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ESCOLA MUNICIPAL ELIZABETE BERNARDES DAVI

CNPJ: 04.382.432/0001-65 Código INEP: 521.34210


Lei de Criação e Denominação: Nº 07/2007
Lei de Recredenciamento e Renovação de Autorização – Resolução CEE/CEB nº 191 de 30/03/2017
Endereço: Rua: 162, Quadra 294, Lts. 1 a 8 e 25 a 28 - Setor Nova Alexânia-CEP 72930000–Alexânia/Go
Fone (62)3336 -2301 Email da Escola: claudiamonteiro001@yahoo.com.br

PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO

ESCOLA MUNICIPAL
ELIZABETE BERNARDES DAVI

2021
ESCOLA MUNICIPAL ELIZABETE BERNARDES DAVI
CNPJ: 04.382.432/0001-65 Código INEP: 521.34210
Lei de Criação e Denominação: Nº 07/2007
Lei de Recredenciamento e Renovação de Autorização – Resolução CEE/CEB nº 191 de 30/03/2017
Endereço: Rua: 162, Quadra 294, Lts. 1 a 8 e 25 a 28 - Setor Nova Alexânia-CEP 72930000–Alexânia/Go
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Sumário
1 IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO........................................5
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA........................................................................................................5
2 APRESENTAÇÃO............................................................................................................................6
2.1 MISSÃO...........................................................................................................................................7
2.2.HISTÓRICO DA ESCOLA...........................................................................................................7
3 MARCO SITUACIONAL..............................................................................................................10
3.1 Diagnóstico.....................................................................................................................................10
3.1.1 Sócio Econômica da Comunidade Escolar...........................................................................10
3.1.2 Resultado Final da Educação Infantil..................................................................................10
3.1.3 Resultado Final do Ensino Fundamental.............................................................................11
3.1.4 Resultado do IDEB e Metas..................................................................................................11
3.1.5. Metas.......................................................................................................................................12
3.1.5.1. Estimular o hábito de leitura dos estudantes................................................................12
3.1.5.2. Oferecer aulas extracurriculares...................................................................................12
3.2.MARCO CONCEITUAL.............................................................................................................12
3.2.1. Concepções Teóricas..............................................................................................................12
3.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO................................................................................................15
3.4 OBJETIVOS DA GESTÃO PEDAGÓGICA.............................................................................16
3.4.1 Objetivos da Gestão das Aprendizagens e dos Resultados Educacionais.........................17
3.4.2 Objetivos da Gestão Participativa........................................................................................17
3.4.3 Objetivos da Gestão de Pessoas............................................................................................18
3.4.4 Objetivos da Gestão Financeira............................................................................................18
3.4.5 Objetivos da Gestão Administrativa....................................................................................18
3.5 Regime de
Funcionamento ...................................................................................................Erro! Indicador
não definido.
3.6 Matrícula........................................................................................................................................18
3.7.RECU RSOS..................................................................................................................................19
3.7.1. Recursos Físicos......................................................................................................................21
3.7.2. Recursos Financeiros.............................................................................................................21
3.7.3. Recursos Didáticos.................................................................................................................22
3.7.4. Aulas Remotas.......................................................................................................................23
4 MARCO OPERACIONAL............................................................................................................23
4.1 Educação infantil...................................................................................................................23
ESCOLA MUNICIPAL ELIZABETE BERNARDES DAVI
CNPJ: 04.382.432/0001-65 Código INEP: 521.34210
Lei de Criação e Denominação: Nº 07/2007
Lei de Recredenciamento e Renovação de Autorização – Resolução CEE/CEB nº 191 de 30/03/2017
Endereço: Rua: 162, Quadra 294, Lts. 1 a 8 e 25 a 28 - Setor Nova Alexânia-CEP 72930000–Alexânia/Go
Fone (62)3336 -2301 Email da Escola: claudiamonteiro001@yahoo.com.br

4.1.1 Objetivos e Finalidades..........................................................................................................23


4.1.2 Organização Curricular........................................................................................................24
4.1.3 Princípios Didáticos-Pedagógicos.........................................................................................27
4.1.4 Avaliação Na Educação Infantil...........................................................................................29
4.2 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS.............................................................................30
4.2.1 Objetivos.................................................................................................................................30
4.2.2 Organização Curricular........................................................................................................32
4.2.3 Proposta Curricular...............................................................................................................35
4.2.4 Avaliação.................................................................................................................................37
4.3 Educação Especial.........................................................................................................................40
4.4 Recuperação..................................................................................................................................41
4.5 Progressão Parcial...........................................................................................................................43
4.6 Classificação, Reclassificação e Avanço......................................................................................44
4.7 Conselho Escolar...........................................................................................................................45
4.8 Conselho de Classe........................................................................................................................47
4.9 Projetos desenvolvidos pela escola...............................................................................................49
4.9.1 Projeto Valores:......................................................................................................................49
4.9.2 Projeto Meio Ambiente:........................................................................................................49
4.9.3 Projeto nas Ondas da Leitura...............................................................................................50
4.9.4 Projeto História e Cultura Afro Brasileira..........................................................................50
4.9.5 Projeto Educação para o Trânsito........................................................................................52
4.9.6 Projeto Bullying nas Escolas.................................................................................................53
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................54
6. ANEXOS.........................................................................................................................................54
6.1.1 Plano de Ação..........................................................................................................................54
6.1.2 Metas do Plano de Melhorias da Escola (PDE)....................................................................55
6.1.3 Calendário Escolar..................................................................................................................65
1 IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Nome: Escola Elizabete Bernardes Davi


Endereço: Rua 166 Quadra 294, lotes 01 a 02 - Bairro: Nova Alexânia
Telefone: (62) 3336-2301
Email: claudiamonteiro001@yahoo.com.br
INEP: 521.34210

Lei de Criação/Denominação: Nº 07/2007


Recredenciamento/Renovação e Autorização Resolução: CEE/CEB nº 191 de 30/03/2017
Modalidades de Ensino: Educação Infantil e Ensino Fundamental 1º ao 5ºano

Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de Alexânia


Prefeito Municipal: Allysson Silva Lima
Secretária Municipal de Educação e Cultura: Ana Lúcia de Souza Holanda
Grupo Gestor
Diretora da Escola: Cláudia Leite da Silva Monteiro
Secretária Geral: Aminny Kelly Satil de Paiva
Coordenadoras Pedagógicas:
Eliania Lemes de Souza;
Elisete Gonçalves de Araújo;
Simone Lopes Saraiva Pinto.

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2 APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico (PPP) de uma escola é ponto de partida para que ocorram
análises, aprofundamento das percepções dos principais problemas da escola, das possibilidades
daquilo que pode ser realizado e definição das responsabilidades individuais e coletivas, para
assim, buscar superar os entraves detectados. É essencial que se tenha como prerrogativa a
liberdade de expressão e a igualdade de condições, o que pode gerar mais satisfação e constantes
melhorias no trabalho.

A construção do Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Elizabete Bernardes


Davi leva em conta a trajetória da sua comunidade escolar, a sua história e cultura, anseios e
necessidades, não só para garantir um percurso formativo de sucesso para as crianças e os
estudantes, como também para cumprir o seu compromisso com a sociedade. Pretendemos com
este Projeto Político Pedagógico analisar, diagnosticar as dificuldades encontradas nesta Unidade
de Ensino e promover ações conjuntas objetivando melhorar a qualidade de ensino.

No mundo em que vivemos, com mudanças velozes, tanto tecnológicas quanto de saberes
em geral, a Escola Municipal Elizabete Bernardes Davi tem como meta desenvolver
permanentemente novas competências. Um ensino de qualidade que busca formar cidadãos
capazes de interferir criticamente na realidade, deve também contemplar o desenvolvimento das
capacidades que possibilitem adaptações às novas realidades do mundo moderno, com o trabalho
em equipe, relações interpessoais, o senso crítico, a criatividade, a resolução de problemas,
cultivar os bens sociais, culturais, ambientais, etc.

O processo de construção deste Projeto Político-Pedagógico deu-se através de reuniões


com o corpo docente, representantes dos pais, servidores e equipe gestora, e numa perspectiva de
qualidade, deverá nortear a atuação da escola devendo ser constantemente avaliado e
acompanhado, permitindo no decorrer do ano, reajustes que possam aperfeiçoá-lo, visando uma
educação de excelência para todas as crianças. Em acordo com os nossos encontros, discussões e
pontos em comum, e ainda pensando na gama de formações acadêmicas, pessoais e sociais de
cada membro que contribuiu para a construção de nosso Projeto Político- Pedagógico, enquanto
escola, buscamos criar um clima escolar que priorize a tolerância, o cotidiano escolar na
cidadania e em prol dela, além da alta expectativa na aprendizagem dos alunos, pois acreditamos
que todos podem aprender e que somos todos iguais nas diferenças, por isso precisamos de
tratamentos pedagógicos específicos, bem planejados e acompanhados. O resultado dessa
perspectiva pode e deve ser acompanhado por avaliações processuais e de resultado, notadamente
transformadas. A escola que queremos é democrática, organizada e acessível a todos, facilitando
5
aos seus usuários a aquisição de conhecimentos sistematizados já construídos no decorrer do
tempo. A educação possibilita ao homem, em sua permanente busca do conhecimento, uma
relação de autonomia com o mundo em que vive. Conhecer é, portanto, o grande eixo do
desenvolvimento humano.

2.1 MISSÃO

A Escola Municipal Elizabete Davi tem como missão proporcionar uma educação pública,
gratuita e democrática, voltada à formação integral do ser humano para que possa atuar como
agente de construção científica, cultural e política da sociedade, assegurando a universalização
doam cesso à escola e da permanência com êxito no decorrer do percurso de todos os estudantes
Educar e formar pessoas éticas e competentes, buscando a sua integralidade, mediada pela gestão
democrática, num processo de inclusão educacional que objetiva a permanência com sucesso
escolar dos estudantes.

1.1. HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Municipal Elizabete Bernardes Davi, foi fundada em 2007, na gestão do prefeito
Ronaldo Fernandes Queiroz, que sugeriu através de um projeto de Lei, que fosse dada a nova
Unidade Escolar o nome de “Elizabete Bernardes Davi”, em homenagem a ex- Secretária de
Educação, projeto este que foi aprovado por unanimidade pelos vereadores. Elizabete Bernardes
Davi nasceu em 24 de janeiro de 1972 na cidade de Anápolis - Goiás, filha de Iraci Antônio
Davi e Maria Bernardes Davi. Viveu os seus melhores momentos de sua infância no Distrito de
Olhos D'água, no município de Alexânia, onde cursou o primeiro grau. Em 1995 mudou- se para
Alexânia onde cursou o segundo grau em Administração de Empresas, Cientifico e Magistério.
Foi Secretária de Educação de 1997 a 2004, época em que seu pai Iraci Antônio Davi, exerceu o
cargo de prefeito de Alexânia.

Em 2003, por ironia do destino constata que sofre de câncer e começa uma longa jornada
de tratamento, lutou contra a doença acreditando em um amanhã melhor, continuou trabalhando
até seus últimos dias de vida, vindo a falecer no dia 24 de maio de 2006, deixando uma
filha e um filho e um grande exemplo de luta e amor pela vida.

O trabalho da Escola Municipal Elizabete Bernardes Davi, teve início em janeiro de 2008,
para atender a uma demanda surgida a partir da Construção do Conjunto Habitacional Manoel
Fernandes de Queiroz ,ofertando a Educação Infantil e Ensino fundamental do 1° ao 5° ano, com
atividades diversificadas como complemento às atividades diárias atingindo o objetivo de
proporcionar uma educação de qualidade. Na Unidade Escolar constavam as seguintes
6
dependências; 03 salas de aula, 01 secretaria, 01 sala de direção, 01 sala de coordenação, 02
banheiros com lavabo para uso dos alunos, 02 banheiros com lavabo para uso dos
funcionários, 01 uma cozinha para atender em média 200 alunos nos turnos matutinos e
vespertinos.

A primeira Diretora foi por indicação, sendo exercido o cargo pela Professora Adozinda
Machado da Silva, a Secretária Geral foi Maria Aparecida Gomes Lima, a Coordenadora
Pedagógica: Giovana Isabel Batista Campelo Fontes, as primeiras professoras foram: Íris Pinto de
Faria Bueno, Jeani Alves de Amorim, Marly Gomes da Maia Silva, Nilda Pereira Primo, Sheyla
Batista Souza, auxiliares de higiene e alimentação: Patrícia Nunes da Silva, Rosilene Bicudo da
Rocha e Lucineusa Ferreira da Silva.

A segunda diretora foi à Professora Nilza Pereira Primo, que foi nomeada no ano 2010 a
2011.

A partir do final do ano de 2011, quando iniciou o processo democrático para escolha
dos gestores escolares foram eleitas as seguintes diretoras:

Gestão de 2012 a 2013 - Nilza Pereira Primo; As coordenadoras: Iraci Vieira Jeane Alves
de Amorim dos Reis, Zilma Aparecida Alves da Costa

Gestão de 2014 a 2015 - Elisângela Portela da Silva Gomes; As Coordenadoras: Simone


Lopes Saraiva, Elcinéa Lima da Silva, Cláudia Leite da Silva Monteiro, Eliania Lemes de
Souza e Marli de Souza Vasques.

Gestão de 2016 a 2017 - Elisângela Portela da Silva Gomes, reeleita. As


Coordenadoras Pedagógicas a Senhora Simone Gomes da Silva Melo, Coordenadora de Turno as
Senhoras, Jeane Alves de Amorin e Rosiane Moreira da Silva.

