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GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE ENSINO DE JI-PARANÁ
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MARCOS
BISPO DA SILVA

PROJETO PEDAGÓGICO

JI-PARANÁ- 2020

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


1

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


REPRESENTAÇÃO DE ENSINO DE JI-PARANÁ
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MARCOS
BISPO DA SILVA

DIRETORA
VERA LÚCIA DOS SANTOS ALMEIDA

VICE-DIRETORA
ROSIMAR FELBERG COSTA SILVA

SUPERVISORA ESCOLAR
NEILA KLEUSIA DA SILVA CAMUSIA

ORIENTADORES EDUCACIONAIS
ADRIANA PEREIRA DOS SANTOS
LUCI FERRARI DE OLIVEIRA

SECRETÁRIO
LUIZ CARLOS GOMES

SUMÁRIO
2

APRESENTAÇÃO 05
……………………………………………………………….
06
1. IDENTIFICAÇÃO E DIAGÓSTICO DA 06
ESCOLA……………………... 06
1.1- Contextualização e Histórico da 07
Comunidade…………………………. 08
1.1.1- Aspectos sociais, econômicos, culturais e 08
geográficos............ 09
1.1.2. Histórico da 09
Escola………………………………………………... 10
1.2- Caracterização da Comunidade
Escolar.............................................. 12
1.2.1- 12
Estudantes .................................................................................. 12
1.2.2- 13
Famílias ...................................................................................... 14
1.2.3- Equipe 15
Escolar ...........................................................................
1.3- Condições físicas e 17
materiais................................................................. 17
17
2. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO E PRÁTICAS 18
ESCOLARES.........
2.1- Concepção de escola e de perfil de formação dos 19
estudantes............... 19
2.1.1- 20
Educação .................................................................................. 23
2.1.2- Papel da
Escola.........................................................................
2.1.3- Definição de 25
Aprendizagem.......................................................
3

2.1.4- Perfil de formação dos 25


estudantes............................................. 25
26
3. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL 27
........................................... 29
3.1- Indicadores de 30
acesso.........................................................................
3.1.1- Indicadores de 31
fluxo .................................................................... 32
3.1.2- Indicadores de 35
Aprendizagem .................................................... 35
38
4. ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
................................ 43
4.1- Aspectos 43
Organizacionais .................................................................. 44
4.2- Aspectos 44
Administrativos .................................................................... 44
4.3- Aspectos 45
Financeiros .......................................................................... 46

5. PLANO DE AÇÃO- PROPOSTA CURRICULAR: 47


FUNDAMENTOS E ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO 47
............................................................... 62
5.1- 67
Fundamentos .......................................................................................... 71
5.1.1- Fundamentos 73
epistemológicos .................................................... 78
5.1.2- Fundamentos 80
Filosóficos.............................................................
5.1.3- Fundamentos 84
Psicológicos ..........................................................
5.1.4- Fundamentos 86
Sociológicos .........................................................
4

5.1.5- Fundamentos 88
Pedagógicos ........................................................ 88
5.1.5.1- As salas ambientes e suas implicações no processo 89
pedagógico ............................................................................................... 89
..... 90
5.1.5.2- Planejamento de Ensino e avaliação da 91
aprendizagem... 93
5.1.6- Fundamentos 20
Culturais ............................................................... 0
5.2- Organização do 20
Currículo ...................................................................... 3
5.3- 20
Estratégias ............................................................................................. 3
20
6. PROPOSTA DE FORMAÇÃO 6
CONTINUADA .................................. 20
6.1- 7
Objetivos ................................................................................................. 20
6.2- 8
Metas ...................................................................................................... 21
6.3- 0
Metodologia ............................................................................................
6.4- 21
Recursos ................................................................................................. 2
6.5- Ações com 21
cronograma .......................................................................... 6
6.6-
Avaliação.................................................................................................

7. PROPOSTA DE PLANO DE AÇÃO INTEGRADO


............................
7.1-
Direção ...................................................................................................
7.2- Plano de ação da Supervisão
5

Escolar ....................................................
7.3- Plano de ação da Orientação
Educacional .............................................
7.4- Plano de ação da Biblioteca
Escolar ........................................................
7.5- Plano de ação do Laboratório de Informática
Educativa ........................
7.6- Plano de ação do Laboratório de Ciências da
Natureza ........................
7.7- Plano de ação da
Secretaria....................................................................

8. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO


....................................

9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
.......................................................

10. ANEXOS
…………………………………………………………………………...
10.1- Calendário
Escolar………………………………………………………...
10.2- Grade
Curricular……………………………………………………………
10.2.1- Ensino Fundamental- Anos
Finais……………………………….
10.2.2- Ensino Médio
Diurno .................................................................
10.2.3- Ensino Médio
Noturno ...............................................................
10.3- Regimento
Escolar ..............................................................................
10.4- Tabelas, Gráficos e
Instrumentais .......................................................
.

10.5- Principais Projetos Desenvolvidos na


escola ..................................... 10.5.1- Biofisquim-
Mat .................................................................................
10.5.2- Os desafios educacionais em tempos de
pandemia..................
10.5.3- Setembro
Amarelo.....................................................................
10.5.4- Semana da
Pátria......................................................................
10.5.5- Projeto de leitura interdisciplinar-
Jornal ...................................
10.5.6- Brasilidade: A pesquisa científica como instrumento de
autopercepção...........................................................................................
......
10.5.7- Projeto “show virtual de talentos – MBS –
2020” ......................
7

APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico da Escola Estadual de Ensino Fundamental e


Médio Marcos Bispo da Silva apresenta um proposta onde predomina-se um
trabalho em que a participação conjunta da comunidade escolar, aliada a uma
dinâmica ativa e coerente, aponta para uma prática responsável e consciente
da ação educativa. Foi pautado em cima de importantes reflexões sobre as
finalidades da escola, o seu papel social, a definição de caminhos e ações a
serem executadas.

Fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -


Lei 9394/96, na Constituição Brasileira, no Estatuto da Criança e do
Adolescente, na Base Nacional Comum Curricular, no Referencial Curricular
do Estado de Rondônia e na Resolução 138/99 CEE/RO, o presente Projeto
tem como finalidade assegurar e direcionar todo o funcionamento da escola,
em sua estrutura física funcional e também pedagógica, assim como garantir a
legitimidade para que “a escola seja palco de inovações, investigações e
grandes ações fundamentadas num referencial teórico metodológico que
permita a construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à
singularidade, à transparência, à solidariedade e à participação” (Veiga, 1996).
Tal referência feita por Veiga corrobora com a necessidade de assegurarmos
os direitos da aprendizagem preconizados pela BNCC.

Pretendemos, norteados por este documento, manter a escola viva e


aberta para todos, convivendo com as diferenças nela existentes, aplaudindo
os avanços de cada um e motivando cada indivíduo em seus desafios. Nesse
sentido pressupõe-se que o devido projeto está sujeito à avaliação no decorrer
do processo, podendo assim ser modificado já que ele foi elaborado por
pessoas e para pessoas, e em cada ser humano que pertence a esse meio
está intrínseca a capacidade de repensar suas práticas, reformular ideias e
reconstruir caminhos.
8

1. IDENTIFICAÇÃO E DIAGÓSTICO DA ESCOLA

1.1- Contextualização e Histórico da Comunidade

1.1.1- Aspectos sociais, econômicos, culturais e geográficos

A comunidade na qual está inserida a Escola Estadual de Ensino


Fundamental e Médio Marcos Bispo da Silva tem população aproximada de
12.000 habitantes, abrangendo os seguintes bairros: Conjunto Habitacional
Mario David Andreazza, Cafezinho, Jardim das Seringueiras, São Pedro, Jorge
Teixeira e parte do Nova Brasília. Boa parte desses bairros, que compõem
nossa comunidade, desenvolveram-se de forma desordenada, fruto da
ausência de políticas públicas de habitação, saneamento básico e lazer. No
entanto, existem três postos de saúde, centros de esporte, a Fundação
JICRED que atende boa parte de nossos alunos com aulas de reforço,
artesanato, música e práticas esportivas, além das organizações ligadas às
igrejas (católica, batista, entre outras) que também desempenham um
importante papel social.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marcos Bispo da


Silva possui uma clientela com padrões socioeconômicos de média e baixa
renda, vários recebem bolsa família, sendo que muitos vivem de atividades
autônomas, sem vínculos empregatícios, principalmente agora, em períodos de
pandemia, onde os auxílios provenientes dos governos, federal e estadual, têm
sido um essencial ao sustento e subsistência dessas famílias. Outros vários,
trabalham nos frigoríficos, beneficiadoras de café e de madeira, pequenas
indústrias, concessionárias de veículos, postos de combustível, supermercados
e cooperativas de costureiras que são as mais importantes instituições
geradoras de empregos e renda para a comunidade

Como na maior parte do estado de Rondônia, em que a população é


oriunda das mais diversas regiões brasileiras, não temos uma marca cultural
específica, mas trata-se de um comunidade essencialmente cristã,
participativa, tanto em suas obrigações com as demandas dos filhos e/ou
9

dependentes, tanto quanto em relação aos eventos organizados pela escola


(datas comemorativas, festa junina, eventos beneficentes, entre outros) e
demais entidades ou instituições presentes na comunidade. Não podemos
deixar de citar que, há alguns anos, instalou-se aos arredores da escola, o
Supermercado IG, que trouxe à comunidade uma vivência diferente com a
inserção de um pequeno shopping e salas de cinema, e com isso as pessoas
começaram a ter acesso a mais esse bem cultural, além da oferta de trabalho
que este estabelecimento proporcionou a muitos de nossos pais e alunos.

1.1.2- Histórico da Escola

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marcos Bispo da Silva,


situada à Rua “G” nº 69/ Bairro Mário David Andreazza, foi regulamentada em
08 de setembro de 1983, através do Decreto de Criação nº 6694/95, registrada
no MEC com o Nº 11014431 e inaugurada em ainda em setembro do mesmo
ano. Em Fevereiro de 1984 abriu suas portas para o atendimento a
comunidade. A escola recebeu este nome em homenagem ao grande
desbravador Marcos Bispo Da Silva1, nascido em 21 de Maio de 1890, na
cidade de Teresina, Estado do Piauí. A Segunda postiação de Jarú a Muqui foi
feita em sua administração. Trabalhou na linha telegráfica trinta e cinco anos e
se aposentou em 1958, com todos os direitos adquiridos. Faleceu no dia 13 de
março de 1976 em Ji-Paraná ao lado da Catedral São João Bosco.

Nesses tantos anos de existência várias pessoas passaram pela direção


da escola, cada uma delas dando sua contribuição à educação e deixando seu
marco na história do MBS, assim hoje carinhosamente chamado pelos
membros de sua comunidade: Deusimar de Macedo Almeida, Leila Maria
Bianqui Marques, Luiz Fernando Seriguelli, Maria das Graças Moreira Martins,
Dolores Teles de Oliveira, José Gregório da S. Filho, Ronilce Rodrigues, Maria
Angélica S. A. Henrique, José Carlos dos Santos, Elizeu Vieira Torres, Jordeci
1
Em junho de 1908 Marcos Bispo da Silva saiu de Teresina- PI em direção a Rondônia. Veio
de trem de São José das Flores até Caxias, daí veio de gaiola pelo rio Ipapicuru até São Luiz
do Maranhão. Em setembro do mesmo ano, viajou com os americanos para trabalhar na
estrada de Ferro Madeira Mamoré, passando mais tarde a trabalhar na extração do látex. Em
junho de 1922 foi incluído na linha telegráfica como guarda de posto na secção de Jarú a
Muqui, passando depois a guarda de turma.
10

M. Belão, Elio José Limberg, Angela Molina Oliveira, Albanita Buarque de


Souza, José Amaro Garcia Gomes, Maria Sônia Grande Reigota Ferreira e
Selma Sebastiana
de M. Vieira, Cleonice Souza Araujo Primo e Euzeni Rodrigues da Silva.
Atualmente a escola está sob a direção das professoras Vera Lúcia dos Santos
Almeida e Rosimar Felberg Costa, sendo o 1º mandato 2012-2014 e reeleitas
para 2015-2018; como não houve processo de escolha continuam à frente da
escola.

Desde sua inauguração, a escola vem passando por importantes


mudanças para melhor atender os alunos, os pais, professores e comunidade
em geral; houve construção do refeitório, reforma nos banheiros, construção de
quadra coberta, construção de sala de reforço, cantina e mini auditório,
ampliação da sala de informática, implantação do laboratório de Ciências da
Natureza, além da instalação de portas em vidro blindex nas salas de aulas e a
construção de parques e jardins. Outra importante mudança, e essa
administrativa, foi que, com implantação da Gestão democrática nas escolas,
também foi instituído o Conselho Escolar, órgão deliberativo, composto e eleito
pela comunidade, que delibera e referenda as ações do diretor da escola.

Hoje, a Escola Marcos Bispo da Silva, classificada na tipologia 5, atende


uma média de 1600 de Ensino Fundamental I (4º e 5º anos), Ensino
Fundamental II e Ensino Médio, distribuídos em 20 turmas no período matutino,
20 turmas no período vespertino e 6 turmas no período noturno.

1.2- Caracterização da Comunidade Escolar

1.2.1- Estudantes

Os estudantes da EEEFM Marcos Bispo da Silva têm faixa etária entre 9


e 18 anos, são residentes na própria comunidade local e maioria nascidos no
município de Ji-Paraná. A maior parte dessas crianças, jovens e adolescentes
vivem com os pais, mas outra importante porcentagem vive sob os cuidados
dos avós ou tios. Muitos deles são também assistidos pela Fundação Jicred, no
11

horário oposto ao da escola e muitos dos nossos jovens já estão no mercado


de trabalho como Menor Aprendiz e frequentam cursos de profissionalização
no Senai e outros órgãos do sistema S.

1.2.2- Famílias

A comunidade escolar da escola Marcos Bispo da Silva é formada por


famílias trabalhadoras do comércio, principalmente supermercados, frigoríficos
e laticínio, autônomas e servidores públicos municipais e estaduais. Possui
renda baixa à média, são em maioria cristãs (católicos, evangélicos). As
famílias possuem os mais diversos formatos, em boa parte nossos alunos
moram com pai e mãe, mas outro considerável número de crianças e jovens
convivem com famílias formadas pelos avós, tios, madrastas e padrastos.
Outros convivem só com o pai ou só com a mãe. Várias famílias deixaram os
filhos sob cuidados de outros familiares para aventurarem numa nova vida em
países, principalmente, europeus ou para trabalhar em fazendas e sítios.

1.2.3- Equipe Escolar

Atualmente a escola conta com amplo quadro de profissionais que se


subdividem nos três turnos de funcionamento, sendo 43 professores do 4º Ano
do Ensino Fundamental ao 3º Ano do Ensino Médio, uma supervisora, duas
orientadores educacionais, uma diretora, uma vice-diretora, um secretário geral
e seis auxiliares, duas bibliotecárias, duas pessoas responsáveis pelo
laboratório de informática, cinco zeladores, seis merendeiras e três porteiros.
Atualmente o quadro de lotação da escola está desfalcado, faltando professor
para 15 aulas de Matemática, 1 supervisor, 2 merendeiras e 3 zeladoras.

Entre os 43 professores, 32 são do sexo feminino e apenas 11 do sexo


masculino. Quanto à formação, todos têm formação em nível superior, a
maioria tem especialização e alguns já concluíram o mestrado ou estão
cursando. Apesar disso, ainda temos professor atuando fora de sua área de
12

formação. As áreas com maior dificuldade de profissionais formados tem sido


Geografia, História (que em várias turmas são atendidas por Pedagogos),
Física, onde os 1ºs anos do Ensino Médio são atendidos por um professor
formado em Matemática e Química que é trabalhada por professores de
Biologia. A supervisora é Pedagoga com habilitação em Supervisão Escolar,
tem Pós-graduação em Psicologia Escolar, Gestão, Orientação e Supervisão
Escolar e Metodologia do Ensino Superior e Inovações Tecnológicas. As duas
orientadoras, são formados em Pedagogia com Habilitação em Orientação
Educacional, uma delas é especialista em Didática e Metodologia do Ensino
Superior e a outra tem pós-graduação em Psicopedagogia e Gestão escolar.

A Diretora desta escola é Licenciada em Geografia com especialização


em Gestão Escolar, Educação Ambiental e Mídias na Educação, e a Vice-
Diretora é graduada em Pedagogia, com pós-graduação em Psicopedagogia e
Gestão Escolar. O Secretario tem o Ensino Médio Técnico em Contabilidade e
os auxiliares, todos têm também Ensino Médio

Entre as bibliotecárias, uma tem Ensino Médio e a outra tem Pedagogia,


é professora readaptada. Há duas pessoas responsáveis pelos trabalhos no
Laboratório; uma é a professora licenciada em Pedagogia com pós-graduação
em Multimídias integradas na Educação, Psicologia e em Ensino da
Matemática cursando mestrado em Educação. A outra profissional é formada
em Economia.

Contamos também na escola, com o trabalho de 5 cuidadores, que


ajudam no atendimento essencial e cuidados aos alunos com necessidades
educativas especiais. Quatro deles tem Ensino Médio, desses quatro três
cursam ensino superior e a outra é graduada em Pedagogia.

1.3- Condições físicas e materiais

A escola é construída em alvenaria. O fornecimento de energia elétrica e


feito pela Energisa e o abastecimento de água pela CAERD- Companhia de
Águas e Esgoto de Rondônia e complementada por uma poço artesiano, uma
13

vez que a CAERD escalona o abastecimento de água no 2º distrito do nosso


município; há água dia sim, dia não. Nossas dependências são distribuídas em
20 salas de aula, 01 sala para aulas de reforço e/ou reposições, 01 laboratório
de Informática Educativa, 01 biblioteca, 01 mini auditório, 01 secretaria, 01
direção, 01 supervisão, 01 orientação, 01 sala de funcionários, 01 cozinha, 01
refeitório, 01 cantina, 02 conjuntos de banheiros para alunos e 02 para
funcionários, 03 depósitos de materiais diversos, sendo um em madeira, bem
deteriorado para sucatas de carteiras, cadeiras e outros, 01 despensa, 01
quadra poliesportiva coberta, 01 quadra sem cobertura e 01 quadra de areia,
01 campo gramado e iluminado, depósito para materiais esportivos junto à
quadra, 01 laboratório de Ciências da Natureza, 01 pátio coberto, 02 parques,
área de convivência ao ar livre e 01 bicicletário. Ressaltamos que toda essa
infraestrutura oferece meios de funcionamento satisfatório, exigindo somente a
substituição de alguns mobiliários.

Com a reformulação da BNCC para o Ensino Médio em andamento e as


políticas públicas dos governos Federal e Estadual para implementação da
educação em tempo integral, faz - se necessário a ampliação do espaço físico
e contratação de pessoal habilitado e capacitado, pois acreditamos que
educação de qualidade não se faz com “puxadinho” 2 e voluntariado.

Para gerir a vida coletiva a escola possui o regimento interno, onde


consta as atribuições, direitos, deveres e penalidade conferidos aos diversos
segmentos da comunidade escolar, tendo como instância representativa e
defensora da democracia, o Conselho Escolar, visto que a escola tem como
parâmetro de suas ações um processo de gestão democrática.

Um dos elementos que tem proporcionado melhorias na educação é a


avaliação institucional, realizada bimestralmente como momento privilegiado de
reflexão que possibilita a retomada da prática evidenciada no planejamento dos
professores e nos planos de ação de cada setor.

2
Queremos caracterizar “puxadinho” como adaptações improvisadas, com pouco ou nenhum
planejamento estrutural.
14

2. CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO E PRÁTICAS ESCOLARES

2.1- Concepção de escola e de perfil de formação dos estudantes

2.1.1- Educação

Para compreendermos a natureza da educação é necessário


compreendermos a natureza humana, Vitor Paro define a educação como:

“Entendida a educação como apropriação da cultura humana produzida


historicamente e a escola como instituição que provê a educação
sistematizada, sobressai a importância das medidas visando à realização
eficiente dos objetivos da instituição escolar, em especial da escola pública
básica, voltada ao atendimento das camadas trabalhadoras... é pela educação
que o ser humano atualiza-se enquanto sujeito histórico, em termos do saber
produzido pelo homem em sua progressiva diferenciação do restante da
natureza” (Paro, 2003, p. 7).

A educação fundamental, segundo a Constituição Federal é um direito


de todos e dever do Estado, diante disso o poder público é investido de
autoridade para impô-la como obrigatória a todos e a cada um e garantir sua
gratuidade.

Compreendemos a educação como instrumento capaz de libertar o


homem da condição de passivo, para sujeito que busca no conhecimento e
compreensão da realidade que está inserido, passando a reconhecer-se como
sujeito histórico-social capaz de produzir conhecimento e, por meio desse,
intervir, positivamente, nas esferas da sociedade.

A concepção de educação de Paulo Freire vê o homem como um ser


autônomo, com capacidade de contribuir para a transformação do mundo.
Portanto entendemos educação como a prática social responsável pelo
15

processo de humanização. Paulo Freire fala em educação se referindo a


profundas mudanças: “Quando falo em educação como intervenção me refiro
tanto à que aspira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia,
das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à
educação, à saúde...”(2001, p.122).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no artigo 22, define:


“A
educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe
a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

E assim, baseado nos princípios legais, corroborado com as teorias


educacionais de inclusão cultural, nossa escola concebe a educação como o
mais importante instrumento de transformação do indivíduo e da sociedade.

2.1.2- Papel da Escola

A sociedade moderna tem passado por muitas mudanças, e essas


impõem à escola, modificações em suas práticas e abordagens, propiciando
um novo compromisso ético com a comunidade e com o conhecimento. Assim
a escola precisa redefinir sua proposta de trabalho, assegurando o acesso aos
estudos e a permanência dos alunos na escola, proporcionando-lhes a
contínua construção de conhecimento e saber.

Concebemos que a escola deve ser espaço social responsável pela


apropriação do saber universal, bem como a socialização desse saber
elaborado. Numa concepção histórico-crítica, a palavra de ordem deve ser
sempre a luta pela democratização da escola pública, gratuita, laica e de
qualidade.
“Sonhamos com uma escola pública capaz, que se vá construindo aos poucos
num espaço de criatividade. Uma escola democrática em que se pratique uma
pedagogia da pergunta, em que se ensine e aprenda com seriedade, mas que
16

a seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que, ao se ensinarem


necessariamente os conteúdos, se ensine a pensar certo” (Freire,2000 a, p.
24).

Nossa concepção de escola é permeada pelos princípios da gestão


democrática. Sim. Não estamos aqui falando somente do processo de escolha
de gestores ou do conselho escolar, mas de uma gestão que se aprende no
cotidiano da escola, no coletivo, isso também não quer dizer que todos tem que
estar no mesmo lugar pensando a mesma coisa, mas coletivo como um grupo
de pessoas que comunga da mesma ideia e objetivo, e que procura buscar
espaço para discussões.
“... a participação democrática não se dá espontaneamente, sendo antes um
processo histórico de construção coletiva, coloca-se a necessidade de se
preverem mecanismos institucionais que não apenas viabilizem, mas também
incentivem práticas participativas dentro da escola pública.” (Paro, 2003, p. 46)

Dessa forma, acreditamos que é papel da escola promover a interação


entre os saberes populares e os científicos permeados pela vivência e
experiência escolar, ressignificando e dotando-os de sentido, possibilitando a
aquisição do conhecimento por meio de aprendizagens significativas.
“Mais que escrever e ler que a “asa é da ave”, os alfabetizandos necessitam
perceber a necessidade de um outro aprendizado: o de “escrever” a sua vida, o
de “ler” a sua realidade, o que não será possível se não tomam a história nas
mãos para, fazendo-a, por ela serem feitos e refeitos” (Freire, 1982, p. 16).

A escola alheia às questões sociais, atualidades e tecnologia tornou-se


obsoleta; Agora, é necessário repensar sua função social e histórica,
fortalecendo os princípios da igualdade, da liberdade, do reconhecimento do
pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, buscando garantir a qualidade
do processo ensino aprendizagem, confrontando os saberes trazidos pelo
aluno com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma
concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor.

2.1.3- Definição de Aprendizagem


17

A aprendizagem é a principal consequência de um processo de ensino


bem pensado/planejado onde educador e educandos sejam sujeitos do seu
processo de construção de conhecimento, uma vez que necessitam da
mediação, das experiências e saberes de ambos, para que esta se concretize.

Nessa concepção a função do educador deve ser a de oportunizar


atividades que encaminhem o educando ao seu desenvolvimento potencial,
que segundo Vygotsky, “determina a capacidade que uma pessoa tem para
resolver as atividades propostas por uma pessoa mais experiente”. Dessa
forma, é papel do educador ser mediador das atividades e para isso, os
conteúdos trabalhados precisam nascer da necessidade que o educando
encontra ao tentar realizar sua tarefa. Daí a importância de um olhar
diagnóstico atento e cuidadoso.

Buscamos construir sempre em nossa escola um espaço em que o


professor não assuma a posição de concentrador do saber, mas sim de quem
direciona o trabalho pedagógico, o sujeito que proporciona um espaço
democrático e aberto para que aconteça a aprendizagem.

Entendemos que o eixo organizador da prática pedagógica está na


aprendizagem, e que obviamente, alguns alunos precisam de mais tempo e de
metodologias diferenciadas para garantir que ocorra a efetiva aprendizagem;
então vale lembrar o que Paulo Freire não se cansava de repetir: “ensinar exige
comprometimento”.

2.1.4- Perfil de formação dos estudantes

A sociedade contemporânea impõe desafios diferentes à escola e


consequentemente, a leva ter um olhar diferenciado: inovador, inclusivo e
humanizado diante dos processos educativos. Referendados pela BNCC,
trabalhamos para que o processo de formação de nossos estudantes se dê de
forma integral. Primamos pelo desenvolvimento humano global dos alunos,
18

para que sejam capazes de construir uma sociedade mais justa, ética,
democrática, responsável, inclusiva, sustentável e solidária. Isso significa
orientarmo-nos por uma concepção de Educação Integral, que não se refere
aqui, ao tempo de permanência do estudante no espaço escolar, e sim indica
promoção do desenvolvimento de crianças e jovens em todas as suas
dimensões: intelectual, física, emocional, social e cultural. Esse direcionamento
implica que, além dos aspectos acadêmicos, precisamos expandir a
capacidade dos alunos de lidar com seu corpo e bem-estar, suas emoções e
relações (também enfatizado pela BNCC quando trata das competências
socioemocionais), sua atuação profissional e cidadã e sua identidade e
repertório cultural.
19

3. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL

A Escola Marcos Bispo da Silva, tem em sua trajetória as marcas de


muito trabalho e dedicação de sua equipe atual e de outros profissionais que
por ela passaram e deixaram sua contribuição. Há anos, a escola passava por
dificuldades estruturais, tanto física, quanto de organização administrativa e
pedagógica, uma vez que foi avaliada como escola prioritária, quando no ano
de 2009 obteve nota 2,0 (dois) no índice de Avaliação da Educação Básica-
Ideb. Partindo então de uma análise crítica dos resultados foi possível
descobrir quais as principais dificuldades dos estudantes que estavam
acarretando em recuperações e exames finais. Também foi necessário engajar
cada sujeito desse processo, fazendo cada um entender que a melhora do
resultado não viria, individualmente, da boa vontade do professor, do pai ou do
aluno, mas que seria necessário um esforço coletivo, de entendimento,
humanização e divisão de responsabilidades. Com muito planejamento,
trabalho colaborativo e comprometimento a escola conseguiu melhorar a
qualidade do ensino oferecido e, como consequência, os níveis de
aprendizagem.

3.1. Indicadores de acesso

3.1.1- Indicadores de fluxo

As políticas educacionais, visando às constantes mudanças na


sociedade contemporânea, a implementação da BNCC e a real necessidade de
efetivar-se uma prática de ingresso, permanência e efetivo aprendizado tem
20

levado à escola a criar e desenvolver estratégias para alcançar melhores


indicadores de fluxo e desempenho.

Em 2019 tivemos matrícula final de 1635 alunos, dentre os quais 184


foram transferidos, 1431, aprovados, 13 alunos deixaram de frequentar a
escola e 8 alunos foram reprovados.

3.1.2- Indicadores de Aprendizagem

Nesta constante busca pela melhoria na qualidade do ensino e da


aprendizagem dos nossos estudantes, a escola constantemente se autoavalia
e implementa ações com vista ao melhor desempenho acadêmico. Além de
uma taxa excelente de aprovação em 2019, com 98,5% de alunos aprovados,
temos alcançados resultados mais positivos ao longo dos anos, também nas
avaliações externas, tanto avaliações do SAEB, quanto ENEM.

Para as turmas de 5º ano, tínhamos meta projetada de 5,5 e alcançamos


6,5. Na avaliação de 9º ano a meta que era de 4,6 foi avaliado em 5,6 e no 3º
ano do Ensino Médio, onde a projeção era de 4,2 fomos avaliados em 4,5.

Bons índices de aprovação e crescimento em avaliação externas são


bons indicativos de aprendizagem, no entanto, não são suficientes, uma vez
que a necessidade de desenvolvimento identificada nos alunos deve ser
comprovada por indicadores bem mais específicos. É necessário cuidarmos
para que uma política de aprovação não seja confundida com um bom
indicativo de aprendizagem. Daí a importância de, além da aprovação, os
estudantes terem sido acompanhados, sistematizadamente, por seus
professores durante todo o percurso letivo, com avaliações diagnósticas
constantes e intervenções capazes de sanar as dificuldades apresentadas,
para aí sim, se concretizar em aprendizagem efetiva.
21

4. ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

4.1. Aspectos Organizacionais

Para a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marcos Bispo


da Silva, a principal fonte de humanização e transformação social é a
educação. Com base nessa premissa, e fundamentados nos princípios e fins
da Educação Nacional previstos na, Constituição Federal (artigo 6º, artigos 205
a 214), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei nº 9.394/96), nas
Diretrizes Curriculares Nacionais, no Plano Nacional de Educação (PNE) de
2014, na Constituição do Estado de Rondônia (artigos 186 a 193), na Base
Nacional Comum Curricular, no Referencial Curricular do Estado de Rondônia,
no Regimento Interno dessa instituição de ensino, no Plano de Carreira do
Servidor Público (Lei Complementar nº 680, de 07 de setembro de 2012),
Resolução 138/99/CEE/RO, Decretos, Normativas e Portarias expedidas pela
Secretaria de Educação do Estado e da Coordenadoria Regional de Ensino de
Ji-Paraná, orientamos e definimos o trabalho pedagógico da escola buscando
assegurar o direito à proteção e ao pleno desenvolvimento a que fazem jus as
crianças, os jovens e os adolescentes.

Para cumprir esta tarefa, é necessário compreender as articulações


entre a educação e o desenvolvimento individual, de modo a valorizar esses
elementos na busca da formação integral dos estudantes, como preconiza a
Base Nacional Comum Curricular. Para tanto, são utilizados, vários recursos
facilitadores, principalmente interdisciplinaridade e contextualização por meio
22

de projetos, que dão significado e vida a novos aprendizados. Na perspectiva


didático-pedagógica, a escola segue a linha sociointeracionista, baseada nos
pressupostos teóricos de Lev Vygotsky, que considera que a aprendizagem se
dá a partir da interação do sujeito com o objeto de conhecimento, sob
mediação do portador de cultura, o professor. Nesse sentido, o conhecimento é
concebido como algo construído na relação do sujeito com o outro e com o
meio em que está inserido, sendo capaz de transformar a sua realidade social.
Verifica-se que a aprendizagem coletiva é um dos princípios da ação do
educador, pois a instituição acredita que essa interação entre os alunos é fator
de enriquecimento e ampliação do processo individual de aprendizagem, bem
como para a cooperação e a formação pessoal, tão necessárias para a
construção de valores que sustentam o convívio social. Esse princípio vem à
tona a fim de assegurar o direito dos estudantes desenvolver-se
intelectualmente e emocionalmente, onde referendamos mais uma vez a Base
Nacional Comum Curricular que enfatiza a necessidade do desenvolvimento
das competências socioemocionais por todos os atores no espaço educativo,
mediada por sensibilidade, intenção, conhecimento, encaminhamentos,
desdobramentos didáticos e planejamento.

A escola tem sempre o compromisso de direcionar suas ações para o


desenvolvimento integral do educando, como já enfatizado, e oferecer a
comunidade: servidores, alunos, pais, familiares um atendimento de qualidade,
humanizado, onde sintam-se acolhidos e respeitados, que tenham o
sentimento de pertencimento à este espaço que é de todos. Para isso, prioriza
que seus colaboradores estejam sempre no horário de trabalho, prima pela
pontualidade, e zela para que as pessoas que respondem pela instituição
estejam sempre presentes: diretor, vice-diretor, secretário e membros da
equipe pedagógica, sendo assim, a comunidade está sempre bem assistida em
suas necessidades.

4.2. Aspectos Administrativos


23

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marcos Bispo da


Silva localiza-se à Rua: “G”, nº 69, BNH, Conjunto Mário David Andreazza,
numa área de 16.988 m2, sendo área construída de 5.030 m2 e área livre:
11.958m2. A área construída é toda em alvenaria, a energia é fornecida pela
Ceron – Centrais Elétricas de Rondônia, o abastecimento de água é fornecida
pela Caerd- Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia, completada pelo
poço artesiano da própria escola. Possuímos 43 dependências, assim
distribuídas:

 Salas de aula: são 20 (vinte) ao todo com cerca de 35 á 40 carteiras,


mesa do professor, 01 armário de aço. As salas são temáticas, e
atendem por componente curricular, onde o professor permanece nas
salas e as turmas de deslocam para as aulas;
 Mini-auditório/sala de reuniões: 1 (uma) sala com mesa do professor,
mesa para reuniões, cadeiras, duas centrais de ar e cortinas persianas.
Um ambiente bastante agradável e acolhedor;
 Sala de reforço: Construída com recursos próprios, armários de aço,
mesa do professor, jogos de carteiras para alunos e materiais de apoio
pedagógico diversos, além de uma geladeiroteca com diversos livros
para leitura;
 Secretaria: uma sala contendo 04 computadores, 04 impressoras, 06
escrivaninhas, 09 cadeiras, 01 máquina de datilografia, 01 arquivo
escolar grande, 01 armário de aço grande, 02 balcões de madeira, 02
aparelhos de ar condicionado, cortinas em blackout, além de um anexo
à secretaria para o secretário com 01 armário de aço, 01 escrivaninha
completa, 01 cadeira,01 computador completo e 01 impressora e ar
condicionado. Também na secretaria da escola fica a central de
monitoramento de segurança por vídeo, composto por 16 câmeras,
espalhados pelo pátio e corredores da escola.
 Temos dois depositos; um para equipamentos de som, caixas,
microfones, cabos e afins; outro maior um pouco para materiais
diversos, e arquivos passivos da secretaria e apoio pedagógico;
 Direção que é composta por uma sala, com divisórias que subdividem a
sala da diretora, e da vice, onde cada uma tem armários, escrivaninha,
24

cadeiras, computador e impressora; nessa subdivisão também há uma


terceira sala com espaço para alocação de documentos administrativos
e contábeis, além também de um hall de entrada que também serve de
sala de espera.
 A biblioteca é ampla, refrigerada por ar condicionado, possui um armário
de aço, duas estantes de madeira, seis estantes de aço, duas
escrivaninhas de madeira, mesas e cadeiras para uso em pesquisas,
trabalhos e estudos, cerca de 7.000 livros entre livros de pesquisa,
literatura infantil e didáticos, além de um computador com impressora;
 Na sala dos professores há um jogo de sofá, duas mesas com doze
cadeiras, dois bebedouros, aparelhos de ar condicionado, murais para
recados, mesinha de centro e aparador com espelho. Anexo à sala dos
professores temos a sala de planejamento, onde ficam os armários dos
professores, com divisórias pessoais para cada um, três computadores,
bancadas e cadeiras;
 A supervisão tem duas escrivaninhas, cadeiras, dois computadores com
impressoras, dois armários em aço;
 Na orientação educacional temos duas escrivaninhas, um armário
grande em aço, com portas corrediças, dois computadores com
impressoras, pufes e sofá para antessala de espera;
 A sala de Informática Educativa possui vinte mesas para computadores,
trinta cadeiras almofadadas, armário em aço, trinta computadores, três
impressoras, duas centrais de ar condicionado e três receptores de
internet;
 O laboratório de Ciências da Natureza possui balcões em granito, trinta
e cinco banquetas em madeira, pia, prateleiras em vidro, vidrarias,
reagentes e microscópios;
 Na cozinha temos fogão industrial, um armário de madeira, ar
condicionado, quatro freezers, duas geladeiras e utensílios domésticos
necessários (aparelhos, panelas, talheres entre outros mais);
 No refeitório há oito mesas com pedra de granito e quinze bancos;
 Depósitos e almoxarifados para materiais inservíveis, máquina de
passar veneno, lavadora, carriolas, enxadas, um segundo espaço para
armazenamento de vasilhames, toalhas, cortinas e aparatos utilizados
25

nos eventos da escola além de um pequeno depósito para produtos de


limpeza;
 Temos um grande pátio coberto, com bancos em alvenaria, bebedouro e
murais;
 Banheiros para alunos, sendo um conjunto feminino e outro masculino
 Banheiros para professores, um masculino e outro feminino;
 Bicicletário com espaço para 150 bicicletas;
 Quadra coberta, com bebedouro e depósito para materiais esportivos;
 Campo para futebol suíço, com pista de atletismo ao redor, totalmente
iluminada;
 Um parque Infantil, um parque em pneus e uma área verde para
convivência e atividades diversas.

A escola tem sua rotina matinal diária entre 7h30min às 11h30min,


quando atende as vinte turmas do período matutino. Começamos os trabalhos
com as vinte turmas da tarde precisamente às 13h30min e encerramos às
17h30min. As turmas atendidas durante o dia recebem cinco aulas diárias, com
duração de 48min cada. Já no período noturno, as aulas são iniciadas às
19h30min, com quatro aulas de 48 minutos, encerrando às 23h. Durante todo
esse período, de segunda à sexta-feira, a escola disponibiliza atendimento à
comunidade escolar em seus mais diversos setores.

Mantemos uma rotina bimestral de reuniões com os pais, e reuniões


extraordinárias sempre que se fazem necessárias. Vale ressaltar aqui, que a
escola conta com um Conselho Escolar atuante, que delibera as ações a serem
tomadas por meio de suas assembleias mensais. A escola também conta com
a participação ativa do Grêmio Estudantil nas importantes decisões e ações
que precisem ser encaminhadas.

É comum na dinâmica diária da escola aparecerem situações e conflitos


entre os membros da comunidade escolar e estes são vistos e resolvidos pela
equipe sob a luz do Regimento Escolar, ouvindo os envolvidos, buscando a
imparcialidade e a conciliação entre todos para que o clima organizacional seja
o mais harmonioso possível. Para isso é preciso uma visão holística dos
26

membros, para que se possa chegar à resolução dos problemas e que as


relações sociais sejam saudáveis e produtivas.

4.3. Aspectos Financeiros

A gestão de recursos financeiros na escola é feita pelo diretor junto ao


Conselho Escolar e advém de várias fontes, sendo: Governo Federal
PDDE/FNDE, PDDE/Qualidade, PDDE-Educação Conectada, PNAE/FNDE; os
recursos Estaduais são: PROAFI- Programa de Apoio Financeiro, PEALE-
(subsidia a alimentação escolar) e o Programa Excelência- que busca financiar
projetos pedagógicos que sanem dificuldades específicas da aprendizagem.
Além destes temos os recursos provenientes da cantina escolar.

