................................................................................10
6.6 Situação Física e Planta Baixa da Escola.....................................................................11
6.7 Caracterização das Salas de Aula e demais instalações..............................................12
6.8 Recursos Humanos.......................................................................................................12
6.9 Características dos Estudantes.....................................................................................13
6.10 Recursos Materiais Disponíveis..................................................................................13
6.11 Gerenciamento de Recursos Materiais e Financeiros.................................................13

7. BASES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........................................................14

7.1 Concepção de Sociedade..............................................................................................14


7.2 Concepção de Escola....................................................................................................14

8. PROPOSTA PEDAGÓGICA............................................................................................14

8.1 Carga Horária Anual......................................................................................................14


8.2 Regime Escolar..............................................................................................................14
8.3 Calendário Escolar.........................................................................................................15
8.4 Estrutura Curricular/Matriz Curricular............................................................................15
8.5 Planos de Estudos.........................................................................................................18
8.6 Planejamento do Professor............................................................................................18
8.7 Formação Continuada...................................................................................................19
8.8 Reunião Pedagógica......................................................................................................20

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8.9 Projetos/Programas.......................................................................................................20
8.10 Inclusão........................................................................................................................22
8.11 Educação para as Relações Étnico-Raciais................................................................23

9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR......................................................................................23

9.1 Organização Administrativa...........................................................................................23


9.2 Organização Curricular..................................................................................................39

10. AVALIAÇÃO DOS ESTUDANTES.................................................................................40

10.1 Caracterização.............................................................................................................40
10.2 Avaliação do Aluno.......................................................................................................41
10.3 Estudos de Recuperação Paralela..............................................................................42
10.4 Conselho de Classe Participativo................................................................................43
10.5 Controle de Frequência...............................................................................................45
10.6 Atividades Complementares Compensatórias de Infrequência..................................46
10.7 Expressão dos Resultados..........................................................................................47
10.8 Expressão dos Resultados dos Alunos Transferidos..................................................48
10.9 Classificação dos Alunos.............................................................................................48
10.10 Aproveitamento de Estudos.......................................................................................50
10.11 Adaptação de Estudos...............................................................................................50
10.12 Avanço Escolar..........................................................................................................51

11. AVALIAÇÃO DO PPP.....................................................................................................51

12. ANEXOS........................................................................................................................51

12.1 Plano de Gestão da Direção.......................................................................................51


12.2 plano de Gestão da Supervisão..................................................................................59
12.3 Plano de Gestão da Orientação..................................................................................61
12.4 Plano de Ação do AEE (Atendimento Educacional Especializado).............................63
12.5 Plano de Gestão da Informática..................................................................................64
12.6 Plano de Gestão da Sala de Leitura............................................................................67
12.7 Plano de Ação do CPM (Círculo de Pais Mestres)......................................................71
12.8 Projetos que a escola desenvolve...............................................................................73

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3 – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é um processo de planejamento educativo, liderado


pela equipe diretiva da escola, construído de forma participativa com todos os segmentos
da comunidade escolar, pais, alunos, professores e funcionários, para ser vivenciado e
aprimorado continuamente.
Envolve várias etapas do processo escolar: planejamento de atividades, execução
do que foi previsto, avaliação e reavaliação mediante as mudanças. Estipula, de forma
geral, as principais metas da escola e como isso será realizado.

4 – INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico (PPP) da Escola Municipal de Ensino Fundamental


Neith Aragon Motta, além de ser uma exigência legal, expressa na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, permite a
revelação da identidade da Instituição, de suas concepções e de seus sonhos.
Além disso, define a natureza e o papel socioeducativo, cultural, político e
ambiental da Escola, bem como sua organização e gestão curricular para subsidiar o seu
Regimento Escolar e sua Proposta Pedagógica, documentos que são os norteadores das
ações educativas.

5 – DIAGNÓSTICO LOCAL

5.1 Ambiente Social

A escola procura oferecer um lugar acolhedor e prazeroso para todos. Proporciona


estímulos que desenvolvam suas potencialidades da melhor maneira possível, pensando
na sua formação completa como cidadão.

5.2 Cultural e Físico

Atualmente, a escola é composta por cinco salas de aula e uma sala adaptada,
funcionando junto à Sala de Leitura, totalizando 12 turmas.

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Possui uma sala para a Equipe Diretiva, uma sala adaptada para o SOE, uma
cozinha com despensa e área de serviço, um depósito, refeitório, sala de AEE, um
corredor adaptado como sala dos professores, sala para Secretaria, uma sala para o
Laboratório de Informática, um depósito, um banheiro para professores e funcionários, um
banheiro masculino e outro feminino para uso dos alunos, além de um banheiro adaptado
para alunos inclusos.
Possui uma quadra de esportes coberta e um saguão fechado onde concentram-se
as apresentações artísticas e culturais.
Em anexo à escola, foi construída uma casa com quatro dependências e um
banheiro, onde atualmente é dividida entre sala de leitura e sala de aula.

5.3 Localização da escola

A escola localiza-se na zona urbana do Município, na Rua General Osório, nº 3085,


Bairro Maria do Carmo, próximo ao Centro da cidade.

5.4 Situação sócio- econômica da comunidade

A maioria das famílias possui emprego fixo em empresas privadas ou são


autônomos. Nenhuma família encontra-se em vulnerabilidade social.

5.5 População atendida pela escola

A comunidade escolar possui, em sua maioria, uma clientela pertencente à classe


média. Apesar de ter famílias pertencentes à classe baixa, não há casos de extrema
pobreza.

6 – CARACTERIZAÇÃO E INFRAESTRUTURA DA ESCOLA

6.1 Histórico da escola

No ano de 1974, deu-se início à construção de um prédio para o funcionamento de


uma escola na Vila Saravá, na sede do Município de São Borja, em um terreno doado
pela família Oléa, devido a um projeto do Prefeito José Pereira Alvarez.

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A criação deste educandário se deu em consequência de um loteamento realizado
neste local, e o aumento da população em idade escolar.
O projeto inicial contemplava 04 salas de aula, 01 sala para secretaria, biblioteca,
depósito, cozinha, banheiros masculino e feminino, banheiro professores e uma quadra
de esportes. Em anexo à escola foi construída uma casa com 04 dependências e 01
banheiro. Esta tinha a finalidade de moradia do zelador da escola, sendo no período
ocupada pela família Nólibos, em que, neste período, a senhora Gelci Oliveira Nólibos foi
funcionária da escola.
Mais tarde a referida família fez ampliação das dependências da casa onde
residiram até 15 de abril de 1991.
Aos 04 dias do mês de abril do ano de 1975 deu-se a abertura do ano letivo desta
escola, funcionando da 1ª a 5ª série.
Sendo nomeada como diretora a professora Maria Tereza Alexandre e o corpo
docente composto pelas professoras: Joana Fontela, Rita Maria Costa, Norma Rodrigues,
Vera Quinton, Valcir Bernadete Leite, Maria Elcira Pires, Rita Maria Souza, Armanda
Tavares e Iná de Souza Figueira.
Aos 21 dias do mês de maio de 1975 foi inaugurada oficialmente o Grupo Escolar
Municipal Neith Aragon Motta sob a lei 795 na administração do Senhor Prefeito
Municipal, Bel. João Carlos Mariense Escobar, com a presença de autoridades e
comunidade em geral. Destacando-se no ato inaugural a presença do Senhor Prefeito
Municipal da Secretária de Educação Professora Maria Thereza Veloso o Padre Paulo
Aripe e Xisto Aragon Motta.
A escola recebeu o nome Neith Aragon Motta, para homenagear a ilustre são-
borjense que dedicou sua vida em prol da educação em São Borja, ela trabalhou na
Escola Olavo Bilac e após foi convidada para exercer o cargo de Orientadora Municipal no
governo do então, Prefeito Municipal Florêncio Guimarães, no ano de 1975, onde
organizou o ensino municipal e promoveu concursos. Ministrou aulas e forneceu materiais
gratuitamente aos alunos carentes.
Deixou o cargo em 1964 e após foi convidada retornar ao cargo, mas não aceitou,
pediu exoneração em 13 de maio de 1966 e veio a falecer em 20 de junho do mesmo ano,
com 39 anos.
O Decreto de Criação da escola é nº 1612 de 15/01/1979, no ano 1976 foi extinta a
5ª série, no ano de 1987 implantou-se o Pré-Escolar com alunos na faixa etária de 6 anos,
a alteração de denominação para Escola Municipal de Ensino Fundamental Neith Aragon

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Motta sob o Decreto de Alteração de Designação nº 6.971/99 de 02/08/99, Parecer de
Reg. Nº 1.354/94 – CEE.
No ano de 1992 foi implantado o serviço de Orientação Educacional.
Aos 27 de novembro de 1993 foi fundado o CPM (Círculo de Pais e Mestres),
sendo diretora na época a professora Neila Maier de Oliveira, tendo como seu primeiro
Presidente eleito em assembleia o senhor Luiz Alziro Lima Dobal.
Em 21 de outubro de 1995 realizou-se a inauguração de ampliação do prédio da
escola, sendo entregue na oportunidade cozinha, despensa, refeitório e área de serviço.
Aos 04 dias do mês de abril de 2000, foi implantado o Clube de Mães, tendo como
primeira presidenta a senhora Rosa Iara Freire dos Santos, ficando em atividade até o
ano de 2003.
No ano de 2001, implantou-se a educação infantil em dois níveis “A” para crianças
com idade a partir de 04 anos e seis meses e “B” para crianças de 05 anos e seis meses.
No ano de 2002 foi implantada a SADA (Sala de Atendimento as Dificuldades de
Aprendizagem), em 2007 devido as mudanças ocorridas na Educação Especial foi
denominada Sala de Recursos Multifuncional.
A escola possui uma Banda Marcial que foi criada na direção da professora Cenira
Brites de Oliveira.
Em 1º de outubro de 2004 foi criada a Invernada Artística, iniciando com 10 pares.
Em setembro de 2009, inaugurou-se o Laboratório de Informática.
Na parte de recreação a escola conta com uma quadra de esportes coberta e um
parque infantil.
Desde sua inauguração a escola teve como diretoras as professoras:
Maria Tereza Alexandre, Edilce Terezinha Kraetzig, Josefina Maire Jaques Padão,
Cenira Brites de Oliveira, Maria Denise Lunardini do Amaral, Neila Maier de Oliveira,
Elisabethe da Silva Guedes, Marinez Coletto Barrozo, Ereni Paulus Gamarra.
No ano de 2018 assumiu a função de Gestora a Professora Gislaine Denise
Milbradt Kleinpaul , reelegendo-se em 2020 para um mandato de mais 3 anos.
Atualmente, o estabelecimento de Ensino oferta: Educação Infantil; Ensino
Fundamental anos iniciais e Educação Especial na Modalidade Inclusiva; Programas do
Governo Federal, “Aprender Valor”, “Tempo de Aprender” e “Escola Conectada”.

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6.2 Filosofia da escola

A EMEF Neith Aragon Motta tem como filosofia:

“Formar cidadãos responsáveis, participativos, conscientes de seus direitos e deveres”.

6.3 Princípios Norteadores

VISÃO

Ser uma escola reconhecida pelo ensino de qualidade para todos, e pelas ações
transformadoras na realidade social, contribuindo para o desenvolvimento de cidadãos
que atuem na sociedade de forma autônoma e significativa.

MISSÃO

Garantir o acesso e a permanência de todos, ser uma escola acolhedora, com


respeito a diversidade, que promova a igualdade, a participação da comunidade, ações de
melhoria do ambiente escolar, nos índices de avaliações, com vistas a formação integral
de sujeitos críticos, autônomos, éticos e solidários.

VALORES

* Compromisso com a aprendizagem;


* Formação integral: integridade e honestidade;
* Prática solidária e respeito ao Meio Ambiente;
* Crescimento intelectual.

6.4 Objetivos da escola

• Proporcionar condições para a formação de indivíduos capazes de agir com


liberdade e responsabilidade.
• Tratar a todos com igualdade, demonstrando através de atos o senso de justiça.

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• Oferecer oportunidade aos alunos para que reconheçam a importância do
compromisso social que a escola possui e ajudem na construção de uma
sociedade melhor.
• Ter um diálogo aberto para com toda a comunidade escolar.
• Levar o aluno a reconhecer a importância de agir com responsabilidade,
respondendo por suas decisões e seus atos.
• Motivar os educadores para estarem dispostos a romperem paradigmas e
manterem-se em constante mudanças educacionais progressivas, fazendo desta
escola um ambiente inclusivo e de qualidade.

6.5 Fundamentos da escola

Segundo a BNCC, o enfoque do trabalho pedagógico deve estar pautado no


desenvolvimento de competências que estimulem os alunos a saber e a saber fazer. Para
isso, eles devem se basear em conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que
permitam resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da
cidadania e do mundo do trabalho.
Tornar os alunos aptos a cumprir princípios éticos e morais necessários para atuar
na sociedade de maneira positiva por meio de diálogo, do respeito e da colaboração.
Além disso, a base entende que a aprendizagem ocorre na interação entre as
pessoas, o que fortalece o potencial da escola como espaço formador e orientador para a
cidadania consciente, crítica e participativa.

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6.6 Situação física e Planta Baixa da Escola

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6.7 Caracterização das Salas de Aula e demais instalações

As salas de aula são amplas e arejadas, todas com ar condicionados instalados e


em ótimo estado, equipadas com armários em aço e madeira, conjuntos de mesas e
cadeiras amarelas, azuis e vermelhas, uma sala com quadro branco e as demais com
quadro verde. Todas possuem cortinas de tecido e ar condicionado. Quatro salas de aula
possuem capacidade para 25 alunos, uma sala com capacidade para 17 alunos e uma
sala adaptada funcionando junto com a sala de leitura com capacidade para 16 alunos.
A Sala de Informática é composta por 13 computadores funcionando e de uso dos
alunos.
A Secretaria possui um computador, duas impressoras, armários de madeira e um
aquivo de aço, ar condicionado, uma cadeira giratória e uma mesa. A sala da Direção e
Supervisão possui um computador, uma impressora, armários de madeira e ar
condicionado, duas mesas e duas cadeiras estofadas.
A Sala de Orientação Educacional é pequena com capacidade apenas para uma
estante de madeira, uma mesa e uma cadeira estofada. A Sala do AEE (Atendimento
Educacional Especializado) possui uma mesa redonda com cinco cadeiras, um
computador e uma impressora, ar condicionado e três estantes com jogos pedagógicos.
O refeitório é amplo com duas mesas grandes com capacidade para 14 alunos em
cada uma, possui uma geladeira e um freezer. A cozinha possui duas geladeiras e um
freezer, um fogão industrial de quatro bocas, um armário e dois fornos elétricos.
Os banheiros são pequenos, um para uso dos professores e funcionários com um
sanitário e uma pia. Um banheiro feminino com dois sanitários e uma pia, um banheiro
masculino com dois sanitários e uma pia e um banheiro adaptado amplo com uma mesa
que é usada como trocador, barras de apoio e um sanitário para cadeirante.

6.8 Recursos Humanos

O Quadro de Recursos Humanos é formado por 12 professores em sala de aula,


todos com Graduação e 11 com Pós-Graduação. Dois Supervisores com Especialização
em Gestão Escolar, dois Orientadores Educacionais, um com Pedagogia – Orientação
Educacional e outro com Especialização em Gestão Escolar.

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Um professor do AEE (Atendimento Educacional Especializado) com 40 horas
semanais Especialista em Educação Inclusiva e um Diretor com Especialização em
Metodologia do Ensino Superior.
Um monitor com 40h semanais, uma merendeira com 40h semanais, dois serviços
gerais com 40h semanais e um servente com 40h semanais. Um agente de biblioteca
com 40h semanais, um secretário com 40h semanais e dois atendentes recreacionistas
contratados com 40h semanais.

6.9 Características dos estudantes

Nossos alunos possuem uma ótima frequência escolar, o que os tornam


participativos, ativos e estimulados a novos desafios e descobertas.
Em sua grande maioria, são incentivados pelas famílias a terem comprometimento
com os estudos, são famílias participativas e que acompanham o desenvolvimento dos
filhos, mantendo o diálogo constante com a escola.

6.10 Recursos materiais disponíveis

A escola proporciona aos alunos diferentes recursos para enriquecimento da sua


aprendizagem, tais como:
• Dois aparelhos de Datashow, um deles com Lousa Digital;
• Laboratório de Informática;
• Material impresso;
• Livros Didáticos;
• Jogos Pedagógicos em MDF;
• Materiais para recreação e atividades físicas: cones, bambolês, cordas, bolas.

