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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO

E TURISMO

REGIMENTO ESCOLAR

ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL

ADMINISTRAÇÃO 2021/2025
SUMÁRIO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO............................................................................................04

ATOS LEGAIS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS.................................................................05

I - ESCOLA, FILOSOFIA E OBJETIVOS........................................................................06


II – FINS DA EDUCAÇÃO...................................................................................................06
III – OBJETIVOS..................................................................................................................06
3.1 – Objetivos dos Estabelecimentos de Ensino.................................................................06
3.2 -Níveis de Modalidade de Ensino Oferecidos................................................................07
3.2.1 – Objetivos dos Níveis de Ensino..................................................................................07
3.2.2 – Objetivos do Ensino Fundamental dos 09 (nove) Anos...........................................07
IV – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..............................................................................08
4.1 – Currículo........................................................................................................................08
4.2 - Projeto Político Pedagógico...........................................................................................08
4.3 – Planos de Estudos..........................................................................................................08
4.4 – Programas de Trabalho................................................................................................09
4.5 – Regime Escolar..............................................................................................................09
4.6 – Regime de Matrícula.....................................................................................................10
4.6.1 – Admissão e Ingresso...................................................................................................10
4.6.2 – Documentação.............................................................................................................10
4.7– Metodologia de Ensino...................................................................................................10
V -AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM..........................11
5.1 – Descrição dos Procedimentos de Avaliação................................................................12
5.2 – Expressão de Resultados da Avaliação........................................................................12
5.3 – Classificação do Aluno..................................................................................................13
5.3.1 – Por Promoção.............................................................................................................13
5.3.2 – Por Transferência.......................................................................................................13
5.3.3 – Independente da Escolarização Anterior.................................................................13
5.4 – Reclassificação...............................................................................................................14
5.5 – Estudos de Recuperação...............................................................................................14
5.5.1 – Da Comunicação dos Resultados..............................................................................15

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5.5.2– Constatação dos Critérios Avaliativos.......................................................................15
5.6 – Transferência Escolar...................................................................................................15
5.7 – Controle de Frequências...............................................................................................16
5.8 – Estudos Compensatórios de Infrequência...................................................................17
5.9 – Documentação Escolar..................................................................................................17
5.10 – Certificado de Conclusão de Cursos e Históricos Escolares....................................18
VI - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA.....................................18
6.1 – Diretor............................................................................................................................18
6.2 – Vice-Diretor...................................................................................................................19
6.3 – Supervisão Escolar/Coordenação Pedagógica............................................................20
6.3.1 – A Supervisão Escolar................................................................................................20
6.3.2 – Coordenação Pedagógica...........................................................................................21
6.4 – Conselho de Classe........................................................................................................21
6.5 - Biblioteca.........................................................................................................................22
6.6 – Serviço de Áudio visual.................................................................................................22
6.7 – Serviço de Secretária.....................................................................................................23
6.8 – Serviço de Doméstica/Merendeira...............................................................................24
6.9 – Organização de Segmentos da Comunidade Escolar.................................................25
6.10 – Corpo Docente.............................................................................................................25
6.10.1 – São atribuições do corpo docente............................................................................26
6.11 – Corpo Discente.............................................................................................................27
6.12 – Direito do Corpo Discente..........................................................................................28
6.13 – Deveres do Aluno.........................................................................................................28
6.14 – É Vedado ao Aluno......................................................................................................29
VII – ORDENAMENTO DO SISTEMA ESCOLAR.........................................................30
7.1 – Projeto Pedagógico........................................................................................................30
7.2 – Plano Global...................................................................................................................30
7.3 – Calendário Escolar........................................................................................................30
7.4 – Avaliação do Estabelecimento......................................................................................31
7.5 – Do Patrimônio................................................................................................................31
7.6 – Das Disposições Gerais..................................................................................................31

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

. MUNICÍPIO: PINHAL
.UF: RS
. PREFEITO MUNICIPAL: LUÍZ CARLOS PINTO RIBEIRO
. VICE-PREFEITO: CLAUDIOMIRO ANTÔNIO PELIZARI
. SECRETARIA: MUNICIPAL DA EDUCAÇÂO, CULTURA, DESPORTO E
TURISMO
. ENDEREÇO: Avenida Treze de Maio, 1922.
. CEP: 98345-000
. TELEFONE: (55) 3754-l103
. SECRETÁRIO: ANDRIELI VANNI DE ARRUDA
. SUPERVISORES DE ENSINO: ALCINDO FRIGHETTO
GRASIELA SPERAFICO
. ESCOLAS MUNICIPAIS:
- ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL
UNIÃO E ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO
FUNDAMENTAL REINALDO GALERA

ADMINISTRAÇÃO:2021/2024

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ATOS LEGAIS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS

1. ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL


UNIÃO
LOCALIDADE: LINHA ALTO PARAÍSO
MUNICÍPIO: PINHAL
UF: RS.
ATOS OFICIAIS:
- Decreto Municipal nº 33 de 31 de julho de 1984;
- Decreto Municipal nº 759 de 22 de dezembro de 1999;
- Portaria SE nº 4579 de 18 de março de 1983.
- Decreto Municipal Nº 2.734 de 19 de março de 2018.

3. ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL


REINALDO GALERA
AV. BANDEIRA, Nº 1.183
MUNICÍPIO: PINHAL
UF: RS.
ATOS OFICIAIS:
- Decreto Municipal nº 737 de 27 de julho de 1999;
- Parecer Municipal nº 09/01.
- Decreto Municipal nº 2366 de 22 de julho de 2015.

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I – ESCOLA, FILOSOFIA E OBJETIVOS.

O Ensino Fundamental tem por objetivo proporcionar ao educando a formação


necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização,
preparação para o trabalho e para o exercício consciente da cidadania, conforme artigo 32 da
Lei nº 9.394, de Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de dezembro de 1996.

As escolas: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E


EDUCAÇÃO ESPECIAL UNIÃO e a ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL REINALDO GALERA.
a) A Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Especial União,
oferece o Ensino Fundamental Anos Finais e também a Educação Especial
organizada por ciclos.
b) A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Reinaldo
Galera, oferece a Educação Infantil – Pré Escola, Ensino Fundamental Anos Iniciais
e Educação Especial

A Filosofia das escolas de Ensino Fundamental é “Proporcionar ao educando a


realização integral, abrindo caminhos à transformação social.” (E.M.E.F.E.E.UNIÃO)

“Oportunizar a criança a desenvolver a autoestima com liberdade e


responsabilidade, tornando-a feliz”. (E.M.E.I.E.F. REINALDO GALERA)

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1. II – ASPECTOS LEGAIS DA CLASSE ESPECIAL
O Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação.  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para


atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados,


sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua
integração nas classes comuns de ensino regular.

A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na educação
infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4º e o parágrafo único do
art. 60 desta Lei.            (Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018)

Art. 59.  Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:   (Redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013)

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para


atender às suas necessidades;

II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir
em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para


atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a
integração desses educandos nas classes comuns;

IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em


sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção
no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para
aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou
psicomotora;

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V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis
para o respectivo nível do ensino regular.

Art. 59-A.  O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos com altas
habilidades ou superdotação matriculados na educação básica e na educação superior, a fim
de fomentar a execução de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das
potencialidades desse alunado.         (Incluído pela Lei nº 13.234, de 2015)

Parágrafo único.  A identificação precoce de alunos com altas habilidades ou


superdotação, os critérios e procedimentos para inclusão no cadastro referido no caput deste
artigo, as entidades responsáveis pelo cadastramento, os mecanismos de acesso aos dados do
cadastro e as políticas de desenvolvimento das potencialidades do alunado de que trata
o caput serão definidos em regulamento.

Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de


caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação
exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

Parágrafo único.  O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do


atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino, independentemente do
apoio às instituições previstas neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

A organização geral das modalidades de ensino oferecidas pela rede municipal de Educação
de Pinhal está organizada da seguinte forma:

III – OBJETIVOS:
3.1 Objetivos dos Estabelecimentos de Ensino:
Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de
ensino, terão a incumbência de:
a) elaborar e executar o Projeto Político Pedagógico;
b) administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
c) assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aulas estabelecidas;
d) elaborar e atualizar o Plano de Estudo anualmente;
e) zelar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
f) promover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento;

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g) articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
h) informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem
como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

3.2 – Níveis de Modalidade de Ensino

Art. 3° A escola de Educação Especial oferece os seguintes níveis de ensino:


.
I. Educação Infantil - Modalidade Educação Especial

 Ciclo I – ( pré A e pré B)

II. Ensino Fundamental - Modalidade Educação Especial

 CICLO I – 1°, 2° E 3° ANOS;


 CICLO II – 4°, 5° E 6° ANOS;
 CICLO III – 7°, 8° E 9° ANOS.