Para a aplicação desses recursos, a unidade executora, Conselho


Escolar, juntamente com a direção da escola, trabalha de acordo com os
princípios da administração pública que se encontram no artigo 37 da
Constituição Federal de 1988, o qual determina que “as administrações
públicas direta, indiretas fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade”, entre outras obrigações.
Trabalhamos também de acordo com a Lei de Direito Financeiro, que trata dos
orçamentos públicos (Lei Federal nº 4.320/64); A Lei de Responsabilidade
Fiscal, que trata da responsabilidade dos agentes quanto à utilização de
recursos públicos (Lei Complementar nº 101/2001); a Lei de Licitações, que
trata dos procedimentos relacionados às compras feitas pela administração (Lei
Federal nº. 8.666/93); e as instruções do Tribunal de Contas sobre
procedimentos relativos aos convênios e prestação de contas.
27

5. PLANO DE AÇÃO- PROPOSTA CURRICULAR: FUNDAMENTOS E


ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO

5.1- Fundamentos

5.1.1- Fundamentos epistemológicos

Concebemos que a construção do conhecimento se dá a partir das


experiências do homem com seu meio: a maneira como vive, suas condições
sociais em cada momento histórico, sendo esse, um processo dinâmico, uma
vez que, para resolver as suas necessidades, o homem vai buscando novos
conhecimentos, modificando sua visão sobre a realidade e nela interferindo.
Logo, o processo de construir conhecimento, é um ato essencialmente humano
que não se dá individualmente, mas nas relações sociais, gerando mudança na
forma de pensar do indivíduo.

Baseando-nos então nesses pressupostos, vemos que as relações


dentro do espaço escolar, implicam em interações humanas psicológicas, de
confiança e de respeito; elas se desenvolvem a partir do interesse da escola no
crescimento intelectual, moral, ético e científico do aluno. A discussão
epistemológica do fazer científico não pode estar dissociada da prática
docente, considerando que “o ato de ensinar não se destaca tão facilmente
quanto se crê, da consciência de saber”, segundo Bachelard. Portanto, a
28

construção do conhecimento deve pautar-se pela compreensão de uma


“consciência em mutação” e “por um ensino não dogmático”, substituindo o
saber fechado e estático por um conhecimento aberto e dinâmico, capaz de se
reconstituir e de se retificar, dando ao estudante oportunidades de raciocinar e
pensar empregando todas as variações do pensamento.

Ainda comungando dos ideais de Bachelard, preconizamos o estímulo


do aluno na capacidade de inquietar-se, num permanente estado de
inconformismo com o conhecido. Defendemos a interação entre aluno e
professor como instrumento fortalecedor do processo de aprendizagem e
entendemos a educação como uma prática filosófica, histórica, social e crítica,
onde o professor que ensina, também aprende e, portanto o conhecimento
escolar não pode se dissociar do saber científico, nem tão pouco estar sujeito
somente aos interesses dos alunos, ele é sim resultado do trabalho dos
homens buscando resolver suas necessidades, produzindo os conceitos que
dão conta de explicar os momentos históricos, que contribuem para a evolução
do momento atual, esse sim é o objeto de trabalho do professor, que deve ter
como base o conhecimento científico.

O conhecimento, portanto, é o eixo que estrutura a educação, a escola e


a sociedade, portanto temos a função de organizar, sistematizar e desenvolver
as capacidades científicas, éticas e tecnológicas em nossas crianças, jovens e
adolescentes, de forma que reconheçam o conhecimento como instrumento
fundamental do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem como, de
compreensão e de transformação da natureza e da sociedade, e somente
assim, referendados pela Base Nacional Comum Curricular, contribuiremos
para a formação integral de nossos educandos.

5.1.2- Fundamentos Filosóficos

Não concebemos o ser humano como algo que possa ser estudado e
compreendido isoladamente; por ser um ser histórico, se faz necessário
compreendê-lo em cada momento da história e nas relações que estabelece
29

com o outro. Nós o compreendemos como um ser social, que nas relações que
estabelece com seus pares nos diversos segmentos da sociedade, produz a
vida e interfere no meio em que vive. Essa participação é possível, por meio de
uma organização política e graças a autonomia do homem, que sendo um ser
de vontade, pode argumentar sobre sua realidade.

Considerando, então, o homem um ser social, é na relação com os seus


semelhantes que ele aprende e ensina, se constrói enquanto sujeito e adquire
autonomia e valores essenciais para o convívio social tais como, respeito
mútuo, solidariedade e afetividade.
Segundo Paulo Freire:
“A existência humana não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode
nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens
transformam o mundo. Existir humanamente, é pronunciar o mundo, é
modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos
sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na
ação-reflexão” (1987, p.78)

Para a escola Marcos Bispo da Silva, a formação de nossos alunos


como sujeitos de direitos universais é o centro do processo educacional, a
essência do trabalho pedagógico, onde buscamos formar uma pessoa capaz
de conduzir sua vida respeitando a diversidade cultural, ética e religiosa.

Nenhuma prática educativa é neutra, pois se orienta por princípios e


objetivos que implicam tomadas de decisões que exigem posturas críticas e
politizadas. Por isso, esperamos que nossos estudantes tornem-se adultos
capazes de pensar e agir como um ser histórico que tenham a consciência da
sua importância no processo de transformação da sociedade e na mudança de
comportamento de si mesmo, do outro e do mundo. Freire, (1996, pg. 26-27),
ao falar da importância do educador na formação de cidadãos críticos diz que:
[...] a importância do papel do educador, o mérito da paz com que
viva a certeza de que faz parte de sua tarefa docente não apenas
ensinar os conteúdos, mas também ensinar a pensar certo (...). O
intelectual memorizador, que lê horas a fio, domesticando-se ao texto
temeroso de arriscar-se, fala de suas leituras quase como se
estivesse recitando-as de memória- não percebe, quando realmente
existe, alguma relação entre o que leu e o que vem ocorrendo em seu
30

país, na sua cidade, no seu bairro. Repete o lido com precisão, mas
raramente ensaia algo pessoal, fala bonito de dialética, mas pensa
mecanicamente, pensa errado. É como se os livros todos cuja leitura
dedica tempo farto nada devessem ter com a realidade de seu
mundo.

Sendo assim, educar é uma tarefa ampla e complexa que exige ciência,
competência, compromisso ético e amorosidade.

5.1.3- Fundamentos Psicológicos

Numa definição genérica, podemos conceituar a psicologia como o


estudo dos processos mentais e comportamentais, porém ela vai além e
abrange muitos temas diferentes e complexos, que incluem emoções,
processos mentais, processos educacionais, sonhos, memórias, percepção,
personalidade, doença e tratamento. O campo psicológico constitui uma ciência
cujo objetivo é explicar como o ser humano pode conhecer e interpretar a si
mesmo e como pode interpretar e conhecer o mundo em que vive, aí incluídas
a interação dos indivíduos entre si, a interação com a natureza, com os objetos
e com os sistemas sociais, econômicos e políticos dos quais façam parte.

O comportamento humano se expressa em diversos ambientes e de


diversas formas, de acordo com as inter-relações estabelecidas. Então,
entendemos a escola como um desses ambientes onde o processo de
aprendizagem é intrínseco ao desenvolvimento humano. É claro que a
aprendizagem não ocorre apenas na escola; na verdade, vivemos nesse
contínuo processo de aprendizagem durante todo nosso ciclo vital.

A afirmação da natureza social do homem confere à aprendizagem e ao


ensino um lugar de destaque tanto na psicologia histórico-cultural quanto na
pedagogia histórico-crítica, demonstrando que o ensino é o mediador na
relação entre a aprendizagem e o desenvolvimento. A aprendizagem é um
processo de mudança que através do conhecimento pode melhorar
sensivelmente o comportamento dos seres humanos, e mais uma vez,
referendamos a BNCC quando traz à tona a necessidade de a escola visar o
31

desenvolvimento das competências socioemocionais em todos os sujeitos


envolvidos no processo.

A definição de aprendizagem tem como base os estudos realizados pela


Psicologia e sua contribuição essencial para a educação. Vamos analisar a
definição de aprendizagem apresentada por Woolfolk (2000).

No sentido mais amplo, a aprendizagem ocorre quando a experiência causa


uma mudança relativamente permanente no conhecimento e comportamento
de um indivíduo. A mudança pode ser deliberada ou involuntária, para melhor
ou para pior. Para se qualificar como aprendizagem, essa mudança deve ser
realizada pela experiência – pela interação de uma pessoa com seu ambiente.
Mudanças simplesmente causadas por amadurecimento, tais como ficar mais
alto ou ficar grisalho, não se qualifiquem como aprendizagem. Mudanças
temporárias resultantes de doenças, fadiga ou fome também são excluídas de
uma definição geral de aprendizagem. Uma pessoa que ficou sem comida por
dois dias não aprende a ser faminto e uma pessoa que está doente não
aprende a correr mais lentamente. Naturalmente, a aprendizagem desempenha
um papel em como respondemos à fome ou à doença. Nossa definição
especifica que as mudanças resultantes de aprendizagem estão no
conhecimento ou comportamento do indivíduo (WOOLFOLK, 2000, p. 184).

Escola Marcos Bispo da Silva, norteia seu trabalho em princípios que


levam a compreensão do indivíduo em suas relações histórico-sociais e
cognitivas, acreditamos assim alcançar uma aprendizagem cada vez mais
significativa e emancipatória em benefício da melhoria da qualidade nos
processos educacionais e da garantia de direitos para todos os estudantes, no
que diz respeito tanto à aprendizagem como às relações humanas que se
estabelecem em sociedade.

5.1.4- Fundamentos Sociológicos

A escola Marcos Bispo da Silva concebe por sociedade uma


organização justa, livre, pacífica, participativa e solidária, onde seus sujeitos
tenham consciência dos aspectos políticos, morais, educacionais e culturais
32

que a regem, e por isso zela para que seus estudantes convivam num espaço
que tenha por princípio a garantia do cumprimento dos direitos humanos, que
garantam o desenvolvimento do educando em sua totalidade, sendo respeitado
em suas diferenças.

A educação tem um papel fundamental na construção de uma sociedade


mais justa; uma sociedade com cidadãos conscientes, conhecedores da sua
realidade e capazes de nela interferir sendo sujeitos da história, segundo
Freire:

“O mundo não é. O mundo está sendo. (...) meu papel no mundo não é só de
quem constata o que ocorre, mas também de quem intervém como sujeito de
ocorrências. Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente”
(Freire, 2000, p. 85).

Para que essa ação se implemente e solidifique-se no espaço escolar é


necessário uma tomada de consciência do papel da educação e as mudanças
postas à escola enquanto instituição que trabalha com a educação formal, na
construção da real cidadania, buscando formar um sujeito em sua
integralidade, autônomo, capaz de refletir e interferir.

Além de todo o trabalho interdisciplinar, por meio dos objetos de


conhecimento e eixos estruturantes trazidos pela Base Nacional Comum
Curricular, dentro do espaço escolar, uma das formas de contribuirmos para
essa formação integral e consciente do estudante é por meio da gestão
democrática, pois entendemos que são nos momentos de discussão e decisão
coletiva, que se expressa a democracia, e como consequência a garantia dos
direitos e deveres da comunidade escolar.

5.1.5- Fundamentos Pedagógicos

Construir um espaço educativo que contribua na formação de homem e


sociedade, expressos anteriormente nos demais fundamentos, é o desejo de
33

toda a comunidade escolar. Em virtude disso, optamos por uma educação que
tem como referência a realidade, que propicie a reflexão pelo desenvolvimento
da consciência crítica, respeitando o aluno em suas crenças, seus valores
morais, culturais e éticos. A Escola Marcos Bispo da Silva, sustentada por este
ideal, centrada nos princípios éticos que permeiam a conduta e os direitos do
ser humano, acredita que, por meio de uma metodologia problematizadora e
dialógica, adotada como proposta, propiciará uma ação transformadora
potencializando o exercício da autonomia do aluno, tornando-o responsável
pela construção do seu conhecimento, mediada e conduzida pelo educador.

Buscamos, mais uma vez, em Paulo Freire sustentação para a


concepção do conhecimento como processo de busca, na qual propõe uma
metodologia baseada na educação problematizadora. De acordo com esse
educador ninguém educa ninguém e ninguém se educa sozinho, os homens se
educam em comunhão, mediatizados pelo mundo. Assim, os educandos são
investigadores críticos em diálogo com o educador e com outros educandos.

Preconizamos um trabalho com o currículo escolar como lugar, além dos


objetos de conhecimentos, das expressões culturais relevantes para a
formação dos sujeitos vindos de uma variedade de contextos sociais; um
currículo móvel, heterogêneo, liberto de uma única dimensão teórica. Assim,
buscamos o desenvolvimento de competências pelos estudantes para que
sejam capazes de, ao se deparar com um problema, sejam capazes de ativar e
utilizar o conhecimento construído para resolvê-lo. Esse enfoque vem reafirmar
o compromisso da escola com a garantia de que os direitos de aprendizagem ,
presentes na Base Nacional Comum Curricular e Referencial Curricular do
Estado de Rondônia, sejam assegurados a todos os educandos. Nesse sentido
então, entendemos que as bases para o trabalho do professor estão pautados
no currículo proposto pelo referencial aqui já mencionado e vislumbrado mais
abaixo no organizador curricular, visto que o respectivo documento sustenta
por meio de aportes os saberes, as competências, e as habilidades conforme
os direitos de aprendizagem legitimados e instituídos para viabilizar todas as
prerrogativas para igualdade e equidade.
34

5.1.5.1- As salas ambientes e suas implicações no processo pedagógico

Entende-se que a sala de aula é um espaço de construção diária, onde


professores e alunos interagem mediados pelo conhecimento. Torná-la um
espaço de experiências educativas relevantes para professores e alunos é uma
das questões desafiantes para os educadores.

A carência de materiais suficientes para atender as necessidades de


todas as áreas compromete o uso dos ambientes e dos recursos tecnológicos e
materiais, e, por conseguinte, a qualidade do ensino. Visando superar esta
carência, além de viabilizar o aproveitamento máximo das possibilidades deste
espaço repleto de significados que é a sala de aula, a Escola Marcos Bispo da
Silva propôs-se, desde o ano de 2018, a reorganizar seu espaço em Salas
Ambientes: trata-se de salas de aula específicas para o ensino dos diferentes
componentes curriculares, onde o professor organiza seus materiais didáticos
em um mesmo local. Nessa opção de disposição do espaço, são os alunos que
se deslocam pela escola, de uma sala para outra, e não o professor.

Sendo assim, podemos destacar algumas vantagens e possibilidades


criadas ao implementar as salas ambientes em conjunto com o rodízio dos
alunos, dentre elas: a redução do lixo jogado no chão da sala de aula, redução
das pichações, geração de maior senso de responsabilidade nos alunos,
criação da possibilidade de conscientização com relação ao espaço da escola,
melhor gestão de tempo e espaço para as aulas, material didático pedagógico
específico sempre às mãos de professores e alunos.

Por entendermos que a ênfase do trabalho escolar deve estar no


processo de ensino-aprendizagem, vemos nessa proposta possibilidades de
oferecer espaços adequados, materiais específicos de cada componente e
recursos tecnológicos adequados para a melhoria na qualidade do ensino e da
aprendizagem.
35

5.1.5.2- Planejamento de Ensino e avaliação da aprendizagem

Para concretizar a proposta de formação de cidadãos conscientes,


críticos e participativos na sociedade, a Escola Marcos Bispo da Silva organiza
o seu fazer pedagógico norteado pelas diretrizes curriculares, constantes no
Referencial Curricular do Estado de Rondônia, bem como na Base Nacional
Comum Curricular, quando busca permear suas ações com conteúdos
dinâmicos, significativos e contextualizados. Conscientes da importância do
papel e função social da escola na formação da sociedade, optamos por uma
educação que pressupõe o crescimento histórico-sócio-cultural do educando,
para que seja capaz de construir novos conhecimentos, desenvolver a
autonomia, buscar resoluções de problemas, a exercer a cidadania, expressar-
se e comunicar-se, tornando-se livre e respeitado.

Para que isso se implemente lá dentro da sala de aula é necessário um


planejamento organizado e coeso, capaz de assegurar as primícias já citadas.
Os professores o fazem com seus pares, em suas respectivas áreas de
conhecimento, acompanhados pela constante presença da supervisão
pedagógica, buscando conciliar os saberes e as sequências didáticas aos
objetos de conhecimentos constantes nas práticas pedagógicas dos
professores, de modo interdisciplinar e transversalmente, conectando sempre à
realidade social, política, econômica, cultural, ambiental, natural, tecnológica e
científica do mundo contemporâneo e, monitorando por meio dos processos
avaliativos os conhecimentos adquiridos. A sequência didática aqui
mencionada é estruturada pelos professores em seus planos de aulas, onde
contem a descrição detalhada do seu trabalho e os tipos de avaliação que
serão praticadas. Esse planejamento é feito abordando os conteúdos
progressiva e sequencialmente, de modos a organizar a relação entre o ensino
e a aprendizagem do estudante nas suas devidas etapas.

A avaliação do processo de aprendizagem ocorre, também normatizado


pela LDB 9394/96, Resolução 138/CEE/RO e Portaria
4563/15/GAB/SEDUC/RO, e busca o diagnóstico constante do aprendizado de
nossos estudantes. Apoiamo-nos em Libâneo para dizer que:
36

A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas


e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser
submetidos a uma apreciação qualitativa. A avaliação, assim, cumpre funções
pedagógico‐didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se
recorre a instrumentos de verificação do rendimento escolar (LIBÂNEO, 1994,
p. 195.)

O processo de avaliação não diz respeito apenas ao ensino e nem pode


ser reduzido apenas a técnicas. Fazendo parte da permanente reflexão sobre a
atividade humana, a avaliação constitui-se num processo intencional.

Refletir é também avaliar, e avaliar é também planejar e estabelecer


novos objetivos. Ela também é uma questão política. Não podemos permitir
que ela se constitua num exercício autoritário do poder de julgar, muito ao
contrário, que se fortaleça num processo e num projeto em que avaliador e
avaliando buscam e sofrem uma mudança qualitativa. Essa Segunda prática é
chamada por Paulo Freire de “avaliação emancipadora”, e de “concepção
dialética da avaliação”, por Pedro Demo.

Luckesi dá à avaliação um maravilhoso conceito, dizendo que é um ato


amoroso, no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo
e inclusivo. “Quero clarificar como o ato de avaliar a aprendizagem, por si, é um
ato amoroso. Entendo que o ato de avaliar é, constitutivamente, amoroso
“(2005, p. 168).

Diante dessas contribuições teóricas, concebemos a avaliação como


emancipatória e qualitativa, que seja um instrumento de reflexão para
professores e alunos, cada qual buscando melhorar sua prática a partir dos
resultados obtidos, não sendo vista como um acerto de contas ou um ato de
autoridade e manipulação. Que priorize o que realmente é essencial.

Priorizamos um processo com uma adequada avaliação diagnóstica


(processual, cumulativa e contínua), entendendo que é a verificação de até que
ponto uma prática é caminho para a concretização de uma idéia, de um valor.
A valorização do que o aluno realmente aprendeu, desafiando-o a superar seus
37

limites e a se reconhecer como sujeito questionador, ousado, criativo, crítico,


respeitoso de si mesmo e do outro – responsabilidade individual e social com a
justiça e com a liberdade enquanto agente de transformação social.

Nesta perspectiva de avaliação, e de acordo com o Artigo 24 da LDB:


concebe-se recuperação de estudos como uma parte constitutiva da prática
docente e não apenas recuperação de notas. Portanto a recuperação dos
conteúdos não compreendidos pelos alunos, acontecerá concomitantemente
durante o processo ensino aprendizagem, através da intervenção pedagógica
processual, e não somente no final do ano letivo, quando também são
oportunizados estudos de recuperação e exame final, como previsto nas
legislações vigentes e Regimento escolar.

5.1.6- Fundamentos Culturais

Na busca da sobrevivência, o homem interage com a natureza,


modificando-a e dela extraindo o que necessita, desta forma cria seu mundo
com características humanas, e define a cultura do seu povo.

Compreendendo, então, cultura como tudo o que os homens produzem,


constroem ao longo da história, desde as questões mais simples às questões
mais complexas, manifestadas por meio da arte, religião, costumes, valores,
etc, é que afirmamos ser papel da educação escolar acolher essa diversidade e
buscar desenvolver nos alunos, o sentimento de respeito pela diferentes
culturas dos povos, tendo clareza da necessidade de combater a
homogeneização, o preconceito e a intolerância.

A escola busca encontrar seu caminho para a diversidade, engajando as


crianças, os jovens e adolescentes no mundo das diferenças, preparando-os
para ser legítimos cidadãos. Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o
que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem
como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e
atividades desenvolvidas. Também é importante pesquisar a história dos
38

alunos, suas origens, para que o conteúdo a ser estudado esteja de acordo
com seus interesses e realidade. Gadotti (2000, pg. 56) salienta que somente
uma educação multicultural pode dar conta desta tarefa.

Aproveitando-se dessa diversidade cultural, a Escola Marcos Bispo


busca fazer dela um espaço aberto e democrático, que estimule a
aprendizagem, valorizando as diferentes culturas, dando as condições
necessárias para que o aluno faça a passagem do saber popular para o saber
sistematizado, acumulado historicamente.

5.2- Organização do Currículo

Fundamentados no Referencial Curricular do Estado de Rondônia, bem


como na Base Nacional Comum Curricular, que expressam em seus textos
orientadores a necessidade de ao longo da Educação Básica os alunos
desenvolverem as dez competências gerais que pretendem assegurar, como
resultado do seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, uma formação
humana integral que visa à construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva. Visando tais pressupostos a Escola Marcos Bispo da Silva atende à
duas etapas da educação básica: Ensino Fundamental - anos iniciais (4º e 5º
ano) e anos finais- e Ensino Médio, com carga horária mínima de 200 dias
letivos, que perfazem pelo menos 800 horas de trabalho anual em cada turma.

No Ensino Fundamental o currículo vem organizado em 5 áreas de


conhecimentos: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências
Humanas e Ensino Religioso. Cada área por sua vez divide-se em
componentes curriculares que guardam as especificidades dos saberes
próprios que das áreas que os constituem. Então as áreas de conhecimentos
são assim organizadas: Linguagens, compreende os componentes de Língua
Portuguesa, Língua Inglesa, Arte e Educação Física; Matemática, compreende
unicamente o componente de Matemática; Ciências da Natureza que traz o
componente de Ciências; Ciências Humanas envolvem História e Geografia; e
39

por ultimo a área de Ensino Religioso que trabalha com o componente Ensino
religioso.

Os componentes curriculares são divididos em unidades temáticas, de


acordo com cada ano de aprendizagem. Cada uma das unidades temáticas
apresenta seu conjunto de objetos de conhecimentos, que se relacionam às
habilidades específicas daquele ano/série. Ou seja, as unidades temáticas
organizam os conteúdos (objetos de conhecimento) que buscamos trabalhar da
forma mais apropriada possível para conseguirmos a aquisição de
determinadas habilidades, que uma vez mobilizadas, levam ao
desenvolvimento das competências propostas pela Base e Referencial aqui
referendados. Toda essa sistematização está presente e compõe o plano de
ensino do professor em cada componente curricular.

A etapa do Ensino Médio, vem passando por reestruturações


importantes, mas que ainda não foram consolidadas pela Base Nacional
Comum Curricular, que ainda está em construção. Logo, orientamos o currículo
na escola pelos documentos vigentes: Diretrizes Curriculares Nacionais,
Referencial Curricular do Estado de Rondônia de 2013, e versão preliminar da
BNCC para esta modalidade.

Assim como na etapa anterior, o currículo do Ensino Médio também se


divide em áreas de conhecimento, sendo: Linguagens e suas Tecnologias com
os componentes de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Arte e Educação
Física; Matemática e suas Tecnologias composta pelo componente de
Matemática; Ciências da Natureza e suas Tecnologias que compreendem os
componentes de Biologia, Química e Física e a área de Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas que englobam História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
Aqui o trabalho também é orientado pelo desenvolvimento das competências
gerais da Educação Básica, com vistas às competências específicas de área e
as habilidades definidas na Base. Assim, na formação geral básica, tanto o
currículo quanto nossa proposta pedagógica buscam garantir as aprendizagens
essenciais preconizadas na BNCC. Conforme as DCNEM/2018, devem
40

contemplar, sem prejuízo da integração e articulação das diferentes áreas do


conhecimento, estudos e práticas de:
 Língua Portuguesa, assegurada às comunidades indígenas,
também, a utilização das respectivas línguas maternas;
 Matemática;
 Conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e
política, especialmente do Brasil;
 Arte, especialmente em suas expressões regionais,
desenvolvendo as linguagens das artes visuais, da dança, da
música e do teatro;
 Educação física, com prática facultativa ao estudante nos casos
previstos em Lei;
 História do Brasil e do mundo, levando em conta as contribuições
das diferentes culturas e etnias para a formação do povo
brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e
europeia;
 História e cultura afro-brasileira e indígena, em especial nos
estudos de arte e de literatura e história brasileiras;
 Sociologia e Filosofia;

 Língua Inglesa, podendo ser oferecidas Língua Espanhola, em


caráter optativo, caso haja a disponibilidade de professor
(Resolução CNE/CEB nº 3/2018, Art. 11, § 4º).

5.3- Estratégias

Com a intenção de diminuir a distância entre a realidade da escola e os


objetivos delineados aqui, propomos ações de intervenção nos âmbitos
pedagógico e administrativo, e por meio dele esperamos assegurar os direitos
básicos da aprendizagem definidos pela BNCC e demais diretrizes
educacionais vigentes.
41

Ações Período de execução Responsável


- Dinâmicas de sensibilização quanto à Durante todo o ano Equipe Pedagógica
importância de humanizar as relações dentro do letivo
espaço educativo
- Buscar alternativas, dentro das possibilidades dezembro e janeiro Direção e secretário
da escola, para a ampliação da oferta de
matrículas, organizando as turmas em turnos
que favoreçam o limite máximo de matrícula por
turma, e utilizando assim toda a capacidade de
absorção da escola;
- Promoção de estudos de recuperação e Durante todo o ano Supervisão e
reforço, além de intervenções pedagógicas letivo professores
processuais para redução da reprovação
escolar;
- Realizar ligações às famílias, Durante todo o ano Orientação
encaminhamentos a conselho tutelar e letivo Educacional
alternativas diversas para reduzir a evasão
escolar;
- Conselho interventivo, onde pais, professores Meados de cada Supervisão e
e alunos se reunirão para discutir os avanços no bimestre letivo orientação
processo de aprendizagem e quais intervenções
necessárias para cada situação. Isso ocorrerá
nos meados de cada bimestre.
- Implementar a BIOFISQUIM {MAT}, projeto de Maio e junho Supervisão e
iniciação científica; professores das
áreas de Ciências da
Natureza e
Matemática
- Implementar a Dose Cultural, projeto de Agosto e setembro Supervisão e
pesquisa com culminância prática. professores da área
de Ciências
Humanas Aplicadas
- Realização das AMACs: Atividade Bimestralmente Equipe Pedagógica
42

Ações Período de execução Responsável


Multidisciplinar por Área de Conhecimento
- Participação da escola em atividades Ao longo do ano letivo Equipe Pedagógica
pedagógicas externas (Feiras científicas,
Olimpíadas, concursos de redação, projetos de
órgãos parceiros: Detran, Ministério Público,
entre outros)
- Implementar as ações desenvolvidas por meio Julho a novembro Supervisão
do Programa Excelência, onde objetiva-se
sanar defasagens específicas de aprendizagem.
- Formação continuada com professores. Fevereiro a novembro Supervisão e
orientação
- Implementar a utilização e funcionamento das Todo o ano letivo Equipe Pedagógica e
salas ambientes na escola professores
- Manter atualizado os indicadores de Todo o ano letivo Supervisão
aprendizagem e rendimento dos alunos
- Organização dos conselhos de classes Bimestralmente Supervisão e
orientação
- Acompanhar o planejamento e organização Todo o ano letivo Supervisão
das aulas junto aos professores
- Acompanhamento do processo avaliativo. Todo o ano letivo Supervisão e
Orientação
Educacional
- Realização de atividades (aulas, aulões, Todo o ano letivo Supervisão
simulados) que dialoguem com a matriz de
referência do Saeb e ENEM
- Aprimorar a utilização e acesso às plataformas Todo o ano letivo Supervisão
digitais disponibilizadas pela Seduc: Sala do
Saber e Revisa Enem.
- Aprimorar o projeto “dia de Ler todo dia” Fevereiro a novembro Supervisão
- Organizar e acompanhar as aulas de Fevereiro a novembro Supervisão
progressão parcial.
- Aplicação das avaliações de reclassificação e Fevereiro e março Equipe Pedagógica
43

Ações Período de execução Responsável


do TCAE- teste de Conclusão do Ano Escolar
- Elaboração e vistas ao cumprimento do Todo o ano letivo Equipe Pedagógica
Calendário Escolar
- Atualização constante do diário eletrônico Todo o ano letivo Supervisão
- Realização de eventos comemorativos e/ou Ao longo do ano letivo, Equipe Pedagógica,
culturais com a comunidade escolar, com o de acordo com o professores e demais
objetivo de estreitar os laços de colaboração e calendário escolar membros da
parceria: Feiras culturais, festa às mães, pais, comunidade escolar
estudantes, juninas
- Orientar a execução dos projetos acerca da Durante os 4 Orientação
sexualidade, respeito, cidadania, ética, entre bimestres letivos Educacional
outros.
- Estreitar a relação com a família por meio da Durante todo o ano Orientação
comunicação aberta, direta, democrática e letivo educacional e
respeitosa, utilizando de ferramentas supervisão
tecnológicas sempre que possível (grupos de
WhatssApp, emails, as redes sociais da escola.
Instagran e facebook, comunicados escritos,
ligações telefônicas...)
- Organização de gincanas, Show de talentos e Durante todo o ano Equipe Gestora
eventos comemorativos ao dia das crianças e letivo
dos estudantes.
- Visitas periódicas às salas para observar e Durante todo o ano Supervisão e
auxiliar os professores na organização, letivo Orientação
disciplina e dinâmica da aula; Educacional
- Parcerias com outras instituições e Durante todo o ano Orientação
profissionais para atendimento das demandas letivo Educacional e
da escola: Universidades, psicólogos, Supervisão
assistentes sociais, ministério público, Polícia
Militar, Conselho Tutelar, Cras, Unidades
Básicas de Saúde, entre outros, para
abordagem de assuntos de interesse da
44

Ações Período de execução Responsável


comunidade escolar;
- Organização de momentos de orientação Durante os bimestres Orientação
vocacional com alunos das turmas de 2º s e 3ºs letivos Educacional
Anos do Ensino Médio a fim de contribuir na
escola da formação profissional;
- Fomentar a constante atuação do Grêmio Durante os bimestres Orientação
Estudantil no dia a dia da escola letivos Educacional
- Cuidar dos recursos financeiros e os materiais Durante todo o ano Direção
patrimoniais da escola. letivo
- Implementar a constante participação do o Mensalmente Presidente do
Conselho Escolar por meio de reuniões Conselho Escolar
mensais, conforme calendário escolar.
- Administrar os Programas Federais, estaduais Durante todo o ano Direção
com transparência. letivo
- Prestação de contas de todos os recursos Durante todo o ano Direção
recebidos pela escola. letivo
- Manter, por meio da gestão democrática, um Durante todo o ano Direção
clima organizacional harmonioso, produtivo e de letivo
respeito.
- Avaliação institucional com a participação dos Semestralmente Equipe Gestora
membros da comunidade escolar
- Avaliação do Projeto Pedagógico da escola semestralmente Equipe Gestora
45

6. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A Base Nacional Comum Curricular define dez competências gerais para


a educação básica e aponta que a formação inicial e continuada de professores
deve ser baseada em três dimensões: conhecimento, prática e engajamento. A
dimensão do conhecimento está relacionada ao domínio dos conteúdos. A
prática refere-se a saber criar e gerir ambientes de aprendizagem. A terceira
dimensão, engajamento, diz respeito ao comprometimento do professor com a
aprendizagem e com a interação com os colegas de trabalho, as famílias e a
comunidade escolar. Mas como conseguir êxito nas três dimensões
mencionadas?
46

A formação continuada de professores é uma forma de assegurar a


atuação de profissionais mais preparados e capacitados dentro das salas de
aula. Dessa forma, ela garante uma educação de qualidade para nossos
alunos e, consequentemente, à comunidade na qual a escola está inserida.
Oferecer a capacitação de professores de maneira continuada é também uma
maneira de reconhecer e valorizar o educador, melhorando a motivação e
garantindo o engajamento do corpo docente na escola.

Sendo assim, buscando atender às necessidades da escola,


estruturamos um plano de formação continuada para professores, que
corrobora com as demais formações oferecidas pela Secretaria de Educação e
Coordenadoria Regional de Ensino, buscando sempre oferecer aos educadores
condições para desempenharem suas funções com comprometimento e
qualidade.

6.1- Objetivos

 Aprimorar a prática docente;


 Dinamizar a participação dos professores nas ações coletivas, voltadas
para a valorização de seu trabalho.
 Promover estudos, aprofundamento teórico e reflexão, entre
professores, equipe pedagógica e direção.
 Oferecer oficina de elaboração de itens;
 Capacitar a equipe para o trabalho com ferramentas tecnológicas, ainda
mais necessárias no atendimento não presencial;
 Desenvolver o espirito de coletividade;
 Desenvolver habilidades socioemocionais
 Fomentar a implementação da BNCC no cotidiano das aulas;

6.2- Metas
47

 Alcançar a participação efetiva de 100% dos professores nos momentos


de reuniões formativas.

6.3- Metodologia

A formação continuada para os professores será organizada pela equipe


pedagógica, prioritariamente pela supervisão e orientação, de acordo com a
demanda a ser atendida. Acontecerá em momentos de estudos coletivos e
individuais, por meio de reuniões de estudo, oficinas, debates com trocas de
ideias e experiências, palestras e realização de atividades em plataformas
digitais (google sala de aula).

6.4- Recursos

 Espaço físico do mini-auditório;


 Textos, livros e documentos;
 Datashow;
 Computador com internet;
 Vídeos
6.5- Ações com cronograma

Tema da formação Período ou frequência com Responsável


a qual ocorrerá
- Oficina para elaboração de item, com fevereiro Supervisão
vistas a oferecer aos alunos atividades e
avaliações com questões bem
estruturadas e alinhadas à matriz de
referência do Saeb e Enem.
- Autismo Fevereiro Orientação
educacional
- Déficits de atenção e hiperatividade: Março Orientação
48

Tema da formação Período ou frequência com Responsável


a qual ocorrerá
Desafios para aprendizagem? educacional
- BNCC: textos orientadores, dez Fevereiro e março Supervisão
competências gerais e as áreas do
conhecimento.
- Práticas pedagógicas inovadoras: Fevereiro e agosto Supervisão
metodologias ativas
- A gestão do tempo em sala de aula: Supervisão
procedimentos atitudinais para melhor Abril
aproveitar o tempo
- Processos avaliativos: a avaliação sob a Março Supervisão
luz do novo currículo
- Competências socioemocionais Março Orientação
educacional
- Utilização de formulários do google Abril Professor Eliseu
drive na preparação de atividade online
- Utilização da plataforma do Revisa Junho Supervisora
Enem
- Utilização da ferramenta Cisco Webex Junho NTE
meeting nas aulas síncronas
- Formação sobre a utilização das junho NTE
classrroms
- Formação II sobre a utilização das junho Professor Eliseu
classrroms
- BNCC: O organizador curricular Agosto Supervisão
- Articulação do plano de ensino sob à luz
da BNCC
- Saúde ocupacional: digitalmente Setembro Orientação e
conectados supervisão
- Referencial Curricular do Estado de Abril a novembro SEDUC- Equipe
Rondônia (por Componente Curricular) de formação
- Organização e utilização de
49

Tema da formação Período ou frequência com Responsável


a qual ocorrerá
instrumentais de monitoramento de Setembro e outubro Supervisão e
indicadores de fluxo (de acesso e Orientação
rendimento).

6.6- Avaliação

A avaliação da proposta de formação continuada acontecerá de forma


simples, por meio da observância do índice de participação e engajamento nas
propostas e direcionamento feitos, com as possiblidades de avanços ou
retomadas do processo de formação, caso necessário.

7. PROPOSTA DE PLANO DE AÇÃO INTEGRADO

Uma das mais importantes tarefas do gestor (diretor) escolar é estar


sempre atento com as mais diversas áreas da instituição que dirige, permitindo
que a integração entre os setores da escola estejam sempre funcionando a
contento, sem septos, numa intersecção onde a ação de todos possa fomentar
um novo e integrado conjunto. Dentre as preocupações citamos os assuntos
financeiros, retenção e captação de alunos na instituição, controle da
inadimplência com ações pontuais e também com temas mais técnicos, como a
avaliação da qualidade de ensino e didática.
50

Para que todo esse cenário funcione bem, cada processo deve ser
alinhado e o mais integrado possível; se o gestor percebe que existem falhas
nos processos da escola, atitudes devem ser tomadas a fim de garantir que o
“negócio” prospere, e apesar de primarmos pelo constante trabalho em equipe,
cada setor deve ter clareza de seu papel e funções neste processo, de forma
que ao integra-los, o todo atenda sua essência dentro da instituição.

Com esse intuito apresentamos os planos de ação integrados a serem:


 Plano de ação da direção
 Plano de ação da supervisão escolar
 Plano de ação da orientação Educacional
 Plano de ação da secretaria
 Plano de ação da biblioteca
 Plano de ação do laboratório de Informática
 Plano de ação do Laboratório de Ciências da Natureza

7.1- Direção
51

Gestão Pedagógica

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
Realizar reunião
Pedagógica/  Receber todos
Administrativa os funcionários com
no início do ano cortesia e harmonia. Direção: Vera e
letivo.  Definir quais Rosimar
Envolver
serão os objetivos da 100% dos
escola para o ano funcionários na
letivo, ou seja, onde a Inicio do ano
reunião e falar
instituição quer letivo. Semana
sobre a
“chegar” e o que pedagógica
reelaboração do PP
deseja conquistar com e Regimento
o trabalho Escolar.
desenvolvido por toda
a sua equipe de
gestores e
educadores.

