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UNIDADE INTEGRADA BURITICUPU

CNPJ: 01.995495/0001-07

PP - PROJETO PEDAGÓGICO

BURITICUPU-MA
2022

UI BURITICUPU CNPJ 01.995495/0001-07 E-mail: uiburiticupu@hotmail.com 1


UNIDADE INTEGRADA BURITICUPU
CNPJ: 01.995495/0001-07

PP - PROJETO PEDAGÓGICO

Projeto Pedagógico apresentado à comunidade escolar constituindo-se de


princípios norteadores filosóficos-políticos e das ações pedagógicas
organizadas para o ano 2022 da Unidade Integrada Buriticupu - UIB.

Buriticupu-MA
2022
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IDENTIFICAÇÃO:

RAZÃO SOCIAL: UNIDADE INTEGRADA BURITICUPU


CNPJ: CNPJ: 01.995495/0001-07
INEP: 21081530
ENDEREÇO: Rua São Raimundo, s/n, Centro, Buriticupu-MA
E-MAIL: uiburiticupu@hotmail.com
PAGE: https://www.facebook.com/unidadeintegradaburiticupu/?ref= bookmarks
SITE: https://aularemotauib.wixsite.com/my-site/home

AUTORIZAÇÕES:

Ensino Fundamental I e II - Lei de Criação nº 101/2015


Resolução nº 104/2007 - CMEB

EQUIPE GESTORA
DIRETOR GERAL:
Jeane Cutrim Souza CELULAR: (98) 98121-8327
DIRETORA ADJUNTA:
Maria Elisvandia Vieira da Silva CELULAR: (98) 98109-0620
COORDENAÇÃO PEDAGÒGICA:
Francisca Regina Conceição de Araújo CELULAR: (98) 98885-3345
Guiosmar Ferreira de Sousa CELULAR: (98) 98845-4750
Ludivania Santos Mendes CELULAR: (98) 98446-1056
SECRETÁRIA:
Rosirene Paiva de Lima CELULAR: (98) 981130-3923
AGENTE ADMINISTRATIVO
Ângela Rodrigues Mendonça CELULAR: (98) 98483-7884
Cledson Gomes Nascimento CELULAR: (98) 98168-6898
Samara Fonseca de Lima CELULAR: (98) 98189-1438

PROFESSOR ARTICULADOR DO PROJETO PEDAGÓGICO


Jairon José Rodrigues Dias CELULAR: (98) 99993-1387

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SUMÁRIO

1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ……………………………………….. 5


1.1 Breve Histórico ……………………………………………………………. 5
1.2 OS SÍMBOLOS INSTITUCIONAIS ……………………………………….. 7
2. ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR …………………………………... 8
2.1 Escola na Comunidade …………………………………………………. 11
2.2 Horários Funcionamento ……………………………………………….. 12
2.3 Recursos Humanos …………………………………………….………... 12
2.4 Organização da Estrutura Física e Equipe de Trabalho …….…….. 14
2.5 Equipamentos da escola ………………………………………….……. 15
3. APRESENTAÇÃO DA VISÃO, MISSÃO, VALORES, OBJETIVOS E
PLANO DE AÇÃO.………………………………………………………….. 16
3.1 Objetivo Geral ……………………………………………………………... 17
3.2 Objetivos Específicos …………………………………………………… 17
4. INDICADORES EDUCACIONAIS DA ESCOLA ………………………... 18
5. IDEB – INDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 19
6. DEFINIÇÃO METAS PARA A ESCOLA …………………………………. 21
6.1 Pano de Ação ……………………………………………………………… 26
7. JUSTIFICATIVA …………………………………………………………….. 29
8. DOS FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA …………………... 30
8.1 Objetivos em âmbito geral ……...………………………………………. 30
8.2 Objetivos em âmbito específico: ………………………………………. 30
9. FUNDAMENTOS POLÍTICOS, PRESSUPOSTOS TEÓRICO –
METODOLÓGICO EPISTEMOLÓGICO. ………………………………... 30
9.1 Das Concepções: …………………………………………………………. 31
10 DIMENSÃO PEDAGÓGICA ………………………………………………. 33
10.1 Currículo para Formação Humana …………………………………….. 34
10.2 Diversidade ………………………………………………………………... 34
10.3 Planejamento ………………………………………………………………. 35
10.4 Estratégias de Ensino: …………………………………………………... 35
10.5 Avaliação …………………………………………………………………... 38
10.5.1 Recuperação ………………………………………………………………. 41
10.6 Flexibilização da carga horária e regulamentação das Aulas não
presenciais em período emergencial. ………………………………... 42
11. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO …………………………………………. 43
11.1 Princípios Pedagógicos …………………………………………………. 43
11.2 Organização e Composição Curricular ………………………………. 46
12. VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL ……………………………………….. 50
12.1 Formação Continuada …………………………………………………… 52
13. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA ………………………………………….. 52
13.1 Infraestrutura ……………………………………………………………... 52
13.2 Recursos Financeiros …………………………………………………… 53
14. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO …………………………… 53
REFERÊNCIAS

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1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

1.1 Breve Histórico


Criada no ano de 1996, esta instituição iniciou suas atividades com a
gestão da Prof.ª Joventina Macário da Silva, em um prédio alugado localizado na rua
Tancredo Neves. A princípio a escola oferecia à comunidade apenas Ensino
Fundamental I (1ª a 4ª série), sendo os professores-fundadores: Alacides dos Reis,
Conceição Passos, Conceição Azevedo, Telita Paiva, Maria Leite, Marina Macário
da Silva, entre outros. Em 1998 a escola passou a oferecer gradativamente o ensino
fundamental II (5ª à 8ª série) funcionando no prédio da Escola São Francisco. Em
2005 foi firmada parceria entre estado e município, então a escola Buriticupu passou
a funcionar no prédio cedido do Centro de Ensino Dr. Fernando Castro ofertado
ensino fundamental I e II (1º ao 9º ano).
A referida Unidade de Ensino recebeu o nome da cidade BURITICUPU –
a qual concebe a seguinte história: Buriticupu tem uma história diferente da maioria
dos municípios brasileiros, como se sabe não surgiu espontaneamente, sua criação
foi dirigida e teve a participação direta do governo do Estado do Maranhão, através
de um Projeto de colonização executado a partir do ano de 1973, na gestão do
Governador Pedro Neiva de Santana. Na época, boa parte dos milhares de
pequenos produtores rurais que padeciam sem terras para trabalhar foi trazida pelo
Governo do Estado para o Projeto Pioneiro de Colonização, até então a maioria
deles trabalhavam para latifúndios em regime de semiescravidão, em diversas
regiões do maranhão e do Brasil. O nome Buriticupu surgiu muito antes da
colonização, em homenagem a um dos rios existentes na localidade. Esse nome
surgiu da união de duas frutas abundantes na região, das palmeiras de buriti que
cresciam as margens do rio com as matas adjacentes de onde medrava o cupu,
brotou Buriticupu, um nome que apesar de híbrido, parece tão natural quanto às
árvores dos saborosos frutos que o batizaram. O lugar já era habitado por índios
Guajajaras desde 1940 e por índios Guajá que haviam fugido do litoral maranhense
aproximadamente em 1650, estes últimos são primitivos, arredios, dos quais não
restam mais do que cinquenta pessoas que sobrevivem aos trancos e barrancos na
terra indígena Araribóia e que impõem medo a índios de outras tribos. Nos anos 80
a indústria madeireira, agricultura e o comércio foram os fatores que mais
contribuíram para o crescimento da economia de Buriticupu, transformando-o no
maior povoado do Maranhão, e, sendo apenas um povoado já possuía duas
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agências bancárias. Nesse mesmo período ocorreram muitos conflitos agrários onde
36 fazendas foram ocupadas e 56 pessoas morreram, incluindo-se fazendeiros,
jagunços, pistoleiros, policiais e agricultores. Depois de várias manobras política na
tentativa de adiar o projeto de emancipação do povoado, finalmente o então
governador do Estado, José de Ribamar Fiquene sanciona a seguinte Lei Estadual –
6.162/94, (projeto dos deputados Oseias Rodrigues e Carlos Braide), criando o
município de Buriticupu. A instalação do município ocorreu no dia 1º de janeiro de
1997. Ao longo dos tempos tem se observado a evolução nos diversos aspectos da
vida de Buriticupu: históricos, sociais, culturais, econômicos, religiosos, comunitários
e político-administrativos. Em 1996 aconteceu a primeira eleição municipal, cujo
prefeito eleito foi o jovem senhor Antonio Gildan Medeiros que comandou o
município por oito anos consecutivos. O segundo prefeito foi o industrial Antonio
Marcos de Oliveira (o Primo) este começou o mandato em 2005, e em 2008 foi
reeleito para mais um quadriênio 2009 a 2012 seguindo com os sucessores José
Gomes Rodrigues (mandato de 2013 a 2020) e João Carlos Teixeira Silva (mandato
de 2021 até hoje). Apesar de apenas 27 anos de emancipado, Buriticupu já é o 15º
maior dos 217 municípios maranhenses. O seu desenvolvimento em tão pouco
tempo é mais um exemplo do vigor das potencialidades e das suas riquezas.
No ano de 2005 a UIB foi regularizada através da Lei de Criação n.º
101/2005 – Resolução n.º 004/2007 – CMEB.
Atualmente foi firmada uma parceria entre estado e município deu - se a
possibilidade de atendimento a alunos do Ensino Fundamental (responsabilidade do
Município no turno matutino e vespertino) e Ensino Médio (responsabilidade do
Estado, noturno) em 12 salas de aulas, nos três períodos. Com uma estrutura
administrativa compreendendo três salas, sendo direção, secretaria e coordenação.
Sala para professores e uma sala de leitura.
Atualmente a escola conta com uma estrutura física básica que necessita
de reparos para atendimento de apenas 21 turmas do 1º ao 9º ano.
Com o lema “Construindo Educação Significativa”, a escola busca o
trabalho em equipe, pois este conceito fortalece e dá direcionamento ao trabalho de
todos os envolvidos no processo.

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1.2 OS SÍMBOLOS INSTITUCIONAIS

A BANDEIRA E O BRASÃO DA UNIDADE INTEGRADA BURITICUPU


COMO LEMAS: “CONSTRUINDO APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA”.

Bandeira da Unidade Integrada Buriticupu


Autor: Cledson Gomes Nascimento

O Amarelo representa a riqueza do nosso solo. O Azul representa o céu


de nossa Pátria.
O Branco significa a “construção do conhecimento”. O quebra-cabeça
simboliza a construção de uma aprendizagem que seja significativa e bem
alicerçada buscando a integração entre escola, família e comunidade.
As imagens dos frutos típicos da região, buriti e cupuaçu, representam a
origem do nome do município – Buriticupu – que é o mesmo nome da escola.