Gestão de 2018 a 2019 - Claudia Leite da Silva Monteiro, As Coordenadoras: Eliania


Lemes de Souza, Marlene Gontijo Pereira, Eleuza Aparecida Medeiros, e Simone Lopes Saraiva
Pinto. Por necessidade da comunidade local, foi novamente ofertado em 2019 o Ensino
Fundamental de 1º ao 5º ano, permanecendo até o ano corrente. (2020) Gestão 2020 a 2021 -
Claudia Leite da Silva Monteiro, reeleita. As coordenadoras: Cláudia Renata Olimpio dos Santos
Tomazini, Eliania Lemes de Souza, Edvânia Lemes de Souza Leal e Simone Lopes Saraiva Pinto.

7
3 MARCO SITUACIONAL

3.1 Diagnóstico

3.1.1 Sócio Econômica da Comunidade Escolar

Para construir o Projeto Político Pedagógico, partiu-se de estudos sobre concepções


pedagógicas, princípios filosóficos, correntes históricas da educação e buscou-se fazer junto à
comunidade escolar, análises sobre a realidade vigente. Dessa maneira, foi elaborada uma
pesquisa junto à comunidade escolar, onde foi possível obter dados essenciais para a
compreensão de suas características e peculiaridades. Uma parte significativa da comunidade
escolar é constituída de famílias em condições socioeconômicas diversificadas, residindo em
moradias cedidas ou alugadas sendo que a maioria trabalha fora e alguns alunos não residem com
os pais, sendo criados por avós, tios ou outros membros da família. Algumas famílias são
assistidas por programas sociais governamentais como o Bolsa Família.

O corpo discente é composto, em grande parte, por alunos que moram próximo à Escola e
a outra parte, em número considerável, por alunos moradores de outros conjuntos habitacionais
um pouco afastados da escola e alguns residem na zona rural.

E para manter a qualidade do ensino, busca-se estratégias de trabalho que possibilitem o


alcance dos objetivos propostos. A orientação de tarefas e o incentivo aos estudos são
constantemente estimulados pela escola em seu cotidiano, buscando junto à família, a dedicação e
persistência nos estudos, assim como a superação das dificuldades encontradas no processo
ensino aprendizagem. Muitos alunos não trazem material completo, não cumprem tarefas em
tempo hábil, a falta de acompanhamento da família, entre outros, dificulta o bom desempenho nas
atividades. Diante de tal constatação percebemos a necessidade de envolver mais os responsáveis
pelos alunos nas atividades escolares, tornando a parceria escola/família eficiente. Em se tratando
da interação família e escola, percebe-se que a participação dos pais na escola ainda não é 100%,
porém é significativa.

3.1.2 Resultado Final da Educação Infantil

No Ano de 2020 os alunos da Educação Infantil; Maternal I e II e Jardim I e Jardim II, da


Escola Municipal Elizabeth Bernardes Davi alcançaram um Índice de 100% de Aprovação no
Resultado Final.

3.1.3 Resultado Final do Ensino Fundamental

Desempenho Acadêmico Final do ano de 2020 do 1º ao 5ºAno do Ensino Fundamental da


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Escola Municipal Elizabete Bernardes Davi:

Alunos do 1º e 2º Ano avaliados de acordo com o Projeto aprendizagem com 100% de


aprovação.

Alunos 3ºAno: Matriculados 29 alunos iniciais, sendo que não tivemos alunos admitidos
até março e nenhum aluno transferido, 29 aprovados: sendo 100% de aprovação.

Alunos do 4º Ano: Matriculados 21 alunos iniciaais, sendo 01 aluno admitido após março
e 02 alunos transferidos, tendo aprovados 20 com o índice de 100%.

O 5ºAno total de 16 matriculados inicialmente, sendo não teve alunos admitidos após
março, foram transferidos 03 alunos, com 100% de aprovação.

O Resultado Total do Desempenho Acadêmico do Ano de 2020 foi de 100%, sendo assim,
escola continuará realizando ações para elevação do índice de aprovação com qualidade.

3.1.4 Resultado do IDEB e Metas

O IDEB é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo


Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), formulado para
medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.

Os últimos resultados do IDEB da Escola Elizabete Bernardes Davi divulgados em 2015 e


2017 demonstraram que a escola vem crescendo.

Nesse sentido, a interação e o diálogo entre famílias e escola têm sido processualmente
construídos no espaço do fazer e principalmente com vínculos de respeito diminuindo a
desigualdade.

ANOS IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS


2015 3.7 5.0
2017 5.1 5.2

1.1.1. Metas

1.1.1.1. Estimular o hábito de leitura dos estudantes

Oficinas de teatro, escrita de livros e outras práticas lúdicas ligadas à interpretação de


textos, são projetos que estimularão o hábito da leitura nos alunos. São atitudes relativamente
simples, que desenvolverão a capacidade crítica e analítica dos estudantes.

1.1.1.2. Oferecer aulas extracurriculares


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Se possível, disponibilizar aulas de reforço e atividades extracurriculares (como jogos de
xadrez, atletismo e etc.) para alunos que desejam sanar suas dificuldades e ter opções para
estimular o aprendizado fora da sala de aula. Essas ações podem trazer maior motivação por
atividades que, além de entreter, geram estímulos para acelerar o desenvolvimento.

1.2. MARCO CONCEITUAL

1.2.1. Concepções Teóricas

O Projeto Político Pedagógico é um documento que deve expressar a missão que a escola
assume frente ao contexto social, econômico, político e cultural da sociedade contemporânea.
Nesse sentido é importante que a escola se posicione quanto a sua visão de educação no que tange
à realização humana, pessoal e coletiva e ao exercício da cidadania. A estrutura de uma escola
deve estar organizada com o objetivo de promover a aprendizagem e o desenvolvimento do ser
humano. Há várias formas de se conceber esse desenvolvimento e essa aprendizagem. No
entanto, existe um aspecto básico comum a qualquer proposta: a aprendizagem e o
desenvolvimento perpassam sempre pela relação entre o sujeito e o objeto de conhecimento.
Nesse sentido, os problemas que envolvem a educação devem ser compreendidos no coletivo e
não como uma questão individual.

O professor deve ser capaz de colocar o conteúdo no curso da história. Tanto o educando
como o educador devem ser considerados como agentes de transformação. Aprender a promover
a aprendizagem é um ato de fundamental importância para o desenvolvimento físico, intelectual e
afetivo do indivíduo. Para construir e recriar uma intervenção pedagógica fora dos moldes
dominantes é fundamental conhecer a realidade concreta e compreender a educação na dinâmica
histórica e social. Para isso é preciso que o professor perceba, reavalies e, se necessário,
modifique sua prática pedagógica. É necessário que o professor seja pesquisador, que não tome o
conhecimento como algo pronto e acabado.

Uma comunidade constrói vários saberes, como por exemplo, cultura, valores e
conhecimentos que são transmitidos a seus membros. Esse processo envolve o aprender, o ensinar
e o aprender a ensinar. Vale ressaltar que o simples convívio social é insuficiente para garantir a
socialização de determinados saberes produzidos pela humanidade, conhecimentos científicos,
artísticos, ético-filosóficos, políticos, entre outros.

Dessa forma, a escola deve ser vislumbrada no contexto do processo educativo no sentido
mais amplo que corresponde à formação histórico-social do indivíduo. Tomando como
pressuposto teórico a Teoria Histórico-Cultural que tem como principal expoente Vygoststky, que
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defende que é pela interação social que o homem não só tem acesso ao saber acumulado pela
humanidade como, ao fazê-lo, constitui-se enquanto sujeito.

Assim, a interação social é apontada como um caminho através do qual é possível


antecipar o processo de aprendizagem e desenvolvimento, tornando mais produtivo e
significativo a função da escola na vida do aluno. Partindo da concepção de um organismo vivo,
Vygotstky (2000), defende o princípio de contínua interação entre as mutáveis condições sociais
e a base biológica do comportamento humano. Para ele, a constituição das funções complexas do
pensamento é veiculada principalmente pelas trocas sociais e, nesta interação, o fator de maior
peso é a linguagem, ou seja, a comunicação entre os homens. A linguagem intervém no processo
de desenvolvimento da criança desde o nascimento, quando os adultos nomeiam objetos,
estabelecendo associações para ela, estão auxiliando-a na construção de formas mais complexas
de conceber a realidade. A fala, para Vygotstky (2001), é tão necessária quanto os olhos e as
mãos, na execução de tarefas práticas. O domínio da fala permite à criança: a utilização de
instrumentos auxiliares, o planejamento da ação, o controle do próprio comportamento e, ainda
possibilita o acesso ao contato social.

O processo de apropriação do conhecimento se dá, portanto, no decurso do


desenvolvimento de relações reais, efetivas, do sujeito com o mundo. O currículo deve ser o
sustentáculo para as ações do processo educacional, apontando os princípios, as diretrizes, os
objetivos, as estratégias, os conceitos e os métodos, contextualizados pela realidade com o
compromisso de corresponder aos anseios da comunidade escolar.

Para Vygotstky (2000), a atividade deve ser entendida como trabalho organizado e
desenvolvido coletivamente em um momento histórico e socialmente determinado. O trabalho
educativo a ser organizado em uma escola depende significativamente da concepção de homem e
de mundo que o professor possui sobre as quais se alicerça o processo de ensino- aprendizagem.

De acordo com a Teoria Histórico Cultural, a linguagem atua como principal instrumento
mediador, pela qual os conhecimentos historicamente constituídos chegam ao indivíduo,
modificando-o, a ponto de propiciar o desenvolvimento qualitativo das funções psíquicas
superiores, entre elas, a atenção, a memória, a percepção e o raciocínio lógico. Para isso, o
desenvolvimento psíquico deve ser compreendido como um processo que depende tanto de
fatores biológicos como culturais. É influenciado e orientado pelos estímulos culturais, tornando
cada indivíduo único, imprevisível, capaz de superar suas condições atuais predominantes,
alterando inclusive o curso de sua história. Isso implica em que o professor conheça e
compreenda o processo de desenvolvimento dos alunos, bem como as características especificas
11
de cada turma, e que possa escolher as atividades que melhor auxiliem a aprendizagem de seus
alunos, procurando selecioná-las levando em consideração o nível de desenvolvimento dos
mesmos. É importante haver uma constante busca no sentido de melhorar a qualidade na
mediação a eles dispensada.

A educação deve ter como objetivo uma prática pedagógica capaz de possibilitar ao
educando a compreensão da prática social. A teoria de Piaget se fundamenta nos princípios
interacionistas e construtivistas do sujeito com o objeto da aprendizagem (o indivíduo age, física
ou mentalmente sobre os objetos), para poder estabelecer critérios de hierarquia para
internalização das estruturas do conhecimento.

A aprendizagem e a mediação exercem um papel extremamente importante no processo


de desenvolvimento psíquico do aluno e todos têm direito à oportunidade de aprender e se
desenvolver. É importante ressaltar que as pessoas envolvidas nesse processo, como alunos, pais,
professores, integrantes da comunidade, entre outros, participem da elaboração das estratégias a
serem seguidas durante os trabalhos que serão realizados no decorrer do ano letivo.

Na escola, em suas escritas, os “erros” dos alunos são avaliados como algo a ser
“consertado”, que é necessário eliminar. Todavia, as crianças cometem erros sistemáticos ao
aprender, seguindo uma lógica muito peculiar. Piaget apontou como funciona o raciocínio das
crianças a partir do erro, afirmando que o conhecimento é um processo de fazer e refazer. Assim,
sendo esses erros são justificáveis e necessitam ser trabalhados pelo professor para que o
sujeito busque e encontre comparações para que ele avance em suas hipóteses.

Assim, a escola enquanto instituição social tem uma série de funções, dentre elas,
contribuir para o desenvolvimento global do indivíduo, ou seja, seu desenvolvimento nos
aspectos pessoal, social, cognitivo, afetivo, moral, cívico, além de, ao mesmo tempo integrá- lo
na sociedade como cidadão crítico e consciente.

3.2 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação, para além de sua configuração como processo de desenvolvimento individual


ou de mera relação interpessoal, insere-se no conjunto das relações sociais, econômicas, políticas,
culturais que caracterizam uma sociedade. Assim como o ser humano, também a educação é um
acontecimento sempre em transformação, seus objetivos e conteúdos variam ao longo da história
e são determinados conforme o desdobramento concreto das relações sociais, das formas
econômicas da produção, das lutas sociais.

A educação considera a interação de todos os aspectos da pessoa humana com a sociedade


12
na qual está inserida. São múltiplos os conceitos estabelecidos sobre a educação, mas
necessariamente, um conceito de educação considera o homem e a sociedade. Daí decorrem os
questionamentos: - Que tipo de homem desejamos obter com o produto do nosso trabalho? - Que
tipo de sociedade interage com este homem que pretendemos formar? Nesta instituição,
pretendemos através das atividades educativas, se abrir para relações mais amplas entre o
indivíduo e o meio humano, social, físico, ecológico, cultural e econômico, diversificando assim
as formas de atuação, possibilitando maior interação entre esta instituição e a comunidade onde
está inserida, pois compreendemos a educação como um processo que se baseia na reflexão sobre
a realidade e, ao mesmo tempo, assimila suas necessidades e a crítica em suas inconsistências,
agindo no sentido de entendê-la em muitos aspectos.

A função primordial da educação já não pode ser adaptar o aluno a uma ordem já existente
fazendo com que assimile os conhecimentos e o saber destinados a inseri-lo em tal ordem, como
procederam gerações anteriores, mas, ao contrário, ajudá-lo a viver num mundo que se transforma
em ritmo sem precedente histórico tornando-o capaz de criar o futuro e de inventar possibilidades
inéditas. (LUCKESI, 2005)

3.3 OBJETIVOS DA GESTÃO PEDAGÓGICA

Oportunizar a discussão coletiva, valorizando as peculiaridades de cada aluno, atendendo


a todos na escola, incorporando a diversidade, sem nenhum tipo de distinção, melhorando a
qualidade do ensino.

Articular ações que estimulem o aluno à participação, às trocas, à colaboração, à criação, a


crítica e à reflexão, fazendo com que se torne sujeito de sua aprendizagem na aquisição do
conhecimento.

Apoiar os coordenadores pedagógicos em suas ações de acompanhamento e orientação


aos professores durante o ano letivo.