6.11 Gerenciamento de Recursos Materiais e Financeiros

Os recursos provenientes de verba federal e de eventos realizados pela escola são


gerenciados juntamente com o CPM escolar.

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7 – BASES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

7.1 Concepção de Sociedade

Tendo a educação um papel fundamental na construção de uma sociedade mais


justa, que consiste em formar cidadãos conscientes, conhecedores da sua realidade e
capazes de nela interferir sendo sujeitos da história.
A Escola entende por sociedade, um espaço que tenha por princípio a garantia do
cumprimento dos direitos humanos, que garantam o desenvolvimento do homem na sua
totalidade, sendo respeitado nas suas diferenças sejam quais forem.

7.2 Concepção de Escola

Concebemos uma escola atenta as questões sociais, a modernidade e a


tecnologia, capaz de repensar sua função social e histórica, fortalecendo os princípios da
igualdade, da liberdade, do reconhecimento, do pluralismo de ideias e concepções
pedagógicas, buscando garantir a qualidade do processo ensino-aprendizagem,
confrontando os saberes trazidos pelo aluno com o saber elaborado, na perspectiva da
apropriação de uma concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo
professor.

8 – PROPOSTA PEDAGÓGICA

8.1 Carga Horária anual

O Ensino Fundamental está organizado em séries anuais e terá duração de 09


(nove anos), compreendendo, anualmente, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos e 800
(oitocentas) horas de efetivo trabalho escolar em sala de aula.

8.2 Regime Escolar


Para o Ensino Fundamental de 9 anos a Escola adota o regime anual.
A Escola atende nos turnos Manhã (7h e 50 min. - 11h e 50 min.), e Tarde (13h 10
min. - 17h e 10min.), conforme os anos:
I – Educação Infantil – Pré-escolar I e Pré-escolar II – Manhã e Tarde

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II – Ensino Fundamental Anos Iniciais – 1º ao 5º ano – Manhã e Tarde
A Escola será regida por:
I – Legislação de ensino vigente e aplicável, BNCC, RCG, DOM;
II – Por este Regimento Escolar;
III – Pelas normas internas;
IV – Por atos normativos emanados dos órgãos de sua administração superior.

8.3 Calendário Escolar

A Escola cumpre no mínimo 800 horas e 200 dias letivos, conforme legislação
vigente. O período letivo no Ensino Fundamental será organizado conforme legislação
vigente.
O Calendário escolar é elaborado coletivamente, analisado e discutido pela Equipe
Pedagógica e Comunidade Escolar, apreciado em Assembleia dos diferentes segmentos
pela comunidade e aprovado de acordo com a legislação vigente, após sendo
Homologado pela Secretaria Municipal de Educação.
O Calendário Escolar é elaborado em consonância com as disposições da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, atendendo as determinações pedagógico-
administrativas da mantenedora, de acordo com o Regimento Escolar, o Projeto Político
Pedagógico e os Planos de Estudos, Base Nacional Comum Curricular e o Documento
Orientador do Município adequados à realidade regional e local.
A LDBEN fixa os mínimos constitucionais obrigatórios de carga horária e de dias
letivos anuais para todas as etapas da Educação Básica das escolas brasileiras, públicas
e privadas, conforme dispõe:
I – A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um
mínimo de duzentos dias letivos de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado
aos exames finais, quando houver;
As alterações no Calendário Escolar, determinadas e fundamentais em motivos
relevantes, devem ser apreciadas e discutidas pela Comunidade Escolar e comunicadas
em tempo hábil à Secretaria Municipal de Educação.

8.4 Estrutura Curricular/Matriz Curricular


A Matriz Curricular está definida em área do Conhecimento, com todos os
componentes curriculares, conforme apresentado a seguir:

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BORJA
PALÁCIO JOÃO GOULART
Secretaria Municipal de Educação

Matriz Curricular para o Ensino Fundamental (anos finais 6° ao 9° ano)


ESCOLAS DA SEDE
ÁREA DO COMPONENTES Nº DE AULAS Nº DE CARGA
CONHECIMENTO CURRICULARES SEMANAIS POR PERÍODOS HORÁRIA
COMPONENTE ANUAIS ANUAL
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Língua Portuguesa 05 200 160


Arte 01 40 32
Linguagens
Educação Física 02 80 64
Língua Inglesa 02 80 64
Língua Espanhola 01 40 32
Matemática Matemática 05 200 160
Ciências História 03 120 96
Humanas Geografia 02 80 64
Ciências da
Ciências 03 120 96
Natureza
Educação
Ensino Religioso 01 40 32
Religiosa
Total da BNCC 25 1000 800
Nº de dias letivos anuais 200
Nº de semanas letivas anuais 40
Nº de dias semanais 05
Duração dos períodos semanais 25
Duração dos períodos 48 minutos
Fundamentação Legal:
• Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
• Lei nº 13.005/14 – Plano Nacional de Educação.
• Lei nº 5.039/15 – Plano Municipal de Educação.
• Leis nºs 10.639/03 e 11.645/08.
• Resoluções CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000 (Educação de Jovens e Adultos), nº1, de 3 de
abril de 2002 (Educação do Campo), nº 4, de 2 de outubro de 2009 (Educação Especial), nº 1, de
14 de janeiro de 2010 (Ensino Fundamental).
• Parecer SEB MEC nº 015 de 09 de dezembro de 2015.
• Lei nº 13.632/18 que altera a Lei nº 9.394/96 para dispor sobre a educação e aprendizagem ao
longo da vida.
• Resolução CNE CP nº 02 de 22 de dezembro de 2017 que institui e orienta a implantação da Base
Nacional Comum Curricular a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas
modalidades no âmbito da educação básica.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BORJA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Departamento Pedagógico

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL


Creche e Pré-escola

Crianças bem Crianças


Bebês1
Pequenas2 Pequenas
Campos de Experiência
A/S A/A A/S A/A A/S A/A
DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA

O eu, o outro e o nós 09 360 09 360 04 160


BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Explorar

Corpo, gestos e movimentos 09 360 09 360 04 160

Traços, sons, cores e formas 09 360 09 360 04 160


Conhecer-se

Escuta, fala, pensamento


EDUCAÇÃO INFANTIL

09 360 09 360 04 160


Participar

e imaginação
Espaços, tempos,
quantidades, relações 09 360 09 360 04 160
e transformações
Brincar
Expressar

Carga Horária Total 1.800 1.800 800

Nº de dias letivos anuais 200 200 200


Conviver

Nº de dias semanais 05 05 05

Nº de semanas letivas anuais 40 40 40

CARGA HORÁRIA SEMANAL

Turno integral 45h 45h 40h

Turno parcial - - 20h


1,2
Escolas de Educação Infantil – das 7h30min às 8h – chegada e acolhimento
A/S – aulas semanais
A/A – aulas anuais

Fundamentação Legal:
 Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
 Lei nº 13.005/14 – Plano Nacional de Educação.
 Lei nº 5.039/15 – Plano Municipal de Educação.
 Lei nº 13.632/18 – que altera a Lei nº 9.394/96 para dispor sobre a educação e aprendizagem ao
longo da vida.
 Resolução CNE CP nº 02 de 22 de dezembro de 2017 que institui e orienta a implantação da Base
Nacional Comum Curricular a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas
modalidades no âmbito da educação básica.
 Resolução nº 345 de 12 dezembro de 2018 que institui e orienta a implantação do Referencial
Curricular Gaúcho – RCG, elaborado em Regime de Colaboração, a ser respeitado obrigatoriamente ao
longo das etapas, e respectivas modalidades, da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, que embasa o
currículo e das unidades escolares, no território estadual.

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8.5 Planos de estudos

O Plano de Estudos sintetiza a construção coletiva do currículo, a ser desenvolvido,


em consonância com o Projeto Político Pedagógico da escola. É a organização dos
componentes curriculares, projetos, atividades extraclasses, atribuindo-lhes tempo,
abrangência e intensidade.
O Plano de Estudos elaborado pelos professores e equipe diretiva, com a
participação dos demais segmentos da comunidade escolar, contempla o Atendimento
Educacional Especializado (AEE), deverá ser apreciado pelo Conselho Municipal de
Educação e aprovado pela Secretaria Municipal de Educação.
Os Planos de Estudos serão constituídos pela Base Nacional Comum Curricular e
Parte Diversificada, ambas articuladas por situações cotidianas da vida.
Planos de Estudos: É o documento onde estão disciplinadas as organizações
pedagógicas e curriculares da escola, mostrando com clareza o que se quer que os
alunos aprendam que habilidades e competência procurará desenvolver-se em cada ano
ou disciplina.
O Plano será constituído pela Base Nacional Comum Curricular e Parte
Diversificada, ambas articuladas por situações cotidianas da vida. No término do ano
letivo, os professores reunir-se-ão para avaliar a eficácia do Plano. Seu desenvolvimento
consta no Projeto Político Pedagógico.
Planos de Estudos: Seu desenvolvimento consta no Projeto Político Pedagógico.
Plano de Atividades da Educação Infantil:
I – O nível da Educação Infantil, a organização da ação educacional para as faixas
etárias é feita através de Plano de Atividades.

8.6 Planejamento do Professor

O Plano de Trabalho é elaborado pelo professor assessorado pelo Supervisor


Escolar, em consonância com a Proposta Pedagógica e o Plano de Estudos.
O Plano de Trabalho do Professor integra o Projeto Político Pedagógico, em
consonância com os objetivos dos Planos de Estudos, organiza o processo de ensino e
aprendizagem em sala de aula, considerando também atividades específicas para alunos
com deficiência. Orienta e direciona o trabalho docente, permitindo uma avaliação do

18
avaliação do processo de aprendizagem. Pressupõe a reflexão sistemática da prática
educativa. Implica o registro escrito e sistematizado do planejamento do professor.
A Supervisão Escolar assessora e aprova os Planos de Trabalho do professor. O
Plano didático-pedagógico se constitui em um conjunto de atividades pedagógicas
específicas, planejadas, executadas e acompanhadas pelos professores, no processo,
tendo por objetivo a superação das dificuldades constatadas e registradas no Parecer
Descritivo.
As alternativas pedagógicas necessárias para o aluno com deficiência, são
construídas em conjunto com o professor do AEE, professores da classe comum e a
Equipe Pedagógica da Escola.
O Plano Didático-Pedagógico dos professores precisa articular uma prática
interdisciplinar e deverão:

I – Desenvolver metodologia de trabalho em grupo com os alunos, visando o


desenvolvimento da capacidade de atuar em equipe.
II – Instigar a curiosidade dos alunos, o espírito investigador, por meio de consulta
e pesquisas, entre outros procedimentos em que os alunos sejam agentes de construção
de seus conhecimentos.
III – Estimular a iniciativa, a criatividade e a autonomia dos alunos, bem como
propiciar relações de cooperação e corresponsabilidade.
IV – A metodologia utilizada deve promover condições adequadas à integração das
disciplinas por meio de objetivos comuns que envolvam os diferentes campos do
currículo, repensando tempos e espaços escolares.

8.7 Formação Continuada

A formação continuada, realizada ao longo do ano letivo, destina-se ao coletivo de


professores e funcionários, podendo ser ampliada aos demais segmentos da comunidade
escolar. Tem por finalidade propiciar o estudo, discussão e qualificação frente aos
desafios cotidiano da escola, no seu processo de construção pedagógica dos professores,
garantindo o acesso e a permanência do aluno, com aprendizagem, até a finalização de
seus estudos.

19
É sistemática, planejada, executada e avaliada pela Equipe Diretiva e pelo coletivo
da comunidade escolar e, tem por objetivo a formação, a atualização e a qualificação
profissional.
Consta do Projeto Político Pedagógico, do Calendário Escolar e contempla a
realidade e contexto no qual a escola se insere, seguindo as determinações pedagógico
administrativas da mantenedora.

Formações ofertadas pela Secretaria Municipal de Educação:

• “O valor do professor” – Professor Gabriel Perissé


• Curso de Gestão Escolar – Marcia Adriana de Carvalho
• “A Relação Conselho Tutelar e Rede de Proteção a Criança a Adolescentes” –
Jeferson Lenon

8.8 Reunião Pedagógica

As reuniões pedagógicas são realizadas mensalmente em dias alternados da


semana, às 18h, tendo a participação da equipe diretiva, professores e funcionários.
São abordados diversos temas, como:

• Aprendizagem dos alunos;


• Elaboração em conjunto de projetos;
• Avaliação do trabalho pedagógico;
• Frequência dos alunos;
• Assuntos administrativos relacionados ao andamento das atividades
escolares.

8.9 Projetos/Programas Desenvolvidos pela Escola


Os projetos desenvolvidos pela escola são:

Março:
➢ Higiene
➢ Dengue
➢ H1N1

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➢ COVID/19
➢ Patrimônio Público

Abril:
➢ Regras
➢ Empatia
➢ Tolerância
➢ Respeito
➢ Diversidade
➢ Bullying

Maio:
➢ Generosidade
➢ Flexibilidade
➢ Honestidade
➢ Grupo de Convivência – CRAS

Junho/Julho:
➢ Justiça
➢ Responsabilidade
➢ Cooperação
➢ União
➢ Meio Ambiente
➢ JEPP

Agosto:
➢ Auto-estima
➢ Autocontrole
➢ Persistência
➢ Amor próprio
➢ Feira de Ciências

Setembro:
➢ Símbolos Nacionais

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➢ Cultura Gaúcha
➢ Trânsito

Outubro:
➢ Criança
➢ ECA
➢ Valorização do Professor
Novembro:
➢ Gratidão
➢ Humildade
➢ Música
➢ Cultura Afro-brasileira e indígena;
➢ Ação de Graças
➢ Feira do Livro

Dezembro:
➢ Valores Bíblicos

Os Programas que a escola participa são:

• PDDE;
• PROERD;
• Tempo de Aprender;
• Educação Conectada;
• Aprender Valor.

8.10 Inclusão

A Educação Inclusiva compreende a Educação Especial dentro da escola regular e


transforma a escola em um espaço para todos, assim, ocorre a inclusão, ela favorece a
diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades
especiais em algum momento da sua vida escolar.

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Na escola contamos com o AEE (Atendimento Educacional Especializado), que
destina-se aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e Altas
Habilidades/Superdotação.
Os educandos frequentam o AEE em turno inverso ao da sala de aula regular onde
são atendidos dentro de suas especificidades e são acompanhados em seu processo de
aprendizagem, através do constante diálogo e de trocas entre o professor do AEE,
professor da sala de aula regular e equipe pedagógica/diretiva e a família, para juntos
buscarmos as melhores estratégias de ensino e condições de adaptações da escola para
melhor acolher e atender os alunos.

8.11 Educação para as Relações Étnico-Raciais

A inserção da temática étnico-racial visa garantir uma educação que supere o


racismo e as desigualdades sociais geradas por ele. Uma educação de igualdade e
oportunidades para todas as pessoas independente de seu credo, raça ou situação
econômica se faz necessário dentro do âmbito escolar, contribuindo para o
reconhecimento das matrizes étnico-raciais que formaram a sociedade brasileira.

Art.26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e


particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
(Incluído pela Lei nº 10.639, de 9/01/2003);

A Lei nº 11.645/08 altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada


pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

A escola trabalha com projetos sobre o tema durante todo o ano letivo, envolvendo
toda a comunidade escolar com atividades práticas e exposições de trabalhos
desenvolvidos pelas turmas.

9 – ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

9.1 Organização Administrativa

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Diretor

Compete ao diretor:

• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;


• Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
• Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelos órgãos
colegiados da comunidade escolar;
• Coordenar e incentivar a formação continuada e qualificação permanente
dos profissionais da educação;
• Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às leis em vigor;
• Coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e
submetê-lo à aprovação dos órgãos colegiados de representação da
comunidade escolar;
• Convocar e presidir as reuniões do Círculo de Pais e Mestres, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
• Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
• Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação dos
órgãos colegiados de representação da comunidade escolar e fixando-os
em edital público;
• Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância
com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação dos órgãos
colegiados de representação da comunidade escolar e, após, encaminhá-lo
ao Conselho Municipal de Educação;
• Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com
os órgãos da administração municipal;
• Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelos órgãos colegiados
de representação da comunidade escolar;
• Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de

24
acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Educação, submetê-
lo à apreciação dos Órgãos colegiados representantes da comunidade
escolar, e encaminhá-lo à Secretaria Municipal de Educação para
homologação;
• Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o
cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e conteúdos aos
discentes;
• Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos;
• Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico administrativa no âmbito escolar;
• Participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-
los à Secretaria Municipal de Educação;
• Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto
ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente,
relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
• Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
• Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de
ensino, juntamente com a comunidade escolar;
• Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância
sanitária e epidemiológica;
• Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços de
Atendimento Educacional Especializado (AEE);
• Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
• Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo

25
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;
• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
• Organizar a hora-atividade dos professores de estabelecimento de ensino,
de maneira a garantir que esse espaço tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico.