Realizar reunião  Envolver todos


Pedagógica/ os professores para a
Administrativa. organização dos
projetos propostos
pela escola de acordo Direção: Vera e
Semana
com o Referencial Envolver 100% dos Rosimar
pedagógica
curricular, a BNCC no funcionários.
processo ensino-
aprendizagem,
formação continuada
dos professores e
funcionários.
Reunir com 100% dos
professores na  Planejar ações, professores
semana para cumprir as metas
pedagógica da escola, os
indicadores escolhidos
devem ser condizentes
com o resultado ao
qual estão associados. Equipe gestora. Semana
 Fazer valer a pedagógica
(BNCC) como um
conjunto normativo e
orgânico das
competências e
habilidades que os
alunos devem adquirir
durante a educação
52

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
básica.
 Fazer análises
dos índices de
aprovação da escola e
mostrar a comunidade
escolar para os
desafios que queremos
chegar.
 Incentivar os
docentes nas aulas
atrativas para diminuir a
retenção de alunos
durante o ano letivo.
 Otimizar para
que todos
desenvolvam um
trabalho com
excelência e uma
educação de
qualidade.
Convocar a  Elaborar
equipe gestora cronograma de
para reunião reuniões bimestrais e
acompanhar as acompanhar as Direção: Vera e
Equipe gestora. Bimestral.
ações atividades Rosimar
elaboradas e desenvolvidas pela
tomadas de supervisão e
decisões. orientação.
Reelaborar  Reelaboração Fazer cumprir o Durante todo o
calendários do calendário escolar calendário escolar ano letivo.
escolar e no período de de acordo com o
planejamentos Pandemia. “COVID Decreto Estadual
diferenciados 19”. de Rondônia Nº
das aulas não  Suspensão das 24.887, de 20 de
presenciais. aulas presenciais de março de 2020.
acordo com o Decreto
24.887, de 20 de
março de 2020. Direção: Vera e
Trabalho em “HOME Rosimar
OFFICE” para todos os
servidores das
unidades escolares,
exceto Direção, Vice
direção e Secretario
fora de risco.
 Manter o
isolamento social e
53

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
contactar todos os
estudantes no grupo de
watts App, Classroom,
Plataforma do EM,
para dar continuidade
das aulas de maneira
Remota;
 Elaboração do
calendário escolar no
período de Pandemia.
“COVID 19”
 Verificar os
alunos que não
tiveram nem um tipo
de acesso, não podem
ficar prejudicados os
mesmos deverão
buscar atividades
impressas na escola.
 Propiciar
condições de
permanência e
sucesso escolar dos
nossos alunos em
tempos remotos,
Apoiar os  Disponibilizar Envolver 100% dos Durante todo o
projetos recursos financeiros professores nos ano letivo.
elaborados na para as ações voltadas projetos
escola, bem para atendimentos elaborados.
como os remotos, tanto de
encaminhados custeio como de
pela capital.
Coordenação  Acompanhar o
pedagógica. desenvolvimento dos Direção: Vera e
projetos elaborados Rosimar
pelos professores.
 Melhorar a
quantidade de
atividades fazendo um
cronograma de entrega
para que os alunos não
fiquem prejudicados.
 Formar grupos
de coordenadores,
colaboradores de
turmas para ajudar os
alunos para não
54

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
desestimular das aulas
não presenciais.
 Encaminhar
todos os alunos que
não estiverem
participando das aulas
remotas para o SOE,
que posteriormente a
família será acionada
através de conversa
via telefone/watts.
 Estabelecer
prazos para todas as
ações propostas de
acordo com o
calendário escolar.
Incentivar os  Incentivar os
professores e estudos através de Envolver 100% dos
os alunos nas simulados, aulões, professores, alunos
realizações das seminários etc. e comunidade
atividades  Apoiar na escolar.
online, organização das aulas
simulados e de reforço por
projetos. disciplina para os
alunos que acertarem
menos de 60% dessas
matérias nos
simulados.
 Encontrar meios
de disponibilizar
acesso às atividades Equipe gestora. Durante todo o
escolares a todos os período
alunos. pandêmico.
 Tomar todos os
cuidados necessários
na entrega física de
materiais impressos
para as famílias.
 Estabelecer uma
comunicação ativa,
ética e transparente
com familiares e
responsáveis dos
nossos alunos.
 Manter o
processo de ensino
aprendizagem de
55

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
acordo com a BNCC.
 Despertar no
professor a vontade de
ensinar e no aluno a
vontade de aprender.
Acompanhar as  Observar e
estatísticas intervir junto aos
bimestrais dos professores,
índices de supervisão e
aprovação. orientação, para que
todos os alunos sejam
envolvidos na
realização das
atividades remotas
online ou impressas.
 Adquirir
materiais para
atividades impressas.
 Disponibilizar os
Espera-se que Equipe gestora. Diariamente.
recursos tecnológicos maioria de nossos
da escola para alunos alunos participem
que não têm acesso à das aulas remotas.
internet em suas
residências. De acordo
com o Decreto 24.887,
de 20 de março de
2020. Tudo dentro dos
padrões exigidos, pelo
distanciamento social e
sem aglomerações.
 Garantir a
equidade do ensino
para os diferentes
contextos de estudos
em casa vivenciados
pelos alunos.
Acompanhar as  Observar Envolvimento de
ações dos frequentemente a todos os docentes,
docentes em participação dos alunos equipe gestora,
suas práticas nas salas online e alunos e Equipe gestora. Diariamente.
pedagógicas. plataformas e fazer comunidade
intervenção quando escolar.
necessário.
 Estimular a
permanência do aluno,
para reduzir a evasão
escolar.
56

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
 Incentivar os
alunos e a comunidade
escolar para que
continuem tendo
acesso aos conteúdos
necessários para que o
processo de ensino
aprendizagem seja
mantido de forma
eficiente.
Organizar  Convocar e
Conselhos de incentivar a 100% dos Equipe Todo o
Classe participação de todos profissionais da gestora. ano letivo
bimestralmente os envolvidos. escola (docentes e
diagnosticando  Avaliar o equipe gestora)
os pontos trabalho pedagógico
positivos e exercido por
negativos, professores e suas
buscando práticas pedagógicas.
soluções dentro  Motivar os
da proposta alunos dos 3º médio
pedagógica em para participar dos
tempo remoto. aulões, das
plataformas etc.
 Assegurar a
saúde de professores e
colaboradores de
suporte técnicos,
alunos no retorno às
aulas presenciais.

Gestão Administrativa
Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de
desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
Cuidar dos • Organizar e Reunir o Conselho Direção Durante o
recursos administrar os para as tomadas ano letivo.
financeiros e os recursos financeiros de decisões.
materiais da escola.
patrimoniais da • Observar a
escola. necessidade de
compras, consertos
e manutenção dos
bens patrimoniais.
• Manter o inventário
57

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
dos bens e
patrimônios da
instituição sempre
atualizados.

Zelar pelos bens • Manter o ambiente Ficar atento o que Todos os Durante o
e garantir que limpo e organizado; está a nossa volta. funcionários. ano letivo.
eles sejam bem • Garantir a correta
utilizados na utilização dos
instituição de materiais da
ensino. instituição de
ensino.

Convocar o  Fazer reunião


Conselho Escolar online/presencial
para reuniões com os membros do Diretora:
mensais, Conselho Escolar Participação Vera/Rosimar
conforme para tomadas de online/presencial
Durante o
calendário decisões. com todos os
ano letivo.
escolar.  Prestar contas das membros do
aquisições realizadas Conselho Escolar.
e novas tomadas de
decisões.

Incentivar o  Reunir, orientar e


funcionamento acompanhar o Envolver Equipe gestora. Mensalmente,
100%
do Grêmio Grêmio Estudantil. ou quando se
dos integrantes
estudantil. fizer
necessário.
Administrar os  Garantir o
Programas cumprimento das
Federais, leis, diretrizes e
estaduais com estatuto da
transparência. Instituição que Direção: Vera
dirige.
 Apresentação de
relatório da
aplicação dos Envolver 100% Durante o
recursos. dos integrantes. ano letivo.
 Fazer reunião
online/presencial
com funcionários,
comunidade escolar
e Conselho Escolar
para aquisição de
materiais ou
equipamentos.
58

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
 Incentivar os
funcionários de
todos os setores
com finalidade de Direção:
envolvê-los nas Vera/Rosimar
formações
Incentivar a
continuadas
formação
ofertadas pela CRE
continuada em Envolver todos Durante o
e escola.
todos os funcionários ano letivo.
 Utilizar as
segmentos da
tecnologias da
escola.
informação para
melhorar os
processos de
gestão em todos os
segmentos da
escola.
 Fazer reunião
online com os TAE
para
conscientização da
realização dos Direção:
trabalhos do Vera/Rosimar
ambiente escolar
através de Envolver todos os
cronograma de funcionários
Realizar reunião
trabalho para evitar mantendo as Durante o
Remota com os
aglomeração pondo normas de ano letivo.
técnicos (apoio).
em risco a saúde. segurança da
 Garantir para que saúde.
cumpram com suas
funções e horários
preservando a
saúde.
 Adquirir materiais
para execução dos
trabalhos diários.
Buscar a  Buscar parcerias Participação de
participação da com os funcionários, todos envolvidos
comunidade os pais e no processo Direção: Durante o
escolar nas comunidade escolar. educacional. Vera/Rosimar ano letivo.
reuniões,  Fortalecer a
projetos eleições participação do
de Conselho Conselho Escolar.
Escolar.  Zelar pela
manutenção da
escola e participar da
59

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
gestão
administrativa,
pedagógica e
financeira.

Gestão Financeira
Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de
desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
Reunir o  Respeitar a Trabalhar uma Equipe gestora. Durante o
Conselho e legislação dos gestão ano letivo ou
verificar as Programas compartilhada. quando
prioridades da financeiros; houver uma
escola. necessidade
de extrema
urgência.
Elaborar o plano  Especificar no plano
de aplicação dos de aplicação a Direção:
100% em sua Do decorrer
recursos necessidade para Vera/Rosimar
aplicação do ano letivo.
Estaduais e aquisição de bens e
Federais. consumo e capital.
Aplicação dos  Prestar contas
Transparência
recursos dentro do prazo Direção: Durante o
para as
financeiros a fim exigido; Vera/Rosimar ano letivo.
comunidades
de atender as
internas e
prioridades da
externas
escola.
Levantamento
das condições da  Manter a escola
infraestrutura da sempre organizada. Todos os
escola  Apresentar as Organização dos funcionários Durante o
necessidades para ambientes. ano letivo.
aprovação do
Conselho Escolar.

Realizar reuniões  Planejar junto ao Reunir a equipe


online para a calendário escolar gestora e Equipe gestora e Durante o
organização de os eventos a serem professores. professores. ano letivo.
atividades como: realizados na
Biofisquim, escola.
simulados e  Desenvolver
atividades campanhas de
impressas. comunicação a
serem implantadas
nas redes sociais
60

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
assegurando a
saúde e o bem
estar de nossa
sociedade.
 Preparar medidas
de saneamento
para o retorno das
aulas presenciais. Equipe gestora Durante o
 Orientar os pais, ano letivo.
alunos, funcionários
Rever o
e professores sobre Reunir a equipe
planejamento
procedimentos, gestora para a
anual para o
protocolos e organização do
retorno das aulas
possíveis espaço escolar.
consequências do
período pandêmico.
 Adquirir materiais
de proteção para o
retorno das aulas
presencias.

Gestão de recursos humanos

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
Reunir os  Convidar todos os
funcionários funcionários para Direção:
online para interação tornando Vera/Rosimar
integração entre um clima agradável.
todos.  Organizar o espaço
100% dos Durante o
escolar onde se funcionários ano letivo. .
estabelecem
relações sociais
entre todos os
sujeitos que dela
fazem parte.
Promover aos  Priorizar Internet Envolver toda a Retorno das
docentes e nas salas dos equipe de trabalho aulas
demais professores e salas e uma grande Direção: presenciais.
profissionais de aula para melhor participação da Vera/Rosimar Outubro ou
condições de desempenho das comunidade Novembro.
estudos, aulas presenciais. escolar.
61

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
formação  Analisar as
continuada e fortalezas e
troca de fraquezas da escola
experiências com em relação a
outros colegas. qualidade de
ensino.
 Manter um clima de
cooperação,
entrosamento e
respeito entre os
funcionários.

 Valorizar e
incentivar a cultura
e a arte na escola;
 Adquirir materiais Equipe gestora.
esportivos para
execução das Reconhecer os
Apoiar a cultura e
aulas de educação desejos,
o esporte no
física e as aulas sentimentos,
espaço escolar. Durante o
de Arte. sonhos,
ano letivo.
 Realizar expectativas dos
manutenção na alunos.
quadra e os
espaços de lazer
da escola sempre
em bom estado de
conservação.

Gestão de comunicação

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
Melhorar o clima 100 % dos Retorno das
ambiente entre  Usar as funcionários aulas
docentes e ferramentas presenciais.
demais tecnológicas como
servidores, ferramenta de Equipe gestora.
através de trabalho;
recursos  Manter os alunos
humanos e engajados e
tecnológicos. focados não ensino
aprendizagem;
62

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
 Organizar horários
especiais de aulas,
para todos os níveis
caso as aulas
retornem
presenciais.
 Sistematizar os
meios tecnológicos
nas propostas
pedagógica da
escola.
Realizar reunião  Acompanhar a dar
presencial/ online feedbacks, aos
de alinhamentos trabalhos realizados
dos projetos e no decorrer do ano Equipe gestora.
propostas letivo de maneira
administrativas e eficaz através dos
pedagógicas. grupos de watts
App e nas salas do 100 % dos
Início do ano
Classroom. funcionários e
letivo
 Implementar alunos
metodologias
diversas que
permitam a
aplicabilidade de
conteúdos em
regime de home
office.
Informar aos  Elaborar Todos os Durante o ano
alunos e cronograma de professores, letivo.
comunidade período de colaboradores.
escolar o período avaliação bem
de atividades como início e Equipe gestora.
avaliativas nas término de bimestre
plataformas e e entregar na
Classroom. primeira reunião no
começo do ano
eletivo.
 Informar os alunos
nos grupos de watts
o período de
atividades
avaliativas.
 Promover debates
e estimular a
participação de
todos nos
63

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
diferentes pontos
de vista abordados.
Manter os pais  Enviar bilhetes
informados das online aos pais,
atividades sobre as situações SOE: Luci e
escolares, bem dos alunos em Adriana
como a qualidade salas virtuais.
de ensino.  Encaminhar todos
os alunos
Aumentar a inadimplentes para
confiança dos o SOE e
pais na instituição posteriormente ao
de ensino. Conselho Tutelar.
 Mantê-los
100% de pais Durante o ano
informados sobre a informados. letivo.
infrequência dos
filhos, para que
possam
acompanha-los,
evitando assim a
evasão escolar;
 Comunicar os pais
sobre as
inadimplências dos
filhos nas
atividades
escolares.
Socializar com  Organizar avaliação 100% de pais e Durante o ano
os funcionários diagnóstica a partir funcionários letivo
as informações dos conteúdos
obtidas: Leis, previstos e
normativas que ministrados durante
regulamentam o o período de
processo paralisação por Equipe gestora.
educacional e meio de atividades
informações remotas, que
passadas pela deverá ser aplicada
SEDUC/CRE no retorno das
aulas presenciais.
 Identificar a
defasagem de cada
estudante durante o
afastamento das
salas de aula.
 Definir estratégias
de reposição com
relação a tempo
64

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
(carga horária e dia
letivo) para sanar a
defasagem dos
alunos.
 Melhorar a relação
entre a comunidade
escolar através das
mídias digitais.

Gestão de tempo e eficiência nos processos

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e avalição da
meta ação
Acompanhar o  Compreender os
funcionamento funcionários com
de cada participação social no Direção: Vera/
setor/segmento cotidiano escolar; 100% dos Rosimar Durante o
escolar.  Definir formas de funcionários ano letivo
orientar em caso de
descumprimento dos
deveres.
Articular formas  Integrar os planos de
de integração ações da direção e
com todos os demais setores da Direção: Vera/
funcionários para escola para não Rosimar
obtermos bons perder o foco da 100% dos Durante o
resultados. qualidade de ensino. funcionários ano letivo
 Utilizar recursos
tecnológicos para a
trocas de
experiencias.
Melhorar os  Adquirir equipamentos
equipamentos para uso da secretaria Direção: Vera
dos setores e demais setores para /Rosimar
como: espaço de melhor atender ao
reforço ao ar público.
livre, secretaria,  Organizar o espaço Todos os
supervisão, Durante o
de reforço ao ar livre funcionários da
orientação e ano letivo
ao retorno das escola e alunos.
laboratórios. atividades
presenciais.
 Oferecer formação
continuada de acordo
com a BNCC.
65

 Incentivo na
realização e
atendimento em cada Direção: Vera/
Liderar os setor. Rosimar
funcionários na  Delegar tarefas e
execução de responsabilidades. Envolver toda a
Durante o
suas tarefas,  Monitorar toda a equipe de
ano letivo
valorizando cada equipe de trabalho.
um com seus funcionários
princípios. acompanhando os
prazos estipulados
para entrega dos
trabalhos diários.
 Definir formas para
uso das multimídias
na escola;
 Otimizar o
atendimento na Direção: Vera/
Adequar as Rosimar
Investir em secretaria e demais Durante o
necessidades
tecnologia. setores; ano letivo
das salas
 Informatizar a escola
para atendimento dos
docentes e discentes
no retorno das aulas
presenciais.

7.2- Plano de ação da Supervisão Escolar

Justificativa

A dinâmica do processo didático e do conhecimento que se ensina,


aprende e (re)constrói na escola, solicita do supervisor que incentive e
promova o hábito de estudo. Esse “hábito”- ou, segundo Bourdieu (1989), essa
predisposição adquirida-, com determinação e prática, incorpora leitura e
discussões coletivas de textos, tanto os que trazem subsídios aos conteúdos
específicos, quanto os que ampliam e aprofundam bases, encaminhamentos e
concepções do ato educativo de ensinar e aprender, que caracteriza a
especificidade da escola e do conhecimento que deve ser garantido. Sendo
assim, a função e/ou a “missão” do supervisor, requer dele, então uma ampla e
66

bem apoiada visão dos fundamentos, princípios e conceitos do processo


didático. Daí a necessidade de intensa leitura e estudo.

Propiciando o desenvolvimento do currículo da escola, visando melhor e


mais eficiente desempenho do trabalho didático-pedagógico e, obviamente, a
melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, tem o presente
plano a função de orientar e avaliar todas as atividades do corpo docente,
dinamizando, facilitando e esclarecendo a atuação da supervisão pedagógica,
junto ao corpo administrativo, docente e discente da escola.

Objetivo Geral

Nortear as ações educativas da escola em consonância com os


pressupostos estabelecidos no projeto pedagógico por meio do
desenvolvimento de atividades de apoio e suporte aos docentes observando e
coordenando a dinâmica e a avaliação do currículo escolar com vista à
melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.

Objetivos específicos

• Elaborar o plano de ação pedagógica;

• Promover e participar das reuniões de pais e professores;

• Prestar assistência técnico-pedagógica de forma direta ao corpo


docente e, indiretamente, ao corpo discente;

• Promover e participar dos processos de avaliação institucional da


escola;

• Acompanhar o desempenho dos alunos;

• Contribuir para análise e interpretação dos resultados da avaliação


institucional e de desempenho dos alunos (interna e externa);
67

• Subsidiar a equipe escolar para a utilização dos resultados da


avaliação como alavanca de novas propostas de ensino e
aprendizagem;

• Incentivar e promover o estudo, a pesquisa e a troca de experiências


entre professores;

• Orientar e acompanhar no preenchimento dos diários de classe;

• Acompanhar e orientar o planejamento de ensino e de aulas;

• Detectar constantemente as deficiências na aprendizagem;

• Avaliar a execução dos planos;

Ações da Supervisão Escolar

Atribuições Ações relacionadas às atribuições


- Construir, implementar e avaliar o Projeto Político-
Trabalhar em parceria com o Diretor, Pedagógico da Escola;
contribuindo para uma administração - Discutir metas e ações;
eficiente e eficaz. - Organizar o Plano de Ação da Escola;
- Construir o calendário anual de atividades;
- Elaborar sua rotina de trabalho.

- Organizar o plano de formação continuada da escola;


- Construir o calendário de reuniões de Formação
Estimular e articular a formação Continuada;
continuada da equipe escolar - Reservar momentos de estudo para aprofundamento
teórico das temáticas a serem trabalhadas;
- Elabora pautas de formação;
- Selecionar materiais e recursos para a realização
dos encontros;
- Executar e avaliar o processo formativo
desenvolvido;
- Desenvolver atividades que promovam a ampliação
cultural da equipe escolar.
68

Atribuições Ações relacionadas às atribuições


- Construir o calendário de reuniões coletivas e
Orientar os professores na elaboração individuais de planejamento;
e execução do planejamento: de - Elaborar pautas para os encontros voltados para
ensino e de aula orientação dos planos didáticos;
- Realizar momentos de planejamento didático;

Zelar pela qualidade das relações - Promover, em parceria com o Gestor, momentos de
intrapessoais e interpessoais e o interação e troca de experiências, onde o grupo possa
intercâmbio de experiências na escola. se conhecer melhor e fortalecer os vínculos;
- Realizar, em parceria com o Gestor, momentos em
que sejam apresentadas as incumbências de cada
membro da equipe escolar, para que todos tomem
conhecimento dos seus direitos e deveres;
- Elaborar, em parceria com os demais membros da
equipe escolar, os combinados que orientarão o
trabalho a ser desenvolvido por todos.
Participar ativamente da discussão, - Construir, implementar e avaliar o projeto pedagógico
elaboração, execução e avaliação da da escola;
proposta pedagógica - Organizar o plano de ação da escola; - reservar
momentos de estudo pessoal;
- Incluir como temática de formação continuada o
estudo e discussão da proposta pedagógica.
-Analisar os registros realizados pelos professores nos
Acompanhar o planejamento a diários de classe e outros;
execução e avaliação das atividades - Realizar combinados com os professores para o
pedagógicas e didáticas acompanhamento da gestão de sala de aula;
- Preparar instrumentos que auxiliem a observação da
gestão da sala de aula;
- Tematizar o acompanhamento realizado, junto ao
grupo de professores;
- Elaborar devolutivas para os professores sobre o
acompanhamento da gestão de sala de aula;
69

Atribuições Ações relacionadas às atribuições


Estimular a utilização de diferentes - Acompanhar a gestão de sala de aula para
metodologias para assegurar a eficácia diagnosticar o perfil das turmas;
do processo de aprendizagem - Pesquisar materiais e recursos que permitam o
estudo coletivo sobre metodologias diversificadas;
- Realizar oficinas sobre metodologias ativas;
- Propor estudos sobre estratégias de ensino e sua
aplicabilidade prática, considerando a natureza e as
modalidades dos objetos de conhecimento;
Promover a integração com a - Realizar, em conjunto com a equipe escolar,
comunidade escolar no processo atividades que promovam o envolvimento da
educativo comunidade escolar;
- Estabelecer, em conjunto com a direção, parcerias
com a comunidade no desenvolvimento de atividades
da escola.
Realizar reuniões com pais e/ou - Elaborar cronograma de reuniões com pais e/ou
responsáveis, a fim de traçar caminhos responsáveis dos alunos.
e estratégias que levem ao melhor
aproveitamento escolar. - Promover atividades (eventos, palestras) de cunho
educativo, social e cultural para os pais.

- Planejar, em parceria com os professores,


instrumentos de avaliação diagnóstica;
Identificar as necessidades e as - Discutir os resultados das avaliações;
dificuldades relativas ao - Pautar os momentos de planejamento nos resultados
desenvolvimento do processo da avaliação;
educativo da escola - Realizar estudos relacionados a práticas avaliativas;
- Propor estudos sobre estratégias de ensino
considerando a natureza e as modalidades
organizativas de conteúdos;
- Organizar o conselho de classe.
Indicadores - Manter atualizado os indicadores de rendimento dos
alunos;
- Traçar, junto aos professores e equipe pedagógica,
70

Atribuições Ações relacionadas às atribuições


estratégias capazes de assegurar os direitos de
aprendizagem e melhoria dos indicadores de
aprendizagem.

Registros atualizados - Organizar registro, em forma de relatórios e/ou


portifólios das ações realizadas pela supervisão
escolar.

Período de execução
Durante o ano letivo de 2020
Avaliação

A avaliação das ações da supervisão escolar é considerada a partir da


ampliação de uma prática pedagógica coesa, engajada e significativa, além
também da constates vigilância dos aspectos organizacionais conferidos a este
setor.

7.3- Plano de ação da Orientação Educacional

Apresentação

O presente plano constitui o encaminhamento das ações pré-


estabelecidas para serem desenvolvidas no decorrer do ano letivo de 2020,
salientando que as ações propostas, estarão sendo desenvolvidas e
rediscutidas sempre que se fizer necessário.

A proposta do Serviço de Orientação Educacional (SOE) é atender às


necessidades dos estudantes através do estabelecimento de um vínculo de
confiança, ajudando no desenvolvimento da autonomia e amadurecimento
71

como ser humano integral, acompanhando o processo de aprendizagem e


apoiando os professores para o êxito do processo educativo.

O SOE trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu


desenvolvimento pessoal; em parceria com os professores, para compreender
o comportamento dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a
eles; com a escola, na organização e realização da proposta pedagógica; e
com a comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis,
entendida como um processo dinâmico, contínuo e sistemático, estando
integrada em todo o currículo escolar sempre encarando o aluno como um ser
global que deve desenvolver-se harmoniosa e equilibradamente em todos os
aspectos: intelectual, físico, social, moral, estético, político, educacional e
vocacional. “A escola deve oferecer uma formação que permita ao aluno
descobrir e desenvolver todas as suas capacidades e potencialidades: físicas,
intelectuais (conhecimentos, hábitos e técnicas), emocionais (equilíbrio afetivo,
autoestima e capacidade criadora), sociais (comunicação e cooperação), éticas
(vivências de valores) e espirituais. Paulo Freire, 1993”.

O SOE é um espaço de acolhimento, escuta, atendimento, orientação e


acompanhamento dos processos educacionais. Assim, lidamos com
possibilidades e limites, sempre buscando preparar nosso aluno para a vida,
dando oportunidade a situações de protagonismo com a tomada de decisão.
Entendemos que, além dos conhecimentos de que o aluno se apropria, os
valores éticos, de convivência social e espiritual são fundamentais e também
precisam ser desenvolvidos.

Desde o início do ano, a adaptação ao ambiente escolar, a integração, a


aquisição da aprendizagem e o convívio dos alunos para o exercício da
cidadania são propostas que o SOE, Coordenação Pedagógica e o Corpo
Docente, desenvolvem de forma conjunta com os alunos, para a construção
dos saberes cognitivos, sociais e emocionais.
72

O SOE, nesse sentido, participa ativamente junto com a Coordenação


Pedagógica e com o grupo de professores (as) do processo educativo, visando
ao desenvolvimento integral dos alunos.

As atividades do Serviço de Orientação Educacional contemplam


também as famílias, já que a família é um elemento que interfere
primordialmente na educação dos indivíduos. Deste modo, ela deve ser um
agente de cooperação para a concretização dos projetos da ação educativa.

Objetivos

A orientação educacional tem por objetivo promover atividades que favoreçam


a integração individual e social do educando, tais como:
 Ajudar a escola a organizar e realizar a proposta pedagógica.
 Contribuir para a organização de turmas e grupos para atividades.
 Contribuir para o desenvolvimento pessoal do aluno. Processo de
acompanhamento dos educandos com propósito de auxiliá-los na
solução de seus problemas de vida e de estudo.
 Promover ações que conduzam à integração harmônica da comunidade
escolar.
 Propor ações voltadas ao engajamento da escola na vida da
comunidade e vice-versa.
 Trabalhar em parceria com o professor para compreender o
comportamento dos alunos e agir de maneira adequada em relação a
eles.
 Acompanhar a frequência escolar de cada aluno para não acarretar
prejuízo na aprendizagem e evitar a evasão escolar.

Para atender os seus objetivos, o SOE operacionaliza sua ação:

 Acolhendo todos os alunos, especialmente os novos;


73

 Atendendo, diariamente, os alunos para obter informações individuais ou


de grupo, fazendo intervenções nas turmas e, assim, orientando as
relações;
 Comunicando às famílias as questões da vida escolar do aluno,
baseando-se em dados colhidos dos professores e das observações
realizadas, sempre que necessário;
 Acompanhando e encaminhando individualmente alunos que
apresentem dificuldades (emocionais, cognitivas, etc);
 Contando com profissionais que prestam atendimento aos alunos para
traçar estratégias de atuação para o crescimento dos mesmos em
relação às suas especificidades;
 Planejando palestras para pais, professores e alunos com vistas à
reflexão crítica das temáticas sociais e pedagógicas;
 Analisando o desempenho dos alunos durante o ano letivo antes e após
as avaliações parciais e finais;
 Participando dos Conselhos de Classe e reuniões pedagógicas que se
fizerem necessárias;
 Desenvolvendo trabalho de conscientização com os alunos e os pais
sempre convidando-os para participar da escola;
 Dando atendimento a pais e alunos em horário específicos;
 Buscando junto com a direção da escola, palestras e cursos com
profissionais específicos na área de formação humana, que venha
favorecer o trabalho pedagógico e desenvolvimento integral dos alunos;
 Organizando junto com os professores, ações para os alunos que se
encontram com dificuldade de aprendizagem.
 Conversando e orientando os alunos sobre as regras da escola e a
disciplina.
 Atendendo os alunos encaminhados pelos professores.
 Dando um retorno aos professores sobre os casos encaminhados.
 Fazendo relatórios dos alunos e encaminhando-os ao Conselho Tutelar.
 Informando aos pais e Conselho Tutelar os casos de infrequência e
indisciplina de alunos.
 Realizando dinâmicas educativas envolvendo os alunos.
 Orientando a escolha de líderes de turma e instruí-los.
74

 Fazendo relatórios e encaminhando alunos para tratamento psicológico.


 Atendendo aos pais de alunos e quando necessário chamando os
professores e o aluno para conversar.
 Sugerindo e orientando projetos. (Sexualidade, Respeito, Cidadania,
Ética, etc).
 Alertar alunos e pais sobre notas e frequência.
 Fazendo visitas periódicas às salas para observar a organização e a
disciplina.
 Emitindo relatórios sobre os alunos.
 Articulando com a supervisora ações para melhorar a prática
pedagógica na escola.
 Repassando à direção casos graves de indisciplina e desrespeito de
alunos para com os professores ou funcionários da escola.
 Participando da reunião de pais e alunos.
 Auxiliando a construção do PP - Projeto Político da Escola.
 Auxiliando o Grêmio estudantil

CRONOGRAMA
Fevereiro Criar plano de trabalho do SOE, divulgar do Regimento
escolar entre os alunos (direitos e deveres)
Março Implantar projetos Hábitos de Estudo e de Higiene
Abril Eleição de líderes de sala, implantar projeto Gravidez na
Adolescência e DSTs,
Maio Palestras/debates sobre Orientação Profissional
Junho Dar continuidade aos projetos em andamento
Julho Palestra motivacional para professores
Agosto Implementar o projeto Show de Talentos em
comemoração ao Dia do Estudante e Palestras/debates
Orientação Profissional
Setembro Implantar projeto Setembro Amarelo (Bullying, Suicídio,
Depressão)
Outubro Dar andamento aos projetos implantados
Novembro Dar andamento aos projetos implantados
75

Dezembro Avaliar o desenvolvimento dos projetos;


Avaliar o trabalho do SOE e elaborar um relatório com o
resultado.

7.4- Plano de ação da Biblioteca Escolar

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e avalição
meta da ação
Selecionar, preparar e Rosana e Maria
Identificar 100%
armazenar documentos  Organizar o das Graças
os diversos tipos
acervo Início do
de documentos
ano letivo
que irá compor o
acervo.
Catalisar o maior número  Iniciar o processo Rosana e Maria Durante
Todos os livros
de livros no acervo de catalisação. das Graças todo o ano
catalisados
Auxiliar na localização  Ajudar os alunos Atendimento de Rosana e Maria
Durante
das obras do acervo no manuseio dos todos os alunos das Graças
todo o ano
livros na busca de
livros
Orientar a pesquisa  Ajudar os alunos Rosana e Maria
bibliográfica Atender 100% das Graças
orientando-os no Durante
dos alunos que
manuseio dos irão todo o ano
realizar
livros pesquisas.

 Carimbar e dar um Rosana e Maria


Durante
número para cada 100% dos livros das Graças
Registro das obras todo o ano
obra (numeração carimbados
sequencial)
 Registrar o Rosana e Maria
empréstimo no das Graças
Durante
cadastro da 100% de
Empréstimos de livros todo o ano
biblioteca- registros
computador

Conhecer os usuários da  Identificar alunos, 100% de Rosana e Maria Durante


biblioteca turma, professores registros das Graças todo o ano
e manter o atualizados
cadastro
76

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e avalição
meta da ação
atualizado.

Catalogar as obras  Registro em fichas Rosana e Maria


do programa da das Graças
Durante
biblioteca para
100% das obras todo o ano
auxiliar na
recuperação das
informações
 Agrupar de acordo Rosana e Maria
com o mesmo 100% dos livros das Graças Durante
Classificar as obras de
tema de classificados por todo o ano
acordo com os assuntos
conhecimento assunto

Ordenar as obras na  Identificar, Rosana e


100% dos livros
estante organizar por Maria das
exposto nas Durante
semelhança de Graças
estantes e todo o ano
diversos livros
organizados por
existentes na
assunto
biblioteca
Atender a clientela  Efetuar consulta Atender todos da Rosana e Durante
escolar interna e externa melhor folha e Maria das todo o ano
cortesia Graças
Receber os livros  Conferir, carimbar 100% dos livros Rosana e
provindos dos programas e registrar de dos programas Maria das Durante
estaduais e federais acordo com o conferidos, Graças todo o ano
programa carimbados e
organizados
Controlar o empréstimo  Solicitar devolução 90% de controle Rosana e
dos livros do livro anterior dos livros Maria das Durante
antes de liberar emprestados Graças todo o ano
novo pedido.

Criar estímulo de hábito  Apoiando os Alcançar o maior Rosana e


de leitura dos alunos projetos número de Maria das
pedagógicos dos alunos Graças
envolvidos nos
professores. Durante
projetos de
leitura. todo o ano
 Elaborar na
medida do
possível 01 projeto
de leitura.

Avaliar o plano de ação  Realizar de forma 100% das ações Direção Durante
da biblioteca contínua se as executadas Rosana e todo o ano
ações foram Maria das
77

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e avalição
meta da ação
desenvolvidas Graças
com eficácia;

 Reformular ações,
se necessário.

7.5- Plano de ação do Laboratório de Informática Educativa

APRESENTAÇÃO

Expomos neste documento um Plano de ação para ser executado na


Escola Marcos Bispo da Silva, durante o ano de 2020. Constam previsões de
atividades programadas, para ser aplicadas na perspectiva de contemplar as
necessidades dos alunos, dos professores e demais funcionários auxiliando-os
em acompanhar os avanços tecnológicos da sociedade conectada.

Objetiva-se alcançar habilidades e competências que acompanham a


evolução tecnológica da sociedade atual e para atingir esses fins, os recursos
tecnológicos servirão para auxiliar a escola a desenvolver metodologias de
ensino através da utilização correta e disciplinada das TICs induzindo e
preparando o discente e para aprender a administrar sua a própria
aprendizagem.

Modalidades de ensino - série

Regular - Ensino Fundamental I


Regular - Ensino Fundamental II
Regular - Ensino Médio

Justificativa
78

Diante dos avanços tecnológicos em todos os setores da sociedade,


torna-se cada vez mais necessário introduzir e manter o uso de novas
tecnologias no ambiente escolar. A utilização de computadores, tablets,
celulares e internet na educação propõe uma nova relação entre professores e
alunos, pois com o advento das tecnologias o professor é desafiado a um novo
estilo de comportamento em sala de aula.

A relação professor/aluno terá de ajustar-se a uma estratégia que


privilegia a administração do conhecimento, preparando-a para uma nova
pedagogia. Esta nova estratégia incluirá, necessariamente a utilização
competente das TICs e a preparação para uma nova aprendizagem onde o
professor precise preparar-se para assumir metas instrucionais e novas formas
de avaliação do conhecimento do aluno.

Assim, o uso da tecnologia no ensino auxilia a capacidade do professor


para conseguir definir, não só como e quando usar a tecnologia, mas também
por que e para quê. A esse propósito é oportuno repensar todo processo de
ensino aprendizagem numa perspectiva de equiparar técnicas de
planejamento aos recursos tecnológicos, assim, como seus desafios e suas
implicações na prática docente, Nesta perspectiva, por considerar
extremamente relevante o uso das tecnologias educacionais na prática
docente, sente-se a necessidade de buscar desenvolver estratégias no
Laboratório de Informática que favoreçam a interação entre os membros desse
processo, e que garanta a assimilação de novas aprendizagens para a
construção de novos saberes.

Objetivo geral

 Desenvolver, aplicar e avaliar metodologias de ensino subsidiadas pelos


recursos das tecnologias digitais da informação e da comunicação para
todos os níveis de ensino presentes na escola ampliando e incentivando o
processo de ensino-aprendizagem com a utilização das TICs disponíveis
em nossa escola numa perspectiva da construção da aprendizagem
79

coletiva, colaborativa e integrada do Laboratório de Informática


Educacional, enquanto área de conhecimento atuando nas áreas do ensino
da pesquisa e da extensão com de docentes e discentes.

Objetivos específicos

 Integrar a grade curricular aos recursos tecnológicos visando a sua


utilização como instrumentos de ensino e aprendizagem interdisciplinar;
 Desenvolver nos alunos hábitos de responsabilidade do uso da internet
e de equipamentos tecnológicos na escola;
 Despertar o interesse dos alunos pela informática educativa como
instrumento de aprendizagem;
 Aproximar atividades escolares ao cotidiano dos alunos (fora da escola
eles estão conectados o tempo todo, realizam múltiplas tarefas ao
mesmo tempo);
 Utilizar os aplicativos e softwares como ferramentas que favoreçam a
construção e coordenação do pensamento lógico-matemático;
 Orientar a pesquisa na Internet;
 Utilizar os aplicativos e softwares para sistematizar conhecimentos;
 Utilizar os recursos e mídias do cotidiano dos alunos (Tablets, celular,
computador, facebook, blogs, whatssApp) como potencializadores das
práticas educativas.
 Estimular a parceria entre os professores em todas as áreas e níveis do
conhecimento e desenvolvimento dos projetos com os alunos na
perspectiva da construção do conhecimento;
 Integrar a Informática educativa ao maior número de projetos
educacionais, possibilitando a interdisciplinaridade;
 Oportunizar aos professores situações que os levem a escolher opinar,
criticar, dizer o que pensam e sentem sobre os conhecimentos de uso
dos recursos tecnológicos e da informática, da internet na educação e
na escola.
80

 Auxiliar os professores no conhecimento de jogos educativos que


desenvolvam a fixação de conteúdos desenvolvidos nas aulas e outras
habilidades;
 Possibilitar a interação através de projetos interdisciplinares;
 Acompanhar as interações sociais no ambiente virtual;
 Ofertar oficinas aos professores que possibilitem maior uso dos
recursos tecnológicos disponíveis na escola.

Metodologia

A metodologia do trabalho educativo no LIE terá caráter colaborativo


transversal e interdisciplinar nos projetos, buscando aproximar todas as áreas
de estudo através da tecnologia centrada na necessidade e escolha do
professor.

A rotina do laboratório de Informática Educacional terá como estratégia


metodológica o atendimento por meio de cronograma de atendimento das
turmas de Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio com a autonomia de
conduzir o trabalho que melhor se adaptar aos alunos, com projetos de
aprendizagens, projeto didático, pesquisa ou ainda outras atividades que
considerar relevante de acordo com as necessidades de aprendizagem dos
alunos e segurança dos professores.

Sendo assim, a metodologia proposta deverá proporcionar o


desenvolvimento de um ensino e aprendizado numa perspectiva transversal,
multidisciplinar e contextualizada levando à aquisição de habilidades de
manuseio e uso de programas educativos que o torne capaz de desenvolver
atividades usando os diversos recursos pedagógicos que dispõe o LIE
(computadores, sites educativos, softwares educativos, vídeos, slides, textos,
trabalhos escolares e desenvolvimento de projetos).

Recursos humanos
81

Professores, alunos, coordenador pedagógico, gestores, orientadores e


funcionários.