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Brasão da Unidade Integrada Buriticupu
Autor: Cledson Gomes Nascimento

2. ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR


A Unidade Integrada Buriticupu oferece educação para crianças de 6 a 14
anos de Idade, nos seguintes níveis: Ensino Fundamental I (1º ao 5º Ano) e Ensino
Fundamental II (6º ao 9º Ano) nos turnos Matutino e Vespertino.
Divisão das turmas:
 Crianças de 6 anos – 1º ano
 Crianças de 7 anos – 2º ano
 Crianças de 8 anos – 3º ano
 Crianças de 9 anos – 4º ano
 Crianças de 10 anos – 5º ano
 Crianças de 11 anos – 6º ano
 Crianças de 12 anos – 7º ano
 Crianças de 13 anos – 8º ano
 Crianças de 14 anos – 9º ano

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TURMAS E QUANTIDADE DE ALUNOS EM 2022
Nº DE
TURMA ALUNOS PROFESSORES
1º Ano A (Mat) 29 Lucia Barbosa de Lima Evas e Francisco Dias
Almeida
1º Ano B (Mat) 29 Antônia Lima de Freitas Nascimento e
Francisco Dias Almeida
2º Ano A (Mat) 26 Altiane Bandeira dos Santos Lorena e Antônio
Galdino da Silva
2º Ano B (Mat) 26 Maria Jose Matias Netta da Costa e Rosileia
dos Santos Paiva
2º Ano C (Mat) 26 Marlene Mascarenhas de Abreu Mendes e
Rosileia dos Santos Paiva
3º Ano A (Mat) 25 Francisca Ideane Silva, Jandilson Salvino e
Ananias Meneses Fonseca
3º Ano B (Mat) 26 Didiene Nirvana de Sousa Bravin e Antônio
Galdino da Silva
3º Ano C (Mat) 26 Francisca Ideane Silva, Jandilson Salvino,
Izane Almeida Frazão, Ananeis Rodrigues
Mendonça, Francisco Dias Almeida e Antônio
Galdino da Silva
4º Ano A (Mat) 33 Edna de Amorim Ribeiro e Izane Almeida
Frazão.
4º Ano B (Mat) 35 Francisco Dias Almeida, Ananias Menezes
Fonseca, Wilson da Luz Sousa e Aldeni Sousa
Silva Feitosa
4º Ano C (Mat) 43 Ananias Menezes Fonseca, Wilson da Luz
Sousa, Aldeni Sousa Silva Feitosa, Antônio
Galdino da Silva e Ananeis Rodrigues
Mendonça
5º Ano U (Vesp) 19 Altiane Bandeira dos Santos Lorena, Francisco
Dias Almeida, Didiene Nirvana de Sousa
Bravin, Ananias Meneses Fonseca
6º Ano U (Vesp) 24 Ananias Menezes Fonseca, Aldeni Sousa
Silva Feitosa, Izane Almeida Frazão, Francisco
Dias Almeida, Rosileia dos Santos Paiva,
Jandilson Salvino e Jairon José Rodrigues
Dias.
7º Ano A (Vesp) 41 Ananias Menezes Fonseca, Jairon José
Rodrigues Dias, Antônia Lima de Freitas
Nascimento, Francisco Dias Almeida Altiane
Bandeira dos Santos Lorena, Aldeni Sousa
Silva, Izane Almeida Frazão, Ananeis
Rodrigues Mendonça.
7º Ano B (Vesp) 40 Ananias Menezes Fonseca, Antônia Lima de
Freitas Nascimento, Maria José Matias Netta
da Costa, Francisco Dias Almeida, Izane
Almeida Frazão, Jairon José Rodrigues Dias,
Aldeni Sousa Silva Feitosa

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Nº DE
TURMA ALUNOS PROFESSORES
8º Ano A (Vesp) 42 Edna de Amorim Ribeiro, Wilson da Luz
Sousa, Aldeni Sousa Silva Feitosa, Maria José
Matias Netta da Costa, Rosileia dos Santos
Piava, Izane Almeida Frazão, Ananeis
Rodrigues Mendonça, Jandilson Salvino e
Jairon José Rodrigues Dias
8º Ano B (Vesp) 42 Marlene Mascarenhas de Abreu Mendes,
Wilson da Luz Sousa, Maria José Matias Netta
da Costa, Rosileia dos Santos Paiva, Ananeis
Rodrigues Mendonça, Jairon José Rodrigues
Dias, Jandilson Salvino, Altiane Bandeira dos
Santos Lorena
8º Ano C (Vesp) 42 Marlene Mascarenhas de Abreu Mendes,
Wilson da Luz Sousa, Maria José Matias Netta
da Costa, Rosileia dos Santos Paiva, Ananeis
Rodrigues Mendonça, Jairon José Rodrigues
Dias, Jandilson Salvino, Edna de Amorim
Ribeiro e Aldeni Sousa Silva Feitosa.
9º Ano A (Vesp) 39 Rosileia dos Santos Paiva, Elysdaiane
Azevedo Nonato, Ananeis Rodrigues
Mendonça, Jairon José Rodrigues Dias, Lecy
Costa Almeida, Edna de Amorim Ribeiro,
Ananias Menezes Fonseca e Flavio Silva
Martins
9º Ano B (Vesp) 39 Rosileia dos Santos Paiva, Elysdaiane
Azevedo Nonato, Ananeis Rodrigues
Mendonça, Jairon José Rodrigues Dias, Lecy
Costa Almeida, Flavio Silva Martins, Edna de
Amorim Ribeiro e Ananias Menezes Fonseca
9º Ano C (Vesp) 42 Rosileia dos Santos Paiva, Elysdaiane
Azevedo Nonato, Ananeis Rodrigues
Mendonça, Jairon José Rodrigues Dias, Lecy
Costa Almeida, Flavio Silva Martins, Edna de
Amorim Ribeiro e Ananias Menezes Fonseca
TURMAS: 21
MATUTINO TOTAL: 343
VESPERTINO TOTAL: 351
TOTAL GERAL: 694

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QUANTIDADE DE ALUNOS POR ANO/SÉRIE
ANO NÚMERO DE ALUNOS TOTAL GERAL DE TOTAL DE
(2022) ALUNOS TURMAS
1º ano 58
2º ano 78
3º ano 77
4º ano 111
5º ano 19 694 21
6º ano 24
7º ano 81
8º ano 126
9º ano 120

ALUNOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 2022


NOME DO ALUNO DATA DE SÉRIE/ TURNO NECESSIDADE
NASC. ANO
BRYAN STHEPHAM JERONIMO OLIVEIRA
23/022012 3ºANO A MATUTINO TEA/AUTISMO
JHANNYSLLY VIKTOR BORGES FERREIRA 04/11/2013 3º ANO A MATUTINO DESLEXIA/ DIFICULDADE DE
APRENDIZAGEM
ARTHUR VINICIUS SILVA DE ALMEIDA 04/03/2014 3ºANO C MATUTINO CANCER/ HIPERATIVO
DHAWYLA GABRIELLE DA SILVA MORAIS 05/08/2012 4° ANO A MATUTINO EPIDERMÓLISE BOLHOSA
MURILO LOPES PRADO 05/05/2013 4° ANO A MATUTINO AUTISTA/EPILÉTICO / DÉFIT DE
APRENDIZAGEM
GLEISON DA SILVA LIMA 15/03/2009 7º ANO B VESPERTINO DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM/
INQUIETAÇÃO
VICTOR MILHOMEM CASTRO 24/06/2008 8° ANO A VESPERTINO AUTISTA/ DÉFICIT MOTORA
JONAS FERREIRA DOS REIS 16/08/2008 8°ANO B VESPERTINO DÉFICIT MOTORA
SUPERIOR E INF. DIREITO
KAYK SAMANEZES DOS SANTOS 19/03/2006 8° ANO B VESPERTINO TEA/AUTISTA /DIFICULDADE
DE APRENDIZAGEM
GUSTAVO CARVALHO SILVA 13/07/2005 8º ANO B VESPERTINO VISÃO- OLHO ESQUERDO
NÃO ENXERGA/DIREITO
POUCA VISÃO/
ESTRABISMO
MURILO CARVALHO PEREIRA FERREIRA 03/07/2008 8° ANO A VESPERTINO TEA/ AUTISMO

2.1 Escola na Comunidade


A Unidade Integrada Buriticupu está localizada na Rua São Raimundo no
Centro da cidade, atendendo crianças e adolescente do bairro e regiões
circunvizinhas, como: Caeminha, Bairro do Açude, Bairro Baixão, Santos Dumont,
Portelinha, ECO Buriticupu I e II, Nova Buriticupu, Real Brasil, P1V4, Vila Isaias e
Vila Davi.
Os estudantes atendidos pela escola são provenientes de famílias de
baixa renda e/ou com renda entre 1 a 5 salários.
O Bairro Centro possui estrutura urbana, o que facilita o acesso à escola.
Ressalta-se que próximo à escola, tem posto de saúde, igrejas, praça para

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realização de lazer, escola privada, supermercados, padaria, posto de combustível,
etc.
A gestão conta com o auxílio de Conselho Escolar. Há reuniões regulares
de conselho de classe com agentes pedagógicos e professores, planejamento
pedagógico e reuniões de pais/responsáveis.
O Clima organizacional tem boa interação entre os funcionários.

2.2 Horários de Funcionamento


A UIB funciona nos turnos matutino e vespertino sob a responsabilidade
do governo municipal, sendo os horários matutino das 07:30 hs (sete horas e trinta
minutos) até a 11:30 hs (onze horas e trinta minutos) e no vespertino das 13:30 hs
(treze horas e trinta minutos) até as 17:30 hs (dezessete horas e trinta minutos),
perfazendo um total de quatro horas de trabalho pedagógico, com tolerância de 15
(quinze) minutos em todos os turnos. O período noturno é de inteira
responsabilidade da Gestão Estadual. No caso de alunos menores, que desejarem
sair antes do horário, por doença ou outro motivo, os responsáveis devem ser
avisados, podendo se ausentar da escola por no máximo cinco vezes no decorrer do
ano.
2.3 Recursos Humanos
QUADRO DE GESTÃO E ADMINISTRATIVO
NOME CARGO/FUNÇÃO FORMAÇÃO SITUAÇÃO C.H.
Jeane Cutrim Souza Gestor Geral História Efetivo 40h
Maria Elivandia Vieira da Silva Gestora Adjunta Biologia Efetivo 40h
Rosirene Paiva de Lima Secretária Ens. Médio Efetivo 40h
Ângela Rodrigues Mendonça Aux. Adm Ens. Médio Efetiva 40h
Cledson Gomes Nascimento Agente Adm Ens. Médio Efetivo 40h
Samara Fonseca de Lima Agente Adm Ens. Médio Efetiva 40h
Anselmo Santiago Lima Agente Adm Ens. Médio Licenciado 40h
Ivoneide Sousa Aguiar Agente Adm Ens. Médio Licenciada 40h
Luísa Ribeiro da Silva Agente Adm Ens. Médio Licenciada 40h
Sebastião Andrade Cabral Agente Adm Ens. Médio Licenciado 40h

QUADRO DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA


NOME CARGO/FUNÇÃO SITUAÇÃO C.H.
Francisca Regina Conceição de Araújo Agente docente Contratada 40h
Silva
Guiosmar Ferreira de Sousa Agente docente Contratada 40h
Ludivania Santos Mendes Agente docente Efetivo 40h
QUADRO FUNCIONAL

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NOME CARGO FORMAÇÃO SITUAÇÃO C.H.

