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BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
(Revogação)
Os funcionários em actividade selecionados nos termos
do artigo 10 do presente regulamento têm direito às seguintes
São revogadas todas as normas que contrariam o presente
Decreto. remunerações:
a) O funcionário bolseiro a tempo parcial aufere um valor
ARTIGO 3 correspondente a 85% da remuneração mensal;
(Entrada em vigor) b) O funcionário bolseiro a tempo inteiro no país
O presente Decreto entra em vigor na data da sua publicação. ou no estrangeiro aufere um valor correspondente
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 20 de Fevereiro a 75% da remuneração mensal;
de 2018. c) Estão isentos dos descontos previstos nas alíneas
Publique-se. anteriores aos funcionários bolseiros quando o período
O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário. de formação for inferior ou igual a um ano.
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ARTIGO 5 ARTIGO 9
(Tipos de bolsas de estudo) (Requisitos para atribuição de Bolsas de Estudo)
1. Para efeitos do presente regulamento existem os seguintes São requisitos para atribuição de Bolsa de Estudo:
tipos bolsas de Estudo: a) Funcionário do Estado;
a) Bolsa de Estudos a tempo inteiro; b) Tempo de serviço no aparelho do Estado não inferior
b) Bolsa de Estudos a tempo parcial. a5 anos;
2. Considera-se bolsa de estudos a tempo inteiro, a dispensa c) Avaliação de desempenho não inferior a bom nos últimos
do funcionário do Estado da prestação de actividades no seu local 2 anos;
de trabalho durante o período de estudo, pesquisa ou formação d) Idade inferior ou igual a 45 anos;
dentro ou fora do País. e) Existência de cabimento orçamental;
3. Considera-se bolsa de estudos a tempo parcial, a dispensa f) Outros requisitos definidos no anúncio da Bolsa
temporária do funcionário do Estado da prestação de actividades de Estudos.
no seu local de trabalho durante o período de estudo, pesquisa
ou formação. ARTIGO 10
ARTIGO 15 ARTIGO 20
(Deveres da Instituição) (Horário de trabalho do funcionário bolseiro)
São deveres da instituição: 1. O funcionário bolseiro que estuda durante parte da jornada
a) Proceder o acompanhamento do funcionário bolseiro laboral deve prestar trabalho por um período não inferior a 15
através de contactos periódicos; horas semanais.
b) Assegurar os cuidados médicos do funcionário bolseiro, 2. O funcionário bolseiro que estuda fora do período normal
nos termos do contrato e demais legislação aplicável; de trabalho tem direito a cessar a sua actividade, uma hora antes
c) Solicitar periodicamente as instituições de ensino
do termo da sua jornada laboral.
ou de formação profissional a informação relativa ARTIGO 21
ao aproveitamento e o comportamento dos funcionários
,bolseiros; (Disposição transitória)
d) Retirar a bolsa ao funcionário bolseiro que não obtiver A situação dos funcionários que, a data da entrada em vigor
bom aproveitamento no segundo ano consecutivo do presente regulamento beneficiam de bolsa de estudo deve
de formação. ser regularizada pelas respectivas instituições, nos termos
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do presente regulamento sem prejuízo dos direitos adquiridos b) Coordenar com as demais entidades nacionais e estran-
nos seguintes prazos: geiras a execução de acções tendentes à garantir
a) Tratando-se de funcionários bolseiros no país, trinta dias; a segurança e estabilidade aos refugiados e requerentes
b) Tratando-se de funcionários bolseiros no exterior,
de asilo no país;
c) Organizar os processos de pedido de asilo, no que
noventa dias.
concerne à aquisição de documentos de identificação
e de viagem;
d) Actualizar os processos individuais dos refugiados
e dos requerentes de asilo;
Decreto n.o 12/2018 e) Articular e coordenar com a Comissão Consultiva
para os Refugiados, criada pela Lei n.o 21/91, de 31
de 12 de Março
de Dezembro;
Havendo necessidade de rever o Decreto n.o 51/2003, de 24 f) Propor a assinatura e celebração de contratos e acordos
de Dezembro, que cria o Instituto Nacional de Apoio com governos, instituições e agências doadoras com
aos Refugiados, como forma de garantir uma maior coordenação vista a assistências aos refugiados e requerentes
de asilo;
e eficácia na execução das suas atribuições, atendendo
g) Criar e fazer a gestão quotidiana dos centros de acomo-
a alínea d) do artigo 3 do Decreto Presidencial n.o 4/2017, de 21 dação, garantindo a distribuição de bens alimentícios,
de Agosto, ao abrigo do disposto na alíneaj) do n.O 1 do artigo 204 bens de uso individual e outros serviços necessários;
da Constituição da República, o Conselho de Ministros decreta: h) Promover o acesso à educação e saúde públicas pelos
refugiados e requerentes de asilo;
ARTIGO 1 i) Promover projectos conducentes à auto-suficiência
(Natureza) dos refugiados.
O Instituto Nacional de Apoio aos Refugiados, abreviadamente
ARTIGO 6
designado por INAR, é uma instituição colectiva de direito público,
dotado de personalidade jurídica e autonomia administrativa. (Direcção)
O INAR é dirigido por um Director Nacional, nomeado
ARTIGO 2 pelo Ministro que superintende a área de assistência aos refu-
(Subordinação) giados e requerentes de asilo.
O INAR subordina-se ao Ministério do Interior. ARTIGO 7
ARTIGO 3 (Órgãos)