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Protocolo Oficial Português UFCD 0701

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2. FICHA TÉCNICA

Objetivos e Condições de Utilização: O que formamos devem complementar os conhecimentos


adquiridos e retidos durante uma sessão com a leitura do presente Manual. Este contém todos
os temas fornecidos durante o curso, devendo ser um suporte ao estudo para desenvolver
pelo formando, bem como um reforço aos conhecimentos adquiridos durante uma sessão. A
leitura do Manual não invalida que o formando não aprofunda os seus conhecimentos, através
da consulta da bibliografia recomendada ou de outros que julgue convenientes.

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3. ÍNDICE

1. Símbolos e precedências 1.1. Símbolos nacionais


……………………………………………………………………. Pág. 5 1.2. Colocação de bandeiras: DL nº 150/87
de 30 de março …………………………

Pág. 7

1.3. Precedências …………………………………………………………………………

Pág. 16

1.4. Órgãos de soberania …………………………………………………………………

Pág. 18

1.4.1. Organigrama do governo constitucional ………………………………………


Pág. 20

1.4.2. Oficiais - Lei nº40 / 2006 Lei de Precedências do Protocolo de Estado …… Pág. 21

2. Comunicações oficiais …………………………………………………………………….

Pág. 24

2.1. Correspondência oficial ………………………………………………………………

Pág. 26

2.1.1. Convites oficiais e não oficiais …………………………………………….

Pág. 27

2.1.2. Cartões de visita …………………………………………………………….

Pág. 28

2.2. Regras da comunicação telefónica …………………………………………………

Pág. 29

3. Protocolo em refeições e viaturas ……………………………………………………….


Pág. 31

3.1. Regras de ordenação ………………………………………………………….

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4. MANUAL

Princípios Básicos do Protocolo:

O cerimonial e protocolo são tão antigos como o Homem, em consequência do longo processo
de convivência humana. Na realidade o protocolo é uma arte entendida como virtude, que
tem tudo haver com o cultivo pessoal. Se observarmos como diferentes épocas da história, o
protocolo está enraizado nos povos, como por exemplo o Persa durante o reinado de Dário I
(536 aC a 530 aC). A sua corte regia-se por uma severa e bem organizada etiqueta cerimonial.
O ato de ter audiência com o rei antecedia-se por uma complicada e exaustiva série de
cerimónias e, mesmo o privilégio que os príncipes gozavam de se poderem apresentar perante
o rei sem aviso prévio foi abolido. Pela altura mesma na Grécia, Roma e Oriente estas regras
são aplicadas, testemunhando a antiguidade da atividade protocolar. As Ordens são outro
testemunho da cerimónia protocolar, como a Ordem da Cavalaria, que se tratava de uma
instituição religiosa criada para proteger locais sagrados e ajudara a reconquistar o território
peninsular aos colonos. A solene cerimónia de armar um cavaleiro era composta por vários
atos cerimoniais. Normalmente estas cerimónias tinham lugar em igrejas, catedrais, castelos
ou inclusive no próprio campo de batalha, como acontecia durante as Cruzadas. Não existem
dúvidas de que a história do protocolo está intimamente ligada à dos povos, inclusive as tribos
aplicavam nas suas relações uma série de normas e costumes para facilitar as relações ea
diplomacia. O ato protocolar é um produto da inteligência aliada à tradição e ao saber. que se
tratava de uma instituição religiosa criada para proteger locais sagrados e ajudara a
reconquistar o território peninsular aos locais. A solene cerimónia de armar um cavaleiro era
composta por vários atos cerimoniais. Normalmente estas cerimónias tinham lugar em igrejas,
catedrais, castelos ou inclusive no próprio campo de batalha, como acontecia durante as
Cruzadas. Não existem dúvidas de que a história do protocolo está intimamente ligada à dos
povos, inclusive as tribos aplicavam nas suas relações uma série de normas e costumes para
facilitar as relações ea diplomacia. O ato protocolar é um produto da inteligência aliada à
tradição e ao saber. que se tratava de uma instituição religiosa criada para proteger locais
sagrados e ajudara a reconquistar o território peninsular aos locais. A solene cerimónia de
armar um cavaleiro era composta por vários atos cerimoniais. Normalmente estas cerimónias
tinham lugar em igrejas, catedrais, castelos ou inclusive no próprio campo de batalha, como
acontecia durante as Cruzadas. Não existem dúvidas de que a história do protocolo está
intimamente ligada à dos povos, inclusive as tribos aplicavam nas suas relações uma série de
normas e costumes para facilitar as relações ea diplomacia. O ato protocolar é um produto da
inteligência aliada à tradição e ao saber. Normalmente estas cerimónias tinham lugar em
igrejas, catedrais, castelos ou inclusive no próprio campo de batalha, como acontecia durante
as Cruzadas. Não existem dúvidas de que a história do protocolo está intimamente ligada à dos
povos, inclusive as tribos aplicavam nas suas relações uma série de normas e costumes para
facilitar as relações ea diplomacia. O ato protocolar é um produto da inteligência aliada à
tradição e ao saber. Normalmente estas cerimónias tinham lugar em igrejas, catedrais, castelos
ou inclusive no próprio campo de batalha, como acontecia durante as Cruzadas. Não existem
dúvidas de que a história do protocolo está intimamente ligada à dos povos, inclusive as tribos
aplicavam nas suas relações uma série de normas e costumes para facilitar as relações ea
diplomacia. O ato protocolar é um produto da inteligência aliada à tradição e ao saber.