Aldeni Sousa Silva Feitosa Professora Biologia Efetivo 40H

Altiane Bandeira dos Santos Lorena Professora Biologia Efetivo 40H

Antonio Galdino da Silva Professor Pedagogia Efetivo 40H

Ananias Meneses Fonseca Professor Letras Efetivo 40H

Ananeis Rodrigues Mendonça Professor Geografia Efetivo 40H

Antonia Lima de Freitas Nascimento Professora História Efetivo 40H

Auriana Lopes Santos Gonçalves Professora Magistério Efetivo 40H

Edinilde Gomes Sousa Ferreira Professora Pedagogia Efetivo 40H

Didiene Nirvana de Sousa Bravin Professora Letras Efetivo 40H

Elysdaiane Azevedo Nonato Professora Biologia Efetivo 40H

Edna de Amorim Ribeiro Professora Letras Efetivo 40H

Flávio Silva Martins Professor Matemática Efetivo 20H

Francisco Dias Almeida Professor Ens. Médio Efetivo 40H

Izane Almeida Frazão Professor Matemática Efetivo 40H

Jairon Jose Rodrigues Dias Professor Biologia Efetivo 40H

Jandilson Salvino Professor Biologia Efetivo 40H

Francisca Ideane Silva Professora Biologia Contratada 20H

Leonice dos Santos Paiva Professora Letras Efetivo 40H

Lucia Barbosa de Lima Evas Professora História Efetivo 40H

Lecy Costa Almeida Professora Letras Efetivo 40H

Maria José Matias Neta da Costa Professora Biologia Efetivo 40H

Rosileia dos Santos Paiva Professora História Efetivo 40H

Marlene Mascarenhas de Abreu Professora Letras e Efetivo 40H


Mendes História
Wilson da Luz Sousa Professor Matemática Efetivo 40H

Auricelia do Nascimento Costa A.O.S.D Ens. Médio Efetiva 40H

Antonia Elandia dos Santos de A.O.S.D Ens. Médio Contratada 40H


Jesus
Áurea Cristina Costa Flor A.O.S.D Ens. Médio M. E. 40H

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Elionê Regis dos Santos A.O.S.D Ens. Médio Efetiva 40H

Izalete Santos Barbosa A.O.S.D Ens. Médio Licenciada 40H

Izabel Silva de Oliveira A.O.S.D Ens. Médio Efetiva 40H

Lindanoura Morais Sena A.O.S.D Ens. Médio Efetiva 40H

Marleude Ferreira Lima A.O.S.D Ens. Médio Efetiva 40H

Maria Dinalva Ferreira Sousa A.O.S.D Ens. Médio Efetiva 40H

Maria Luíza Silva de Sousa A.O.S.D Ens. Médio Efetiva 40H

Mariza da Silva Xavier A.O.S.D Ens. Médio Efetiva 40H

Renata Ferreira dos Santos A.O.S.D Ens. Médio Efetiva 40H

Sebastiana Pereira da Costa A.O.S.D Ens. Médio Efetiva 40H

Zilvania Izidorio Oliveira Peixoto A.O.S.D Ens. Fund. Efetiva 40H

Tereza Cristina Baima Merendeira Ens. Fund. Abandono 40H

Jose de Ribamar Carneiro Vigilante Ens. Fund. Afastado 40H

Jose da Silva Araújo Vigilante Ens. Médio Licenciado 40H

Osblane do Nascimento Costa Vigilante Ens. Médio Licenciado 40H

Francisco das Chagas Lima Vigilante Ens. Fund. Cedido 40H

Daniel Silva Costa Vigilante Ens. Fund. Contratado 40H

Reginaldo da Conceição Silva Vigilante E. Fund. Inc. Contratado 40H

Pedro de Oliveira Ferreira Vigilante Ens. Médio Efetivo 40H

2.4 Organização da Estrutura Física e Equipe de Trabalho


DESCRIÇÃO QUANTIDADE
Diretoria 1
Secretaria 1
Pátio coberto 1
Cozinha 1
Sala de leitura 1
Sala de professores 1
Banheiro de funcionários 1
Banheiro com acessibilidade 2
Salas de aula 11
Almoxarifado 1

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Área para recreação 1
Diretoria 1
Sala da coordenação pedagógica 1

Os recursos físicos e os recursos materiais são elementos essenciais que


podem influenciar o sucesso ou o fracasso no processo educacional, principalmente,
porque são poderosas ferramentas auxiliares no ensino-aprendizagem. Na Unidade
Integrada Buriticupu, o espaço físico é composto por:
a. Quanto à estrutura das salas de aula destaca-se: dimensões de sala de
aula 7m de comprimento por 7m de largura, 08 (Direção, Secretaria,
Coordenação, Sala dos professores, Sala de leitura e 03 salas de aula)
salas climatizadas com central de ar refrigerado sendo 03 com defeito;
b. Quanto à estrutura da sala dos professores, diretoria e secretaria: todas
climatizadas com central de ar refrigerado com computadores e acesso à
Internet;
c. Quanto à área de lazer e para refeições: a escola dispões de pátio com
área ampla e 4 mesas com acentos;
d. Sobre os sanitários para os alunos: os banheiros masculino e feminino
dispõem de 5 cabines com vazo sanitário, um mictório e uma pia de
mármore com 2 bacias;
e. Quanto ao preparo da alimentação escolar: a cozinha estrutura com pia,
fogão industrial, geladeira e freezer e uma dispensa;
f. Quanto ao abastecimento de água e a rede de esgoto: o abastecimento
de água acontece pela rede pública através de carro pipa e escola dispõe
de uma fossa séptica.

2.5 Equipamentos da Escola


ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DESCRIÇÃO DO OBJETO BOM RUIM
Freezer 1
Geladeira 1
Computador de mesa 5
Notebook 2 1
Impressora Multifuncional 2 4
Birô de escritório 9
Mesa de Computador 1
Cadeira de escritório 9
Datashow 3

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Caixa de som (rádio escolar) 3
Mesa de som (rádio escolar) 1
Caixa de som 6 1
Microfone com fio 1
Bebedouro de mesa 1
Bebedouro grande (pátio) 1
Liquidificador industrial 1
Liquidificador portátil 1
Central de ar 8
Armário de aço de cozinha 1
Fogão industrial 2
Botijão de gás butano 2
Banda marcial 1
Mesa de refeitório 4
TV com antena e receptor oi 1
Mesa grande (sala de professores) 1
Sofá (sala de professores) 1
Mesa de centro (sala de professores) 0 1
Tacho 7 2
Panela de pressão 3 1
Cuscuzeira 2
Papeiro 1
Concha 2
Jarra 2
Bandeja 5
Câmera digital Canon com cartão 1
Prateleira de madeira 4
Armário de aço 6
Prateleira de Ferro 6 2
Arquivo de aço 2
Garrafas 2
Frigideiras 2
Tábua de cortar carne 0 2
Facas 0
Bacias 5
Baldes grandes 2

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DESCRIÇÃO DO OBJETO BOM RUIM
Balde médio 3
Colher de madeira 2
Escorredor de macarrão 1
Pilão de tempero 1
Prato de vidro 2
Tatame 0
Colchão de atletismo 1
Quadro branco 11
Ventiladores 21

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Atabac 1
Teclado 1
Globo Terrestre 1
Troféus 56
Estabilizador 6
Auto transformador 3
Tapetes 2
Torneiras 17
Pias 4
Bancos 4
Bomba Sapo 1
Armário de Madeira 4
Moldem oi 1
Roteador de rede 1
Globo De Bingo 1

3. APRESENTAÇÃO DA VISÃO, MISSÃO, VALORES, OBJETIVOS E PLANO DE


AÇÃO.

VISÃO
Ser reconhecida como escola de referência, dinâmica, integrada, por
promover uma educação de qualidade que integra toda comunidade e contribui para
a transformação social pautada nos princípios éticos, morais e humanos.

MISSÃO
Oferecer uma educação pautada nos valores éticos, morais, políticos e
sociais, formando assim, cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, capazes
de interagir e transformar a realidade para uma vida digna em sociedade.

VALORES
 Valorização da família como parceira educacional;
 Respeito pelas diversidades culturais;
 Transparência e ética nas relações;
 Valorização do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
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 Humanização, solidariedade e inovação;
 Equidade social;
 Ambiente acolhedor e estimulador;
 Profissionais com boa formação e capacitação continuada;

3.1 Objetivo Geral


Promover a formação necessária para o exercício da cidadania, por meio
do desenvolvimento da capacidade cognitiva, afetiva, física, ética, estética e de
atuação e inserção social.

3.2 Objetivos Específicos


Os objetivos específicos adotados pela escola se baseiam nos indicados
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, buscando a formação de alunos que
sejam capazes de:
 Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a
dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
 Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e
de tomar decisões coletivas;
 Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção
de identidade nacional, pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
 Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,
bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais;
 Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interpretações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente;

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 Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo
com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
 Utilizar diferentes linguagens - verbal, musical, matemática, gráfica,
plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar
suas ideias, interpretar e usufruir as produções culturais, em contextos
públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação;
 Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos;
 Questionar a realidade, formulando problemas e buscando alternativas de
solução, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a
intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e
verificando sua adequação.

4. INDICADORES EDUCACIONAIS DA ESCOLA


Matrícula por Ano
ANO 2018 2019 2020 2021 2022
ANOS INICIAIS (1º ao 5º Ano) 215 263 260 252 328
ANOS FINAIS (6º ao 9º Ano) 547 500 760 440 329
Educação Inclusiva 7 6 6 10 11

HISTÓRICO DAS TAXAS DE REPROVAÇÃO, ABANDONO E REPROVAÇÃO.