Recursos materiais

Computadores, equipamentos eletrônicos didáticos (softwares, CDs, jogos,


papel A4, Data Show, projetor interativo, tela de projeção, impressora, internet,
lousa digital, tablets, etc)
Avaliação

Na avaliação será considerada a ampliação da prática e uso da


informática para o ensino e aprendizagem de forma produtiva, inovadora e
criativa o que ainda não tem sido tão fácil para a maioria dos professores.
Ponderando que esse é um processo que requer tempo, até que os
professores questionem seus paradigmas pedagógicos, se apropriem das
ferramentas da informática, e coloquem-nas a serviço da aprendizagem dos
estudantes é por essa razão que este plano de ação foi pensado para o ano de
2019 podendo estender-se até que a inclusão tecnológica seja uma prática
cotidiana, pela maioria dos professores e alunos da Escola Marcos Bispo da
Silva e estejam adaptadas as atividades inseridas no contexto pelos projetos e
poderá incorporar as mudanças necessárias requeridas durante o processo de
cada projeto ou atividade buscando um constante aperfeiçoamento deste
plano.

7.6- Plano de ação do Laboratório de Ciências da Natureza

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e avalição da
meta ação
Organizar e Listar e registrar todas as Alcançar o Professores de Início do ano
registrar todas vidrarias e equipamentos. 100% de cada disciplina letivo
as vidrarias e organização (ciências,
equipamentos do química, biologia
82

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e avalição da
meta ação
laboratório. e física)
Disseminar as Compreensão dos temas Professores de
práticas de do currículo adotado na Envolver todos cada disciplina
experimentação (ciências, Durante todo o
escola tornando as aulas os alunos nos
cientifica experimentos química, biologia ano letivo
mais atrativas.
e física)
Reflexão sobre o Levar os alunos a entender Professores de
conhecimento os experimentos e adquirir Envolver todos cada disciplina Durante todo o
cientifico conhecimentos com a os alunos nos (ciências, ano
experimentos química, biologia
prática
e física)
Fomentar a Através dos experimentos Professores de
elaboração de que comprovem as Envolver todos cada disciplina Durante todo o
experiencias. hipóteses os alunos nos (ciências, ano
experimentos química, biologia
e física)
Elaborar o guia de regras Professores de
Fornecer um guia
Envolver todos cada disciplina Durante todo o
geral e regras corretas do laboratório
os alunos nos (ciências, ano
básicas sobre o
experimentos química, biologia
uso do laboratório
e física)
Colocar etiquetas para Professores de
Etiquetar cada disciplina
facilitar o uso seguro dos Envolver todos Durante todo o
equipamentos e (ciências,
os alunos nos ano
outros materiais equipamentos, vidrarias e química, biologia
elementos químicos. experimentos
do laboratório e física)
Reunião com os Para discussão dos planos Supervisão e
professores da das disciplinas de ciências, professores da
área Envolver todos área
química, física e biologia e
os professores
preparar atividades bimestralmente
da área,
relativos aos conteúdos supervisão
propostos.

Elaborar um Relacionar e confecção de Professores de


Envolver os
padrão de boas folder cada disciplina Durante todo o
professores da
práticas do uso do (ciências, ano
área na
laboratório. química, biologia
elaboração
e física)
Realizar oficina para Professores de
Orientar os alunos
orientação para prevenção Envolver todos cada disciplina Durante todo o
dos riscos do uso
os alunos nas (ciências, ano
errado do de acidentes no química, biologia
laboratório. oficinas
laboratório. e física)
Organizar Assegurar que haja um Envolver todos Professores de Durante todo o
calendário de uso eficiente nas aulas os alunos nas cada disciplina ano
83

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e avalição da
meta ação
aulas práticas no práticas (ciências,
laboratório aulas práticas química, biologia
e física)
Cuidar da Manter controle e Envolver os Professores de
estrutura geral do organização no uso de: professores da cada disciplina
Durante todo o
laboratório. equipamentos, materiais área como (ciências,
ano
responsáveis química, biologia
agentes e instalações.
dessa e física)
conservação.
Apresentar aos Mostrar todos os itens do Professores de
alunos a laboratório explicando sua cada disciplina
Envolver todos Durante todo o
nomenclatura das função e cuidados (ciências,
os alunos nas ano
vidrarias e química, biologia
necessários. aulas práticas
equipamentos do e física)
laboratório.
Orientar os alunos Incentivar os alunos ao uso Professores de
sobre o uso de de vestimentas corretas e cada disciplina
Envolver todos Durante todo o
EPI’s EPI (sempre que (ciências,
os alunos nas ano
(Equipamento de química, biologia
necessário) aulas práticas
proteção e física)
individual)
Fornecer jaleco Confeccionar jaleco, de Professores de
para os material adequado cada disciplina
professores e (algodão), para os (ciências,
alunos monitores. química, biologia
professores e alunos
Envolver todos e física) Durante todo o
monitores para assegurar os alunos nas ano
a segurança daqueles que aulas práticas
vão manusear reagentes
que podem acarretar
algum risco.

Capacitar alunos Fornecer treinamento para Professores de


monitores para 1 ou 2 alunos de cada cada disciplina
auxiliar os turma para que eles (ciências,
professores Envolver todos química, biologia Durante todo o
possam auxiliar os
durantes as aulas os alunos nas e física) ano
práticas. professores e seus colegas aulas práticas
durantes as aulas
experimentais.

7.7- Plano de ação da Secretaria


84

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
Organizar, Tornar transitável seu Luiz Carlos-
sistematizar, funcionamento secretário
registrar e administrativo e
Alcançar o 100% Durante todo o
documentar todos afiançando sua legalidade
de organização ano letivo
os fenômenos do e a validade de seus atos.
domínio da
unidade escolar.
Valorizar os Pautar as funções em- Luiz Carlos-
profissionais da estética e Estar 100% atento secretário Durante todo o
secretaria reponsabilidade; -política ao trabalho de ano
da igualdade e-ética da cada técnico
identidade.
Organizar todas Delegar as atividades a 100% dos Luiz Carlos-
Durante todo o
as atividades cada técnico técnicos secretário
ano
inerentes da envolvidos nas
secretaria. atividades
Zelar pelo Promovendo um 100% de Luiz Carlos- Durante todo o
ambiente ambiente harmonioso e envolvimento de secretário e ano
tranquilo, todos técnicos
Desempenhar Estar atento a todo o Luiz Carlos-
com segurança, serviço inerente aos secretário
100% de Durante todo o
zelo e presteza técnicos,
envolvimento de ano
todas atividades
todos
inerentes a
secretaria.
Coordenar e Organizar e manter 100% de Luiz Carlos-
Durante todo o
executar as atualizado o arquivo envolvimento de secretário
ano
tarefas inerentes escolar e o registro de todos na
de secretária. alunos. organização
Organizar e Arquivar em pasta as Luiz Carlos-
manter em dia a portarias, normativas secretário Durante todo o
coletânea de leis. resoluções e leis 100% ano
relacionados a educação.

Estar atento as Redigir as 100% de atenção Luiz Carlos-


Durante todo o
correspondências correspondências, lavrar as secretário
ano
atas e termos nos livros correspondências
próprios e registros
Rever todas os Luiz Carlos-
Rever todo Durante todo o
documentos do dia a ser 100% de revisão secretário
expediente a ser ano
submetido ao despacho dos documentos
expedido
da direção.
Elaborar relatórios Redigir, conferir e Luiz Carlos-
e processos, encaminhar os relatórios 100% de relatórios secretário Durante todo o
e processos e processos ano
encaminhados a encaminhados,
autoridades superiores.
85

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
Apresentar ao Estar sempre atento ao Luiz Carlos-
diretor em tempo prazo de entregas de 100% dos secretário
Durante todo o
hábil, todos os documentos, documentos
ano
documentos que despachados em
devem ser tempo hábil.
assinados.
Coordenar e Delegar atividades aos Luiz Carlos-
supervisionar as técnicos nas atividades secretário.
atividades de atendimento ao Técnicos
referente a público, referente a 100% de Durante todo o
matrícula, matrícula, transferência, envolvimento de ano
transferência, diplomas etc., todos.
adaptação e
conclusão de
curso.
Zelar pelo uso Manter os técnicos Luiz Carlos-
adequado e orientados quanto o zelo secretário.
100% de Durante todo o
conservação dos com recursos disponíveis Técnicos
envolvimento de ano
bens materiais na secretaria.
todos
distribuídos a
secretaria.
Realizar as Agilizar as informações e Luiz Carlos-
100% de Durante todo o
atividades instruir os técnicos da secretário
envolvimento de ano
inerentes a secretaria. Técnicos
todos
secretaria.
Manter o diário Alimentar o GTI com Luiz Carlos-
100% de Durante todo o
eletrônico-GTI dados referente as secretário
envolvimento de ano
atualizado. turmas, alunos,
todos
funcionários e lotação.
Acompanhar os Orientar os técnicos Luiz Carlos-
trabalhos da referentes as atividades secretário
secretaria em letivas: matrícula dos Técnicos
relação as novatos, transferência,
atividades letivas. rematrículas, atualização
de fichas individuais,
arquivos ativos e Envolvimento de
Durante todo o
passivos, elaboração da todos na
ano
listagem dos alunos para execução das
o diário de classe. tarefas.
Elaboração dos pontos
dos funcionários,
digitação de documentos,
lançamentos de notas,
declaração, certificados e
atas.
Realizar Acompanhar os Envolvimento de Luiz Carlos- Durante todo o
levantamento de relatórios de todos na secretário ano
86

Ação a ser Detalhamento da Indicador de Responsáveis Tempo de


desenvolvida execução qualidade e meta avalição da
ação
evasão e levantamento de Técnicos
rendimento evasão e execução das
escolar, rendimento tarefas.
escolar.
Participação nas Participar das reuniões de Estar presente da Luiz Carlos- Durante todo o
reuniões da pais, pedagógicas e do maioria das secretário ano
escola Conselho Escolar. reuniões
Fazer edital de Realizando os cálculos e Luiz Carlos-
divulgação dos listar os nomes dos secretário
100 da confecção Final do ano
alunos aprovados, alunos por turma.
de editais. letivo
recuperação e
exame.
Divulgar Fazer um calendário de Luiz Carlos-
calendário de rematrículas e de 100% de secretário
Final do ano
rematrículas e de matrícula para novatos. cumprimento do
letivo
matricula de calendário
novos alunos.
87

8- AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Concebemos a avaliação como um mecanismo que acompanha a


implantação e viabiliza a reestruturação de estratégias traçadas no projeto
pedagógico da escola. A avaliação não é o fim, o encerramento ou o
fechamento do projeto, mas um recomeço, considerando que todo final de ano
chega o momento de a escola delinear, baseados nos princípios definidos nos
documentos oficiais e trazidos pelo próprio PP, suas reflexões, considerações e
desafios para o próximo ano.

Esse momento de avaliação envolve escuta e empatia, tornando-se


necessária a participação de todos: equipe escolar (todos os profissionais que
atuam na escola), alunos (desde as crianças até os jovens e adolescentes) e
famílias. É o momento em que nós, escola, em parceria com a comunidade
retomamos as ações e os resultados do ano vigente e redimensionamos as
metas, os objetivos e as propostas de trabalho para o ano seguinte. Aqui é o
momento em que revisitamos todo o processo educativo do ano (eventos,
reuniões, formações, processos vividos pelos estudantes), mantendo sempre o
propósito de aprimoramento constantemente das práticas educativas e bons
resultados na aprendizagem.

Considerando tais pressupostos, a equipe pedagógica da escola Marcos


Bispo da Silva direciona o momento da avaliação coletiva do projeto
pedagógico buscando, entre outras, as seguintes análises:
88

 as mudanças ocorridas no contexto escolar, a partir das necessidades


que geraram os planos de ação propostos;
 as dificuldades detectadas e as soluções encontradas para se alcançar
esses objetivos frente a participação dos alunos na construção e
implementação do PP; a participação dos diferentes segmentos da
escola no planejamento, desenvolvimento e avaliação; a participação
das famílias no desenvolvimento do projeto e na avaliação do processo
e aos instrumentos de avaliação usados junto às famílias.
 Os avanços e as dificuldades que foram identificados na relação com as
famílias no que se refere à circulação de informações, organização da
escola, conteúdos das pautas das reuniões com pais, resolução de
problemas, participação na construção do PP;
 Os avanços e dificuldades para se assegurar os direitos à aprendizagem
dos estudantes.
 Quanto à aprendizagem e desenvolvimento cognitivo dos alunos,
analisar os avanços verificados e as dificuldades encontradas no
desenvolvimento dos projetos e outras atividades educacionais
planejadas pela equipe escolar.

As observáveis priorizadas aqui se configuram como norteadoras para


que a equipe reflita sobre seus percursos, pois a partir dessa avaliação final
teremos os subsídios para a reformulação do PP para o ano seguinte.

Queremos aqui enfatizar que, nesse processo, não basta descrever o


percurso vivido, mas é preciso efetivamente analisar os dados relacionando-os
com os objetivos traçados nos planos de ação e interpretá-los de forma
coletiva, para somente assim consolidar os dados necessários e imprescindível
à reestruturação do projeto para o próximo ano letivo.

O momento de avaliação do projeto pedagógico é organizado pela


equipe pedagógica da escola, e antes disso, são definidos instrumentos e
estratégias de participação de todos nesse processo. A participação de pais e
alunos é assegurada por meio de questionamentos enviados a eles pelo
89

formulário do google drive e também impressos, quando necessário. Esses


dados são tabulados e sistematizados para apreciação de toda a equipe
escolar no momento da avaliação.

Baseado no exposto até aqui, consideramos este um forte momento de


formação e de retomada de atitudes que corroboram com nosso principal
objetivo: uma escola de qualidade com foco centrado no aluno e em seu
processo de aprendizagem.

9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BACHELARD, Gaston. A Filosofia do Não o novo espírito científico a


Poética do espaço. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma


introdução ao estudo de psicologias. São Paulo: Saraiva, 1999.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. 1 ed.


Brasília, 2019.

________. Constituição Federal (1988). Brasília, 2002.

________. Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), Sistema


Nacional de Atendimento Socioeducativo (Lei 12.594/12), 1990.

________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de 20


de dezembro de1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. 5. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação Edições
Câmara, 2010

CARPIGIANI, Berenice. Psicologia das raízes aos movimentos


contemporâneos. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
90

CORTELLA, Mário Sérgio. A Escola e o Conhecimento: Fundamentos


Epistemológicos e Políticos. 4 ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire,
2001.

GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes


Médicas Sul. 2000.

LA TAILLE, Ives, Dantas, H. e Oliveira, M.K. Piaget, Vygotsky e


Wallon. Teorias Genéticas em Discussão. São Paulo: Summus, 1992.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 13 Ed. São Paulo: Cortez, 1994.

LUCHESI, Cipriano Carlos. Verificação ou Avaliação: o que pratica a


escola? A construção do projeto 8, São Paulo FDE. 2005.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo:


Ática, 2001.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e


Terra, 1982.

_______. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).

_______. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

_______. Pedagogia dos Sonhos Possíveis. São Paulo: Editora Unesp,


2001.

RONDÔNIA. Lei nº. 3.565, de 03 de junho de 2015. Institui o Plano Estadual


de
Educação de Rondônia.

__________. Referencial Curricular do Estado de Rondônia. Secretaria


Estadual de Educação. Porto Velho, 2020.
91

SILVA, Margarida Sônia Marinho; ZENAIDE, Maria de Nazaré Tavares.


Plano de Ação em Educação em e para Direitos Humanos na Educação
Básica, s.d. Disponível em:
http://dhnet.org.br/dados/cursos/edh/redh/02/modulo_2_3_plano_de_acao_naz
a.pdf . Acesso em: 05 set. 2020.

VEIGA, Ilma P.A. "Escola, currículo e ensino". Campinas, Papirus, 1996.

WOOLFOLK, A. E. Psicologia da educação. 7ed.Porto Alegre. Artmed, 2000.


92

10. ANEXOS
10.1- Calendário Escolar
93

10.2- Grade Curricular

10.2.1- Ensino Fundamental- Anos Finais

Carga
Áreas de Componentes Anos/ carga horária
Horária
Conhecimento Curriculares 6º CH 7º CH 8º CH 9º CH
Total
Língua
05 160 05 160 05 160 05 160 640
Portuguesa
LINGUAGENS
Arte 01 32 01 32 01 32 01 32 128
Base Educação Física 02 64 02 64 02 64 02 64 256
Nacional MATEMÁTICA Matemática 05 160 05 160 05 160 05 160 640
CIÊNCIAS DA
Comum NATUREZA Ciências 03 96 03 96 03 96 03 96 384
CIÊNCIAS História 03 96 03 96 03 96 03 96 384
HUMANAS
Geografia 03 96 03 96 03 96 03 96 384
ENSINO RELIGIOSO Ensino Religioso 01 32 01 32 01 32 01 32 128
Subtotal 23 736 23 736 23 736 23 736 2.944
LINGUAGENS L.E.M. (Inglês) 01 32 01 32 01 32 01 32 128
Parte
Diversificada Ciências Sociologia 02 64 02 64 02 64 02 64 256
Humanas

Subtotal 03 96 02 66 03 96 02 66 384

Total Geral 26 832 26 832 26 832 26 832 3.328

INDICADORES: Carga Horária Anual por Componente Curricular = CHACC Carga Horária Anual = CHA
Nº de Aulas Semanais do Componente Curricular = NASCC Nº de Aulas Semanais - NAS: 25
Dias Letivos Anuais: 200 dias. aulas
C/H/Anual - CHA: 832h. Módulo – Aula - MA: 48 minutos.
Módulo – Aula - MA: 48 minutos.
Dias Letivos Semanais: 05. Módulo Semanal - MS: 40 semanas. Módulo Semanal - MS: 40
Nº de Aulas Semanais - NAS: 25 60 = Transformar minutos em hora relógio semanas.
aulas. * = multiplicação 60 = Transformar minutos em hora

( NASCC∗MA∗MS )
Módulo – Aula - MA: 48 minutos. relógio
Módulo Recreio: 15 minutos. CHACC = * = multiplicação
60
Módulo Semanal - MS: 40
semanas. CHA= ( NAS∗MA∗MS
60 )
94

10.2.2- Ensino Médio Diurno

Anos/ carga horária Carga


Base nacional Parte
Áreas de
Componentes Curriculares comum diversificada Horária
conhecimento
1º 2º 3º 1º 2º 3º Total
Língua Portuguesa 04 04 04 - - - 384
Arte 01 01 01 - - - 96
Linguagens
L.E. – Língua Inglesa - - - 01 01 01 96
Educação Física 01 01 01 - - - 96
Matemática Matemática 03 03 03 - - - 288
Química 02 02 02 - - - 192
Ciências da
Física 02 02 02 - - - 192
natureza
Biologia 02 02 02 - - - 192
História 03 03 02 - - - 256
Ciências Geografia 03 03 02 - - - 256
Sociologia 02 02 02 - - - 192
Filosofia 01 01 01 - - - 96
Humanas História de Rondônia - - - - - 01 32
Geografia de Rondônia - - - - - 01 32
Sub total 24 24 22 02 02 04
Total Geral 26 26 26 02 02 02 2.400
INDICADORES:
Carga Horária Anual por Componente Curricular = Carga Horária Anual = CHA
Dias Letivos Anuais: 200 dias. CHACC Nº de Aulas Semanais - NAS
C/H/Anual - CHA: 832h. Nº de Aulas Semanais do Componente Curricular = aulas
Dias Letivos Semanais: 05, sendo 4 NASCC Módulo – Aula - MA: 48 minu
dias Módulo – Aula - MA: 48 minutos. Módulo Semanal - MS: 40
Com 5 aulas e 1 com 6 aulas. Módulo Semanal - MS: 40 semanas. semanas.
Nº de Aulas Semanais - NAS: 26 60 = Transformar minutos em hora relógio 60 = Transformar minutos em
aulas. * = multiplicação relógio
Módulo – Aula - MA: 48 minutos. * = multiplicação

( NASCC∗MA∗MS )
Módulo Recreio: 15 minutos.
Módulo Semanal - MS: 40
semanas.
CHACC =
60 CHA= ( NAS∗MA∗M
60

10.2.3- Ensino Médio Noturno


95

ANOS/CARGA HORÁRIA
CARGA
ÁREAS DE BASE NACIONAL PARTE
COMPONENTE CURRICULAR HORÁRIA
CONHECIMENTO COMUM DIVERSIFICADA
TOTAL
1º 2º 3º 1º 2º 3º
Língua Portuguesa 03 03 03 - - - 270
Arte 01 01 01 - - - 90
Linguagens
L.E.M. - Língua Inglesa - - - 01 01 01 90
Educação Física 01 01 01 - - - 90
Matemática Matemática 02 02 02 - - - 180
Química 02 02 02 - - - 180
Ciências Da Natureza Física 02 02 02 - - - 180
Biologia 02 02 02 - - - 180
História 02 02 01 - - - 150
Geografia 02 02 01 - - - 150
Ciências Sociologia 01 01 01 - - - 90
Humanas Filosofia 01 01 01 - - - 90
História do Estado de Rondônia - - - - - 01 30
Geografia do Estado de Rondônia - - - - - 01 30
Subtotal 19 19 17 02 02 04 -
Total Parcial 21 21 21 - - - 1.800
Atividades Multidisciplinares por Área de 1º ANO 2º ANO 3º ANO
-
Conhecimento – AMAC
Língua Portuguesa
Língua Materna, para população
indígena 50h
Linguagens 50 h 50h
1º Bimestre 150
Língua Estrangeira Moderna 1º Bimestre 1º Bimestre
Arte
Educação Física
50h 50h 50h
150
Matemática Matemática 2º Bimestre 2º Bimestre 2º Bimestre
Ciências da Biologia
50h 50h 50h
Natureza Química 150
3º Bimestre 3º Bimestre 3º Bimestre
Física
Ciências História
Humanas Geografia 50h 50h 50h
Filosofia 150
4º Bimestre 4º Bimestre 4º Bimestre
Sociologia
Subtotal 200 200 200 600
Total Geral 2400
Indicadores: Carga Horária Anual dos Componentes Carga Horária Anual Presencial =
Dias Letivos anuais: 200 dias. Curriculares Presenciais – CHACCP Nº de Aulas Semanais Presenciais
Dias Letivos Semanais: 05. Nº de Aulas Semanais do Componente 21
Nº de Aulas Semanais: 21 de 45 minutos. Curricular Presencial = NASCCp Módulo – Aula - MA: 45 minutos
Módulo Aula: 45 minutos. Módulo Aula - MA: 45 minutos; Módulo Semanal - MS: 40 semana
Módulo Semanal: 40 semanas. Módulo Semanal - MS: 40 semanas; 60 = Transformar minutos em hora
Nº de aula semanais: 04 dias com 04 aulas e 01 dia 60 = Transformar minutos em hora relógio; * = multiplicação
com 05 aulas. * = multiplicação

( NAS ∗MA∗
CH/Anual: 630h presenciais.
P
200h de Atividade Multidisciplinares por Área de CHA P =
60
( NASCC 60∗MA∗MS )
Conhecimento – AMAC
P
CH/Anual + AMAC = 840h. CHACCP=
Obs. As Atividades Multidisciplinares por Área de Conhecimento-AMAC serão realizadas extraclasses conforme o Projeto do
Noturno.
10.3- Regimento Escolar
96

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Capítulo I
DA IDENTIFICAÇÃO

Art. 1º O Presente Regimento Escolar define a estrutura didático-


pedagógica, administrativa e disciplinar da Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Marcos Bispo da Silva criada pelo Decreto nº 2728 de 17
de setembro de 1985, Autorização de funcionamento Portaria nº
489/GAB/SEDUC/02, localizada à Rua G, 69, Bairro Mario Andreazza, no
município de Ji-Paraná do Estado de Rondônia.

Art. 2º A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marcos Bispo


da Silva tem como Entidade Mantenedora o Governo do Estado de Rondônia
através da Secretaria de Estado da Educação localizada no município de Porto
Velho-RO.

Art. 3º A Escola Fundamental de Ensino Fundamental e Médio Marcos


Bispo da Silva, funciona nos turnos: Matutino, Vespertino e Noturno e oferece a
(s) etapa (s) de ensino e modalidades de educação constantes na sua
Resolução/ Portaria de regularização.

Parágrafo único. Os programas e projetos de cunho Estadual e


Federal, ofertados pela escola, serão executados de acordo com a norma
vigente que o regulamenta.

Capítulo II

DOS PRINCÍPIOS, FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO.

Art. 4º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos


princípios de liberdade e nos ideais da solidariedade humana, tem por
97

finalidade o pleno desenvolvimento do estudante, seu preparo para o exercício


da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 5º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:


I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura,
o pensamento a arte e o saber;
III - Respeito ao pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas;
IV - Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - Valorização do profissional da educação escolar, através de
formação continuada, seminários, fórum, etc.;
VI - Gestão democrática, na forma lei;
VII - Garantia do padrão de qualidade;
VIII - Valorização da experiência extraescolar;
IX - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais;
X - Consideração com a diversidade étnico-racial.

TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Capítulo I
DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Art. 6º A Gestão Democrática é o processo que rege o funcionamento


da Escola, compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento,
execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas,
pedagógicas e financeiras envolvendo a participação de toda a Comunidade
Escolar.

Art. 7º A Gestão Democrática, na Escola, é inspirada nos princípios


democráticos e tem por finalidade possibilitar maior grau de autonomia, de
98

forma a garantir o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas,


assegurando padrão adequado de qualidade ao ensino ministrado.

Art. 8º O processo de construção da Gestão Democrática, na Escola, é


fortalecido por meio de medidas e ações pautadas nos princípios de coerência,
equidade e corresponsabilidade da Comunidade Escolar na organização e
prestação dos serviços educacionais.

Art. 9º Para melhor consecução dos princípios e fins, a Gestão


Democrática, na Escola, será implementada mediante:
I - corresponsabilidade entre o Poder Público e a sociedade na
gestão da escola;
II - autonomia da escola na gestão administrativa, financeira e
pedagógica;
III - livre organização dos segmentos da comunidade escolar;
IV - participação dos segmentos de comunidade escolar nos
processos decisórios e em órgãos colegiados;
V - transparência dos mecanismos administrativos, financeiros e
pedagógicos com monitoramento e avaliação dos resultados;
VI - garantia da descentralização do processo educacional;
VII - valorização dos profissionais da educação;
VIII - democratização das relações humanas, de trabalho, e criação
de ambiente seguro e propício ao aprendizado e à construção do
conhecimento;
IX - eficiência no uso dos recursos;
X - escolha de diretores da unidade de ensino, com a participação
direta da comunidade escolar, de acordo com o estabelecido na lei da gestão
democrática;
XI - respeito a pluralidade, a diversidade ao caráter laico da escola
Pública e aos Direitos Humanos em todas as instâncias da rede pública de
ensino do Estado; e
XII - garantia de qualidade social traduzida pela busca constante do
pleno desenvolvimento das pessoas no preparo para o exercício da cidadania e
da qualidade para o trabalho.
99

Art. 10. A Gestão Democrática será efetivada por intermédio dos


seguintes mecanismos de participação:
I - Conselho Escolar;
II - Eleição Direta para Diretor e Vice-diretor; e
III - Projeto Político Pedagógico – PPP.
IV - Grêmio Estudantil.

Capítulo II

DA COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 11. A Escola, com vistas ao alcance dos fins e objetivos a que se
propõe, está constituída por Setores e Serviços que possibilitam o
gerenciamento racional das atividades administrativas, didáticas e disciplinares
reguladas por este Regimento Escolar, observando-se a legislação em vigor.

Art. 12. A Estrutura Organizacional da Escola é composta dos seguintes


Setores e Serviços:

I – Direção;
II – Serviços Técnico-Administrativos;
III – Serviço Técnico-Pedagógico;
IV – Assistência Complementar ao Educando;
V – Órgãos Colegiados; e
VI – Instituições Auxiliares.

Capítulo III
DA DIREÇÃO
100

Art. 13. A Direção da Escola é responsável pelo gerenciamento


necessário ao seu funcionamento, contando, para isso, com um suporte
administrativo, pedagógico e financeiro.

Art. 14. As funções de Diretor (a) e Vice-Diretor (a) são exercidas por
profissionais da Educação Básica com o cargo de professor Classe C, com
experiência mínima de 05 (cinco) anos no magistério.

§ 1º A escolha do Diretor(a) e do Vice-Diretor(a), se dá pelo processo


de eleição direta com a participação de toda a Comunidade Escolar, para o
mandato de 3 (três) anos, observadas as normas específicas aplicáveis.

§ 2º A investidura do Diretor e do Vice-Diretor, eleitos, será feita


mediante a nomeação por Ato do titular da Secretaria de Estado da Educação,
observando os critérios e normas específicas vigentes quanto a qualificação
para o exercício das funções, estabelecidos na legislação estadual.

Art. 15. O Vice-Diretor responderá pela Direção da Escola, na ausência


e nos eventuais impedimentos do Diretor.

Art. 16. São atribuições do Diretor:


I - cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar;
II - estabelecer diretrizes gerais de planejamento e organização da
escola, conforme legislação vigente;
III - estabelecer medidas administrativas pedagógicas, técnicas e de
serviços gerais para a organização e funcionamento da escola;
IV - propiciar e manter entrosamento com outras instituições
escolares;
V - atuar nos diferentes setores da escola na elaboração e
acompanhamento de planos e projetos de ação educacional;
VI - avaliar os resultados dos planos e projetos de ação e quando
necessário propor reelaboração dos mesmos;
VII - propiciar fluxo de informações entre escola/instituição
mantenedora e outros órgãos com os quais interaja;
101

VIII - coordenar reuniões de pais e participar de todas as iniciativas


quando necessário;
IX - cumprir a legislação vigente;
X - tomar providências de caráter urgente em situações imprevistas
que possam ocorrer no âmbito da escola;
XI - representar a escola ou designar representante perante os
órgãos do sistema educacional, à entidade mantenedora e outros segmentos
afins, sempre que necessário;
XII - comparecer ou fazer-se representar em todas as atividades ou
solenidades que exigirem a sua presença;
XIII - indicar profissionais para participar de cursos, congressos e
eventos relevantes à escola de acordo com as áreas de atuação;
XIV - formular e fazer cumprir instruções que visem ao bom
funcionamento das atividades da escola;
XV - elaborar, com os respectivos responsáveis, planejamento,
Regimento e normas internas para os diferentes serviços e setores da escola;
XVI - aplicar à comunidade escolar as sanções estabelecidas no
Regimento escolar;
XVII - propor à entidade mantenedora contratação e/ou substituição de
pessoal docente, administrativo e técnico sempre que necessário;
XVIII - receber, informar e despachar petições, papéis, documentos
para órgãos, setores, a autoridades e/ou responsáveis dentro dos prazos
determinados;
XIX - conferir a matrícula e a transferência de estudantes e/ou
determinar providências necessárias junto às equipes;
XX - adotar medidas que assegurem estabilidade e continuidade do
atendimento prestado pela escola, promovendo e orientando as ações das
equipes;
XXI - prestar sempre que necessária orientação e esclarecimento às
famílias dos estudantes;
XXII - propor à entidade mantenedora a efetivação de parcerias e
celebração de convênios com órgãos oficiais, empresas e segmentos de
comunidade que, de algum modo, possam beneficiar os respectivos
atendimentos aos estudantes;
102

XXIII - tomar providências quanto ao atendimento, funcionamento de


turnos, acomodação da demanda, distribuição, criação e supressão de turmas;
XXIV - solicitar e analisar relatórios dos diversos setores da escola;
XXV - vistar os livros da escola e outros documentos;
XXVI - promover situações de estudos para aperfeiçoamento constante
dos profissionais envolvidos no trabalho escolar;
XXVII - encaminhar aos órgãos competentes, sempre que necessário
relatório de atividades desenvolvidas pela escola;
XXVIII - dar oportunidade de aperfeiçoamento aos profissionais, visando
ampliar seus conhecimentos para obter o máximo de aproveitamento e o
desenvolvimento satisfatório e integral dos estudantes;
XXIX - apoiar e propiciar iniciativas que fomentem experiências de
estagiários, pessoas voluntárias e outras possibilidades;
XXX - responsabilizar-se pela viabilização, construção, elaboração e
avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola, propiciando a participação
coletiva de representantes e segmentos que constituem a comunidade escolar;
XXXI - definir as prioridades a serem atendidas para a adequação do
funcionamento da unidade, com os demais membros da equipe;
XXXII - planejar, coordenar e supervisionar com as equipes todo o
processo educativo da unidade de ensino;
XXXIII - elaborar, em cooperação com os assessores, e fazer cumprir o
calendário escolar;
XXXIV - informar e despachar expedientes com a secretaria da escola;
XXXV - fazer cumprir o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento
Escolar com as equipes de trabalho;
XXXVI - Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aulas
estabelecidas no Calendário Escolar;
XXXVII - Prover meios para a recuperação dos estudantes de menos
rendimento;
XXXVIII - Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos
de integração da sociedade com a escola;
XXXIX - Informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e se for
o caso, responsáveis legais sobre a frequência e o rendimento dos estudantes,
bem como sobre a execução de seu Projeto Político e Pedagógico da Escola;
103

XL - Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente


da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos
estudantes infrequentes acima de cinquenta por cento do percentual permitido
em Lei;
XLI - Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de: maus-tratos
envolvendo seus estudantes, reiteração de faltas injustificadas e de evasão
escolar, esgotados os recursos escolares e comunicar ainda os elevados níveis
de repetência;
XLII - Presidir as reuniões do Conselho Escolar, do Conselho de
Professores e Conselho de Classe ou delegar ao Vice-Diretor ou à Supervisão
Escolar;
XLIII - Desenvolver campanhas educativas, informativas e de
conscientização com a utilização de cartazes, folder, cartilhas e recursos de
áudio e audiovisual, a fim de prevenir o bullying na Escola;
XLIV - Comunicar os casos de bullying ao Conselho Tutelar e Ministério
Público; e
XLV - Cumprir outras atribuições que lhe forem conferidas pela
Entidade Mantenedora ou por determinações legais.

Art. 17. São atribuições do Vice-Diretor:


I - Responder pela direção da escola no horário que lhe for
confiado;
II - Substituir o diretor da escola em sua ausência e impedimentos;
III - Participar das decisões e projetos de caráter pedagógico;
IV - Acompanhar a (re)elaboração, execução e avaliação do Projeto
Político Pedagógico Escolar;
V - Prestar assessoramentos técnicos, administrativos, pedagógicos
coparticipando de todas as atividades;
VI - Zelar pelo cumprimento do Regimento Escolar;
VII - Coordenar o trabalho dos Supervisores Escolar e Orientadores
Educacionais;
VIII - Promover a formação continuada dos professores;
IX - Participar das reuniões da equipe técnico-pedagógica;
104

X - Dinamizar as atividades pedagógicas para o cumprimento dos


objetivos da escola;
XI - Acompanhar e
controlar a execução das atividades de apoio administrativo e pedagógico,
mantendo o diretor informado sobre o andamento das mesmas;
XII - Assegurar e desenvolver ações de intervenção necessárias ao
desenvolvimento da avaliação nos termos da lei vigente;
XIII - Garantir condições para implementação do horário de
planejamento e da formação continuada;
XIV - Corrigir as falhas administrativas, tais como ausência do
professor, recusa de desenvolver os trabalhos/atividades entre outras e
pedagógicas tais como ineficiência/improdutividade.

Capítulo IV

DOS SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

Art. 18. A Escola tem sua estrutura administrativa composta por:


I - Do Serviço da Secretaria Escolar;
II - Dos Serviços de Apoio Administrativo.

Seção I

Da Secretaria Escolar

Art. 19. A Secretaria Escolar subordinada diretamente ao Diretor,


encarregada pela execução dos trabalhos pertinentes à escrituração escolar, à
correspondência, a documentação dos servidores lotados na escola e ao
arquivo passivo e ativo da Escola.
105

Art. 20. A Secretaria Escolar tem como responsável um profissional


qualificado para a função, com formação mínima de nível Médio, nomeado
através de ato da Secretaria de Estado da Educação.

Parágrafo único. O Secretário Escolar contará com o apoio de auxiliares


de Secretaria com formação mínima de nível médio, conforme a tipologia da
Escola.

Art. 21. São atribuições do Secretário Escolar:


I - responsabilizar-se pelo funcionamento da Secretaria Escolar;
II -zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
III - cumprir as determinações da Direção Escolar desde que
estejam em consonância com a legislação;
IV - coordenar e fiscalizar o serviço da Secretaria Escolar
fazendo a distribuição equitativa dos trabalhos entre seus auxiliares;
V- organizar o arquivo escolar;
VI - manter em dia a escrituração escolar, o arquivo, a
correspondência escolar, o registro de resultados de avaliação de estudantes e
as folhas de ponto dos servidores;
VII - manter atualizado o arquivo de legislação e de
documentação da unidade escolar;
VIII - conhecer a legislação de ensino vigente zelando pelo seu
cumprimento no âmbito de suas atribuições;
IX - manter o arquivo de documentação de estudantes e
funcionários lotados na unidade escolar, organizado de forma funcional, a fim
de proporcionar rapidez na prestação das informações;
X- analisar juntamente com a Direção o documento de
transferência dos alunos oriundos de outras escolas;
XI - encarregar-se da correspondência oficial da unidade
escolar submetendo-a a assinatura da Direção;
XII - elaborar relatórios, atas, termos de abertura e
encerramento de livros e quadros estatísticos;
XIII - divulgar no prazo estabelecido os resultados bimestrais das
avaliações realizadas;
106

XIV - entregar aos professores os Diários de Classe devidamente


preenchidos no que lhe compete;
XV - evitar a presença de pessoas estranhas na Secretaria
Escolar, a não ser que haja autorização da Direção;
XVI - divulgar e subscrever por ordem da Direção instruções,
editais e todos os documentos escolares;
XVII - secretariar solenidades e outros eventos que forem
promovidos pela unidade escolar, quando necessário;
XVIII - manter atualizadas as pastas individuais dos servidores e
estudantes da unidade escolar;
XIX - prestar esclarecimentos quando solicitado;
XX - atender aos corpos Docente, Discente e Técnico
Pedagógico, prestando-lhes informações e esclarecimentos relativos à
escrituração escolar e à legislação de ensino;
XXI - atender às solicitações do setor de inspeção escolar da
CRE/Seduc e/ou NRE/SEDUC toda vez que se fizer necessário;
XXII - participar de reuniões e treinamentos;
XXIII - encaminhar documentação escolar quando solicitado pelos
órgãos competentes;
XXIV - participar as reuniões dos Conselhos de Classe e Conselho
de Professores, registrando-a em ata;
XXV - assinar juntamente com o Diretor a documentação escolar
dos estudantes;
XXVI - responsabilizar-se pela autenticidade da documentação
escolar expedida;
XXVII - incinerar documentos escolares, de acordo com a
legislação vigente;
XXVIII - proceder à matrícula e renovação de matrícula dos
estudantes, observando os critérios estabelecidos pelos órgãos competentes;
XXIX - atender estudantes, pais, professores e comunidade
escolar com presteza e eficiência;
XXX - promover sessões de estudos referentes à legislação de
ensino com os auxiliares de secretaria;
XXXI - elaborar e executar seu plano de ação;
107

XXXII - participar da gestão escolar;


XXXIII - participar das discussões para elaboração do Regimento
Escolar, do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Intervenção da escola;
XXXIV - preparar e fornecer dados sobre o censo escolar; e
XXXV - fazer o censo escolar.

Parágrafo único. O Secretário Escolar em seus impedimentos ou


ausência é substituído por um servidor da secretaria da escola indicado pela
Direção.

Art. 22. São atribuições dos Auxiliares de Secretaria:


I - manter em perfeitas condições de uso o equipamento sob sua
responsabilidade;
II - receber e guardar documentos;
III - cumprir tarefas relativas à produção de documentos;
IV - lançar notas em fichas individuais, boletins, atas finais e
documentos de transferências;
V - realizar inscrições e matrículas escolares, de acordo com as
orientações do Secretário;
VI - fazer trabalhos de digitação de correspondência e demais
atividades;
VII - preencher as datas dos dias letivos nos diários de classe de sua
competência;
VIII - manter sigilo das informações referentes à vida escola dos
alunos e funcionários;
IX - redigir atas de reuniões quando for solicitado.