O Protocolo Palavra derivada do latim “Protocolum”, é um valioso legado constituído por um


rico tesouro cultural, histórico e tradicional que nos chega através dos séculos e que deve ser
adaptado à realidade. No português dicionário encontramos a seguinte definição: “Trata-se de
uma regra cerimonial diplomática ou palatina encontramos por decreto ou por traje.”.

Afinal, o que vem a ser o protocolo? O protocolo é uma disciplina que com realismo, técnica e
arte determina as estruturas ou formas sobre as quais se uma atividade humana. É a arte de
fazer as coisas de uma forma perfeita e natural. Há regras protocolares em todos os países do
mundo mas não é possível estabelecer uma regra protocolar uniforme, em virtude dos
diversificados padrões culturais e costumeiros. A liberdade protocolar é pequena e não pode,
em hipótese alguma permitir deslizes. Pode ser classificado em dois tipos: público e privado.

• Público - quando se rege

a atividades de uma pessoa, instituição, sindicato, partido político, etc.

Nenhum protocolo, como conjunto de regras cerimoniais é determinante o uso constante de


palavras e diálogos adequados, regras e formas de tratamento, trajes cerimoniais, normas de
conduta e um profundo em organização de Eventos.
Complementos do Protocolo: Podemos considerar complementos de protocolo todos os
conceitos que se refiram à conduta social e que sejam demonstrativos de uma sociedade
madura, em que tanto os homens como mulheres demonstrem ser pessoas de trato refinado,
devendo ser tratado com respeito e consideração. Na saudação podemos observar com maior
profundidade o grau cultural de uma pessoa, como suas boas maneiras e comportamento, que
acabam por mostrar os seus costumes e cortesias na vida social.

1. Símbolos e precedências

1.1. Símbolos Nacionais São dois os símbolos Nacionais do Estado Português determinados
pela Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 11.º, n.º 1 2 2: a Bandeira Nacional,
símbolo da soberania da República, da independência, da unidade e da integridade de
Portugal; o Hino Nacional designado “A Portuguesa”.

A Bandeira Nacional é o símbolo visível da Pátria e da soberania da República e também das


entidades privadas, adaptada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de
1910. A questão dos símbolos principais constituiu uma das primeiras prioridades do Governo
Provisório formado na sequência do 5 de outubro de 1910. Enquanto sediadas no território
português, devem, antes de tudo o mais, respeito aos símbolos nacionais, que são valores que
se sobrepõem aos restantes de qualquer hierarquia, sejam do Estado, militares ou de
quaisquer outras instituições públicas ou privadas . A Bandeira Nacional reflecte os valores de
independência, unidade e integridade de Portugal. A respetiva utilização está legislada,
resumindo-se, de forma breve, e no que interessa para aplicação municipal, no seguinte:
“Necessidade de dignificar a Bandeira Nacional como símbolo da Pátria e de avivar o seu culto
entre todos os portugueses, importa estabelecer as regras gerais pelas quais se deve reger o
seu uso (…)”. (Decreto-Lei n.º 150/87, de 30 de Março). De forma breve, esta Lei define os
aspetos mais relevantes de utilização deste símbolo.

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O Hino Nacional Legislação aplicável: Constituição da República Portuguesa “A Portuguesa”,


hino nacional de Portugal, foi designada como um dos símbolos nacionais de Portugal na
constituição de 1976 (artigo 11º, n.º 2, da Constituição da República Portuguesa). Simboliza a
Nação através da exteriorização musical. A música é de autoria de Alfredo Keil e a letra de
Henrique Lopes de Mendonça. Em 1956, existiam no entanto várias versões do hino, não só na
linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o
governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de A Portuguesa.
Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a 16 de
julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então. Nota-se na música uma influência
clara do hino nacional francês, La Marseillaise,

Outros símbolos do Estado Português:

Outros símbolos do Estado Português são a bandeira da Presidência da República, a bandeira


da Assembleia da República, o brasão de armas da República Portuguesa e o escudo da
república portuguesa. Para a bandeira da Assembleia da República, existe uma Resolução da
Assembleia da República n.º 73/2006, de 28 de Dezembro (Declaração de Retificação n.º
5/2007, de 10 de janeiro), que define e fixa as regras de sua utilização.