Anos Iniciais
REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO
2020 2021 2022 2020 2021 2022 2020 2021 2022
0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100% 100% 100%

Anos Finais
REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO
2020 2021 2022 2020 2021 2022 2020 2021 2022
0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100% 100% 100%

Anos Finais

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Aprovação 2021

Aprovação 2021
Aprovação 2021
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS

Anos Iniciais

Anos Finais
Total

Aprovação 1º

Aprovação 2º

Aprovação 3º

Aprovação 4º

Aprovação 5º

Aprovação 6º

Aprovação 7º

Aprovação 8º

Aprovação 9º
ANO

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO
100% 100 100 100
100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
% % %

5. IDEB – INDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA


IDEB – Anos Iniciais
Nota Prova Brasil - 2019 IDEB Alcançado e Meta Prevista Observações
sobre metas
Rendimento Escolar 2020

Matemática L. Portuguesa
projetadas
Aprovação

Média da Escola

Média da Escola

META 2015

META 2017

META 2019
IDEB 2015

IDEB 2017

IDEB 2019

META 2021

META 2023
Nível

Nível

4,56 179,34 3 174,63 2 4.1 4.5 4.2 4.8 4.4 5.1 5.4 5.5

IDEB – Anos Finais


Nota Prova Brasil - 2019 IDEB Alcançado e Meta Prevista Observações
sobre metas
Rendimento Escolar 2020

Matemática L. Portuguesa
projetadas
Aprovação

Média da Escola

Média da Escola

META 2015

META 2017

META 2019
IDEB 2015

IDEB 2017

IDEB 2019

META 2021

META 2022
Nível

Nível

4,51 232,78 5 237,70 5 3.9 5.1 4.0 5.5 4.0 5.7 5.8 5.9

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6. DEFINIÇÃO METAS PARA A ESCOLA
METAS PRIORITÁRIA
METAS
OBJETIVO AÇÃO DE INTERVENÇÃO PRAZO PERCENTUAL DE
FRAGILIDADES
ENVOLVIMENTO
Realizar um diagnóstico em cada turma
para identificar os alunos com distorção de
aprendizagem e através de reforço escolar
direcionado para alunos reprovados e com
dificuldade de aprendizagem (Se o aluno
não pode vir no contra turno por motivo de
transporte, o apoio pedagógico é feito
duas ou três vezes por semana no horário
Ampliar as possibilidades de de aula, em agrupamentos específicos e 90%
aprendizagem do aluno, com atividades diferenciadas): Equipe
dando-lhes oportunidades de  Melhorar o desempenho nas Até Pedagógica e
Dificuldade de reforçar, aprofundar ou suprir atividades de resolução dos Dez/2022 Professores
aprendizagem dos carências dos conteúdos de problemas e a autoestima dos alunos.
alunos maior dificuldade.  Frequência dos alunos ao reforço;
 O envolvimento dos pais;
 Apoio da gestão escolar.
OBSERVAÇÃO: Quando as retornarem
aulas presenciais.
Criar espaços virtuais (turmas) para
proporcionar maior rendimento no
processo de ensino/aprendizagem das
aulas remotas durante o período de 100%
isolamento pela pandemia da Covid-19 e Equipe
subsidiar os professores para melhor Pedagógica
utilização das ferramentas pedagógicas e
tecnologias: Whatsapp, AprendiZap,
Classroom, Meet, etc.
Criar um ambiente alfabetizador nas
turmas de 1º e 2º anos com foco na leitura

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e na escrita:
 Listas de nomes próprios nas paredes,
cartazes, murais com a produção
Ampliar as possibilidades de escrita dos alunos e a presença de
aprendizagem do aluno, textos em diversos suportes
Dificuldade de dando-lhes oportunidades de favorecem a participação das crianças Até
aprendizagem dos reforçar, aprofundar ou suprir em atividades de leitura e escrita Dez/2022 100%
alunos carências dos conteúdos de (sugerir a utilização de materiais e
maior dificuldade. objetos que estejam disponíveis aos
alunos durantes as aulas remotas);
 Considerar as necessidades especiais
e limitações dos alunos: favorecer a
flexibilização das situações de ensino,
com recursos visuais, sonoros e táteis
para crianças com necessidades
educacionais especiais.
Melhorar a atuação do Adquirir pelo menos mais um notebook,
Recursos de apoio professor em sala de aula com Datashow, uma impressora multifuncional Até 100%
pedagógico auxilio de equipamentos para a sala dos professores e uma Dez/2022 Gestão e
insuficientes eletrônicos (notebook, impressora multifuncional para a sala da Conselho Escolar
Datashow, impressora, etc.) coordenação pedagógica.
Definir a organização Realizar, junto com professores e
administrativa, didática, representantes da comunidade escolar,
pedagógica, disciplinar da reuniões para atualização e adequação do
Dificuldade de escola, estabelecendo normas Regimento Interno Escolar considerando a Até 90%
articulação da Gestão que deverão ser seguidas para legislação municipal, estadual e federal 2022 Gestão e
no que diz respeito ao na sua elaboração, como, por pertinente. Comunidade
PP e Regimento Interno exemplo, os direitos e deveres Escolar
de todos que convivem no
ambiente organizacional.

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Identificar periodicamente os Realizar avaliação institucional dos
motivos causadores da profissionais da educação referente às
desmotivação destes práticas pedagógicas e administrativas
profissionais para discutir ocorridas no ano letivo, com espaço para
ações pedagógicas imediatas. sugestões.
100%
Analisar do acompanhamento das Gestão e Equipe
atividades pedagógicas desenvolvidas Pedagógica
pela equipe docente de modo a garantir a
Pouco envolvimento ou articulação das ações com a proposta
comprometimento de pedagógica da escola. Até
alguns profissionais da Proporcionar melhores Disponibilizar e instalar na sala da Dez/2022
educação nas condições de trabalho à coordenação pedagógica equipamentos
atividades extraclasses equipe pedagógica. como: armário, computador e impressora.
Promover a integração de Desenvolvimento de projetos
forma desfragmentada dos interdisciplinares envolvendo professores
professores e oportunizar aos das diversas disciplinas. 90%
discentes uma aprendizagem Gestão, Equipe
diferenciada dos conteúdos Pedagógica e
programáticos, através de uma Professores
prática multidisciplinar e
interdisciplinar que busque
integrar assuntos e
conhecimentos diversos de
diferentes disciplinas.
Realizar reuniões bimestrais envolvendo
pais ou reesposáveis dos alunos em cada
turma individualmente com a poio da Até
Indisciplina dos alunos Promover maior participação equipe pedagógica (Como sugestão pode- Dez/2022 100%
e falta de participação e da família ou responsável no se criar uma agenda com uma data fixa Gestão,
acompanhamento dos acompanhamento da vida para que qualquer pai ou mãe, com o Equipe
pais/responsáveis dos acadêmica dos alunos. objetivo de obter informações, apontar as Pedagógica e
alunos na escola. dificuldades ou tecer elogios, discutir Professores.
soluções) quando as aulas retornarem de

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forma presencial.
Ampla divulgação do Regimento Escolar,
PP, dados do IDEB e Prova Brasil para
toda comunidade escolar.
Realizar relatórios sobre o desvio
comportamental individual de alunos que
forem vistos causando prejuízo patrimonial
na escola. 100%
Desenvolver nos alunos a De posse do Regimento Escolar Interno e Até Gestão,
Depredação e mau uso consciência sobre a legislação pertinente, realizar rodas de Dez/2022 Equipe
do patrimônio da preservação do patrimônio conversas com os alunos indisciplinados Pedagógica e
escola. escolar. acompanhados de seus pais ou Professores.
responsáveis, responsabilizando-os pelo
prejuízo. (Lei Nº 4.717/65; CF Art. 225;
Código Penal - Lei Nº 2.848/40 Art. 163;
ECA - Lei Nº 8.069/90 Art. 116; Lei Nº
9605/98).

Melhorar os processos Contratar serviço de Internet com


pedagógicos e administrativos velocidade que atenda a demanda da Até
Serviço de internet que dependem da rede de gestão, professores, pessoal Dez/2022 100%
internet. administrativo e alunos. Gestão

Uso de EPI-Cozinha Proteger o trabalhador dos  Adquirir EPI’s de uso na cozinha e


para higiene e possíveis riscos que ameaçam limpeza: toucas, luvas, etc.
segurança alimentar na a sua segurança e a sua  Adquirir máscaras de proteção e Até 100%
manipulação da saúde e garantir a higiene e álcool em gel 70% para a proteção Dez/2022 Gestão
alimentação escolar segurança alimentar dos individual no período de pandemia
alunos da Covid-19.

Contingente reduzido Tornar mais ágil as atividades Solicitar um auxiliar administrativo a
para o desenvolvimento administrativas e otimizar a SEMED.

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dos trabalhos no setor organização da secretaria Até 100%
administrativo escola. Adquirir uma impressora multifuncional Dez/2022 Gestão
(secretaria da escola) e para a secretaria da escola.
recursos materiais.
Realizar um estudo com base nos dados
do IDEB, Censo Escolar e informações de 100%
Superlotação das salas Melhorar os processos de matrículas atuais dos alunos para Até Gestão,
de aula ensino aprendizagem. realização remanejamento de alunos para Dez/2022 Equipe
alinhar a lotação em sala de aula e Pedagógica e
estipular a quantidade de alunos que secretaria
poderão ser recebidos em conformidade
com a legislação pertinente.
Compreender, utilizar e criar Implementar TDIC’S - Tecnologias Digitais
TIDIC’S de forma crítica e de Informação e Comunicação - que
significativa nas diversas permitam o acesso aos conteúdos de 100%
Dificuldade de práticas educacionais para se todas as disciplinas em tempo integral Até Professor Jairon
utilização de comunicar, acessar e Dez/2021 Dias e Equipe
tecnologias disseminar informações, Pedagógica
educacionais para produzir conhecimentos, Capacitar, orientar e disponibilizar suporte
desenvolvimento das resolver problemas e exercer pedagógico aos professores quanto a
aulas remotas protagonismo e autoria na vida utilização das tecnologias educacionais
pessoal e coletiva dos para o planejamento e execução das aulas
professores e alunos. (BNCC, remotas durante o período de pandemia
2018) da covid-19.

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6.1 Pano de Ação
PROJEÇÕES

Metas alcançadas
em 2019
AÇÔES METODOLOGIA PERÌODO RECURSOS RESPONSÁVEIS

2021

2022
2020
METAS

* Realizar atividades de * Através de


planejamento reuniões e
pedagógico com os encontros
docentes; pedagógicos;
- - 99 100% * Através de Ficha de Equipe gestora e
Acompanhar a frequência % * Monitorar o fichas de frequência e professoras.
dos alunos e Reduzir a desempenho acadêmico acompanhamento Bimestralmente rendimento
evasão escolar conforme dos alunos. do desempenho escolar.
preconiza a LDB. dos alunos;
*Resgatar o aluno * Realizar
evadido através do eventos, reuniões
Programa Busca Ativa que integrem
escolar. família e escola.
* Através de
reuniões e
encontros
pedagógicos para
* Realizar atividades de planejamento das Livro didático; Equipe gestora e
Elevar o nível de rendimento - - 99 100% planejamento atividades; Bimestralmente. Caderno de Professores.
dos alunos levando em % pedagógico com os * Através de atividades;
consideração o IDEB e docentes; fichas de boletins Papel A4, etc.
Provinha Brasil, Olimpíada escolares e de
de Matemática, etc. * Monitorar o relatórios de
desempenho acadêmico acompanhamento
dos alunos. do desempenho
dos alunos;
* Reforço escolar.