Subseção Única

Dos Serviços de Escrituração Escolar e Arquivo

Art. 23. O serviço de escrituração Escolar consiste no registro


sistemático dos fatos e dados relativos à vida escolar do estudante e da
108

unidade escolar, com a finalidade de assegurar em qualquer época a


verificação:
I- Da identidade de cada estudante;
II - Da regularidade de seus estudos;
III - Da autenticidade de sua vida escolar;
IV - Do funcionamento da escola.

Parágrafo único: À escola compete organizar a escrituração escolar a


fim de atender prontamente às solicitações de informações e esclarecimentos.

Art. 24. A Escrituração Escolar far-se-á em livros e impressos.

§ 1º São utilizados os seguintes livros:


I- Livro de registro de matrícula;
II - Livro de ata de resultados finais;
III - Livro de ata de exames especiais;
IV - Livro de ata de reuniões pedagógicas e administrativas;
V- Livro de ata de incineração de documentos;
VI - Livro de ata de investidura de cargos;
VII - Documentos do arquivo passivo;
VIII - Livro de arquivo passivo;
IX - Livro de termo de visitas;
X- Livro de ocorrências;
XI - Livro de protocolo; e
XII - Livro de registro de certificados.

§ 2º São utilizados os seguintes impressos:


I - Requerimento de matrícula;
II -Diário de classe;
III - Atas de resultados finais;
IV - Histórico escolar;
V- Ficha individual anual;
109

VI - Requerimento de transferência;
VII - Boletim escolar;
VIII - Relatório ou ficha de desempenho/acompanhamento do
estudante;
IX - Declaração de conclusão;
X- Ficha de anamnese do estudante.

§3° Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e de


encerramento assinado pelo Diretor e Secretário, folhas numeradas e
rubricadas.

§4° A Diretor e o Secretário devem primar pela inexistência de rasuras


nos livros atas e demais documentos.

Art. 25. A Secretaria Escolar manterá os documentos e arquivos


impressos que se fizerem necessários, observando os dispositivos da lei e o
princípio de simplificação, para registro da vida escolar do estudante.

Art. 26. A Secretaria Escolar será informatizada, mantendo os


documentos e arquivos manuais que se fizerem necessários, observando os
dispositivos da lei e o princípio de simplificação, para registro da vida escolar
do estudante.

Art. 27. Com o objetivo de preservar a memória da Escola, faz-se


necessário o arquivamento, a guarda e a conservação de documentos
escolares em arquivos assim especificados:
I - arquivo ativo ou em movimento; e
II – arquivo passivo ou definitivo.

Art. 28. A documentação dos estudantes em atividades escolares deve


ser mantida em pastas individuais e em rigorosa ordem alfabética e por ano
escolar de matrícula do estudante.
110

§1º São documentos que devem constar obrigatoriamente na Pasta


Individual de cada estudante:
I - fotocópia de documentos de identificação pessoal;
II - requerimento de matrícula;
III - histórico escolar contendo à vida escolar dos estudantes
oriundos de outras escolas;
IV - ficha individual
V - certificado ou diploma de conclusão de curso;
VI - quaisquer outros documentos oficiais referentes a sua situação
pessoal escolar.

§ 2º Cessada a relação do estudante com a Escola, seja por


desistência, transferência ou conclusão de curso, a documentação escolar
passará a constar do arquivo passivo ou definitivo.

§ 3º Caso seja restabelecida a relação do estudante com Escola a sua


Pasta Individual deverá retornar ao arquivo ativo ou em movimento, fazendo-se
constar registro sobre o procedimento adotado no livro de registro dos
documentos do arquivo passivo ou definitivo.

Art. 29. Poderá ser fornecida a segunda via ou fotocópia de qualquer


documento, constante do arquivo definitivo ou passivo, por solicitação do
interessado, na qual deve constar a referência – segunda via ou fotocópia e
será entregue mediante documento de recebimento.

Art. 30. Os documentos considerados sem valor atual, integrantes do


arquivo passivo da escola poderão ser incinerados transcorridos cinco (05)
anos:
I - Diários de classe;
II - Exames finais;
III - Atestados;
IV - Horários;
V -Calendários;
VI - Editais;
111

VII - Outros documentos cujos dados e informações não tenham


valor atual.

§ 1º A Escola de acordo com a disponibilidade de espaço físico, decidirá


sobre quais documentos, tratados no caput deste artigo, poderão permanecer
arquivados por mais de cinco anos.

§ 2º Em hipótese alguma, podem ser eliminados documentos referentes


à vida escolar de estudante, livros de atas de reuniões de órgãos colegiados e
de outras reuniões, de registro de frequência dos funcionários, de atas de
resultados finais e outros que a Escola entender que devam ser preservados.

§ 3º A eliminação de documentos deverá ser efetuada por meio de


incineração ou fragmentação mecânica.

§ 4º Os documentos a serem eliminados devem antes ser registrados


em listagem própria onde deve constar:
I – a identificação da escola;
II - número de ordem dos documentos listados;
III – identificação, data e assunto do documento;
IV – observações complementares se forem o caso; e
V – rodapé com local e data, nomes, cargos e assinaturas dos
responsáveis pela eliminação.

§ 5º São responsáveis pela eliminação de documentos o Diretor, o


Secretário Escolar e mais um funcionário do Corpo Técnico Administrativo da
escola, os quais devem, previamente, avaliar os documentos a serem
eliminados, observando a sua natureza e temporalidade.

Seção II

Dos Serviços de Apoio Administrativo


112

Art. 31. Os Serviços de Apoio Administrativo tem a incumbência de


realizar atividades relativas á Prestação de Contas, Portaria, Inspetor de Pátio,
Alimentação Escolar, Limpeza e Conservação da escola.

Subseção I

Da Prestação de Contas

O serviço de Prestação de Contas é exercido por servidor Técnico-


Educacional- TE com escolaridade mínima em nível médio, designado pelo
diretor da escola.

Art. 32. Compete ao TE, sob a orientação da Diretoria do Conselho


Escolar, realizar atividades, técnico-administrativo, referente aos processos de
organização e publicidade dos recursos financeiros, gerenciados pelo Conselho
Escolar.

Parágrafo único. O Diretor da Escola deverá prestar contas do total


dos recursos financeiros oriundos de fonte Estadual, Federal e outros afins,
recebido à conta da Escola acompanhada de cópias dos documentos
necessários à comprovação da aplicação desses recursos no prazo
estabelecido pela Secretaria de Estado da Educação e em conformidade com a
Legislação específica vigente.

Subseção II
113

Do Inspetor de Pátio

Art. 33. Compete aos responsáveis pelos serviços de Inspeção de Pátio:

I- Atender os alunos que sofrerem acidentes encaminhando-os a


atendimento e comunicando as ocorrências ao Setor Pedagógico;
II - Levar ao conhecimento do Serviço de Orientação Especializada
os casos de conduta insatisfatória de alunos;
III - Movimentar-se pelo prédio e pátio da escola para orientar e
prestar assistência aos alunos e professores;
IV - Auxiliar na divulgação de avisos e instruções;
V- Controlar a permanência dos alunos nos ambientes destinados
ao recreio.

Subseção III

Da Alimentação Escolar

Art. 34. Compete aos responsáveis pelos serviços de Alimentação


Escolar:
I- Confeccionar a merenda ou alimentação escolar diária dos
estudantes, conforme cardápio oferecido;
II - Cuidar os utensílios da cozinha mantendo-os organizados,
limpos e higienizados;
III - Efetuar limpeza do local onde é confeccionado, oferecida e
armazenada a merenda: cozinha, refeitório e deposito escolar;
IV - Cumprir as determinações dos órgãos competentes que
fazem o acompanhamento do Programa Nacional da Merenda Escolar.
114

Subseção IV

Da Limpeza e Conservação

Art. 35. Compete aos responsáveis pelos serviços de limpeza e


conservação:
I- Executar os serviços de limpeza e conservação;
II - Supervisionar e executar os serviços de limpeza e
conservação das instalações da escola;
III - Organizar pedidos de materiais necessários ao
funcionamento dos serviços sob sua responsabilidade de supervisor ou
execução;
IV - Executar a limpeza da escola em todas as suas
dependências como: salas de aula, blocos administrativos, sala de apoio
pedagógico, bibliotecas, banheiros, pátio, estacionamento, laboratórios e
outros;
V- Manter os ambientes limpos e higienizados conforme as
exigências dos órgãos componentes, atendendo a legislação em vigor;
VI - Executar outras atividades compatíveis com o cargo.

Subseção- V

Da Vigilância Monitorada

Art. 36. O serviço terceirizado de Vigilância Monitorada permite prevenir


ou detectar, por meio de sistemas eletrônicos de segurança, incêndios, acesso,
visitante, intrusões, violações e outras irregularidades na Escola.
115

Art. 37. Compete a Empresa responsável pelo serviço de Vigilância


Monitorada:
I - instalação, manutenção e disponibilidade e operação
permanentes de equipamentos de detecção, alarme e comunicação;
II - monitoramento local, alarmes e/ou imagens;
III - serviço de inspeção técnica por monitor externo da escola.

Capitulo V

DOS SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

Art. 38. Os serviços Técnico-Pedagógico tem como função assegurar


condições satisfatórias para o bom desenvolvimento das atividades escolares,
contribuindo para a qualidade do processo de ensino e aprendizagem.

Art. 39. O Serviço Técnico-Pedagógico é constituído por:


I- Orientação Educacional;
II - Supervisão Escolar;
III - Biblioteca Escolar;
IV - Videoteca ou multimídias;
V- Sala de Leitura;
VI - Laboratório de Informática;

Seção I

Da Orientação Educacional

Art. 40. A Orientação Educacional está sob a responsabilidade de


profissional habilitado para a função na forma da lei, com licenciatura plena em
pedagogia ou especialização em Orientação Educacional.
116

Art. 41. São atribuições do Orientador Educacional:


I- Elaborar o Plano de Ação da Orientação Educacional;
II - Elaborar em conjunto com a direção, supervisão escolar,
psicologia educacional, secretaria escolar e demais segmentos da escola,
documentos relacionados ao processo educativo escolar, observando as
legislações pertinentes e o Projeto Político Pedagógico da Escola;
III - Desenvolver o serviço de Orientação Educacional,
sensibilizando e conscientizando os professores, corpo técnico e demais
pessoas que trabalham na escola sobre a relevância dos seus serviços;
IV - Divulgar a todos os envolvidos no processo educativo
(estudantes, professores, pais e/ou responsáveis, equipe técnico-pedagógica e
a comunidade) os objetivos do SOE;
V- Sensibilizar os pais e/ou responsáveis da importância de
sua participação efetiva na ação educativa dos estudantes;
VI - Cooperar com a Supervisão Escolar e Corpo Docente no
Processo do ensino e da aprendizagem, detectando as possíveis causas das
dificuldades dos estudantes e realizando as orientações e encaminhamentos
para saná-las ou minimizá-las;
VII - Desenvolver ações voltadas à educação profissional,
ajudando-os a conhecer suas aptidões, interesses e capacidades, bem como
informando aos estudantes sobre as profissões, suas especialidades,
exigências e mercado de trabalho;
VIII - Identificar, em conjunto com o psicólogo, supervisor e
professor, o perfil do estudante e de classe;
IX - Acompanhar o desempenho escolar dos estudantes,
observando o rendimento e a frequência nos mapas emitidos pela secretaria da
escola e conselho de classe;
X- Coordenar e realizar os trabalhos relacionados à escolha
dos estudantes representantes de turma (líder), apresentando o seu perfil e
atribuições acompanhando o processo eletivo e promovendo encontros de
formação dos representantes eleitos;
XI - Esclarecer as atribuições do professor conselheiro e
orientar os estudantes na escolha do mesmo;
117

XII - Participar do planejamento curricular, considerando a real


necessidade do estudante;
XIII - Participar com os demais membros da equipe gestora de
todas as etapas do conselho de classe (planejamento, execução, registro dos
casos especiais);
XIV - Coordenar as reuniões do Conselho de Classe, juntamente
com os demais membros da equipe técnica pedagógica;
XV - Participar do Conselho de Professores da Escola;
XVI - Sugerir aos professores e familiares formas de atendimento
aos casos especiais registrados no conselho de classe, bem como acompanhá-
lo ao longo do processo;
XVII - Promover um ambiente favorável ao processo educativo,
de integração, confiança, compromisso, harmonia e entendimento entre todos
os membros da comunidade escolar;
XVIII - Atender individualmente e se necessário com psicólogo e
representante da equipe gestora, alunos, pais de estudantes e demais atores
do processo educativo que procurem ou forem encaminhados ao SOE;
XIX - Organizar e manter atualizada a documentação especifica
do Serviço de Orientação Educacional;
XX - Realizar continuamente uma auto avaliação e avaliação do
plano de ação com vistas ao seu aperfeiçoamento;
XXI - Promover a articulação com as famílias e comunidade,
criando processos de integração da sociedade com a escola;
XXII - Acompanhar continuamente o processo de
desenvolvimento dos estudantes, em colaboração com os docentes e as
famílias;
XXIII - Registrar as sanções aplicadas pela direção aos
estudantes, conforme o constante no regimento em livros específicos do SOE;
XXIV -Encaminhar à secretaria da escola as fichas relacionadas
às sanções aplicadas para arquivo na pasta individual do estudante;
XXV - Acompanhar o estudante, no desenvolvimento de
atividades de aprendizagem e avaliação no caso de penalidades que consista
no afastamento por até dois dias das atividades de sala de aula;
118

XXVI -Informar estudante, pais ou responsáveis sobre Direitos e


Deveres previstos no Regimento Escolar;
XXVII - Realizar o acompanhamento efetivo de estagiários
em Orientação Educacional no ambiente escolar, conforme Decreto nº 71.846
de 26/09/1973, art. 8º, J, obedecendo ao previsto na Lei 11.788 de 25/09/2008
e às orientações da Coordenadoria Regional de Educação;
XXVIII - Articular juntamente com a equipe técnica
pedagógica e professores, orientações teóricas e metodológicas sobre o
atendimento educacional aos estudantes com necessidades educativas
especiais;
XXIX -Organizar e manter o horário de estudo, pesquisa,
planejamento e de implementação das ações a serem executadas pelo SOE;
XXX - Realizar reuniões frequentes com os estudantes vítimas de
bullying e com os agressores para seguir a evolução das políticas
implementadas;
XXXI -Discutir o problema bullying e o relacionamento entre os
estudantes, por meio de debates, fazendo com que o assunto seja bastante
divulgado e assimilado;
XXXII - Informar no início do ano aos estudantes que não
será tolerado bullying nas dependências da escola;
XXXIII - Elaborar relatórios semestrais das ações
desenvolvidas e medidas adotadas para minimizar o bullying na Escola.
XXXIV - Auxiliar nas reuniões de pais, de Conselho de
Classe e de Professores, no registro e preenchimento de atas.

Seção II

Da Supervisão Escolar

Art. 42. A Supervisão Escolar está sob a responsabilidade de


profissional habilitado para a função na forma da lei, com licenciatura plena em
Pedagogia ou Especialização em Supervisão Escolar.
119

Art. 43. O serviço de Supervisão Escolar acompanha o desenvolvimento


do trabalho pedagógico coordenando e controlando o processo de
planejamento e dinamização do currículo, conforme a linha filosófica e objetivos
da escola.

Art. 44. Compete ao Supervisor Escolar:


I- Elaborar o plano de ação da supervisão escolar;
II - Elaborar em conjunto com a direção, orientação
educacional, psicologia, secretaria escolar e demais segmentos da escola
documentos relacionados ao processo educativo escolar, observando as
legislações pertinentes e o Projeto Pedagógico da Escola;
III - Coordenar e garantir à organização, o dinamismo, a
execução, o acompanhamento e a avaliação das atividades relacionadas ao
Currículo, ao Planejamento Escolar e a Formação Continuada, inerentes ao
desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem, inclusive o
acompanhamento da Operacionalização do Projeto de Recuperação, com a
participação de todo corpo docente;
IV - Elaborar, programar, acompanhar e avaliar projetos de
caráter técnico-pedagógico em coparticipação com os demais profissionais
envolvidos no processo do ensino e da aprendizagem, tomando por base o
diagnóstico das necessidades da escola;
V- Propiciar estratégias pedagógicas para que se efetive a
integração dos responsáveis pelo planejamento de ensino da unidade escolar;
VI - Estabelecer juntamente com os demais membros da
equipe gestora mecanismos que favoreçam o cumprimento de normas vigentes
no que se refere ao sistema de avaliação da aprendizagem;
VII - Orientar, coordenar e acompanhar o corpo docente quanto:
a) ao planejamento de ensino;
b) a elaboração de planos de recuperação;
c) a utilização de métodos e técnicas;
d) a dinamização de recursos didáticos;
120

e) ao sistema de avaliação do processo do ensino e da


aprendizagem;
VIII - Adotar, em conjunto com toda a equipe escolar, medidas
de caráter preventivo que reduzam e/ou eliminem efeitos que comprometam a
eficácia do processo educacional da escola;
IX - Dinamizar atividades que propiciem a formação continuada
dos profissionais envolvidos no processo do ensino e da aprendizagem;
X- Organizar e manter um banco de dados e/ou arquivo
atualizado com dados referentes à estrutura e funcionamento da unidade
escolar que possam subsidiar a continuidade da ação-supervisora;
XI - Colaborar no relacionamento escola-comunidade, visando
à eficácia do trabalho educativo;
XII - Relacionar continuamente, uma auto avaliação e avaliação
de seu plano de ação, realizado na unidade escolar com vistas a seu
aperfeiçoamento;
XIII - Avaliar continuamente a eficiência e eficácia do processo
de ensino e aprendizagem para o diagnóstico das necessidades do sistema
escolar, tendo em vista o seu aperfeiçoamento;
XIV - Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do currículo, em
entrosamento com a Direção da Escola e a Equipe Técnico-Pedagógica;
XV - Acompanhar, controlar e avaliar a execução do
planejamento didático em cada período letivo avaliando seu rendimento
detectando suas falhas e promovendo meios para correção das mesmas;
XVI - Programar, desenvolver e avaliar em trabalho coo-
participativo os projetos oriundos das esferas Federal/Estadual/Municipal;
XVII - Assegurar em parceria com os demais membros da equipe
gestora o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
XVIII - Coordenar no âmbito da escola, as atividades de
planejamento, avaliação e desenvolvimento profissional docente;
XIX - Acompanhar, divulgar e discutir com a comunidade escolar
o desempenho da escola em avaliações locais estaduais nacionais ou
internacionais, propondo e coordenando a implementação de estratégias que
busquem a melhoria do processo educativo e dos índices da escola;
121

XX - Dar suporte pedagógico ao professor por meio de


metodologia e estratégias diferenciadas e adequadas aos estudantes de
necessidade especifica;
XXI - Participar do planejamento para a realização do Conselho
de Classe;
XXII - Coordenar as reuniões do Conselho de Classe, juntamente
com os demais membros da equipe técnica pedagógica, auxiliando no registro
e preenchimento de ata.
XXIII - Coordenar o Conselho de Professores auxiliando no
registro e preenchimento de ata;
XXIV -Inspecionar e assinar os Diários de Classe;
XXV - Orientar os professores quanto ao combate o bullying
através de sugestões de trabalhos e projetos desenvolvidos no âmbito escolar;
XXVI -Orientar os professores na definição e/ou elaboração dos
instrumentais de avaliação;
XXVII - Acompanhar o processo avaliativo e a utilização dos
registros nos instrumentais de avaliação;
XXVIII - Desenvolver ações de intervenções, sempre que se
fizer necessário.

Seção III

Da Biblioteca Escolar

Art. 45. A Biblioteca Escolar constitui o centro de leitura e orientação de


estudos e pes0quisas de estudantes, docentes e demais servidores da escola.

Art. 46. Compete ao responsável da Biblioteca Escolar:


I- elaborar e executar a programação das atividades da
biblioteca, mantendo-a articulada com as demais programações que integram o
apoio técnico-pedagógico;
II - Manter registro e controle das atividades realizadas, avaliar
os resultados da programação e apresentar relatório bimestral;
122

III - Elaborar inventário anual do acervo da biblioteca;


IV - Controlar empréstimos e devoluções do acervo bibliográfico
feito à comunidade escolar;
V- Zelar pelo acervo da biblioteca (livros, periódicos, mapas e
outros);
VI - Catalogar, conservar e manter em ordem o acervo
bibliográfico;
VII - Participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto
Político Pedagógico.

Seção IV
Da videoteca

Art. 47. A Coordenação da Videoteca ficará sob a responsabilidade de


um profissional capacitado para o exercício da função ou professor após
satisfeitas as necessidades de sala de aula.

Parágrafo único. Os Coordenadores da Videoteca têm as atribuições de


orientar os professores na inserção dos recursos tecnológicos em suas aulas,
mantendo um acervo apropriado dos programas específicos da TV Escola

Art. 48. São atribuições do responsável pela sala de vídeo:

I- Participar do Projeto Político Pedagógico da Escola.


II - Orientar os docentes a utilizarem os programas da TV
Escola, como forma de recurso pedagógico;
III - Organizar em conjunto com a supervisão pedagógica o
calendário de atendimento aos professores e estudantes;
IV - Manter o controle das atividades realizadas, avaliar os
resultados da programação e apresentar relatório anual;
V- Organizar o acervo e zelar pela sua conservação;
123

VI - Divulgar periodicamente, no âmbito da escola, a


programação da TV Escola;
VII - Organizar o registro e manter controle de utilização das
fitas, dos DVDs e demais equipamentos da sala.

Seção V

Da Sala de Leitura

Art. 49. A Coordenação da Sala de Leitura ficará sob a responsabilidade


de um profissional capacitado para o exercício da função ou professor, após
atendidas as necessidades de sala de aula.

Parágrafo único: A Sala de Leitura é um ambiente pedagógico onde


serão desenvolvidas leituras e atividades temáticas, integradas aos objetivos
curriculares e ao Projeto Político Pedagógico da Escola.

Art. 50. O responsável pela Sala de Leitura tem as seguintes


atribuições:
I- Elaborar e executar a programação das atividades da sala
de leitura, mantendo-a articulada com as demais programações que integram o
setor de apoio-pedagógico;
II - Manter adequada às condições do ambiente de leitura;
III - Controlar e catalogar o acervo disponível para uso da sala;
IV - Elaborar cronograma de atendimento aos professores
auxiliando-os na motivação das leituras e no atendimento na sala;
V- Selecionar textos e obras com a finalidade de oferecer aos
professores e estudantes, motivando e incentivando a participação na sala de
leitura;
VI - Elaborar fichas de leitura e relatório anual;
VII - Incentivar o gosto pela leitura.
124

Seção VI

Do Laboratório de Informática

Art. 51. O Laboratório de Informática funcionará sob a coordenação de


um profissional devidamente habilitado na área educacional.

Art. 52. Compete ao coordenador do Laboratório de Informática oferecer


atendimento aos professores e estudantes sendo utilizado prioritariamente para
as atividades relativas ao processo de ensino do estudante e capacitação dos
professores.

Art. 53. São atribuições do professor Coordenador da Sala de


Informática:
I- Coordenar as atividades desenvolvidas pelo professor no
laboratório;
II - Elaborar plano de ação e relatório das atividades
desenvolvidas;
III - Fazer cronograma de atendimento aos professores e
estudantes no Laboratório;
IV - Motivar e capacitar os professores para usar como recurso
didático o laboratório de informática;
V- Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e
de todas atividades previstas no calendário escolar, inclusive do horário do
planejamento garantindo um trabalho integrado com as atividades
desenvolvidas em sala de aula, nos diversos componentes curriculares;
VI - Desenvolver, acompanhar e avaliar projetos com os
professores envolvendo multimeios;
VII - Viabilizar o laboratório com materiais necessários ao bom
funcionamento;
VIII - Manter o laboratório organizado para a utilização de
estudantes e professores, disponibilizando Softwares em rede;
125

IX - Zelar pela manutenção e pelo bom funcionamento dos


computadores;
X- Participar de capacitações (formação continuada) quando
oferecidas.

Capítulo VI

DA ASSISTÊNCIA COMPLEMENTAR AO EDUCANDO

Seção Única

Da Assistência Alimentar

Art. 54. A Alimentação Escolar é adquirida através das verbas


provenientes do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE.

Art. 55. As normas para a utilização dos recursos na aquisição de


Alimentação Escolar são estabelecidas pela Secretaria de Estado da
Educação.

Art. 56. A Secretaria de Estado da Educação, entidade mantenedora


responsável pelo recebimento dos recursos oriundos do MEC, repassará à
escola, os recursos e toda a responsabilidade pela execução do Programa da
Merenda Escolar – PNAE.

Parágrafo único: Os recursos objetivam o atendimento dos estudantes


do Ensino Fundamental, destinando-se exclusivamente a aquisição dos
gêneros referente à Alimentação Escolar.

Art. 57. A Direção da escola e o Conselho Escolar se responsabilizarão


pelo recebimento do recurso financeiro bem como a sua utilização e prestação
de contas.
126

§ 1º Os valores dos recursos financeiros serão repassados mediante os


dados da matrícula correspondente ao censo escolar do ano anterior.

§ 2º A Escola juntamente com o Conselho Escolar deverão divulgar os


recursos recebidos do PNAE, assim como sua prestação de contas, junto à
comunidade escolar, dispondo-os em local de fácil visibilidade.

Art. 58. Toda aquisição deverá ser efetuada mediante licitação realizada
e organizada pela representação do Conselho de Alimentação Escolar de
Rondônia - CAERO/SEDUC.

Art. 59. A Assistência Alimentar será prestada por meio da elaboração e


distribuição diária da Merenda Escolar, com a observância das diretrizes e
normas estabelecidas para o Programa Nacional de Alimentação Escolar –
PNAE, garantindo:
I - o respeito aos hábitos alimentares, considerados como tais, as
práticas tradicionais que fazem parte da cultura e da preferência alimentar local
saudáveis;
II - a equidade, que compreende o direito constitucional à
Alimentação Escolar, com vistas à garantia do acesso ao alimento de forma
igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de
saúde dos estudantes que necessitem de atenção específica e, aqueles que se
encontram em situação de insegurança alimentar;
III - o emprego da alimentação saudável e adequada, que
compreende o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura e
as tradições alimentares, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento
dos estudantes em conformidade com a faixa etária, sexo e atividade física e o
estado de saúde dos mesmos, inclusive os que necessitam de atenção
específica;
IV - a aplicação da educação, alimentar e nutricional no processo de
ensino e aprendizagem;
V - a promoção de ações educativas que perpassam
transversalmente pelo currículo escolar, buscando garantir o estabelecido nos
incisos I e III, deste artigo;
127

VI - o apoio ao desenvolvimento sustentável, como incentivos para a


aquisição de gêneros alimentícios diversificados, preferencialmente produzidos
e comercializados em âmbito local.

Art. 60. A Comissão de Recebimento e Controle de Qualidade dos


Produtos para o preparo da Merenda Escolar tem as seguintes atribuições:
I - receber os produtos da merenda escolar após verificar se
corresponde ao objeto licitado, no que se refere à marca, embalagem, textura,
sabor, prazo de validade;
II - inspecionar a organização do depósito observando condições físicas,
higiênicas de armazenamento; e
III - registrar a entrada e saída dos gêneros alimentícios, conforme
quantitativos mencionados nas notas fiscais.

Art. 61. A Escola contará com a Orientação Nutricional prestada, por


profissional habilitado da Mantenedora, para a organização periódica dos
cardápios semanais da Merenda Escolar, elaborados com a participação dos
pais ou responsáveis legais pelos estudantes por intermédio do Conselho
Escolar.

Art. 62. Os cardápios fornecidos pela mantenedora devem ser


caracterizados por:
I - conter os nutrientes essenciais que suplementam a alimentação
escolar;
II - ser de fácil preparo, distribuição e consumo;
III - ser de fácil digestão; e
IV - utilizar de preferência, produtos regionais.

Art. 63. Ao final de cada trimestre a escola encaminhará o Processo de


Prestação de Contas ao setor competente da SEDUC.

Art. 64. Para os demais procedimentos na aquisição e prestação de


contas da Merenda Escolar são acatadas todas as orientações oriundas das
128

instruções normativas emanadas pela Secretaria de Estado da Educação e


legislações vigentes.

Art. 65. As Prestações de Contas devem ser mantidas em arquivo


próprio e em boa ordem, permanecendo à disposição dos órgãos de
fiscalização da SEDUC, Tribunal de Contas da União e outros, pelo prazo legal
de 05 (cinco) anos.

Art. 66. A Alimentação Escolar está sujeita à fiscalização do PALE


/CAERO/SEDUC e Vigilância Sanitária.

Capítulo VII

DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Art. 67. A Escola conta com os seguintes órgãos colegiados:


I- Conselho Escolar;
II - Conselho de Classe;
III - Conselho de Professores;
IV - Grêmio Estudantil.

Seção I
Do Conselho Escolar

Art. 68. O Conselho Escolar, entidade sem fins lucrativos, constitui-se


em instância de máxima deliberação coletiva.

Art. 69. O Conselho Escolar é constituído por representantes dos


diferentes segmentos que integram a comunidade escolar e tem por finalidade
efetivar a Gestão Democrática na forma de colegiado, tendo funções
consultiva, deliberativa, mobilizadora e fiscalizadora das questões
pedagógicas, administrativas e financeiras.
129

§ 1º O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade


escolar, eleitos pela mesma para um mandato de três anos, tendo como
presidente nato o Diretor, assegurado no estatuto próprio do Conselho Escolar.

§ 2º A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos


profissionais da educação atuantes no estabelecimento de ensino, estudantes
devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou
responsáveis pelos estudantes.

Art. 70. Os objetivos do Conselho Escolar são de natureza social,


educativa e financeira, sem caráter político, racial ou religioso e sem finalidades
lucrativas.

§ 1º São atribuições do Conselho Escolar, entre outras, em específico à


Comissão de Articulação Pedagógica a aprovação, a efetivação e
acompanhamento do Projeto Político Pedagógico da escola.

§ 2º Deverá desenvolver a integração e cooperação entre a família, a


escola e a comunidade, solidificando o espírito comunitário e a democracia
participativa.

Art. 71. O Conselho Escolar possui a seguinte estrutura:


I - Assembleia Geral;
II - Diretoria Executiva;
III - Comissão de Articulação Pedagógica e Financeira; e
IV - Conselho Fiscal.

§ 1º A assembleia Geral do Conselho Escolar é o órgão máximo de


deliberação da comunidade escolar nos termos do Estatuto e em conformidade
com a legislação vigente, constituída pela totalidade de seus membros.

§ 2º A Diretoria Executiva do Conselho Escolar será eleita em


Assembleia Geral Ordinária, ressalvado o cargo de Presidente.
130

Art. 72. A Diretoria Executiva tem a seguinte constituição:


I- Presidente;
II - Vice-Presidente;
III - Secretário; e
IV - Tesoureiro.

Art. 73. São atribuições do Conselho Escolar:


I- Organizar e conduzir o processo de eleição do Diretor e
Vice-Diretor e do Conselho Escolar de acordo com as normas
estabelecidas pela Secretaria de Estado da Educação- SEDUC;
II - Participar da elaboração e acompanhamento do Projeto
Político Pedagógico - PPP e do Calendário Escolar, observada a
legislação vigente, estabelecendo neste o cronograma de reuniões
ordinárias do Conselho Escolar;
III - Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e
democrática na elaboração, acompanhamento e avaliação do Projeto
Político Pedagógico - PPP e do Regimento Escolar;
IV - Analisar e propor alternativas de solução às questões de
natureza pedagógica, administrativa e financeira;
V- Discutir e acompanhar a efetivação do currículo escolar com
base no Referencial Curricular do Estado;
VI - Zelar pelo cumprimento e defesa dos direitos da criança e do
adolescente, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA
(Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990);
VII - Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais de
avaliações externas e internas - abandono, aprovação e reprovação -
propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções pedagógicas
visando à melhoria da qualidade da educação;
VIII - Discutir e deliberar sobre projetos elaborados e/ou em
execução por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade
escolar no sentido de avaliar sua importância no processo educativo;
IX - Apoiar a criação e o fortalecimento de entidades
representativas dos segmentos da comunidade escolar;
131

X- Promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a


formação continuada dos Conselheiros em parceria com a
Coordenadoria Regional de Educação - CRE e outras instituições afins;
XI - Analisar e aprovar o plano de aplicação e a prestação de
contas dos recursos financeiros adquiridos ou repassados à escola,
comunicando aos órgãos competentes as medidas adotadas pelo
Conselho Escolar, em casos de irregularidades na Unidade Escolar;
XII - Monitorar a merenda escolar no âmbito da Unidade Escolar,
no que se refere aos aspectos quantitativos e qualitativos;
XIII - Apoiar, assessorar e colaborar com a administração da
Unidade Escolar em matéria de sua competência e em todas as suas
atribuições, no sentido de cumprir as disposições legais, a preservação
das instalações físicas e equipamentos da escola, bem como a
aplicação de medidas pedagógicas previstas no Regimento Escolar;
XIV - Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais
membros do Conselho Escolar quando do não cumprimento das normas
estabelecidas no Estatuto do Conselho Escolar;
XV - Propor e aprovar as alterações do Estatuto do Conselho
Escolar;
XVI - Encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente,
proposta de instauração de sindicância para os fins de destituição de
Diretor da Unidade Escolar e Vice Diretor, em decisão tomada por 50%
+ 1 (cinqüenta por cento mais um) de seus membros e com razões
fundamentadas e registradas formalmente; e
XVII - Aprovar o Regimento Escolar.

Seção II

Do Conselho de Classe

Art. 74. O Conselho de Classe é o órgão consultivo, normativo e


deliberativo em assuntos didático, pedagógico e disciplinar com atuação restrita
a cada turma da escola.
132

Art. 75. O Conselho de Classe visa aprimorar o processo de


aprendizagem, estudar os problemas disciplinares do corpo discente, aprovar
medidas necessárias à formação do estudante, analisando o aspecto
promocional.

Art. 76. O Conselho de Classe de cada turma por ano escolar será
formado pelos seguintes membros:
I- Diretor (a) e vice-diretor (a);
II - Supervisores (a);
III - Orientadores (a);
IV - Secretário (a);
V- Líderes de classe;
VI - Professores Conselheiros;
VII - Todos os Professores das Turmas dos Anos Escolares.

Art. 77. As reuniões do Conselho de Classe serão coordenadas pelo


Supervisor Escolar ou, na sua ausência pelo Orientador Educacional.

§ 1º O comparecimento ás reuniões do Conselho de Classe será


obrigatório, ficando os faltosos ao Conselho, desde que não apresentem motivo
comprovado, passíveis de advertência por escrito.

§ 2° Os Conselhos só podem ocorrer quando todos os participantes


estiverem de posse de seus respectivos instrumentos devidamente
preenchidos.

§ 3° As deliberações estabelecidas em Conselho de Classe deverão ser


cumpridas por todos os integrantes do grupo.

Art. 78. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente conforme


calendário escolar e realizará reuniões extraordinárias, conforme a
necessidade:
I - Serão realizadas no mínimo cinco reuniões;
133

II - a primeira reunião ocorrerá no início do período letivo da escola


e as demais ao final de cada bimestre;
III - As reuniões ocorrerão no horário de aula das respectivas
turmas.

Parágrafo único. Os dias nos quais ocorrem o Conselho de Classe


serão contados como dias letivos desde que trabalhado cinquenta por cento
(50%) da carga horária diária do turno de matrícula do estudante.

Art. 79. Compete ao Conselho de Classe:


I- Decidir sobre a avaliação do estudante, em qualquer época
do ano, nos termos da lei vigente;
II - Examinar e encaminhar ao Conselho de Professores,
quando se fizer necessário, a decisão das questões ou dúvidas que possam
advir quanto á anulação ou repetição de testes e provas destinados à avaliação
do rendimento escolar;
III - Propor alternativas para sanar deficiências no processo
ensino-aprendizagem, tanto de ordem técnico-metodológica quanto em relação
às dificuldades do estudante;
IV - Sugerir medidas para a facilitação da aprendizagem que
visem a melhor adaptação do estudante às exigências da escola;
V- Debater o aproveitamento global e individualizado das
turmas, analisando especificamente, as causas do baixo e/ou alto rendimento
das mesmas;
VI - Discutir por atividade, componente curricular, a
metodologia e recursos a serem empregados nas atividades de apoio, quando
forem necessários ajustes, eliminando-se a repetição rotineira do que já foi
ensinado ou trabalhado;
VII - Revisar provas, testes, exames ou trabalhos, componentes
de avaliações do ano letivo, quando solicitado.

§ 1° Todos os membros participantes do Conselho de Classe deverão


guardar sigilo a respeito dos assuntos nele abordados.
134

§ 2° A Conclusão do Conselho de Classe será lavrada em Ata e


comunicada aos estudantes, pais ou responsáveis quando necessário.

Seção III

Do Conselho de Professores

Art. 80. O Conselho de Professores é órgão colegiado de função


consultiva e deliberativa em assuntos pedagógicos e disciplinares com atuação
restrita ao âmbito escolar, instituído com base na legislação vigente.

Art. 81. São componentes do Conselho de Professores:


I- Diretor;
II - Supervisor escolar;
III - Orientador educacional;
IV - Professores em efetivo exercício de docência;
V- Secretário escolar.

Parágrafo único. A Presidência do Conselho de Professores será


exercida pelo Diretor.

Art. 82. As reuniões do Conselho de Professores ocorrerão de forma


ordinária e extraordinária:
I – das reuniões ordinárias:
a) o Conselho de Professores reunir-se-á, ordinariamente, conforme
calendário escolar;
b) a primeira reunião do Conselho de Professores deverá acontecer
no primeiro mês do ano letivo e as demais, a cada semestre escolar;
c) as reuniões terão duração de duas horas podendo ser
prolongadas de comum acordo com os presentes;
d) o dia e horário de cada reunião deverão ser fixados uma semana
antes, publicado e distribuído aos participantes, através de convocação pelo
Presidente.
II – das reuniões extraordinárias:
135

a) o Conselho de Professores reunir-se-á, extraordinariamente,


sempre que haja motivo de natureza pedagógica ou disciplinar.

Parágrafo único. As reuniões ordinárias e extraordinárias não poderão


implicar prejuízo das atividades letivas.

Art. 83. A convocação para reuniões será realizada pelo presidente ou a


requerimento de 1/3 (um terço) dos membros em efetividade de função.

Art. 84. Será obrigatória a presença de todos os membros constituintes


do Conselho de Professores para realização das reuniões, respeitados os
impedimentos legais, devendo, nestes casos, ser enviada justificativa, por
escrito, até um dia antes da data de realização da reunião:
I - As deliberações do Conselho de Professores serão aprovadas
por 50% + 1 (cinquenta por cento mais um) dos votos dos membros
constituintes presentes;
II - Os faltosos, desde que não apresentem motivo comprovado,
serão passíveis de penalidade determinada pelo Regimento Escolar.

Art. 85. As reuniões deverão ser lavradas em atas e estas deverão ser
aprovadas e assinadas por todos os componentes do Conselho de Professores
presentes na reunião.

Art. 86. As deliberações estabelecidas em Conselho de Professores


deverão ser cumpridas por seus respectivos responsáveis.