Supervisor Escolar

Compete ao Supervisor Escolar:

• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto Político e


do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
• Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em
uma perspectiva democrática;
• Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
• Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular
do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria
Municipal de Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Municipais;
• Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino, oferecendo subsídios aos
docentes para aprimoramento do trabalho em sala de aula;
• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico, visando à elaboração
de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
• Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do
estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
• Organizar, junto à direção da escola, a realização do Conselho de Classe, de forma
a garantir um processo coletivo de reflexão ação sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido no estabelecimento de ensino;

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• Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção
decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
• Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiências, debates e oficinas pedagógicas.
• Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
• Proceder à analise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear
um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com
vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
• Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar.
• Orientar e acompanhar a distribuição e disponibilização, conservação e utilização
dos livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino,
fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
• Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto
Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
• Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico
da escola;
• Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
• Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes ao aproveitamento e oferta de recuperação da
aprendizagem.
• Organizar e acompanhar o cumprimento de dias letivos e a carga horária mínima
anual, conforme legislação em vigor;
• Garantir oferta de recursos para recuperação de conteúdos e dias letivos aos
discentes que não atingirem o mínimo exigido na legislação.
• Orientar, acompanhar e visar periodicamente os Registros de Classe (Conteúdos
trabalhados, Aproveitamento e Frequência);

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• Acompanhar a vida escolar do aluno;
• Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos docentes
do estabelecimento de ensino;
• Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização de Avaliação
Educacional no Contexto Escolar, para alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, visando o encaminhamento aos serviços de apoio, se necessário,
coordenando e acompanhando o processo;
• Acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos, realizando
contato com a família, no intuito de promover ações para seu desenvolvimento
integral;Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando aos órgãos competentes, quando necessário;
• Acionar, juntamente com a direção da escola, serviços de proteção à criança
sempre que houver necessidade de encaminhamento;
• Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educacionais especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptação física e curriculares
e no processo de inclusão na escola;
• Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento
de ensino;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais dos alunos, professores, funcionários e
famílias;
• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função;
• Elaborar anualmente o Plano de Ação da Equipe Diretiva;
• Organizar reuniões e sessões de estudo com os professores;
• Controlar horário de entrada, recreio e saída de alunos;
• Participar anualmente da elaboração do calendário escolar.

Orientador Educacional

Compete ao Orientador Escolar:

• Proporcionar aos educadores e aos pais, momentos de reflexão sobre as questões


relacionadas ao andamento da educação dos alunos e dos filhos;

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• Elaborar projeto que trabalhe os valores que possam, dentro do ambiente escolar e
familiar, perceber a importância do diálogo para a construção de valores e
resolução de conflitos, combatendo veementemente o BULLYING.

• Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o


comportamento escolar dos alunos bem como dinamizar momentos de reflexão,
estudos e troca de experiências aos professores, dando subsídios para que possa
mediar o processo de aprendizagem, respeitando a singularidade de seus alunos;

• Manter os gestores informados da situação dos educandos e envolvê-los no


processo de aprendizagem;

• Trabalhar valores éticos e morais no contexto do cotidiano dos alunos que visem à
formação de seres responsáveis na construção da cidadania para um mundo mais
justo e digno, respeitando as diferenças, para que haja uma boa convivência e
respeito mútuo;

• Conscientizar as famílias para que caminhem junto com a escola no que se refere
à formação de seus filhos, orientando-os e apoiando-os nas dificuldades que
possam surgir no decorrer dessa caminhada;

• Divulgar as normas de convivência;

• Realizar a orientação de estudos com os alunos, pois a aprendizagem exige


esforço e disciplina intelectual e física para criação de hábitos de estudo através de
estratégias, técnicas e organização da vida escolar;

• Ressaltar a importância da afetividade e limites, na escola e na família, como fator


primordial para o bom desenvolvimento do aluno;

• Encaminhamento de fichas FICAI (Ficha de Aluno Infrequente) ao CRAS e ao


Conselho Tutelar;

• Encaminhamento de alunos – Deficiência de aprendizagem e/ou diversos


atendimentos à equipe técnica do CAM, se necessário , e à sala do AEE
(Atendimento Educacional Especializado).
• Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando aos órgãos competentes, quando necessário;
• Acionar, juntamente com a direção da escola, serviços de proteção à criança
sempre que houver necessidade de encaminhamento;
• Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educacionais especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptação física e curriculares
e no processo de inclusão na escola;

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Professores

Compete aos professores:


• Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino, constituído de forma coletiva e
aprovado pelos Órgãos Colegiados da escola;
• Elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político Pedagógico e
as Diretrizes Curriculares Nacionais e Municipais;
• Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros
e materiais didáticos, em consonância com Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
• Elaborar seu Plano de Trabalho;
• Desenvolver seu trabalho de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento, pelo aluno;
• Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,
quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando
prioritariamente o direito do aluno;
• Proceder a observação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se
de instrumentos e formas diversificadas de análise, previstas no Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,
estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do
período letivo;
• Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos
com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento da equipe pedagógica, com vistas à identificação de possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços de
apoio;
• Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com
vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
• Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
• Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento discriminatório
em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, de

30
credo, ideologia, condição sócio cultural, entre outras;
• Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno,
no processo de ensino e aprendizagem;
• Participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao
professor de Serviços e Apoios Especializados, a fim de realizar ajustes ou
modificações no processo de intervenção educativa;
• Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação
artística;
• Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;
• Zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à
equipe pedagógica;
• Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
• Cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da Secretaria Municipal de Educação;
• Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de
ensino;
• Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola
com as famílias a comunidade;
• Desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
• Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e
ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e
educativa;
• Comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que
lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

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com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• Participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria Municipal
de Educação;
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Professor do Atendimento Educacional Especializado

Compete ao professor do AEE:

• Colher informações sobre os alunos com o professor da sala de aula, através de


relatos e de questionários;

• Realizar investigação com o familiar responsável pela criança, a fim de colher


informações sobre o seu desenvolvimento;

• Buscar informações junto aos profissionais de saúde envolvidos no tratamento do


educando, se este o fizer;

• Orientar familiares quanto a procura por acompanhamento de profissionais da área


da saúde , quando for observada a necessidade;

• Após a coleta de informações e observações obtidas por meio de atividades


oferecidas ao aluno, elaborar e organizar recursos pedagógicos;

• Elaborar plano de atendimento individualizado, procurando organizar situações de


aprendizagem adequadas às diferentes condições e competências, oferecendo
oportunidade de desenvolvimento pleno para todos os alunos;

• Organizar o tipo e o número de atendimentos;

• Subsidiar a ação pedagógica do professor da classe regular, orientado-o a


empregar estratégias e/ou recursos diferenciados para suprir as necessidades
educacionais de alunos com deficiência, com transtorno global de desenvolvimento
e de alunos com altas habilidades;

• Utilizar os materiais disponíveis na Sala de Recursos Multifuncional e pesquisar


novos instrumentos que possam ser adquiridos, visando promover a autonomia do
alunos, nos aspectos físico, emocional e intelectual.

Secretário Escolar

Compete ao Secretário de escola:

• Conhecer o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;

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• Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria
Municipal de Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do
estabelecimento de ensino;
• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
funcionários;
• Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
• Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
• Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e históricos escolares;
• Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às
autoridades competentes;
• Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
• Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade, da regularidade
da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
• Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade;
• Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
• Organizar e manter atualizado com os atos oficiais da vida legal da escola,
referentes à sua estrutura e funcionamento;
• Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente, e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento
Escolar;
• Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
• Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe
com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;
• Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, e/ou regularização da vida escolar do aluno;
• Organizar o Livro Ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

33
competente a sua frequência, em formulário próprio;
• Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
• Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
• Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;
• Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
• Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitados;
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria Municipal
de Educação;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.

Agente de Biblioteca

Compete ao Agente de Biblioteca:

• Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando


organização e funcionamento;
• Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de
livros, de acordo com Regulamento próprio;
• Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta
Pedagógica do estabelecimento de ensino;
• Auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre
outros;
• Encaminhar à direção sugestão reivindicadas pelos usuários;
• Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
• Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

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• Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamento da biblioteca;
• Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua
manutenção;
• Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
• Auxiliar na distribuição e recolhimento de livro didático;
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria Municipal
de Educação;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem especificidade de sua função.

Laboratório de Informática

Compete ao funcionário indicado para atuar no Laboratório de Informática do


estabelecimento de ensino:

• Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de informática,


assessorando na sua organização e funcionamento.
• Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e
equipamentos de informática.
• Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários
para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório.
• Assistir aos professores e alunos durante a aula de informática no laboratório.
• Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos.
• Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função.
• Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

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laboratório de informática;
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria Municipal
de Educação;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos de comunidade escolar;
• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aqueles que
concernem à especificidade de sua função.

Serviços Gerais

Compete ao funcionário de serviços gerais:

• Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas


estabelecidas na Legislação sanitária vigente;
• Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar a direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
• Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
• Auxiliar no acompanhamento da movimentação dos alunos em horários de recreio,
de início e término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,
quando solicitado pela direção;
• Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais
temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e
alimentação;
• Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,
muletas e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no
ambiente escolar;
• Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades
escolares;
• Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando
o seu período de férias;
• Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

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própria, desde que autorizado pela direção, visando o aprimoramento profissional;
• Coletar lixos de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o
devido destino, conforme exigências sanitárias;
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria Municipal
de Educação;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especialidade de sua função;

Monitor

Compete ao monitor:

• Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término


dos períodos de atividades escolares ;
• Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas
disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de
ensino;
• Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança
dos alunos;
• Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos
quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
• Encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os que
necessitarem de orientação ou atendimento;
• Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;
• Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais
temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de
alimentação;
• Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,
muletas e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no
ambiente escolar;

37
• Auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação,
durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as
correspondentes ao uso do banheiro;
• Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de
comunicados no âmbito escolar;
• Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando
o seu período de férias;
• Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
• Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais
didático pedagógicos;
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria Municipal
de Educação;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
• Manter e promover um relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
atividades específicas da sua função.

Cozinha

Compete ao funcionário da cozinha:

• Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as


normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
• Selecionar e preparar a merenda escolar seguindo rigorosamente as orientações
da Secretaria Municipal da Educação;
• Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;
• Informar ao diretor do estabelecimento de ensino quanto ao estoque, necessidades
ou eventuais problemas com a merenda escolar;
• Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,
conforme legislação em vigor;

38
• Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da
merenda escolar;
• Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e
da merenda escolar;
• Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o
seu período de férias;
• Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
• Auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
• Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação
ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
• Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado
da Educação;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.

9.2 Organização Curricular

O Sistema Educacional Brasileiro apresenta uma divisão em níveis, etapas, cursos


e modalidades.

Inicialmente, a educação escolar é dividida em dois níveis, segundo a LDB, em seu


artigo 21: Educação Básica e Educação Superior. A Educação Básica apresenta três
etapas: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. E ainda temos as fases
da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Neith Aragon Motta oferece à


comunidade escolar, no nível da Educação Básica as seguintes etapas e modalidades de
ensino:

39
No nível da Educação Básica:

• Educação Infantil: Pré I e Pré II

• Ensino Fundamental Anos Iniciais: Do 1º ao 5º ano

• Educação Especial na Modalidade da Educação Inclusiva

10 - AVALIAÇÃO DOS ESTUDANTES

10.1 Caracterização

A avaliação da aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, sistemática e


integral ao longo de toda trajetória escolar dos estudantes,
A avaliação da aprendizagem será por componente curricular conforme a matriz
curricular e as áreas a fins.
O processo avaliativo deve ser pactuado por todos os professores, equipe
pedagógica e equipe diretiva da escola, passando a constar no projeto político-
pedagógico (PPP) e no Regimento Escolar.
As escolas promoverão, ao longo dos trimestres, novas oportunidades de
aprendizagem aos estudantes, objetivando a recuperação paralela dos objetos de
conhecimento e o desenvolvimento das habilidades com vistas à aquisição de
competências necessárias ao prosseguimento nos estudos.
O processo de avaliação tem as funções:
Diagnóstica: favorece o planejamento, organiza o trabalho do professor,
oportunizando novas estratégias e alternativas, assim como possibilita ao aluno verificar
seu nível de desenvolvimento;
Formativa: destinando-se a informar a situação em que se encontra o educando, no
que se refere ao desenvolvimento de suas aprendizagens.
Contínua e Cumulativa: considera a construção do conhecimento do aluno, como
um todo, coerente e significativo. Deve apresentar situações de construção do
conhecimento de forma crescente em complexidade, tendo como parâmetro as
construções do próprio aluno.
A avaliação caracteriza-se como um processo participativo, dinâmico, contínuo e
cumulativo com a finalidade principal de diagnóstico, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.

40
A Base Nacional Comum Curricular traz a avaliação e o trabalho pedagógico do
professor por Componente Curricular dentro das Áreas do Conhecimento, sendo
necessária a sua adequação, bem como a parte diversificada sendo unificada nas áreas
competentes.

10.2 - Avaliação do Aluno

O aproveitamento do aluno é resultante das avaliações trimestrais, referentes aos


conteúdos regularmente desenvolvidos e as atividades especiais de estudo de
recuperação. Devendo ser aplicado no mínimo dois ou mais instrumentos avaliativos
como: oral, pesquisas, trabalho individual ou em grupo, leituras e produção textuais,
representações gráficas, tabelas e gráficos, expressões culturais, dentre outros.
A avaliação fica definida da seguinte forma:
I - Na Educação Infantil Pré 1 e 2 será por parecer descritivo dos campos de
experiência e nos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, o registro dar-se-á por parecer
descritivo parcial e final por componente curricular, sobre o desenvolvimento do aluno, a
ser emitido, pelo próprio professor, considerando os aspetos qualitativos acumulados ao
longo do processo de Ensino e Aprendizagem.
II - Os alunos do 3º, 4º e 5º ano do Bloco Pedagógico do Ensino Fundamental Anos
Iniciais, serão avaliados através de notas aritméticas por Componente Curricular.
III - Do 1º Ano para o 2º Ano e do 2º Ano para o 3º Ano do Ensino Fundamental
Anos Iniciais não há retenção de alunos, porém no 3º ano poderá ocorrer a retenção se
os objetivos propostos não forem atingidos e esgotadas todas as possibilidades de
recuperação.
IV - A forma de avaliação adotada é aritmética trimestral, tendo dois ou mais
instrumentos avaliativos, dentre eles a qualitativa;
V - O aproveitamento mínimo no trimestre é 60 (sessenta), expressos em notas na
escala de zero (0) a cem (100), obtendo um total de 180 (cento e oitenta pontos) em cada
Componente Curricular no final do ano letivo.
A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) Avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
letivo.
b) A avaliação dos alunos com deficiência será por nota trimestral a partir do 3º

41
ano ou parecer descritivo conforme a deficiência se for grave ou Múltipla e com
diagnóstico específico, de acordo com a Legislação da Educação Especial.
c) A avaliação dos alunos com deficiência é construída de forma articulada com
os profissionais que realizam o Atendimento Educacional Especializado/AEE, respeitando
as especificidades de cada aluno.
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que seja asseguradas a regularidade autenticidade de sua vida escolar.

10.3 – Estudos de Recuperação Paralela

Para fins de recuperação e avaliação, deverão ser utilizados vários instrumentos e


procedimentos, tais como: observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos
individuais e coletivos, exercícios, provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a
adequação à faixa etária e as características do desenvolvimento do educando, fazendo
prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os quantitativos bem
como os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. (Lei
9.394/96 art. 24, Inciso V, alínea “a”).
A escola oferece recuperação para todos os alunos. A recuperação de estudos
paralelos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos
conhecimentos básicos. Realizarão recuperação paralela os estudantes que, no decorrer
do trimestre, não atingirem o mínimo de 60 (sessenta), e também aos alunos que já
atingiram o mínimo exigido.
A recuperação é contínua e cumulativa. Recuperar-se-á conteúdos, habilidades e
notas.
Ficará a critério do professor, estabelecer os métodos que serão utilizados na
recuperação paralela, de forma a atender às peculiaridades da disciplina. Devem ser
oportunizadas novas situações de ensino e aprendizagem para que o aluno seja
desafiado a formular e reformular conhecimentos, desenvolvendo-se cognitiva, psíquica,
emocional e fisicamente.
Os resultados das avaliações de recuperação dos alunos serão registrados em
documentos próprios (fichas, cadernos, diários de classe), a fim de que seja asseguradas
a regularidade autenticidade de sua vida escolar.
Não haverá instrumento avaliativo para fins de recuperação encerrados os
trimestres, quando as possibilidades de recuperação já foram oferecidas.