III. Programas Pedagógicos Específicos- Será oferecido aos educandos acima de 4


anos que apresente deficiências com significativas alterações no processo de
desenvolvimento, aprendizagem e adaptação social.

IV. Outros Projetos Educacionais – Será oferecido de acordo com a caracterização


dos educandos, possibilidades da escola e comunidade, a escola poderá organizar
projetos educacionais que visem à aprendizagem e desenvolvimento do aluno, sua
inclusão social na família e comunidade).

3.2.2 –
OBJETIVOS EDUCAÇÃO ESPECIAL

Orientar os sistemas de ensino para promover o acesso, a participação e a aprendizagem


dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

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habilidades/superdotação nas escolas regulares, garantindo transversalidade da educação
especial desde a educação infantil.
O atendimento Educacional Especializado tem como função, identificar, elaborar, e
organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as bareiras para a plena
participação dos estudantes, conciderando suas necessidades específicas. As atividades
desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas reralizadas
na sala de aula, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimneto complementa e/ou
suplementa a formação dos estudantes com vistas à autonomia e independência.
Assim, a Educação Especial passa a integrar a proposta pedagógica da escola regular,
promovendo o atendimento às necessidades educacionais específicas de todos os estudantes.

2.1-DOS OBJETIVOS DA ESCOLA


Art. 9° De acordo com os princípios de liberdade, solidariedade e promoção humana, que
regem a Educação Especial e em consonância com filosofia que norteia a ação educativa,
a escola visa os seguintes objetivos:

I. Oferecer a educação básica nos níveis e modalidades relativas ao


Ensino Fundamental, conforme a necessidade e a demanda, para
educandos portadores de deficiência mental e/ou múltipla, cujas
necessidades educativas exigem adaptações curriculares
especificas que não são respondidas de forma satisfatória pela
escola regular;
II. Oferecer formas alternativas de educação escola, como currículos
adaptados e funcionais, visando ao desenvolvimento integral das
crianças, jovens e adultos portadores de deficiência mental e/ou
múltipla, garantindo-lhes acesso, permanência e sucesso na escola;
III. Oferecer programas educacionais adequados de acordo com os
interesses, necessidades e possibilidade dos educandos,
abrangendo todos os aspectos que favorecem o desenvolvimento
global dos mesmos, visando à sua integração e participação
pessoal no meio em que vivem.
IV. Propiciar o desenvolvimento da capacidade de aprender dos
educadores portadores de deficiência, tendo como meio para a

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aprendizagem o exercício da leitura, da escrita e do calculo.
V. Desenvolver programas e/ou projetos nas áreas de Educação
Física, Artes e Educação Profissional, favorecendo o
desenvolvimento do potencial dos educandos portadores de
deficiência, visando ao acesso aos bens, espaços e serviços
comunitários;
VI. Favorecer e promover a inclusão escolar/social de educandos
portadores de deficiência mental e/ou múltipla;
VII. Envolver todos os profissionais da escola no processo educacional
para a construção coletiva de valores, concepção, princípios e
crenças referentes ao futuro do homem e da sociedade;
VIII. Oferecer aos profissionais condições para a melhor forma de
construir, adquirir, transmitir e produzir conhecimentos capazes de
orientar e motivar a caminhada de educandos na busca de sua
auto-realização, compreensão de mundo, para a elaboração e
consolidação de repertórios de conhecimentos e de vivências
como direitos inerentes ao cidadão;
IX. Proporcionar situação de aperfeiçoamento aos profissionais,
visando ao desenvolvimento do aluno;

X. Estimular, apoiar e defender o desenvolvimento permanente dos


serviços oferecidos pela escola, com a observância de padrões de
ética e de eficiência;
XI. Definir a sua missão no contexto educacional por meio do
processo ensino-aprendizagem, propiciando aos educandos
portadores de deficiência a construção de sua auto-estima,
alimentando e incentivando a sua curiosidade, cooperação,
respeito mutuo, responsabilidade, compromisso, autonomia,
caráter e a alegria de aprender;
XII. Envolver as famílias no processo educativo, prestando-lhe apoio e
orientação em relação a cuidados, atendimentos específicos e
procedimentos necessários para favorecer o pleno
desenvolvimento da criança, do jovem e do adulto portador de

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deficiência;
XIII. Proporcionar orientação familiar e comunitária de modo a
contribuir para gerar ambientes adequados à Pessoa Portadora de
Deficiência, na família e na comunidade, para desenvolver ao
máximo suas potencialidades e convívio social;
XIV. Viabilizar e articular com instituições, órgãos e serviços do
município ações que propiciam a promoção de educandos
portadores de deficiência em todos os aspectos;
XV. Firmar parcerias com Secretário(s) do Município (Educação,
cultura, Assitência Social e outros);
XVI. Promover por meio de iniciativa própria e com auxilio de órgãos
públicos municipais e comunidade, campanhas educativas para
prevenção de deficiências;

3. EDUCANDOS

Art. 2° A Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Especial União e a


Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Reinaldo Galera, destina-
se ao atendimento educacional especializado de crianças, jovens e adultos com
deficiência no município de Pinhal.

4. DIAGNÓSTICO DO CONTEXTO ESCOLAR

A Rede Municipal de Ensino é formada por três Escolas Municipais, com as seguintes
denominações: Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Especial União, na
Linha Alto Paraíso. Existem também as E.M.E.I Escola Municipal de Educação Infantil e
Ensino Fundamental Reinaldo Galera localizadas na sede do Município.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Especial União, localizada na
Linha Alto Paraíso, funciona desde o ano 1940 e na época chamava-se José do Patrocínio. A
referida escola foi autorizada pela Portaria de funcionamento nº 132, de 31 de agosto de 1976,

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criada pelo Decreto nº 20, de 04 de dezembro de 1980 e regimentada pela Portaria nº4579, de
18 de março de 1982, pela Secretaria de Estado da Educação. A partir de 31 de julho de 1984,
a escola passou a denominar-se Escola Municipal de 1º Grau Incompleto União de Alto
Paraíso. De acordo com o Decreto Executivo nº 33/88. Através do Decreto Municipal nº
759/99, de 22 de dezembro de 1999, a escola passou a denominar-se Escola Municipal de
Ensino Fundamental União. A partir de 19 de dezembro de 2018, a escola passou a
denominar-se Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Especial União, de
acordo com o Decreto Municipal Nº 2.734/18. Tem como Filosofia “Proporcionar ao homem
a realização integral, abrindo caminhos à transformação social”.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Especial União atende alunos
do Ensino Fundamental Anos Finais e crianças e adultos portadores de Necessidades
Especiais da zona rural e da zona urbana, sendo os mesmos, em sua maioria, filhos de
agricultores que conseguiram melhorar a renda investindo na suinocultura e na bacia leiteira e
em empregos nas pequenas indústrias do município.
A Escola atende um número de 20 alunos de Educação Especial, tendo duas
Professoras com formação específica que possibilita o atendimento educacional especializado,
aprofundando o caráter interativo e interdisciplinar. Na perspectiva da Educação Inclusiva,
lança-se um olhar para a singularidade do sujeito dentro do contexto coletivo, oportunizando
o que for necessário para que todos possam aprender, reconhecendo e valorizando as
diferenças humanas, garantindo sempre o acesso a participação, a interação, a autonomia e a
inclusão de todos os estudantes.
A Escola Reinaldo Galera oferta Educação Especial na modalidade Educação infantil
e Ensino Fundamental anos iniciais, dessa forma o atendimento educacional será feito em classes,
escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não
for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. A oferta de educação especial, nos
termos do caput deste artigo, tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados
o inciso III do art. 4o e o parágrafo único do art. 60 desta Lei.
Pedagogicamente queremos uma escola prazerosa, onde a liberdade seja fator de
comprometimento e crescimento, com indivíduos capazes de respeitar a decisão da maioria,
mesmo que dela discordem. Uma Escola com indivíduos livres para opinar, criticar, sugerir,
participar e dispostos a se comprometer com as coisas nas quais acreditam e com regras
discutidas e respeitadas pela coletividade, uma Escola democrática e cidadã.
Existe uma preocupação e um grande empenho por parte da Secretaria Municipal da
Educação e Cultura Desporto e Turismo em oferecer as melhores condições possíveis para

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garantir um ensino de qualidade em todas as escolas, visando a sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no
trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que
apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora.
A referida Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino fundamental Reinaldo Galera, teve
autorização e funcionamento da Educação infantil na Modalidade Educação Especial conforme
RESOLUÇÃO Nº001/2022, DE 18 DE MARÇO DE 2022, constando na integra atividades e
atendimentos de uma equipe multiprofissional para atender as pessoas co Deficiência, transtorno
Global do Desenvolvimento e Altas Habilidades. A Educação Especial Infantil Modalidade de
Educação Especial, terá Regimento e Projeto Político Pedagógico específico.