Bandeira da Presidência da República

Brasão de armas da República Portuguesa

Bandeira da Assembleia da República

Escudo da república portuguesa

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1.2. Colocação de bandeiras: DL nº 150/87 de 30 de Março. Regras gerais para o uso da


Bandeira Nacional. Este decreto-lei, no entanto, apenas cumprimento regras genéricas de
utilização da BN e apenas para alguns casos. Sendo assim, além das regras especificamente
definidas no Decreto-Lei 150/87, deve ser seguidos os protocolos e as regras tradicionalmente
aplicadas nacionalmente e internacionalmente, bem como as regras comuns para o âmbito
militar e marítimo.

Locais obrigatórios onde a Bandeira Nacional deve ser, por Lei, hasteada: •

Instalações de órgãos das administrações públicas centrais, regionais e locais;


Monumentos nacionais;

Sedes dos institutos e empresas públicas;

Locais opcionais: •

Delegações dos institutos e empresas públicas;

Instalações de instituições privadas e de pessoas coletivas.

Nos locais onde a Bandeira Nacional pode ser hasteada opcionalmente, se o for, must sê-lo
cumprindo sempre as regras e definidos.

Quando deve a Bandeira Nacional ser hasteada Segundo a Lei, a Bandeira Nacional deve ser
hasteada todos os dias nos seguintes locais: •

Presidência da República;

Assembleia da República;

Presidência do Conselho de Ministros;

Supremo Tribunal de Justiça;

Tribunal Constitucional.

Apesar da Lei não o obrigar especificamente, seria aconselhável hastear todos os dias, a
Bandeira Nacional em outros locais de maior simbolismo ou com grande visibilidade, por
exemplo: •

Sedes dos Representantes da República para as Regiões Autónomas;

Ministérios da Defesa Nacional e dos Negócios Estrangeiros;

Governos civis dos distritos;


Fronteiras, portos e aeroportos internacionais;

Representações diplomáticas de Portugal no estrangeiro;

Sedes dos órgãos legislativos e executivos das regiões autónomas;

Sedes das áreas metropolitanas e de outras comunidades intermunicipais; Página 7 de 33

Sedes das Câmaras municipais;

Quartéis-generais das Forças Armadas e de comandos militares;

Monumentos nacionais de grande afluxo turístico.


Nos locais restantes, a Bandeira Nacional deve ser hasteada aos Domingos e Feriados e nas
ocasiões especiais em que tal seja decretado pelo órgão executivo nacional, regional ou local
da área territorial abrangida.

Nos dias em que é hasteada, um programa da Bandeira Nacional às 09h00. Deverá ser arreada
ao pôr do sol. Considera-se aceitável, em locais cujo funcionamento está já encerrado ao pôr
do sol, que o arrear da bandeira nacional seja realizado à hora do seu encerramento.

As bandeiras da União Europeia e das regiões autónomas apenas devem ser hasteadas em
conjunto com a Bandeira Nacional.

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Posições relativas das Bandeiras

Quando hasteada com outras bandeiras, a Bandeira Nacional ocupará sempre o lugar mais
honroso. Conforme o número ea disposição dos suportes, como bandeiras devem ocupar as
seguintes posições:

1. Se mais hasteadas várias bandeiras num único mastro: a Bandeira Nacional ocupará a
posição mais alta, seguindo-se como restantes bandeiras, por ordem de precedência de cima
para baixo:

Disposição de duas ou mais bandeiras, existindo um único mastro

2. Se existirem dois mastros: a Bandeira Nacional ocupará o mastro da direita (esquerda de


quem os olha de frente);

Disposição de duas bandeiras, existindo dois mastros

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3. Se existirem três mastros: a Bandeira Nacional ocupará o mastro do centro e a seguinte
bandeira na ordem de precedência, ocupará o mastro da direita (esquerda de quem olha);

Disposição de três bandeiras, existindo três mastros

4. Se existir uma linha de quatro ou mais mastros assentes no solo: a Bandeira Nacional
ocupará o mastro mais à direita (mais à esquerda de quem olha), seguindo-se como restantes
bandeiras, por ordem de precedência, da direita para a esquerda (da esquerda para a direita
de quem olha). Opcionalmente, neste caso poderá ser colocado uma segunda Bandeira
Nacional no mastro mais à esquerda (mais à direita de quem olha);