Art. 87. Compete ao Conselho de Professores:


I - deliberar sobre os programas de ensino e outras questões, a
respeito das quais seja solicitado o seu pronunciamento, em consonância com
a legislação de ensino vigente;
II - sugerir a Direção da Escola, medidas eficazes para o
aperfeiçoamento das atividades educativas, inclusive alterações curriculares;
III - colaborar com a Direção da Escola nas decisões relativas à
elaboração do Calendário Escolar, horários de funcionamento dos turnos na
136

Escola e demais assuntos correlatos, observando, no que couber, as


orientações emanadas da Mantenedora;
IV - colaborar com a Direção da Escola no sentido da boa ordem das
atividades escolares;
V - sugerir normas disciplinares que se fizerem necessárias ao bom
funcionamento da Escola;
VI - opinar sobre a aplicação de sanções, quando solicitado, sempre
com a observância à legislação específica vigente;
VII - decidir em grau de recurso, sobre todas as matérias, quando
levadas à sua consideração pelo Diretor;
VIII - decidir sobre Aproveitamento de Estudos de estudantes oriundos
de outras escolas;
IX - discutir sobre o aproveitamento global e individualizado das
turmas, analisando especificamente as causas do baixo ou do alto rendimento
das mesmas;
X - discutir, por atividades e componentes curriculares, a metodologia
e recursos a serem empregados nas atividades de apoio de forma que se
realize o ajuste necessário a cada caso eliminando-se a repetição rotineira do
que já foi ensinado;
XI - aperfeiçoar o trabalho diário do professor com o estudante por
meio de subsídios fornecidos pelos Serviços de Supervisão Escolar e
Orientação Educacional; e
XII - proporcionar uma auto e heteroavaliação de todos os elementos
componentes do Conselho de Professores, tendo em vista o processo ensino
aprendizagem.
XIII - Regularizar a vida escolar do aluno abrangido em uma das
situações:
a) Transferidos antes do encerramento do bimestre letivo,
procedendo a avaliação dos mesmos, considerando os conteúdos trabalhados
no período;
b) Matriculados no decorrer do bimestre quando não conste no seu
documento de origem as notas correspondentes ao período cursado do elenco
curricular.
XIV - Deliberar sobre a aprovação ou retenção de aluno que após
137

Recuperação e Exame Final ficaram retidos, quando solicitado pelo Conselho


de Classe ou pela Direção, levando em conta as especificidades de cada caso

Art. 88. Caberá ao coordenador do Conselho de Professores a elaboração de


relatório final e encaminhá-lo a Coordenadoria Regional de Educação.

Seção IV

Do Grêmio Estudantil

Art. 89. O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que
representa o interesse dos estudantes, norteado pelos valores cívicos,
culturais, educacionais, desportivos e sociais.

Parágrafo único. A Direção da escola deverá estimular e favorecer a


implementação e o fortalecimento do Grêmio Estudantil, como forma de
desenvolvimento da cidadania e da autonomia dos estudantes e com espaço
de participação estudantil na gestão escolar.

Art. 90. O Grêmio tem por finalidade melhorar a qualidade da educação


dos estudantes da referida unidade escolar sem qualquer distinção de raça,
credo político ou religioso, orientação sexual ou quaisquer outras formas de
discriminação, estimulando o interesse dos estudantes na construção de
soluções para os problemas da escola.

Art. 91. A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio


serão estabelecidos no estatuto, aprovado em Assembleia Geral do Corpo
Discente da escola convocada para este fim, conforme previsto em Lei.

Art. 92. O Grêmio tem por objetivos:


I- Representar condignamente o Corpo Discente;
II - Defender os interesses individuais e coletivos dos estudantes da
Escola;
138

III - Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus


membros;
IV - Promover a cooperação entre administradores, funcionários,
professores e estudantes no trabalho Escolar buscando seus
aprimoramentos;
V- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e
educacional com outras instituições;
VI - Lutar pela democracia permanente na Escola;
VII - Definir formas e critérios e demais questões referentes à
organização do Grêmio Estudantil.

Capítulo VIII

DAS INSTITUIÇÕES AUXILIARES

Seção Única

Da Cantina Escolar

Art. 93. A comercialização da Cantina Escolar deve ser administrada


conforme as normas contidas no Termo de Permissão de uso da SEDUC/RO e
legislação vigente.

Art. 94. A permissão de uso será autorizada pelo permitente,


representado pelo Secretário de Estado da Educação, tendo como
interveniente o Conselho Escolar – o qual autorizará o permissionário à
comercialização de gêneros alimentícios na Cantina Escolar.

Art. 95. Os produtos alimentícios a serem comercializados na Cantina


Escolar, devem prioritariamente fazer parte dos hábitos e culturas alimentares
139

da região, dando preferência aos produtos “in natura”, básicos ou de uso no


mercado.

Art. 96. Devem ser adquiridos somente produtos que possuem registro
no órgão oficial da Vigilância Sanitária ou da Inspeção Sanitária Federal ou
Estadual, excetuando-se aqueles que são dispensados do registro pela
legislação sanitária vigente.

Art. 97. Todos os produtos alimentícios comercializados na Cantina


Escolar devem ser supervisionados pela direção da escola, juntamente com o
Conselho Escolar e a qualquer tempo pela CRE/SEDUC.

Art. 98. É vedado à comercialização de bebidas alcoólicas, balas,


gomas de mascar e qualquer outro tipo de guloseimas bem como evitar
produtos à base de frituras.

Art. 99. A Cantina Escolar poderá comercializar produtos diversos,


desde que se constituam em produtos saudáveis e que visem atender as
peculiaridades inerentes às respectivas unidades escolares, tudo sob a
supervisão e autorização da Direção da escola as quais deverão trabalhar a
conscientização permanente sobre o valor nutricional dos alimentos.

TÍTULO III

DA COMUNIDADE ESCOLAR E DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 100. A Comunidade Escolar é constituída:


I- Do Corpo Técnico Administrativo e Apoio Educacional;
II - Do Corpo Docente;
III - Do Corpo Discente;
IV - Dos Pais.
140

Parágrafo único. Os membros da Comunidade Escolar são


responsáveis pela promoção do bem-estar de todos e devem pautar suas
ações de modo a zelar pelos ideais e padrões de conduta estabelecida pela
Escola, com vistas ao fortalecimento do processo educativo.

Art. 101. A organização disciplinar do corpo técnico-pedagógico-


administrativo e Apoio Educacional, do corpo docente e discente, além dos
direitos e deveres assegurados em lei, deve observar normas peculiares,
baixadas pela Direção.

Art. 102. O Regime Disciplinar aplicável ao pessoal discente, docente e


administrativo visa promover a melhoria do processo de ensino e
aprendizagem, a formação do estudante, o bom funcionamento dos trabalhos
escolares, o entrosamento dos vários serviços, a manutenção da boa ordem, a
perfeita execução deste Regimento e a consecução dos objetivos nele
previstos e no Projeto Político Pedagógico.

Art. 103. O Regime Disciplinar decorre das disposições legais


aplicáveis, das determinações deste Regimento Escolar, da Entidade
Mantenedora, dos regulamentos específicos e das decisões emanadas da
Direção, órgãos e serviços mantidos pela Escola.

Capítulo I

DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E DE APOIO

Art. 104. Integram o corpo técnico-administrativo e de apoio educacional


todos os Servidores da Escola, excetuando-se o Corpo Docente.

Seção I
141

Dos Direitos

Art. 105. Constituem direitos de pessoal técnico-administrativo e de


apoio educacional:
I- Propor a Direção medidas que objetivem o aprimoramento
de métodos de trabalhos;
II - Receber tratamento e respeito condignos e compatíveis
com a sua função;
III - Participar da vida comunitária escolar;
IV - Gozar de férias anuais;
V- Dispor de meios adequados para o bom desempenho de
sua função;
VI - Recorrer à autoridade própria, quando houver necessidade,
no que for concernente ao seu trabalho, além dos direitos previstos nas leis
vigentes.

Seção II

Dos Deveres

Art. 106. Constituem deveres do pessoal técnico-administrativo e de


apoio educacional:
I- Cumprir ordens superiores referentes às tarefas próprias de
sua função;
II - Comparecer a escola nas horas do trabalho ordinário e nos
extraordinários quando convocados, em razão de necessidades especiais,
executando as atividades que lhe competem;
III - Ser assíduo e pontual, cumprindo integralmente na escola,
as horas previstas em seu regime de trabalho;
IV - Zelar pelo patrimônio da escola;
142

V- Tratar com urbanidade e respeito a todos da comunidade


escolar;
VI - Cumprir o presente Regimento.

Seção III

Das Proibições

Art. 107. São proibições ao corpo técnico-administrativo e de apoio


educacional:
I- Ingerir bebida alcoólica, usar entorpecente ou psicotrópico
nas dependências da Escola;
II - Comparecer a Escola, conforme o caso, sob efeito de
qualquer tóxico;
III - Discriminar qualquer pessoa da Comunidade Escolar por
preconceito de qualquer natureza;
IV - Portar armas ou objetos que representem perigo;
V- Causar danos ao patrimônio escolar;
VI - Manifestar ou incentivar ideias e/ou atitudes que contrariem
a legislação de ensino, este Regimento Escolar e a ordem pública.
VII - Usar trajes inadequados ao ambiente de trabalho;
VIII - Fumar nas dependências da escola;
IX - Ausentar-se do ambiente sem justificativa.

Seção IV

Das Penalidades
143

Art. 108. São Penalidades aplicáveis ao corpo técnico-administrativo e


de apoio educacional, conforme caracterização e natureza da infração
disciplinar:
I- Advertência oral;
II - Advertência escrita;
III - Devolução a CRE/SEDUC;
IV - Suspensão, exoneração e/ou demissão.

§ 1º Comete infração disciplinar o servidor que deixar de cumprir ou


negligenciar o cumprimento de seus deveres e funções.

§ 2º As Penalidades de advertência oral e escrita são de


responsabilidade da Direção da Escola.

§ 3º O servidor só será devolvido aos órgãos superiores após esgotada


todas as possibilidades de conciliação, com registro das advertências e
justificativa da devolução e avaliação de desempenho.

§ 4º As Penalidades de suspensão, exoneração e/ou demissão são de


competência da mantenedora, observando as normas da legislação vigente.

Capítulo II

DO CORPO DOCENTE

Art. 109. O Corpo Docente é constituído por todos os professores da


Escola e é responsável pelas atividades de docência.

Seção I

Dos Direitos
144

Art. 110. Constituem direitos do corpo docente:


I- Dispor de condições necessárias para a realização de suas
atividades;
II - Participar da vida comunitária escolar;
III - Recorrer à autoridade competente, quando sentir-se
prejudicado em seus direitos;
IV - Gozar de férias anuais estabelecidas no calendário escolar;
V- Ter tolerância de quinze minutos, no horário de entrada
inicial, desde que justificado;
VI - Requisitar todo o material didático julgado necessário às
aulas, dentro das possibilidades da escola;
VII - Utilizar livros, vídeos e computadores necessários para o
exercício das suas funções pedagógicas;
VIII - Exigir o tratamento e o respeito condignos e compatíveis
com sua missão de educador.

Seção II

Dos Deveres

Art. 111. São deveres dos docentes, além dos previstos em Lei, os
especificados a seguir:
I- Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da
escola;
II - Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo o Projeto
Político Pedagógico;
III - Zelar pela aprendizagem dos estudantes;
IV - Elaborar os planos de aula;
V- Estabelecer estratégia de recuperação para os estudantes
de menor rendimento;
VI - Ministrar os dias letivos e horas aula estabelecidos, além
de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
145

VII - Colaborar com as atividades de articulação da escola com


as famílias e a comunidade;
VIII - Entrar em sala de aula com pontualidade;
IX - Usar de seu domínio de classe e de sua autoridade para
fazer com que seja mantida a ordem e a disciplina em sala de aula,
encaminhando à direção apenas os casos de maior gravidade;
X- Comparecer às reuniões para as quais for convocado;
XI - Registrar diariamente os conteúdos e a frequência dos
estudantes no diário de classe, entregando-os devidamente completados à
coordenação pedagógica no final do bimestre ou assim que for solicitado;
XII - Identificar as necessidades e carências de ordem social e
de saúde que interferem na aprendizagem dos estudantes, encaminhando-as
aos setores especializados de assistência;
XIII - Preparar e ministrar aulas, avaliar e acompanhar o
aproveitamento do corpo discente, no respectivo campo de atuação;
XIV - Divulgar aos estudantes os resultados das avaliações de
aprendizagem e dirimir dúvidas por ventura existentes;
XV - Apresentar e discutir com os estudantes logo no início do
ano letivo o seu planejamento de trabalho, composto de objetivos, metodologia,
plano de curso e instrumentos de avaliação;
XVI - Encaminhar ao SOE ou a direção conteúdos afins para
serem aplicados àqueles estudantes que forem afastados temporariamente das
atividades da sala de aula;
XVII - Propiciar aos estudantes a conviver com as diferenças;
XVIII - Tratar a todos da comunidade escolar com urbanidade e
respeito;
XIX - Sensibilizar os estudantes em relação à importância da boa
convivência para criar um ambiente agradável na sala de aula;
XX - Oferecer aos estudantes atividades que trabalhem valores
como tolerância e solidariedade;
XXI - Informar a equipe gestora os casos de bullying envolvendo
seus estudantes;
XXII - Participar do Conselho de Classe, Conselho de
Professores e Conselho Escolar.
146

Seção III

Das Proibições

Art. 112. São proibições ao Corpo Docente:


I- Ferir a susceptibilidade do estudante no que diz respeito as
suas convicções religiosas, filosóficas e políticas, condições sociais e
econômicas, a sua nacionalidade, cor, raça, sexo e capacidade intelectual;
II - Fazer proselitismo religioso ou político-partidário, sob
qualquer pretexto, bem como pregar doutrinas contrárias aos interesses
nacionais, insuflando nos estudantes, clara ou disfarçadamente, atitudes de
indisciplina ou agitação;
III - Falar, escrever ou publicar artigos em nome da escola, em
qualquer oportunidade, sem que para isso esteja autorizado;
IV - Dispensar ou suspender aula dos estudantes antes de
findar o horário estabelecido;
V- Retirar-se da classe ou de seu local de trabalho sem motivo
justificado, antes de findar a aula;
VI - Aplicar penalidades aos estudantes;
VII - Constranger ou expor o estudante em situação vexatória;
VIII - Adotar metodologia de ensino e avaliação incompatíveis
com a orientação pedagógica;
IX - Ofender com palavras, gestos ou atitudes ao Diretor, Vice-
Diretor, Professores, funcionários, pais e estudantes;
X- Fumar nas dependências da escola;
XI - Comparecer no ambiente de trabalho alcoolizado;
XII - Usar trajes inadequados ao ambiente de trabalho;
XIII - Registrar aulas não ministradas no diário de classe;
XIV - Desrespeitar normas e princípios adotados pela escola.
147

Seção IV

Das Penalidades

Art. 113. São Penalidades aplicáveis ao corpo docente, conforme


caracterização e natureza da infração disciplinar:
I - Advertência oral;
II - Advertência escrita;
III - Devolução a CRE/SEDUC;
IV - Suspensão, exoneração e/ou demissão.

§ 1º Comete infração disciplinar o servidor que deixar de cumprir ou


negligenciar o cumprimento de seus deveres e funções.

§ 2º As Penalidades de advertência oral e escrita são de


responsabilidade da Direção da Escola.

§ 3º O professor só será devolvido aos órgãos superiores após esgotada


todas as possibilidades de conciliação, com registro das advertências e
justificativa da devolução e avaliação de desempenho.

§ 4º As Penalidades de suspensão, exoneração e/ou demissão são de


competência da mantenedora, observando as normas da legislação vigente.

Capítulo III
DO CORPO DISCENTE

Art. 114. Integram o Corpo Discente da Escola os estudantes


regularmente matriculados na escola.
148

Seção I

Dos Direitos

Art. 115. São direitos do corpo discente:


I- Receber educação inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana capaz de tornar-se cidadão consciente e
atuante na comunidade em que vive;
II - Ser tratado com respeito pela comunidade escolar;
III - Receber corrigidos e avaliados todos os trabalhos
propostos pelos professores dentro do bimestre;
IV - Ter representante nas reuniões do Conselho de Classe;
V- Requerer transferência, sendo que o caso do estudante
com menos de 18 anos de idade, a solicitação deverá ser assinada pelos pais;
VI - Requerer segunda chamada para exames e avaliações,
que tendo faltado a primeira, através de requerimento no prazo de 8 (oito) dias
contados da data do exame ou avaliação, mediante comprovação de: doença,
luto, nojo, gala, doação de sangue, motivos religiosos e interrupção de
transporte;
VII - Tomar conhecimento dos resultados de suas avaliações e
de sua aprendizagem;
VIII - Conhecer o Regimento da Escola e toda a documentação
relacionada às atividades discentes;
IX - Receber, por parte da escola, incentivos e condições para
a prática de atividades esportivas;
X- Ser ouvido em suas reclamações e notificando das suas
razões, no caso de não atendimento;
XI - Apresentar quaisquer solicitações relativas ao bom
andamento do ensino, tanto aos professores como a direção, bem como expor
dificuldades encontradas no estudo de qualquer componente curricular,
procurando auxilio e soluções para as mesmas;
XII - Ausentar-se da escola quando devidamente autorizado;
XIII - Ter preservado e respeitado o seu direito ao horário de
intervalo (recreio);
149

XIV - Tolerância de 15(quinze) minutos no horário de entrada


inicial, desde que justificado;
XV - Ter assegurado às condições necessárias ao seu
desenvolvimento;
XVI - Participar das atividades de Grêmio Estudantil;
XVII - Solicitar a revisão de provas, quando necessário;
XVIII - Utilizar-se das instalações e dependências da escola
que lhes forem necessárias na forma e nos horários a eles reservados.

Parágrafo único. Será assegurado ao estudante em cumprimento de


medida de privação de liberdade o atendimento escolar em Centro ou
Unidades de Internação, pela Equipe Multidisciplinar da Coordenadoria
Regional de Educação.

Seção II

Dos Deveres

Art. 116. São deveres do corpo discente:


I - Respeitar os colegas, professores e demais funcionários da
escola, colaborando para o cumprimento das determinações que visem ao bom
funcionamento da Instituição Escolar;
II - Participar produtivamente das atividades da sala de aula no que
se refere às tarefas e clima de trabalho;
III - Comparecer pontualmente as aulas e demais atividades para as
quais forem convocados, trazendo seu material escolar, livros e cadernos;
IV - Tratar com urbanidade e respeito a todos os integrantes da
comunidade escolar;
V - Zelar pela conservação do prédio, mobília, equipamento,
responsabilizando-se pelos danos causados individualmente ou em grupo;
VI - Trajar uniforme escolar, a partir da data estabelecida pela
direção da escola;
VII - Esforçar-se para obter o máximo de proveito nos estudos;
150

VIII - Portar-se de maneira adequada em todas as dependências da


escola;
IX - Prestigiar os colegas e representantes de turmas;
X - Cumprir os termos deste regimento;
XI - Respeitar as normas disciplinares da escola, obedecendo aos
preceitos da boa educação nos seus hábitos, atitudes e palavras;
XII - Cumprir as determinações da direção, dos professores e demais
funcionários;
XIII - Respeitar o professor como autoridade máxima em sala de aula;
XIV - Informar imediatamente a Equipe Gestora, Equipe Pedagógica e
Professores, caso sofra alguns tipo agressão, discriminação, humilhação e
qualquer outro comportamento de intimidação, constrangimento, violência e
outros que caracterizem o bullying.

Parágrafo único: Fica estabelecido em reunião com os pais dos


estudantes e Comunidade Escolar no início do ano letivo com registro em Ata,
o uso do uniforme escolar, bem o como o modelo que os estudantes deverão
apresentar-se na escola.

Seção III

Das Proibições

Art. 117. Será vedado ao corpo discente:


I- Atrasar-se na chegada das aulas ou após os
intervalos, sem a devida justificativa;
II - Apresentar-se sem uniforme escolar, sem a devida
justificativa;
III - Portar-se de forma inconveniente de modo a
atrapalhar o bom andamento das aulas, atividades extraclasses e
momentos cívicos;
151

IV - Deixar de realizar atividades escolares apresentadas


pelo professor;
V- Pular o muro da escola;
VI - Ocupar-se durante as aulas de outras atividades
alheias ao assunto abordado;
VII - Ausentar-se da sala de aula sem autorização do
professor;
VIII - Transitar ou fazer uso do espaço de acesso não
permitidos ao estudante;
IX - Utilizar aparelhos sonoros portáteis, de telefonia
celular e/ou similares,durante as atividades pedagógicas, quer seja em
sala de aula ou outro ambiente de aprendizagem, salvo quando o
planejamento da aula pelo professor exija o uso desses equipamentos;
X- Assistir, ler ou distribuir, e ou reproduzir dentro da
escola, publicações, estampas ou jornais escritos ou eletrônicos com
inferência de agressão contra o professor, estudante ou funcionário,
imagens que atentem contra o pudor, a disciplina, a moral e a ordem
pública e similar;
XI - Tomar parte em jogos proibidos ou em apostas na
escola;
XII - Sujar e/ou danificar as dependências da escola ou
quaisquer materiais pertencentes a ela;
XIII - Desrespeitar os colegas, professores e demais
servidores da escola, por atos, gestos ou palavras;
XIV - Fumar no ambiente escolar.
XV - Contatos íntimos que venham desrespeitar o espaço
escolar;
XVI - Promover qualquer atividade sem autorização da
direção da escola;
XVII - Atitudes e brincadeiras que geram agressões físicas
na escola;
XVIII - Ameaçar, e/ou agredir fisicamente qualquer
integrante do corpo docente, discente, servidores ou qualquer pessoa
dentro da escola;
152

XIX - Prática do Bullying e ciber-bullying na escola;


XX - Denegrir a imagem da escola, professores, colegas
e comunidade escolar, inclusive por meio da rede mundial de
informações (internet).

§ 1º As proibições constantes nos incisos de I a IX são consideradas


Atos Indisciplinares Leves.

§ 2º As proibições constantes nos incisos de X a XVI são consideradas


Atos Indisciplinares Médios.

§ 3º As proibições constantes nos inciso de XVII a XX são consideradas


Atos Indisciplinares Graves.

§ 5º Todos os Atos Indisciplinares constantes nos incisos de I ao XX são


passíveis de penalidades previstas neste regimento.

Seção IV

Das Penalidades

Art. 118. São Penalidades aplicáveis aos estudantes, pela Direção da


Escola, depois de constadas as responsabilidades por ato(s) cometido(s) que
atentem contra as normas disciplinares estabelecidas no Regimento Escolar e
nas leis aplicáveis, respeitando o direito de defesa dos mesmos:
I - Advertência verbal;
II - Advertência escrita, com notificação aos pais ou
responsáveis;
III - Ressarcimento voluntário dos materiais e objetos
pertencentes ao patrimônio público e a terceiros depredado ou vandalizado
pelos estudantes;
153

IV - Afastamento de todos os componentes curriculares por até


2 (dois) dias, com notificação aos pais.

§ 1º A advertência verbal, que poderá ser acumulada em no máximo 3


(três) vezes, será aplicada, em particular, quando o estudante cometer
qualquer Ato de Indisciplina Leve e houver prova da materialidade e indícios
suficientes da autoria.

§ 2º A advertência escrita, que poderá ser acumulada em no máximo 2


(duas) vezes, será aplicada quando o estudante já tiver sido advertido
verbalmente e venha a repetir qualquer Ato de Indisciplina Leve ou cometer
qualquer Ato de Indisciplina Médio e houver prova da materialidade e indícios
suficientes da autoria.

§ 3º O estudante que cometer ato indisciplinar deverá dar ciência no


documento de acordo com as penalidades constantes nos incisos de I a IV
deste artigo.

§ 4º Quando extrapolar o limite das advertências verbais e escritas,


caberá à Equipe Gestora da Escola ou Conselho Escolar, quando necessário,
decidir pelo afastamento de todos os componentes curriculares por até 2 (dois)
dias, determinando quais atividades pedagógicas que deverão ser
desenvolvidas pelo estudante.

§ 5º As advertências verbais ou escritas quando aplicadas aos


estudantes deverão ser seguidas com orientação disciplinar e pedagógica.

§ 6º No caso de ressarcimento a família deverá ter ciência dos danos


ocorridos contra o patrimônio público e a terceiros:
a) O ressarcimento deverá ocorrer dentro de um período mediante
acordo entre as partes envolvidas;
b) Caso não haja o ressarcimento voluntário, a direção da escola
acionará judicialmente os responsáveis.
154

§ 7º Quando o estudante cometer ato de Indisciplina Grave caberá à


Direção da Escola aplicar a penalidade de afastamento de todos os
componentes curriculares por até 2 (dois) dias no seu turno de matrícula,
registrando em Ata.

§ 8º Para assegurar o direito constitucional de “acesso e permanência


na escola”, quando da aplicação da penalidade de afastamento de todos os
componentes curriculares por até 2 (dois) dias, o estudante permanecerá na
escola, tendo garantida a sua frequência e caberá à Equipe Gestora da Escola
e/ou Conselho Escolar decidir sobre as atividades pedagógicas, tais como:
projeção de filmes educativos, pesquisas no laboratório de informática ou
biblioteca, dentre outras, monitoradas pelo Serviço de Orientação Educacional.

§ 9º Quando da aplicação de afastamento de todos os componentes


curriculares por até 2 (dois) dias os pais ou responsáveis devem ser notificados
e convocados para atenderem as orientações que o caso requer.

Art. 119. Nos casos considerados de extrema gravidade, que


comprovadamente coloquem em risco a integridade do estudante ou da
comunidade escolar, caberá ao Conselho Escolar decidir sobre a Transferência
Consensual, com a finalidade de proteção e/ou a garantia dos direitos
individuais e coletivos dos envolvidos, com notificação por escrito aos pais e/ou
responsáveis, ou ao próprio estudante quando maior de idade.

§ 1º Quando ocorrer recusa da família ou do estudante, quando maior de


idade, pela Transferência Consensual caberá ao Conselho Escolar solicitar a
manifestação dos órgãos de proteção e defesa do interesse público ou judicial,
quanto aos procedimentos a serem adotados, a fim de que sejam garantidos os
direitos constitucionais, preservada a segurança do estudante e da comunidade
escolar.

§ 2º Objetivando preservar a garantia constitucional à educação, a


transferência consensual não deverá ser aplicada nos casos de
retenções/reprovações, desistências e evasões sucessivas.
155

Art. 120. O Serviço de Orientação Educacional, ou na falta deste, a


Direção da Escola deverá manter o registro em livro próprio dos procedimentos
pedagógicos realizados com o estudante que tenha sofrido penalidades
relacionadas aos atos indisciplinares leves, médios e graves, e mantê-lo em
lugar seguro, a fim de evitar a publicidade dos registros e resguardar o direito
do estudante.

Art. 121. A escola encaminhará os casos de alunos vítima/agente de


Ato Infracional, de conduta prevista como crime ou contravenção penal, aos
órgãos de proteção e defesa do interesse civil público para providências
necessárias, em conformidade com a legislação vigente.

Capitulo IV

DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Art. 122. O segmento de Pais ou Responsáveis é formador por todos os


Pais ou responsáveis pelos estudantes matriculados na escola.

Seção I

Dos Direitos

Art. 123. São direitos dos pais ou responsáveis:


I- Sugerir medidas que visem à melhoria do processo ensino
e aprendizagem;
II - Exigir melhorias na qualidade de ensino;
III - Ser informado do rendimento escolar do seu filho
bimestralmente;
156

IV - Candidatar-se a cargos na composição do Conselho


Escolar;
V- ser informado sobre a prestação de contas dos recursos
destinados à Escola;
VI - Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da
Escola;
VII - Requerer providências da escola, quando seu filho for
vítima de bullying ou de qualquer outro tratamento discriminatório;
VIII - ser informado sobre ações e/ou projetos de combate ao
bullying desenvolvidos pela escola.

Seção II

Dos Deveres

Art. 124. São deveres dos pais ou responsáveis:


I - Comparecer pontualmente às reuniões, para as quais tenha sido
convocado;
II - Proceder de forma que seu comportamento sirva de exemplo à
conduta dos filhos;
III - Agir com discrição na orientação do filho, respeitando-lhe a
personalidade, as limitações e as condições próprias de sua idade e formação;
IV - Orientar os filhos na disciplina em classe e colaborar para a
ordem e disciplina geral da escola, bem como cobrar do filho os resultados
necessários das atividades empreendidas pelos professores;
V - Colaborar com o Serviço de Orientação Educacional nos
assuntos referentes à conduta e ao aproveitamento do filho, comparecendo
sempre que for necessário;
VI - Comunicar à Direção todas as irregularidades que ocorram na
Escola quando delas tiver conhecimento;
VII - Cumprir e fazer cumprir as disposições do presente Regimento
no que lhe couber;
157

VIII - Colaborar com a direção no sentido de boa ordem das


atividades escolares;
IX - Acompanhar o desempenho do seu filho;
X - Não retirar o filho da escola sem a autorização da Direção;
XI - Apresentar-se na escola vestido de forma condigna;
XII - Comunicar com antecedência quando o filho precisar se
ausentar da escola antes do horário estabelecido;
XIII - Não comparecer alcoolizado ou usando qualquer tipo de
entorpecente a escola;
XIV - Comunicar à Equipe Gestora, Equipe Técnica e/ou Professores,
caso seu filho sofra algum tipo de discriminação, humilhação, constrangimento
ou violência na escola;
XV - Orientar seu filho para desenvolver atitudes de paz e de bom
relacionamento com os colegas, professores e demais funcionários da escola;

TÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Capítulo I

DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Art. 125. O Projeto Político Pedagógico da Escola é um documento


elaborado de forma coletiva, com a participação de todos os segmentos da
Comunidade Escolar, que tem como fundamento os princípios da educação
escolar e por finalidade a orientação de todas as atividades escolares com
vistas à formação integral do estudante, em consonância com as normas de
ensino vigentes.
158

§ 1º O Projeto Político Pedagógico se constitui na definição dos


Princípios, Diretrizes e Prioridades estabelecidas pela Equipe Escolar a partir
dos propósitos educacionais e da previsão dos resultados desejados.

§ 2º O acompanhamento e a avaliação do Projeto Político Pedagógico


da Escola serão anuais e constarão de um Relatório no qual se evidenciarão os
objetivos e as metas alcançadas e servirá de referencial para o replanejamento
e/ou redefinição de rumos e prioridades, levando em consideração a realidade
da Escola e de seus estudantes, as expectativas e possibilidades concretas
para a sua execução.

§ 3º A elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola e sua


execução e avaliação, sob a coordenação da Gestão Escolar, observará as
normas estabelecidas pela Mantenedora e a legislação de ensino vigente.

§ 4º O Projeto Político Pedagógico da Escola será aprovado pelo


Conselho Escolar em Assembleia Geral com a participação da Comunidade
Escolar, da qual deverá ser procedido o registro em Ata.

§ 5º O Projeto Político Pedagógico será encaminhado à Coordenadoria


Regional de Educação para análise e registro.

Capítulo II

DAS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

I-Ensino Fundamental I e II
a) Regular
b) Ciclo Básico da Aprendizagem-CBA
c)Programa Mais Alfabetização
d)Programa Fórmula da Vitória.
159

II- Ensino Médio


A )Regular
III - Educação Especial de Forma Inclusiva.
IV- Progressão Parcial
V AMAC- Atividades Multidisciplinares por Área de
Conhecimento- Atendimento Diferenciado aos Estudantes no Período
Noturno
VI- Do Programa Aluno Digital.

Parágrafo único. Os programas e projetos, de cunho Estadual e


Federal, ofertados pela escola serão executados de acordo com a norma
vigente que o regulamenta.
Seção I

Do Ensino Fundamental

Art. 126. O Ensino Fundamental é organizado de acordo com a


legislação vigente, com duração mínima de nove anos, terá por objetivo a
formação básica do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.

Art. 127. O Ensino Fundamental regular será ministrado em língua


portuguesa, assegurado às comunidades indígenas a utilização de suas
línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
160

Art. 128. O Ensino Fundamental será presencial, com jornada escolar


de no mínimo quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula e organizado
por ano escolar e as classes serão organizadas em conformidade com as
conveniências didático-pedagógicas e de ordem administrativa.

Art. 129. O Ensino Fundamental deverá ter carga horária mínima de 840
(oitocentas e quarenta) horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de
efetivo trabalho escolar.

Subseção I

Do Ciclo Básico de Aprendizagem-CBA

Art. 130. O Ciclo Básico de Aprendizagem constitui-se em um ciclo


sequencial, aglutinando os direitos e objetivos de aprendizagem do 1º, 2º e 3º
anos escolares do Ensino Fundamental, regular, correspondendo ao mínimo de
600 dias letivos e 2.400 horas de trabalho efetivo, em sala de aula, não
passível de interrupção.

Art. 131. O Ciclo Básico de aprendizagem – CBA deverá atender aos


objetivos do Ensino Fundamental, mediante:
I- desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - foco central na alfabetização, ao longo dos 3 (três)
primeiros anos;
III - compreensão do ambiente natural e social dos sistema
poítico, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que
se fundamenta a sociedade;
IV - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo
em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes
e valores;
V- fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de respeito recíproco em que se assenta a vida social.
161

Art. 132. Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem


assegurar:
I - a alfabetização e o letramento;
II - o desenvolvimento das diversas formas de expressão,
incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a
Música e demais artes, a Educação Física, assim como o
aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da Geografia;
III - a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a
complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que
repetência pode causar no Ensino Fundamental como um todo e,
particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de
escolaridade e deste para o terceiro.

Art. 138. Deverá ser assegurada a permanência do professor no Ciclo


Básico de Aprendizagem durante os três anos de sua duração.

Subseção II

Do Programa Mais Alfabetização

Art. 133. O Programa Mais Alfabetização visa fortalecer e apoiar as


unidades escolares no processo de alfabetização- para fins de leitura , escrita
e matemática, dos estudantes nos 1º e 2º anos do ensino fundamental..

§ 1º O Programa Mais Alfabetização tem o fito de garantir apoio


adicional, no turno regular, com a presença opcional do assistente de
alfabetização ao professor alfabetizador, por um período de 5 (cinco )horas
semanais, para unidades escolares não vulneráveis, ou, 10 ( dez) horas
semanais para as unidades escolares consideradas vulneráveis,
162

Subseção III

Do Programa Fórmula da Vitória

Art. 134. O Programa Fórmula da Vitória desenvolvido na escola,


destina-se aos estudantes matriculados no Ensino Fundamental na Modalidade
Regular.

§ 1º O Programa Fórmula da Vitória foi instituído através de parceria do


Governo do Estado de Rondônia com o Instituto Ayrton Sena, objetivando
fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades.
§ 2º O Programa Fórmula da Vitória atenderá turmas de 6º ano e 8º ano
no contra turno, com aula com 08 aulas semanais de Língua Portuguesa, para
alunos que apresentarem pouca aprendizagem no teste diagnóstico inicial.

Seção II

Do Ensino Médio

Art. 135. A organização curricular do Ensino Médio tem uma base


nacional comum e uma parte diversificada que não devem constituir blocos
distintos, mas um todo integrado, de modo a garantir tanto conhecimentos e
saberes comuns necessários a todos os estudantes, quanto uma formação que
considere a diversidade e as características locais e especificidades regionais.

Art.136. O currículo é organizado em áreas de conhecimento, a saber:


I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Estrangeira Moderna – Inglês;
163

c) Língua Estrangeira Moderna - Espanhola;


d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e,
obrigatoriamente, a musical;
e) Educação Física.
II - Matemática.
a) Matemática;
III - Ciências da Natureza:
a) Biologia;
b) Física;
c) Química.
IV - Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
c) Filosofia;
d) Sociologia;
e) História do Estado de Rondônia;
f) Geografia do Estado de Rondônia.

§ 1º Os componentes curriculares de História do Estado de Rondônia e


Geografia do Estado de Rondônia compõem a Parte Diversificada do Currículo.

§ 2º O currículo contempla quatro áreas do conhecimento, com


tratamento metodológico que evidencie a contextualização e a
interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre
diferentes campos de saberes específicos.

§ 3º A organização por áreas de conhecimento não dilui nem exclui


componentes curriculares com especificidades e saberes próprios construídos
e sistematizados, mas implica no fortalecimento das relações entre eles e a sua
contextualização para apreensão e intervenção na realidade, requerendo
planejamento e execução conjugados e cooperativos dos seus professores.

Art.137. Os componentes obrigatórios devem ser tratados por áreas de


conhecimento para compor o currículo:
164

I - o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento


do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do
Brasil;
II - o ensino da Arte, especialmente em suas expressões regionais,
de forma a promover o desenvolvimento cultural dos estudantes, com a Música
como seu conteúdo obrigatório, mas não exclusivo;
III - a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da
instituição de ensino, sendo sua prática facultativa ao estudante nos casos
previstos em Lei;
IV - o ensino da História do Brasil, que leva em conta as
contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo
brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia;
V - o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, no
âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Arte, de Literatura
e História brasileiras;
VI - a Filosofia e a Sociologia em todos os anos do curso.

Art. 138. Em decorrência de legislação específica, são obrigatórios:


I - Língua Espanhola, de oferta obrigatória pela escola e facultativa
para o estudante;
II - com tratamento transversal e integradamente, permeando todo o
currículo, no âmbito dos demais componentes curriculares:
a) educação alimentar e nutricional;
b) processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, de
forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria;
c) Educação Ambiental;
d) Educação para o Trânsito;
e) Educação em Direitos Humanos.

Art. 139. O Currículo do Ensino Médio deve:


I - Garantir ações que promovam:
a) a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da
ciência, das letras e das artes;
b) o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura;
165

c) a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso


ao conhecimento e exercício da cidadania;
II - adotar metodologias de ensino e de avaliação de aprendizagem
que estimulem a iniciativa dos estudantes;
III - organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de
avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante demonstre:
a) domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a
produção moderna;
b) conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.

Seção única

Do Programa Aluno Digital

Art. 140. A EEEFM Marcos Bispo da Silva foi contemplada com o


Programa Aluno Digital desde 2017, onde os alunos do ensino médio,
gradativamente, a partir do 1º ano, recebem um NETBOOK, para ser utilizado
em sala de aula e/ou em atividades em casa para pesquisa etc.

Art. 141 São Objetivos do Programa Aluno Digital:


I. Proporcionar inclusão digital de maneira orientada;
II. Oferecer ferramenta tecnológica para aprimorar o conhecimento;
III. Implementar as ações pedagógicas com a utilização dos nts por
meio de pesquisas, usos de aplicativos, provas on line, entre
outros;

Art. 142 São deveres do aluno do Programa Aluno Digital:


I. Zelar por sua conservação;
II. Não utilizar senha nos dispositivos;
III. Comunicar á coordenação do programa possíveis problemas
técnicos, furto ou roubo do dispositivo;
166

Seção IV

Da Progressão Parcial

Art.143. Entende-se por Progressão Parcial, o regime de oferta


educacional em que o estudante passa a cursar o ano subsequente, mesmo
não tendo sido aprovado em todos os componentes curriculares em que esteve
matriculado no ano anterior.
I - A Progressão Parcial de que trata essa Portaria, constitui em
direito público subjetivo de todos os estudantes matriculados, do 6º
(sexto) ano do Ensino Fundamental até o 2º(segundo) ano do Ensino
Médio, da Educação Básica.;
II - Os estudantes do 3º (terceiro) ano da etapa do Ensino Médio
serão atendidos pelo regime de Retenção Parcial;
III - A Progressão Parcial visa atender estudantes retidos, em
até 04 componentes curriculares da Base Nacional Comum por
insuficiência de aproveitamento, no seguinte caso:

Parágrafo Único: Estudantes retidos dos 6º (sextos) anos do Ensino


Fundamental ao 2 º anos do Ensino Médio.

