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DADOS DA INSTITUIÇÃO
Vice-presidente do CFM
Francisca Paiva da Silva
Secretário do CFM
Vicente de Oliveira Paulino
Tesoureira do CFM
Rosa da Silva Lima
Coordenador Geral
Antonio José dos Santos Neto
Coordenadora Financeira
Francineth Pereira dos Santos
Coordenador Institucional
Francisco de Castro Oliveira
Sumário
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................3
1.1 Justificativa........................................................................................................................4
1.2 Missão.............................................................................................................................5
1.3 Objetivos.............................................................................................................................5
1.4 Valores.................................................................................................................................6
2. MARCO LEGAL..................................................................................................7
3. MARCO CONCEITUAL..................................................................................10
3.1 Violência..............................................................................................................................10
3.1.1 Natureza dos atos violentos.......................................................................................11
3.1.2 Tipos de violência..............................................................................................................12
a) Violência de gênero............................................................................................................12
b) Violência escolar................................................................................................................13
c) Violência intrafamiliar e violência doméstica........................................................13
4. EIXOS DE ATUAÇÃO DO PLANO.................................................................15
4.1 Fortalecimento da organização administrativa da escola...................................15
4.2 Implementação de Medidas Preventivas e Protetivas.........................................................17
4.3 Corresponsabilização da Comunidade Escolar....................................................................19
a) A família como ponto de apoio..............................................................................................19
b) As crianças e adolescentes como protagonistas.....................................................................20
c) Código de conduta para os funcionários................................................................................21
c) Código de Conduta para outras pessoas.............................................................................21
e) Padrões para a Comunicação social.......................................................................................22
4.4 Fortalecimento do Clima Escolar Saudável.......................................................23
4.5 Monitoramento e avaliação.....................................................................................24
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................24
6. REFERÊNCIAS................................................................................................26
7. ANEXOS............................................................................................................27
1. INTRODUÇÃO
3
foram previstas a participação da sociedade civil na construção das políticas
públicas. Normativamente a sociedade conquistou o direito de, além de ser objeto
das políticas públicas, tornar-se agente na execução dessas políticas, ou seja,
cogestora na elaboração e implementação das políticas. Sendo assim, o Centro de
Formação Mandacaru participa de forma direta e indireta, através da elaboração,
mobilização e avaliação das políticas públicas, por meio dos Conselhos de Direitos e
Defesa e espaços de controle social, no municipio de Pedro II e no estado do Piauí.
Neste sentido procuramos aplicar a legislação vigente de forma democrática,
socializando com outras instituições afins, saberes e intervenções, por meio do
trabalho em rede.
A Política de Proteção à Infância (PPI) do CFM está alicerçada em todo este
aparato legal de defesa de direitos da criança e do adolescente e tem como objetivo
tornar seguro cada atendido, reforçando no âmbito Institucional a premissa da
segurança e da luta contra qualquer forma de violação.
Este documento aplica-se a todos os individuos envolvidos, como uma
estratégia de orientação da postura destes em toda intervenção feita dentro do
âmbito Institucional. Portanto estes devem estar devidamente esclarecidos dos
princípios éticos e de toda a normatização de funcionamento da entidade que
constituem a PPI.
1.1 Justificativa
4
da cooperação, integrando toda a comunidade escolar.
Acreditamos que o poder transformador da escola depende da união de toda
a comunidade escolar no combate ao bullying, na mediação dos conflitos e na
redescoberta da solidariedade, assim os estudantes adquirirão competências sociais
e emocionais para repudiarem a violência e promoverem um ambiente de paz, a
partir da liberdade conquistada pelos valores vivenciados na escola.
Este plano, aliado às leis e diretrizes vigentes e articulado com o Regimento
Escolar, pode subsidiar o fazer pedagógico para que gestores, professores e
servidores administrativos sintam-se seguros e aptos para atuarem como
mediadores na busca de soluções de conflitos, em parceria com os estudantes e as
famílias, fortalecendo as relações pessoais e a convivência no ambiente
educacional.