( SE PUDECEM DETALHAR MAIS OS DADOS DA ESCOLA, NUMERO DE ALUNOS,


PROFESSORES FUNCIONÁRIOS, ATENDIMENTOS, FAZER UM RELATO DE COMO E O QUE A
ESCOLA OFERECE PARA A CLASSE ESPECIAL)

IV- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

4.1. Currículo: É o Conjunto de práticas que buscam articular saberes dos alunos,
experiências, conhecimentos (patrimonial, cultural, artístico, ambiental, científico e
tecnológico), promovendo assim, o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes que
frequentam as escolas municipais.
O currículo do Ensino Fundamental está elaborado nos termos da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação e conta com uma base curricular comum e uma parte diversificada, de
acordo com o que estabelece as Legislações e Orientações emanadas do CNE (Conselho
Nacional de Educação), Conselho Municipal de Educação e a Base Nacional Curricular,
Referencial Curricular Gaúcho e o Documento Curricular Municipal.
A Resolução nº 02/2001, do Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação
Básica (CNE/CEB), institui as Diretrizes Nacionais para a Educação de Alunos que
Apresentem Necessidades Educacionais na Educação Básica, prevê que no atendimento
escolar sejam assegurados serviços de educação especial, sempre que se evidencie, mediante

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avaliação e interação com a família e a comunidade, a necessidade de atendimento
educacional especializado. O Decreto nº 3.956/ 2001, que promulga a Convenção
Interamericana para eliminação de todas as formas de discriminação contra pessoas com
deficiência, ratifica a Convenção da OEA, a Lei nº 3.218/2003, que dispõe sobre a
Universalização da Educação Inclusiva em escolas da rede pública do Distrito Federal; a
Resolução nº 01/2005, do Conselho de Educação do Distrito Federal, estabelece normas para
a Educação do Distrito, Federal e dispõe sobre programa de estimulação precoce, salas de
recursos, centros especializados e temporalidade. Todos esses normativos merecem destaque
dentro do cenário da educação especial.
A Educação Especial é uma modalidade de educação escolar transversal a todos os níveis
educacionais, desde a educação básica até o nível superior, conforme afirmam 21
CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO
ESPECIAL as Diretrizes Nacionais da Educação Especial em Educação Básica
(BRASIL, 2001). Assim, deve dialogar e interagir com várias matrizes curriculares que
orientam etapas e modalidades de ensino. De acordo com a LDB nº 9.394/96, o currículo
deve ter uma base comum, que pode ser complementada ou suplementada para atender
as características dos estudantes. Em caso de alunos com graves comprometimentos
mentais ou múltiplos, em que não seja possível o acesso ao currículo comum, aponta-se a
possibilidade de um currículo funcional, que terá um caráter pragmático com alterações
significativas. De acordo com a Resolução nº 02/2001, tanto o currículo como a
avaliação devem ser funcionais e propiciar desenvolvimento de competências sociais,
acesso ao conhecimento, à cultura e às formas de trabalho valorizadas pela comunidade e
inclusão do aluno na sociedade. Dessa forma, tratar do currículo da Educação Especial
necessariamente implica tratar do currículo de cada uma das modalidades de ensino, pois
o estudante com deficiência, transtorno global de desenvolvimento ou altas
habilidades/superdotação estará presente em cada uma delas. As atividades serão
realizadas de acordo com o ritmo, tempo e estilo de aprendizagem dos alunos.
Os alunos matriculados na escola terão direito às ações educacionais e
pedagógicos conforme níveis e modalidades de ensino e atendimentos específicos, de
acordo com as necessidades e possibilidades de aprendizagem, de suprimentos
necessários e de direito, como merenda escolar, materiais escolares, assim como apoio e
orientação aos seus familiares.
Parágrafo Único: Por tratar-se de atendimento a educação com característica e
necessidades educacionais peculiares, os níveis e modalidades de ensino oferecidos pela

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escola serão permeados com a modalidade de Educação Especial para garantia de
recursos específicos e adaptação necessárias. A escola também oferece serviços e apoios
especializados aos alunos incluídos na escola regular visando suprir as necessidades
educacionais para permanência na escola e sucesso no processo ensino-aprendizagem.
Por essa razão, é importante reafirmar que o currículo do estudante do ensino
público, alvo da Educação Especial, deve ser o mesmo da modalidade de ensino em que
o mesmo está matriculado, mas com devidas adequações. Neste mesmo viés, Moreira e
Baumel (2001) consideram que o currículo deve ser repensado no sentido de favorecer
uma inclusão real, em um atendimento público de qualidade. Para tanto, as adaptações
curriculares não podem reproduzir um currículo de segunda categoria. Nesse contexto,
constitui-se como possibilidade educacional para atuar na facilitação da aprendizagem
um currículo dinâmico, alterável, acessível e passível de ampliação. Ou seja, compatível
com diversas necessidades de estudantes e, por isso mesmo, capaz de atender
efetivamente a todos, respeitando e valorizando a diversidade. As adequações
curriculares propriamente ditas são compreendidas como um conjunto de modificações
do planejamento, objetivos, atividades e formas de avaliação no currículo como um todo,
ou em aspectos dele, para acomodar estudantes com necessidades especiais. A realização
de adequações curriculares é o caminho para o atendimento a necessidades específicas de
aprendizagem. No entanto, identificar essas “necessidades” requer que os sistemas
educacionais modifiquem não apenas suas atitudes e expectativas em relação a esses
alunos, mas que se organizem para construir uma real escola para todos e que dê conta
dessas especificidades.
Os programas educacionais serão reestruturados e adaptados sempre que
necessário, em função de ações didático-pedagógicas, nível de desenvolvimento,
necessidades e possibilidades de aprendizagem dos educandos.

4.2- A IMPORTÃNCIA DA INCLUSÃO NO ESPAÇO ESCOLAR

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Lei nº 13.146/2015
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência)

CAPÍTULO IV – Do Direito à Educação

Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a
alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais,
intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade
assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma
de violência, negligência e discriminação.
NOTA TÉCNICA Nº 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEE
Orientação quanto a documentos comprobatórios de alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação no Censo Escolar.
A sociedade de hoje demanda uma geração de conhecimento focada nas novas
tecnologias da informática e da comunicação, apresenta uma intensa dinâmica social, relações
e influências globalizadas constitui-se em oportunidades culturais estimulantes e interessantes
a todas as pessoas e organizações, assim como desafios e exigências. Sendo assim a educação
se torna imprescindível como ação contínua e permanente, cada vez inovando e reinventar-se
para melhorar a qualidade do ensino.

4.3 – Projeto Político Pedagógico


O Projeto Político Pedagógico é o plano orientador das ações da escola, nele consta
toda a organização da mesma. Tem por objetivo garantir que a comunidade escolar tenha vez
e voz dentro do processo de planejamento e execução do processo educativo como um todo. É
elaborado num processo coletivo, com a participação da direção, professores, servidores e
comunidade escolar.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é o plano orientador das ações da instituição e
define as metas a longo e curto prazo no que diz respeito a organização administrativa,
pedagógica e política da escola.