Disposição de quatro ou mais bandeiras, existindo o mesmo número de mastros assentes no


solo

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5. Se existirem quatro ou mais mastros esquecidos na fachada ou no topo de numa edificação:


a Bandeira Nacional ocupará o mastro central, ou, se primeiros pares, o mastro à direita (à
esquerda de quem olha) do ponto central da linha de mastros . As restantes bandeiras, serão
colocadas alternativamente à esquerda e à direita (à direita e à esquerda de quem olha) da
Bandeira Nacional;

Disposição de quatro ou mais bandeiras, existindo o mesmo número de mastros em edifício

6. Se existir um mastro com verga e sem tope (topo): a Bandeira Nacional ocupará a ponta
direita da verga (ponta esquerda de quem olha);

Disposição de duas bandeiras num mastro com verga sem tope (topo)

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7. Se existir um mastro com verga e com tope (topo): a Bandeira Nacional ocupará o topo, ea
seguinte bandeira na ordem de precedências, ocupará a ponta direita da verga (ponta
esquerda de quem olha);

Disposição de três bandeiras, num mastro com verga e com tope (topo)

8. Se existir um mastro com verga, com tope (topo) e com carangueja: a Bandeira Nacional
ocupará a ponta da carangueja, a 2ª bandeira na ordem de procedências, ocupará o topo e a
3ª bandeira ocupará a ponta direita da verga (ponta esquerda de quem olha). Este é o único
caso em que a Bandeira Nacional não ocupa a posição mais alta relativa às outras bandeiras;

Disposição de quatro bandeiras, num mastro com verga, tope (topo) e carangueja

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9. Se existir um círculo fechado de bandeiras, assentes no solo: a Bandeira Nacional ocupará o


mastro mais próximo do acesso ao local, seguindo-se as outras bandeiras, por ordem de
precedência, da direita para a esquerda (da esquerda para a direita de quem olha);

10. Se existirem duas ou mais linhas de mastros: a Bandeira Nacional ocupará o mastro mais à
direita (à esquerda de quem olha) da linha frontal. Como todas as bandeiras serão colocadas
por ordem de precedência, da direita para a esquerda (esquerda para a direita de quem olha)
e da linha frontal para a mais recuada.

11. Independentemente da disposição dos mastros das bandeiras, com exceção do indicado no
ponto 8, se os mastros apresentarem alturas diferentes, a Bandeira Nacional ocupará sempre
o mastro mais alto. Como todas as bandeiras serão colocadas, por ordem de precedência, do
seguinte mastro mais alto para o mais baixo.

Disposição de várias bandeiras, com mastros de diferentes alturas

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Ordem de precedência das bandeiras

A Bandeira Nacional tem precedência sobre todas as outras bandeiras portuguesas ou


estrangeiras. A exceção será o seu uso no âmbito de associações internacionais de que
Portugal faça parte, em que poderá ser seguido o protocolo interno das mesmas. A ordem de
precedências das várias bandeiras é a seguinte:

1. Bandeira Nacional de Portugal; 2. Bandeira da União Europeia; 3. Bandeiras de associações


internacionais, por ordem alfabética; 4. Bandeiras de países estrangeiros, por ordem
alfabética; 5. Bandeiras de regiões autónomas ou comunidades intermunicipais, por ordem
alfabética; 6. Bandeiras de municípios, por ordem alfabética; 7. Bandeiras de freguesias, por
ordem alfabética; 8. Bandeiras de organismos públicos, por ordem alfabética; 9. Bandeiras de
instituições privadas, por ordem alfabética; 10. Bandeiras de serviço (de sinalização, de
certificação, etc.).

Quando principais hasteadas bandeiras de entidades estrangeiras, as mesmas têm precedência


imediatamente a seguir à entidades portuguesas equivalentes.

Quando principais hasteadas bandeiras pessoais de autoridades oficiais, civis ou militares, as


mesmas sê-lo-ão de acordo com a precedência que as respetivas autoridades têm no
protocolo de Estado.

As Antigas Bandeiras Nacionais de Portugal devem ser consideradas à atual Bandeira Nacional
em termos de precedência. Se a situação o justificar, pode caracterizar-se por dar precedência
sobre a atual Bandeira Nacional às Bandeiras Nacionais mais antigas. Em certos monumentos
ou outros locais históricos poder-se-á hastear uma Antiga Bandeira Nacional, em lugar da atual
Bandeira Nacional, desde que a mesma tenha uma relação especial com a história do local e
desde que aí não sejam hasteadas outras bandeiras contemporâneas.