42
A média trimestral será substituída quando a nota da recuperação for superior.

10.4 - Conselho de Classe Participativo

O Conselho de Classe Participativo é uma reunião sistemática de professores e


alunos de uma turma, que necessita ocorrer antes da definição dos resultados parciais ou
finais, com a participação da equipe diretiva, com a finalidade de acompanhar o
desenvolvimento e a aprendizagem, individual e coletiva dos alunos.
Constitui-se no momento da reflexão de todas as áreas Conhecimento sobre o
processo de aprendizagem da turma e do aluno, e sobre a expressão da construção da
aprendizagem, com a respectiva ação propositiva para redefinição do trabalho docente.
É um espaço de discussão, de permanente construção dos processos de
conscientização, democratização, emancipação e de diálogo entre os envolvidos no ato
educativo, é instância do processo de gestão democrática.
Para efetivar o processo avaliativo, constitui-se o Conselho de Classe, como órgão
capaz de promover as discussões formais e interpretar coletivamente os níveis de
aprendizagem desenvolvidos pelos alunos.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Vice-diretor, Supervisor Escolar,
Orientador Educacional e Professores.
O Conselho de Classe é soberano para decidir sobre a aprovação ou reprovação
do aluno.
A Coordenação do Conselho de Classe ficará a cargo do Serviço de Orientação
Educacional.
É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados
coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
O Conselho de Classe acontece em dois momentos:
I - Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação
do professor representante de turma ou Equipe Pedagógica;
II - Conselho de Classe Integrado, com a participação da Equipe Diretiva, da
Equipe Pedagógica, da Equipe Docente, da representação facultativa de Alunos e Pais de
alunos por turma ou ano.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos
metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico educativa, estão

43
sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde
todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e
propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades
apontadas no processo ensino e aprendizagem.
A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe, deve ser divulgada com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas no calendário
escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pela Coordenação
Pedagógica da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
Para a Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais, o Conselho de
Classe será individual ou em grupo, por turma, com a Coordenação Pedagógica da
escola, em cada trimestre, e sendo realizado um Conselho Geral no final do Ano Letivo
para tratar da mudança de turmas.

São atribuições do Conselho de Classe:

I - Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos


metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;
II - Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III - Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV - Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
V - Atuar com responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
aluno para o ano subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais (LDB),
levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
VI - Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do
estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após a divulgação dos
mesmos.

44
10.5 - Controle de Frequência

Atender à legislação em conformidade com o artigo 24 da LDB V – o controle de


frequência fica a cargo da Escola, conforme o disposto no seu Regimento e nas Normas
do Respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de 75% do total de horas
letivas para aprovação.
Os alunos da educação infantil, com controle de frequência e para fins de
avaliação, com 60%, em conformidade com a Lei 12796/2013.
Para os alunos dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental deverão ter
frequência mínima de 75% do total de horas letivas para aprovação, assegurando estudos
compensatórios se houver legislação específica.
Os educadores devem registrar sistematicamente as presenças e ausências dos
educandos, informando esses dados à Equipe Pedagógica e à Secretaria da Escola,
observando os casos de dispensa amparados por legislação específica.
Nos casos de infrequência, a Equipe Pedagógica deve efetivar estratégias para o
resgate dos alunos realizando a Busca Ativa obedecendo os seguintes critérios:
1 – Contato telefônico, mensagem ou e-mail com a família;
2 – Caso não consiga o contato remoto, realizar visita domiciliar;
3 – Se ainda assim não conseguir entrar em contato com a família, acionar os
demais membros de outras áreas como Assistência Social e Saúde para verificar se há
meios de localizar essas famílias a partir de cadastros preexistentes (Auxílio Brasil,
CRAS, Creas, Unidades de Saúde, etc).
4 – Persistindo contato negativo solicitar apoio dos veículos de comunicação
locais, como rádios, jornais, redes sociais da escola, entre outros. Nessas situações,
deve-se tomar cuidado de não expor o caso e apenas solicitar às famílias para que
entrem em contato com a escola (fornecer um contato que seja fácil para a família).
5 – Esgotadas todas as possibilidades, a escola irá preencher a ficha FICAI (Ficha
de Comunicação do Aluno Infrequente).

10.6 - Atividades Complementares Compensatórias de Infrequência

Conforme Resolução CEED nº233/1997, artigo 6º, as atividades complementares


compensatórias de infrequência, oferecidas no decorrer do ano letivo, “[...] serão
presenciais, sendo registradas, pela escola, em listas de controle específicas, em que se

45
fará menção às datas e ao número de faltas do aluno a que correspondem”.
É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento
pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da ausência às
aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de frequência, conforme as seguintes
condições, previstas na legislação vigente:
I - portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou
outras condições mórbidas;
II - gestantes, em situação de risco conforme atestado médico.
As atividades complementares compensatórias de infrequência devem atender aos
alunos que se encontrarem no limite mínimo de 75% de frequência estabelecido pela lei e
são oferecidas, também, àqueles que, por ausência justificada, tiveram sua aprendizagem
interrompida.

10.7 - Expressão dos Resultados

A expressão dos resultados do processo de avaliação da aprendizagem dos


estudantes ocorrerá ao término de cada trimestre letivo, conforme descrito abaixo:
Educação Infantil Pré I e Pré II será por meio de parecer descritivo, emitido pelos
professores da turma, apresentando a descrição do desenvolvimento dos estudantes em
seus Campos de Experiência e registrado no Campo O Eu, o Outro e o Nós.
Do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental por meio de parecer descritivo, emitido
pelos professores da turma, apresentando a descrição do desenvolvimento dos
estudantes nos componente curriculares que integram o currículo e lançado no
componente curricular de Língua Portuguesa.
Do 3º ao 5º ano do ensino fundamental por meio do cálculo da média aritmética,
por componente curricular, adotando-se o sistema de números inteiros, na escala de zero
a 100 (cem).
O cálculo da média anual, expressão dos resultados do processo de avaliação de
aprendizagem dos estudantes do 3º ao 5º ano do ensino fundamental será de acordo com
a seguinte fórmula:

MA = (1º MT+ 2ºMT+ 3ºMT) : 3 = 60

MA = Média Anual por componente curricular;

46
MT = Média Trimestral por componente curricular;

Do 1º para o 2º ano e deste para o 3º ano do ensino fundamental, o estudante


usufrui da progressão continuada.
É considerado aprovado o estudante do 3º ao 5º ano do ensino fundamental com:
I - frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária que esteja cursando;
II - média anual igual ou superior a 60 (sessenta) por componente curricular;

É considerado retido o estudante do 3º ao 5º ano do ensino fundamental com:


I – frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas
para aprovação, independentemente dos resultados obtidos no aproveitamento;
II – média final inferior a 60 (sessenta);
A forma de expressão de resultados da avaliação dos alunos inclusos será
trimestral, através de parecer descritivo, podendo, se necessário, e após análise da
equipe pedagógica esta expressão ser feita através de notas, com instrumentos
avaliativos adaptados.
Caberá ao Conselho de Classe a decisão final, a respeito da avaliação de
aprendizagem e rendimento do estudante, devendo seus resultados constar registrados
em ata específica e demais documentos escolares.

10.8 - A expressão dos Resultados dos Alunos Transferidos

O aluno transferido com parecer descritivo, observa-se o que nele está escrito e,
juntando-se às observações posteriores dos professores, atribui-se um resultado
condizente à forma de avaliação desta escola.
O aluno transferido quando os resultados dos trimestres vierem em forma de peso,
realiza-se a adequação de modo a obter a nota proporcional.
O aluno transferido pode encontrar disposições curriculares diferentes, sendo
necessário a adaptação para ter continuidade de estudos já iniciados na origem ou até
mesmo para suprir a ausência de determinados componentes curriculares.

47
10.9 - Classificação de Alunos

A classificação é o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para


posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade/série, em qualquer ano,
exceto para o primeiro do Ensino Fundamental que é feita:
I - Por promoção, para os alunos que cursaram a ano anterior com aproveitamento
em todos os componentes curriculares;
II - Por transferência, para candidatos precedentes de outras escolas com similar
organização curricular;
III - Independente de escolarização anterior, mediante avaliação, para aluno que
não apresenta vida escolar pregressa, tendo em vista situá-lo no ano correspondente ao
seu grau de desenvolvimento. A idade do aluno deverá ser compatível com a série/ano
para a qual for declarado apto a cursar.
Segundo o Parecer CEED nº 740/1999, destaca:
I - Classificar significa posicionar o aluno em séries anuais, períodos semestrais,
ciclos ou outras formas de organização compatíveis com sua idade, experiências, nível de
desempenho ou de conhecimento, segundo o processo de avaliação definido pela escola
em seu Regimento Escolar.
II - O ingresso na primeira série do ensino fundamental prende-se apenas à idade
cronológica da criança, ficando vedado qualquer tipo de avaliação que vise a classificar
aptidões.
III - O aluno que chegar à escola sem vida escolar pregressa cabe classificá-lo para
poder situá-lo na série ou etapa adequada. Nesse caso, diz a Resolução CEED nº
233/1997 “o controle da frequência passa a ser feito a partir da data da efetiva matrícula
do aluno”.
IV - O ingresso no primeiro ano do ensino fundamental deve ocorrer aos seis anos
respeitada à data de corte de 31/03, considerando que a única exigência para a matrícula
é a idade;
V - Crianças com menos de seis anos e aquelas que completam seis anos após a
data de corte, mesmo que os pais informem que já sabem ler e escrever, devem ser
matriculadas na pré-escola;
VI - Crianças com sete anos ou mais, sem escolaridade anterior, devem ser
avaliadas no ingresso e de acordo com suas condições em relação ao currículo da escola,
serem classificadas para matrícula em ano posterior ao primeiro ano do ensino

48
fundamental.
Para efetivar a classificação por avaliação será aplicado um instrumento avaliativo
construído pela equipe pedagógica (diretor, coordenador pedagógico, secretário,
professor), no qual o aluno deve demonstrar possuir as habilidades e competências
previstas nos planos de estudos. Os exames de classificação abrangerão conteúdos
significativos das disciplinas da base nacional comum de acordo com a totalidade para o
qual o aluno é candidato à matrícula, no Ensino Fundamental.
O processo de classificação será lavrado em ata e os documentos referentes ao
processo arquivados na pasta individual do aluno, independente do resultado.

10.10 - Aproveitamento de Estudos

Para o (a) estudante que ingressar por transferência, a escola deve aproveitar os
seus estudos concluídos com êxito, os quais significam o encerramento de uma
sequência curricular, analisados pela equipe pedagógica.
Conforme o Parecer CEED nº 545/2015 O “aproveitamento de estudos concluídos
com êxito” não é prerrogativa da Lei nº 9.394/1996, pois a legislação educacional anterior
já o previa. No Parecer do Conselho CEEd nº 740/1999, destaca:

- comparar os estudos já realizados pelo aluno e os previstos no novo currículo,


evidenciando quais dentre aqueles poderão vir a ser aproveitados por possuírem o
mesmo valor formativo, que não será buscado simplesmente na sua denominação ou nos
mesmos conteúdos desenvolvidos e, sim, na contribuição que possam oferecer ao aluno
no prosseguimento, com êxito, de seus estudos;
- identificar os componentes curriculares da base nacional comum e os da parte
diversificada, já que as transferências serão feitas não só pela base nacional comum;
- verificar os componentes curriculares decorrentes da base nacional comum que poderão
ser aproveitados na sua totalidade e, ainda, se a escola de destino assim o entender,
poderão ser complementados via adaptação de estudos;
- organizar os procedimentos para a adaptação de estudos dos alunos, considerando que
os aspectos quantitativos e formais do ensino não devem se sobrepor aos
conhecimentos, habilidades e atitudes por eles evidenciadas;

49
10.11 - Adaptação de Estudos

Adaptação é o processo oferecido ao estudante matriculado por transferência,


quando há divergência entre o Plano Curricular da Escola e o Histórico Escolar
apresentado e será providenciado a partir da matrícula.
A adaptação inclui recuperação de objetivos e conteúdos não desenvolvidos e
disciplinas não cursadas e a dispensa de estudos já realizados que sejam suficientes para
o prosseguimento dos estudos em seu novo currículo.
O processo de adaptação é orientado pela Supervisão Escolar, a quem compete
assessorar os educadores na preparação de planos especiais e realizar o
acompanhamento da execução desses planos.
Os planos especiais são construídos pelo coletivo de professores como objetivo de
efetivar a adaptação de componentes obrigatórios da formação geral do currículo, não
cumpridos na escola de origem e não previstos nos anos a serem cumpridos na escola de
destino. Os planos especiais são constituídos de atividades diversificadas, realizadas
pelos alunos sob a assistência e responsabilidade do(s) professor (es) indicados pela
direção da escola e Equipe Pedagógica, e sujeito ao mesmo processo previsto para os
alunos regulares do mesmo ano.

10.12 - Avanço Escolar

O avanço escolar é uma estratégia pedagógica individual que possibilita aos


estudantes com desenvolvimento de aprendizagem diferenciados, demonstrados através
da evolução da construção do conhecimento e da maturidade adequada à sua fase de
desenvolvimento humano, avançar para o ciclo de estudo subsequente. Cumpre à escola
identificar estes estudantes em Conselho de Classe e proporcionar as oportunidades de
avanço com registros específicos na documentação dos estudantes.
O “avanço” é mais um instrumento pedagógico que envolve a avaliação e a
aprendizagem, visando atender à diversidade dos alunos com
conhecimentos/capacidades desenvolvidos na escola, no ambiente familiar, no convívio
social, ou por outros meios que os capacitam a avançar na escolaridade.
Conforme a LDB, Art. 24, incíso V, alínea c, existe a “possibilidade de avanço nos
cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado”;

50
O avanço é, portanto, medida pedagógica que se constitui indicador para o professor
avaliar a possibilidade de o aluno seguir para um ano/fase posterior na organização do
curso. É preciso ficar claro que o avanço é medida de caráter individual/pessoal. Não
cabendo assim, avanço coletivo.
Conforme a Nota Técnica do Conselho Municipal de Educação de São Borja, não é
permitido o avanço escolar de aluno matriculado na Educação Infantil se este não atingiu
a idade mínima definida em lei.
O Avanço no Ensino Fundamental de 9 anos, poderá ocorrer a partir do segundo
ano, impreterivelmente até o final do primeiro trimestre letivo.

11 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Este projeto é válido por três anos e foi construído juntamente com a comunidade
escolar, bem como com os funcionários e professores, sendo aprovado por todos.
O Projeto Político Pedagógico serve como referência para o trabalho pedagógico,
por isso precisa ser assimilado pelos profissionais como prática pedagógica.
Reúne um conjunto de objetivos que a comunidade escolar deseja alcançar, sendo
indispensável avaliar se as estratégias adotadas estão sendo adequadas e contribuindo
para que estes objetivos sejam alcançados.
Desta forma, será constantemente avaliado pelos membros da comunidade escolar
e também nas reuniões pedagógicas, para garantir a qualidade da educação.