Nessa vertente, a proposta do Plano de Proteção é oferecer à comunidade
escolar ferramentas que instrumentalizam um ambiente de paz e segurança, tanto
no aspecto preventivo quanto reativo às ameaças presentes na vida em Sociedade.
1.2 Missão
1.3 Objetivos
Este plano de Proteção à Infância tem o objetivo central:
Definir estratégias e nortear as condutas institucionais no
planejamento e execução de ações que possam contribuir
efetivamente com a defesa da criança e do adolescente no exercício
5
de seus direitos.
E para alcance desse objetivo é fundamental o envolvimento comunitário e do
sistema de garantia de direitos na perspectiva de fortalecimento das práticas a
serem fomentadas e realizadas no dia a dia da organização, cumprindo os seguintes
objetivos específicos:
Manter um ambiente seguro e adequado para assegurar a
participação das crianças e adolescentes nas ações da Entidade;
Estabelecer e manter medidas de prevenção contra a exploração e o
abuso sexual de acordo com a Política de Proteção à Criança e ao
Adolescente;
Criar ações preventivas para proteger a integridade física, psíquica e
emocional das crianças e adolescentes;
Coibir a participação das crianças e/ou adolescentes em atividades
ilegais, inseguras, abusivas, impróprias, negligentes ou exploratórias;
Assegurar que todas as informações confidenciais serão tratadas e
preservadas adequadamente;
Capacitar os funcionários e representantes da Entidade sobre os
critérios e procedimentos desta Política;
Estender às crianças, adolescentes e famílias, a capacitação e
acompanhamento relativos aos direitos e mecanismos de proteção
existentes na comunidade e no município;
Avaliar continuamente as circunstâncias e necessidades das crianças,
para reduzir os riscos e reagir ao abuso, negligência e exploração que
agridem as crianças;
Estimular a participação da comunidade, grupo de pais, grupo de
jovens, conselhos de crianças nas mobilizações em favor dos direitos
da criança e adolescente, criando assim um ambiente seguro de
proteção.
1.4 Valores
O Centro de Formação Mandacaru de Pedro II, ao elaborar o Plano de
Proteção à Infância e Adolescência, tem como objetivo estabelecer um conjunto de
ações e estratégias que tem como fundamento os valores:
a) A Preservação da vida;
6
b) O Respeito aos Direitos Humanos dos Estudantes, dos Profissionais e da
Comunidade Escolar;
c) A Promoção da Cultura de Paz e,
d) A Participação ativa da sociedade.
2. MARCO LEGAL
7
expressando o reconhecimento de que os problemas que a afetam são causa
importante das situações de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão sofridas por crianças e adolescentes e da necessidade de
apoio para o cumprimento de seu dever de assegurar a seus filhos os direitos
fundamentais. Em seu artigo 5º, que reflete a Convenção das Nações Unidas sobre
os Direitos da Criança de 1989, o ECA assegura: “Nenhuma criança ou adolescente
será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou
omissão, aos seus direitos fundamentais”.
Em maio de 2002, a 27ª Sessão Especial da Assembleia das Nações Unidas
aprovou o documento “Um Mundo para as Crianças”, no qual os Chefes de Estado e
de Governo e representantes dos países participantes se comprometem a trabalhar
para construir um mundo mais justo para as crianças. O Brasil também assinou o
documento, comprometendo-se a garantir um país mais justo para as suas crianças.
Um dos compromissos firmados foi o de “Proteger as crianças da violência e da
exploração”.