Propor linhas de ações que favoreçam o bom desempenho da coordenação coletiva.

Dinamizar o recreio.

Estimular as crianças a criar, conhecer, pesquisar, criticar e expressar emoções sendo


capazes de conviver com a complexidade do mundo moderno.

Buscar as ações pedagógicas em busca de novos conhecimentos através de estudos,


discussões pedagógicas e atualizações, durante o horário de coordenação. Implantar a horta

13
escolar para contribuir com a qualidade da merenda escolar, bem como incentivar as práticas
sustentáveis.

Buscar melhorias para o ambiente escolar através de projetos de paisagismo. Oportunizar


ao aluno conhecimento dos malefícios causados pelo uso indevido de drogas, através de parcerias
com A Policia Militar.

Utilizar a sala de leitura como recurso didático complementando os trabalhos


desenvolvidos em sala de aula, estimulando a formação de leitores/escritores.

Oportunizar ao aluno momentos de crescimento individual, incentivando e valorizando


suas potencialidades.

Propiciar o desenvolvimento da capacidade de aprender dos alunos com necessidades


educacionais especiais, tendo como meio para a aprendizagem o exercício da leitura, da
escrita e do cálculo, favorecendo a construção da sua autoestima, incentivando sua curiosidade,
cooperação, respeito mútuo, responsabilidade, compromisso e autonomia.

Promover a utilização de diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para


adquirir e construir conhecimentos.

3.3.1 Objetivos da Gestão das Aprendizagens e dos Resultados Educacionais

Promover ações que desenvolvam habilidades, competências e capacidades de aprender


pela apropriação da leitura, da escrita, do cálculo, do raciocínio e da investigação científica.

Elevar o índice de desempenho da Unidade Educacional, referendado pela média do


Índice de Desempenho da Educação Básica (IDEB).

Reduzir os índices de reprovação escolar, baseado no Censo escolar. Garantir à criança a


aquisição da alfabetização/letramento na perspectiva da ludicidade e do seu desenvolvimento
global.

Promover a inclusão social com ensino de qualidade, utilizando a adequação curricular de


pequeno, médio e grande porte e temporalidade.

Dinamizar o processo educacional, estimulando a participação crítica do estudante.

Assegurar aos alunos o atendimento individualizado de acordo com suas dificuldades e/ou
necessidades, mediante o reforço escolar e projeto interventivo.

Realizar acompanhamento e controle constantes do processo de ensino aprendizagem.

Planejar ações coletivas para elevação do índice de desempenho no IDEB e demais


14
avaliações externas.

3.3.2 Objetivos da Gestão Participativa

Promover a participação dos pais na escola através de palestras, reuniões e eventos


comemorativos.

Publicar ao término de cada bimestre, um informativo pedagógico para as famílias e


profissionais da escola.

Fortalecer o acompanhamento das ações pedagógicas junto à comunidade escolar no que


se refere ao cumprimento do Projeto Político Pedagógico.

Integrar a comunidade escolar de maneira dinâmica e participativa, desenvolvendo temas


que abordem a sexualidade, ética, solidariedade, socialização, família, cultura de paz e outros.

Fomentar o Conselho Escolar, envolvendo as famílias dos alunos, com atribuições de


zelar pela manutenção da escola e pelo monitoramento das ações e consecuções das metas.

3.3.3 Objetivos da Gestão de Pessoas

Estimular a participação de professores e funcionários na formação continuada (cursos,


seminários, palestras, etc.) durante o ano letivo.

Promover a articulação entre todos os segmentos escolares.

3.3.4 Objetivos da Gestão Financeira

Promover a gestão financeira dos recursos recebidos pela escola através do PDE de acordo
com os princípios de autonomia e ética do administrador público. Promover a realização de
bazares, rifas, bingos e outros.

3.3.5 Objetivos da Gestão Administrativa

Zelar pela transparência da gestão, garantindo o funcionamento do Conselho Escolar.


Realizar sistematicamente reuniões e encontros mensais entre os membros do Conselho
Escolar.

Verificar as necessidades de manutenção e atualização do patrimônio escolar, para


melhor utilização dos recursos.

Manter o ambiente escolar dentro das condições desejáveis de higiene, limpeza e


conservação, diariamente.

3.4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

15
A Escola funciona em dois turnos:

Matutino – 07h00min às 11h30min, com intervalo de 15 minutos para o lanche e 15


minutos para o recreio.

Vespertino – 13h00min às 17h30min, com intervalo de 15 minutos para o lanche e 15


minutos para o recreio.

Educação Infantil de 02 e 03 anos em período Integral das 07h00min às 17h30min

horas.

3.5 Matrícula

Prédio 1

Sala Turma Turno Número de Alunos


Sala 01 1º Ano A Matutino 16
1º Ano B Vespertino 17
Sala 02 Jardim II A Matutino 17
Jardim II B Vespertino 20
Sala 03 Jardim I A Matutino 18
Jardim I B Vespertino 20
Sala 04 4ºAno U Matutino 32
3ºAno Un Vespertino 27
Sala 05 5ºAno U Matutino 25
2 Ano-B Vespertino 22

Prédio 2

Sala Turma Turno Número de Alunos


Sala 06 2º Ano A Matutino 16

16
Prédio 3

Sala Turma Turno Número de Alunos


Sala 01 Maternal I A ( 02 anos) Integral 15

Sala 02 Maternal II A ( 03 anos) Integral 15

Maternal II B 14
Sala 03 Integral
( 03 anos)

3.7.RECU RSOS

Recursos Humanos Educação Infantil

Turmas Professoras lotadas Turno Período

Maternal I A Diene Vieira da Costa - Professora Matutino


-
(02 anos)

Maternal II A Eliania Lemes de Souza – Professora Matutino


(03 anos) -

-
Maternal II B Ana da Silva Lima Gomes - Professora Matutino
(03 anos)
Jardim I A -
(04 anos) Luciana Bernardes da Silva - Professora Matutino

-
Jardim I B Luciana Bernardes da Silva - Professora Vespertino
(04anos)
-
Jardim II - A Edivania Lemes de Souza – Professora Matutino
(05 anos)
Jardim II - B -
(05 anos) Edivania Lemes de Souza – Professora Vespertino

17
Ensino Fundamental 1º ao 5º ano

Turmas Professoras lotadas Turno

1º ano A (06
Elisangela Portela da Silva Gomes - Professora Matutino
anos)

1º ano B
Elisangela Portela da Silva Gomes - Professora Vespertino
(06 anos)
Joselice Da Silva Da Conceição Professora
2º Ano A (07
Matutino
anos)

2º Ano B (07 Joselice Da Silva Da Conceição Professora


Matutino
anos)

3º ano Simone Joana Do Espirito Santo


Vespertino
(08 anos)
4º ano Jackeline Teodoro Da Silva - Professora
Matutino
(09 anos)
Amanda Vieira Da Silva Rosa-
5º ano (10
Professora Matutino
anos)

Auxiliar de Hig. e Alimentação

Cargo ou Função Nome do Funcionário Turno


Auxiliar De Higiene De Alimentação Cleide Marcelino da Silva Matutino
Auxiliar De Higiene De Alimentação Gabriela Ferreira de Azevedo Matutino
Auxiliar De Higiene De Alimentação Gildete de Oliveira Botelho Vespertino
Auxiliar De Higiene De Alimentação Rosângela Faria de O. D Almeida Vespertino
Auxiliar De Higiene De Alimentação Rosimar Garcia Mendes Vespertino

18
Vigia Deusdete Resende Gonçalves Integral

1.2.2. Recursos Físicos

A Unidade Escolar Elizabete Bernardes Davi, pertence à rede Municipal de Ensino, está
situada na Zona Urbana, fica localizada na Rua 294, Lotes, 01 a 08 e 25 a 28, Setor Nova
Alexânia. A escola possui 03 prédios construídos distribuídos da seguinte forma:

PRÉDIO 01:

05 Salas de aulas:

02 banheiros para alunos

01 Banheiro de acessibilidade para aluno 01 Banheiro de funcionário

01 Sala de Coordenação Pedagógica/Sala de professores: ambiente compartilhado 01


Secretaria/Direção: 02 ambientes compartilhados

01 Laboratório de informática com banheiro 01 Cozinha

01 Depósito de gênero alimentício

01 Depósito de material de limpeza 01 Área de Serviço.

01 Hall de Circulação 01 Quadra Coberta.

01 Banheiros com vestiário para alunos

01 Depósito de materiais esportivos: não utilizado.

Pátio Coberto.

PRÉDIO 02:

01 Salas de aulas

01 Sala de leitura

02 Banheiros para alunos: (interditado). 01 Depósito

01 Residência para funcionário.

PRÉDIO 03:

04 Salas de aulas

02 Banheiros de acessibilidade para aluno 01 Hall de Entrada

19
01 Sala de coordenação pedagógica/Sala de professores (ambiente compartilhado) 01
Depósito para armazenar utensílios do dormitório.

01 Dormitório.

01 Cozinha com dispensa 01 Sala Multiuso/Refeitório 02 Banheiros para alunos 01


Banheiro de funcionário 01 Pátio Coberto

01 Lavanderia Pátio de Circulação

1.2.3. Recursos Financeiros

Os recursos financeiros são oriundos do PDE e da Mantenedora Prefeitura Municipal


destinados a garantir a realização das ações planejadas por todos envolvidos no processo ensino-
aprendizagem.

Comunidade, sempre que solicitada, atende aos nossos pedidos com prendas, materiais
alimentícios para eventos escolares, prendas para bingo, etc.

1.2.4. Recursos Didáticos

Os recursos materiais de aprendizagem utilizados estimulam tanto o trabalho individual


quanto o de grupo. São relacionados aos conteúdos que estão sendo trabalhados, servindo como
estratégia de ensino-aprendizagem. A escola possui os seguintes recursos: Coleções Pedagógicas
272 Livros, 88 Unidades de dicionários e 1.234 Unidades de livros de Literatura Infanto Juvenil.

A Escola possui Mapas e Jogos Pedagógicos, Data Show e Retro Projetor que estão
relacionados no Patrimônio Escolar.

1.2.5. Aulas Remotas

Devido à pandemia da covid 19, estamos trabalhando de forma hibrida com os alunos.
Sendo que cada dia da semana trabalhamos com uma turma, dividindo a em no máximo 20% de
acordo com oficio recebido, no decorrer do ano confome liberação da Secretaria Muncipal de
Educação chegaremos aos 100% de atendimento presencial com os alunos.

4 MARCO OPERACIONAL

4.1 Educação Infantil

4.1.1 Objetivos e Finalidades

A Escola Municipal Elizabete Bernardes Davi, oferta a Educação Infantil, sendo;


Maternal I e II com dois e três anos de idades e Jardim I e II com quatro e cinco anos de idade,
entendendo este como um direito subjetivo e universal de toda criança, de responsabilidade da
20
família pela matrícula e tendo como mantenedora a Prefeitura Municipal de Alexânia, ofertada
nesta instituição educacional destinada e adequada, especificamente para a primeira etapa da
educação básica, acolhendo as crianças sem discriminação de qualquer natureza.

A Educação Infantil visa ao desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico,


psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade e tem por
objetivo gerar condições que garantam à criança, como sujeito de direitos, o seu pleno
desenvolvimento, por meio de:

 Descoberta, formação e explicitação de sua identidade étnico-racial, sócio-político


cultural;

 Conscientização e apropriação de sua autonomia;

 Garantia de seu bem-estar e de sua saúde;

 Respeito à livre expressão e manifestação de sua criatividade e de seu imaginário;

 Integração dos aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos linguísticos e sociais


da criança;

 Liberdade de movimento, de contato com a natureza e de expressão corporal em


espaços sempre mais amplos;

 Criação e manifestação lúdica, da teatralidade, da musicalidade, da poesia, da


historicidade e das atividades plásticas;

 Progressiva ampliação de suas experiências e apropriação de conhecimentos da


realidade local e universal.

O regime de funcionamento da Educação Infantil na Escola Municipal Elizabete


Bernardes Davi, obedece ao calendário escolar da Secretaria Municipal de Educação.

Os espaços, materiais e equipamentos das instituições de educação infantil devem ser

construídos e organizados com a finalidade de atender as necessidades das famílias e dos


profissionais que atuam na Escola Municipal Elizabete Bernardes Davi, assim como adequados
também ao uso pelas crianças com necessidades especiais, conforme legislação específica.

4.1.2 Organização Curricular

Os conteúdos curriculares da Educação Infantil são determinados a partir de definições


das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº
5/2009), Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil (BNCC) e o Documento
21
Curricular para Goiás(DCG).

Em síntese estão pautados na definição de criança como “sujeito histórico e de direitos,


que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e
coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura, e, nos eixos estruturantes
das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, os
seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições
para que as crianças aprendam em situações nas quais, possam desempenhar um papel ativo, em
ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas
quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural.

DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOlVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando


diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura
e às diferenças entre as pessoas.

• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com


diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções
culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais,
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da


gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da
vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes,
desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.

• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,


transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela,
ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a
ciência e a tecnologia.

• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,


sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes
linguagens.

• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma


imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados,
interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar

22
e comunitário.

Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as


experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos
conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. Considerando esses saberes e
conhecimentos, os campos de experiências em que se organiza o Plano Curricular da Educação
com seus respectivos objetivos de aprendizagens:

O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão
constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros
modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista.

Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos
impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o
mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e
produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se,
progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a
música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no
entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem.

Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas,


culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às
crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e
linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o
teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam
por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a
autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções,
desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos.

Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças participam


de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras
formas de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o
sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro.
Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos
de expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco,
seu veículo privilegiado de interação. É importante promover experiências nas quais as crianças
possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de
histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente
23
ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente
como sujeito singular e pertencente a um grupo social. A imersão na cultura escrita deve partir do
que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a
literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem
para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do
conhecimento de mundo. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo
hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que
vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da
compreensão da escrita como sistema de representação da língua.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças vivem


inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos
naturais e socioculturais; procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e
tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo
físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações
da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o
mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como
vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade
entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se
deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações
entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de
distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais
cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil
precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular
objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação
para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando
oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural
e possam utilizá-los em seu cotidiano.

4.1.3 Princípios Didáticos-Pedagógicos

A questão pedagógica é tratada pensando que, se a Educação Infantil é parte integrante da


Educação Básica, como diz a Lei nº 9.394/96 em seu artigo 22, cujas finalidades são
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, essas
finalidades devem ser adequadamente interpretadas em relação às crianças pequenas. Nessa
interpretação, as formas como as crianças, nesse momento de suas vidas, vivenciam o mundo,
24
constroem conhecimentos, expressam-se, interagem e manifestam desejos e curiosidades de
modo bastante peculiares, devem servir de referência e de fonte de decisões em relação aos
fins educacionais, aos métodos de trabalho, à gestão da instituição e à relação com as famílias. Ao
longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC ,devem concorrer
para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que
consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Na
BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para
resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do
trabalho. Dessa forma, a instituição, como a BNCC reconhece que a “educação deve
afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-
a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza”. É
imprescindível destacar que as competências gerais da BNCC interrelacionam-se e desdobram-se
no tratamento didático proposto para as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio), articulando-se na construção de conhecimentos, no
desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores. Essas

competências:

COMPETÊNCIAS GERAIS PARA E DUCAÇÃO BÁSICA

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo


físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,


incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às


mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e


escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística,
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação


de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
25
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de


conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,


negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do
planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,


compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com
autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-


se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,


resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.

4.1.4 Avaliação Na Educação Infantil

O sistema de avaliação adotado na etapa da Educação Infantil observando os dispostos na


Resolução Nº 03/2018 CEE/CP a partir do seu artigo 71 e 72, onde a Instituição cria e mantém
procedimentos para acompanhar o trabalho pedagógico, avaliando o desenvolvimento individual
de cada criança. São instrumentos indicados para a avaliação das crianças:

 O conhecimento das experiências da vida familiar e social do aluno;

 A observação critica das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no


cotidiano das atividades escolares;

 A utilização dos múltiplos registros efetuados pela Instituição(fotografias; filmagens;


gravações em áudio,e etc.) família e crianças, que permita atestar os processos de
desenvolvimento e aprendizagem da criança.
26
 A criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela
criança (transição casa/escola, posicionamento no interior da instituição, transição Educação
Infantil/ Ensino Fundamental).

 Registro através de fichas individuais elaboradas pela instituição/SME. Será elaborado


um relatório de caráter formal de caráter descritivo, crítico e reflexivo a partir do
desenvolvimento da criança, em relação a cada eixo temático trabalhado, enfatizando os diversos
aspectos do processo do seu desenvolvimento. Esse relatório será realizado a partir dos
instrumentos avaliativos acima citados e deverá compor a documentação pedagógica da criança ,
ficando ao final do semestre na sua pasta arquivada na Secretaria da Instituição.

 Reuniões periódicas com a família.

Na Educação Infantil e vedada qualquer forma de se seleção, reprovação, retenção,


suspensão, expulsão sumaria ou transferência compulsória da criança na Educação Infantil.

A emissão de certificado de conclusão da etapa da Educação Infantil é de competência da


Unidade Escolar, no uso de sua autonomia. E competência da escola administrar e desenvolver as
atividades de acordo com este PPP e as orientações da Resolução Nº 03 CEE/CP de fevereiro de
2018.

4.2 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

4.2.1 Objetivos

O Ensino Fundamental de 9 anos, resulta da luta pelo direito á educação de qualidade,


socialmente referenciada, e objetiva a emancipação do indivíduo e a promoção da igualdade
social ( DCNG, 2013). O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito
na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante: O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos da família, laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social; o fomento a
criatividade ,a investigação, a pesquisa e a busca de solução para os problemas cotidianos.

4.2.2 Organização Curricular

27
O currículo é a proposta da ação educativa em sua integralidade, apresentada e executada
pela unidade escolar, constituído do conjunto de competências, conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores, objetivos, metodologias, ações educativas, recursos e materiais utilizados,
inovações pedagógicas, práticas sociais, educação digital, formação e capacitação dos
professores, vivências e formas de convivência dos educadores e educandos, trabalhados em
matrizes, tempos e espaços do itinerário pedagógico do aluno, de acordo com as competências
exigidas na série cursada, visando à qualidade na formação cognitiva e no desenvolvimento
sócio-afetivo do educando.

Os conteúdos curriculares têm sua origem no desenvolvimento das ciências, das culturas e
das linguagens, na sociedade, no mundo do trabalho, na inovação tecnológica, na produção
artística, nas atividades desportivas e culturais, incorporando saberes que advêm do exercício da
cidadania, das ações dos movimentos sociais, da educação familiar e da cultura escolar, que
envolvem a prática cotidiana de docentes e educandos.

A organização curricular é orientada pela Base Nacional Comum Curricular-BNCC e


pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, apropriadas por meio das práticas sócio
educativas que melhor respondam à necessidade de aprendizagem dos alunos de cada escola. A
Base Nacional Comum Curricular-BNCC, de caráter normativo, define o conjunto orgânico e
progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos em cada seriação devem
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação básica.

A organização curricular, nas etapas da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do


Ensino Médio, tem uma Base Nacional Comum Curricular BNCC e uma parte diversificada, que
constituem um todo integrado, de modo a oferecer no processo educativo conhecimentos e
saberes universais, necessários ao ser humano contemporâneo, junto com uma formação advinda
das culturas e realidades regionais, das demandas dos grupos sociais, das famílias e dos
estudantes, de acordo com seu projeto de vida, seus múltiplos interesses e a fase de seu
desenvolvimento.

A articulação curricular entre a Base Nacional Comum Curricular-BNCC e a parte


diversificada do currículo da educação básica expressa a dimensão federativa cooperativa da
educação brasileira: cada unidade escolar de um lado participa do projeto de integração nacional,
e do outro afirma o reconhecimento das especificidades culturais e das demandas regionais.

Na elaboração do desenho curricular da Base Nacional Comum Curricular-BNCC e da


parte diversificada, a escola goza de autonomia definida em lei, desde que observadas as normas
do Sistema Educativo do Estado de Goiás e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais para
28
a educação básica.

A unidade escolar, no exercício de sua autonomia, definirá no PPP e nas matrizes


curriculares a forma de oferta dos conteúdos da Base Nacional Comum Curricular-BNCC e da
parte diversificada ou itinerário formativo e a forma de escrituração nos registros escolares,
identificando as "áreas de conhecimento" com seus "componentes curriculares".A oferta, por
"área de conhecimento" com seus componentes curriculares, acarreta a necessidade do trabalho
inter e transdisciplinar e, realizando os docentes e a comunidade escolar abordagens e práticas
multidisciplinares conjuntas, que articulem componentes curriculares de saberes afins, em nível
de planejamento, de execução e de avaliação do educando.

O ensino pode organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, módulos, etapas,
alternância regular de períodos de estudos, grupos não sedados, com base na idade, na
competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse
do processo de aprendizagem o recomendar.

A elaboração dos currículos deve ser dinâmica, transformando-os em instrumentos que


respondam às demandas dos alunos, aos desafios da sociedade contemporânea, às diferenças
regionais, podendo prever na matriz porcentagem de carga horária do curso destinada às
atividades culturais de oferta variável e de matrícula facultativa, de acordo com os interesses e a
opção do aluno.

O currículo da Base Nacional Comum Curricular abrange o ensino da Arte (Artes visuais,
teatro, dança e obrigatoriamente a música), a Educação Física e o ensino religioso. A Educação
Física é componente obrigatório do currículo e a modalidade de sua oferta será regulamentada no
PPP da escola, sendo facultativa ao educando apenas nas circunstâncias previstas na Lei de
Diretrizes e Bases Nacionais - LDB. O ensino religioso, não confessional e ecumênico,
componente curricular oferecido nas escolas públicas de Ensino Fundamental em horário normal,
é de oferta obrigatória e matrícula facultativa, vedada qualquer forma de fundamentalismo,
proselitismo, assegurado o respeito as diversas culturas e religiões e as outras de expressão do
fenômeno religioso. O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das
diferentes culturas e etnias na formação do povo brasileiro, especialmente as matrizes indígena,
africana e europeia. O ensino da História e Culturas Indígena e Afro- Brasileira deve estar
presente nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todos os componentes curriculares,
especialmente no ensino de Arte, História, Língua Portuguesa, Geografia e Cultura Religiosa,
assegurando o conhecimento e o reconhecimento da cultura desses povos na formação e
constituição da Nação, ampliando o leque de referências culturais do aluno, contribuindo para

29
concepções de mundo e construção de identidades mais plurais e solidárias.

A matriz curricular pode desdobrar o componente curricular matricial em vários


conteúdos disciplinares, sendo considerado para efeito de avaliação da aprendizagem e de
promoção o componente curricular matricial aí incluídas, as disciplinas desdobradas do
componente/ área do conhecimento. Cabe ao docente, como atividade interdisciplinar definida no
PPP, orientar o aluno no uso correto da Língua Portuguesa e das noções fundamentais da
Matemática em qualquer componente curricular de todas as etapas da educação básica.

A escola evitará ampliar as matrizes curriculares transformando em componente curricular


todo tema relevante da atualidade, quando pode ser abordado de forma transversal e de maneira
articulada, nos componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular e da parte
diversificada.

São temas relevantes da atualidade a serem abordados de forma transversal e de maneira


articulada: saúde, diversidade, sexualidade, gênero, vida familiar, social e política, direitos das
crianças e adolescentes, educação ambiental, educação para o consumo, educação fiscal,
educação para o trânsito, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade cultural, drogas, prevenção
ao bullying e direitos dos idosos.

A elaboração das propostas curriculares deve ser capaz de despertar o interesse do aluno e
motivá-lo, trabalhando as questões cognitivas a partir dos problemas da realidade, de grandes
eixos articuladores do conhecimento, de projetos interdisciplinares, de propostas ordenadas em
torno de conceitos-chave, de eventos que requerem múltiplas leituras e diferentes olhares
científicos e culturais.

A execução da proposta curricular deve ser dinâmica, prevendo a mobilidade e a


flexibilização dos tempos e dos espaços escolares, a diversidade nos agrupamentos de educandos,
a adoção de diversas linguagens artísticas, a diversidade de materiais, os variados suportes
literários, as atividades que desafiam e mobilizam o raciocínio, as atitudes investigativas, a busca
e a descoberta das inovações tecnológicas, as abordagens complementares e as atividades de
reforço, a articulação entre a escola e a comunidade, o acesso aos espaços de expressão cultural,
com a necessária mediação dos meios tecnológicos disponibilizados pela era digital.

A organização curricular deve prever tempos e espaços adequados para atividades


culturais as mais diversas, que ampliem o conceito de sala e de aula, oferecendo itinerários
formativos dinâmicos e diversificados, incentivando pesquisas, olimpíadas do conhecimento,
semanas de ciência, participação em avaliações regionais, nacionais e internacionais, visitas a
centros culturais e contatos com o mundo da cultura e do trabalho. execução: São princípios que
30
orientam a organização curricular e sua

a) A contextualização e problematização dos conhecimentos;

b) A inter e a transdisciplinaridade;

c) O diálogo e a diversidade entre os saberes, a vida real e as relações sociais;

d) O domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem as atuais relações


de produção. A inovação tecnológica e as tecnologias constituem ferramentas pedagógicas
que devem interagir e estar presentes nos componentes curriculares.

4.2.3 Proposta Curricular

O conteúdo da Base Nacional Curricular BNCC organização para alfabetização se


apresenta nos primeiros anos de cada componente curricular, e aprofunda no percurso escolar da
criança, para a efetivação do processo de alfabetização, sendo o texto o centro do trabalho, pois a
ampliação do conhecimento do mundo oferece oportunidades de exercitar a leitura e a escrita de
formas significativas, oralidade análise linguística, leitura/ escuta e produção de texto, tendo em
vista a concepção enunciativa-discursiva que está presente na Língua Portuguesa. Dessa forma,
considera-se também os campos de atuação e as diversas formas de interação, por meio da
linguagem para ampliação da competência comunicativa das crianças, no processo de
alfabetização, assim compreende-se que, ao estruturar a organização curricular por eixos,
pretende-se garantir que as atividades de leitura e escrita perpassem por todas as áreas de
conhecimentos, é necessário afirmar que lê- se e escreve-se em todas as áreas do conhecimento
em seus respectivos componentes curriculares, nesse sentido, todo conhecimento precisa ser
contextualizado, pois é pelo contexto que as relações de sentido e significado vão sendo
construídos para os anos iniciais, os campos de atuação são: campo da vida cotidiana, o campo
literário e artístico, o campo de estudo e pesquisa é o campo da vida pública. É importante
ressaltar que as habilidades de leitura e escrita, perpassam todas as áreas do conhecimento
possibilitando o desenvolvimento dessas competências nos demais componentes curriculares.

A integração entre os diferentes componentes curriculares, dá-se no planejamento do


professor (a), ao estabelecer a partir do diagnóstico de cada criança e da turma, os objetivos que
se quer alcançar e a ação didática que demarca a intencionalidade pedagógica, assim, espera-se
que, ao final do segundo ano, as crianças dominem o sistema de escrita alfabética, aprendam a
segmentar as palavras nas frases, usem pontuação em texto, já tenham aprendido algumas normas
ortográficas como uso de letras maiúsculas e minúsculas, concomitantemente, seja garantido as
crianças o aprendizado da leitura como prática social.