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Protocolo das Bandeiras

As regras comuns na Lei, ou mais comuns, para o protocolo segundo as bandeiras são as
seguintes:
Quando hasteada em conjunto com outras bandeiras: a Bandeira Nacional é sempre a primeira
a ser hasteada e a última a ser arreada; Quando hasteada a meia-pressa por ocasião de luto
nacional: a Bandeira Nacional deve ser levada ao topo do mastro e só depois descida até ao
seu meio. Ao ser arreada, must, before ir ao topo do mastro. Quando presentes outras
bandeiras, as mesmas também devem ser colocadas a meia-pressa, não indo ao topo do
mastro; Dentro do território nacional, se estiver presente o Presidente da República e existir
apenas um único mastro: é substituir a BN pelo Estandarte Presidencial; Nos Edifícios da
Administração Central só deve ser obrigatoriamente hasteada a BN. Opcionalmente, pode ser
hasteada na Bandeira da União Europeia e bandeiras de serviço do respetivo organismo
público (bandeiras identificativas do organismo, bandeiras de sinalização ou distintivos de
entidades). Mais nenhuma bandeira deve ser hasteada, bandeiras locais da área territorial
onde o acordo está incluído.

Erros Frequentes no uso da Bandeira Nacional

Os erros mais frequentes em Portugal, relativamente ao uso da Bandeira Nacional são os


seguintes:

1. Bandeira Nacional de dimensões inferiores às outras bandeiras hasteadas conjuntamente; 2.


Outra bandeira, normalmente a Bandeira da União Europeia, ocupando uma posição de maior
procedência em relação à Bandeira Nacional; 3. Bandeira Nacional hasteadas em mau estado
de conservação; 4. Bandeira Nacional não respeitando o padrão oficial de núcleos, desenho ou
proporções; 5. Bandeira Nacional demasiado pequenas para o mastro ou local onde estão
hasteadas; 6. Bandeiras regionais ou municipais hasteadas em edifícios de organismos da
Administração Central.

Os erros certificados nos pontos 1, 2, 3 e 4 são infrações explícitas ao Decreto-Lei 150/87. O


erro referido no ponto 5, apesar de não infringir explicitamente a Lei, deve ser evitado, em
virtude de contribuir para a diminuição da dignidade da Bandeira Nacional.

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1.3. Precedências do Protocolo de Estado


Legislação aplicável: Lei 40/2006 de 25 de Agosto - Lei das Precedências do Protocolo de
Estado Português

Desde sempre que sociedades têm necessidade de se organizarem. Ou como diz Alphonse
Daudet, “uma sociedade sem hierarquia é como uma casa sem escadas”. Pelo que a vida em
comunidade exige regras que organizem a hierarquia sociais. Por exemplo, socialmente, os
mais velhos têm prioridade sobre os mais novos, as senhoras têm prioridade em relação aos
homens (na maioria dos contextos); e profissionalmente, as hierarquias criam-se conforme a
importância das cargas, independentemente do género e da antiguidade.

No desempenho de funções institucionais o mesmo acontece. Todas as instituições têm


necessidade de hierarquizar e organizar a sua vida interna e as suas relações externas,
consoante a importância das instituições e representantes. Deve, por conseguinte, o Protocolo
estabelecer e aplicar critérios e sistemas de precedências. “Em questões de“ protocolo ”, não
pode, nem deve haver fraquezas de concessões: há que fazer-se o que deve ser, embora custe;
e é escusado contar com a inteligência, mesmo dos homens superiores, para deixarem passar
sem reparo uma falta protocolar ”. Memórias do 6º Marquês de Lavradio (1874-1945).

A Lei das Precedências do Protocolo do Estado Português define, no seu artigo primeiro, o
objeto que regula: “dispor sobre a hierarquia e o relacionamento protocolar das altas
entidades públicas”. Elementos também sobre “articulação com tal hierarquia de outras
entidades inseridas no esquema de relações do Estado e ainda sobre uma declaração de luto
nacional”. (art.º 2).

1.3.1. Precedência no Setor Privado em Atos Públicos ou Privados Organismos como empresas,
associações ou corporações, que pela sua importância social e econômica, realizam
frequentemente atos públicos nas suas instalações próprias ou fora destas, aos quais são
normalmente atendidos a assistir, não só pessoas de outras empresas afins, como também
autoridades oficiais.

Nota: Em caso de entidade organização um ato ao qual apenas assistir a sua direção e
funcionários, a própria estrutura hierárquica determinará a precedência de acordo com os
cargos ocupados. Quando uma entidade organizadora convida membros diretivos ou
representantes de outras entidades, o aconselhável é, não ceder a presidência mas, ceder em
detrimento dos diretivos ou representantes os lugares equivalentes, ou seja: Exemplo: - O
Vice-Presidente da entidade organizadora cede o seu lugar ao Vice-Presidente da entidade
convidada. - O Diretor cede o seu lugar ao Diretor visitante.
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Se a entidade convidar autoridades oficiais, o assunto-se-se mais complexo uma vez que não
existe nada determinado em relação ao respeito a isso. Porém deve recorrer-se a usos e
considerações da vida oficial no que respeita a autoridades com hierarquia, assinaladas na lista
de ordenamento protocolar.