Mais recentemente, motivado pelas ameaças que as escolas vêm sofrendo de
ataques externos, o Governo Federal, através do Ministério da Educação, lançou um
conjunto de orientações de prevenção e intervenção contra a violência escolar e a
reconstrução de uma cultura de paz nas escolas. O documento orienta:
1- Conhecer e mapear os serviços de segurança pública locais (polícia
militar, civil e guardas municipais), estabelecendo redes de diálogo e comunicação
sobre o tema;
2- A partir das diretrizes, planos e/ou documentos de orientação das
redes de ensino, i) debater e formular, no conjunto da comunidade escolar, guia
próprio para a ação local e mobilizadora, ii) designar os respectivos responsáveis
pela sua execução, assim como iii) promover campanha de informação sobre esse
conjunto de políticas;
3- Criar espaços e processos inclusivos de acolhimento nas instituições
de ensino;
4- Manter as boas condições de zeladoria das instituições de ensino
(iluminação, limpeza etc.), encorajando um cuidado coletivo com o espaço e o
ambiente;
8
5- Fortalecer conselhos curumins, grêmios estudantis, centros
acadêmicos, diretórios estudantis, associações de familiares e/ou responsáveis,
conselhos escolares e demais espaços de gestão democrática para decisão coletiva
sobre diretrizes, planos e/ou documentos de orientação local sobre violência contra
instituição educacional, assim como sobre ações de prevenção e de melhoria da
convivência escolar;
6- Promover maneiras de ajudar estudantes, familiares e/ou responsáveis
a se conectarem com as instituições de ensino e os profissionais da educação;
7- Estabelecer formas de controle parental das redes sociais e dos
materiais levados para a escola por parte dos estudantes;
8- Explicitar para todas as pessoas envolvidas que o objetivo é a
prevenção de um incidente violento, não a punição, incentivando o diálogo contínuo;
9- Incrementar as disciplinas de humanidades e artes com abordagens
voltadas para a promoção da equidade e das diversidades, com foco na educação
inclusiva e emancipatória; estabelecer procedimentos, principalmente pedagógicos,
discutindo violências como misoginia, racismo, capacitismo e outras formas de
discriminação, de acordo com parágrafo IV, Art. 3º da Constituição Federal de 1988;
10- Promover e fortalecer a educação inclusiva, com estratégias de
atendimento educacional especializado às necessidades dos diversos grupos que
compõem a comunidade escolar, e escuta ativa, estruturando ações para a
valorização das diferenças;
11- Estabelecer relação de cooperação com estabelecimentos adjacentes
à escola que permitam o monitoramento conjunto do entorno;
12- Estabelecer relação de diálogo contínuo com os serviços públicos de
saúde mental e de assistência social na comunidade que atendem a região da
instituição educacional, para que a comunidade escolar seja treinada para identificar
sintomas de sofrimento emocional e/ ou de cooptação por grupos extremistas que
promovem essas práticas e disseminam o ódio, para prevenção da violência;
13- Promover atividades gratuitas e atrativas em contraturno na instituição
educacional para a comunidade educacional. Exemplos incluem atividades
esportivas, culturais, artísticas e eventos sociais. É possível também buscar
parcerias nas comunidades para essas atividades;
14- Estabelecer ambiente que incentive e capacite estudantes,
profissionais da educação, familiares e/ou responsáveis a relatarem ameaças e atos
9
de violência:
a. Dentro dos limites das diretrizes e estatutos legais, manter a
confidencialidade;
b. Desenvolver e comunicar adequadamente os procedimentos de
denúncia com a contribuição de funcionários das secretarias estaduais e municipais
de educação, diretorias regionais de educação e agências locais de segurança
pública. Os procedimentos padrão devem incluir definições de informações
pertinentes e como e onde as informações devem ser distribuídas.
c. Estabelecer fluxo de notificações sobre questões relacionadas à
segurança dentro do espaço educacional.
d. Assegurar-se de que os estudantes entendam que, ao relatar o
comportamento preocupante de colegas, o objetivo é a prevenção.
e. Informar a comunidade escolar que todas as ameaças de violência
devem ser comunicadas nos canais indicados, mesmo que sintam que não é uma
ameaça “real”, que seja falsa ou mal-intencionada.