31
Nessa perspectiva, amplia-se o conceito de alfabetização: alfabetização matemática,
alfabetização histórica, alfabetização geográfica, alfabetização artística, alfabetização corporal, e
alfabetização científica, essas atividades de linguagem, presentes em todos os componentes
curriculares possibilitam a apropriação de novos saberes, no contexto escolar é social, o
desenvolvimento de competências que possibilitam a mobilização de diversos conhecimentos no
espaço da escola.

O conteúdo da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se articula em quatro áreas de


conhecimento:

I - Linguagens e suas Tecnologias: Língua Portuguesa, Língua Materna para


populações indígenas, Língua Estrangeira Moderna (Inglês), Arte e Educação Física;

II - Matemática e suas Tecnologias;

III - Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Química, Física e Biologia; IV -


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: História, Geografia.

Conforme a Resolução Nº 03/2018 CEE/CP a partir do seu artigo 86,87 e 88, o Ciclo da
Alfabetização deve assegurar aos educandos percurso contínuo de aprendizagem torna imperativa
a articulação de todas as etapas da educação, especialmente da Educação Infantil com o Ensino
Fundamental, dos anos do ciclo da alfabetização com os anos subsequentes do Ensino
Fundamental, bem como do Ensino Fundamental com o Ensino Médio, garantindo qualidade a
todas as etapas do nível da educação básica. Parágrafo único. A passagem do ciclo da
alfabetização para os anos subsequentes do Ensino Fundamental merece especial atenção por
parte:

I.Do Sistema Educativo do Estado de Goiás, planejando e orientando uma ordenada e


pacífica transferência dos alunos entre as redes de ensino;

II.Da escola, a fim de que os docentes conheçam a realidade dos alunos que estão saindo do
ciclo de alfabetização e letramento e possam melhor organizar as ações pedagógicas e o
acompanhamento individualizado dos educandos.

III.A alfabetização e o letramento;

IV.A capacidade de pensar, escrever e comunicar-se com propriedade, desenvolvendo as


diversas formas de expressão, linguística, corporal e artística, introduzindo o aluno no domínio
da Língua Portuguesa, das operações Matemáticas, da Literatura, da Música e demais Artes e da
Educação Física.

V.A descoberta e o fortalecimento dos "traços de personalidade", habilidades não cognitivas,


32
fatores fundamentais para a formação do aluno como pessoa que vão caracterizando sua
singularidade e que irão favorecer o bom desempenho na escola, no trabalho e na vida. Entre as
habilidades não cognitivas a serem trabalhadas destacam-se: a perseverança (ser motivado, ter
metas, persegui-las com disciplina e ser resiliente), o autocontrole (controlar os impulsos), a
extroversão (realizar o que planeja), o protagonismo (tomar posição), a curiosidade (ter espirito
investigativo), a cooperação (assumir o trabalho em equipe), a espacialidade e a motricidade. As
habilidades não cognitivas exigem do professor o empenho em adotar modalidades pedagógicas
peculiares, definindo expectativas claras para cada aluno, de acordo com as potencialidades
detectadas e criando ambientes em que o aluno se sinta capaz e feliz em aprender.

No ciclo de alfabetização, os conteúdos cognitivos dos componentes curriculares


escolhidos tornam-se recursos didáticos, meios para conseguir o fim, que é a alfabetização e o
letramento, a correta articulação entre o pensamento, a fala e a escrita.

4.2.4 Avaliação

O Documento Curricular para Goiás em diálogo com a BNCC (2017), apresenta as


aprendizagens essenciais que possibilitam o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes
no decorrer do Ensino Fundamental, entre o currículo e a avaliação, entendendo que o currículo é
a materialização do conjunto das práticas e experiências vivenciadas e a avaliação deve promover
as aprendizagens, na sala de aula. O Documento Curricular para Goiás (DCG) destaca a
importância dos processos avaliativos nas instituições educacionais, para prever mudanças nas
práticas, provocar reflexões e orientar a necessidade de construção, até a avaliação da
aprendizagem em sala de aula, a avaliação é uma atividade pedagógica, que orienta, aponta para
ação futura, pois faz referência sobre informações obtidas, provocando reflexão e tomada de
decisão.

A perspectiva diagnóstica da avaliação possibilita aos professores acompanharem os


avanços, as dificuldades e investirem nas potencialidades dos estudantes, tornando-os partícipe
do processo de aprendizagem, favorecendo o (re) planejamento da ação pedagógica, a partir dos
registros descritivos, das atividades propostas, da organização das turmas, da autoavaliação dos
estudantes, demarcando também intrinsicamente as perspectivas qualitativas e descritivas do
processo avaliativo. A prática avaliativa perspectiva formativa deve provocar mudanças na
prática escolar, na organização curricular, na relação com o saber, nas metodologias de ensino,
nas relações profissionais, fortalecendo o processo ensino- aprendizagem no contexto escolar.

Compreende-se então que são inúmeras as possibilidades de garantir as aprendizagens dos


estudantes, nas estratégias de ensino/metodologias, nas atividades propostas para investigação e
33
apreensão dos objetos de conhecimento de cada componente curricular, na proposta de integração
de saberes estabelecendo diálogo entre as áreas do conhecimento e nos registros e nos registros de
instrumentos de avaliação, que descreve as observações, as vivências os experimentos realizados
pelos estudantes num processo contínuo de aprendizagens.

Dessa forma algumas reflexões são necessárias para si repensar a relação currículo-
avaliação pelo coletivo da escola: O que se avalia? Como se avalia? Quem é avaliado? Quais são
os critério e instrumentos utilizados? Quais competências são avaliadas? Quais os conhecimentos
o currículo privilegia? Sendo assim, avaliação formativa é marcada pelo diálogo, pela construção.

Em todas as etapas da educação básica o processo avaliativo tem dupla função:

a) Diagnostica: quando a escola avalia a si mesma, revelando os principais fatores


que facilitam ou dificultam a aprendizagem do aluno, tais como deficiências do educando ou da
instituição, limitações dos docentes, inobservância das diretrizes curriculares, precariedade dos
recursos físicos, metodológicos ou laboratoriais;

b) Formativa: levando necessariamente o Conselho de Classe a uma constante revisão


do planejamento e execução das ações pedagógicas. É meta da escola de qualidade procurar que
todo educando seja matriculado na série de acordo com sua idade e obtenha êxito na
aprendizagem, sendo a retenção ou reprovação consideradas exceções e não regra. Índices altos
de retenção, evasão, faltas e transferências constituem-se em indicadores não somente do fracasso
do aluno, mas de fragilidades nas ações pedagógicas adotadas pela escola: no desempenho dos
docentes, na elaboração ou execução do PPP e Regimento Escolar, nos processos de recuperação
imediata ou em outros fatores que exigem do Conselho de Classe e da Coordenação Pedagógica
imediato diagnóstico e intervenção que atualizem o planejamento, a execução e a avaliação da
prática pedagógica.

São critérios comuns às formas de avaliação da educação básica, quando aplicáveis na


etapa:

I.A avaliação discente é ação diagnostica que visa à melhoria da aprendizagem do aluno e
do ato docente, bem como à atualização constante dos processos educacionais da escola;

II.A avaliação do desempenho do aluno deve ser contínua, cumulativa, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

III.A verificação da aprendizagem é instrumento decisivo para aceleração de estudos dos


alunos com atraso escolar ou para aplicação do processo de classificação/reclassificação;

IV.O aproveitamento dos estudos, dos conhecimentos e das experiências adquiridas no


34
trabalho e na vida, de maneira formal e informal, deve ser consequência de processo avaliativo
da escola;

V.A avaliação deve ser adaptada às capacidades e limitações físicas ou psicossociais de cada
aluno, a prova escrita não sendo a única modalidade de avaliação de desempenho, tendo a escola
total liberdade de optar por instrumentos outros que valorizem a oralidade, a criatividade, o
protagonismo e modalidades de comunicação mais adequadas às condições do educando;

VI.A recuperação da aprendizagem deve ser efetuada de imediato no momento em que for
detectada, de preferência no Conselho de Classe realizado a cada bimestre, e exige
acompanhamento individual do desempenho do aluno, recorrendo a processos de recuperação
personalizado, especial, durante todo o período letivo, em sala, no turno e/ou no contraturno ou
com programas especiais;

VII.A avaliação dos alunos submetidos a tratamento de saúde física e psicológica deve ser
personalizada, adequada às limitações que apresentam, observadas as prescrições e
recomendações dos profissionais de saúde que lhes prestam atendimento e devendo a escola
alertar a família quando for necessária a orientação destes profissionais;

VIII. O aluno, em caso de retenção, terá assegurado o aproveitamento de componentes


curriculares em que houve aprovação.

As modalidades de avaliação do rendimento escolar dependem dos objetivos específicos


de cada etapa da educação básica, de acordo com as normas da Resolução Nº 03/2018 CEE/CP.
São metas da educação básica sua universalização, a permanência do aluno no processo de
escolarização e o sucesso nos estudos.

No ciclo de alfabetização não pode haver quebra de continuidade, não sendo admitida
retenção durante sua execução. Ao findar o ciclo, a escola deverá:

a) Avaliar se o processo de alfabetização e letramento foi exitoso e, havendo lacunas,


procurar recuperá-las no tempo e formas que julgar mais adequadas para que a aprendizagem
aconteça;

b) Elaborar, em relatório conclusivo do ciclo de alfabetização, a ser anexado ao


histórico de cada aluno, dossiê que indica os pontos positivos e as fragilidades no
desenvolvimento intelectual e comportamental do aluno, instrumento orientador para as ações
pedagógicas a serem desenvolvidas a partir da conclusão do ciclo de alfabetização.

4.3 Educação Especial

35
De acordo com RESOLUÇÃO Nº 03 de fevereiro de 2018 - Capt. IV da Educação
Especial Art. 101, entende–se por Educação Especial a modalidade de educação escolar, regida
por normatização especifica destinada:

 A educandos com deficiência ou transtornos globais do desenvolvimento.

 A educandos com alta habilidade ou superlotação.

A Escola é um espaço aberto a todos. A escola é lugar de abrigo a todos os portadores de


deficiência – ou necessidades especiais – sejam de quaisquer naturezas, deve ser a escola. Institui
Diretrizes Operacionais para o atendimento Educacional especializado na Educação Básica,
modalidade Educação Especial.

Na Educação Especial haverá necessidade de apoio extensivo ou generalizado, com


currículo diferenciado (Objetivos, conteúdos, avaliação), com metodologia e tecnologia assistiva,
que vise não somente à manutenção de determinadas aptidões, mas ao progressivo
desenvolvimento do educando de acordo com o tipo de deficiência.

É dever do Estado assegurar a Educação Especial a todos os educandos que dela


necessitam, pois o direito à educação especial decorre do direito subjetivo universal à Educação
Básica para o exercício da cidadania.

No processo de implantação de recursos multifuncionais para a oferta de AEE, foram


observadas as seguintes competências:

 Ofertar atendimento especializado, com professor para o AEE, recursos e equipamentos


específicos e condições de acessibilidade.

 Construir o PPP considerando a flexibilidade da organização do AEE, realizado


individualmente ou em pequenos grupos, conforme o Plano de AEE de cada aluno.

 Matricular, no AEE realizado em sala de recursos multifuncionais, os alunos público


alvo da educação especial matriculados em classes comuns da própria escola e os alunos de
outras escolas de ensino regular, conforme demanda da rede de ensino.

 Registrar, no Censo Escolar MEC/INEP, a matrícula de alunos público alvo da


educação especial nas classes comuns, e as matrículas no AEE realizada na sala de recursos
multifuncionais da escola.

 Efetivar a articulação pedagógica entre os professores que atuam na sala de recursos


multifuncionais e os professores das salas de aula comuns, a fim de promover as condições de
participação e aprendizagem dos alunos.
36
 Estabelecer redes de apoio e colaboração com as demais escolas da rede, as instituições
de educação superior, os centros de AEE e outros, para promover a formação dos professores, o
acesso a serviços e recursos de acessibilidade, a inclusão profissional dos alunos, a produção de
materiais didáticos acessíveis e o desenvolvimento de estratégias pedagógicas.

Os alunos com necessidades especiais serão atendidos nas salas de aula juntamente com
os demais alunos com atividades e cuidados e pedagogia e estratégias avaliativas especiais para
cada necessidade.

4.4 Recuperação

A recuperação é parte integrada do processo de aprendizagem e de construção do


conhecimento e dever entendida como intervenção continua imediata por parte do professor e da
escola das atividades efetuadas nas aulas e sua avaliação, monitorando se aprendizagem
aconteceu individualmente e criando novas e diferenciadas situações de aprendizagem, a serem
avaliadas capt. XV. Art. 54, Resolução CEE/CP de18 de fevereiro de 2018.

Durante todo o processo de ensino aprendizagem, com atividades diversas em sala de aula
e extra classe, pesquisas, debates, trabalhos individuais e em grupos, estudos, fichas de
acompanhamento e observação, paralelas as aulas. Possibilitando uma real recuperação de
dificuldades apresentadas pelos alunos, tendo como objetivo o crescimento do mesmo. A escola
oferece ainda a recuperação paralela, ou seja, atendimento individual, durante o horário normal de
aulas.

O aluno que demonstrar dificuldades de desenvolvimento em qualquer um dos aspectos


enumerados no Art. 48 da resolução 03/2018 é assegurado o direito a acompanhamento especial,
individualizado, e a recuperação paralela, por equipe devidamente preparada, que seja capaz de
contribuir de modo efetivo para a superação das dificuldades detectadas. O processo de
recuperação da aprendizagem deve ser também, contínuo e cumulativo e previsto no calendário
escolar.

A recuperação paralela deve ocorrer concomitantemente ao período letivo, em horário


extra, espaço físico próprio, com o objetivo de recuperar conteúdo.

4.5 Progressão Parcial

A progressão parcial, regime a ser previsto no PPP, é o procedimento que permite a


promoção do educando nos conteúdos curriculares em que demonstrou domínio adequado, e a sua
retenção naqueles em que ficou evidenciada deficiência ou lacuna de aprendizagem.