Exemplo: - Uma empresa que tenha uma relação de dependência ou tutelagem com o estado,
o Presidente da entidade organizadora cederia a sua precedência ao Ministro da qual depende
a entidade. - Se um Ministro da Justiça convida um Geral da República, deveria ceder a sua
precedência ao General, contudo o critério depende exclusivamente da elegância e cortesia do
anfitrião. Em modo de conclusão, podemos dizer que não existem normas de protocolo
escritas para o sector privado. É, no entanto, recomendável aplicar sempre que possível,
conforme normas, usos e costumes do Estado, tendo em conta uma hierarquia, uma
antiguidade, títulos e distinções acadêmicas, profissionais e culturais dos locais.

1.3.2. Precedência na Ocupação de Veículos No que se refere a veículos oficiais, deve-se estar
bem presente que acedem a este em primeiro lugar como autoridades com maior hierarquia
para ocupar o assento traseiro da direita, no sentido da marcha do veículo, fazendo a
continuação de ocupação pelo lado esquerdo a autoridade de menor hierarquia ou a pessoa
que o acompanha. Ao descer procede da mesma forma, descendo primeiro a autoridade de
menor hierarquia ou pessoa que acompanha a de maior hierarquia. Se esta situação se passar
numa marina, ao embarcar para se dirigirem para um ato oficial, procede-se de forma inversa,
ou seja, entra primeiro a autoridade de menor hierarquia e seguidamente a maior. Na hora de
desembarcar, a autoridade de menor hierarquia sairá primeiro, uma vez que a embarcação
atraca a estibordo, ou seja, do seu lado direito.

1.3.3. Precedência Quando se Caminha Quando se acompanha a caminhar uma personalidade


com hierarquia, esta deve ir do lado direito do seu acompanhante. Se os dois acompanhantes,
uma personalidade deve ir no meio de ambos, tendo à sua direita o acompanhante de maior
hierarquia, e à sua esquerda o que se segue na hierarquia.

1.3.4. Precedência de Chefes de Estado As precedências sofreram várias mudanças ao longo do


tempo e estas mudanças foram sendo assimiladas por todos os países, fator que uma vez
extinto (1806) o Sacro Império Romano-Germano que tinha uma preeminência sobre todos os
outros estados (e por estes acatada), foi o ponto de partida para levar a um cabo um
reconhecimento da igualdade de hierarquias e prelação entre todos os soberanos. Princípio
este, que se fortaleceu até ser reconhecido hoje pela Comunidade Internacional. Se por
qualquer circunstância se celebra um acontecimento de grande importância no Página 17 de
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qual vão estar presentes vários Chefes de Estado, ainda que sejam escassas como
oportunidades de isto acontecer, O Ministério dos Assuntos Internos, o Departamento de
Protocolo do Estado, ou os dois em conjunto fixam a prelação. O Congresso de Viena deu o
último contributo para estabelecer um estatuto geral da precedência dos Estados, ou seja,
tomou como base de notificação oficial de chegada. Também se pode usar o sistema
alternado, por cargo, por antiguidade ou qualquer outra circunstância adequada. Com este
sistema, caem por terra as precedências dos Chefes de Estado com maiores territórios,
desigualdade social e potencial bélico, que já possui ao passado.

1.4. Órgãos de soberania

Os órgãos de soberania são o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo e


os tribunais.

O mandato do Presidente da República tem duração de cinco anos e termina com a posse do
novo Presidente eleito.

O mandato da Assembleia da República, se não se verificarem nenhumas das vicissitudes


constitucionalmente previstas que podem interrompê - lo, tem a duração de quatro anos,
iniciando - se a 15 de Setembro.

O governo, em condições normais, está ligado à duração de cada legislatura, uma vez que é
formado em resultado da composição da Assembleia da República de saída de uma eleição - o
que corresponde a quatro anos, como referido.

Ao contrário do que se passa com os restantes órgãos de soberania, nos tribunais há que
distinguir entre os titulares das várias espécies de tribunais, que os juízes: juízes dos tribunais
judiciais, juízes dos tribunais administrativos e fiscais, juízes do Tribunal de Contas e juízes do
Tribunal Constitucional.

Os juízes dos tribunais judiciais, cujo regime de designação é também aplicável aos juízes dos
tribunais administrativos e fiscais, são recrutados por concurso público entre juristas e
nomeados após formação profissional específica, com carácter vitalício e com garantia de
inamovibilidade, pelos respetivos conselhos (Conselho Superior da Magistratura e Conselho
Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais). A sua colocação, transferência e promoção
também competem a estes conselhos, segundo regras definidas nas respetivas leis orgânicas e
estatutárias.