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4.3 – Planos de Estudo
Os Planos de Estudo, são a sequência do trabalho organizado de forma a definir o que
é necessário que cada aluno aprenda, nos diferentes anos do Ensino Fundamental, bem como
quais são as competências e habilidades, conteúdos programáticos desta modalidade de
ensino.
Os planos de Estudos, são organizados de forma que atende as especificidade de cada
educando da Educação Especial, envolvendo o corpo Docente, Coordenação Pedagógica e
Secretaria Municipal de Educação na elaboração das competências, habilidades e
conhecimentos necessários para cada nível e modalidade de ensino, contemplando as
diferentes áreas do conhecimento e seus respectivos componentes curriculares, seguindo o
que preconiza a Base Nacional Comum.
Os Planos de Estudo passarão a ter validade oficial, após a aprovação pelo Conselho
Municipal de Educação, no período seguinte ao de sua aprovação.
Os Planos de Estudo constarão de:
a) Uma relação dos conhecimento que abrangem cinco grandes áreas definidas pela
BNCC( Base Nacional Comum Curricular);

-> Área das Linguagens: Língua Portuguesa, Educação Física, Artes e Língua
Estrangeira (Inglês)

-> Ciências da Natureza

-> Ciências Humanas (História e Geografia)

-> Matemática

-> Ensino Religioso

b) explicitação das competências e habilidades e conhecimentos bem como sua


amplitude e profundidade com que serão desenvolvidos;
c) atribuição de carga horária aos componentes curriculares;
Parágrafo único: Os Planos de Estudos serão revistos sempre que necessário ou no
final do ano letivo;

18
4.4 – Plano de Trabalho
Plano de Trabalho é o plano que o professor elabora para sua organização e
metodologia, levando como base o plano de Estudos para cada ano do Ensino Fundamental.
Nele constam suas estratégias e metodologias para que o processo de aprendizagem torne-se
eficiente e de qualidade.
Os docentes incumbir-se-ão de:
a) Elaborar o Plano de Trabalho, segundo o Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino e os Planos de Estudo;
b) cumprir o Plano de Trabalho de forma a utilizar diferentes instrumentos de
avaliação para que possa diagnosticar as dificuldades e avanços dos alunos.

4.5 – Regimento Escolar


O Regimento Escolar terá validade de 03 anos, após sua aprovação. Este documento
pode sofrer alterações, dependendo das legislações normativas que por ventura sejam
alteradas e que tenham estreita ligação com o que está estabelecido nesse regimento.

4.6 - Regime de Matrícula:


O regime de matrícula oferecido para o Ensino Fundamental será anual.
O ingresso no Ensino Fundamental se dará quando a crianças possui 4 (seis) anos
completos ou que venha a completar 4(seis) anos até 31 de março do ano letivo vigente,

4.6.1 – Admissão e Ingresso


O procedimento da matrícula obedece às normas expedidas pelo Sistema Municipal de
Ensino.
A matrícula na Escola compreende:
a) Rematrícula automática para alunos já pertencentes a Rede Municipal de Ensino;
b) A admissão de novos alunos;
c) Admissão de alunos por transferência;
d) A admissão de alunos, acontece independentemente de escolarização anterior,
mediante avaliação e reclassificação do aluno no ano correspondente.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96 (Brasil,
1996), no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o
“atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”.

19
4.6.2 – Documentação:
É considerada documentação necessária para matrícula:
a) Certidão de Nascimento – Carteira de Identidade;
b) Carteirinha de vacinação;
c) Em casos excepcionais de alunos com problemas de saúde ou de aprendizagem
apresentar laudo médico no ato de matrícula ou da transferência;
d) Histórico Escolar para alunos oriundos de outras escolas.

4.7 – Metodologia de Ensino:


A metodologia de ensino a ser adotada contemplando a articulação das diversas áreas
do conhecimento, promovendo a construção de competências, habilidades e conhecimentos,
proporcionando ao educando condições favoráveis para a sua aprendizagem, respeitando
sempre as individualidades e assegurando a formação e autonomia da pessoa dentro dos
princípios da igualdade e justiça social.
Através dessa metodologia de Ensino, a Escola busca novas formas de organizar seu
currículo, visando reduzir o isolamento entre os diferentes componentes curriculares, evitando
a fragmentação do conhecimento, impulsionando a análise da realidade com conteúdos
significativos e proporcionando a valorização de todos os saberes, pois a interdisciplinaridade
é fundamental para um trabalho onde educador e educandos precisam estar abertos aos
conhecimentos através da ação-reflexão-ação.
A metodologia do Ensino Fundamental deve proporcionar ao educando a formação
necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização,
preparação para o trabalho e para o exercício consciente da cidadania,

V – AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Art. 59 A avaliação, como parte do processo de aprendizagem, tem função


diagnóstica no sentido de acompanhar o processo ensino-aprendizagem desenvolvido
pela escola, assim como os conhecimentos e experiências adquiridas pelos alunos fora da
escola, porem relevantes no processo educativo.

Art. 60 A avaliação será a fonte principal de informações e referência para a

20
organização e formação de práticas pedagógicas que possibilitem a aprendizagem dos
alunos.

Art. 61 No processo de avaliação serão utilizados todos os instrumentos possíveis,


levando em conta as especificidades apresentadas pelo publico alvo desta modalidade de
ensino.
Parágrafo Único: No processo de avaliação serão considerados, além do produto,
o processo de aprendizagem e os aspectos relacionados à atitude dos alunos.

Art. 62 A avaliação identifica os sucesso e dificuldades do processo ensino


aprendizagem para reorientar as ações educativas subseqüentes.

Art. 63 A verificação do desempenho escolar tem por objetivo avaliar o


desempenho do aluno, dificuldades e possibilidades, procedimentos didáticos e
metodológicos, a fim de programar ações educativas necessárias ao desenvolvimento
integral do mesmo.
O processo de avaliação deve ser diversificado, objetivando o
aprendizado e não apenas a classificação, retenção ou promoção dos estudantes. Para
Hoffmann (2008), a avaliação é uma ato de interpretação, complexo e multidimensional,
no qual entra em “jogo” as formas de olhar para o outro: Avaliar pressupõe que: a) não
se pode observar o outro passivamente; sempre se atribuem significados ao que se vê
(tempo de admiração); b) é preciso multiplicar as direções do olhar, interpretar por
diferentes pontos de vista (seu, do aluno, dos pais, de outros profissionais), buscar
relações e contrastes entre o que se observa e os significados que se atribuem (tempo de
reflexão); c) é preciso estabelecer a interlocução entre quem observa e quem é
observado, narrando o que se vê, dialogando. Trata-se de um olhar que não se realiza
sem o próprio olhar do outro (tempo de mediação/reconstrução das práticas.
(HOFFMANN, 2008, p. 130)

Art. 64 A verificação de desempenho escolar observará os seguintes critérios:

I. Avaliação continua do desempenho do educando com prevalência


dos aspectos qualitativos;
II. Possibilidade de aceleração de estudos para os educandos com
21
possibilidades de avanço;
III.

Art. 65 O desempenho e a freqüência dos alunos serão periodicamente avaliados,


sendo os pais e/ou responsáveis cientificados.

Parágrafo Único: A direção da escola, com a equipe pedagógica, deve organizar


situações, como reuniões e/ou momentos individuais com as famílias, para analise do
processo ensino-aprendizagem, freqüência e outros apostos relevantes para o
desenvolvimento do aluno.

Art. 66 O desempenho do aluno será consignado em pareceres individuais para


comprovação e legalidade da vida escolar do mesmo.

Art. 67 A expressão dos resultados será realizada semestralmente, através de


parecer descritivo dos avanços e dificuldades que o aluno apresentou nesse período.

5.1 – DA PROGRESSÃO / PROMOÇÃO

Art. 69 A escola adota o regime de Progressão Continuada com registros


considerados na ficha de avaliação e desempenho do aluno que serão transcritos para os
documentos escolares para legitimidade da escolarização e aprendizagem do aluno
oferecidos pela escola.

Art. 70 Será garantida a conclusão do ciclo para o aluno que obtiver frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas e dias letivos previstos para
o ciclo.

5.2 – Expressão de Resultados da Avaliação

O registro de aproveitamento do aluno é realizado a semestralmente.


Os resultados da avaliação do aproveitamento serão registrados da seguinte forma:

22
a) Avaliaçãop e Expressão dos Resultados da educação Infantil será através de Parecer
Descritivo semestral de forma interdisciplinar, considerando os avanços e dificuldades que o
aluno apresentou em cada semestre;
b) do 6º ao 9º ano, com Parecer Descritivo semestral de forma interdisciplinar,
considerando os avanços e dificuldades que o aluno apresentou em cada semestre;

5.3 - Classificação do Aluno


A classificação pode ser feita:
a) por promoção – quando o aluno é aprovado na série/ano;
b) por transferência – quando o aluno é recebido de outra escola;
c) por avaliação da escola – quando o aluno, independentemente de escolaridade,
apresentar conhecimento e competência que permitam, via avaliação, inscreve-lo na série
adequada. Nesse caso, recomenda-se a constituição de comissão (diretor, coordenador
pedagógico, secretário, professor) e registro em ata, dos resultados alcançados e parecer para
comprovar a classificação.
É vedada a reclassificação para etapa, ano/série inferior à anteriormente cursada. • A
classificação do aluno, por avaliação da escola, poderá ser realizada em qualquer época do
ano, a idade do aluno deverá ser compatível com a série/ano para a qual for declarado apto a
cursar.
Nesses casos o controle de frequência passa a ser feito, a partir da data da efetiva
matrícula do aluno.