A progressão parcial é instrumento de ensino/aprendizagem, a ser necessariamente


37
utilizado a partir do 3ºano.

Sua frequência não se vincula aos dias do período letivo regular, podendo ser
desenvolvida com encontros periódicos por meio de estudo orientado, em dias e horários
compatíveis para a unidade escolar e para o educando.

Deve ser efetuada em, no máximo, dois componentes curriculares da Base Nacional
Comum Curricular, sendo que este limite não se aplica à parte diversificada.

A forma e as regras de aplicação da progressão parcial é decisão devidamente motivada e


fundamentada do Conselho de Classe a que o educando pertence, cabendo à escola definir os
conteúdos a serem recuperados, o programa de estudos, os tempos de execução, a escolha dos
professores, a forma de acompanhamento do aluno, a homologação do resultado final e seu
lançamento no histórico escolar do aluno.

No ato da matrícula do aluno, a escola deve dar ciência à família de que a progressão
parcial deve ser realizada durante o ano letivo.

Sua realização deve ser precedida de uma proposta oficial de programa de estudo, com
ciência ao aluno e à família, a eles apresentada pela unidade escolar, definindo metodologia,
prazo de execução e acompanhamento, e formas de avaliação, com documentação em ata.

O regime de progressão parcial pode ser realizado a partir da conclusão do período letivo
em que o aluno ficou de progressão, devendo ser concluído antes ou durante o período letivo
imediatamente posterior, preferencialmente na escola onde estiver matriculado.

No cumprimento do programa de estudos a unidade escolar poderá exigir do aluno


momentos de acompanhamento individual de frequência obrigatória, a ser registrada pelo
professor que o orientará presencialmente.

Esta carga horária, a ser cumprida presencialmente na escola, será definida de acordo com
as necessidades apontadas no programa de estudos, não estando atrelada à mesma carga horária
regular da disciplina.

A unidade escolar poderá oferecer este acompanhamento presencial destinado à


progressão parcial para um aluno ou para grupos de alunos, considerando o melhor atendimento e
a organização administrativa e pedagógica da unidade escolar.

4.6 Classificação, Reclassificação e Avanço

Classificação, Reclassificação e Avanço são instrumentos legais que regulamentam o


ingresso e o desenvolvimento do aluno na educação básica, de acordo com regimento escolar

38
interno seguindo as orientações da Resolução CEE/CP Nº 03 de 16 de fevereiro de 2018.

Classificação é o processo legal mediante o qual o aluno é posicionado numa unidade


escolar, na série ou etapa a que faz jus, e pode ser feita em qualquer série ou etapa, exceto a
primeira do Ensino Fundamental:

a) Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série ou fase
anterior na própria escola;

b) Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas, de outros


sistemas de ensino ou vindos do exterior;

c) Independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola que


defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na serie ou
etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino.

Reclassificação é o processo legal mediante o qual o aluno é reposicionado em ano ou


etapa mais adiantada daquela indicada na seriação do seu histórico escolar, por possuir
competências mais avançadas e se aplica ao aluno já inserido no processo de escolarização, sendo
efetuada pela escola no início do período letivo, excluído o primeiro ano do Ensino Fundamental.

Avanço é o processo legal, pelo qual o aluno, mediante verificação de aprendizado, no


decorrer do período letivo, é matriculado em série ou período mais adiantado, por possuir
grau de desenvolvimento e rendimento escolar superior ao exigido na série que está cursando.

Classificação, Reclassificação e avanço exigem avaliação qualitativa individual que


defina o grau de experiência e desenvolvimento do candidato e deve obrigatoriamente:

a) Ser definida e regulamentada no PPP da Unidade Escolar;

b) Ser determinada pela Unidade Escolar e validada pelo Conselho de Classe;

c) Abranger os conteúdos da Base Nacional Comum Curricular;

d) Ser realizada por uma Comissão de docentes da unidade, nomeada pela Unidade
Escolar, a qual se responsabilizará, para efeitos legais, pelos conteúdos aferidos e conceitos ou
notas emitidas;

e) Ser detalhadamente explicitada e comunicada com devida antecedência ao aluno e


aos pais ou responsáveis;

f) Ter seus resultados registrados em ata e arquivados no dossiê do aluno.

O aluno não pode ser reclassificado para série mais elevada, na hipótese de encontrar- se

39
retido ou em dependência.

4.7 Conselho Escolar

O Conselho Escolar “Elizabete Bernardes Davi” da Escola Municipal Elizabete Bernardes


Davi é uma entidade autônoma, sem fins lucrativo, instituído por prazo indeterminado, para
funcionar como órgão deliberativo e fiscalizador, responsável pelo recebimento e aplicação dos
recursos do PDDE e PDE e nos termos da Lei Estadual nº 13.666, de 27 de julho de 2000,
alterada pela Lei Estadual nº 14.306, de 12 de novembro de 2002; sendo que suas ações reger-se-
ão conforme o presente estatuto, bem como pelas orientações e diretrizes da Secretaria Municipal
de Educação e ainda as alterações descritas no Art. 17 da Lei 18.036/2013, onde se lê que: O
diretor da unidade escolar participará do CE como presidente nato e responderá
administrativamente, civilmente e penalmente por todos os atos praticados pelo Conselho Escolar
durante a respectiva gestão.

O Conselho Escolar tem representatividade de todos os segmentos da Comunidade


Escolar, através de eleição direta e secreta.

Entende-se por Comunidade Escolar:

I. O pai ou a mãe ou o responsável direto pelo educando, regularmente matriculado na


unidade de ensino;

II. O corpo técnico, docente e administrativo, em efetivo exercício no estabelecimento de


ensino;

III. Os alunos regularmente matriculados no ensino fundamental e com idade igual ou


superior a 12 (doze) anos.

O Conselho Escolar “Conselho Escolar Elizabete Bernardes Davi” é constituído de


sete (07) membros.

O CE garantirá a representação de todos os segmentos da comunidade escolar, assegurada


à proporcionalidade de 50 % (cinquenta por cento) para pais e alunos e 50 % para professores e
demais servidores efetivos da escola, assim distribuídos:

I – Representante da Unidade Escolar; (diretor e o secretário)

II – 2 (Dois) representantes do segmento dos professores;

III – 2 (Dois) representantes do segmento dos agentes administrativos educacionais;

IV – 2 (Dois) representantes do segmento pais;

40
VI – 1 (Um) representante da comunidade.

Cada membro titular do CE terá um suplente do mesmo segmento representado.

Os membros e o Presidente do CE terão mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos


uma única vez, exceto o diretor da unidade escolar participará do CE como presidente nato e
responderá administrativamente, civilmente e penalmente por todos os atos praticados pelo
Conselho Escolar durante a respectiva gestão.

O exercício do mandato de Conselheiro do CE é considerado serviço público relevante e


não será remunerado.

São órgãos do Conselho Escolar:

I- Conselheiros;

II– a Diretoria;

III – a Comissão de Execução Financeira; IV– o Conselho Fiscal.

4.8 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão de acompanhamento das atividades de planejamento,


execução e avaliação das ações pedagógicas previstas e aprovadas no Projeto Político Pedagógico
da escola e em seu Regimento para cada sala de aula, conforme o Art. 29. Resolução CEE/CP Nº
16/03/18. O Conselho de Classe dará absoluta prioridade no processo de aprendizagem do aluno,
ao seu acompanhamento e mediata recuperação individual do aluno.

O Conselho de Classe é órgão de acompanhamento das atividades de planejamento,


execução e avaliação das ações pedagógicas previstas e aprovadas no PPP da escola e em seu
Regimento para cada sala de aula. O Conselho de Classe dará absoluta prioridade:

a) Ao processo de aprendizagem do aluno, ao seu acompanhamento e imediata


recuperação individual, à decisão sobre aprovação ou retenção conclusiva na seriação cursada,
avaliando recursos, dando direito à ampla defesa e respondendo às consultas;

b) À analise dos processos de ensino/aprendizagem e de seus resultados avaliando cada


aluno em sua individualidade, relacionando-o com o desempenho da turma, com a organização
dos conteúdos, com a atualização das metodologias aplicadas, com as modalidades do
acompanhamento individual e com a realização tempestiva da recuperação paralela;

c) À realização de condições adequadas de trabalho no exercício da atividade docente;

d) Ao planejamento, execução e avaliação das atividades de ensino e do trabalho

41
pedagógico e didático nas equipes dos docentes de cada área de conhecimento;

e) Ao monitoramento dos índices de aprovação, reprovação, desistência, transferência e


abandono dos alunos, levantando causas e sugerindo soluções a serem avaliadas pela comunidade
escolar;

f) À determinação e aplicação do processo de recuperação e dos instrumentos de


classificação, reclassificação e de encaminhar solicitação de transferência, quando absolutamente
necessária;

g) À observância das diretrizes de convivência social e comportamentais,


consensualmente assumidas e dos procedimentos disciplinares a serem adotados, previstas no
Regimento Escolar;

h) À constante e pacífica interação com as famílias, que têm direito de serem


informadas e o dever de acompanhar o desenvolvimento escolar de seus filhos;

i) À identificação e ao acompanhamento acolhedor dos alunos que apresentam


condições especiais de saúde física/psíquica ou desenvolvimento diferenciado do padrão dos
demais alunos.

A composição do Conselho de Classe deve constar do PPP e incluir entre seus membros o
diretor, os professores que atuam naquela sala de aula/classe, a coordenação pedagógica e a
representação legal dos alunos e dos pais.

O Conselho de Classe, na avaliação do processo de desenvolvimento da aprendizagem de


todos os educandos de cada turma, além da imediata recuperação individual de falhas e lacunas
na aprendizagem dos conteúdos, tomará as medidas que se fizerem necessárias para programar e
garantir a recuperação paralela, continua, concomitante coletiva e individualizada em todas as
fases do período letivo, direito do aluno, visando à recuperação imediata daqueles que
apresentarem dificuldades de qualquer natureza.

As decisões do Conselho de Classe, quando tomadas no exercício legal de sua atuação e


no respeito às normas educacionais, podem ser revisadas ou modificadas por ele mesmo,
mediante recurso interposto pelo interessado ou por seu representante legal, no prazo estabelecido
no Regimento Escolar, nunca inferior a 5 (cinco) dias. Das decisões do Conselho de Classe cabe
recurso, em última instância, ao Conselho Estadual de Educação de Goiás, que poderá revoga-las,
no todo ou em parte, podendo determinar atos a serem revistos ou praticados novamente.

O Conselho de Classe, ao final de cada período letivo, deve realizar amplo debate sobre o
processo e prática pedagógica, o ensino ministrado, aprendizagem, a avaliação e a recuperação
42
paralela, desenvolvidos ao longo do curso, sugerindo, quando for o caso, mudanças e adaptações
que se fizerem necessárias no PPP e no Regimento, com vistas ao aprimoramento do processo
educativo do semestre subsequente.

As conclusões do Conselho de Classe devem ser fielmente documentadas,


circunstanciadas, anotadas em seu inteiro teor, em ata lida por todos os membros e por eles
assinada, dando-se ciência de seu inteiro teor a todos os participantes no prazo de 5 (cinco) dias,
contados a partir de sua realização.

Na avaliação, o Conselho de Classe deve obrigatoriamente analisar o desempenho global


do aluno, o processo progressivo de seu desempenho e dos resultados finais por ele obtidos
durante o período letivo no conjunto dos componentes curriculares e relevar as condições
peculiares físicas e psicológicas de alunos em tratamento de saúde ou em situações de
instabilidade ou fragilidades.

Sendo a aprendizagem objetivo final da escolarização, o referencial único e conclusivo na


avaliação global do aluno é a adequada realização da aprendizagem exigida em cada seriação
curricular, independentemente do tempo em que aconteceu.

4.9 Projetos desenvolvidos pela escola

Os projetos constituem uma ação pedagógica especifica e planejada que dá sentido social
e imediato às aprendizagens às aprendizagens dos alunos. Tem como finalidade recriar o papel
da escola, levando em conta as mudanças sociais e culturais que acontecem em cada época. Os
trabalhos com os projetos vislumbram um aprender diferente, ele propicia a noção de uma
educação para a compreensão. Essa educação organiza-se a partir de dois aspectos que se
relacionam: aquilo que eles estão vivendo no seu dia a dia. Os projetos são planejados de acordo
com acontecimentos atuais, festivos culturais e históricos. Por meio deles se pode ensinar melhor,
pois a crianças aprende de forma significativa e contextualizada.

4.9.1 Projeto Valores:

-Desenvolver no educando valores relativos à paz e a não violência através de


experiências significativas para a vida de todos os seres e do planeta.

-Oportunizar ao educando, através de ações diárias, situações que o levem a desenvolver


relações de amizade, para a construção do respeito, partilha e coleguismo.

-Propiciar o desenvolvimento de valores indispensáveis à formação humana;

-Oportunizar a criança diferentes situações lúdicas, para que através da convivência em


grupo possa desenvolver a sociabilidade, autonomia, cooperação, respeito e solidariedade;
43
-Estimular atitudes de respeito pelos outros e pelo ambiente, a fim de estabelecer uma
relação harmônica;

-Oportunizar dinâmicas que possibilite a criança valorizar a participar de brincadeiras,


demonstrando atitudes de amizade, cooperação e respeito, visando o bem estar de todos;

-Incentivar a criança a expressar seu ponto de vista com clareza;

-Intensificar o trabalho de valores, consciente do papel social da escola, oportunizando as


reflexões e atitudes que visem o bem estar de todos;

-Compreender a necessidade de conviver com as pessoas, adotando atitudes de respeito.

4.9.2 Projeto Meio Ambiente:

-Preservar o meio ambiente é emergencial e todos devem estar envolvidos. Agir como
cidadãos íntegros, conscientes em respeitar outras pessoas, animais e plantas, com o mesmo
respeito que desejamos para nós mesmos.