* Material sobre o
PP e Regimento
da escola e deve

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Capacitar professores sobre - - 90 95% ser Textos Equipe gestora e
a proposta pedagógica e % * Realizar encontro de disponibilizado Anualmente impressos; papel professoras.
Regimento Interno da formação. para os A4; cartolina.
escola. professores, que Etc.
o estudarão para
partilhar suas
impressões nos
encontros.
* Reunir pais ou
responsáveis,
professores e a
gestão para
socializar o PP da
escola em todos Computador; Equipe gestora,
Realizar reuniões com a - - 80 90% os quesitos; Data show; professoras, pais e
comunidade escolar para % * Realizar reunião com a * Produzir uma Anualmente Impressora; ou responsáveis.
informar e avaliar o PP e comunidade escolar cartilha, panfleto Fotocópias;
Regimento Interno da escola sobre a PP e Regimento que resuma o PP Papel A4.
e avaliação metas e ações da escola. e o Regimento
propostas. Interno para
serem
distribuídos aos
presentes nas
reuniões.
* Realizar atividades * Eventos Múltiplos
que envolvam escola- planejados para materiais de
Elevar a participação da família e comunidade envolver alunos e Bimestralmente acordo com cada
família e comunidade nas - - 80 90% (Dia da família na professores em e Datas evento Equipe gestora e
ações desenvolvidas pela % escolar; Festa Junina, apresentações e comemorativas (computador, professoras.
escola Desfile da Pátria; socializações de data show,
Aniversário da escola; resultados caixas de som,
Dia dos pais, Dia das escolares, bem objetos de
mães). como em celebrar decoração, etc.)
ou comemorar a
data específica.

* Realizar reunião com a * Questionários


comunidade escolar elaborados para
para avaliação cada categoria da
institucional. comunidade
escolar

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(gestão/administr
ação;
professores; pais
Realizar avaliação - - 1 1 ou responsáveis e Papel A4; Equipe gestora e a
institucional funcionários) que Anualmente computador; administrativa.
serão impressora;
respondidos. canetas; etc.
Após analisados,
terão os
resultados
divulgados para
toda a
comunidade
escolar em
reunião e nos
murais da escola.
Encontro com a Computador, Equipe gestora,
Realizar reuniões para a - - 1 1 * Realizar a avaliação comunidade Data Show, professoras,
avaliação do PP. do PP. escolar. Anualmente papel A4, funcionários, pais
caneta. ou responsáveis
de alunos.

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7. JUSTIFICATIVA

O PP - Projeto Pedagógico - faz parte de todo um processo de gestão


democrática, por isso a exigência da participação de todos no seu processo de
elaboração. As bases legais para a criação, fundamentação e vivência do PP dentro
desta proposta se encontram em várias leis, a começar pela Constituição Federal de
1988 que, no artigo 206, apresenta a gestão democrática da escola como um dos
princípios constitucionais.
O PP da Unidade Integrada Buriticupu obedece às exigências legais
expressas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN - nº 9394, de
20 de dezembro de 1996, no Art. 12, inciso I afirma que é incumbência dos
estabelecimentos de ensino elaborar e executar sua proposta pedagógica. A mesma
lei, nos artigos 13 e 14, atribuem às incumbências dos docentes e reforça a gestão
democrática garantindo a participação de toda a comunidade escolar na elaboração
da proposta pedagógica. Tudo isso focado pelos princípios políticos, de acordo com
o MEC (2011), dos direitos e deveres, da cidadania, do exercício da criticidade e do
respeito à ordem democrática, levando em consideração o papel socioeducativo,
cultural político-social e ambiental da escola. Sua organização e gestão curricular
serão subsidiadas pelo Regimento Escolar e suas propostas – pedagógicas.
Fundamentada a luz da Base Comum Curricular (BNCC) e o Documento Curricular
do Território do Maranhão (DCTM) para a Educação Infantil e o Ensino
Fundamental.
Para Veiga (2007), a autonomia da escola é uma questão importante para
o delineamento de sua identidade, e esta autonomia se constrói a partir do PP. Por
isso, afirma Veiga (2007, p.15), que a luta da escola é para a descentralização em
busca de sua autonomia e qualidade [...] sendo uma oportunidade ímpar de a
comunidade definir em conjunto a escola que deseja construir.
A construção deste projeto partiu das principais necessidades e
dificuldades enfrentadas pela comunidade de escola em geral. Após análises dos
índices obtidos de avaliações regionais entre outras, foi possível traçar objetivos e
metas a serem alcançadas em atendimento às necessidades da comunidade escolar

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8. DOS FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

8.1 Objetivos em Âmbito Geral

Cumprir e fazer cumprir os princípios e fins da Educação Nacional e toda


legislação correlativa vigente. Conforme o artigo 22 da Lei 9394/96: “A educação
básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores”, garantindo-lhe ainda os princípios
da igualdade de acesso, permanência, êxito, da obrigatoriedade da Educação
Básica e da gratuidade escolar, preparando-o para o exercício de seus direitos e o
cumprimento dos deveres como cidadão.

8.2 Objetivos em Âmbito Específico


O Artigo 32, da LDB traz em seu teor os objetivos específicos para a
formação básica, compreendendo os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental,
mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

9. FUNDAMENTOS POLÍTICOS, PRESSUPOSTOS TEÓRICO – METODOLÓGICO


EPISTEMOLÓGICO.

O projeto pedagógico tem como propósito a explicitação dos fundamentos


teórico-metodológicos, dos objetivos, do tipo de organização e das formas de
implementação e de avaliação de toda a ação educativa proposta.
Na perspectiva de Vygotsky, construir conhecimentos implica numa ação
compartilhada, já que é por meio dos outros que as relações entre sujeito e objeto

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de conhecimento são estabelecidas. Logo, o professor é o mediador, possibilitador e
intervencionista. O aluno, enquanto aprendiz constrói o seu conhecimento,
confrontando sua experiência com os conteúdos apresentados pelo professor,
através de suas interações sociais e também das trocas estabelecidas com seus
pares. Portanto, ao professor cabe interferir na aprendizagem do aluno, em razão de
sua maior experiência e conhecimentos teóricos.
De acordo com Paulo Freire “ensinar não é transferir conhecimento, mas
criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”, assim, a
escola procura despertar nos profissionais a busca por conhecimento necessário
para desenvolver um trabalho que motive o educando, que leve o aluno a querer
aprender. Ainda, coloca a relação pedagógica como um diálogo entre professor e
educando, como sujeitos interativos, tendo a dimensão de interlocução como
princípio básico do processo de ensino-aprendizagem.
Para Gardner, o processo de construção do conhecimento não ocorre
apenas no aspecto cognitivo, mas também pelo aspecto afetivo, pela imaginação,
pela intuição e outras, consideradas pelo estudioso como múltiplas inteligências,
localizadas em regiões diferentes do cérebro, diferenciadas para cada pessoa.
Desta forma, constata-se que aprendemos de diversas maneiras. Assim, a escola
busca um processo de ensino-aprendizagem que considere essas especificidades,
com uma metodologia bastante diversificada, buscando uma aprendizagem
significativa.

9.1 Das Concepções

 De Mundo: O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-


homem e homem-meio social são caracterizadas pelas diversas culturas
e pelo conhecimento. Devido ao processo de globalização torna-se
necessário proporcionar ao homem o alcance dos objetivos materiais,
políticos, culturais e espirituais para que sejam superadas as
desigualdades sociais, econômicas e culturais com o intuito de se formar
o ser humano que se imagina.
 De Sociedade: Somos uma sociedade capitalista, competitiva baseada
nas ações e resultados, por isso precisamos construir uma sociedade
libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto

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das relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas
culturas em que cada cidadão constrói a sua existência e a do coletivo.
 De Educação: O processo educacional deve contemplar um tipo de
ensino e aprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes
cristalizados, possibilitando, assim, que o indivíduo torne-se crítico e que
exerça a sua cidadania, buscando alternativas de superação da realidade.
Tendo em vista que educar para Paulo Freire “é construir, é libertar o
homem do determinismo, passando a reconhecer o seu papel na História.
Pois sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta
as experiências vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o
processo será inoperante, somente meras palavras despidas de
significação real”.
 De Homem: O homem, na atualidade, é um ser competitivo e
individualista, resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade
em vigor. No entanto, a luta deve ser por um homem social, voltado para
o seu bem próprio mas, acima de tudo, para o bem-estar do grupo do qual
faz parte. O homem, que modifica a si mesmo pela apropriação dos
conhecimentos, modifica também a sociedade por meio do movimento
dialético “do social para o individual e do individual para o social”, descrito
por Destarte, torna-se sujeito da história.
 Relação professor/aluno: De acordo com Vygotsky, “a relação
educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim,
uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve
ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de
construção de conhecimento. Assumindo o educador um papel
fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por
essa razão cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe,
sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem”.
 De ensino e aprendizagem; Dentro do contexto ensino-aprendizagem,
onde o enfoque é ensinar para o aluno aprender, devemos levar em conta
o que ensinar, para quem ensinar, o que vai ser aprendido e de que forma
vai ser ensinado. Podemos dizer que essa prática deve proporcionar tanto
ao professor quanto ao aluno a possibilidade de buscar o conhecimento
teórico numa perspectiva de reflexão sobre o fazer prático do cotidiano. A

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linha de pensamento do que ensinar e como ensinar deve seguir um
planejamento prévio, primando à experiência de vida do aluno e do
professor, que se bem aproveitado, contribui para o enriquecimento do
conhecimento e cria um clima de predisposição favorável à
aprendizagem. Para Paulo Freire “o ensino deve sempre respeitar os
diferentes níveis de conhecimento que o aluno traz consigo a escola. Tais
conhecimentos exprimem o que poderíamos chamar de a identidade
cultural do aluno – ligada, evidentemente, ao conceito sociológico de
classe [...]” (FREIRE & CAMPOS, 1991, p.51).

10. DIMENSÃO PEDAGÓGICA Na

Para efetivação da intencionalidade da instituição, de formar cidadão


participativo, responsável, crítico e criativo, a escola precisa se organizar de maneira
a respeitar os saberes dos educandos e nunca desprezar seu conhecimento
empírico, sua experiência anterior. Deve ser uma constante a discussão sobre os
problemas sociais, desigualdades, falta de oportunidades, que a comunidade
enfrenta. Deve proporcionar momentos de debates sobre novas descobertas e
novas teorias, que proporcionem crescimento e novas maneiras de inclusão social
por meio do conhecimento. Reorientar o currículo, em todos os seus aspectos,
desde a organização das turmas, a seleção dos conteúdos pedagógicos, a escolha
dos materiais didáticos, das metodologias e didáticas, ao tipo de relações que se
dão na sala de aula e no espaço fora da sala de aula, a relação da escola com as
famílias e com a comunidade circundante e, até a repensar a avaliação e suas
consequências na vida dos alunos, bem como incentivar a formação continuada de
todos os educadores responsáveis pela instituição. Organizar de forma eficaz todos
os recursos didáticos necessários para desenvolvimento da proposta que
proporcione oportunidade a todos, por meio de projetos, oficinas pedagógicas, aulas
de campo e pesquisa, tendo a leitura como meio para interpretar informações,
resolver problemas, entre outros aspectos, aprender significativamente, promovendo
uma educação de qualidade.