5.3.2Reclassificação (AQUI)
Quando a escola receber alunos transferidos durante o ano letivo, a mesma poderá
reclassificá-los situando no ano adequado, visando integrá-lo no espaço, tempo adequado ao
seu estágio de desenvolvimento. Conforme LDB nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996, Art.

23, § 1º . E Portaria nº 4.688, de 18 de dezembro de 2006, Da Classificação e Reclassificação


Art. 4º
A referida reclassificação será feita pela escola, com base numa prova, que contemple
os objetivos e conteúdos previstos nos Planos de Estudo relativos ao ano de reclassificação.

5.5 Estudos de Recuperação

23
As Escolas da Rede Municipal de Pinhal, oferecem recuperação para os alunos que
apresentam dificuldades na aprendizagem, conforme a Lei Federal 9.394/96, Artigo 12, Inciso
V; Artigo 13, Inciso IV; Artigo 24, inciso V, alínea E, regulamentado pelo Parecer nº
006/2004, do Conselho Municipal de Educação de Pinhal.
Ressalta-se que deve haver por parte da escola e dos educadores um olhar especial
com aqueles alunos que não conseguiram atingir os objetivos do ensino-aprendizagem,
proposto naquele ano, considerando o contexto familiar, psicológico e cognitivo do aluno.
A recuperação constitui exigência legal e deve ser desenvolvida sob várias formas:
contínua e paralela ao desenvolvimento do processo, no decorrer de todo o período letivo, na
medida em que forem identificados problemas de aprendizagem.
Verificando que os alunos não estão assimilando os conteúdos, a retomada deve ser de
forma diferenciada de acordo com as necessidades dos alunos.
A realização das atividades de recuperação deve ser devidamente registradas na Folha
de Chamada do Professor constando data, conteúdo trabalhado e procedimentos utilizados.
Para os Anos Finais do Ensino Fundamental, o aluno que ao final do ano letivo,
mesmo já tendo sido oferecidos estudos de recuperação paralela, ele não atingir o mínimo
estabelecido para a aprovação, ou seja, nota mínima 70(setenta), na média final, terá mais
uma oportunidade de avaliação. A ele é oferecido (exame) por área do conhecimento, na qual
não obteve a média exigida pela Escola.
Submete-se a exame final, o aluno que obtém aproveitamento inferior a 70(setenta) na
soma das notas dos três trimestres.
E, após exame, o aluno será considerado aprovado se obtiver no mínimo a média
50(cinquenta), conforme cálculo descrito no item 5.2, Parágrafo Único
É considerado reprovado o aluno que obtiver:
a) frequência inferior a 75%, durante o ano letivo, independente da nota, ressalvado os
casos previstos em lei.
b) aproveitamento inferior a 50, depois de concluído o período letivo e esgotados os
recursos de recuperação.

5.5.1 – Da Comunicação dos Resultados


Os resultados da avaliação serão comunicados aos pais e ou ao próprio aluno, através
de instrumentos adequado, a este fim.

5.5.2 – Contestação dos Critérios Avaliativos

24
a) O aluno terá direito de contestar critérios avaliativos, solicitando à Direção da
Escola prazo de 05 (cinco) dias úteis após ter sido comunicado o resultado final obtido.
b) A direção da escola formará uma equipe de professores da área, para fazer análise
do processo avaliativo e emitir o resultado no prazo máximo de 48 horas.

5.6 – Transferência escolar


A transferência escolar é concedida em qualquer época do ano, por solicitação do
responsável pelo aluno ou pelo próprio, se maior de 18 (dezoito) anos, mediante apresentação
de vaga na escola do destino.
Ao conceder transferência, a escola obriga-se a fornecer ao aluno no menor prazo
possível, a documentação comprobatória de sua vida escolar.
A transferência está condicionada à efetivação da matrícula no turno e turma com
disponibilidade de vaga na escola.
A análise da documentação apresentada pelo aluno, matriculado por transferência é
realizada pela Secretaria da escola e pela Coordenação Pedagógica quando for o caso, visando
ao aproveitamento de estudos e/ou adaptações curriculares.
A contagem da frequência do aluno transferido, durante o ano letivo, será feita
considerando a soma das seguintes parcelas:
a) o total de aulas de componentes curriculares comuns aos dois estabelecimentos de
ensino;
b) o total de aulas de componentes curriculares da parte diversificada da base
curricular do estabelecimento de ensino de origem do aluno, aproveitadas pelo
estabelecimento de ensino de destino;
c) o total de aulas, a partir da data da matrícula, de componentes curriculares da parte
diversificada da base curricular do estabelecimento de destino que o aluno não tenha cursado
no estabelecimento de origem.
d) a transferência do aluno será mediante apresentação de documentação
comprobatória,( boletim e ou acompanhada de Parecer Descritivo, quando for o caso)

5.7 Controle de Frequências


Para o controle da frequência observar-se-á:
a) presença mínima de 75% das atividades escolares programadas;
b) entende-se por atividade escolar programada o total de horas letivas efetivamente
ministradas no ano em que o aluno está matriculado;

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c) para o controle de frequência serão utilizadas listas contendo os nomes dos alunos
matriculados no ano, onde será anotada a frequência de cada aluno;
d) no decorrer do ano letivo a escola oferecerá atividades complementares aos alunos
que ultrapassarem o limite de 25% de faltas às atividades escolares programadas, devendo os
mesmos serem presenciais, registrando a nota que está sendo compensada;
e) aos alunos incapacitados de presença às aulas e que mantêm condições físicas,
intelectuais e emocionais para realizar aprendizagem, poderá ser aplicado o regime de Estudos
Domiciliares, e ou Estudos Hospitalares, conforme Lei Federal nº 13.716, de 24 de setembro
de 2018.
f) a escola deverá informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento
dos alunos;
g) na eventualidade de o aluno vir a matricular-se após o início do ano letivo, para os
casos de alunos, sem escolarização anterior, o controle de frequência se fará a partir da data
de efetiva matrícula do aluno;
h) o aluno infrequente não tem recuperação de frequência, mas caso o aluno não atinja
os 75% de frequência e tiver bom desempenho escolar, a escola deverá oferecer atividades
compensatórias.

5.8 – Estudos Compensatórios de Infrequência


As modalidades de atividades complementares compensatórias por infrequência,
poderão ser trabalhos elaborados, pesquisa, estudos dirigidos e planejados pelo professor
durante o período na própria escola, em horário de funcionamento, ressaltando-se que as
atividades serão presenciais.
A apuração da assiduidade é realizada ao final de cada trimestre e ao final das
atividades escolares anuais.
A aprovação do aluno é determinada pela conjugação de aproveitamento e assiduidade
estabelecida nesse Regimento.
O aluno pode ser dispensado da prática de Educação Física, de acordo com
disposições legais ou a critério do médico que o atende, mas não o isenta das aulas teóricas.
Aos alunos do ensino fundamental, em qualquer de suas modalidades, incapacitados
de presenças às aulas e que mantêm condições físicas, intelectuais e emocionais para realizar
aprendizagem aplicar-se-á regime de exercícios domiciliares.
Consideram-se motivos de incapacidade para as presenças aulas:

26
a) a condição de portador de afecções congênitas ou adquiridas, infecções,
traumatismos ou outras condições mórbidas, inclusive as de natureza psíquica ou psicológica;
b) a condição de gestante, a partir do oitavo mês de gravidez e até três meses após o
parto; (são 120 dias de Licença Gestante);
c) a participação de alunos matriculados no estabelecimento de ensino, integrante de
representação municipal, estadual ou federal, que participarem de competições esportivas,
será considerada atividade curricular regular, até no limite máximo de 25% de frequência
mediante comprovação do período de convocação da respectiva modalidade desportiva;
d) o aluno não fica dispensado de comprovar seus conhecimentos relativamente aos
componentes curriculares. A escola deverá oferecer oportunidades especiais de verificação de
aprendizagem do aluno;
e) no caso de alunos provenientes de circense ou nômades, os mesmos serão
matriculados no respectivo ano mediante documentação.

5.9 Documentação Escolar


A documentação escolar refere-se à escrituração e o arquivo dos dados referentes à
vida escolar do aluno e da Escola, devendo estar em local adequado para o funcionamento.
Tem a função de:
a) registrar os fatos relativos da vida escolar do estabelecimento, de cada aluno,
professores e funcionários;
b) guardar os documentos referentes a estes fatos.
Toda a documentação deve estar organizada de forma a assegurar em qualquer tempo
a sua verificação.

5.10 Certificado de Conclusão de Curso e Históricos Escolares


É de competência da Secretaria Municipal de Educação expedir Históricos Escolares,
declarações de conclusão de série e diplomas ou certificado de conclusão de curso.