12 – ANEXOS

12.1 Plano de Ação da Direção

Apresentação

O plano aborda as ações a serem desenvolvidas pela direção da Escola Municipal


de Ensino Fundamental Neith Aragon Motta no período de 2018/2019. A proposta tem
como objetivo a aplicação do método do Planejamento Estratégico Situacional, previsto
no Projeto Político Pedagógico. Consideraremos a sua construção como uma caminhada,

51
onde cada passo dado refere-se a um conjunto de atividades que precisam ser
conhecidas e elaboradas para que, ao final, seja possível o desenho do plano como um
todo.
O plano de ação visa à melhoria da qualidade do ensino, buscando melhores
resultados, democratização do acesso. Pretende-se também a busca da capacitação dos
profissionais envolvidos no processo ensino-aprendizagem, tendo como alvo o sucesso
do aluno. Visto que, através da escola, buscar-se-á valorizar o saber pessoal de cada
aluno, acrescentando-lhes novos saberes e valores. Procuraremos trabalhar em parceria
com a comunidade transformando a escola em espaço de construção e exercício da
cidadania valorizando os seus aspectos físicos, humanos e culturais, peças importantes
para o desenvolvimento da educação escolar.
A direção é um princípio e atributo da gestão, mediante a qual é canalizado o
trabalho conjunto de pessoas, orientando-as e integrando-as no rumo dos objetivos.
Basicamente, a direção põe em ação o processo de tomada de decisão na organização, e
coordena os trabalhos, de modo que sejam executados da melhor maneira possível.
Dentro deste contexto, a participação é o meio de se assegurar a gestão democrática da
escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada
de decisão e no funcionamento da organização escolar (LIBÂNEO, 2004,p.102).
Oportunizar a participação da comunidade escolar em todas as ações planejadas,
uma vez que, acredita-se na relevância de escutar a todos em seus questionamentos e
opiniões. Por isso, esse plano não é algo definitivo, mas sim um plano em construção,
indicando diretrizes para ser debatido, adaptado, aperfeiçoado e modificado de acordo
com as necessidades, promovendo assim, o desenvolvimento dos alunos para uma
educação de qualidade.

Objetivo Geral

-Proporcionar atividades diversificadas de ensino-aprendizagem visando à melhoria do


desempenho educacional de nossa Comunidade, proporcionando acessibilidade e
buscando recursos junto aos órgãos competentes para a realização das propostas
apresentadas.

52
Objetivos Específicos

-Cumprir as atribuições do diretor previstas na Legislação vigente; Cumprir e fazer


cumprir a legislação do ensino;
-Analisar e divulgar o Projeto Pedagógico da Escola em conjunto com a
comunidade escolar, definindo metas e prioridades;
-Estabelecer um relacionamento democrático e fraterno com os vários segmentos
da comunidade escolar, e estes entre si;
-Incentivar atividades artísticas, criando grupos de dança, teatro, e participação
dos alunos na Banda para valorizar a inovação e auto expressão, levando o aluno ao
desenvolvimento pleno;
-Incentivar a prática desportiva na escola e a participação em eventos municipais e
estaduais e outras oficinas que possam vir a ser criadas na escola;
- Preservar a ética através de atitudes;
-Estimular os alunos a terem um melhor rendimento no aproveitamento, frequência
e permanência na escola, proporcionando práticas que contribuam para isso;
- Estimular o aluno, preparando-o a participar com responsabilidade e conhecimento
das avaliações externas ( IDEB-PROVA BRASIL-ANA, outros);
-Trabalhar com base nos índices de aproveitamento dos alunos, demonstrados
através de gráficos, na busca da elevação dos níveis de aprendizagem.
-Incentivar os alunos à pesquisa desenvolvendo espírito empreendedor;
-Manter motivados os alunos e professores para aprimorar e trocar experiências;
-Programar campanhas de preservação do material escolar, do espaço físico da
escola, do mobiliário, dos utensílios de cozinha, do acervo bibliográfico, etc.;
-Fazer do aluno o centro das ações pedagógicas, sujeito e construtor da sua
própria história;
-Proporcionar aos professores seu fazer pedagógico, com o apoio da equipe
pedagógica adequando sua ação à realidade e necessidade dos alunos;
-Garantir que a escola cumpra a sua função de socialização e construção do
conhecimento;
-Diagnosticar junto à comunidade escolar as suas reais necessidades e recursos
disponíveis, promovendo planejamentos participativos, definindo prioridades no âmbito
administrativo, pedagógico e financeiro;
- Incentivar a participação dos pais na escola;

53
-Dinamizar atividades junto ao CPM;
-Buscar a concretização dos projetos e ações em andamento relacionados à
infraestrutura e aquisição de materiais e equipamentos;
- Estimular o uso do uniforme;
-Providenciar junto à administração superior recursos humanos, financeiros e
físicos necessários à viabilização do Projeto Pedagógico da escola;
-Promover reuniões entre professores e funcionários para debater práticas diárias
e planejamento das ações;
- Retomar e dinamizar a prática educativa que reconheça o conhecimento como
sendo o maior valor a ser buscado pela comunidade escolar.

Metas
-Prestar contas ao CPM, mantendo transparência nas ações, dos recursos
financeiros advindos do Ministério da Educação e Cultura (MEC), bem como outros
recursos provenientes da própria escola;
-Fortalecer e estabelecer parcerias com: Sebrae, Senac, Senai, Sesc, Acisb,
Brigada Militar para desenvolvimento de projetos visando à melhoria da qualidade de
ensino;
-Adquirir novos acervos bibliográficos;
-Buscar a atualização dos Laboratórios de Informática;
-Melhorar a segurança no pátio da escola, para controlar o acesso interno durante
as atividades escolares;
-Organizar o pátio escolar com mais bancos e pneus coloridos;
-Adquirir Lixeiras Seletivas;
-Fazer a manutenção da pracinha, jardinagem e pintura de calçadas:
-Solicitar as autoridades competentes a manutenção e melhoria da infraestrutura
do prédio escolar, tais como: goteiras, telhado, rede elétrica, pintura externa e interna da
escola, reformas,etc.;
-Buscar, junto à comunidade, patrocínios para organização de eventos;
-Realizar atividades de incentivo à participação dos pais nas atividades da escola;
- Realizar ciclos de palestra para pais e alunos, enfocando a importância da
escolarização e assuntos de seus interesses;

54
-Buscar aperfeiçoamento da equipe pedagógica através da participação em
encontros, cursos, seminários, seja de âmbito federal, estadual, municipal ou
internacional;
-Revisar as práticas pedagógicas e administrativas que levem à elaboração de
planejamento estratégico para melhor atender à comunidade escolar;
-Promover, no âmbito escolar: concursos de poesia, grupos de teatro, música e
dança a fim de estimular o crescimento global do aluno.
-Fazer com que cada profissional cumpra com sua função de acordo com o
Regimento Escolar;
-Manter atualizado o Facebook da escola pela equipe diretiva, sendo ele um meio
de comunicação com os pais;
-Reunir mensalmente a equipe diretiva;
-Melhor aproveitamento dos espaços escolares, biblioteca com cantinho da leitura
com almofadas e tapetes;
-Valorizar permanentemente o fazer pedagógico, visando o crescimento cultural do
educando;
-Valorizar e incentivar a continuidade dos projetos já existentes na escola e criação
de outros (Datas Comemorativas, Mostra de Trabalhos ou Cultural, Feira de Ciências,
Festival de Teatro, Encontro de Grupos de Danças, Caminhada Ecológica, , Dia da
Solidariedade, Natal Luz,...);
-Realizar a Semana da Família com ciclo de palestras com pessoas da
comunidade envolvendo os assuntos – Saúde, Segurança, Trabalho, Meio Ambiente e
outros, elaborando o calendário e verificar palestrantes.
-Buscar a participação da Escola no Programa de Educação Empreendedora,
SEBRAE, proposta pedagógica para cada ano do ensino fundamental, por meio de
atividades lúdicas, o ambiente da aprendizagem sensibiliza os estudantes a assumirem
riscos calculados, a tomarem decisões e a terem um olhar observador para que possam
identificar, ao seu redor, oportunidades de inovações, mesmo em situações desafiadoras.
Outras ações importantes e imprescindíveis para o processo ensino aprendizagem:
1- Organizar de forma satisfatória as reuniões dos conselhos de classe e outros,
promovendo momentos de avaliação, retomada de ações e de redirecionamento das
decisões, fomentando assim, reflexão contínua da proposta pedagógica tendo em vista o
sucesso do processo de ensino e aprendizagem.

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2- Conscientizar e sensibilizar os professores para a realização de um trabalho voltado à
recuperação contínua da aprendizagem dos alunos que demonstrarem defasagens e
dificuldades significativas, durante seu percurso escolar.
3- Acompanhar a implantação de um currículo integrado em sala de aula, assim como, o
desenvolvimento das competências e habilidades inerentes ao currículo, que deverão
favorecer a aprendizagem bem sucedida de nossos alunos.
4- Zelar pelo desenvolvimento de metodologias de projetos que suscitem as
competências e habilidades norteadoras do currículo integrado, de forma a favorecer o
processo de ensino e aprendizagem.
5- Acompanhar o trabalho dos professores em sala de aula, visando diagnosticar o
processo de ensino e de aprendizagem desenvolvidos na escola, a fim de realizar as
intervenções pedagógicas necessárias ao bom desempenho, tanto dos professores como
dos alunos, bem como a superação das possíveis dificuldades verificadas.
6- Propor ao professor, estratégias diferenciadas, tendo em vista o atendimento aos
alunos que apresentam defasagens significativas e Necessidades Educacionais
Especiais que comprometem sua aprendizagem escolar.
7- Garantir aos alunos a participação plena nas ações de recuperação promovidas pela
escola.
8- Proporcionar aos professores formação continuada, e momentos de reflexão,
discussão, (re)planejamento coletivos, garantindo, dessa forma, o desenvolvimento e
avaliação das ações previstas no currículo integrado da escola.
9- Otimizar a participação da família na escola de forma concreta e satisfatória. Ou seja,
estabelecer parcerias entre a escola e os pais, de modo a favorecer ainda mais a
aprendizagem dos alunos, de forma significativa, partindo do pressuposto de que a
educação é um barco conduzido por dois remos (escola e família).
10- Organizar palestras, Seminários, Simpósios, grupos de estudo, e momentos de
construção coletiva para os alunos e professores através de oficinas;
11-Acolher e receber seu Público/Comunidade Escolar de forma mais propícia possível,
sem a distinção de qualquer que seja sua inclusão, social, de gêneros, étnicos-racial ou
físico, além de quaisquer outras que possam surgir:
12-Cultivar hábitos de cidadania nos alunos, através do canto dos Hinos Nacional, do Rio
Grande e de São Borja;
13- Fortalecer a Coordenação Pedagógica através do acompanhamento das ações
desenvolvidas no Ensino Fundamental;

56
14- Zelar pelo trabalho em equipe, incentivando e favorecendo cada sujeito que a
compõem, usando metodologias, dinâmicas e ações motivadoras nas reuniões, encontros
e momentos de (re)planejamento escolar.
15- Elaborar projeto de favorecimento ao diálogo, resoluções de conflitos e das
competências relacionais no âmbito escolar, juntamente com o Orientador Educacional,
bem como outros projetos de relações inter/intrapessoais.
16- Favorecer os estudos dos referenciais teóricos que norteiam o currículo integrado e
todo o processo de ensino e aprendizagem por meio de encontros, grupos de estudos e
formação continuada de toda a equipe escolar, especialmente dos docentes. Ou seja,
associar de forma prática as competências e habilidades provenientes do currículo, ao
cotidiano dos alunos, fazendo uma ponte entre os referenciais teóricos e a prática
vivenciada pela comunidade discente.
17- Promover encontros, com ênfase teórica e metodológica dos referenciais
pedagógicos, políticos e sociais que sustentam todo o currículo, com os professores,
funcionários e toda equipe escolar, objetivando fomentar a aprendizagem e proporcionar
aos alunos um ensino de equidade e de qualidade.
18- Tornar a escola mais atrativa para os atores educacionais nela envolvidos,
organizando temas amplos para projetos para serem trabalhados por todos, ao invés de
matérias de estudo. De acordo com o estudioso SANTOMÉ, esses são temas que podem
constar no lugar das matérias de estudo: mudanças climáticas, vanguardas artísticas na
pintura, o mundo do trabalho, a alimentação e saúde, a fome no mundo de hoje, o
consumismo e as modas, , as concepções de família, etc.

Metodologia

Para se atingir as metas propostas, buscar-se-á a operacionalização do Plano de


Ação da seguinte forma:
1. A Direção desenvolverá suas atividades buscando a valorização da instituição de
ensino e da comunidade escolar, de modo que o reflexo físico e cultural fora da Escola
seja o aluno, a família dele, a Comunidade Escolar, espelhando-se e encontrando sua
identidade com orgulho em todos os atos de sua vida, levando o aluno e a família a
participar efetivamente de eventos realizados pela escola.
2. Inserção dos segmentos da comunidade escolar, estimulando-os através de uma
proposta democrática, de modo que todos participem em tomadas de posicionamento,

57
opinando individual ou coletivamente, formal ou informalmente, e na construção do
Projeto Pedagógico, visando a organização da vida escolar.
3. Conscientização junto aos educandos da importância de preservar o patrimônio
público como um local de desenvolvimento físico e cultural da Comunidade.
4. A viabilização dos projetos dar-se-á por verbas governamentais, parcerias e
promoções da Comunidade Escolar, com tomada de decisões que atendam o bom senso,
bem como a exposição da prestação de contas no que foi gasto, tornando assim
transparente o uso do dinheiro público e do patrimônio da Comunidade Escolar.

Avaliação

A avaliação permanente será feita pela comunidade escolar através de pesquisa de


campo, à medida que os objetivos forem sendo trabalhados e as metas implantadas. A
prática do discurso apresentado se dará pela análise de sugestões e críticas
apresentadas, para depois se tomar uma posição, procurando responder às questões
apresentadas pelos Professores, Funcionários, Alunos, Família e demais integrantes da
Comunidade, visto que contradições e conflitos não podem ser ocultados, pois estimulam
a interação onde o diálogo traz crescimento e formas conciliatórias ao grupo.
Considerando que a educação é uma atividade necessária ao funcionamento da
sociedade, cabe a esta, possibilitar aos sujeitos os conhecimentos que os tornem capazes
de atuar no meio social, em função das necessidades econômicas, sociais e políticas da
coletividade.
Para tanto, faz-se necessário um conhecimento sólido da realidade sobre o
processo de transformação da natureza, da sociedade e do homem e, assim,
compreender em que consiste o conhecimento humano, sua especificidade, a educação e
seu papel social. De acordo com Saviani,
“É preciso compreender a realidade enquanto processo em movimento, enquanto
um processo contraditório e dialético em que o todo não se explica fora das partes e as
partes não se compreendem fora do todo; portanto, é preciso agir sobre o todo agindo
simultaneamente sobre as diferentes partes” (SAVIANI, 1991, p.55).
Desse modo, é necessário refletir sobre os desafios do professor no cotidiano
escolar, compreender quais conhecimentos e saberes são necessários na atualidade para
a organização de situações de ensino-aprendizagem que possibilitem aos alunos a

58
apropriação dos conhecimentos historicamente construídos, sem esquecer de analisar e
compreender a totalidade social em que se encontram inseridos.
Uma escola de qualidade, a frente de seu tempo, que atenda de forma equitativa
e qualitativa todos os alunos, e promova para tanto um trabalho coletivo entre todos os
atores que compõem o espaço escolar. Aprendizagem significativa, como forma de
ascensão cultural, social, política e econômica.

12.2 Plano de Ação da Supervisão Escolar

Justificativa

No conjunto das atividades ligadas à melhoria da qualidade do ensino, à


Supervisão cabe o planejamento, a implementação e o controle da parte burocrática, mas
também, e, principalmente a função de acompanhar o processo de construção do
conhecimento, o compromisso de acolher e escutar os vários segmentos da Escola
envolvidos nesse processo.
São os professores, os alunos e os pais que, na maioria das vezes, têm olhares
diferenciados sobre este processo e é na Supervisão que podem discutir a respeito disso.
À Supervisão compete acolher e acompanhar esses grupos. À Direção da Escola, ao
tempo que delega tarefas para a Supervisão, também a busca para depositar seus
projetos e necessidades de mudanças.

Objetivo Geral

 Acompanhar o desenvolvimento do trabalho pedagógico, coordenando o


processo de planejamento e dinamização do conteúdo curricular, conforme
filosofia e objetivos da escola.

Objetivos Específicos

 Elaborar o Plano do Setor da Supervisão, documentação (Regimentos, Leis,


Pareceres, Regulamentos, Normas e Instruções), cronogramas de ativida-
des para a Escola, instrumentos para observações das atividades em sala
de aula, pautas de reuniões;

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 Controlar o cumprimento da carga horária dos professores e as aulas dadas
previstas nos Planos de Ensino;
 Realizar levantamentos estatísticos do rendimento dos educandos;
 Organizar as informações para a comunidade escolar;
 Organizar trabalhos de reforço para alunos com rendimento inferior à média;
 Organizar o horário dos professores;
 Revisar as nota e Pareceres sobre o aproveitamento dos educandos;
 Controlar a folha de presença dos educandos;
 Providenciar substituição de professores quando necessário;
 Organizar e coordenar juntamente com a Direção e a Orientação, reuniões
pedagógicas, de estudos, conselhos de classes, etc.
 Participar do planejamento da Escola e do Calendário Escolar;
 Planejar juntamente com a Direção e demais segmentos, eventos festivos e
comemorativos da Escola;
 Planejar as atividades extraclasses, como passeios, visitas e exposições;
 Atender os professores nas suas solicitações;
 Participar de reuniões, Cursos e outros eventos representando a Escola.