Art.144. A atribuição de notas das avaliações do estudante na


Progressão Parcial atenderá critérios específicos, a saber:
I- Trabalhos escritos – 5,00 (cinco) pontos; e
II- Provas escritas _5,00(cinco) pontos.

§ 1º A aprovação dos estudantes nos componentes curriculares será


resultado da adição do disposto nos incisos I e II desse artigo.
167

§ 2º Será promovido o estudante que obtiver a nota mínima 5,00 (cinco),


para ensino regular.

Art.145. O estudante retido ou evadido dos estudos da Progressão


Parcial será submetido ao final do ano letivo, à avaliação referente ao
preenchimento de lacuna.

§ 1º O estudante retido na avaliação de referente ao preenchimento de


lacuna e aprovado no ano escolar subsequente ao da retenção avançará para
o ano subsequente, devendo ser novamente matriculado no regime de
Progressão Parcial, até alcançar a progressão.

§ 2º Caso o estudante fique retido na avaliação referente ao


preenchimento de lacuna, e retido no ano subsequente em que foi matriculado
sob regime de Progressão Parcial, deverá ser novamente matriculado no ano
escolar que ocasionou a matricula na Progressão Parcial.

Art.146. O estudante retido no 3º ano do Ensino Médio regular em até 3


componentes curriculares será submetido ao regime de Retenção Parcial.

Parágrafo Único: O regime de Retenção Parcial obedecerá aos mesmos


critérios do regime de Progressão Parcial.

Seção V
Da AMAC- Atividades Multidisciplinares por áreas de Conhecimentos

Art. 147. As matrizes Curriculares são compostas com carga horária


presencial e com Atividades Multidisciplinares que serão realizadas
extraclasse.
§ 1º O desenvolvimentos dos componentes curriculares efetivar-se-á
com a execução do módulo aula de 45 minutos específicas para o atendimento
do ensino do período noturno.
168

§ 2º A carga horária anual ensino médio regular será de 840 hs, sendo
630 hs presencial e 210 hs de atividades multidisciplinares por área de
conhecimento-AMAC.
§ 3º atividades multidisciplinares por área de conhecimento-AMAC,
devem ser desenvolvidas por meio de projetos multidisciplinar, que estimulem o
trabalho individual ou em grupo, bem como, a iniciação a pesquisa científica.

Subseção Única

Capítulo III

DA ESTRUTURA CURRICULAR

Art. 148. Os Componentes Curriculares e os conteúdos específicos


serão trabalhados com base no Referencial Curricular do Estado de Rondônia.

Art. 149. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, as


seguintes diretrizes:
I - A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e
deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II - Consideração das condições de escolaridade dos estudantes;
III - Orientação para o trabalho;
IV - Promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas
não formais.

Art. 150 O desenvolvimento do Currículo dar-se-á na perpectiva da


Transversalidade, Multidisciplinaridade e da Contextualização, assegurado no
Projeto Político Pedagógico.
169

Seção I

Do Ensino Fundamental

Art. 151. O Currículo de Ensino Fundamental em conformidade com a


legislação vigente tem uma Base Nacional Comum obrigatória em âmbito
nacional, e uma Parte Diversificada, para atender, conforme as necessidades,
possibilidades e peculiaridades.

§ 1º A Base Nacional Comum compreende os componentes curriculares


de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Educação Física, Educação
Religiosa, Artes, História e Geografia, nestes dois últimos incluindo
conhecimentos sobre o Estado de Rondônia.

§ 2º No componente curricular Artes são incluídos, obrigatoriamente,


conteúdos de Música e de expressões regionais da arte, sendo o programa
desenvolvido com a adoção de metodologias que promovam o
desenvolvimento cultural dos estudantes.

§ 3º A Educação Física, integrada ao Projeto Político e Pedagógico da


escola, é componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas
etárias e às condições da população escolar.

§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das


diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente
das matrizes indígena, africana e européia.

§ 5º A parte diversificada será constituída pelos componentes


curriculares de Língua Estrangeira Moderna - Língua Inglesa.
170

§ 6º A Educação Religiosa será oferecida aos estudantes de forma


optativa conforme legislação vigente, assegurado o respeito à diversidade
cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

Subseção I

Do Ciclo Básico da Aprendizagem-CBA

Art. 152. A organização curricular deverá observar as Diretrizes


Curriculares Nacionais, os Parâmetros Curriculares Nacionais, o Referencial
Curricular do Estado de Rondônia e demais normas complementares
aplicáveis.

Art. 153. O currículo escolar do Ciclo Básico de Aprendizagem será


organizado abrangendo os componentes curriculares obrigatórios em relação
às áreas de conhecimento, compreendendo:

I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas,
c) Arte;
d) Educação Física;
II - Matemática;
III - Ciências da Natureza;
IV - Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
V - Educação Religiosa.

§ 1º O trabalho educativo privilegia uma estrutura didática que favoreça


o desenvolvimento das habilidades básicas de falar, ouvir e escrever em todos
os componentes curriculares.
171

§ 2º O Ciclo Básico de Aprendizagem é ministrado em língua


portuguesa, assegurada, também, às comunidades indígenas a utilização de
suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem, conforme
legislação vigente.

§ 3º Aos estudantes surdos, ou com necessidades especiais auditivas,


matriculados no Ciclo Básico de Aprendizagem é assegurada a oferta de
educação bilíngue em Libras, conforme legislação vigente.

Art. 154. O Ciclo Básico de Aprendizagem tem uma concepção de


aprendizagem que respeita aos tempos de aprendizagem de cada estudante
nas dimensões física, funcional, relacional e temporal promovendo dessa forma
a aprendizagem significativa.

Art. 155 O Ciclo Básico de Aprendizagem proporciona a apropriação do


sistema alfabético com a articulação do processo de alfabetização e o
letramento utilizando a diversidade textual e estratégias inovadoras
possibilitando ao estudante o desenvolvimento da leitura e da escrita, bem
como à compreensão e produção de textos orais, em situações de uso e estilos
de linguagem diferentes do cotidiano dos estudantes.

Art. 156. Será dado um caráter lúdico aos conteúdos e as atividades


propostas no CBA com intuito de promover as capacidades cognitivas,
procedimentais e atitudinais a serem construídas pelos estudantes.

Seção II

Do Ensino Médio

Art.157. O Ensino Médio etapa final da Educação Básica, tem as


seguintes finalidades:
172

I- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos


adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando
para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III -o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática.

Art.158. O Ensino Médio, baseia-se em:


I - formação integral do estudante;
II - trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos,
respectivamente;
III - educação em direitos humanos como princípio nacional
norteador;
IV - sustentabilidade ambiental como meta universal;
V - indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-
se a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo,
bem como entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
VI - integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso,
técnico profissionais realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da
contextualização;
VII - reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade
concreta dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos
processos de trabalho e das culturas a eles subjacentes;
VIII - integração entre educação e as dimensões do trabalho, da
ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do
desenvolvimento curricular.
173

§ 1º O trabalho é conceituado na sua perspectiva ontológica de


transformação da natureza, como realização inerente ao ser humano e como
mediação no processo de produção da sua existência.

§ 2º A ciência é conceituada como o conjunto de conhecimentos


sistematizados, produzidos socialmente ao longo da história, na busca da
compreensão e transformação da natureza e da sociedade.

§ 3º A tecnologia é conceituada como a transformação da ciência em


força produtiva ou mediação do conhecimento científico e a produção,
marcada, desde sua origem, pelas relações sociais que a levaram a ser
produzida.

§ 4º A cultura é conceituada como o processo de produção de


expressões materiais, símbolos, representações e significados que
correspondem a valores éticos, políticos e estéticos que orientam as normas de
conduta de uma sociedade.

Art.159. O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, concebida


como conjunto orgânico, sequencial e articulado, deve assegurar sua função
formativa para todos os estudantes, sejam adolescentes, jovens ou adultos:
I - o Ensino Médio está organizado em anos escolares;
II - no Ensino Médio regular, a duração mínima é de 3 (três) anos,
com carga horária mínima total de 2.520 (duas mil e quinhentas e vinte) horas,
com carga horária anual de 840 (oitocentas e quarenta) horas, distribuídas em
pelo menos 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

Seção III

Da Educação Especial

Art. 160. A Educação Especial deve conter os princípios que norteiam


suas adaptações e flexibilidades curriculares para atender o estudante com
deficiência, ofertada de forma Inclusiva.
174

Art. 161. A flexibilidade e adaptação curricular ocorrerão a partir do


significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de
ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados
ao desenvolvimento dos estudantes que apresentem necessidades
educacionais especiais, em consonância com o Projeto Político Pedagógico -
PPP da escola respeitada a frequência obrigatória.
Parágrafo único. Deve ser assegurada ao processo educativo dos
estudantes que apresentam dificuldades de comunicação e sinalização
diferenciadas dos demais educandos, a acessibilidade aos conteúdos
curriculares, mediante a utilização de linguagem e códigos aplicáveis, como o
sistema Braille e LIBRAS, sem prejuízo do aprendizado da Língua Portuguesa.

TITULO V

DO REGIME ESCOLAR

Art. 162. O Regime Escolar da Escola compreende:


I - Matrícula;
II - Equipe Avaliadora;
III - Transferência;
IV - Sistema de Avaliação e Recuperação da Aprendizagem;
V - Frequência; e
VI - Calendário Escolar.

Capítulo I

DA MATRÍCULA

Art. 163. A Matrícula é a medida administrativa que formaliza o ingresso


do estudante legalmente na escola.
175

Art. 164. A Matrícula nova ou renovação são feitas na época prevista


pela escola, mediante instrumento próprio que é assinado pelo estudante
quando maior ou pelo responsável, declarando aceitar as normas regimentais.

Parágrafo único: A Matrícula é oferecida pela Escola de


responsabilidade do diretor, organizada e executada pela secretaria.

Art. 165. A Escola divulgará o Edital de Matrícula com as seguintes


indicações:
I – critério de atendimento à demanda escolar;
II – número de vagas por ano escolar e por turno;
III – documentação necessária à matrícula;
IV – etapas e modalidades de ensinos oferecidos pela escola;
V – período e horário de matrícula.

Art. 166. A Matrícula de estudantes que ingressarem na Escola pela


primeira vez, será exigida os seguintes documentos para transcrição e
anotação de dados:
I - fotocópia da certidão de nascimento, ou RG ou Registro Indígena
– RI para os indígenas;
II – carteira de identidade e CPF, dos pais e/ou responsável;
III – documento comprobatório de responsabilidade legal,
(procuração ou documento tutelar);
IV – cartão do SUS;
V – cartão Bolsa Família para a criança que faz parte do Programa;
VI - foto ¾;
VII - histórico escolar;
VIII - comprovante de residência.

§ 1º Para renovação de Matrícula, só serão exigidos os documentos


cujos dados devem ser atualizados ou daqueles que, por acaso, não tiver sido
apresentado.
176

§ 2º A Apresentação de documentos não exime os pais da


obrigatoriedade de reapresentá-los, sempre que for necessário.

Art. 167. Para ingresso no Ensino Fundamental, o estudante deverá ter


a idade mínima de seis anos de idade completos ou completar no decorrer do
ano letivo que ocorrer a matrícula.
Parágrafo único: As crianças com idade superior a sete anos, sem
vivência escolar, deverão ser localizadas/avaliadas/classificadas e matriculadas
no ano adequado.

Art. 168. Havendo matrículas de estudantes com deficiência


devem ser respeitadas as normas, em relação ao quantitativo de professor por
estudante, devendo ser evitada a inserção dos mesmos com diferentes
necessidades educacionais especiais na mesma turma.
§ 3º A escola fica responsável por orientar os pais ou responsáveis
pelos estudantes, inclusos no disposto nos parágrafos anteriores, a efetuarem
a matrícula no Ensino Fundamental com organização didática por ano escolar
anual, no início do ano letivo, para a continuidade dos seus estudos.

Art. 169. É nulo de pleno direito, sem qualquer responsabilidade para o


estabelecimento, a matrícula feita com documento falso ou adulterada, passível
o responsável de arcar com as sanções que a lei determinar.
Parágrafo único. A Matrícula obtida com documentação
comprovadamente falsa ou adulterada será encaminhada a Coordenadoria
Regional de Educação que deverá encaminhar a Diretoria Geral de Educação -
DGE para providências cabíveis.

Art. 170. A Matrícula será efetivada após a confirmação de que os


documentos apresentados atendem às exigências da legislação vigente e em
casos de dúvidas, quanto a interpretação dos documentos de matrícula, a
Escola deve solicitar esclarecimentos diretamente à escola de origem.
177

Parágrafo único. Esgotadas as possibilidades de solução pelo


estabelecimento de ensino, esse encaminhará a situação ao Setor de Inspeção
Escolar da CRE ou a da Gerência de Educação (NER/GCA/GE/SEDUC).

Art. 171. A Matrícula do estudante torna-se efetiva mediante assinatura


do interessado e pronunciamento favorável da direção, quanto à ordem de
seus assentamentos escolares.

Art. 172. Ao assinar a ficha de Matrícula, o responsável pelo estudante


aceita e obriga-se a respeitar as determinações deste regimento, bem como da
legislação aplicável.

Parágrafo único: O responsável pelo estudante deverá preencher fichas


e impressos adotados pelo estabelecimento, quando necessário.

Art. 173. Quando a matrícula se fizer em razão de transferência no


decorrer do período letivo, a escola exigirá o histórico escolar e ficha individual
em que conste:
I - Seus dados de identificação;
II - Frequência;
III - Resultado rendimento escolar por componente curricular;
IV - Números de horas de atividade estudadas;
V - Números de faltas em cada componente curricular.

§1° Só serão aceitos Históricos Escolares que contenham o número do


ato de criação do estabelecimento de ensino, autorização de funcionamento
e/ou reconhecimento, assim como as assinaturas do diretor e secretário
escolar.

§2° Não constando notas na ficha individual do estudante matriculado será


submetido ao Conselho de Professores para deliberação
178

I - Documentação escolar devidamente autenticada pelo Consulado


Brasileiro com sede no país onde funcionar o estabelecimento de ensino que a
expedir;
II -Tradução oficial formalizada, quando julgado necessário pelo
Conselho de Professores;
III - Comprovação de que se encontra legalmente no país.

Parágrafo único. Após a análise do documento escolar do estudante


transferido do estabelecimento de ensino de país estrangeiro, matriculado no
ano escolar correspondente e procedida à equivalência de estudos e, se
necessário, se submeterá as adaptações curriculares.

Art. 174. Na Matrícula por transferência, a escola procederá a análise


dos documentos escolares e equivalência de estudos, com base na correlação
dos currículos, observando o princípio do não retrocesso e os demais
dispositivos da legislação de ensino específica em vigor.

Art. 175. A escola assegura na organização das turmas, por ano


escolar, o ingresso e a permanência do estudante com necessidades
educacionais especiais em turma com menor número de estudantes, tendo
como objetivo garantir educação de qualidade.

Art. 176. Na matricula por transferência recebida antes do início do


ano letivo, respeitam-se os resultados obtidos pelo estudante no
estabelecimento de origem, inclusive quanto à nota, menção, conceito ou
crédito, que se transcrevem definitivamente no histórico escolar, sem qualquer
conversão, quando da conclusão ou transferência do estudante.

Art. 177. Os estudantes transferidos de outras unidades da Federação,


para fins de matrícula por transferência, em caso de dúvida quanto à validade,
deverão apresentar o histórico escolar devidamente autenticado pela
Secretaria de Estado da Educação do local de origem.
179

Art. 178. Constatado irregularidades na documentação do estudante o


seu responsável terá um prazo de 30 (trinta) dias para providenciar a
necessária regularização, prorrogáveis a critério da Direção, findos os quais
serão encaminhados os documentos ao GE/SEDUC (NER/GCA/GE/SEDUC)
para análise e providências.

Parágrafo único. No caso de estudante menor de 18 anos de idade, o


responsável deverá assinar um termo de compromisso.

Art. 179. O estudante que não possua comprovante de escolarização


anterior deve requer antes do início do período letivo a aplicação de avaliações
de classificação, objetivando definir o seu grau de desenvolvimento escolar e
posterior matrícula no ano escolar adequado.

Seção I
Da Classificação

Art. 180. A Classificação é o acesso do estudante ao ano escolar, nas


respectivas etapas de ensino, equivalentes ao nível de conhecimentos e
experiências comprovadas mediante avaliação.

Art. 181. A Classificação de estudantes em qualquer ano escolar poderá


ser feita nas seguintes situações:
I – por promoção, para os estudantes que concluíram o ano escolar;
II – por transferência, para o estudante oriundo de outras escolas do
Estado ou do Exterior;
III – independentemente da escolarização anterior, mediante
avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e
experiência do candidato para a localização no(s) ano(s) e curso(s) quando
não possuam comprovante de escolaridade, permitindo sua matrícula no ano
adequado.
180

§ 1º A avaliação que define o grau de desenvolvimento e experiência do


estudo inerente ao inciso III deste artigo será elaborada, aplicada e corrigida
pela Equipe Avaliadora da escola, seguindo as normas e regras estabelecidas
pela Secretaria de Estado de Educação.

§ 2º Os testes de localização serão classificatórios, constituídos por


conteúdos terminais dos componentes curriculares equivalentes ao ano escolar
imediatamente anterior a pretendida à matrícula, considerando o elenco
curricular da Base Nacional Comum, abrangendo as áreas fundamentais do
conhecimento de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia e
História.

§ 3º A localização deverá ser realizada ano a ano, em virtude de tratar-


se de candidatos que não apresentam documento de escolaridade.

§ 4º O candidato, logrando aprovação nos testes aos quais for


submetido, será matriculado no ano escolar equivalente ao seu nível de
conhecimento.

§ 5º As notas obtidas no teste classificatório deverão constar,


obrigatoriamente, nos documentos que integram a vida escolar do estudante.

Art. 182. A classificação deverá ocorrer dentro do limite de 25% da


carga horária do ano escolar em que o candidato será regularmente
matriculado.

Art. 183. Para fins de aprovação, o candidato deverá obter nota mínima
6,0 (seis) em todos os componentes curriculares por ano escolar.

Art. 184. Os resultados obtidos pelos estudantes deverão ser lavrados


em atas organizadas por ano escolar e no respectivo livro de registro de
Exames Especiais, bem como manter cópia na pasta individual do estudante.
181

Seção II
Da Reclassificação

Art. 185. A Reclassificação consiste em oportunizar aos estudantes já


matriculados, o acesso ao ano escolar posterior de estudo, na respectiva etapa
de ensino, equivalente ao seu grau de conhecimento e experiência
comprovada mediante avaliação aplicada pela escola, destinando-se ao:
I – estudante que apresente idade para cursar Ano(s) posterior(es)
ao que esteja classificado e pretenda avançar o ano posterior e que logre
aprovação nas Avaliações aplicadas pela Equipe Avaliadora da Escola;
II - estudante com indícios de altas habilidades/superdotação, que
logre aprovação nas Avaliações Pedagógicas e Psicológicas;
III - estudante recebido por Transferência de outra Escola, do país
ou do exterior, observando as normas curriculares gerais e específicas,
editadas pelo órgão normativo, para o Sistema Estadual de Ensino.

§ 1º O estudante de que tratam os incisos I e III deste artigo, deverá


obter aproveitamento igual ou superior a 60% de uma escala de notas de 0,0
(zero) a 10,0 (dez) para ser considerado apto ao avanço ao ano posterior ao
matriculado.

§ 2º O estudante de que trata o inciso II deste artigo, deverá obter


aproveitamento igual ou superior a 80% de uma escala de notas de 0 (zero) a
10,0 (dez) para ser considerado apto à Reclassificação.

Art. 186. A Avaliação Pedagógica deverá abranger todos os


Componentes Curriculares da Base Nacional Comum, nas competências e
habilidades previstas para o desenvolvimento dos conteúdos terminais do Ano
Escolar, no qual estudante encontra-se regularmente matriculado.
182

Art. 187. Para aplicação das avaliações aos estudantes, a Direção da


Escola designará por ato próprio uma Equipe Avaliadora formada por
profissionais habilitados, integrada por Supervisor Escolar, Orientador
Educacional e Professores, lotados na escola, atuando nas suas áreas de
formação.

§ 1º As notas obtidas no teste de Reclassificação deverão constar nos


documentos que integram a vida escolar do estudante.

2º A Ata de Reclassificação deverá ser assinada pelo(a) Secretário(a)


Escolar, Equipe Avaliadora e Direção Escolar, onde será observado que o
estudante foi submetido ao processo de Reclassificação, e que o mesmo, está
amparado pela legislação específica vigente.

§ 3º As Avaliações inerentes ao processo de Reclassificação do aluno


deverão ocorrer dentro dos 25% (vinte e cinco por cento) do ano letivo, antes
do final do 1º Bimestre, visando não comprometer a frequência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento) exigida em lei, para promoção do estudante.

Art. 188. Os casos de Reclassificação de estudante que apresentem


indícios de altas habilidades/superdotação, a escola encaminhará à
Coordenadoria Regional de Educação para as devidas providências.

Seção III
Da Progressão Parcial

Art. 189. A progressão parcial constitui-se em direito público subjetivo


de todos os estudantes matriculados, do 6º ano do Ensino Fundamental até o
2º ano do Ensino Médio, da Educação Básica, sendo que os estudantes do 3º
ano do Ensino Médio serão atendidos pelo regime de retenção parcial.

Seção IV
183

Do Aproveitamento dos Estudos

Art. 190. O Aproveitamento dos Estudos se dará pela aceitação e


computação de conhecimentos, carga horária e resultados obtidos pelos
estudantes na escola de origem, para fins de continuidade de atendimento
nesta escola.

§ 1º Cabe à escola através do Conselho de Professores dispensar


estudos incluídos em seu currículo por considerar equivalente a eles os já
realizados pelo estudante.

§ 2º O estudante deverá ser matriculado conforme o que resultar da


comparação dos (02) currículos.

§ 3º O estudante com curso ou estudos realizados no exterior terá


tratamento de acordo com a legislação específica em vigor.

§ 4º Não serão Aproveitados Estudos de componentes curriculares ou


conteúdos específicos, em que o estudante houver sido reprovado, quer por
frequência insuficiente, quer por falta de aproveitamento mínimo.

§ 5º Havendo Aproveitamento de Estudos a escola registrará nos


documentos escolares do estudante a carga horária e os resultados obtidos no
estabelecimento de origem.

Seção V

Adaptação de Estudos

Art. 191. As Adaptações de Estudos é um processo pelo qual o


estudante recebido por transferência adapta-se ao currículo escolar do ano de
ensino da escola, podendo dar-se:
184

I - por complementação: quando detectada a necessidade de


complementar a carga horária e conteúdos, e componentes curriculares
constantes do elenco curricular do ano e etapa de ensino da escola, que não
tenham sido concluídos na escola de origem;
II - por suplementação ocorre quando o estudo de componentes da
base nacional comum e/ou da parte diversificada do currículo da escola
recipiendária não tiver sido feito em qualquer ano ou período da escola de
origem, e não vier a ser feito em pelo menos um ano ou período na escola
recipiendária.

Art. 192. Para o cumprimento das Adaptações de Estudos deverão ser


observados os seguintes procedimentos:
I – antes da efetivação da matrícula dos estudos deverá ser
procedida, pelo Conselho de Professores da escola, a análise dos documentos
formais de transferência que decidirá sobre a necessidade e indicará, quando
for o caso, a modalidade de adaptação a ser cumprida;
II – os pais ou responsáveis deverão ser informados sobre a
necessidade de adaptação de estudos, optando pelo ingresso na escola,
deverá assinar Termo de Responsabilidade referente ao cumprimento desta
(as), em duas vias, sendo-lhe fornecida uma cópia do documento;
III – as Adaptações deverão ser cumpridas, preferentemente, em
turno diverso ao da matrícula regular do ano em que o estudante ingressar na
escola, podendo ser estabelecidos horários especiais, sem prejuízos do tempo
destinado ao trabalho no horário regular de matrícula;
IV – as adaptação de estudos se fará mediante a execução de
provas, trabalhos, tarefas e estudos determinados pelos professores no
decorrer do ano letivo, e de estudos de recuperação proporcionados,
obrigatoriamente, pela escola.

§ 1º Concluídos com êxito, as adaptações tratadas nos incisos acima, os


estudos serão automaticamente validados, para fins de continuidade escolar.
185

§ 2º Será vedado ao estudante cursar o ano escolar seguinte, se não


houver sanado suas adaptações até o final do ano letivo em que estiver
matriculado.

§ 3º O Conselho de Professores deve registrar em Atas decisões sobre


análise dos documentos escolares do estudante com necessidade de
Adaptação, devendo cópia deste documento, constar na pasta individual do
estudante.

§ 4º A Secretaria da Escola deverá registrar nos assentamentos


escolares do estudante, a modalidade de Adaptação e os resultados obtidos.

Seção VI

Da Lacuna Escolar

Art. 193. A Lacuna Escolar caracteriza-se nos casos de estudante que


esteja cursando determinado Ano Escolar e que não tenha concluído anos
escolares anteriores.

§ 1° Quando a Lacuna constatada não tenha decorrido de matrícula


dolosa do Ano Escolar posterior, dentro da mesma etapa de ensino, caberá ao
Conselho de Professores, analisar o desempenho do estudante no ano e
decidir sobre a regularização de sua vida escolar, com a lavratura de Ata e
anotações nos assentamentos escolares dos estudante.

§ 2° Quando constatada a prática de dolo na matrícula do estudante,


causando lacuna em sua vida escolar, o Conselho de Professores, ou na
ausência deste, em período de férias, pela equipe administrativa da escola,
com a anuência do Diretor, encaminhará o caso à apreciação da Secretaria de
Estado da Educação, anexando o relatório e a análise procedida que
subsidiará a decisão, inclusive, sobre as sanções e penalidades aos
envolvidos.
186

Art. 194. O Conselho de Professores decidirá pela aplicação de exames


com os conteúdos terminais componentes curriculares que compõem o
Currículo Escolar, se achar conveniente e necessário nos casos de Lacunas
sob sua deliberação.

§ 1º Os estudantes serão amparados por exames para preenchimento


de Lacuna nos seguintes casos:
I - o estudante que estiver cursando determinado ano escolar, sem
ter cursado o ano anterior;
II - o estudante que ficou retido em componente curricular obrigatório
de um determinado ano escolar e por inobservância foi matriculado em ano
escolar posterior;
III - o estudante que tiver cursado determinado ano escolar em
estabelecimento de ensino desprovido de autorização de funcionamento;
IV - o estudante que não lhe tenha sido oferecido determinado
componente curricular que deveria ter cursado;
V - será considerado aprovado nos Exames de Lacuna, o estudante
que obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco) em cada componente curricular
em que tenha sido avaliado;
VI - os estudantes que não lograrem aprovação ficarão impedidos de
matricularem-se em anos escolares posteriores enquanto não for sanada a
Lacuna;
VII - os estudantes de que trata o inciso anterior, deverão fazer nova
avaliação em período não inferior a 30 (trinta) dias da primeira avaliação;
VIII - persistindo a retenção no ano escolar em que foi detectada a
Lacuna, o estudante deverá cursá-lo integralmente.

§ 2º A avaliação que define o grau de desenvolvimento e experiência do


estudante serão elaboradas, aplicadas e corrigidas pela Equipe Avaliadora da
Escola.

Art. 195 Quando se tratar de Lacuna referente aos anos de etapa de


ensino diverso do cursado atualmente pelo estudante, o caso deverá ser
187

encaminhado à Secretaria de Estado de Educação para apreciação e


deliberação.

Capítulo II

DA EQUIPE AVALIADORA

Art. 196. A Equipe Avaliadora tem como função, aplicar exames de


classificação/localização, reclassificação e lacuna na vida escolar.

Parágrafo único. A Equipe Avaliadora é composta por professores da


escola, supervisão escolar e orientação educacional.

Art. 197. Compete à Equipe Avaliadora:


I – elaborar, aplicar e corrigir provas e exames;
II - redigir atas com resultados finais obtidos nas provas e exames,
entregando-as na Secretaria;
III - propor ações pedagógicas de apoio e resolução de problemas.

Capitulo III

DA TRANSFERÊNCIA

Art. 198. A Transferência é a movimentação do estudante de um para


outro estabelecimento de ensino e far-se-á pela Base Nacional Comum do
currículo escolar e outros estudos obrigatórios, previstos na legislação de
ensino vigente.

§ 1º Quando a Transferência recebida ocorrer antes do início do ano


letivo, serão respeitados todos os resultados obtidos pelo estudante na escola
de origem.
188

§ 2º A Matrícula de estudantes recebidos por Transferência de outros


estabelecimentos de ensino torna-se efetiva depois de satisfeitas as normas
legais aplicáveis e as contidas neste Regimento Escolar, observando:
I – o estudante recebido por Transferência fica sujeito às
Adaptações de Estudos cabíveis e necessárias a cada atividade ou
componente curricular, de acordo com a decisão do Conselho de Professores;
II – as Transferências recebidas devem vir acompanhadas de
documento explicativo, que possibilite a identificação do Ano, em que o
estudante está apto a ingressar na escola de destino, quando o estudante for
oriundo de escolas ou cursos com organização didática diversa;
III – as Transferências recebidas de estudante provenientes de
escolas de países estrangeiros estão sujeitas a procedimentos especiais,
segundo a legislação aplicável a cada caso, cabendo ao Conselho de
Professores da Escola o devido pronunciamento; e
IV – os estudantes recebidos por Transferência que estejam sujeitos
a Estudos de Recuperação no final do período letivo têm sua Matrícula
efetivada após manifestação favorável do Conselho de Professores sobre a
equivalência de currículos e programas dos estudos cursados pelo estudante
na escola de origem com os do Ano em que pretende ingressar na Escola.

§ 3º Constatada irregularidade na Transferência de estudantes


recebidos na Escola, o Pai ou o seu responsável legal, terá o prazo
improrrogável de trinta dias para providenciar a regularização.

Art. 199 A Transferência de estudantes da Escola para outro


estabelecimento de ensino será efetivada mediante requerimento do
interessado e pronunciamento favorável do Diretor sobre a regularidade de
seus assentamentos escolares, sendo-lhe expedido o documento formal de
Transferência que lhe permita dar prosseguimento a seus estudos na escola de
destino.

§ 1º Aos estudantes transferidos no decorrer do ano letivo, será


expedido além do histórico escolar, a ficha individual com aproveitamento,
carga horária e faltas referentes ao período letivo.
189

§ 2º A documentação correspondente à Transferência, será expedida


no prazo máximo de 30 dias a contar da data do requerimento.

§ 3º Os estudantes do Projeto Classe de Aceleração da Aprendizagem/


Correção de Fluxo Escolar transferidos no decorrer dos cursos receberão
Histórico Escolar e Ficha Individual contendo a carga horária do (s)
componente(s) curricular(es) cursada nos Módulos concluído e em curso e o
aproveitamento escolar.

Art. 200. Os documentos escolares dos estudantes transferidos para


outras escolas, dentro e fora do país, serão conferidos e autenticados pela
escola.

Parágrafo único. A autenticação dos documentos que regulam a


Matrícula de estudante no exterior é de inteira responsabilidade dos pais ou
responsável legal ou, pelos estudantes que forem maior de idade, através do
consulado, conforme o país onde o aluno será matriculado.

Art. 201 Na Transferência de estudante com Necessidades


Educacionais Especiais, deverá constar histórico escolar com descrição das
habilidades e competências adquiridas e relatório circunstanciado das
atividades desenvolvidas e de seu estágio de desenvolvimento.

Art. 202. Os estudantes que necessitam de Transferência antes do


encerramento do bimestre letivo, deverão ter sua vida escolar regularizada,
mediante avaliação dos conteúdos trabalhados no período.

Parágrafo único. A Transferência poderá ser concedida em qualquer


época do ano.
190

Capítulo IV

DA AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 203. A Avaliação da Aprendizagem na Educação Básica de oferta


sistemática e obedecerá aos seguintes critérios:
I - Ocorrer de forma diagnóstica, sistemática, processual, contínua e
cumulativa, com finalidade formativa e somativa;
II -Basear-se em objetivos claramente definidos;
III - Realizar-se em função do estudante considerando os aspectos
cognitivo, psicomotor, afetivo e cultural;
IV - Suceder-se ao longo de todo o processo de ensino e
aprendizagem processando-se bimestralmente o registro dos resultados
obtidos pelos estudantes a partir do 1º ano do ensino fundamental, observada
a escala de notas adotada;
V- Considerar os objetivos e critérios estabelecidos pela escola no
seu Projeto Político Pedagógico e respectivos Planos de Curso tomando por
base as Diretrizes Curriculares Nacionais e; Referencial Curricular Estadual.
I- considerar os objetivos e critérios estabelecidos pela escola no seu
Projeto Político Pedagógico - PPP da escola e respectivos planos de curso tomando por
base as Diretrizes Curriculares Nacionais e Referencial Curricular Estadual.

§ 1º Na avaliação da aprendizagem do estudante o professor deverá


utilizar procedimentos e instrumentos diversos, tais como a observação, o
registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios,
exercícios, entrevistas, provas e testes adequado-os à faixa etária e às
características de desenvolvimento do educando e utilizando a coleta de
informações sobre a aprendizagem dos alunos como diagnóstico para as
intervenções pedagógicas necessárias.

§ 2º O professor deverá evidenciar o zelo pela qualidade de


aprendizagem de seus estudantes, de acordo com seu plano de trabalho,
sendo-lhe proibida a realização de uma única avaliação para constatação das
191

aprendizagens.
§ 3º É de responsabilidade do (a) diretor (a) e vice-diretor (a) do estabelecimento
de ensino assegurar e desenvolver ações de intervenção necessárias ao cumprimento do
disposto no caput deste artigo, incisos e parágrafos.

Art. 204. A verificação do rendimento escolar deverá:


I - Ser expressa em notas em uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez);
II - Prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
III - Cumprir os seguintes critérios de distribuição da escala de nota
adotada:
a) Atividades em Classe - AC – 3,0 pontos;
b) Atividades Extraclasse - AEC – 2,0 pontos;
c) Avaliação Escrita - AE – 5,0 pontos.

§1° Aos estudantes, público alvo da Educação Especial, é assegurada


Avaliação da Aprendizagem diferenciada/flexibilizada de acordo com as
necessidades educacionais específicas individuais.

§ 2º Os instrumentais de avaliação são definidos e elaborados pela


escola, registrados no Projeto Político Pedagógico, sendo de caráter obrigatório
para o corpo docente e divulgado entre os estudantes e pais/responsáveis com
registro em ata de reunião.
Art. 205. A escola deverá garantir estudos de recuperação paralela
durante todo o período letivo ao estudante que ainda não apresentou domínio
dos conteúdos necessários à continuidade do percurso escolar.
Art. 206. Definida a forma de estudos de recuperação a escola deverá
encaminhar à Coordenadoria Regional de Educação – CRE que está
jurisdicionada, o projeto de operacionalização da mesma ao final do 1º
bimestre.
§ 1º A forma de estudos de recuperação adotada deverá ser
amplamente divulgada a toda a comunidade escolar.
§ 2º O estabelecimento de ensino deverá encerrar o ano letivo
ofertando a mesma forma de estudos de recuperação adotada no início e será
responsabilizado pelos resultados obtidos.
192

§ 3º Os dias destinados aos estudos de recuperação, não serão


computados dentro dos 200 (duzentos) dias e 800 (oitocentas) horas letivas,
devendo constar do calendário escolar.
Art. 207 Os estudos de recuperação anual conforme o projeto de
operacionalização obedecerá aos seguintes critérios:

Art. 208 Ao estudante que ainda não apresentou domínio dos conteúdos
necessários à continuidade do percurso escolar será garantido estudos
contínuos de recuperação por meio de Intervenção Pedagógica Processual –
IPP durante todo o período letivo, e deverá:
I - Ser realizado em sala de aula pelo professor sobre o conteúdo
ministrado;
II - Proporcionar a superação das dificuldades detectadas no
processo ensino-aprendizagem;
III - Ofertar novas situações de aprendizagens, atividades
diversificadas, avaliações e reavaliações;
IV - Ser registrado em instrumental elaborado pela escola o
desempenho do aluno.

Parágrafo único. Os resultados das reavaliações oportunizadas ao


estudante ao longo da – IPP substituirão os resultados parciais, quando
superior.

Art. 209. A escola, além de ofertar os estudos contínuos de recuperação


por meio de Intervenção Pedagógica Processual – IPP opta pela oferta da
Recuperação Final, ao término do ano letivo.

Art. 210. Os estudos de recuperação final obedecerão aos seguintes


critérios:
I- Para os estudos de recuperação interperíodos
caberá ao professor elaborar Plano de Desenvolvimento, por
componente curricular, ano escolar e turma, definindo:
a) Conteúdo não aprendido;
b) Carga horária de trabalho;
193

c) Estratégias em consonância com o conteúdo


trabalhado e as dificuldades dos estudantes;
d) Avaliação dos estudantes de acordo com o conteúdo trabalhado.
II - O registro dos resultados da recuperação
interperíodo deverá ocorrer:
a) A nota da recuperação final substituirá a Média anual quando
superior, mas não substituirá notas bimestrais isoladamente.

Art. 211. O estudante será promovido nas seguintes condições:


I - quando obtiver Média Anual igual ou superior a 6,0 (seis) em cada
componente curricular, conforme as fórmulas a seguir:

a) Cursos anuais:

MA = 1ªNB + 2ªNB + 3ªNB + 4ªNB


4

Legenda:
MA = Média Anual referente ao ano escolar
NB = Nota Bimestral

Art. 212. Para efeito de promoção os componentes curriculares de Arte,


Educação Física e Ensino Religioso da Base Nacional Comum e os da Parte
Diversificada não serão objeto de retenção do estudante no ano escolar,
considerando:
I - Ser objeto de avaliação das competências e habilidades a serem
desenvolvidas em cada um desses componentes curriculares;
II - Ter seus resultados expressos em notas com registro na Ficha
Individual do Estudante a partir do 1º ano do ensino fundamental, não sendo
considerados para fins de promoção ou retenção do estudante.

§ 1º Os componentes curriculares de que trata o caput deste artigo são


necessários ao atendimento do preceito legal do pleno desenvolvimento do
estudante.
194

§ 2º A carga horária de Ensino Religioso no Ensino Fundamental e


Língua Estrangeira Moderna de matrícula facultativa no Ensino Médio,
regulamentada em legislação específica, não será computada nos 75% do total
das horas letivas anuais para fins de promoção e nem nos 25% para fins de
retenção do estudante.

Art. 213. O estudante do ensino fundamental do Ciclo Básico de


Aprendizagem - CBA terá progressão continuada do 1° para o 2° ano e deste
para o 3°, desde que tenha frequência mínima de 75% do total das horas
letivas de cada ano escolar.

Parágrafo único. O estudante do CBA cuja Média Final for inferior a 6,0
(seis) ficará retido no 3º ano devendo cursá-lo novamente.

Art. 214. Aos estudantes indígenas é assegurada a avaliação oral em


substituição total ou parcial da avaliação escrita, de acordo com o Projeto
Político Pedagógico - PPP de cada escola e os instrumentais serão definidos
pela escola com a participação da Coordenadoria Regional de Educação –
CRE.

Art. 215. Para assegurar os estudos de Recuperação, Horário de


Planejamento e Reforço Escolar, em consonância com a legislação vigente a
escola deve elaborar os respectivos Projetos de Operacionalização, com
execução obrigatória do corpo técnico e docente da escola.

Parágrafo único. O instrumento de registro dos projetos de


operacionalização será definido e elaborado pela escola.