VI - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

6.1 – Diretor

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O Diretor é o elemento habilitado que dirige, decide e controla as atividades
administrativas e pedagógicas da escola. É o elemento determinante da eficácia da ação
educativa. O exercício do cargo de Diretor de escola é privativo de professor com devida
habilitação, de acordo com a Lei Municipal Nº 2.807/2018 e é de livre nomeação e
exoneração pelo Poder Executivo.

São atribuições do Diretor:


a) representar a escola, responsabilizando-se pelo seu funcionamento;
b) submeter à aprovação da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e
Turismo, o Plano Integrado da Escola;
c) divulgar à comunidade os projetos e trabalhos desenvolvidos pela escola, bem como
sua avaliação interna e propostas que visem a melhoria da qualidade do ensino;
d) zelar em conjunto com todos os segmentos da comunidade escolar, pela
conservação da Escola bem como de seus recursos materiais, fazendo registros dos recursos
desativados, quando for necessário;
e) cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;
f) definir, no Projeto Político Pedagógico, a Filosofia e os Objetivos da Escola em
consonância com a Política Educacional, juntamente com a comunidade escolar;
g) cumprir e fazer cumprir as determinações superiores e do presente Regimento;
h) reformular o Regimento Escolar, juntamente com os demais professores da escola,
encaminhando-o aos órgãos competentes para a devida aprovação;
i) coordenar a elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico da
Escola;
j) propor formas de atuação adequadas às possibilidades da escola para o cumprimento
do que foi planejado;
k) tomar decisões com vistas ao cumprimento e melhoria do currículo;
l) dinamizar o fluxo de informações entre a Escola e outros órgãos, quando necessário;
m) tomar conhecimento de diretrizes e normas emanadas dos órgãos centrais
superiores, provendo material necessário à realização do trabalho;
n) representar a escola, responsabilizando-se por sua organização e funcionamento
perante aos órgãos do Poder Público Municipal;
o) promover atividades cívicas, culturais, sociais e desportivas e delas participar;
p) convocar e presidir reuniões;
q) assinar toda documentação relativa a escola que lhe compete;

28
r) coordenar as comissões organizadas pelo Círculo de Pais e Mestres, e articular-se
com o CPM sobre a aplicação dos recursos financeiros;
s) promover intercâmbio com outras escolas e a integração da escola com a
comunidade;
t) assinar documentos juntamente com o presidente e tesoureiro do CPM que
envolvam as finanças da escola;
u) aplicar penalidades previstas neste Regimento, ouvidos os alunos, juntamente com
o Conselho Escolar e caso necessário o Conselho Tutelar, delegar poderes e competências a
quem de direito;
v) informar a comunidade escolar sobre a legislação em vigor e sobre as diretrizes e
normas expedidas pelos órgãos superiores, promovendo reuniões de estudo e provendo a
Escola de material necessário;
w) coordenar as atividades pedagógicas da escola e proceder a avaliação global da
mesma;
x) estimular a titulação ou atualização do corpo docente.

Parágrafo único: A Direção da escola é integrada pelo Diretor (a) e pelo Vice-
Diretor, elementos que representam legalmente a Escola e a quem cabe orientar, discutir e
direcionar as atividades realizadas.

6.2 – Vice-Diretor:
O exercício do cargo de Vice-Diretor de escola é privativo de professor com devida
habilitação, sendo de livre nomeação e exoneração pelo Poder Executivo. Conforme Lei
Municipal Nº 2.807/2018.
Constituem atribuições dos Vice-Diretores, além das previstas no item anterior:
- participar da elaboração, execução dos Planos de Estudo e Projeto Político-
Pedagógico;
- assessorar o Diretor no desempenho de suas atribuições;
- elaborar o plano de ação administrativo, em consonância com a Projeto Político-
Pedagógico;
- participar de reuniões promovidas pela Escola e demais órgãos educacionais;
- coordenar as operações relacionadas às atividades administrativas, orientando o
pessoal responsável pelas mesmas;
- programar a utilização dos recursos materiais;

29
- programar a distribuição e o adequado aproveitamento dos recursos humanos;
- organizar o horário escolar em conjunto com a coordenação pedagógica;
- registrar e comunicar ao diretor as ocorrências, relatando as providências tomadas na
solução dos problemas surgidos;
- oportunizar uma constante atualização do corpo docente e do pessoal administrativo;
- articular com o Círculo de Pais e Mestres, a aplicação dos recursos financeiros.

6.3 – Supervisão Escolar/ Coordenação Pedagógica


6.3.1. A Supervisão Escolar deve proporcionar condições de funcionamento no
aspecto humano, enriquecimento profissional do Docente e perseguir a qualidade pretendida
pela escola e no Projeto Político Pedagógico.
Deve fortalecer o vínculo entre a escola e a comunidade, ouvir os alunos, partilhando
decisões e compartilhando resultados.
Assumir, também, a responsabilidade pela qualidade da educação, conhecer e
estimular a atuação didática de seus professores, dando-lhes apoio técnico e material,
acompanhar o desempenho dos alunos, propiciando-lhes condições de progresso e de sucesso.
São Atribuições da Supervisão Escolar
a) participar da elaboração, execução, avaliação e alterações do Projeto Político
Pedagógico, dos Planos de Estudo e Regimento Escolar, zelando pelo seu cumprimento;
b) coordenar os debates que sejam estabelecidos e as atualizações que a legislação
vigente prever;
c) promover no âmbito da escola, reuniões, sessões de estudo, encontros, palestras e
outros;
d) acompanhar os trabalhos relativos a classificação de alunos quanto:
- promoção;
- transferências;
- reclassificação de alunos;
e) orientar e supervisionar quanto à metodologia do ensino, avaliação de aprendizagem
e estudo de recuperação;
f) acompanhar o plano de trabalho dos professores;
g) assessorar o diretor(a) no que lhe for pertinente;
h) coordenar o trabalho de Conselho de Classe;
i) coordenar a elaboração do Calendário Escolar;
j) participar da distribuição da carga horária e do horário escolar.

30
6.3.2 - Coordenação Pedagógica

Compete a Coordenação Pedagógica apoiar o trabalho pedagógico de acordo com o


Projeto Político Pedagógico. Com função de:
I – Promover a coordenação, acompanhamento e o controle das atividades curriculares da
Escola, tendo em vista o Projeto Político Pedagógico da Educação Infantil e os demais planos
previsto em lei;
II – divulgar, promover e participar de reuniões e formações, orientando e assessorando
os professores na elaboração das atividades pedagógicas;
III – organizar e manter atualizado, juntamente com os demais integrantes da comunidade
escolar o quadro de atividades referentes ao Calendário Escolar;
IV – participar do processo de integração escola/família/comunidade;
V – assinar expedientes próprios do serviço relacionado à coordenação pedagógica;
VI – substituir legalmente a direção em seus afastamentos eventuais.

As escolas contarão com um profissional especifico para essa função na SMECDT,


salvo alguma exceção, em escolas que possuirem um número de matriculas considerável e
essa decisão é de competência da SMECDT.

6.4 – Conselho de Classe


O Conselho de Classe é uma instância democrática de avaliação, com função de
diagnóstico, aconselhamento, prognóstico, levantamento de soluções alternativas, elaboração
de programas de recuperação, apoio, incentivo, reformulação de objetivos e metas,
envolvimento, coleta de evidências de mudanças de comportamento e outros.
O Conselho de Classe será coordenado pela direção das escolas e pelos professores.

6.5 – Biblioteca:
A Biblioteca Escolar é um ambiente de estudo, consulta e leitura para toda a
comunidade escolar e tem como responsável um elemento indicado pela Secretaria Municipal
de Educação, Cultura, Desporto e Turismo.
A organização e o funcionamento da Biblioteca Escolar deve observar as
normas específicas desta instituição e pela programação estabelecida a partir do Projeto
Político-Pedagógico da Escola.

31
Compete ao responsável pela Biblioteca:
a) participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político pedagógico,
Plano de Estudo e Regimento Escolar;
b) coordenar, executar e controlar as atividades da Biblioteca Escolar,
responsabilizando-se pelo acervo a ele confiado;
c) organizar e conservar os livros, revistas, jornais e demais materiais existentes no
setor;
d) auxiliar os alunos na busca de materiais sempre que for solicitado;
e) protocolar todo o acervo recebido;
f) registrar e controlar a entrada e saída dos materiais;
g) responsabilizar-se pela entrada e devolução dos livros didáticos aos alunos e
professores;
h) organizar e controlar o fichário dos alunos;
i) elaborar horário de funcionamento da Biblioteca;
j) informar a equipe diretiva das atividades do setor sempre que for solicitado;
l) desenvolver projetos;
m) participar da avaliação total da escola;

6.6 – Serviços de Audiovisual

O Serviço de Audiovisual tem por finalidade complementar, enriquecer, ilustrar,


visualizar, bem como ampliar os conhecimentos dos alunos e professores, complementando as
atividades do processo ensino-aprendizagem. Sendo disponibilizado em cada sala um data
show para uso dos professores.