Metas
 Cumprir os objetivos propostos na íntegra;
 Buscar novas estratégias para melhorar o desempenho da Escola.

Metodologia

Observação, pesquisa, leitura, trabalhos em grupo com os demais segmentos,


debates, etc.

Avaliação

A ação avaliativa abrange a auto avaliação e também a de todos os envolvidos no


processo ensino-aprendizagem. Na medida em que a ação de avaliar exerce uma função
dialógica e interativa, ela promove a reflexão crítica do resultado do trabalho, sendo
contínua e diagnóstica.

60
A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida
como problematização, questionamento, reflexão sobre a ação. É a partir da análise de
situação de vida por nós, no nosso cotidiano é que reconduziremos nossas perspectivas
de melhoria da qualidade do trabalho pedagógico.

12.3 Plano de Ação da Orientação Escolar

Justificativa

O Plano Anual de Ação do Serviço de Orientação Educacional é o resultado de um


Planejamento prévio que visa uma intervenção responsável e consciente do Orientador
Educacional no ambiente escolar, evitando que o mesmo seja tão somente um
solucionador de problemas individuais e momentâneos e sem um trabalho com eficiência
duradoura.
Para facilitar a sua execução este plano será subdividido em sub unidades mensais
e o valor do mesmo existe à proporção em que deixa de ser um ritual burocrático para ser
um guia das ações do serviço de Orientação Educacional.
Ao planejar sua ação, o trabalho torna-se mais eficiente e permite ao Orientador
Educacional avaliar sua prática e refletir sobre sua intervenção, modificando os pontos
que se fizerem necessários.
O plano não é um molde rígido, mas sim um caminho que possibilita mudanças no
decorrer do ano letivo sempre que surgirem necessidades.

Objetivo Geral

O Serviço de Orientação Educacional no ano de 2020, tem como objetivo contribuir


de forma relevante com o processo educativo, sendo mediador das diversas atividades
nos diferentes grupos que compõe a Comunidade Escolar, auxiliando-os no seu processo
de autoconhecimento, no desenvolvimento integral de sua personalidade, em um
ajustamento pessoal e social, promovendo a melhoria das relações interpessoais.

Objetivos Específicos

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_ Proporcionar aos educadores e aos pais, momentos de reflexão sobre as questões
relacionadas ao andamento da educação dos alunos e dos filhos;
_ Elaborar projeto que trabalhe os valores que possam, dentro do ambiente escolar e
familiar, perceber a importância do diálogo para a construção de valores e resolução de
conflitos, combatendo veementemente o BULLYING.
_ Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o
comportamento escolar dos alunos bem como dinamizar momentos de reflexão, estudos
e troca de experiências aos professores, dando subsídios para que possa mediar o
processo de aprendizagem, respeitando a singularidade de seus alunos;
_ Manter os gestores informados da situação dos educandos e envolvê-los no processo
de aprendizagem;
_ Trabalhar valores éticos e morais no contexto do cotidiano dos alunos que visem à
formação de seres responsáveis na construção da cidadania para um mundo mais justo e
digno, respeitando as diferenças, para que haja uma boa convivência e respeito mútuo;
_ Conscientizar as famílias para que caminhem junto com a escola no que se refere à
formação de seus filhos, orientando-os e apoiando-os nas dificuldades que possam surgir
no decorrer dessa caminhada;
_ Divulgar as normas de convivência;
_ Realizar a orientação de estudos com os alunos, pois a aprendizagem exige esforço e
disciplina intelectual e física para criação de hábitos de estudo através de estratégias,
técnicas e organização da vida escolar;
_ Ressaltar a importância da afetividade e limites, na escola e na família, como fator
primordial para o bom desenvolvimento do aluno;

Avaliação

O Serviço de Orientação Educacional será avaliado ao final do ano letivo, a partir


das ações que contemplam este Plano de Ação, realizando atendimentos individuas e
coletivos aos alunos, seus familiares e professores, visando um bom andamento das
atividades pedagógicas.

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12.4 Plano de Ação do AEE (Atendimento Educacional Especializado )

Objetivo Geral

O Atendimento Educacional Especializado tem o objetivo de desenvolver funções e


atividades que facilitem o aprendizado do aluno com necessidades educativas especiais,
como preconiza a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva, devendo as Escolas se organizar para acolher a diversidade do alunado.

Objetivos Específicos

• Colher informações sobre os alunos com o professor da sala de aula, através de


relatos e de questionários;
• Realizar investigação com o familiar responsável pela criança, a fim de colher
informações sobre o seu desenvolvimento;
• Buscar informações junto aos profissionais de saúde envolvidos no tratamento do
educando, se este o fizer;
• Orientar familiares quanto a procura por acompanhamento de profissionais da área
da saúde , quando for observada a necessidade;
• Após a coleta de informações e observações obtidas por meio de atividades
oferecidas ao aluno, elaborar e organizar recursos pedagógicos;
• Elaborar plano de atendimento individualizado, procurando organizar situações de
aprendizagem adequadas às diferentes condições e competências, oferecendo
oportunidade de desenvolvimento pleno para todos os alunos;
• Organizar o tipo e o número de atendimentos;
• Subsidiar a ação pedagógica do professor da classe regular, orientado-o a
empregar estratégias e/ou recursos diferenciados para suprir as necessidades
educacionais de alunos com deficiência, com transtorno global de desenvolvimento
e de alunos com altas habilidades;
• Utilizar os materiais disponíveis na Sala de Recursos Multifuncional e pesquisar
novos instrumentos que possam ser adquiridos, visando promover a autonomia do
alunos, nos aspectos físico, emocional e intelectual.

Público Alvo

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O AEE deverá ser ofertado para os alunos com deficiência, com transtornos globais
do desenvolvimento e os alunos com altas habilidades/superdotação.

Ambiente físico

O Atendimento Educacional Especializado será ofertado na sala de recursos


multifuncional, onde serão oferecidos conteúdos específicos e recursos diferenciados
primordiais para auxiliar na aprendizagem do educando.

12.5 Plano de Ação do Laboratório de Informática

Introdução:
O plano de ação do laboratório de Informática tem por objetivo apresentar as
atividades que estão sendo desenvolvidas, bem como mostrar as metas e estratégias
para o funcionamento adequado desse espaço escolar. Nessa perspectiva, pretende-se
elencar de forma clara e objetiva, além das ações que são desenvolvidas, os caminhos
utilizados e os resultados obtidos no laboratório de informática. Ressalta-se que o plano
aqui apresentado é um documento que serve de base, porém, conforme os resultados
obtidos a metodologia poderá sofrer modificações, visando o máximo aproveitamento do
laboratório. Desse modo, consolida-se como um instrumento essencial para o andamento
das atividades letivas e destaca-se como uma ferramenta norteadora para promover um
processo de aprendizagem de qualidade.
Buscando trabalhar sempre de acordo com a grade curricular e usando essa
ferramenta de suma importância que é a tecnologia, pois sem ela nos dias de hoje
dificulta a inserção de nossos educandos no mundo atual.

Faixa etária dos educandos

A faixa etária atendida é dos quatro aos dez anos.

Recursos e materiais do laboratório de informática

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O laboratório conta com 14 computadores de mesa, dos quais 7 são cabeados e os
outros 7 são por wi-fi e uma lousa digital com um cd que tem mais de 200 jogos, contendo
raciocínio lógico, coordenação motora, português, matemática, contos, entre outros.

Objetivos específicos:

 Promover o avanço dos índices de aprendizagem em Português e Matemática;


 Favorecer o desenvolvimento dos conhecimentos estudados nas diversas disciplinas;
 Oportunizar o aprendizado através projetos interdisciplinares;
 Permitir a inclusão digital;
 Contribuir para a formação cidadã.

Justificativa

A sociedade atual volta-se, cada vez mais, para o uso das tecnologias como forma
de melhorar ou aperfeiçoar as atividades diárias. O homem, através de seus estudos, vem
melhorando a vida e permitindo avanços nos mais diversos campos, inclusive na
educação. A partir dessa evolução humana, as formas de ensinar e aprender também
sofrem modificações devido ao surgimento de novos recursos que permitem atingir
determinados objetivos educacionais utilizando essas novas ferramentas que há algumas
décadas atrás não estavam disponíveis.
Nesse cenário, o laboratório de informática surge como um dos principais exemplos
de que os novos recursos, provenientes principalmente da tecnologia, podem contribuir
para o processo de ensino e aprendizagem. Os estudos destacam a Informática
Educativa como uma forma lúdica que permite aos alunos uma nova perspectiva da
construção do conhecimento. Com a informática é possível realizar variadas ações, como
se comunicar, fazer pesquisas, redigir textos, criar desenhos, efetuar cálculos e simular
fenômenos. As utilidades e os benefícios no desenvolvimento de diversas habilidades
fazem do computador, hoje, um importante recurso pedagógico.
Não há como a escola atual deixar de reconhecer a influência da informática na
sociedade moderna e os reflexos dessa ferramenta na área educacional. A introdução da
informática na escola como recurso pedagógico deve partir da constatação feita pela
própria comunidade escolar da necessidade de mudança no processo educacional, a fim
de adequar o ensino às novas demandas sociais. Para que os recursos e os benefícios da

65
informática possam ser utilizados de forma consciente, eficaz e crítica, é necessário haver
mobilização, discussão e reflexão.
Deste modo, o Laboratório de Informática da escola Neith Aragon Motta apresenta-
se como um recurso valioso, uma vez que seu uso irá contribuir para a formação dos
alunos, favorecer o aprendizado, dinamizar as aulas e permitir uma inclusão sócio digital.

Metas
A partir do plano de ação aqui desenvolvido, espera-se que os a clientela atendida
por nossa escola possa usufruir de forma verdadeira de todos os benefícios provenientes.
Imagina-se que o laboratório de informática se consolide como uma ferramenta essencial
na nossa escola e permita que todos os objetivos traçados sejam alcançados. A tabela a
seguir, apresenta as estratégias que serão utilizadas nas aulas do laboratório.

Metodologia

Para a realização de maneira satisfatória do plano de ação, pretende-se utilizar


todos os recursos disponíveis no laboratório de informática, a fim de possibilitar o
desenvolvimento de aulas, cada vez mais, lúdicas e participativas. A utilização da internet
nos jogos educacionais e dos materiais criados a partir de programas como o editor de
planilha e editor de texto, serão base para o andamento das aulas. Para mais, o
desenvolvimento de projetos, já destacados anteriormente, farão parte do decorrer das
aulas e serão realizados conforme os objetivos proposto em cada uma deles.

Avaliação
O processo de avaliação do laboratório se dará por meio de conversas, reuniões e
observações por parte dos professores, gestores e alunos, quanto ao andamento das
atividades desenvolvidas. Ao fim de cada trimestre se realizará um momento de avaliação
que serão observados as atividades e mecanismo que tiveram um resultado positivo e
negativo. Dessa forma, pretende-se traçar continuadamente estratégias e soluções a
partir da constatação adquirida nesses momentos avaliativos.

Considerações finais

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A utilização do laboratório permite que novas habilidades e potencialidades sejam
trabalhadas no ambiente escolar. Quando essa utilização é realizada de forma pensada,
avaliada e inovadora, acredita-se que os benefícios sejam ainda mais expressivos. É com
essa premissa que este plano de ação foi elaborado, visando usufruir de maneira
grandiosa todos os recursos presentes no laboratório de informática e deste modo,
facilitar o processo de ensino e aprendizagem.

12.6 Plano de Ação da Sala de Leitura

Introdução:

Para desenvolver um bom trabalho é importante traçar metas dentro de objetivos,


que durante o percurso nortearão aquilo que você estará fazendo, porém, o mais
importante é que tudo não fique somente no papel, ou na mente, e sim, na prática.

"Sozinho se chega mais rápido, mas em equipe se chega mais longe".

O Projeto sala de leitura tem por finalidade despertar no aluno o gosto pela leitura,
levando-o a reconhecer a importância de se cultivar o hábito de ler, resgatando com isso,
a nossa cultura, desenvolvendo a criatividade interpretativa, facilitando assim, a
assimilação de conteúdos.

Ao contar histórias estamos estimulando a criança à leitura como algo


indispensável e natural em sua vida. A história infantil é alimento da imaginação, desperta
o pensamento e amplia na criança sua compreensão de mundo, auxiliando-a na
resolução de conflitos internos, já que ela incorpora o texto literário como parte da própria
vida.

Público alvo: Alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I.

Apresentação:

As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-


las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à
construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o
outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do

67
universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos
patrimônios culturais: a escrita.

Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as histórias e


a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos
pequenos com os textos desde cedo e de sua participação frequente em situações
diversas de conto e leitura.

Justificativa:

Já muito se disse de quanto à escola tem representado, para a maioria das


crianças, a única oportunidade de contato com obras literárias, uma vez que a história de
leitura dos alunos revela, quando muito, opção por outros textos que não são os literários.

Oportunizar essa convivência com os livros, esse desvendamento do mundo


literário constitui um dos objetivos da escola. Daí porque se pensa ser a literatura um dos
componentes importantes do currículo escolar e desse projeto.

Objetivos:

· Despertar o gosto pela leitura e o hábito de ler;

· Reconhecer as lições de moral que as histórias trazem;

· Desenvolver o senso crítico e a criatividade;

· Resgatar a nossa cultura e a nossa história;

· Valorizar os nossos autores e suas obras literárias;

· Ampliar o desenvolvimento da criança na produção textual;

· Integrar as atividades da sala de leitura aos projetos pedagógicos da Escola

“O livro aberto é um cérebro que fala fechado é um amigo que espera; posto de lado é um
amigo que perdoa destruído é um coração que chora...” (Provérbio hindu)

Metas:

- Aumentar a concentração e atenção dos alunos a cada encontro com a leitura.

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- Ampliação do repertório literário dos alunos por meio da leitura e dos empréstimos de
livros.

- Aumento da frequência e diversidade do repertório de histórias indicadas como suas


favoritas;

- Elaboração de pensamentos crítico em relação às histórias contadas, para eleição dos


livros e histórias prediletas, e argumentação com os colegas;

- Sensibilidade diante das singularidades de cada livro, como autores, ilustradores e


gêneros literários, entre outros;

- Leitura e contação de histórias, a partir da observação das imagens e da lembrança do


que haviam escutado acompanhados pelos colegas ou sozinhos;

Metodologia:

Muitos recursos didáticos deverão ser disponibilizados para tornar as aulas


agradáveis, prazerosas e nada cansativas ou entediantes. Para tanto será utilizado:
fantoches de panos ou sacolas, data show, maquetes, teatro de sombras, livro seriado,
fantoche de palitos, ou aparelho de som, jornais, revistas, gibis, etc.

Ao término das atividades na Sala de Leitura, será organizado um espaço para a


apresentação dos trabalhos realizados pelos alunos para que sejam apreciados por todos
os funcionários da escola, valorizando assim, o trabalho, a participação e o empenho de
todos na realização do Projeto.

Avaliação:

A avaliação será realizada a partir da observação, do interesse, participação e


exposição dos trabalhos realizados pelos alunos.

Propostas sala de leitura:

• Leitura e reescrita dos livros literários;

• Dramatização;

• Declamar poesias;

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• Maquete;

• Filmes;

• Criação de músicas e paródias baseadas nos livros literários;

• Ilustração e criação de cartazes;

• Análise crítica dos livros;

• Recriação da história;

• Criar um dicionário maluco utilizando palavras de livros diversificados;

• Criar um jornal mural ou jornal falado a partir de um livro trabalhado;

• Preencher o painel com sugestões e sinopses dos livros;

• Promover debates sobre os livros;

• Concurso de contadores de história;

• Campanha anual de doação de livros.

*O planejamento de cada proposta varia de acordo com a turma: faixa etária, interesse,
conteúdos trabalhados em sala e etc.

Normas:

• Orientar a dinâmica que será trabalhada;

• Registrar a frequência.