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10.1 Currículo para Formação Humana

De acordo com o documento “Indagações sobre currículo”, do MEC, um


currículo para a formação humana precisa ser situado historicamente, uma vez que
os instrumentos culturais que são utilizados na mediação do desenvolvimento e na
dinâmica das funções psicológicas superiores se modificam com o avanço
tecnológico e científico. Esta perspectiva do tempo é importante: novas áreas do
conhecimento vão se formando, por desdobramento de áreas tradicionais do
currículo ou são criadas como resultado de novas práticas culturais, internet e web,
ou ainda pela complexidade crescente do conhecimento e da tecnologia. Um
currículo para a formação humana introduz sempre novos conhecimentos, não se
limita aos conhecimentos relacionados às vivências do aluno, às realidades
regionais, ou com base no assim chamado conhecimento do cotidiano. È importante
pensar um currículo que engloba em si mesmo não apenas a aplicabilidade do
conhecimento à realidade cotidiana vivida por cada grupo social, mas entende que
conhecimento formal traz outras dimensões ao desenvolvimento humano, além do
“uso prático”. Um currículo para a formação humana é aquele orientado para a
inclusão de todos ao acesso dos bens culturais e ao conhecimento, Está, assim, a
serviço da diversidade.

10.2 Diversidade

A escola pretende incluir no seu currículo, de acordo com Diretrizes


Curriculares Nacionais e Estadual e as normas do Sistema Estadual de Ensino, a
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, História e Geografia do Maranhão e
Educação Ambiental, bem como, as especificidades étnico - raciais,
socioeconômicos e culturais, como a música no ensino de Arte, temas transversais,
questões de relevância social, política e econômica, respeitando os interesses dos
estudantes, da família e da comunidade, pois “entendemos diversidade na
concepção de que ela é a norma da espécie humana: seres humanos são diversos
em suas experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são diversos
em suas formas de perceber o mundo. Seres humanos apresentam, também,
diversidade biológica. Como a diversidade é hoje recebida na escola, há a demanda,
óbvia, por um currículo que atenda a todo tipo de diversidade”.

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10.3 Planejamento

O Planejamento é o fio condutor da ação educativa. Na sua concepção


dialética tem no planejamento a práxis que surge da realidade. Nele são
congregados aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos. Ao mesmo tempo
consolida tarefas e saberes críticos, criativos, reflexivos, transformadores.
Conceituando planejamento de acordo com Sacristán: “Planejar é dar tempo para
pensar a prática, antes de realizá-la, esquematizando os elementos mais
importantes numa sequência de atividades”. O planejamento deve contemplar a
possibilidade de um movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um
processo de ensino-aprendizagem produtivo. A escola realiza os planejamentos
anuais, no início do ano letivo, faz-se uma prévia na semana pedagógica e depois,
após o conhecimento da clientela, verificação dos níveis de desenvolvimento da
turma, é que se fecha o planejamento para o ano letivo. Também na semana
pedagógica, realiza-se todo um planejamento das ações educativas ao longo do ano
letivo, sendo revisto a cada reunião pedagógica. Participam dos planejamentos todo
o corpo docente, funcionários, Conselho Escolar, gestores e supervisores, sendo
registradas em ata as decisões conjuntas.

10.4 Estratégias de Ensino

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), promulgada em


1996, traz em seu teor os princípios indicados abaixo, um importante, exemplário de
conduta para diretores, professores, pais e alunos e, por isso mesmo, devem
nortear, a guisa de um decálogo da boa aprendizagem às práticas escolares:
I. A liberdade de aprender como princípio de ensino (Inciso II, art. 3º, LDB):
cabe ao educador a tarefa de, no âmbito da instituição escolar, ensinar a
aprender, mas respeitar, como princípio, a liberdade de aprender.
II. A garantia de padrões mínimos de qualidade de ensino para
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. (Inciso IX, art. 4º,
LDB): cabe ao poder público, através dos governos; às famílias, através
dos pais e responsáveis e à sociedade, como um todo, ofertar um ensino
de qualidade. A qualidade de ensino só pode ser medida sob enfoque da

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aprendizagem. Não há qualidade de ensino quando o aluno deixa de
aprender.
III. O zelo pela aprendizagem dos alunos como incumbência dos docentes
(Inciso III, art. 13, LDB): aos docentes, o zelo pela aprendizagem do
ensino é, antes de tudo, uma questão de compromisso profissional, ético.
Quando o aluno deixa de aprender, por imperícia ou incapacidade
pedagógica, a escola perde o sentido de existir.
IV. A Flexibilidade para organização da educação básica para atender
interesse do processo de aprendizagem (art. 23, LDB): À escola cabe a
tarefa de patrocinar todas as formas eficazes de aprendizagem. O que
interessa aos pais e agentes educacionais é a aprendizagem dos alunos.
V. A verificação do aprendizado como critério para avanço nos cursos e nas
séries (item c, inciso V, art. 24, LDB): Quem aprende a aprender, isto é,
passou a ser capaz de aprender com a orientação docente, deve ser
incentivado a ir adiante. A escola não pode ficar, com o aluno, mais de
uma década, engessando seu andar, seu pensar, seu aprender. A escola
é meio. A escola não é fim. O fim da escola é a sociedade. O fim da
sociedade é a humanidade.
VI. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, como
estratégia para objetivar a formação básica do cidadão no ensino
fundamental (Inciso I, art. 32, LDB): Ninguém nasce aprendiz, embora
todo ser nasça para aprender. A capacidade de aprender deve ser, pois,
desenvolvida nos primeiros anos escolares. Para tanto, devem ser
definidas, desde logo, nas escolas, as estratégias de aprendizagem que
priorizem a leitura, a escrita e o cálculo.
VII. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores para objetivar a formação básica do cidadão no ensino
fundamental (Inciso III, ar. 32, LDB): cabe à escola desenvolver
estratégias para fortalecer a memória de longo prazo (MLP) dos
educandos. A aprendizagem é o assegurar de informações e
conhecimentos, por parte do educando, no seu "estoque de informação
na memória". Quem memoriza, pensa mais. Quem pensa mais, aprende

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mais. Quem aprende mais, emancipa-se mais cedo. O homem só
aprende quando é capaz de manipular o que produz os objetos, as
mercadorias e as máquinas.
VIII. A adoção no ensino fundamental o regime de progressão continuada,
sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem. (§ 2º,
art. 32, LDB): cabe à escola criar as condições de aprendizagem, através
de oferta das mais diversas e criativas formas de aprender, e não temer
que seja avaliada por métodos inovadores, antigos ou tradicionais. Mudar
é preciso para a garantia da ação de aprender.
Levando em conta os princípios da LDB, citados anteriormente, a escola
assume sua responsabilidade pela aprendizagem de seu alunado e propõe um
ensino voltado à diversidade, as possibilidades múltiplas de aprendizagem, maior
atenção aos alunos com grande defasagem de aprendizado, com aulas
diversificadas, teóricas e práticas, trabalho com projetos, oficinas pedagógicas, aulas
de campo, seminário, incentivo a pesquisa, jogos, ludicidade, interdisciplinaridade,
coerência, planejamento conjunto, verificados em cada caso, as especificidades.
Luckesi (1994, p. 155) ao discutir a respeito dos procedimentos de ensino
no cotidiano escolar argumenta: “Será que nós professores, ao estabelecermos
nosso plano de ensino, ou quando vamos decidir o que fazer na aula, nos
perguntamos se as técnicas de ensino que utilizaremos têm articulação coerente
com nossa proposta pedagógica? Ou será que escolhemos os procedimentos de
ensino por sua modernidade, ou por sua facilidade, ou pelo fato de dar menor
quantidade de trabalho ao professor? Ou, pior ainda, será que escolhemos os
procedimentos de ensino sem nenhum critério específico”? Desta forma o repensar
constante de estratégias que são mais coerentes e de melhores resultados são
discutidas e aprimoradas no ambiente escolar.
Para Petrucci e Batiston (2006, p. 263), [...] a palavra ‘estratégia’ possui
estreita ligação com o ensino. Ensinar requer arte por parte do docente, que precisa
envolver o aluno e fazer com que ele se encante com o saber. O professor precisa
promover a curiosidade, a segurança e a criatividade para que o principal objetivo
educacional, a aprendizagem do aluno, seja alcançada.
É uma constante a busca por uma aprendizagem significativa que segundo Bock
(1999, p. 117) a mesma “processa-se quando um novo conteúdo (idéias ou
informações) relaciona-se com conceitos relevantes, claros e disponíveis na

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estrutura cognitiva, sendo assim assimilado”. Conceitos estes já existentes na
estrutura cognitiva, daí a necessidade de fazer sempre relação com o que ja sabem,
com suas experiências anteriores.
A escola ainda busca outro fator relevante, que é a motivação constante,
pois é um processo que se dá no interior do sujeito, melhorando a atenção, a
concentração para a realização das atividades. Bock (1999, p. 121) afirma que a
“preocupação do ensino tem sido a de criar condições tais, que o aluno “fique a fim”
de aprender. Motivar passa a ser, também, um trabalho de atrair, encantar, prender
a atenção, seduzir o aluno, utilizando o que a criança gosta de fazer como forma de
engajá-la no ensino”. Bock ainda aponta a necessidade de a escola propor
atividades desafiadoras, investigativas, com linguagem acessivel, observação da
realidade próxima do aluno, gerando dúvidas que incentivam a procurar descobrir,
com grau adequado de complexidade, mostrando sempre a utilidade do que está
aprendendo.

10.5 Avaliação
A avaliação, processo amplo e abrangente que abarca todas as ações
desenvolvidas na ação pedagógica, assim como todos os sujeitos nele envolvidos.
Portanto, deve estar claro para aquele que avalia que ele também é parte integrante
do processo avaliativo uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de
ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança o olhar para avaliar alguém ou alguma
ação no âmbito da instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si próprio. Ao
avaliar deve-se ter em mente o processo como um todo, bem como aquele a quem
se está avaliando.
De acordo com Fernandes, “a educação escolar é cheia de intenções,
visa a atingir determinados objetivos educacionais, sejam estes relativos a valores,
atitudes ou aos conteúdos escolares. A avaliação é uma das atividades que ocorre
dentro de um processo pedagógico. Este processo inclui outras ações que implicam
na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus
conteúdos e métodos, entre outros. A avaliação, portanto, sendo parte de um
processo maior, deve ser usada tanto no sentido de um acompanhamento do
desenvolvimento do estudante, como no sentido de uma apreciação final sobre o
que este estudante pôde obter em um determinado período, sempre com vistas a
planejar ações educativas futuras. Quando a avaliação acontece ao longo do