-Incentivar o conhecimento ambiental e atividades conscientes, autossustentáveis e


saudáveis, sempre integrando os hábitos diários com atitudes ambientalmente conscientes.

-Incentivar e promover o trabalho coletivo e a cooperação entre os alunos e os


professores, entre a escola e a comunidade, para a transformação humana e social, alcançando a
preservação e a recuperação do ecossistema.

-Criar alternativas de envolvimento da comunidade escolar para conscientização sobre o


desenvolvimento sustentável.

-Promover práticas de sustentabilidade na escola, com foco em atividades lúdicas para


alunos e adoção de hábitos saudáveis e sustentáveis.

4.9.3 Projeto nas Ondas da Leitura

- Desenvolver uma prática pedagógica que motive os alunos ao hábito de leitura,


buscando como prática social o elemento indispensável para a estrutura do pensamento autônomo
e crítico no sentido de construção do saber.

- Promover a leitura em todos os segmentos da escola,

- Facilitar o acesso àqueles que têm ou gostariam de desenvolver o hábito de ler,

- Instigar e incentivar àqueles que não têm a criá-lo; apreciar a leitura;

- Conhecer vários gêneros textuais; proporcionar o desenvolvimento das competências,


habilidades e criatividade.
44
- Ler diversos gêneros textuais previamente selecionados;

- Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações sobre a


linguagem oral e escrita;

- Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e escrita e seus


códigos, sociais, contextuais e linguísticos;

- Produzir textos a partir das leituras e discussões promovidas na sala de aula;

4.9.4 Projeto História e Cultura Afro Brasileira

As Diretrizes Curriculares defendem o pressuposto de que é papel da escola desconstruir a


representação de que o afrodescendente tem como único atributo a descendência escrava,
subalterna ou dominada. Segundo o § 8° e § 9º da Resolução CEE/CPNº03 de 16 de Fevereiro de
2018 ,o ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e
etnias na formação do povo brasileiro, especialmente as matrizes indígena, africana e europeia e
deve estar presente nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todos os componentes
curriculares, especialmente no ensino de Arte, História, Língua Portuguesa, Geografia e Cultura
Religiosa, assegurando o conhecimento e o reconhecimento da cultura desses povos na formação
e constituição da Nação, ampliando o leque de referências culturais do aluno, contribuindo para
concepções de mundo e construção de identidades mais plurais e solidárias, em atividades
curriculares ou não, trabalhos em salas de aula, nos laboratórios de ciências e de informática, na
utilização de sala de leituras, bibliotecas, brinquedotecas, áreas de recreação e em outros
ambientes escolares. Este ensino vem acontecendo por diferentes meios, inclusive pela realização
de projetos de diferentes naturezas, projetos interdisciplinares com vistas à divulgação e ao estudo
da participação dos africanos e de seus descendentes em episódios da História do Brasil. São
projetos que culminam em feiras culturais, visitas a núcleos arqueológicos, museus e até a grupos
remanescentes de quilombos. Estes princípios e seus desdobramentos mostram exigências de
mudança de mentalidade, de maneiras de pensar e agir dos indivíduos em particular, assim como
das instituições e de suas tradições culturais.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe situações de aprendizagens


entre brancos e negros, trocas de conhecimento, quebra de desconfianças: um projeto conjunto
para a construção de uma sociedade justa, igual e equânime. Combater o racismo não é uma
tarefa exclusiva da escola, as formas de discriminação de qualquer natureza não nascem ali,
porém o racismo e as discriminações correntes na sociedade perpassam esse espaço. Para que as
instituições de ensino desempenhem a contento o papel de educar, é necessário que se constituam
em espaço democrático de produção e divulgação de conhecimento e de posturas que visam uma
45
sociedade justa.

4.9.5 Projeto Educação para o Trânsito

- Compreender a circulação como forma de participação no espaço público, utilizando os


conhecimentos adquiridos para colaborar na construção de uma mobilidade e acessibilidade mais
equitativa, democrática e solidária e desenvolver os valores essenciais à vida plena e à
convivência socialmente justa por meio da Educação e do Ensino para o Trânsito.

- Conscientizar crianças e adolescentes sobre a importância da gentileza no trânsito.

- Influenciar as crianças e adolescentes sobre o comportamento correto no trânsito, de


modo que as incentive a cobrar dos adultos com que tem contato;

- Ensinar as crianças e adolescentes noções básicas em relação à sinalização de trânsito;

-Demonstrar, através de brincadeiras, a realidade do trânsito, facilitando assim seu


aprendizado em relação a sua circulação e a circulação dos familiares enquanto pedestres e
condutores;

- Despertar através de vídeos o que é correto fazer diante da necessidade de dar ao outro a
preferência, em diferentes situações do cotidiano;

- Expor a importância de ser gentil com o próximo em qualquer momento.

4.9.6 Projeto Bullying nas Escolas

- Promover o esclarecimento sobre o Bullying e os danos físicos e/ou morais que pode
causar às vítimas dessa prática; Estimular debates quanto à prática do Bullying, sobretudo as
pessoas que fazem parte de grupos minoritários;

- Apresentar a diferença entre tolerância e aceitação;

- Promover reflexões sobre diversidade cultural;

- Gerar nos alunos o reconhecimento de que vivem em uma sociedade plural constituída
de indivíduos singulares.

- Levar o aluno a exercer a cidadania de forma justa respeitando as diferenças e


valorizando a dignidade da pessoa humana, bases para a vida em sociedade.

- Conceituar Bullying e reconhecer a prática, como ela acontece e os seus efeitos tanto
para quem sofre como para quem pratica.

- Entender que as diferenças existem não por escolha, mas pela origem, genética, e outras,
e que o mundo não seria tão especial se as pessoas fossem todas idênticas.
46
- Buscar e relacionar valores morais, éticos, raciais, religiosos, etc., os quais devem ser
respeitados, como base para a vida em sociedade e exercício da cidadania.

- Perceber os efeitos produzidos pelas linguagens midiáticas e o poder dos meios de


comunicação sobre a massa.

- Desenvolver a consciência e o desejo de mudanças de atitudes e comportamentos em


relação ao próximo, com a aceitação das diferenças.

47
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOIAS – Conselho Estadual de Educação de Goiás, Resolução Nº 03 de fevereiro de 2018.


CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer CNE/CP 003/2004 Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília-DF: Senado Federal,


1996.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:


introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. 38. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 4. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

LUCK, Heloisa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro:
DP&A, 1998.

PERRENOUD. P Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: ArtMed, 1999. Base
Nacional Comum Curricular; Educação é a Base, 2018.

Constituição Federal1988, art. 205.

LDB - Lei de Diretrizes e Base no inciso IV do artigo 9º Documento Curricular para Goiás,
volume I - Educação Infantil. Documento Curricular para Goiás, volume II – Ensino Fundamental

6- ANEXOS:
6.1. Plano de Ação
PLANO DE AÇÃO 2021

48
FRENTE DE
DESAFIOS DETALHAMENTO DAS AÇÕES RESPONSÁVEIS
ATUAÇÃO
Melhorar o Ensino ● Ação 1 : oficina de letramento;
Aprendizagem dos ● Ação 2 : atividades diferenciadas(lúdicas);
Redução da taxa
alunos ● Ação 3 trabalhar em conjunto com a Equipe docente
de reprovação
Aplicar metodologias
família para estimulo dos estudos.
diferenciadas nas aulas
 Ação 1 : acompanhamento de presença
 Ação 2 : contato com a família e órgãos
Redução da taxa Analisar dados de competentes (conselho tutelar);
Coordenação pedagógica
de abandono frequências diaramente  Ação 3: Inserção do aluno em risco em
atividades diferenciadas: monitorias,
grupos…
Trabalhar os Projetos ● Ação 1 : gincanas com atividades
Pedagógicos direcionadas: soletrando, musicas...
direcionando para a ● Ação 2 : atividades diferenciadas(lúdicas);
Melhoria da produção e leitura de
proficiência em ● Ação 3: concursos de redações; Equipe docente
temas afins.
Língua ● Produção de livros de acordos os gêneros Coordenação pedagógica
Portuguesa textuais.
● Ação 4: Pesquisas usando o laboratório de
informática.
Trabalhar os Projetos ● Ação 1 : gincanas com atividades
Pedagógicos direcionadas: jogos matemáticos,
direcionando raciocínios, jogos.
Melhoria da
atividades que Equipe docente
Proficiência em ● Ação 2 : atividades diferenciadas(lúdicas);
envolvam a Coordenação pedagógica
Matemática ● Ação 3: oficina de letramento;
matemática.
● Ação 4: Oficina de jogos.

6.1.2. Metas Do Plano De Melhoria Da Escola-PDE

Metas do Plano de Melhoria da Escola – PDE


Meta: 1.1.1 – Implementar um programa contendo atividades que favoreça a articulação
do currículo com as práticas pedagógicas e o desenvolvimento dos alunos no processo
aprendizagem da Educação Infantil ao 5º ano, para melhorar o desempenho geral da escola nas

49
várias disciplinas, utilizando a Plataforma Moodle e o WhatsApp, outras mídias e atividades
impressas durante a pandemia do Covid 19.
 Capacitar anualmente todos os coordenadores e professores da escola n Plataforma
Moodle em parceria com o CPD da Prefeitura;
 Criar 15 grupos de whatsapp para acompanhar o desempenho dos alunos da
Educação Infantil ao Quinto ano nas aulas online, estabelecer comunicação com os
responsáveis, postando atividades e auxiliar na realização das mesmas;
 Ministrar diariamente 01 aula com atividades das diversas disciplinas na
plataforma Moodle no período de isolamento social em razão da pandemia
(COVID-19);
 Disponibilizar 01 atividade xerocopiada das diversas disciplinas para os alunos
residentes da zona rural e zona urbana que não possuem meios para acessar a
plataforma Moodle no período de isolamento social em razão da pandemia.
(COVID-19);
 Elaborar anualmente 01 plano de ação com projetos anuais e datas comemorativas
a serem trabalhados durante o ano letivo, utilizando a Plataforma Moodle e grupos
de WhatsApp;
 Desenvolver bimestralmente uma atividade lúdica interdisciplinar objetivando
dinamizar as aulas na Plataforma Moodle e no grupo de WhatsApp de cada turma
para os alunos da Educação Infantil e do 1º ao 5º ano para melhorar a
aprendizagem;
 Realizar mensalmente 01 palestra educativa com ações preventivas a fim de
combater a disseminação do Coronavírus para os alunos da escol;
 Orientar mensalmente 01 grupo de alunos da Educação Infantil ao 5.º ano através
da plataforma Moodle ou por meio de whatsapp, a usarem máscaras de proteção
através de vídeos que incentivem a utilização correta, fazendo associações a super-
heróis.
 Orientar diariamente 01 grupo de alunos para tirar suas dúvidas sobre
determinados conteúdos por meio de WhatsApp, chamadas de vídeo, tele
atendimento e outras ferramentas de redes sociais;
 Desenvolver anualmente um projeto sobre o Meio Ambiente evidenciando o
programa Agrinho: INOVAÇAO NO CAMPO E NA CIDADE COM
TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE, e o reaproveitamento de materiais
recicláveis com os alunos da Educação Infantil e do 1º ao 5º ano em parceria com
50
a comunidade com o intuito de diminuir problemas ambientais na Plataforma do
Senar;
 Contratar no 1º semestre uma empresa para prestar serviços de 15 recargas de
tonner para agilizar serviços da secretaria e disponibilizar a reprodução gráfica das
atividades escolares dos alunos da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino
Fundamental;
 Desenvolver anualmente um projeto “História e Cultura Afro Brasileiro” com os
alunos da educação Infantil e do 1º ao 5º ano e a comunidade escolar, utilizando a
Plataforma Moodle e o WhatsApp;
 Realizar bimestralmente 01 aula com Filmes Pedagógicos envolvendo Conteúdo
da Matriz Curricular para os alunos da Educação infantil e do 1º ao 5º ano,
utilizando a Plataforma Moodle e o WhatsApp;
 Realizar bimestralmente 01 Atividade com Brincadeiras de Faz de Conta com os
alunos da Educação Infantil, utilizando a Plataforma Moodle e o WhatsApp.
 Realizar no 2º semestre 01 reunião com a Comunidade Escolar para realização da
Eleição do Conselho Escolar, utilizando grupo do WhatsApp;
 Enviar, recolher, corrigir e devolver semanalmente 01 atividade das diversas
disciplinas aos alunos da escola que não tem acesso a internet e as aulas remotas;
 Elaborar semanalmente 01 banco de atividades e materiais (vídeos, slides,
esquemas, resumos) dos conteúdos a serem ministrados ou ministrados pelos
professores das diversas disciplinas para os alunos do 1.º ao 5.º;
 Disponibilizar semanalmente 01 banco de questões, vídeo aulas e tira-dúvidas na
plataforma Moodle e grupos de WhatsApp com professores do 1.º ao 5.º, online;
 Preencher bimestralmente 01 instrumento avaliativo, mediante participação,
assiduidade, devolutiva de atividades, nas Aulas do Regime Especial de Aulas Não
Presenciais.;
 Preencher bimestralmente 01 instrumento avaliativo, mediante participação,
assiduidade, devolutiva de atividades, nas Aulas do Regime Especial de Aulas Não
Presenciais;
 Realizar 01 avaliação diagnóstica bimestralmente com todos os alunos da escola,
na Plataforma Moodle e individualmente para os que estão sendo assistidos com
atividades impressas;
 Realizar bimestralmente 01 reuniões com os pais por chamadas de vídeo em
pequenos grupos para discutir o processo de ensino/aprendizagem do aluno;
51
 Distribuir um kit de alimentos da merenda escolar às famílias dos alunos da
Educação Infantil ao 5º ano, em parceria com a SME, de acordo com a Lei de nº
13.987, de 07 de abril 2020 (FNDE);
 Realizar anualmente 01 reunião com o Conselho Escolar por chamadas de vídeo,
para reestruturação do Projeto Político Pedagógico para atender os alunos nas
Aulas do Regime Especial de Aulas Não Presenciais;
 Adequar no primeiro semestre as dependências da Unidade Escolar, para atender a
comunidade escolar de acordo com as normas da vigilância sanitária durante o
período de controle da pandemia por Corona Vírus, Covid-19;
 Contratar uma (01) empresa que ofereça serviços de de internet de qualidade
para facilitar o acesso de e alunos e professores às plataformas digitais também
agilizar o trabalho da secretaria;
 Realizar 01 Avaliação Diagnóstica bimestralmente com os alunos do 1º e 5.º em
Língua Portuguesa para avaliar e propor as ações de intervenção para o avanço na
aprendizagem dos alunos com dificuldades;
 Realizar anualmente 01 Projeto Leitura, “Nas Ondas da Leitura” em Parceria com
a SMEC com alunos do Maternal, Educação Infantil e do 1º ao 5º Ano;
 Realizar no segundo semestre 01 Projeto Soletrando para desenvolver habilidades
de interpretação e ortografia dos alunos de 3º, 4º ao 5º ano;
 Realizar semanalmente 01 aula de Interpretação e Produção de textos variados
com os alunos do 1º ao 5º ano em Língua Portuguesa;
 Adquirir 01 kit de material de expediente para apoio pedagógico para realização
das aulas de reforço, atividades do dia a dia e projetos para os alunos da escola,
contendo:

100 und. de bastão cola quente grossa.100,00


40 resma Chamex
A4...........................796,00
02 cx Caneta esferográfica preta.............79,80
10 um fita adesiva transparente...............35,00
50 und cart. dupla face cores diversas.....60,00
50 und papel cartão cores variadas..........60,00
100 und EVA cores diversas.................150,00
10 und fita crepe......................................38,00
52
10 und apagadores par a quadro............. 65,00
03 cx clips n 20........................................43,50
02 und grampeador 2/66 grande..............79,00
100 und pasta processo............................99,00
50 und pasta
suspensa............................150,00
02 und tesoura multifuncional Nº 8.........37,80
04 und pincel para quadro branco...........18,00
10 cx giz para quadro negro....................29,00
20 und caderno brochurão grande...........45,00
01und papel quadriculado 400fls............58,00
02 und lápis preto Nº02 144x1................84,00
01 und plástico contátil transp.. 25M......65,00
03 und barabante N°8..............................80,40
01 und almofada p/ carimbo....................12,80

 Realizar no 1.º bimestre 01 avaliação diagnóstica em Matemática com os alunos da


escola;
 Elaborar 01 plano de aula bimestral contendo os conteúdos não assimilados para
os alunos do 1.º e 5º ano em Matemática, com metodologias de ensino
diferenciadas, verificando se houve avanço na aprendizagem dos alunos com baixo
rendimento;
 Implementar 01 sistema de acompanhamento mensal com atividades diversificadas
para os alunos do 1.º ao 5.º ano em Matemática para evitar o baixo desempenho
acadêmico;
 Realizar 01 Gincana da Tabuada de conhecimentos matemáticos por semestre
envolvendo os alunos do 3º, 4º e 5º anos;
 Realizar 01 Concurso de Soletração com os alunos de 1º ao 5º ano do Ensino
Fundamenta para estimular os alunos e melhorar o desempenho;
 Oferecer no 1.º bimestre 02 capacitações sobre as novas regras da BNCC em
parceria com a SME para todos os professores, coordenadores e diretores para
alinhar os planejamentos de cada ano de acordo com as devidas exigências;
 Elaborar no 1º semestre 01 Plano de Curso Anual com os professores da Educação
Infantil e Ensino fundamental, nas diferentes disciplinas de acordo com DC/GO

53
(vigentes), contendo os projetos adotados pela SMEC e por essa Unidade de
Ensino;
 Elaborar quinzenalmente um planejamento de aula com os professores da
Educação Infantil e Ensino fundamental contendo as Habilidades, Componente
Curricular, Objetos de conhecimento, Estratégias de Ensino, Recursos didáticos e
avaliações;
 Elaborar 01 Plano de ação para esquematizar o trabalho pedagógico dos
professores da Educação Infantil e Ensino fundamental com Datas Comemorativas
e eventos que serão realizados anualmente;
 Realizar 01 Reunião Bimestral com os pais dos da Educação Infantil e do 1º ao 5º
ano com baixo rendimento escolar para conscientizá-los sobre a importância da
frequência e permanência dos filhos na escola;
 Adiquirir no 2º semestre para momentos de interação, lazer e entretenimento dos
alunos da Educaçao Infantil’Creche” e do 1º ao 5º ano;
02 TV’S Smart de 32 polegadas......
 Realizar mensalmente um Trabalho de Monitoria com os alunos de 3º, 4 º e 5 º
anos que estão mais adiantados para ajudar os alunos c/ dificuldades,
reconhecendo e estimulados assim os alunos c/ melhores desempenhos;
 Realizar 01 encontro anual com a equipe pedagógica e comunidade escolar para
analisar e implementar o Projeto Político Pedagógico da Escola;
 Realizar quinzenalmente uma Aula Diferenciada através de manchetes de jornal
com os alunos 4º e 5º ano de leitura e interpretação de noticias;
 Realizar um Projeto Anual usando Jogos Lúdicos na aprendizagem para
desenvolver a capacidade lógica dedutiva dos alunos da Educação Infantil e de 1º
ao 5º ano;
 Realizar mensalmente 01 Acompanhamento Especial com aulas de reforço e
atividades diversificadas para os alunos com distorção idade série;
 Adquirir no 2º semestre 02 Unid. bolas de futebol para dinamizar as aulas com
atividades esportivas diferenciadas com os alunos da Educação Infantil e do 1º ao
5º ano;
Meta: 1.2.01 – Melhorar em 90% o desenvolvimento, interatividade e a socialização
durante as atividades coletivas na escola para desenvolver (cognitivo, social, emocional,
físico/motor) das crianças da Educação Infantil.
 Adquirir 01 kit de material de higiene e limpeza para higienização da escola e das
54
mãos de alunos, funcionários e covid 19 atividades do dia a dia e projetos para os
alunos, contendo:
05 Cx Água sanitária 12x1
04 Cx Álcool em Gel 70% 500ml 12x1
04Cx Álcool líquido 70 12X1 500ml
04Cx Desinfetante 6 X 2 litro
06Cx Limpador Multiuso c/ álcool 500ml c/ 12
05Pc Papel toalha 1000 fls
03Cx Detergente líquido 500 ml 24 X1
04Und Sabonete líquido 5 litros
01Cx Soda caustica 12x1kg
01Cx Saco lixo 30L 25X10X1
01Cx Sabão em pó 500g x 24
 Adquirir no 2º semestre capital para facilitar a limpeza das roupas da creche
01 pistola cola quente..............................834,10
01 tanquinho para lavrar roupas..............834,10
 Adquirir no 2º bimestre 01 kit de higienização e limpeza para a assepsia e
higienização correta dos alunos, e funcionários, garantindo assim um ambiente
limpo, com foco em combater a disseminação do vírus;
01 cx Luva descartável latex.....................75,00
03 pct Máscara TNT c/10..........................75,00
 Realizar quinzenalmente 03 atividades com as crianças da Educação Infantil sobre
experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e
escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais;
 Realizar quinzenalmente 03 atividades com as crianças da Educação Infantil que
possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia
nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
 Desenvolver diariamente 01 brincadeira com jogos e brinquedos desafiadores
incentivando e valorizando a interação em grupos com os alunos da Educação
Infantil;
 Realizar diariamente 01 Roda de Conversa com alunos da Educação Infantil a
desenvolver a oralidade, direcionando o momento de falar e de ouvir para melhor
expressar seus sentimentos;
 Oferecer diariamente 01 momento de apreciação e conhecimento musical com
55
audição e canto de músicas infantis com os alunos da Educação Infantil;
 Realizar diariamente 01 momento dedicado à higiene pessoal (Ir ao banheiro, lavar
as mãos, escovar os dentes, tomar banho) com os alunos da Educação Infantil;
 Realizar diariamente 01 atividade envolvendo quantidades, tamanhos, números
com os alunos da Educação Infantil;
 Realizar diariamente 01 atividade de coordenação visomotora e de orientação
espacial e temporal com os alunos da Educação Infantil;
 Desenvolver bimestralmente 01 excursão no pátio da escola (ou fora da escola)
para que os alunos observem os diferentes tipos de coisas/objetos/plantas que
encontrarem;
 Realizar semanalmente 01 atividade de coordenação motora dirigida no parquinho
da escola com os alunos da Educação Infantil;
 Realizar diariamente 01 momento de saída da escola com cuidado de guardar o
material, recebimento da agenda e despedida com os alunos da Educação Infantil;
 Realizar semanalmente 01 avaliação para mapear os sucessos e insucessos do
grupo com os alunos da Educação Infantil;
 Realizar anualmente 01 Projeto Mulheres em Ação, através de conversas
informais, cartazes e comemorações com as mulheres mães de alunos e da
comunidade local;
 Desenvolver durante todo o ano letivo o Projeto Meio Ambiente (Programa
Agrinho) através de cartazes, palestras e atividades dirigidas, com todos os alunos;
Desenvolver o Projeto Cultura Afro Brasileira, no decorrer do ano através de conversas
informais, cartazes, dramatizações e contagem de histórias, com os alunos da Educ. Infantil e
Ens. Fundamental;
 Realizar bimestralmente 01 mini gincana com brincadeiras diversificadas com os
alunos da Educação Infantil;
 Desenvolver anualmente 01 Projeto Paz, com todos os alunos da Instituição,
juntamente com os pais e professores, através de músicas, cartazes e caminhada
pela Paz, conscientizando toda a comunidade;
 Realizar quinzenalmente 01 atividade que ajude as crianças da Educação Infantil a
explorar as relações, sentimentos e valores;
 Realizar semanalmente 02 brincadeiras interativas, (desenvolvimento e
socialização) nas quais as crianças construam e apropriam se de conhecimentos
por meio de suas ações e interações com seus pares e com adultos;
56
 Desenvolver anualmente 01 Projeto Trânsito, no decorrer do ano letivo, através de
músicas, roda de conversa, brincadeiras dirigidas e cartazes, com todos os alunos
da Instituição Escolar;
 Adquirir no 2º bimestre material de limpeza:
04 cx água sanitária.................................150,00
02 caixas de desinfetante...........................79,00
02 pct sacos de lixo de 100L......................25,00
Meta: 2.1.01 - Estabelecer padrões de desempenho para a gestão escolar
Realizar semestralmente 01 reunião com os funcionários da escola para avaliar os
resultados dos objetivos, desenvolvidas pela escola metas e ações;
 Realizar semestralmente 01 reunião com os membros do Conselho Escolar para
discutir ações e recursos financeiros destinados para a escola;
 Organizar semestralmente um arquivo para os documentos relatados das ações
desenvolvidas na escola;
 Realizar semestralmente uma reunião com os membros conselho Fiscal para
analisar e dar parecer sobre a prestação de contas do PDDE;
 Realizar bimestralmente 01 Trabalho coletivo com os funcionários da escola para
avaliar ações executadas e replanejamento de outras para melhorar o processo
ensino aprendizagem;
 Realizar bimestralmente 01 Conselho de Classe com os funcionários, pais e alunos
da escola para avaliar o processo ensino aprendizagem e tomar decisões para
melhorá-lo;
 Realizar bimestralmente uma reunião para todos os funcionários do setor de
Serviços Gerais e Higiene para conscientização de que as salas de atividades e
demais ambientes internos e externas devem estar sempre agradáveis e limpos;
 Desenvolver no 1º semestre 01 Projeto de Alimentação Saudável envolvendo
alunos, pais e funcionários com o objetivo de conscientizá-los quanto à
alimentação saudável;
 Adquirir no 2º semestre para organizar documentos da secretaria da escola:
01 pendrive 32G ........32,00

57
6.1.3. Calendário Escolar/2021
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO-ALEXÂNIA/GO CALENDÁRIO - ENSINO REGULAR - 2021
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
31
DIAS LETIVOS - 10 DIAS LETIVOS - 17 DIAS LETIVOS - 23

ABRIL MAIO JUNHO


D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5
4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12
11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19
18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26
25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

58
30 31
DIAS LETIVOS - 19 DIAS LETIVOS - 20
DIAS LETIVOS - 21

JULHO AGOSTO SETEMBRO


D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 33 4 5 6 7 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
FÉRIAS DIAS LETIVOS - 22 DIAS LETIVOS - 20

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO


D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
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DIAS LETIVOS - 18 DIAS LETIVOS - 14
DIAS LETIVOS - 17

Início e término das aulas FERIADOS NACIONAIS FERIADOS MUNICIPAIS


Feriados Municipais 01/jan Ano Novo 15/set Padroeira da cidade
Feriados Nacionais 16/fev Carnaval 14/nov Aniversario da cidade
Recesso escolar 02/abr Sexta-feira Santa 30/nov Dia do Evangélico
Conselho de Classe 21/abr Tiradentes
Trabalho Coletivo 01/mai Dia do Trabalho
Comemoração dia do Professor 03/jun Corpus Christi 19 a 22/janeiro Trabalho Coletivo
Reunião de Pais e mestres. 07/set Independência do Brasil 05/março Trabalho Coletivo
Nossa Senhora
12/out 03/maio Trabalho Coletivo
Aparecida
28/out Dia do Servidor Público 28/junho Trabalho Coletivo
02/nov Finados 27/agosto Trabalho Coletivo
DIAS LETIVOS DO 1º SEMESTRE 110 15/nov Procl. da República 06/setembro Trabalho Coletivo
DIAS LETIVOS DO 2º SEMESTRE 91 25/dez Natal 29/novembro Trabalho Coletivo
DIAS LETIVOS ANUAL 201 20/dezembro Trabalho Coletivo

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