15- Promover intervenções para lidar com luto, trauma e resiliência, que
devem ser apropriadas ao nível de desenvolvimento do grupo, devem proporcionar
segurança psicológica e física e devem envolver a comunidade, promovendo o
acolhimento, a solidariedade e a esperança;
16- Fornecer orientações sobre onde as vítimas podem continuar
procurando suporte em longo prazo.
É preciso reconhecer que, em termos legais, houve um grande avanço na
doutrina da proteção integral: crianças e adolescentes possuem, além dos direitos
consagrados aos adultos, uma série de direitos próprios, por estarem em processo
de desenvolvimento físico e mental. O país avançou na promoção e na proteção a
esses direitos. Mas, a grandes avanços ainda correspondem constrangedores
desafios exigindo a união de esforços no sentido de dar garantias a efetivação
destes direitos e desta proteção.
3. MARCO CONCEITUAL
3.1 Violência
10
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso
intencional da força física ou do poder real ou em ameaça, contra si próprio, contra
outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha
qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de
desenvolvimento ou privação (KRUG et al., 2002, p. 5).
Dessa forma, a Organização adota um conceito amplo de violência que
abrange não somente os danos materiais ou psicológicos decorrentes dela, mas
também a ameaça ou a intenção de causar dano. Cabe, ainda, ressaltar que,
segundo a OMS, a violência não se resume a atos praticados por indivíduos, mas de
igual forma abrangem ações, ameaças e abuso de poder exercidos no âmbito da
família, da comunidade e das instituições.
SEXUAL: diz respeito ao ato ou ao jogo sexual que ocorre nas relações hétero ou
homossexuais e visa estimular a vítima ou a utilizá-la para obter excitação sexual e
práticas eróticas, pornográficas e sexuais, impostas por meio de aliciamento,
violência física ou ameaças. O abuso sexual é a utilização da violência, do poder, da
autoridade ou da diferença de idade para obtenção de prazer sexual. Esse prazer
não é obtido apenas por meio de relações sexuais propriamente ditas; podendo
ocorrer em forma de carícias, de manipulação dos órgãos genitais, voyeurismo,
atividade sexual com ou sem penetração vaginal, anal ou oral.
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3.1.2 Tipos de violência
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), existem dois tipos
de violência: a violência interpessoal e a violência coletiva. A interpessoal é
praticada entre indivíduos. Consiste em agressões praticadas no âmbito da família
(envolvendo crianças, companheiro (a), jovens, idosos) ou no âmbito da comunidade
(envolvendo pessoas conhecidas ou desconhecidas). Já a coletiva, subdivide-se em
violência social, política ou econômica. Enquadram-se neste tipo de violência a
exclusão socioeconômica, a discriminação, o racismo, dentre outros. Pode ser
praticada por indivíduos ou pelo Estado.
a) Violência de gênero
É qualquer ameaça ação ou conduta, baseada no gênero, que cause dano
físico, sexual ou psicológico. É um tipo de violência interpessoal que ocorre mais
frequentemente dentro de casa, entre os membros da família, companheiros,
conhecidos, mas que também pode ocorrer em ambientes públicos, envolvendo
desconhecidos.
A violência contra a mulher é classificada como violência de gênero. De
acordo com Schariber e D’Oliveira (1999), a expressão “violência contra a mulher”
foi cunhada pelo movimento social feminista na década de 1970 e diz respeito a
situações tão diversas como:
Violência física, sexual e psicológica cometida por
parceiros íntimos;
Estupro;
Abuso de meninas;
Assédio sexual no local de trabalho;
Violência contra a homossexualidade;
Tráfico de mulheres;
Turismo sexual;
Violência étnica e racial;
Violência cometida pelo Estado, por ação ou omissão;
Mutilação genital feminina;
Violência e assassinatos ligados ao dote;
Estupro em massa nas guerras e conflitos armados.