• Trabalhar as normas da sala de leitura com os alunos;

• Observar a disposição dos livros e ao deixar a sala, os mesmos deverão estar nos
lugares certos, cadeiras e mesas limpas e organizadas para a próxima turma;

• Manusear os livros com cuidado;

• Evite rasgar e estragar os livros e painéis;

• Não brincar com as almofadas;

• Cada aluno poderá usar somente uma almofada;

70
• Não retirar nenhum livro da sala de leitura;

• Não riscar mesas, cadeiras, paredes;

• Entrar com cuidado, falar baixo e levantar a mão, esperando a sua vez de falar;

• Realizar com empenho e capricho, as atividades propostas pela professora.

12.7 Plano de Ação do Círculo de Pais e Mestres (CPM)

Justificativa

A Associação denominada “Círculo de Pais e Mestres da Escola Municipal de


Ensino Fundamental Neith Aragon Motta” foi construída com caráter educativo, cultural,
desportivo e assistencial, sem fins lucrativos, com a finalidade de empregar os repasses
dos recursos financeiros destinados a escola, bem como a execução e prestação de
contas desse repasse.

Objetivo Geral

A Associação tem como objetivo essencial integrar a comunidade, o Poder Público,


a escola e a Família, buscando o desempenho mais eficiente e autossustentável do
processo educativo, sem uso político partidário.

Objetivos Específicos

• Proporcionar a participação da família na Escola e da Escola na comunidade;


• Atuar como elemento de auxílio e complementação da administração escolar;
• Auxiliar os órgãos assistenciais e instituições existentes na escola, suprindo-lhes
suas carências;
• Estimular e participar junto à direção do funcionamento dos Cursos e da
assistência pré-escolar, em sua área de atuação; (Lei Federal nº 5692 de 11 de
agosto de 1971)
• Promover mediante contribuições sociais e outras contribuições espontâneas, os
meios necessários à complementação de material escolar e outros, referentes aos

71
alunos carentes, bem como administrar e aplicar os valores repassados pelo
Governo Federal, Estadual, Municipal e doações;
• Colaborar, sempre que possível, na aquisição de novos equipamentos, que
venham a melhorar o processo ensino-aprendizagem;
• Colaborar com a escola em benefício dos alunos, do processo educacional ou da
comunidade;
• Promover o aperfeiçoamento da formação sociocultural de seus integrantes;
• Estimular a integração Escola/Comunidade sem perder de vista sua finalidade
educacional;
• Reivindicar, em nome dos associados, colaborando para o efetivo funcionamento
da entidade, a partir das decisões da Assembleia;
• Representar os interesses dos associados, colaborando para o efetivo
funcionamento da entidade, a partir das decisões da assembleia;
• Representar os interesses dos associados junto à Federação das Associações e
Círculo de Pais e Mestres do Rio Grande do Sul (ACPM – Federação), à
Associação e Círculo de Pais e Mestres Federal e perante os demais órgãos,
entidades e autoridades constituídas;
• Manter intercâmbio com atividades congêneres;
• Gestionar junto às autoridades competentes sempre que necessário:

a) Melhoria, construção ou ampliação do prédio escolar;


b) Recursos humanos: Professores, Funcionários, para que não haja
prejuízo da continuidade do processo ensino-aprendizagem;
c) Recursos técnico-pedagógicos como: equipamentos eletrônicos.

72
12.8 Projetos que a escola desenvolve

PROJETO RESSIGNIFICANDO VALORES.

Clientela: Todos os alunos, Supervisão, Orientação Educacional, Direção e Pais de


alunos.
Duração: A partir de março, durante todo o ano letivo.

JUSTIFICATIVA

A necessidade de isolamento social que nos foi imposta pela pandemia torna
evidente que valores, princípios e a valorização enquanto sociedade são urgentes para
que mudanças ocorram sob o nosso olhar no senso de responsabilidade coletiva, respeito
ao próximo e exercício da cidadania. As escolas cada vez mais desempenham um papel
fundamental na promoção de direitos e na ressignificação da dignidade dos estudantes e
suas famílias, também como políticas de segurança alimentar, através de cestas básicas.
A pandemia veio para nos mostrar o quanto todos somos sujeitos de direitos iguais e que
é necessário haver mudanças mais humanas e solidárias.

OBJETIVO GERAL

➢ Este projeto tem por finalidade promover a construção de uma cidadania


onde todos precisamos nos dar as mãos e nos transformarmos em seres mais
humanos, pois tudo o que passamos nos mostra que não somos mais os mesmos
e o quanto somos frágeis e que tenhamos ciente de que só a união, o amor, a
solidariedade, a perseverança em busca de dias melhores são urgentes para
construirmos de fato um mundo mais fraterno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

73
➢ Promover um espírito mais igualitário onde os alunos muitas vezes separados por
origem de barreira social, convivem.
➢ Fundamentar o espaço escolar como objetivo maior desta educação, como uma
verdadeira esfera pública democrática.
➢ Enfatizar o quanto a educação em diretos humanos contribui para a derrubada de
valores e costumes arcaicos historicamente.
➢ Criar uma nova cultura, pois com certeza necessitamos de outra sociedade com
valores diferentes.
➢ Desempenhar um papel importante na promoção de direitos e na manutenção da
dignidade dos nossos alunos.
➢ Ter outros desafios frente à Busca Ativa Escolar, em relação a alunos que evadiram
e acolhê-los sócio emocionalmente.
➢ Encontrar formas de com o lidar com o sofrimento e angústias que a pandemia
produziu nos estudantes.
➢ Valorizar Deus como Ser Supremo que é a nossa fortaleza em momentos tão
cruciais vividos.
➢ Combater a discriminação racial, à violência de gênero, para que sejam eficazes no
combate a todas as formas de prática do Bullying.
➢ Atentar para que as relações na escola fazendo que todos (as) sintam-se
respeitados(as), acolhidos(as) nas suas diferenças e tratados com dignidade.
➢ Resolver conflitos, sem passar a mão na cabeça de ninguém, através do diálogo.
➢ Orientar princípios democráticos de fortalecimento da escuta com as participações
dos(as) alunos(as), famílias, professores e demais profissionais da escola.
➢ Assegurar que todos os profissionais da escola sejam tratados como cidadãos e
indivíduos que se percebam como educadores responsáveis por formar outros
sujeitos.
➢ Reconhecer que em meio à pandemia há outros suportes necessários não só
alimentar, mas também o suporte emocional e afetivo, visto que estes deixam
sequelas marcantes em nossa vida.
➢ Rever ações que estejam alinhadas à promoção de uma cultura de respeito aos
direitos humanos, através dos temas abordados no Projeto Ressignificando
Valores.
➢ Mostrar que as diferenças nos garantem possibilidades como agentes de
transformação social.

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Culminância do Projeto:

No decorrer dos meses que as turmas participam deste Projeto, por ocasião da
Hora Cívica, as turmas apresentarão teatro. Jogral, acrósticos, painéis, poesia, sendo
estes de escolha livre com seus educadores.

Avaliação

Será observado ao longo da execução do projeto, se realmente ocorreu mudança


de atitudes, de humanização, solidariedade e respeito às diversidades.

TEMAS TRABALHADOS NO DECORRER DO ANO:

MARÇO: HIGIENE, DENGUE/H1N1/COVID 19/PATRIMÔNIO PÚBLICO ESCOLAR.

ABRIL: REGRAS/EMPATIA/TOLERÂNCIA/RESPEITO (DIVERSIDADE)/ BULLYING.

MAIO: GENEROSIDADE/SOLIDARIEDADE/FLEXIBILIDADE/HONESTIDADE.

JUNHO/JULHO: JUSTIÇA/RESPONSABILIDADE/COOPERAÇÃO(UNIÃO)/MEIO
AMBIENTE.

AGOSTO: AUTOESTIMA/AUTOCONTROLE/PERSISTÊNCIA/AMOR PRÓPRIO.

SETEMBRO: SÍMBOLOS NACIONAIS/GAÚCHO/TRÂNSITO.

OUTUBRO: CRIANÇA/ECA/VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR.

NOVEMBRO: GRATIDÃO/HUMILDADE/CONSCIÊNCIA NEGRA/AÇÃO DE GRAÇAS.

DEZEMBRO: VALORES BÍBLICOS.

75
Prefeitura Municipal de São Borja
Secretaria Municipal de Educação
Departamento Pedagógico
Rua Aparício Mariense, 2751 – Centro – São Borja (RS) CEP 97670-000
Fone +55 55 3431.4130 – Ramal 289 - dppedagogico-saoborja.rs@hotmail.com

JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS PASSOS

PÚBLICO:
Alunos do Ensino Fundamental I

JUSTIFICATIVA:

O Curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos - JEPP é uma proposta do Sebrae


para o Ensino Fundamental. Incentiva os alunos a buscar o autoconhecimento, novas
aprendizagens, além do espírito de coletividade.
O desenvolvimento de habilidades empreendedoras tornará os alunos mais aptos a
analisar problemas complexos, propor soluções inovadoras e crescer profissionalmente,
seja criando seu próprio negócio ou dentro de uma empresa.
Com a proposta pedagógica do JEPP para cada ano do ensino fundamental, por meio de
atividades lúdicas, o ambiente da aprendizagem sensibiliza os estudantes a assumirem
riscos calculados, a tomarem decisões e a terem um olhar observador para que possam
identificar, ao seu redor, oportunidades de inovações, mesmo em situações desafiadoras.

OBJETIVO GERAIS:

Jovens conscientes de seu papel no mundo e de sua capacidade de atuar de maneira


empreendedora em quaisquer que sejam suas atividades profissionais.

Participantes capacitados a analisar os conceitos de negócios sustentáveis e sua


importância para o mundo atual.

BENEFÍCIOS

•Estimula a interação e o trabalho em equipe.


•Desenvolve habilidades empreendedoras, tais como: autonomia, iniciativa, criatividade,
liderança, comprometimento, assumir riscos, e pensar o futuro (visão).
•Prepara os jovens para empreender em suas profissões, seja como funcionário ou com o
próprio negócio.

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•Auxilia na formação de profissionais para o mercado de trabalho.
•Complementa o conteúdo de diversas disciplinas do ensino formal.
•Estimula o hábito do planejamento, da administração financeira e da busca de objetivos e
metas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

E é nesse contexto que se encontra o programa JEPP. O nosso objetivo é estimular a


cultura empreendedora no ambiente escolar com práticas de aprendizagem que valorizam
a sua autonomia e o seu protagonismo. Dessa forma, serão desenvolvidas as
competências necessárias para que você empreenda na sua própria vida e conquiste
seus sonhos. Ao longo do desenvolvimento do projeto, você planejará,estabelecerá
metas, trabalhará em equipe, identificará oportunidades, terá
iniciativa, buscará informações, será comprometido e persistente e, assim, terá
capacidade de transformar seus objetivos em projetos reais. Para cumprir esse propósito,
o JEPP é composto por nove temas, um para cada ano do ensino fundamental:
Portanto, essa é uma grande oportunidade de estudar temas incríveis e desenvolver cada
vez mais suas características empreendedoras. Tudo isso por meio de materiais
diversificados, tanto impressos como digitais!

1º ano descobertas empreendedoras no jardim sensorial


2º ano descobrindo alimentos e temperos naturais
3º ano brinquedos ecológicos
4º ano produções culturais criativas
5º ano sabores e cores regionais

METODOLOGIA:

A metodologia desenvolvida apresenta ferramentas inovadoras, ludismo e muita prática,


tudo adequado às crianças e adolescentes, preparando-os para os desafios do mundo em
constantes transformações. As oficinas permitem que as crianças e adolescentes
entendam o empreendedorismo como um conjunto de características comportamentais,
que podem ser desenvolvidas e aprimoradas, auxiliando-os na busca do próprio
protagonismo de seu futuro profissional.

AVALIAÇÃO

Após participarem das oficinas, espera-se que eles passem a vislumbrar o


empreendedorismo como um conjunto de competências que serão úteis para o seu

77
desenvolvimento pessoal, preparando-os para os desafios de suas futuras experiências
profissionais.

Paralelo ao ensino de empreendedorismo, as oficinas enfatizam a importância da


sustentabilidade e da produção consciente. As atividades exigem o uso de materiais
recicláveis e a criação de soluções inteligentes que permitam o desenvolvimento
econômico, sem comprometer os recursos ambientais.

78
TÍTULO: Educação para o trânsito

 JUSTIFICATIVA

A segurança tem se tornado uma das maiores preocupações no mundo


globalizado. A falta de atenção e ações de imprudência tem desfeito valores e
sonhos e levado muitas pessoas a se envolverem em acidentes que resultam em
mortes. Para compensar de um modo geral a discordância entre trânsito e
população, são necessários projetos e campanhas no sentido de conscientizar e
conhecer ações capazes de diminuir os riscos e consequentemente melhorar a
vida da população. Nada melhor do que começar esse trabalho dentro das
escolas.

Objetivo Geral

 Conscientizar alunos, professores e funcionários, quanto à segurança na


locomoção de automóveis e pedestres, para que, a Educação no trânsito, torne-
se mais segura.

Objetivos Específicos

➢ Influenciar as crianças e adolescentes sobre o comportamento correto no


trânsito, de modo que as incentive a cobrar dos adultos com que tem contato;
➢ Ensinar as crianças e adolescentes noções básicas em relação à
sinalização de trânsito;
➢ Demonstrar, através de brincadeiras, a realidade do trânsito, facilitando
assim seu aprendizado em relação a sua circulação e a circulação dos
familiares enquanto pedestres e condutores;
➢ Despertar através de vídeos o que é correto fazer diante da necessidade

79
de dar ao outro a preferência, em diferentes situações do cotidiano;

3-METODOLOGIA/RECURSOS

O projeto será desenvolvido de forma lúdica e atrativa, através de:

• Música
• Cartazes
• Pintura, recorte e colagem
• Simulação de uma vivência de trânsito
• Roda de conversa
• Brincadeiras dirigidas
• Artes com sucata

4-CULMINÂNCIA
Visita de agentes de trânsito para uma conversa com os alunos sobre
segurança no trânsito.

5-AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá em aula, assim também, as observações serão feitas
quando o planejamento for colocado em prática.

80
PROJETO “VALORIZANDO A CULTURA GAÚCHA”

Justificativa

Este tema foi elaborado devido à importância de contribuir para a


compreensão do sentido de identidade, valorizando nossas raízes e despertando no
educando de uma forma lúdica e prazerosa, o gosto pela tradição gaúcha.

Objetivo Geral

➢ Resgatar a tradição gaúcha, valorizando nossas raízes.

Objetivos específicos

➢ Conhecer um pouco da cultura Gaúcha,


➢ Desenvolver a linguagem oral, a musicalidade e a criatividade;
➢ Visualizar e interpretar imagens;
➢ Dramatizar histórias;
➢ Promover a socialização;
➢ Reconhecer letras, números e quantidades;
➢ Proporcionar atividades lúdicas;
➢ Desenvolver a Expressão oral e corporal;
➢ Receber a comunidade escolar e proporcionar momentos de aprendizagem e
socialização;
➢ Incentivar o desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos.

Metodologia

• Diálogo sobre o nosso estado e nossa cultura;


• Visualização e descrição da bandeira do Rio Grande do sul;
• Confecção de cartaz com o nosso típico chimarrão;
• Pintura, recorte e colagem;
• Roda de chimarrão;
• Músicas tradicionalista;
• Contação de histórias;
• Danças típicas
• Gincana Cultural

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• Poesia
• Hora cívica com apresentações dos alunos;
• Estudo e pesquisa da Tradição Gaúcha;
• Gincana;
• Festa Farroupilha.

Culminância

Realizaremos uma mateada com a participação de toda comunidade escolar. As


turmas apresentarão as danças típicas trabalhadas, teremos apresentações de
Invernadas Artísticas convidadas, comidas típicas e muitas brincadeiras.

Avaliação

Será realizada através de registro, de acordo com a participação, interesse e


desenvolvimento de cada aluno individual e coletivo.

82
PROJETO AFRO INDÍGENA

JUSTIFICATIVA

O povo brasileiro é rico em sua cultura e diversidade. Essa riqueza se originou pela
formação miscigenada de sua história. A união da cultura europeia com a africana e
indígena culminou na mistura colorida da cultura brasileira com toda sua alegria, força,
criatividade e vida, como também de suas contribuições nas áreas sociais, econômicas e
políticas do Brasil.
Assim, faz-se necessário que toda a comunidade escolar tenha conhecimento de
sua história e formação étnico cultural, a fim de fortalecer sua identidade, autonomia,
cidadania e conhecimento crítico da realidade.