Constituem exceção os juízes do Tribunal Constitucional e o Presidente do Tribunal de Contas,


os únicos cujo modo de designação é especificamente regulado pela própria Constituição. O
Tribunal Página 18 de 33

Constitucional é composto por 13 juízes, 10 dos quais são designados pela Assembleia da
República e três cooptados por estes últimos, sendo o seu mandato de nove anos.

Quanto ao Tribunal de Contas, o seu Presidente é nomeado pelo Presidente da República, sob
proposta do Governo, e tem o mandato de quatro anos; o seu Vice-Presidente, eleito no
plenário geral do Tribunal, tem o mandato de três anos, e os restantes juízes são recrutados
mediante concurso curricular realizado perante um júri constituído pelo Presidente do Tribunal
de Contas, pelo Vice-Presidente, pelo juiz mais antigo e por dois professores universitários.

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1.4.1.

Organograma do governo constitucional

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1.4.2.

Oficiais - Lei nº40 / 2006 Lei de Precedências do Protocolo de Estado


Artigo 7.º Lista de precedências Para efeitos protocolares, as altas entidades públicas
hierarquizam-se pela ordem seguinte: 1) Presidente da República; 2) Presidente da Assembleia
da República; 3) Primeiro-Ministro; 4) Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e Presidente
do Tribunal Constitucional; 5) Presidente do Supremo Tribunal Administrativo e Presidente do
Tribunal de Contas; 6) Antigos Presidentes da República; 7) Ministros; 8) Presidente ou
secretário-geral do maior partido da distinção; 9) Vice-presidentes da Assembleia da República
e presidentes dos grupos parlamentares; 10) Procurador-Geral da República; 11) Chefe do
Estado-Maior-General das Forças Armadas; 12) Provedor de Justiça; 13) Representantes da
República para as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; 14) Presidentes das
Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas; 15) Presidentes dos Governos Regionais; 16)
Presidentes ou secretários-gerais dos outros partidos com representação na Assembleia da
República; 17) Antigos Presidentes da Assembleia da República e antigos Primeiros-Ministros;
18) Conselheiros de Estado; 19) Presidentes das comissões permanentes da Assembleia da
República; 20) Secretários e subsecretários de Estado; 21) Chefes dos Estados-Maiores da
Armada, do Exército e da Força Aérea; 22) Deputados à Assembleia da República; 23)
Deputados ao Parlamento Europeu; 24) Almirantes da Armada e marechais; 25) Chefes da Casa
Civil e Militar do Presidente da República; 26) Presidentes do Conselho Económico e Social, da
Associação Nacional dos Municípios Portugueses e da Associação Nacional das Freguesias;
Página 21 de 33 16) Presidentes ou secretários-gerais dos outros partidos com representação
na Assembleia da República; 17) Antigos Presidentes da Assembleia da República e antigos
Primeiros-Ministros; 18) Conselheiros de Estado; 19) Presidentes das comissões permanentes
da Assembleia da República; 20) Secretários e subsecretários de Estado; 21) Chefes dos
Estados-Maiores da Armada, do Exército e da Força Aérea; 22) Deputados à Assembleia da
República; 23) Deputados ao Parlamento Europeu; 24) Almirantes da Armada e marechais; 25)
Chefes da Casa Civil e Militar do Presidente da República; 26) Presidentes do Conselho
Económico e Social, da Associação Nacional dos Municípios Portugueses e da Associação
Nacional das Freguesias; Página 21 de 33 16) Presidentes ou secretários-gerais dos outros
partidos com representação na Assembleia da República; 17) Antigos Presidentes da
Assembleia da República e antigos Primeiros-Ministros; 18) Conselheiros de Estado; 19)
Presidentes das comissões permanentes da Assembleia da República; 20) Secretários e
subsecretários de Estado; 21) Chefes dos Estados-Maiores da Armada, do Exército e da Força
Aérea; 22) Deputados à Assembleia da República; 23) Deputados ao Parlamento Europeu; 24)
Almirantes da Armada e marechais; 25) Chefes da Casa Civil e Militar do Presidente da
República; 26) Presidentes do Conselho Económico e Social, da Associação Nacional dos
Municípios Portugueses e da Associação Nacional das Freguesias; Página 21 de 33 17) Antigos
Presidentes da Assembleia da República e antigos Primeiros-Ministros; 18) Conselheiros de
Estado; 19) Presidentes das comissões permanentes da Assembleia da República; 20)
Secretários e subsecretários de Estado; 21) Chefes dos Estados-Maiores da Armada, do
Exército e da Força Aérea; 22) Deputados à Assembleia da República; 23) Deputados ao
Parlamento Europeu; 24) Almirantes da Armada e marechais; 25) Chefes da Casa Civil e Militar
do Presidente da República; 26) Presidentes do Conselho Económico e Social, da Associação
Nacional dos Municípios Portugueses e da Associação Nacional das Freguesias; Página 21 de 33
17) Antigos Presidentes da Assembleia da República e antigos Primeiros-Ministros; 18)
Conselheiros de Estado; 19) Presidentes das comissões permanentes da Assembleia da
República; 20) Secretários e subsecretários de Estado; 21) Chefes dos Estados-Maiores da
Armada, do Exército e da Força Aérea; 22) Deputados à Assembleia da República; 23)
Deputados ao Parlamento Europeu; 24) Almirantes da Armada e marechais; 25) Chefes da Casa
Civil e Militar do Presidente da República; 26) Presidentes do Conselho Económico e Social, da
Associação Nacional dos Municípios Portugueses e da Associação Nacional das Freguesias;
Página 21 de 33 22) Deputados à Assembleia da República; 23) Deputados ao Parlamento
Europeu; 24) Almirantes da Armada e marechais; 25) Chefes da Casa Civil e Militar do
Presidente da República; 26) Presidentes do Conselho Económico e Social, da Associação
Nacional dos Municípios Portugueses e da Associação Nacional das Freguesias; Página 21 de 33
22) Deputados à Assembleia da República; 23) Deputados ao Parlamento Europeu; 24)
Almirantes da Armada e marechais; 25) Chefes da Casa Civil e Militar do Presidente da
República; 26) Presidentes do Conselho Económico e Social, da Associação Nacional dos
Municípios Portugueses e da Associação Nacional das Freguesias; Página 21 de 33