- Providenciar, confeccionar, classificar e catalogar materiais audiovisuais.

- Colocar à disposição do corpo docente, e Equipe Diretiva os materiais existentes no


serviço.

- Auxiliar os professores na escolha de materiais e orientá-los no seu uso.

- Zelar pelo acervo do serviço.

- Manter o controle do material cedido para fins didáticos.

- Proceder à avaliação do serviço.

- Expandir e renovar seu patrimônio.


32
6.7 – Serviço de Secretaria
A Secretaria tem a seu cargo a escrituração e arquivo dos dados referentes à vida
escolar do aluno, bem como toda documentação expedida e recebida pela escola.
Ao responsável pela secretaria compete:
a) organizar e manter atualizada a escrituração escolar e o arquivo ativo ou passivo,
bem como documentos oficiais referentes a escola;
b) manter organizada a coleção de leis, decretos, regulamentos, instruções, circulares,
pareceres e outros documentos inerente a comunidade escolar;
c) retirar dados que interessam à escrituração escolar, de documento(s) apresentado(s)
pelo aluno e responsável providenciando a pronta devolução do(s) mesmo(s);
d) enviar ao Órgão Municipal de Educação, a documentação necessária para o registro
da vida escolar dos alunos, bem como dos professores;
e) assinar, juntamente com o Diretor, os documentos escolares dos alunos, bem como
toda a documentação da Secretaria;
f) ) registrar e enviar a efetividade dos professores para o Departamento dos recursos
Humanos;
g) prever e requisitar o material de consumo necessário;
h) registrar o material recebido;
i) lavrar atas em qualquer situação que requeira, inclusive Conselhos de Classe;
j) incinerar documentos de acordo com determinações oficiais em vigor;
k) elaborar relatórios;
l) manter sigilo sobre assuntos pertinentes ao serviço;
m) proceder à avaliação das atividades da Secretaria;
n) participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político-Pedagógico e
Plano de Estudos da Escola;
o) manter organizada a pasta individual de cada aluno, professor e funcionário;
p) fazer o registro das notas do aluno, organizando-as nas fichas e boletins.

6.8 – Serviço de Merendeira/Servente

As escolas de Ensino Fundamental contarão com os serviços de apoio de


Merendeira/Servente para a realização de serviços de alimentação escolar, limpeza e higiene

33
dos estabelecimentos escolares, conforme Lei Municipal Nº 2.635, de 24 de fevereiro de
2017.

São atribuições do serviço de alimentação/Limpeza:


a) descrição Sintética: Realizar atividades rotineiras, envolvendo a execução de
trabalhos auxiliares de limpeza em geral;
b) descrição Analítica: Fazer trabalhos de limpeza nas diversas dependências e prédios
públicos;
c) na preparação da merenda escolar;
d) Participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico;
e) Participar da integração escola/família/comunidade;

f) observar e seguir as normas de rotina e orientação, estabelecidas, pelo diretor,


coordenador pedagógico e equipe de apoio à ação pedagógica;

g) preparar e servir os alimentos de acordo com as orientações do Núcleo de Nutrição


Escolar da Secretaria Municipal de Educação;

h) controlar o estoque de alimentos através do registro de entrada e saída de produtos,


bem como estar atento a conservação e validade dos mesmos, de acordo com as
orientações do Núcleo de Nutrição Escolar;

i) comunicar a direção da escola, com a devida antecedência, a necessidade de reposição


dos produtos alimentícios;

j) responsabilizar-se pela qualidade no preparo e oferta da alimentação servida;

k) participar de momentos de formação continuada;

l) fazer uso correto e equilibrado dos produtos disponibilizados para sua função;

m) fazer uso dos Equipamentos de Proteção Individual.

n) Participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico;

o) participar da integração escola/família/comunidade;

p) observar e seguir as normas de rotina e orientação, estabelecidas, pela direção,


coordenador pedagógico e equipe de apoio à ação pedagógica;

34
q) zelar pela conservação e limpeza de todos os espaços da escola;

r) solicitar a direção da escola, com a devida antecedência, o material necessário a


realização e manutenção da limpeza;

s) executar a limpeza de todas as dependências internas e externas, do mobiliário,


equipamentos, brinquedos e jogos pedagógicos da escola;

t) fazer uso correto e equilibrado dos produtos disponibilizados para sua função;

6.9 – Organização dos Segmentos da Comunidade Escolar

O Círculo de Pais e Mestres e Conselho Escolar da escola tem caráter consultivo,


deliberativo e fiscalizados, educativo, cultural, desportivo e assistencial sem fins lucrativos
suas atribuições seguem regimento/estatuto próprios.

6.10 – Corpo Docente


O Corpo Docente da Escola tem a função de promover a educação e desenvolvimento
das crianças e executar outras tarefas pertinentes ao magistério. Constituem o corpo docente
da escola professores em regência de classe. A função será exercida por educador efetivo e/ou
contratado com a devida habilitação conforme legislação vigente. (LDB 9394/96, Art. 62.
Plano de Carreira Municipal Nº 1.050/2001, Art. 22)

6.10.1 - São atribuições do corpo docente

a) Participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico;

b) zelar pelo cuidado e educação da criança;

c) participar de cursos, capacitações, determinados pela Secretaria Municipal de


Educação, Cultura, Desporto e Turismo, de forma a aperfeiçoar seu desempenho
profissional;

d) organizar e promover as atividades lúdicas, educativas, culturais, recreativas, cívicas e


de lazer, de forma individual e coletiva das crianças;

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e) implementar metodologias que possibilitem aos alunos o exercício da escolha, da
descoberta, da cooperação e atividades que os conduzam à construção gradativa dos
seus conhecimentos e a autonomia moral e social;

f) elaborar relatórios, observando o comportamento e desempenho da criança, para


manter um registro que permita dar, informações e fazer avaliação da criança e do
processo pedagógico;

g) assumir as ações planejadas e organizadas nas rotinas, respeitando as características e


necessidades das crianças por faixa etária;

h) elaborar e aplicar o planejamento diário das atividades a serem desenvolvidas com as


crianças;

i) organizar previamente os materiais pedagógicos necessários à execução das


atividades planejadas na Rotina;

j) definir com clareza as regras do ambiente para que a criança possa situar-se no
mesmo com segurança;

k) ensinar a criança os movimentos adequados para que ela possa usufruir de sua
liberdade, respeitando a individualidade.

l) buscar atualização constante pela participação em programas de formação continuada,


reuniões de estudos, cursos, seminários e outros para o bom desempenho do seu
trabalho, assim como atender aos convites para participar de reuniões no ambiente
escolar, utilizando-se do tempo destinado à hora-atividade;

m) manter-se atualizado no conhecimento da legislação educacional vigente bem como


em relação às teorias de ensino e aprendizagem;

n) estar atento ao estado de saúde das crianças, verificando temperatura corporal,


aspecto geral, além de outros indicadores, para em caso de alguma anormalidade,
comunicar a equipe gestora;

o) acompanhar permanentemente as crianças durante a sua estada nas dependências

p) escolares, proporcionando-lhes um ambiente tranquilo, afetuoso e seguro;

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q) manter contato com os pais ou responsáveis pelas crianças a fim de integrá-los à vida
escolar dos mesmos;

r) participar da integração escola/família/comunidade;

s) observar e cumprir horários, normas e recomendações determinadas pela direção;

t) zelar pelo material sob sua responsabilidade;

u) Realizar registros de situações que fujam a rotina do cotidiano da criança na escola,


em caderno próprio;

v) comprometer-se com as atividades extracurriculares da escola ou que venha a ser


organizado pela SMECDT.

w) executar outras atribuições afins.