OBJETIVO GERAL

➢ Vivenciar a cultura afro-brasileira e indígena através de atividades relacionadas à


linguagem, à arte e à gastronomia, que possibilitem um novo olhar sobre a nossa
identidade e sobre as causas da desigualdade social, contribuindo para a
aprendizagem significativa dos nossos alunos, bem como para o seu
protagonismo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer um pouco da história da África;


• Reconhecer a importância dos povos africanos na cultura, religião, história,
culinária e costumes brasileiros;
• Conhecer pratos típicos da culinária africana;
• Difundir a paz e tolerância entre os povos;
• Promover a importância de uma convivência pacifica.

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METODOLOGIA

• Produção de textos e poemas sobre a história da África, dos povos africanos e/ou
dos negros trazidos como escravos para o Brasil.
• Apresentação de músicas de influência africana.
• Pesquisa e apresentação da história da África;
• Apresentação de coreografia com ritmos de influência africana;
• Confecção de cartazes.
• Preparo e apresentação de pratos típicos africanos.
• Desfile com trajes típicos africanos.
• Roda de capoeira.

AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto se dará entre professores, alunos e demais funcionários


envolvidos, quanto a validade, a importância, a metodologia utilizada, o envolvimento de
cada seguimento e o desenvolvimento do projeto com espaço para críticas e sugestões.

84
PROJETO: BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR

JUSTIFICATIVA

O projeto Bullying no ambiente escolar busca minimizar a prática da discriminação


e preconceitos que ocorre entre alunos e professores dentro e fora do ambiente escolar.
Cabe a nos professores e coordenadores estarmos consciente a amenizar esta
problemática que nos afligem no cotidiano, para proporcionar aos discentes os aspectos
afetivos, morais e social, torná-los cidadãos críticos perante a sociedade.
Trabalhar esta temática, na instituição de ensino é imprescindível, por que nos leva
a refletir sobre os nossos comportamentos no ambiente escolar, e na sociedade.
Neste projeto realizaremos a prática da cidadania dentro e fora da escola, para que
isso aconteça é preciso que todo corpo da escola professores e pais comunitários sejam
participantes.

OBJETIVO GERAL

➢ Proporcionar os alunos a prática do respeito mútuo valorizando e respeitando a


individualidade, parar construir a cidadania dentro da sociedade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

➢ Fazer com que os alunos aprendam a conviver com as diferenças.


➢ Desenvolver o respeito mútuo em relação à aceitação do outro
➢ Amenizar a prática do Bullying dentro e fora do ambiente escolar.

METODOLOGIA

O presente trabalho será desenvolvido de forma interdisciplinar envolvendo os


alunos da Educação Infantil ao 5° ano do ensino fundamental, sendo trabalhadas as
diversas atividades:

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• Palestras
• Entrevistas
• Vídeos
• Dramatização
• Debates
• Trabalho expositivo

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS E CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS

Língua Portuguesa: interpretação e produção textual.


Matemática: gráficos e percentuais a respeito do assunto.
Geografia: país onde existe maior índice de Bullying.
História: a origem do termo Bullying.
Ciências: deficiência física, mental e social.
Artes: desenhos, dinâmicas, dramatização.
Educação Física: música, danças e jogos.
Ensino Religioso: preconceito entre as religiões.

AVALIAÇÃO

Serão realizadas através de registro, de acordo com a participação, interesse e


desenvolvimento de cada aluno individual e coletivo.

86
PROJETO MÚSICA NA ESCOLA

Período de realização: Ano letivo

Tema: Música

1-Lançamento: Músicas e vídeos

2-Justificativa: Diversos professores usam a música dentro da sala de aula como


recurso pedagógico. Sendo assim, os alunos ficam mais envolvidos na aula e prestam
mais atenção. Além do mais, desse jeito, eles participam ativamente e absorvem
melhor o conteúdo ensinado.
As aulas são vistas como um momento descontraído e divertido, que provocam
o aumento do interesse por aprender.

3-Objetivos:
Objetivo
Geral:
Desenvolver a música em diversos momentos, criando um ambiente positivo e
acolhedor, no qual as crianças se sentam mais confortáveis para interagir uns com os
outros,
inserindo-se em círculos sociais, desinibindo os mais tímidos e introvertidos através
da socialização.

Objetivos específicos:
- Desenvolver a criatividade e a sociabilidade dos
alunos; - Despertar o interesse pela iniciação à música;
- Desenvolver a questão da sensibilidade através da
música; - Descobrir novos talentos através da música;
- Trabalhar a pluralidade cultural.

4-Metodologias:
A metodologia que será utilizada nesse projeto será por meio de
diálogos informais e educativos, brincadeiras lúdicas e coletivas, videos, desenhos,
coletas de dados, confecções de materiais educativos por meio de sucatas recicláveis
e retornáveis. Buscando aplicar cada metodologia conforme as especificidades de
cada turma durante o período de aplicação do projeto,contribuindo para a
aprendizagem da criança.
5-Culminância:
Apresentações em eventos da escola.

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DESENVOLVIMENTO:

Algumas atividades realizadas:


1. Desafio da rima
As rimas podem ser muito usadas com as crianças, especialmente para facilitar a
compreensão de regras gramaticais e explicar sobre os gêneros textuais, como a
poesia. Para fazer uma brincadeira, uma opção é escolher um estilo de rima e desafiar
os pequenos a criarem pequenas músicas com aproximadamente 4 ou 6 versos.
Esse tipo de atividade ajuda a aumentar o vocabulário, já que os pequenos
compositores costumam descobrir diversas combinações fonéticas da língua, além de
estimular a criatividade artística.

2. Jogos musicais
Os jogos musicais também são uma boa opção, sendo ideal reuni-los, por exemplo,
aos aparelhos eletrônicos, pois a geração atual de crianças sabe mexer como
nenhuma outra com esse tipo de componente.
Você pode usar os aplicativos e softwares para introduzir a música utilizando a
tecnologia. Inclusive, na internet, é possível encontrar jogos para quem deseja cantar,
dançar, entre outras opções que proporcionam aprendizado e diversão.
Nas lojas de aplicativos de celular também existem diversos tipos de jogos, sendo que
alguns deles permitem até mesmo treinar novos idiomas enquanto solta a voz — ou
seja, não faltam razões para explorar os jogos musicais!

3. Qual é a música com palavras


Essa brincadeira é simples e divertida. Basta falar uma palavra e as crianças devem
cantar uma música com ela. É possível até mesmo criar variações para essa
brincadeira e, em vez de palavras, usar as sílabas, por exemplo.
A vantagem dessa atividade é que por meio dela é possível estimular a criança
musicalmente em qualquer local, como quando vocês estão no carro, na mesa durante
as refeições e até mesmo na sala de espera do médico, afinal, esse também é um
ótimo passatempo!

4. Aulas de instrumentos
Mais uma maneira de fazer atividades com música com uma criança é colocá-la em
aulas de canto ou de instrumentos musicais, como piano, violão ou bateria, uma vez
que é uma boa forma de estimular as habilidades dos pequenos para o mundo das
artes e instigar a sua criatividade.
Existem, inclusive, algumas escolas que oferecem esse tipo de aula em sua
grade curricular, justamente em razão dos benefícios e, dessa maneira,
conseguem proporcionar um ensino interdisciplinar e integrado.

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5. Esconde-esconde musical
Para brincar de esconde-esconde musical, você só precisa esconder algum item que faça
barulho, como um rádio, um brinquedo musical ou até mesmo um celular tocando música
em algum lugar da casa sem a criança.
Depois, ligue o som e deixe o pequeno procurar pelo barulho para que ele desenvolva as
suas habilidades auditivas enquanto se diverte. Para tornar a brincadeira mais
desafiadora, procure por esconderijos mais difíceis, conforme a criança melhora na
brincadeira.
Viu só como existem diversas opções de atividades com música para crianças? Agora
que você já sabe como a musicalização cumpre um relevante papel no desenvolvimento
intelectual e social dos pequenos — motivo pelo qual ela deve ser aplicada durante toda a
infância, inclusive desde muito cedo —, nada melhor do que começar o quanto antes a
inserir as atividades que apresentamos neste post para que as crianças aprendam
brincando!

6. Coral da escola.

Trabalhar músicas que integrem os assuntos e datas trabalhadas em sala de aula.


Projeto: Alimentação Saudável

Tema: Alimentação
Lançamento: Filmes, palestras e músicas
Justificativa: Devido a necessidade de adaptarmos os hábitos
alimentares em hábitos saudáveis, será
desenvolvido atividades relacionadas a necessidade e importância de
novas rotinas alimentares.
Objetivos:
Objetivo geral:
Desenvolver atividades no educandário visando a
reeducação alimentar, conhecendo e consumindo alimentos in natura, ou
minimamente processados diariamente na escola e em casa.

Objetivos específicos:
 Identificar os principais alimentos saudáveis, através do conhecimento
e consumo;
 Compreender os principais benefícios de
uma alimentação saudável;
 (Habilidades de cada ano, segundo o DOM.)

Culminância:
 Exposição e apresentação de trabalhos desenvolvidos em cada turma;
 Salada de Fruta coletiva;
 Palestra com nutricionista.
PROJETO: MEIO AMBIENTE

Séries/Anos: Educação Infantil e Anos Iniciais.

Período de realização: Ano letivo

Tema: Meio ambiente

1-Lançamento: Músicas e vídeos

2-Justificativa: Assim como defInido pelo Referencial Curricular Nacional, tendo como
objetivo trabalhar a educação ambiental, a observação e exploração do meio ambiente
com curiosidade, percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e,
acima de tudo, que tem atitudes para a preservação e a conservação de um ambiente
sustentável. E como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) organiza a educação
infantil em cinco campos de experiência, e os anos iniciais, as habilidades, com o
objetivo de apontar os saberes e conhecimentos fundamentais às crianças, sendo um
desses campos o “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”, que tem
tudo a ver com o assunto do meio ambiente. Uma vez que, a proposta desse campo
parte do princípio que as crianças vivem em espaços e tempos diversos e, que na
medida que se desenvolvem, precisam entender tudo isso e diferenciar cada um desses
cenários.

3-Objetivos:
Objetivo
Geral:
Desenvolver com as crianças ações e posturas responsáveis diante de problemas
ambientais, como desperdício de água, queimadas, desmatamentos, extinção dos
animais e poluição sensibilizando-os sobre a importância da preservação do Meio
Ambiente.

Objetivos específicos:
* Incentivar o uso consciente da água;
• Ensinar sobre as práticas de reaproveitamento e reciclagem de materiais (como
papel, garrafas plásticas e outros materiais);
• Desenvolver com as crianças ações e posturas responsáveis diante de problemas
ambientais como: queimadas, poluição, desmatamento, extinção de animais;
• Falar sobre a importância da reutilização de materiais recicláveis;
• Fazer um mural com as lixeiras, explicar o porquê as cores das lixeiras; •
Discutir a ideia da seleção de lixos e o reaproveitamento;
• Fazer o desenho das lixeiras e solicitar que pinte as lixeiras com as cores
correspondentes;
• Orientá-los que de acordo com as normas mundiais da coleta seletiva de lixo,

91
procede assim, coletor amarelo: metal, coletor azul: papel, coletor vermelho:plástico,
coletor verde: vidro;
• Conhecer os cuidados que devem ter para evitar as doenças transmitidas pelo lixo mal
acondicionado;
• Realizar experiências com tinta usando o fundo da garrafa pet,
proporcionando a descoberta dos materiais retornáveis;
• Assistir vídeo sobre a preservação da natureza;
• Compreender o período de decomposição de cada elemento;
• Conhecer as plantas, como se alimentam, partes das plantas, tipos de plantas, a
germinação;
• Compreender que as ações humanas interferem na qualidade do ambiente; •
Confeccionar brinquedos com materiais recicláveis;
• Proporcionar conhecimento dos animais silvestres, e da flora brasileira

4-Metodologias:
A metodologia que será utilizada nesse projeto será por meio de
diálogos informais e educativos, brincadeiras lúdicas e coletivas, videos, desenhos,
coletas de dados, confecções de materiais educativos por meio de sucatas recicláveis e
retornáveis. Buscando aplicar cada metodologia conforme as especificidades de cada
turma durante o período de aplicação do projeto, contribuindo para a aprendizagem da
criança.

5-Culminância:
*Exposição de trabalhos.

DESENVOLVIMENTO:
1. Organizar as crianças em rodinha de forma que todas possam olhar e
interagir e conscientizá-la sobre conservação e preservação do meio
ambiente;
2. Aprender sobre os benefícios da preservação do meio ambiente, reciclagem,
coleta seletiva, reaproveitamento de embalagens;
3. Fazer o desenho dada lixeiras em papel pardo e organizar eles em grupo nas
mesas, para que pintem com tinta guache as lixeiras;
4. Fazer um mural com as lixeiras, explicar sobre as cores das lixeiras,
orientá-los de acordo com as normas mundiais da coleta seletiva de lixo,
procede assim: Coletor amarelo – metal, Coletor azul – papel, coletor
vermelho – plástico, coletor verde – vidro;
5. Mostrar fotos coloridas, para observarem a natureza preservada e natureza
poluída agredida;
6. Carimbos com folhas: Pedir para as crianças trazer de casa uma folha que
acharem caídas no chão de sua casa ou mesmo do caminho da escola,
para fazer registro com cola colorida;
7. Fazer mural com recorte de jornais e revista de rótulos de embalagens
retornáveis;
8. Manusear de livros de história;
9. Exploração de músicas, danças, pinturas, dobraduras, recortes e colagens; 10.
Desenvolvimento progressivo de hábito de higiene pessoal (escovar os dentes,
lavar as mãos, tomar banho e lavar o rosto) e social (quanto a jogar
o lixo no lixo e preservar o ambiente)

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PROJETO: PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL DE SÃO BORJA

JUSTIFICATIVA

O presente projeto foi criado, dentro do projeto maior da E.M.E.F. NEITH ARAGON
MOTTA, tendo como temática central promover o conhecimento e valorização do
patrimônio histórico material e imaterial de São Borja, sua história, cultura e tradições.
Assim unindo as disciplinas afins, história e geografia a professora CLENIR VIEIRA DE
CARVALHO, em parceria com pais e alunos da turma 12 do 1º ano do ensino
fundamental, propuseram-se organizar visitas e passeios nos locais históricos de São
Borja durante o ano letivo de 2022 e culminância com visita as Ruínas de São Miguel
das Missões com a participação da família.

OBJETIVOS
Construir conceito de patrimônio cultural
Oportunizar aos alunos a experiência e o contato direto com os bens culturais
materiais e imateriais de São Borja, com o fim de apropriarem-se e valorizarem a
herança cultural.
Difundir o processo de preservação do patrimônio histórico e cultural de São
Borja e consequentemente dos demais locais históricos que tiver oportunidade de
conhecer. Compreender as nossas origens.
Identificar os postos turísticos e sua importância para o desenvolvimento de São Borja.

METODOLOGIA

Através da educação patrimonial proporcionar aos alunos contato com diversos


elementos históricos e culturais de São Borja e região tais como, arquitetura,
locais sagrados, personalidades políticas de importância nacional e objetos antigos
que contam a nossa história. Isto feito com visitação ao locais.
-Museu Getúlio Vargas
-Mausoléu onde estão os restos Mortais de getúlio Vargas, sua Carta
Testamento - Parte central da redução jesuítica de São Borja, a Praça XV
de Novembro
-Igreja Matriz São Francisco de
Borja -Memorial João Goulart
-Fonte de São João Batista
-Museu Apparício Silva Rillo (Museu
Missioneiro) -Biblioteca Municipal Getúlio
Vargas

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-Praça da Lagoa

Em todos os locais foi feito registro fotográfico com os alunos e pessoas


responsáveis pela apresentação do local.
Os pais participaram, colaborando da forma que podiam, acompanhando os
filhos ou conduzindo-os até os locais de visitação
Após cada local visitado, em sala de aula foi feito trabalho oral, escrito com desenhos e
nomes dos locais visitados.
Todos os passeios culturais foram registrados com inúmeras fotos e postadas na
página da escola, amplamente divulgadas e com acesso a toda comunidade.

CULMINÂNCIA

Em consonância com o trabalho desenvolvido, decidimos juntamente com os pais e


equipe diretiva que faríamos uma excursão até as Ruinas de São Miguel como
encerramento deste projeto desenvolvido durante o ano letivo de 2022.

AVALIAÇÃO

Os alunos entenderam o processo de construção e demolição da antiga redução


jesuítica, onde hoje localiza-se o centro de São Borja.
Entenderam melhor e com isso passarão a valorizar e ter atitudes de
preservação do patrimônio histórico cultural de são Borja.

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