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processo, com o objetivo de reorientá-lo, recebe o nome de avaliação formativa e
quando ocorre ao final do processo, com a finalidade de apreciar o resultado deste,
recebe o nome de avaliação somativa. Uma não é nem pior, nem melhor que a
outra, elas apenas têm objetivos diferenciados”. Compreendemos que a avaliação
deve permear todas as atividades da sala, principalmente na relação professor com
o aluno e no tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a
intervenção do professor ajuda a construir as mediações necessárias para a
construção do conhecimento. Alguns aspectos importantes devem ser levados em
conta no momento da avaliação, a coerência entre o ensinado e o avaliado; os
objetivos e a avaliação; a relação entre teoria e prática; a coerência entre a forma de
ensinar e avaliar; se a metodologia é estimulante; a preparação do aluno para a
avaliação; a relação professor-aluno; A clareza no ensinar e avaliar, nas questões e
nos instrumentos; E por último, a relação entre o nível de exigência na avaliação e o
resultado apresentado pelo aluno.
Considerando a compreensão vigotskyana (VIGOTSKYANA aput
BRASIL, 2019, p. 25) de que há fatores mediadores da aprendizagem, a avaliação
no processo pedagógico representa um agente mediador para a consolidação das
aprendizagens por seu caráter diagnóstico e interventivo. Deve oportunizar os vários
olhares sobre o desempenho discente, o que implica que os instrumentos avaliativos
sejam diversificados e estejam em articulação com as competências e habilidades
propostas pelos componentes curriculares, prevalecendo os aspectos qualitativos
sobre os quantitativos.
Considerando tal perspectiva, a avaliação da aprendizagem no território
maranhense deve levar em conta certas premissas:
 é diagnóstica das aprendizagens – para tomar decisões é preciso
entender as aprendizagens anteriores que ancoram os novos
conhecimentos, o que envolve um processo de mapeamento do que o
estudante já sabe e do que é possível agregar de novos conhecimentos.
A avaliação é um processo de investigação importante, pois possibilita a
identificação das etapas de aprendizagem.
 é contínua e cumulativa – pois agrega saberes no trabalho pedagógico,
acompanhando a dinâmica curricular de desenvolvimento por parte dos
estudantes. Para tanto é preciso observar, durante as aulas e nas práticas
avaliativas, o uso de instrumentos que possibilitem a identificação das

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aprendizagens de forma progressiva. Um conhecimento curricular dá
suporte para outro e, numa evolução de complexidade, avança num
mesmo ano letivo, durante as séries da Educação Básica e de uma etapa
para outra. Logo, a avaliação deve identificar as dificuldades e os
progressos de aprendizagem, relacionando-os com o conhecimento que
se quer desenvolver. Ao mesmo tempo, deve ainda diagnosticar o que
não foi consolidado e as “lacunas de aprendizagem” que dificultam o
desenvolvimento do educando.
 é sistemática – por seu caráter sistemático, são necessários registros
periódicos sobre os avanços e/ou dificuldades relativos às aprendizagens.
Mesmo sabendo dos “tempos de aprendizagens” diferenciados entre os
sujeitos, a avaliação, como parte do planejamento docente, gera sínteses
avaliativas ao término dos períodos letivos e do ano para progressão.
Utilizar instrumentos factíveis e próprios para cada aprendizagem a ser
observada e diagnosticada no trabalho curricular é essencial em uma
relação afinada com as estratégias definidas para as aulas, segundo a
natureza dos saberes que estão sendo trabalhados com os estudantes.
 é formativa – os processos avaliativos contribuem para um projeto de
formação humana integral, uma vez que cada instrumento avaliativo é
orientado por valores, procedimentos e regras que precisam ser
compartilhados, acordados e seguidos democraticamente, a fim de
cumprir não só uma função pedagógica, mas também social e relacional.
 é qualitativa – os aspectos qualitativos referem-se à qualidade inerente
aos processos avaliativos, bem como ao detalhamento dos seus registros
para a tomada de decisões pedagógicas no trabalho docente. Toda
prática avaliativa deve partir da garantia da equidade social em
consonância com diferenças individuais e seus tempos de aprendizagem.
A parte quantitativa deve levar em conta os pontos de partida de cada
estudante e seu desenvolvimento em paralelo com o coletivo de sua
turma, pois quanto mais próximos a escola e os professores estiverem
nessa direção, melhor qualidade terão os processos de avaliação.
A Gestão, Supervisão da UIB propõem estabelecer um diferencial, nos
anos iniciais realizando as avaliações através de relatórios descritivos a aplicação de
notas, sendo diagnóstica dentro do processo de ensino e aprendizagem, possui

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instrumentos de avaliação que estabelecem a perspectiva de inclusão para registrar
os avanços, a continuidade, o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social do
educando. Ela será feita através de um relatório que aponta o desenvolvimento do
aluno, tendo como suporte vários instrumentos de avaliação, tais como: caderno de
campo do professor onde este registra diariamente os avanços e retrocessos do
aluno, ficha avaliativa, conselho de classe e testes de sondagem de aprendizagem
que obedece a critérios de verificação se os objetivos propostos pelo professor
foram alcançados. A avaliação é feita de forma contínua, diariamente, por meio das
atividades desenvolvidas, como trabalho individuais, oficinas, tarefas, verificando a
participação, a assiduidade, pontualidade na entrega de trabalhos, o compromisso, o
aspecto de relacionamento entre o aluno e a comunidade escolar.
A elaboração de um instrumento de avaliação ainda deverá levar em
consideração outros aspectos importantes:
a) a linguagem a ser utilizada: clara, esclarecedora, objetiva;
b) a contextualização daquilo que se investiga: em uma pergunta sem
contexto podemos obter inúmeras respostas e, talvez, nenhuma relativa
ao que, de fato, gostaríamos de verificar;
c) o conteúdo deve ser significativo, ou seja, deve ter significado para quem
está sendo avaliado;
d) estar coerente com os propósitos do ensino;
e) explorar a capacidade de leitura e de escrita, bem como o raciocínio.

10.5.1 Recuperação

A recuperação é uma estratégia de intervenção deliberada no processo


educativo, desenvolvido pela Unidade Escolar, como oportunidade de aprendizagem
que leve os educandos ao desempenho esperado [...], na escola adota-se a
recuperação contínua e a paralela, a primeira acontece no dia a dia da sala de aula,
com intervenções imediatas a partir da avaliação diagnóstica do desempenho do
educando. Já a recuperação paralela acontece com alunos com dificuldades de
aprendizagem não superadas e necessitam de um trabalho mais direcionado, no
contra turno com aulas de reforço com professores em hora atividade, com o próprio
professor e com o articulador.

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10.6. Flexibilização da carga horária e regulamentação das Aulas não
presenciais em período emergencial.
A Unidade Integrada Buriticupu busca desenvolver suas atividades
excepcionais de atendimento educacional sob a pandemia de coronavírus de forma
remota de acordo com as diretrizes nacionais editadas pelo CNE, a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e as normas a serem editadas pelos respectivos
sistemas de ensino e em concordância a Lei Nº 14.040, DE 18 de agosto de 2020
que estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas durante o
estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de
março de 2020; e altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.
A flexibilização da carga horária e dias letivos de apoia na MEDIDA
PROVISÓRIA Nº 934, DE 1º DE ABRIL DE 2020, que estabelece normas
excepcionais sobre o ano letivo da educação básica e do ensino superior
decorrentes das medidas para enfrentamento da situação de emergência de saúde
pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Essa norma
estabelece que escolas da educação básica e as instituições de ensino superior
poderão distribuir a carga horária em um período diferente aos 200 dias letivos
previstos em lei (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996). O governo federal
tomou a medida por conta da pandemia do novo Corona vírus. O ato tem caráter
excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência da saúde pública.
Isso significa dizer que as 800 horas da educação básica poderão ser distribuídas
em um período diferente aos 200 dias letivos. A carga horária é definida pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) admite que os
sistemas de ensino público, coordenados pelas secretarias de Educação e pelos
conselhos estaduais e municipais de Educação, podem, em situações emergenciais,
autorizar a realização de atividades a distância na modalidade de ensino
fundamental. Contudo, esta instituição de ensino teve que reorganizar seu
calendário escolar considerando a legislação vigente de dias letivos e efetivo
trabalho acadêmico, da mesma forma que é exigido para os outros níveis de
formação.

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11. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Em nossa concepção de Currículo abrange tudo aquilo que uma
sociedade considera fundamental que os alunos aprendam ao longo de sua
escolaridade. Em concordância com o DCTM para o Ensino Infantil e Fundamental
(BRASIL, p.17. 2019), além do conteúdo das disciplinas, o currículo deve estar
relacionado com a vivência cotidiana do aluno, que envolve as múltiplas escalas
geográficas nas quais ele está inserido, como as da escola, da comunidade, da
cidade, do estado, do país e do mundo. A partir do que o estudante aprende em
sala, das experiências vividas, dentro e fora da escola e da relação que estabelece
entre elas, a aprendizagem será significativa, favorecendo a formação da
personalidade, além de ser um motivador para o estudante aprender mais e
conscientemente, pois terá condições de se perceber como partícipe do processo.
Relacionando os saberes científicos e o saber comum, Saviani (1991:29) destaca
que:
O currículo escolar seria o conhecimento científico que só é possível na
escola, pois a escola é a instituição mediadora entre o saber comum e o
saber erudito, contribuindo para a sua superação. Pela mediação da escola,
dá-se a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura
popular à cultura erudita.

Segundo publicação no site Portal da Educação, a concepção de currículo


compreende desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos filosóficos e
sociopolíticos da educação até os marcos teóricos e referenciais técnicos e
tecnológicos que a concretizam na sala de aula. Relaciona princípios e
operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação. Essas noções de projeto
pedagógico da escola e de concepção curricular estão intimamente relacionadas à
educação para todos que se almeja conquistar. Em última instância, viabilizam a sua
concretização. O PP tem um caráter político e cultural e reflete os interesses, as
aspirações, as dúvidas e as expectativas da comunidade escolar. Devem encontrar
reflexo na cultura escolar e na expressão dessa cultura, ou seja, no currículo.
Contudo, torna-se fundamental que o processo formativo tenha no
currículo um documento norteador do ensino-aprendizagem, com a intencionalidade
de que o conteúdo seja trabalhado no sentido de formar o cidadão com habilidades
e competências que lhe possibilitem o prosseguimento nos estudos, o exercício
pleno da cidadania e a inserção no mundo do trabalho (BRASIL, p. 19. 2019).

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11.1 Princípios Pedagógicos

Conforme o Documento Curricular do Território Maranhense (BRASIL,


2019), os princípios pedagógicos que garantem o sucesso escolar, visto que estes
estão estreitamente articulados à implementação do currículo escolar, ajudando a
promover a transformação da prática docente e objetivando o alcance das
aprendizagens previstas e a melhoria da qualidade na educação. [...] Os mesmos
estão em plena sintonia com os princípios educacionais antes registrados. São eles:
1. Considerar os conhecimentos prévios dos alunos.
2. Garantia do acompanhamento da aprendizagem
1. Aprendizagem significativa, reconhecendo o valor social do
conhecimento.
2. Planejamento pedagógico, como meio para o planejamento da
aprendizagem.
3. Metodologias que assegurem a aprendizagem de todos.
4. Interdisciplinaridade.
5. Diversidade como fonte de riqueza da aprendizagem.
6. Ambiente saudável e organizado como apoio à aprendizagem.
A estes princípios são associados a dois princípios pedagógicos, que
fundamentam a BNCC, os quais estão contemplados nesta proposta curricular para
o estado do Maranhão:
1. Foco nas competências para o alcance dos resultados esperados.
2. Avaliação do desenvolvimento da aprendizagem de forma diagnóstica,
cumulativa e processual, em que a aprendizagem possa ser assegurada
por meio das interferências do professor ao longo do processo de ensino,
para que o educando se aproprie do saber elaborado.
Ressalta-se também, os 6 (seis) direitos de aprendizagem e
desenvolvimento da Educação estabelecidos na BNCC:
 Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,
utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do
outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
 Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e
tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos,

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sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais,
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
 Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do
planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo
educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como
a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes,
desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos,
decidindo e se posicionando.
 Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos
da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a
cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a
tecnologia.
 Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas
necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas,
opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
 Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural,
constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento,
nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens
vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.