Art. 216. O estudante do 1º ao 5º ano do ensino fundamental regular


com dificuldades de aprendizagem receberá atendimento diferenciado da
prática docente através do reforço escolar, definido no Projeto de
Operacionalização de Reforço Escolar.
195

Seção Única

Do Exame Final
Art. 217. Os exames finais são de responsabilidade do
estabelecimento de ensino numa decisão coletiva coordenada pela direção,
registrada em ata, inclusa no Projeto Político Pedagógico - PPP e no
Regimento Escolar e os critérios deverão ser amplamente divulgados à
comunidade escolar.

Art. 218. Após os estudos de recuperação Final o estudante que não


alcançar Nota Final 6,0 (seis) em cada componente curricular será submetido a
Exame Final.

§ 1º Não há limite de componentes curriculares, tampouco de notas,


para o estudante se submeter ao Exame Final, desde que tenha o mínimo de
75% de frequência do total de horas letivas anuais.

§ 2º Após o Exame Final o estudante será aprovado quando obtiver


Média Final igual ou superior a 5,0 (cinco) nos componentes curriculares a que
for submetido conforme fórmula a seguir:

MF = MA x 6 + NEF x 4
10

Legenda:
MF = Média Final
MA = Média Anual
NEF = Nota do Exame Final
196

§ 1º Os dias destinados aos Exames Finais constarão no calendário


escolar, não sendo computados nos dias e horas letivas.

§ 2º Os Exames Finais serão ofertados após a realização dos Estudos


de Recuperação para estudantes que não obtiver nota igual ou superior a
6,0(seis) na recuperação.

Capítulo V

DA FREQUÊNCIA

Art. 219. A Frequência às aulas e a todas as atividades escolares é


obrigatória, sendo exigido, para a aprovação do estudante, o comparecimento
a 75% (setenta e cinco por cento) do total das horas e dias letivos de efetivo
trabalho escolar em cada Ano da Educação Básica.
Art. 220 Para efeito de promoção a frequência será calculada sobre o
total de horas letivas por ano escolar ou outra forma de organização presencial
e não nos componentes curriculares separadamente.
§ 1º O controle da frequência do estudante fica a cargo do
estabelecimento de ensino, sob a responsabilidade do (a) professor (a),
observando que não há abono de faltas, sendo exigida a frequência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) do total letivas do ano escolar ou do curso para
sua promoção;
§ 4º A carga horária de Ensino Religioso no Ensino Fundamental e a
de Língua Estrangeira Moderna de matrícula facultativa no Ensino Médio, não
serão computadas nos 75% (setenta e cinco por cento) do total das horas
letivas anuais para fins de promoção e nem nos 25% (vinte e cinco por cento)
para fins de retenção do estudante;
§ 5º As faltas coletivas não interrompem o componente curricular a ser
lecionado quando pelo menos um estudante se fizer presente à sala de aula, e
neste caso não deverão ser ministrados conteúdos novos;
§ 6º Será garantido ao estudante com a infrequência de 25% (vinte e
cinco por cento) a permanência no convívio escolar, participando das
atividades escolares mesmo que sua promoção esteja comprometida.
197

§ 7º Informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o


caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos estudantes,
bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola.
§ 8º Notificar ao Conselho Tutelar do município, ao juiz competente da
comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos
estudantes que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento
do percentual permitido em lei.
Art. 221. Para cálculo da frequência, a secretaria escolar, utilizará a
fórmula a seguir:
F = Aa x 100 %
Ama
Legenda:
F = Frequência.
Aa = Aula assistida.
Ama = Aulas ministradas no ano escolar.
Art. 222. Ao estudante que se enquadrar nas excepcionalidades do
Decreto Lei nº. 1.044/69, que dispõe sobre o tratamento excepcional para os
estudantes portadores das infecções que indica, e na Lei nº. 6202/75, que
atribui a estudantes em estado de gestação, o regime de exercícios
domiciliares, instituído pelo referido Decreto-Lei terá assegurado o atendimento
previsto na legislação:
I - dispensa de frequência, enquanto perdurar a situação
excepcional;
II - atribuição de exercícios, avaliações, testes, trabalhos e tarefas,
nas épocas especiais ou para execução domiciliar, que serão computadas para
avaliação; e
III - quando se tornar impossível à aplicação do previsto nos incisos
I e II o estudante, independentemente da frequência e dos critérios normais de
avaliação do aproveitamento, no período de excepcionalidades, estará sujeito a
estudos de recuperação.
§ 1º O estudante que embora se encontre em condições de
aprendizagem, mas que devido às condições de saúde nem sempre permitem
frequência na escola, na proporção mínima exigida em lei, será compensado
198

da ausência das aulas através de exercícios domiciliares com o devido


acompanhamento da escola.
§ 2º O estudante que se enquadrar nas excepcionalidades previstas
em Lei, terá assegurado a atendimento previsto na legislação, e, no caso em
que perdurar a situação excepcional no decorrer de todo ano letivo caberá ao
Conselho de Professores decidir sobre os procedimentos cabíveis à sua
promoção.
§ 3º. A presença às aulas para os estudantes enquadrados nos casos
do caput desse artigo será substituída por exercícios domiciliares, que devem
ser executados durante o prazo estabelecido em atestado médico e não será
considerado para o abono de faltas.
Art. 223. Ao estudante em cumprimento de medida de privação de
liberdade será garantida condições de acesso, ingresso e continuidade de
estudos em qualquer fase do período letivo.
Art. 224. O atendimento escolar será realizado nas unidades ou centros
de internação, por meio de equipe multidisciplinar, que atuará de forma rotativa,
composta de pelo menos 01 (um) professor por área de conhecimento de
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, 01 (um)
Pedagogo – docente para os anos iniciais e 01 (um) supervisor escolar.
§ 1º. Os socioeducandos receberão atendimento escolar de acordo
com ano escolar de matrícula ou escolarização comprovada mediante teste de
localização realizado pela equipe multidisciplinar.
§ 2º O socioeducando que comprovar matrícula será assegurado à
continuidade de seus estudos e justificada sua ausência na escola de matrícula
durante o período de internação.
§ 3º O socioeducando que estiver fora da escola será providenciada
sua matrícula pela equipe da SEJUS em parceria com a Coordenadoria
Regional de Educação – CRE, em uma escola da rede pública estadual de
ensino de escolha do responsável legal ou designada pelo juiz.
§ 4º Encerrado o período de internação o resultado das atividades
desenvolvidas e os resultados obtidos serão enviados à escola de matrícula do
socioeducando, assegurando assim a continuidade de seus estudos.
199

Art. 225. A Educação Física, integrada ao Projeto Político Pedagógico


- PPP da escola é componente curricular obrigatório da Educação Básica,
sendo sua prática facultativa ao estudante:
I- que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
II - maior de trinta anos de idade;
III - que estiver prestando serviço militar inicial ou que em situação
similar, estiver obrigado a prática da educação física; e
IV - amparado pelo Decreto Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969; e
que tenha prole.

Parágrafo único: É de responsabilidade da escola, controlar a frequência


prevenindo-se reprovações por infrequência.

Art. 226. A Escola fará o controle sistemático da frequência dos


estudantes às atividades escolares, através dos Diários de Classe para que os
mesmos não ultrapassem o limite de 25% do total das aulas ministradas,
dentro dos critérios da legislação em vigor.

§ 1º O estudante que ultrapassar o limite dos 25% (vinte e cinco por


cento) de falta da carga horária total anual estará retido no ano letivo
correspondente, pois as faltas não serão objeto de correção pelos processos
de recuperação.

§ 2º Para cálculo da frequência, multiplicam-se as aulas assistidas por


100 (cem) e divide pela carga horária anual.
F = Aa x 100 %
Ama

Legenda:
F = Frequência.
Aa = Aula assistida.
Ama = Aulas ministradas no ano escolar.
200

Art. 226. Para efeito de promoção a frequência dos estudantes será


calculada sobre o total de horas letivas anuais de cada ano escolar, e não por
componente curricular.

Art. 227. O controle da frequência ficará a cargo da Escola, sob a


responsabilidade do (a) professor (a), observando que:
I - não há abono de faltas;
II - as faltas coletivas não interrompem a matéria a ser lecionada.

Art. 228. Ao estudante que se enquadrar nas excepcionalidades do


Decreto Lei nº. 1.044/69, que dispõe sobre o tratamento excepcional para os
estudantes portadores das infecções que indica, e na Lei nº. 6202/75, que
atribui a estudantes em estado de gestação, o regime de exercícios
domiciliares, instituído pelo referido Decreto-Lei, terá assegurado o
atendimento previsto na legislação:
I - dispensa de frequência, enquanto perdurar a situação
excepcional;
II - atribuição de exercícios, avaliações, testes, trabalhos e tarefas,
nas épocas especiais ou para execução domiciliar, que serão computadas para
avaliação;
III - quando se tornar impossível à aplicação do previsto nos incisos I
e II o estudante, independentemente da frequência e dos critérios normais de
avaliação do aproveitamento, no período de excepcionalidades, estará sujeito a
estudos de recuperação.

§ 1º O estudante que embora se encontre em condições de


aprendizagem, mas que devido às condições de saúde nem sempre permitem
frequência na escola, na proporção mínima exigida em lei, será compensado
da ausência das aulas através de exercícios domiciliares com o devido
acompanhamento da escola.

§ 2º O estudante que se enquadrar nas excepcionalidades previstas em


Lei, terá assegurado a atendimento previsto na legislação, e, no caso em que
perdurar a situação excepcional no decorrer de todo ano letivo caberá ao
201

Conselho de Professores decidirem sobre os procedimentos cabíveis a sua


promoção.

Art. 235. A Educação Física, integrada ao Projeto Político Pedagógico


da Escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua
prática facultativa ao estudante:
I- que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis
horas;
II - maior de trinta anos de idade;
III - que estiver prestando serviço militar inicial ou que em
situação similar, estiver obrigado a pratica da educação física;
IV - amparado pelo Decreto Lei nº 1.044, de 21 de outubro de
1969;
V - que tenha prole.

Art. 229. Ao estudante em cumprimento de medida de privação de


liberdade será garantida sua frequência durante o período de internação.

Parágrafo único. Os estudantes terão atendimento escolar nas unidades


ou Centros de Internação por meio da Equipe Multidisciplinar da Coordenadoria
Regional de Educação que registrará a frequência do socioeducando em
instrumental específico e enviará a escola.

Capítulo VI

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 230. O Calendário Escolar, parte integrante do Projeto Político


Pedagógico, é elaborado com a previsão do mínimo de dias letivos previstos na
legislação de ensino vigente, distribuídos em semanas letivas e estas em dias
letivos semanais.
202

Art. 231 O Calendário do estabelecimento de ensino, respeitadas as


normas legais, as expedidas pela Secretaria de Estado da Educação – Seduc e
as peculiaridades locais, será elaborado, discutido e amplamente divulgado na
comunidade escolar.
Art. 232. O calendário escolar, que disciplina a programação das
atividades do ano letivo, deve necessariamente prever:
I – datas de início e término de bimestres e do ano letivo;
II – datas para a entrega de resultados das avaliações da
Aprendizagem à secretaria escolar;
III – período de matrículas e de rematrículas;
IV – feriados, datas festivas, cívicas e comemorativas;
V – período letivo e período de férias escolares;
VI – reuniões do Conselho de Professores e Conselho de Classe;
VII – reuniões de pais;
VIII – reuniões pedagógicas e de estudos;
IV – chamada escolar;
V - planejamento;
IX – períodos de estudos e avaliações de recuperação; e
X – outros requisitos de acordo com a necessidade da escola.
§ 1º O calendário escolar é elaborado anualmente, levando-se em
conta as necessidades da comunidade escolar, as exigências do ensino
oferecido e as Leis em vigor.
§ 2º São consideradas atividades escolares letivas toda e qualquer
programação incluídas no Projeto Pedagógico - PPP da escola com frequência
exigível do estudante e efetiva orientação por professores habilitados.
§ 3º As reuniões previstas no calendário escolar, para quaisquer fins,
são realizadas sem prejuízo das aulas e da carga horária mínima anual de
cada ano escolar.
§ 4º O estabelecimento de ensino encerrará o ano letivo, após o
cumprimento integral dos dias e horas letivas constantes do calendário escolar
aprovado pela Coordenadoria Regional de Educação – CRE/Seduc.

TITULO VI
203

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 233. Este Regimento Escolar poderá ser alterado por circunstâncias
especiais de natureza didático-pedagógica ou administrativa, ou atendendo a
legislação vigente.

Art. 234. Os casos omissos neste Regimento Escolar serão resolvidos


pela Direção, à luz das leis e instruções do ensino das normas legais, de
consultas aos órgãos competentes e demais legislação aplicável.

Art. 235. Incorporar-se-ão a este Regimento e automaticamente


alterarão as disposições que com elas conflitarem, bem como a inserção de
normas educacionais de acordo com as Leis, Portarias e Resoluções de Ensino
emanadas de órgãos ou poderes competentes, para atualização do Regimento
Escolar e posterior envio à mantenedora para as providências cabíveis.

Art. 236. Caberá à Direção da escola promover meios para leitura e


análise do Regimento, o qual será colocado em local de fácil acesso e à
disposição dos interessados.

Art. 237. O hasteamento da bandeira deverá ocorrer em caráter solene


durante o ano letivo, uma vez por semana e nos dias de festas ou de luto
nacional.

Art. 238. O ato da matrícula e o de aceitação de docente, de técnico ou


de funcionário administrativo implica para o matriculado ou para o aceitado,
compromisso de respeitar e acatar este Regimento.

Art. 239. A Escola não irá tolerar o bullying ou qualquer comportamento


que ameace a segurança ou o bem-estar dos estudantes, funcionários, ou
qualquer outra pessoa dentro da jurisdição da escola.
204

Art. 240. Após aprovação pelo Conselho Escolar o presente Regimento


será homologado pela Secretaria de Estado da Educação, e entrará em vigor
na data de sua publicação, revogada as disposições em contrário.

Ji-Paraná, 2020.

10.4- Tabelas, Gráficos e Instrumentais

Indicador de fluxo e rendimento


205

Fonte: Censo 2019


206

Instrumental utilizado para controle dos indicadores de aprendizagem

Segunda parte do instrumental utilizado para controle dos indicadores de


aprendizagem
Instrumental organizado pela supervisão, por turma- bimestralmente
207

IDEB 5º Ano

Fonte: INEP

IDEB 9º ANO

Fonte: INEP
208

Planilha gerada pelo preenchimento de relatórios no google forms para levantamento da


participação dos alunos nas atividades do ANP

10.5- Principais Projetos Desenvolvidos na escola

10.5.1- Biofisquim- Mat

Introdução

Em tempos de pandemia a escola tem desafio de se reinventar para


manter o seu vínculo com seus alunos e para dar continuidade com os projetos
já existentes. Neste novo panorama alguns projetos tiveram que ser adaptados
para que sejam executados sem aglomeração. O projeto “Biofisquim-Mat digital
2020 ” será desenvolvido com todos os alunos na Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Marcos Bispo da Silva, localizada no município de Ji-
Paraná / RO; no decorrer dos meses de Setembro e Outubro de forma 100%
remota, onde os projetos científicos serão postados em redes sociais e com
término no dia 21/10 com a avaliação dos trabalhos desenvolvidos durante este
período. A Feira de Biologia, Física, Química e matemática têm sido muito
importante no processo educativo, incentivando a criatividade dos alunos e a
participação da família. Geralmente têm produzido oportunidade de demonstrar
trabalhos que deixaram plenos de orgulho seus autores; estimulando o
intercâmbio de ideais. Muitos alunos se sobressaem com seus trabalhos,
buscam nas mais modestas criações, trabalhos com excelentes resultados as
necessidades do processo escolar. A participação acentuada da Direção,
Coordenação e professores de escolas, autoridades e Membros de destaque
209

da sociedade local são de suma importância para que os alunos se sintam


reconhecidos como cidadão ao expor seus trabalhos realizados no decorrer do
processo letivo.

Objetivos

Geral
 Promover o desenvolvimento da criatividade e da capacidade inventiva e
investigativa nos estudantes, para despertar vocações e incentivar a
pesquisa na escola;

Específicos
 Valorizar os trabalhos científicos desenvolvidos pelos alunos no decorrer
do ano letivo,
 Conscientizá-los da importância das pesquisas científicas;
 Conscientizar as famílias sobre a importância da interação da família/
escola como sendo fator determinante no processo educacional e social
do aluno,
 Desenvolver a espontaneidade, criatividade e autoestima dos alunos
com a realização da feira de Biologia, Física, Química e Matemática;
 Despertar nos alunos o desejo pelo mundo cientifico;
 Instigar o conhecimento científico mesmo em tempos de pandemia e
aulas remotas.

Metodologia

Descrição das principais atividades a serem desenvolvidas.


1 – Ensino Fundamental – Séries iniciais.
1.1- Os alunos receberão listas com sugestões de experimentos, de acordo
com as habilidades propostas para o ano/série. Farão os experimentos,
enviarão vídeos da realização e preencherão relatórios.
2 – Ensino Fundamental – Séries finais.
210

2.1 – Os professores de Ciências apresentarão a proposta da BIOFISQUIM-


MAT Digital 2020, aos alunos do ensino fundamental da escola Marcos Bispo
da Silva via whatssApp;
2.2 – O aluno receberá uma playlist de experimentos, que desenvolvam as
habilidades previstas para sua série e com objetos de conhecimento propostos
pelo Referencial Curricular do estado de Rondônia, disponíveis no YouTube
para que ele escolha o qual tem mais afinidade e que seja possível dele
executar em sua própria casa;
2.3 – Após executar o experimento cada aluno terá que responder um roteiro
de experimento via formulário do Google Drive que estará disponível no
Classroom.
2.4 – A avaliação será feita pelo professor de Ciências da turma.

3 – Ensino médio.

3.1 – Os professores de Biologia, Física, Química e Matemática apresentarão a


proposta da BIOFISQUIM-MAT Digital 2020, aos alunos do ensino médio da
escola Marcos Bispo da Silva via whatsApp;
3.2 – Todos os alunos das turmas de 1º anos aos 3º anos do ensino médio
serão divididos em aproximadamente 120 grupos de até 5 alunos;
3.3 – Cada professor ficou como orientador de 2 ou 3 turmas para auxiliá-los na
montagem e escrita do projeto;
3.4 – Cada grupo escolherá o experimento a ser apresentado na feira científica
online, e fará sua inscrição pelo Google drive, os experimentos serão
analisados pelos orientadores e modificados de acordo com a necessidade;
3.5 – Cada grupo terá que escrever um projeto e montar um banner, os quais
os modelos serão fornecidos pelos orientadores;
3.6 – O experimento será executado pelo grupo em casa, sem aglomeração, o
qual será filmado e editado para que tenha entre 2 a 5 minutos;
3.7 – O professor orientador de cada grupo terá a responsabilidade de orientar,
dar sugestões, auxiliar de forma remota nos testes, na confecção do banner e
escolher os avaliadores;
3.8 – O banner e o vídeo dos experimentos serão postados nas redes sociais
da escola para que os avaliadores tenham acesso;
211

3.9 – Os alunos poderão compartilhar seu banner e vídeo afim de obterem


curtidas, pois o banner e o vídeo mais curtidos terão premiação;
3.10 – Cada experimento será avaliado por um acadêmico ou professor
convidado previamente pelos professores responsáveis pelo projeto. A
avaliação será feita por meio de uma ficha de avaliação que será
disponibilizada para o avaliador via formulário do Google drive. O avaliador fará
sua avaliação assistindo o vídeo do experimento na página do YouTube da
escola e analisando o banner na página do Facebook da escola.

Cronograma
Atividade Setembro Outubro
Apresentação do projeto aos alunos 18
Inscrições 21 a 24
Elaboração do Projeto e Banner (Ensino Médio) 25/09 a 25/09 a
09/10 09/10
ENSINO FUNDAMENTAL l
Período para executar um experimento e 30/10 a 30/10 a
responder o roteiro no Classron (Ensino 13/10 13/10
Fundamental ll)
Prazo final para envio do vídeo (Ensino médio) 16
Avaliação dos trabalhos 21

10.5.2- Os desafios educacionais em tempos de pandemia

Público alvo: Alunos de 6º ao 9º, Ensino Médio e Pais


Data: 15/09/2020
Horário: 19h e 30min
Duração:
Palestrante: Psicólogo Rafael Mastrangelo
Carga horária do projeto: 2 horas/aula
212

Justificativa: motivar não é uma tarefa fácil, principalmente, neste período de


pandemia, e por ser uma etapas desafiadoras para o estudante que sofre
pressões familiares quanto ao cumprimento das atividades, os desafios
inerentes à própria fase da adolescência, os que têm dúvidas quanto a escolha
da carreira, que tem dificuldades em conciliar trabalho x estudo, que sofre de
ansiedade por não saber qual caminho tomar após a conclusão desta etapa e
que tem muitas dúvidas acerca da que está por vir. Percebemos que um
grande número de alunos está desmotivado em virtude destes e de muitos
outros fatores e que, portanto, este trabalho pode colaborar no sentido de
despertar reflexões que contribuam para o amadurecimento e o discernimento
das escolhas futuras.

Objetivo geral: Inspirar e sensibilizar o aluno sobre suas responsabilidades e


escolhas.

Objetivos específicos:
Contribuir no processo de ensino aprendizagem e na formação integral do
aluno;
Conscientizar sobre a necessidade de planejamento pessoal;
Despertar a necessidade de manter o foco nos estudos;
Inspirar e sensibilizar sobre suas responsabilidades, enquanto estudante;
Desenvolver autoconfiança e fazer com que ele busque conquistar seus ideais
na vida e na carreira que pretende seguir.

Estratégias: será realizada palestra online para todos os alunos do Ensino


Médio, pais, professores, supervisora, orientadoras e diretoras

10.5.3- Setembro Amarelo

Justificativa: Com o crescente aumento de casos de suicídio entre jovens e


adolescentes a sociedade, de forma geral, percebeu a necessidade e urgência
de abordar o tema, derrubar tabus e falar abertamente sobre os diferentes
motivos que levam um jovem a cometer tal ato, bem como das atitudes que
213

podem prevenir o mesmo ato. A escola sendo um espaço de formação que


convive diariamente com esta clientela, tem sua parcela de responsabilidade e
de contribuição no combate e prevenção ao suicídio. Daí a importância de se
fazer trabalhos de conscientização com toda comunidade escolar.

Objetivo geral: promover a conscientização de pais e alunos acerca da


importância de falar sobre o tema suicídio.

Objetivos específicos:
 Ajudar o aluno para que aprenda redimensionar seus problemas,
encarar as adversidades da vida e se abrir emocionalmente sem medo
de ser julgado;
 Expor fatores de risco e ensinar pais e alunos a identificá-los;
 Despertar na comunidade escolar olhar mais atento aos sinais de alerta.

Estratégias:
Durante o mês de setembro será dada uma atenção especial ao tema
por meio de envio de vídeos aos pais pelo whatssApp, nas classrooms para os
alunos, além da inserção do tema de forma interdisciplinar nas aulas. Também
acontecerá uma palestra online para pais e alunos feita com o
professor/psicólogo Leonardo Neris.
Palestra: “Prevenção e combate ao suicídio”
Público alvo: pais e alunos
Data: 09/09/2020
Horário: 19h30min
Duração: 2h
Palestrante: Professor/Psicólogo Leonardo
Carga horária do projeto: 5h/a

10.5.4- Semana da Pátria


214

Objetivos:
 Comemorar as datas cívicas de nosso País;

 Refletir sobre o que é ser patriota;

 Resgatar a importância das Horas Cívicas;

 Conhecer melhor a nossa história;

 Conceituar o que é ser cidadão e o que é cidadania;

 Valorizar os símbolos de nossa Pátria;

 Conhecer e valorizar os direitos e deveres de todos nós, cidadãos.

Desenvolvimento: As atividades serão desenvolvidas de forma individual e


coletiva com a interação professor e aluno:
 textos informativos, literários, poéticos;
 vídeos; blog:https://web.whatsapp.com/074fd2f3-8d03-4b32-aee2-
43e01e5a8d13
 Bandeira do Brasil- História e Curiosidades
https://youtu.be/6nppN9UZlYc
 História da Independência do Brasil https://youtu.be/LCKRcdQmAs8
 Hinos- Da Independência https://web.whatsapp.com/
 Questionário no Google https://forms.gle/YK5V21KG1KqQ1Fjx6le
https://forms.gle/ZdvNkCjBmRnaMya96

Desenhos/ confecção da Bandeira.

Nesse período de pandemia, as aulas s estão sendo realizadas


remotamente. Os alunos recebem atividades impressas das disciplinas, e nelas
estão contidas interdisciplinarmente as tarefas relacionadas a temática.
As turmas possuem grupos de WhatssApp e as professoras todos os
dias, dão instruções sobre as atividades e tiram dúvidas com conversas no
privado.
Os alunos de 6º ao 9º trabalharam por meio de artes visuais e produção
de textos.
215

O Ensino Médio produzirá vídeos com declamações, performances


dançantes ou instrumentais relativas ao tema.

OBSERVAÇÃO: Para as turmas de 4º e 5º anos, além das atividades acima,


os alunos realizarão atividades de leitura-escrita envolvendo (ortografia, sílabas
complexas, substantivos simples e próprio, etc) com tema em destaque.
Recursos:
Sulfite, tonner, internet, etc.
Avaliação:
A avaliação será através de registros do desenvolvimento da aprendizagem
dos alunos frente as atividades propostas, bem como o relacionamento da
teoria com a prática do dia a dia (conhecimentos sobre a pátria), serão
contínuas!

10.5.5- Projeto de leitura interdisciplinar- Jornal

Justificativa
Considerando a necessidade de fazer uma interação entre disciplinas,
seus professores, e os alunos de colocar em ação o laboratório de informática;
de incentivar o hábito de leitura e escrita, de trabalhar numa proposta
interdisciplinar, de explorar questões culturais e temas transversais ,
envolvendo os setores e segmentos da escola num todo , se faz necessário a
elaboração desse projeto para dinamizar as expectativas relacionadas a
temática.

Objetivos
 Estimular a escrita através de textos variados.
 Elevar o desenvolvimento das competências linguístico- discursiva.
 Conhecer mais um gênero textual: A notícia de jornal.
 Interagir com os colegas na produção de trabalhos coparticipativos.
 Divulgar ações positivas executadas na escola.
216

 Conscientizar da realidade através das informações contidas no jornal.


 Envolver os setores e os segmentos da escola num processo de
interação, buscando a efetivação do trabalho interdisciplinar e a
aplicação da informática na educação.
 Propiciar aos alunos o conhecimento do software Publisher.

Metodologia
O projeto escolar MBS NEWS, será desenvolvido por meio da
interdisciplinaridade dos componentes curriculares de Ciências, Geografia,
História, Sociologia, Matemática e Língua Portuguesa, tendo como eixos
estruturais:

 Saúde e meio ambiente ( Ciências)


 Políticas Públicas ( História)
 Humor ( Língua Portuguesa)
 Esporte e Lazer ( Geografia)
 Classificados, compra e vendas ( Matemática)
 Educação e cultura ( Sociologia)
 Direitos do consumidor ( Sociologia)

Será trabalhado em suas respectivas disciplinas:

 Língua Portuguesa
 estrutura e produção de texto jornalístico.
 Orientação quanto a estrutura de entrevistas.
 Revisão e edição de textos: leitura, escrita, ortografia e gramática.

 História
 História do jornal no Brasil.
 A imprensa na ditadura militar.
 A censura.
 As questões de políticas públicas no geral.
217

 Ciências
 Valor nutricional de alimentos industrializados.
 Contaminação da água.
 Riscos e impactos das barragens existentes no Estado.

 Sociologia
 Levantamento de carga tributária
 Comparação de carga tributária.
 Fatores sociais que implicam na educação e cultura.

 Matemática
 Inflação.
 Carga tributária.
 Impostos.
 Gráficos.

 Geografia
 Impactos ambientais no estado de Rondônia.

Cronograma: fevereiro a novembro.

Material Utilizado: Recursos humanos e financeiros (materiais de expediente)

Avaliação: Participação do aluno nas atividades propostas.


 Observação dos progressos na área de leitura e escrita.
 Desempenho e assiduidade durante as aulas.
 Avaliação escrita como resultado das atividades de leitura e
interpretação dos textos.
 Haverá uma avaliação geral com exposição dos trabalhos realizados ao
longo da realização do projeto com a presença da comunidade escolar.
218

10.5.6- Brasilidade: A pesquisa científica como instrumento de


autopercepção

Detalhamento:
O projeto, “Brasilidade: A Pesquisa Científica Como Instrumento
De Autopercepção” será desenvolvido de forma interdisciplinar afim de
estabelecer uma relação transformadora na maneira de aprender as disciplinas
da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, além dos componentes de
Arte e Biologia, onde o próprio aluno será o principal ator no processo de
construção do conhecimento.
Nesse sentido, a execução do projeto acontecerá inicialmente
com aulas de Metodologia Científica, ministradas pela professora do
Laboratório de Informática, onde a mesma trará aos alunos subsídios
necessários à elaboração escrita do projeto científico. Em seguida, as turmas
serão divididas em equipes. Cada sala ficará responsável por um estado da
Federação, e sob a orientação de um professor, produzirão um pré-projeto de
pesquisa, com requisitos pré-estabelecidos, com abordagens, histórico-
geográficos e artístico-culturais. Para isso, utilizarão de todo aparato teórico
adquirido nas aulas anteriormente ministradas (as de Metodologia Científica).
Os pré-projetos serão apreciados, com devolutivas, feitas pelos professores
orientadores, que após a aprovação dos mesmos, partirão para a organização
dos stands, banners científicos e apresentações que serão realizadas na Dose
Cultural

Além de todo esse processo de elaboração de projeto e banners


científicos e montagem de stands para apresentação, fecharemos as ações
com “A ciranda do Conhecimento”, onde as turmas terão uma tarde para
socializarem os saberes construídos com as turmas do Ensino Fundamental.

Além das ações coletivas mencionadas, para que possamos alcançar as


metas traçadas, os componentes curriculares desenvolverão:

Nas aulas de Arte serão apresentadas as regiões do Brasil aos alunos


com ênfase na cultura, envolvendo de forma dinâmica e criativa o enfoque na
219

dança e na música inclusive na cultura indígena de cada região, para que


vivenciem esse conhecimento e mantenham-se vivas as tradições. Isso será
feito por meio, inicialmente, com pesquisas no laboratório de informática. As
informações ali obtidas serão registradas e trazidas para sala de aula onde a
professora os auxiliará no tratamento das mesmas: o que é fato, como
organizar esse conhecimento, como atribuir-lhes as fontes. Feito isso haverá
organização de equipes que produzirão apresentações teóricas e práticas
acerca da região pesquisada: Organização de seminários seguido de uma
atividade prática a ser dividido para as equipes. Com essa prática os alunos
vivenciarão a experiência com instrumentos musicais, movimentos corporais,
além do resgate histórico da cultura brasileira, buscando em suas raízes e
vertentes da cultura e da arte contemporânea.

Em Biologia serão abordados os conteúdos de características gerais dos


seres vivos, características dos vírus, doenças tropicais e pandemias. Durante
o desenvolvimento do projeto os temas serão trabalhados por meio de aula
expositivas, vídeo aulas, pesquisas bibliográficas, seminários e aula práticas
em laboratório. Como parte das aulas práticas, os alunos participarão de
oficinas de microscopia com o intuito de aprender a manusear microscópios,
além de realizarem a observação de células animais e vegetais para que
possam identificar diferentes estruturas celulares de elementos pertencentes
aos diversos biomas brasileiros. Posteriormente os alunos irão desenvolver
pesquisas bibliográficas para elaboração e apresentação de seminários sobre a
classificação dos seres vivos e as características dos vírus. A última ação a ser
desenvolvida será após pesquisa e levantamento bibliográfico elaboração de
banners e apresentação a comunidade escolar sobre as principais doenças
tropicais no Brasil e pandemias.

Em Geografia, as regiões brasileiras serão abordadas com ênfase em 4


eixos: Identidade e Cultura, biomas brasileiros, Proteção e degradação
ambiental. Sim, pois a identidade cultural de um povo pode dizer muito acerca
das características biomórficas de onde ele vive. Nas atividades acerca da
identidade cultural dos povos de cada região, será feita uma estreita parceria
com a disciplina de Arte, alunos e professores trabalharão conjuntamente nas
220

pesquisas, tratamento das informações, organização dos seminários e muito


mais, nas apresentações práticas (dança, performance, teatro...). Os Biomas
Brasileiros serão trabalhados concomitantemente aos conteúdos de proteção e
degradação de cada bioma. O primeiro passo para isso, será a organização
das turmas em equipes e sub temática; posteriormente as orientações durante
as pesquisas a serem realizadas no laboratório de informática, ressaltando:
dimensões territoriais, características físicas, fauna, flora e biodiversidade em
geral; analisar se existem reservas ambientais, áreas e parques de proteção
ambiental, entre outros. Seguir o trabalho com o tratamento das informações
pesquisadas pelos alunos. Também acontecerá uma visita ao Parque
Ecológico de Ji-Paraná, com o intuito dos alunos observarem a diversidade de
fauna e flora. Essa visita culminará na elaboração de um diário de bordo que
fará parte um portfólio que os alunos construirão.

O Componente de Sociologia trabalhará os conteúdos de Formação


étnico-cultural do povo brasileiro, Multiculturalismo no Brasil, Manifestações
culturais, onde o professor encaminhará os trabalhos incialmente dividindo as
turmas em grupo e atribuindo uma região brasileira a cada um deles. O
enfoque em Sociologia será diferenciado, pois ao pesquisar os alunos focarão
os seguintes aspectos: O Papel da mulher na sociedade; diferenças culturais
de um estado para outro dentro da mesma região; Leis estaduais de
conservação do patrimônio histórico cultural; Processo de cultura e
aculturação. Após as pesquisas, serão promovidos debates entre as equipes
(GV/GO) e a organização cartazes e banners para apresentação final da
temática em sala de aula.

Em História serão realizadas aulas abordando os temas relacionados a


cultura indígena como parte da formação da sociedade brasileira, os temas
serão abordados desde o Brasil pré-colonial até os dias atuais. Acontecerá
uma visita a aldeia Gavião para que os alunos conheçam e tenham contato
direto com a cultura indígena.

Cronograma Ação
221

3º Bimestre

Julho  Aulas de Metodologia Científica no Laboratório de Informática, para


oferecer subsídios à construção dos pré-projetos e banners
científicos;

Agosto  Direcionamento das pesquisas científicas acerca dos temas


abordados pelos componentes curriculares (cada área fará a
abordagem já descrita no detalhamento durante este mês);
 Orientação dos pré-projetos científicos pelos professores
envolvidos no projeto (orientação, correção e devolutiva dos
mesmos);
 Produção dos banners científicos para a exposição e socialização
na Dose Cultural;
 Organização das apresentações (ensaios, vivências com a
musicalidade afro-brasileira e indígena, produção de roteiros,
figurinos, ornamentação e apresentação teórica dos assuntos)
 Visita ao Parque ecológico de Ji-Paraná;

Setembro
 Dose Cultural;
 Avaliação dos pré-projetos científicos;

4º bimestre

Outubro
 Visita à Aldeia Indígena Gavião;
 Ciranda do Conhecimento (socialização das ações do projeto com
Novembro alunos do Ensino Fundamental);
 Fechamento dos diários de bordo e portfólios;

 Avaliação final do projeto;


 Organização dos relatórios de execução pedagógica;
 Organização da Prestação de Contas.

Recursos: Projeto subsidiado pelo Programa Excelência

Avaliação

A avaliação será contínua e processual, onde os critérios avaliados


deverão atender aos objetivos e metas traçadas: a participação efetiva do
222

aluno, seu empenho nas atividades propostas, seu desempenho em cada


etapa do projeto.

10.5.7- Projeto show virtual de talentos – MBS – 2020

Público alvo: alunos do fundamental I - Fundamental II e Ensino Médio


Desenvolvimento: de 01 a 20/10/2020
Carga horária:10h

O projeto visa reconectar escola e alunos de uma forma lúdica e


proporcionar nova forma de aprendizagem, pois para qualquer das categorias
os estudantes terão que mobilizar aprendizagens já adquiridas, buscar
referências, realizar pesquisas, além de desenvolver e aplicar seus
conhecimentos em tecnologia além de muitos contarem com a colaboração da
família seja realizando uma filmagem ou opinando sobre o desempenho do
filho/tutorado, envolvendo mais pessoas na atividade.

Objetivos

 Valorizar a capacidade criativa e as habilidades artísticas dos nossos


alunos;
 Proporcionar momentos de descontração em nosso ambiente escolar
mesmo que de forma virtual;
 Revelar talentos, propiciando a divulgação de suas competências
artísticas e culturais;
 Promover a interação, senso de amizade, colaboração e
companheirismo entre os alunos, pais/responsáveis, professores e
funcionários da escola, mesmo que virtualmente.

Apresentação

 A apresentação pode ser individual ou em grupo (respeitando-se o


distanciamento e o uso de máscaras). O aluno poderá convidar pai e/ou
mãe para participar da sua apresentação.
223

 Poderão participar alunos do Fundamental I, Fundamental II e Ensino


Médio
 Toda apresentação deverá ter pelo menos uma fala do(s) aluno(s)
participante(s).
 A apresentação deverá ser gravada com o celular na horizontal e ter até
3 minutos.
 Os recursos para apresentação, gravação e edição de vídeo são de total
responsabilidade dos participantes.
 Para participar o aluno deve ler atentamente o regulamento, preencher a
ficha de inscrição e respeitar os prazos estipulados.
 O número de inscrições é ilimitado, mas cada aluno só poderá participar
com um vídeo.
 A partir do momento da inscrição os participantes já estão autorizando a
divulgação do vídeo com sua imagem e demais participantes (pai/mãe)
através das redes sociais da Escola Marcos Bispo
 Serão desclassificadas as participações de conteúdo ofensivo,
calunioso, difamatório, racista, de incitação à violência, preconceituoso,
discriminatório ou que apresentem linguagem grosseira ou obscena, se
tal for a interpretação da Comissão Organizadora
 O vídeo da apresentação deverá ser encaminhado pelo email
institucional para a Comissão organizadora até 16/10/20.
 Todos as apresentações, inscritas e recebidas pelos professores, serão
analisadas antes de serem postadas no canal do YouTube da Escola
Marcos Bispo, onde ficarão disponíveis para visualização aberta por
tempo indeterminado.
 Para que todos os candidatos tenham o mesmo tempo para serem
visualizados e curtidos, todos os vídeos serão postados na mesma data.
 A modalidade de apresentação será de livre escolha do participante
podendo ser:

- Dança individual ou em grupo (respeitando-se o distanciamento social


e a utilização de máscaras)
224

- Canto solo ou grupo musical (respeitando-se o distanciamento social e


a utilização de máscaras)

- Desenho/Pintura

- Humorista (piada/humor);

- Livre

Inscrições

 As inscrições deverão ser feitas através do preenchimento correto do


formulário e enviadas através de formulário no google drive no período
de 05/10 a 07/10.
 Caso seja um grupo deverá ser feita somente uma inscrição através de
um escolhido como líder do grupo, que será o responsável por informar
todos os integrantes do mesmo.
 Não serão aceitas inscrições enviadas fora do prazo.

Avaliação

 As apresentações serão avaliadas conforme o número de acessos e o


número de curtidas que ocorrerem no período de 16 à 20 de outubro
 As avaliações serão feitas por categoria sendo:
– Ensino Fundamental I
– Ensino Fundamental II
– Ensino Médio
 Não serão considerados os “dislikes”

Premiação

 A divulgação dos resultados ocorrerá através das redes sociais da


Escola MBS
 Serão premiados os três vídeos mais pontuados de cada categoria.
225

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