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b) Violência escolar
De acordo com Dubet (1998), “a violência escolar aparece como expressão
de um processo de desinstitucionalização, em que a escola vem perdendo
progressivamente sua capacidade socializadora, ou seja, sua capacidade de inserir
indivíduos numa determinada ordem social”.
Por caracterizar-se como um fenômeno complexo e reflexo das violências
existentes no âmbito social, a violência escolar pode manifestar-se de variadas
formas, incluindo agressões no âmbito do relacionamento interpessoal (violência
física, verbal, psicológica, sexual, ou ameaça de gangues), ações contra o
patrimônio público (depredações, pichações, ameaça de bomba, arrombamentos,
sabotagens), ações contra os bens alheios (furto, roubo, depredação), uso/tráfico de
drogas e agressões aos professores.
Violência física
Ação que impacte negativamente a integridade e saude corporal oo cause
sofimento físico.
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Violência psicológica
Discriminação, ameaças, constrangimentos, humilhações, manipulações
isolamento, xingamentos, ridicularização, indiferença, entre outros, que prejudiquem
seu desenvolvimento mental e emocional também é violência psicológica expor a
criança ou adolescente de forma direta ou indireta a crime violente contra alguém de
sua família.
Violência sexual
Ação que force a criança ou adolescente a praticar ou presenciar ato sexual,
de modo presencial ou virtual. A violência sexual inclui o abuso sexual, a exploração
sexual comercial, e o tráfico de pessoas.
Violência institucional
Ação praticada por fuincionário público que prejudique à criança ou
adolescente vítima ou testemunha de violência.
Violência patrimonial
Retenção ou destruição de documentos pessoais, bens ou recursos, incluindo
os necessários para necessidades básicas.
Negligência
Deixar de cumprir o dever de cuidade para com a criança ou adolescente.
Trabalho infantil
Todo trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo de 16 anos. No
Brasil, adolescentes a partir de 14 anos podem trabalhar apenas na condição de
aprendiz.
14
violência impacta negativamente a saúde física, psicológica e emocional e o
desenvolvimento integral de crianças e adolescentes.
15
secretaria escolar para que ocorra a justificativa. Além disso, definirá
que a saída de alunos fora do horário ocorra apenas com autorização
por escrito da secretaria ou por outro profissional definido pela direção
da escola, preferencialmente quando solicitado por pai, mãe e ou
responsável;
A escola realizará controle diário da frequência escolar e, em caso de
infrequência, entrará em contato com os pais, mães e/ou responsáveis
para verificar o motivo da ausência.
Ambientes Internos:
Pátios e outras áreas de uso comum livres de objetos que possam obstruí-los;
Adequação da iluminação;
Não permitir o acúmulo de objetos inservíveis em áreas impróprias;
Manter a capina ou a poda em vegetação de modo rotineiro;
Atentar para que cercas e muros estejam sempre em bom estado de
conservação.
A escola orientará para que o uso de equipamentos pedagógicos q u e
forem perfurocortantes (enxada, materiais de laboratórios, etc) sua utilização
sempre ocorra com acompanhamento de docente/técnico;
Uso de EPI´s nas atividades em que se fizerem necessários;
Manter as instalações prediais em perfeitas condições de funcionamento,
realizando vistoria periódica a fim de identificar os problemas na infra-
estrutura do prédio escolar e realizar os devidos reparos.
Todo o ambiente físico deve proporcionar as crianças e adolescentes,
higiene, bem estar e segurança.
A instituição deve prover todo material necessário ao cumprimento das
atividades conduzidas pelos profissionais e para desenvolvimento de
16
conhecimento das crianças e adolescentes.
Controle da portaria/ monitoramento eletrônico de entrada e saída.
Realizar monitoramento das crianças e dos adolescentes nos espaços
institucionais durante os intervalos das aulas a fim de evitar situações de
práticas de violências entres estes ou por terceiros.
Realizar adequação dos espaços (infraestrutura) a fim de que possa acolher
com dignidade as crianças e os adolescentes que possuam necessidades
especiais.