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11.2 Organização e Composição Curricular

A organização curricular da U.I. Buriticupu é baseada no Referencial


Curricular Nacional para o Ensino Fundamental, a BNCC e DCTM.
MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL, DO ENSINO FUNDAMENTAL
REGULAR E DA MODALIDADE EJAI (EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E
IDOSOS) A PARTIR DE 2022.

Atendendo dispositivos das leis:

1. LEI - 9.394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 Lei de Diretrizes e Bases da


Educação.
2. LEI N° 11.114, DE 16 DE MAIO DE 2005. Altera os arts. 6°, 30, 32 e 87 da Lei nº
9394, de 20 de dezembro de 1996, com objetivo de tornar obrigatório o início
do ensino fundamental aos seis anos de idade.
3. LEI N°11.274, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006 Altera a redação dos arts. 29,30,32
87 da Lei n° 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino
fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.
4. LEI N° 12.796/2013 também estabelece que a educação infantil - contempla
crianças de 4 e 5 anos na pré-escola - será organizada com carga horária mínima
anual de 800 horas, distribuída por no mínimo 200 dias letivos.
5. AS ALTERAÇÕES NA LEI DE DIRETRIZES E BASES também englobam
educação especial. De acordo com Lei nº 12.796/2013, entende-se por educação
especial a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino para pessoas com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
6. RESOLUÇÃO CNE/CP N° 2, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017 (*) Institui e orienta
a implantação da Base Nacional Comum curricular, a ser respeitada
obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da
Educação Básica.
7. LEI N° 466/2021, DE 21 DE SETEMBRO DE 2021 “Inclui na grade curricular das
escolas de ensino fundamental da rede pública municipal, a disciplina filosofia e dá
outras providências.

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12. VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
Para trabalhar a questão da valorização dos profissionais em
educação a gestão da Unidade Integrada Buriticupu busca desenvolver suas
atividades partindo dos seguintes princípios:
1. Ser mais parceiro e menos controlador

Para se tornar um bom gestor não basta ser assíduo e pontual, nem
exercer sua autoridade com cobranças e controle das ações dos professores.
A noção de justiça exige estabelecer direitos e deveres iguais para todos na
escola. Além disso, é importante conversar com os professores, saber das
suas dificuldades, compartilhar das suas alegrias e dar o apoio necessário
para o exercício do trabalho pedagógico.
2. Saber escutar e reconhecer a participação de todos
Esta é uma das qualidades mais raras entre as pessoas e que o
gestor deve exercitar para incorporar na sua prática. A partir disso, ele pode
entender o que os professores realmente pensam e querem expressar.
Também é nesse ponto que mais se avalia a autenticidade da relação com a
gestão. Quando é ouvida, a equipe sente participar de fato das decisões e
têm a sensação de reconhecimento no grupo quando veem que suas falas
são levadas em consideração.
3. Tomar decisões coletivamente
Os desafios da escola atual exigem que o cargo seja exercido de
maneira democrática. Um bom modelo de gestão pressupõe o diálogo e a
consideração de múltiplas possibilidades na tomada de decisão. Esse
processo se torna mais proveitoso quando é feito coletivamente, respeitando
a decisão da maioria. Nesse caso, engana-se quem acha que o papel do
gestor perde importância. Ao contrário, é nesse processo dinâmico e
participativo que ele demonstra possuir os mais profundos conhecimentos da
coordenação de grupo, bem como de princípios e técnicas da administração.

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4. Estimular o crescimento da equipe
Promover o desenvolvimento profissional é fundamental na escola.
Nesse ponto, o gestor, em parceria com a coordenação pedagógica, pode
exercer um protagonismo marcante, principalmente a partir da definição da
pauta de formação. Outra maneira também importante de fazer isso é dando
oportunidade para que as pessoas ocupem funções mais destacadas na
organização escolar, desde a coordenação de projetos até a ocupação de
cargos mais elevados.
5. Não se distanciar da parte pedagógica da escola
Além de ser solidário à ação docente, o gestor detém saberes do
campo da pedagogia que podem potencializar a ação dos professores,
especialmente para ajudar a construir as articulações entre as diversas
disciplinas nos projetos da escola, em parceria com o coordenador
pedagógico. Com isso, evita-se a sensação de vazio e de lugar não ocupado
relatada por alguns professores.
6. Apoiar e dar visibilidade ao trabalho docente
É cada vez maior a quantidade de escolas que, semestralmente,
publicam jornais para divulgar os projetos e os resultados do seu trabalho.
Esta é uma maneira autêntica e criativa de dar visibilidade ao trabalho dos
professores e, ao mesmo tempo, estabelecer uma comunicação mais efetiva
com a comunidade escolar. Esta ação tem também o mérito de instituir a
cultura da sistematização do trabalho da escola, uma vez que isso exige
pensar sobre a prática pedagógica da instituição. Outra maneira de promover
a visibilidade do trabalho docente é por meio de feiras culturais, feiras de
ciências e eventos em que os estudantes assumam o protagonismo. Esse
protagonismo atesta o engajamento e o sucesso do trabalho de seus
professores.

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12.1 Formação Continuada
A formação continuada na escola será feita em consonância com os LDB,
Parâmetros Curriculares do Ensino Fundamental priorizando as necessidades no
âmbito escolar, e também com projetos de formação e ou palestras propostas pela
SEMED.
A formação continuada tem se apresentado como a saída possível para a
melhoria da qualidade da educação dentro do contexto educacional contemporâneo;
mas se quisermos contribuir para que isso ocorra, teremos de partir das culturas das
comunidades educativas, dar vez e voz aos profissionais da unidade escolar e a
devida importância aos contextos para a compreensão da ação formativa ou
educativa. Nesse sentido, a compreensão da cultura da escola e do papel dos atores
educativos é fundamental para qualquer esforço de reforma. (SIMONS, 1999).
A Escola disponibilizará a formação continuada a todos os profissionais,
onde os mesmos terão a oportunidade de se aperfeiçoarem tanto no âmbito
pedagógico como profissional. O projeto de acompanhado será desenvolvido pela
Gestão e Supervisão da unidade de ensino, um espaço para se discutir todos os
problemas da escola, a prática em sala de aula, trocar informações sobre a melhoria
do trabalho pedagógico, aprofundar os conhecimentos teóricos, tem a oportunidade
de conhecer novas metodologias, também, participar de palestras com especialistas
que possam contribuir para a melhoria da qualidade do trabalho desenvolvido na
escola.

13. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA


13.1 Infraestrutura
Podemos considerar a estrutura apresentada de porte médio. Garante o
acesso e a permanência de alunos, pais e profissionais com o mínimo de conforto
necessário para o desenvolvimento das ações pedagógicas, reuniões,
desenvolvimento de projetos interdisciplinares, oficinas pedagógicas. No momento
necessitamos de um refeitório amplo que acomoda os alunos para refeição e os
pais, professores e funcionários para assembleias; necessitamos de um local
apropriado para a prática de atividade de educação física.

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13.2 Recursos Financeiros
As fontes legais que financiam as ações da escola são PDE - Plano de
Desenvolvimento Escolar, verba estadual, PDDE - Plano de Dinheiro Direto na
Escola, verba federal, usados na aquisição de material permanente e de consumo,
na manutenção e conservação da unidade, na avaliação da aprendizagem, na
implementação do projeto pedagógico e no desenvolvimento das atividades
educacionais. A merenda escolar é financiada pelo PNAE - Plano Nacional de
Alimentação Escolar.
Além das fontes citadas a escola conta ainda com grande parte de
prestações de serviços realizadas pela prefeitura municipal, além do apoio com
material pedagógico, material de limpeza e merenda escolar.
A escola ainda desenvolve ao longo do ano promoções como Festa
Junina, rifas que são usadas para eventos como festa das mães, festa das crianças,
aniversários de funcionários e outras comemorações.

14. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

O acompanhamento e avaliação deste documento serão feitos sempre


que necessário, pensando na busca por uma educação pública de qualidade. Serão
feitas alterações anualmente e os apontamentos necessários em reuniões gerais
com a participação coletiva de todos que fazem parte da comunidade escolar,
equipe gestora, pedagógica e administrativa, pais e alunos. Sendo este um
documento flexível, estará sujeito a sofrer alterações para seu aperfeiçoamento,
A comunidade escolar deve assumir o compromisso de não só participar
da elaboração do Projeto Pedagógico, como também acompanhar a execução do
mesmo, sendo que as assembleias gerais serão o órgão máximo das decisões
coletivas.

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REFERÊNCIAS

____. PORTAL EDUCAÇÃO. O Currículo Escolar. Disponível em:


<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/o-curriculo-
escolar/18081> Acesso em 11/12/19 às 11:30 horas.

BRASIL, Estado do Maranhão. DOCUMENTO CURRICULAR TERRITORIAL


MARANHENSE. FGV Editora. 1º edição - 2019.

BRASIL, Ministério da Educação, Orientações Curriculares Para o Ensino Médio,


Brasília; Secretaria de Educação Básica, 2006.

BRASIL, Ministério da Educação, Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros


Curriculares Nacionais. Brasília, MEC/SEF, 1997/1998.

BOCK, Ana M. Bahia (org). Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13ª
ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

NETO, Cláudio. Como o gestor pode valorizar o trabalho dos professores. NOVA
ESCOLA. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2310/motivar-equipe-
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FREIRE, Paulo (1999). Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia


do Oprimido. 6ª edição. São Paulo, Paz e Terra.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra, 17ª ed. Rio de Janeiro, 1987.

FREIRE, Paulo; CAMPOS, Marcio D. Leitura da palavra… leitura do mundo. O


Correio da Unesco. Rio de Janeiro, 1991.

GOMES, Nilma Lino. Indagações sobre currículo: diversidade e currículo – Brasília:


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LIMA, Elvira Souza. Indagações sobre currículo: currículo e desenvolvimento


humano – Brasília: MEC, Secretaria de Educação Básica, 2008.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.

PAULINO, Conceição Aparecida Alves, MOACIR GADOTTI - Por um educador


brasileiro.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara,


onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1983.

SACRISTAN, Gimeno. O Currículo, uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre:


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VEIGA, Ilma P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva.
In: VEIGA, Ilma P. A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção
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VEIGA, Ilma P. Alencastro (Org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma


construção possível. Campinas, SP: Papirus, 1995.

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