6.11– Corpo Discente


O Corpo Discente é constituído por todos os alunos, regularmente matriculados na
escola.
No ato da matrícula o aluno assume o compromisso de observar as disposições
regimentais da escola. Para o aluno menor de idade assumem os pais ou responsáveis.
De acordo com a Lei nº 8069/90, Art. 53, inc. V do Estatuto da Criança e do
Adolescente o educando tem direito à educação e a qualificação para o trabalho, visando o
pleno desenvolvimento de sua pessoa e preparo para o exercício da cidadania, assegurando-
lhes:
- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
- direito de serem respeitados por seus educadores;
- direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
- direito de organização e participação em entidades estudantis.
No caso do não cumprimento dos deveres e normas estabelecidas pela Escola, o aluno
deve ser encaminhado à Equipe Diretiva que adverte o aluno, ficando registrado no livro de
ocorrência o fato ocorrido.
O registro da Ocorrência deverá ser notificado aos pais ou responsável.

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Para casos considerados mais graves os pais ou responsáveis serão comunicados
imediatamente. Se houver reincidência o caso será encaminhado ao Conselho Tutelar.

6.12 – Direito do Corpo Discente


a) participar de ações educativas inspiradas nos princípios de liberdade e solidariedade
humana;
b) conhecer o presente regimento solicitando, sempre que necessário, informações
sobre o mesmo;
c) ser informado, no início das atividades escolares a respeito das disciplinações
referentes ao sistema de avaliação adotado pela escola;
d) apresentar as dificuldades encontradas em aprendizagem ao respectivo professor
buscando ajuda e orientação;
e) solicitar esclarecimentos oralmente ou por escrito, sobre o resultado da avaliação
dentro do prazo estabelecido pela escola;
f) ser respeitado em sua individualidade;
g) participar das atividades escolares;
h) justificar as faltas, junto ao professor titular ou direção da escola, dentro do prazo
estabelecido;
i) participar da avaliação global da escola.

6.13 – Deveres do Aluno:


a) respeitar e cumprir as normas regimentais da escola;
b) comparecer assiduamente e pontualmente a todas as atividades curriculares;
c) zelar pela conservação do prédio, mobiliários e equipamentos se responsabilizando
pelos danos causados, individualmente ou em grupo;
d) cooperar na manutenção da ordem e higiene escolar;
e) ter adequado comportamento social concorrendo para aceitação da escola na
comunidade;
f) tratar com cordialidade e respeito a todos os elementos da escola;
g) informar aos pais ou responsáveis as comunicações da Escola;
h) apresentar-se limpo e uniformizado;
i) respeitar as instruções disciplinares e cumprir seus encargos e suas obrigações
escolares;
j) ocupar-se durante as aulas com as atividades propostas pelos professores;

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m) manter boletins ou outros documentos referentes a sua vida escolar sem rasuras;

6.14 - É Vedado ao Aluno:


a) Usar sem a devida autorização, o nome da escola para qualquer tipo de propaganda,
campanha ou promoção;
b) praticar ato ofensivo à moral e aos costumes vigentes, respeitando todos os
envolvidos no processo ensino aprendizagem professores, colegas, merendeiras, motoristas,
etc;
d) usar boné na sala de aula, podendo usar nas dependências da Escola;
e) não mascar chiclete durante as aulas;
f) não fazer uso do celular em sala de aula, caso ocorra, o aparelho será recolhido e
entregue aos pais ou responsáveis,
No caso do descumprimento das normas acima citadas, será comunicados aos pais
registros em atas, para as providências cabíveis.
Pelo não cumprimento dos seus deveres, os alunos são possíveis das seguintes
penalidades:
a) advertência (conversa verbal com o aluno);
b) convocação do pai ou responsável;
c) repreensão por escrito, assinada pelo aluno juntamente com os pais.
A penalidade aplicada ao aluno, como decorrência do não cumprimento do dever, deve
ser registrada na escola, em livro próprio.
O registro do fato, referente no presente artigo é assinado pela pessoa que apresentou a
queixa e pelo responsável pelo aluno.
A aplicação das penalidades previstas neste Regimento constitui atribuições:
a) do diretor, professor e do poder Público Municipal, nos casos de advertência e
repreensão.

VII - ORDENAMENTO DO SISTEMA ESCOLAR

7.1 - Projeto Pedagógico:

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O Projeto Político Pedagógico é o sonhado, o idealizado. Ele acontece como um
momento importante de renovação, abrindo espaço de participação a toda a comunidade
escolar na construção da escola como um todo.
O Projeto Político Pedagógico deverá ser a consequência e resultado da reflexão
conduzida no ambiente da comunidade escolar, fiel a sua circunstância e retrato de seus
anseios, de suas necessidades e suas demandas. É ainda uma descrição e análise da realidade
da comunidade em que a escola se insere dentro de uma opção filosófica e pedagógica, com
metas concretas e da seleção de metodologia de trabalho.

7.2 Plano Global


É uma pauta de trabalho de um determinado período letivo, que considera questões
administrativas, pedagógicas e financeiras, devendo ser elaborado pela direção, professores e
coordenação em consonância com as políticas públicas, planos de metas da Secretaria
Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo, estabelecendo um cronograma de ação.

7.3 Calendário Escolar


As Escolas de Ensino Fundamental cumprirão uma carga horária mínima anual de
oitocentas horas aulas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias efetivos de trabalho
escolar, excluído o tempo reservado aos exames.
A jornada escolar será de quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula.
O calendário escolar será elaborado pelas direções da escola, juntamente com a
Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo e sua aprovação será feita
pelo Conselho Municipal de Educação de Pinhal -CMEP.
De acordo com os órgãos normativos fixa entre outros:
a) início e término do período letivo;
b) dias letivos por mês e ano;
c) dias destinados às reuniões Administrativas e Pedagógicas, do Conselho Municipal
de Educação e Cultura e do Conselho de Classe;
d) data de entrega dos resultados finais;
e) dias de comemorações;
f) datas de avaliação após o término do ano letivo;
g) período de recesso escolar e férias.

7.4 Avaliação do Estabelecimento:

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As Escolas de Ensino Fundamental de Pinhal – RS, deverão propiciar aos alunos a
aquisição de competências e habilidades, atitudes e valores, indispensáveis a uma efetiva
participação na sociedade em que vivem. Entende-se como participação efetiva a apropriação
dos meios para se sentirem no mundo, entendendo as relações que nele se estabelecem,
criando e consumindo bens culturais e contribuindo para a transformação.
A escola deve desenvolver uma prática pedagógica democrática que conduza o aluno a
pensar e a construir seu saber de forma independente, criativo, crítico, consciente e solidária.
Ao final de cada período letivo a direção, coordenação, professores e comunidade
escolar, farão uma avaliação de seu desempenho revendo práticas, sendo substituídas se
necessário.

7.5 - Do Patrimônio
O patrimônio da escola é constituído pelo conjunto de bens colocados à disposição da
mesma pela Entidade Mantenedora e, ainda pelos provenientes de contribuições, doações,
auxílios, legados e pelos resultantes de outras rendas regulares e eventuais.
O patrimônio da escola fica sobre a guarda, administração e responsabilidade do
Diretor.

7.6 - Das Disposições Gerais:


a) todas as ações a serem desenvolvidas pelas escolas serão estabelecidas no seu Plano
Global;
b) o Plano Global elaborado e/ou realimentado anualmente, deve estar em consonância
com os objetivos educacionais e com as necessidades e disponibilidades constatadas na
realidade escolar;
c) da elaboração e da avaliação do Plano Global, devem participar os professores e os
responsáveis pelos Órgãos, Serviços e Instituições da escola;
d) este Regimento pode ser alterado dentro do prazo hábil, nas especificações que
constituem opção da escola, sempre que a convivência da administração o exigirem;
e) as referidas alterações devem ser encaminhadas a Secretaria Municipal de
Educação, Cultura, Desporto e Turismo para as providencias cabíveis, devendo
posteriormente ser enviados ao Conselho Municipal de Educação, para análise e aprovação;
f) fica assegurado à escola o direito de apresentar proposta de Regimento
individualizado, para a devida aprovação pelo Órgão competente do Sistema, observados os
prazos estabelecidos por quem de direito;

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g) os casos omissos neste Regimento serão solucionados pelo Diretor, ouvindo o
CPM, Conselho Escolar e a Mantenedora, ficando as respectivas disciplinações registradas no
Plano Global da Escola;
h) os serviços de apoio Administrativo podem, eventualmente, serem acumulados por
elementos da Secretaria, enquanto a escola não dispuser de recursos humanos;
i) este Regimento é dado a conhecer a todos os participantes da comunidade escolar;
j) nenhuma publicação oficial que envolve a responsabilidade da escola pode ser feita
sem autorização do Diretor;
k) este Regimento entra em vigor a partir da data de sua aprovação pelo Conselho
Municipal de Educação de Pinhal - CMEP.

Pinhal, 18 de Dezembro 2018.

ARLETE MARIA TRES BERNICKER

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO E


TURISMO

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