Primar para o uso de material didático adaptado á realidade das crianças e
aos adolescentes atendidos pela instituição, inclusive, os que possuem
necessidades especiais.
Ambientes Externos
Reivindicar iluminação pública de qualidade;
Atentar para a coleta de lixo semanal pelo setor público competente;
Estar atento à movimentação de pessoas, nas proximidades, que não fazem
parte da comunidade escolar e exibem atitude suspeita, principalmente no
horário de entrada e saída dos alunos, providenciando o acionamento da
Polícia Militar pelo fone 190 ou celular da viatura de área;
Proibir a permanência de vendedores ambulantes que fazem ponto nas
portarias.
Orientar as famílias para o uso de transporte escolar, de forma correta e
responsável;
Orientar os estudantes que ao utilizar transporte escolar, comportem-se de
maneira adequada, evitando práticas de “morcegos”, “surf”, “batuques” e não
colocar os pés nas cadeiras;
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Fundamental e Médio, levando em conta tanto a violência dirigida por alunos,
quanto por professores.
Realização de treinamento para funcionários e alunos sobre procedimentos e
protocolos de segurança, garantindo que todos saibam o que fazer em caso
de urgência.
Esclarecer que a violência nas escolas emerge, provavelmente, de uma
combinação de fatores de risco individuais, escolares e comunitários. Os
professores precisam, por exemplo, compreender a pesquisa sobre racismo,
ódio e preconceito nas escolas e comunidades e identificar como sua própria
raça, orientação sexual, gênero, etnia e status de classe / socioeconômica
influenciam suas percepções e comportamentos na sala de aula.
Garantir o cumprimento do calendário escolar, além de proporcionar um
ambiente de aprendizagem saudável para seus discentes.
As atividades externas à Instituição deverão ser previamente comunicadas e
autorizadas pelas famílias, não podendo comprometer o desenvolvimento da
frequência escolar.
Identificar possíveis riscos e/ou alvos (estrutura e pessoas) de violência,
avaliar eficácia de um plano (conhecimento, preparo, habilidades,
equipamentos e processos), identificar e monitorar possíveis agressores
existentes na escolar.
Realizar treinamento de habilidades voltadas para primeiros-socorros e
prevenção de acidentes no ambiente escolar.
Encaminhamento, aos órgãos da rede de apoio psicossocial e de defesa de
direitos, de estudantes que apresentem sofrimento emocional ou sinais de
violação de integridade física e/ou psíquica.
Dar visibilidade e ciência das normas escolares, mantendo-as em locais
visíveis.
Acionar o Conselho Tutelar sempre que necessário.
Criar protocolos de ação em casos de ataques dentro da escola.
A Escola deverá manter registro de todos os contatos disponíveis das forças
de segurança mais próximas de seu entorno.
A Escola realizará reuniões, debates e campanhas com a Rede protetiva e
está aberta às visitas e ações propostas pelas entidades que a compõem.
18
(Por exemplo: Conselho tutelar, Ministério Público, Poder Judiciário, Polícia
militar, Polícia civil, Hospital/ posto de saúde/ UBS, Cras, Creas,
Representações religiosas, ONG’S, Associações e cooperativas.
Diante de suspeita ou denuncia de violência, abuso ou negligência deve-se
proceder à escuta, investigação, orientação e encaminhamento aos órgãos
competentes da rede de proteção à criança e ao adolescente. Garantidos os
procedimentos de emergência, atua-se no acompanhamento dos casos
durante o tempo necessário.
Garantir que as crianças com necessidades especiais recebam atendimento
pedagógico adequado e livre de qualquer forma de discriminação e/ou
preconceito.
19
A Escola realizará eventos para aproximar-se da família e aprofundar a
corresponsabilização pela educação dos estudantes.
b) As crianças e adolescentes como protagonistas
A escola realizará campanhas, reuniões, etc para sensibilizar os estudantes
sobre a importância de colaborarem com as medidas de cuidado e prevenção
da escola.
Serão orientados para que busquem a direção, aos profissionais, aos seus
representantes, informando, imediatamente, sobre mudanças de
comportamentos e/ou veiculação de mensagens de ódio, ameaças de seus
pares.
A Escola informará sobre a necessidade de uso do uniforme que os
identifiquem de modo que as pessoas que transitem na escola sejam parte de
sua comunidade escolar e, sobre não veicular/replicar informações sem
verificar sua veracidade.
Os estudantes serão ouvidos quanto às suas impressões sobre o clima
escolar.
A Escola desenvolverá projetos que possam envolver e protagonizar os
estudantes.
Os estudantes deverão estar atentos a uma série de medidas, dentro do
ambiente escolar, que visam a sua segurança e a de seus pares, dentre as
quais:
20
Respeitar e atender às orientações de diretores, professores e
funcionários da escola;
Informar, imediatamente, ao Coordenador e/ou Diretor, qualquer
indisposição e mal-estar entre alunos e entre estes e os professores;
Não levar armas para escola, como facas, estiletes, revólveres, ou
qualquer outro objeto capaz de lesionar alguém;
Não se envolver em brigas, discussões ou rixas;
Pedir aos pais para comparecerem às reuniões nas escolas;
Deslocar-se diretamente de sua casa para a escola e vice-versa, salvo
quando autorizados pelos pais;
Quando ameaçados por pessoas estranhas informar, imediatamente, à
Polícia Militar, aos pais e a direção da escola;
Comportar-se sempre de maneira segura e cautelosa, evitando
discussões, brigas e mal-entendidos;
Ao fazer trabalhos em grupo na casa de algum amigo ou qualquer
outro ambiente exterior à escola informar antecipadamente aos pais.
21
c) Código de Conduta para outras pessoas.
22
em relação às temáticas de promoção dos direitos da criança e adolescente.
Nenhuma ação de marketing ou material jornalístico que exponha a
23
b) Implementação de canais de escuta
A escola constituirá/fortalecerá o Comitê de Mediação de Conflitos
Escolares CMCE e, implementará práticas restaurativas, com
procedimentos e atividades proativas que podem colaborar para a
prevenção e na resolução positiva de conflitos.
A escola implantará canais de escuta dos estudantes, profissionais e
familiares através de caixinha de escuta, rodas de conversa, assembleias
escolares, mediação de conflitos, etc.
Receber e acolher as ações implementadas pelas equipes
multiprofissionais.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
24
O Centro de Formação Mandacaru possui boas relações com toda a Rede de
proteção local, inclusive faz parte de alguns conselhos municipais como membro e
conselheiro titular ou suplente conselhos estes que estão constantemente discutindo
meios de proteção e defesa da criança e do adolescente.
Com os estudos sobre a temática e, sentimos a necessecidade de revisar
muitos de nossos documentos, como Estatuto Social, Regimento Interno para fazer
os devidos ajustes em consonância com sua missão de oferecer melhoria de
qualidade de vida às crianças e adolescentes e com as aprendizagens adquiridas.
No entanto, há de se ressaltar que esta temática e esta política tratam de
questões muito delicadas, pois por vezes iremos esbarrar na fragilidade do sistema
de garantia de direitos e na inexistência de recursos humanos da instituição que
possam contribuir com uma mudança significativa para a família e principalmente
para a criança vítima de violência e abusos.
Percebemos, portanto, que não depende apenas de uma boa articulação com
a Rede de Proteção Local, mas da existência de mecanismos eficazes de proteção.
Daí a importância de estarmos sempre buscando aproximação com os demais
membros do sistema de garantia de direitos, participando de capacitações e
priorizando os interesses da criança e as ações em torno de sua proteção.
25
6. REFERÊNCIAS
https://www.gov.br/mec/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/
cartilha_recomendacoes_protecao_seguranca_ambiente_escolar.pdf
https://www.childhood.org.br/kit-de-comunicacao-para-a-rede-de-protecao-municipal/
(KIT DE COMUNICAÇÃO PARA REDE DE PROTEÇÃO MUNICIPAL)
Estatuto da Crianca e do Adolescente – LEI no 8.069/90: Art 53, 54 (§ 3o), 55, 56 (I,
II, III), 57;
LDBEN – LEI no 9.394/96: Art 5o (§ 1o, I, II, III), 12 (V, VI, VII, VIII), 13 (III, IV, V, VI),
24 (V, VI);
26
7. ANEXOS
27
Anexo I
MEMBRO FUNÇAO
Valmir do Nascimento Soares Coordenador
28
Anexo II
Código de Conduta para funcionários e colaboradores
29
Seguir a “regra dos dois adultos”: se possível, garantirei que outro adulto esteja
presente ou ao meu alcance quando eu estiver lidando com crianças em meu
trabalho. Se for necessário um aconselhamento ou conversa individual,
informarei com antecedência outra pessoa onde e quando isso ocorrerá.
Eu li cuidadosamente e entendi o Código de Conduta.
Estou ciente de que é esperado que eu respeite em todo momento as normas de
conduta descritas no Código de Conduta.
Certifico que não fui condenado por nenhum crime relacionado com
negligência ou violência física, psicológica ou sexual de crianças e adolescentes por
uma decisão judicial transitada em julgado e que também não foi iniciado nenhuma
investigação ou inquérito contra mim a esse respeito. Caso uma investigação seja
iniciada contra mim neste sentido, comprometo-me a informar imediatamente meu
superior ou a pessoa que me encarregou de realizar meu trabalho voluntário.
Local e Data,
Assinatura Cargo
30
Anexo III
TERMO DE COMPROMISSO DAS FAMÍLIAS (ASA BRANCA)
31
Anexo IV
Para que os API’s possam conduzir seu trabalho de forma eficaz e segura,
zelando pelos princípios fundamentais de proteção à criança e cuidando para que
esta política de fato seja cumprida são orientados os seguintes passos:
32
Caso a suspeita não seja confirmada, o documento deve ser arquivado e as
pessoas envolvidas informadas;
Infração de normas internas: Se a infração tiver sido cometida por membro da
equipe interna (funcionário, colaborador, voluntário, diretor, parceiro, etc) deve-
se aplicar as sanções previstas no regimento da instituição, conforme seja o
caso;
33
Anexo V
Eu, ____________________________________________________________,
portador do RG nº ________________ e inscrito no CPF sob o nº.
________________ residente e domiciliado à
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________,
representante legal da criança _______________________________________
__________________________________________ autorizo a utilização das
fotografias e imagens produzidas nas atividades relacionadas aos projetos da
organização Centro de Formação Mandacaru – CFM, e seus parceiros. Autorizo a
fixação, reprodução, comunicação, divulgação, transformação em produto e
modificação com qualquer meio técnico os materiais audiovisuais por tempo
indefinido. Finalmente, autorizo o uso de sua imagem e voz em redes sociais e/ou
outros meios de comunicação, para divulgação de suas ações, por tempo
indeterminado, desde que condizentes com a boa fama e respeito à sua identidade.
___________________________________________
Assinatura responsável
34
ANEXO VI
Pessoa de
Nº Órgão TELEFONE
referência
01 Ministério dos Direitos Humanos e da
100
Cidadania (Brasil)
02 Polícia Militar 190
03 SAMU – Serviço de Atendimento
192
Móvel de Urgência
04 Conselho Tutelar de Pedro II
05 Vara da Infância no município de
(86) 9 8188-2522
Pedro II
06 CRAS – Centro de Referência de
Assistência Social (Pedro II)
07 CREAS – Centro de Referência
Especializado em Assistência Social
(Pedro II)
35
Anexo VII - Fluxo de atendimento
Fonte: Childhood
36
37