27) Governador do Banco de Portugal; 28) Chanceleres das Ordens Honoríficas Portuguesas;
29) Vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura; 30) Juízes conselheiros do Tribunal
Constitucional; 31) Juízes conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça, do Supremo Tribunal
Administrativo e do Tribunal de Contas; 32) Secretários e subsecretários regionais dos
Governos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; 33) Deputados às Assembleias
Legislativas das Regiões Autónomas; 34) Comandante-geral da Guarda Nacional Republicana e
diretor nacional da Polícia de Segurança Pública; 35) Secretários-gerais da Presidência da
República, da Assembleia da República, da Presidência do Conselho de Ministros e do
Ministério dos Negócios Estrangeiros; 36) Chefe do Protocolo do Estado; 37) Presidentes dos
tribunais da relação e tribunais equiparados, presidentes do Conselho de Reitores das
Universidades Portuguesas e do Conselho dos Institutos Politécnicos, bastonários das ordens e
presidentes das associações profissionais de direito público; 38) Presidentes da Academia
Portuguesa da História e da Academia das Ciências de Lisboa, reitores das universidades e
presidentes dos institutos politécnicos de direito público; 39) Membros dos conselhos das
ordens honoríficas portuguesas; 40) Juízes desembargadores dos tribunais da relação e
tribunais equiparados e procuradores-gerais-adjuntos, vice-reitores das universidades e vice-
presidentes dos institutos politécnicos de direito público; 41) Presidentes das Câmaras
Municipais; 42) Presidentes das assembleias municipais; 43) Governadores civis; 44) Chefes de
gabinete do Presidente da República, da Assembleia da República e do Primeiro-Ministro; 45)
Presidentes, membros e secretários-gerais ou equivalente dos conselhos, conselhos gerais,
conselhos superiores, conselhos de fiscalização, comissões nacionais, altas autoridades, altos-
comissários, entidades reguladoras, por ordem de antiguidade da respectiva instituição,
diretores-gerais e presidentes dos institutos públicos, pela ordem dos respetivos ministérios e
dentro destes da respetiva lei orgânica, provedor da Misericórdia de Lisboa e presidente da
Cruz Vermelha Portuguesa; 46) Almirantes e oficiais generais com funções de comando,
conforme a respectiva hierarquia militar, comandantes operacionais e comandantes da zona
militar, zona marítima e zona aérea, das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;
membros e secretários gerais ou equivalentes dos conselhos, conselhos gerais, conselhos de
fiscalização, comissões nacionais, altas autoridades, altos-comissários, entidades reguladoras,
por ordem de antiguidade da respetiva instituição, diretores-gerais e presidentes dos institutos
públicos, pela ordem dos respetivos ministérios e dentro destes da respetiva lei orgânica,
provedor da Misericórdia de Lisboa e presidente da Cruz Vermelha Portuguesa; 46) Almirantes
e oficiais generais com funções de comando, conforme a respectiva hierarquia militar,
comandantes operacionais e comandantes da zona militar, zona marítima e zona aérea, das
Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; membros e secretários gerais ou equivalentes
dos conselhos, conselhos gerais, conselhos de fiscalização, comissões nacionais, altas
autoridades, altos-comissários, entidades reguladoras, por ordem de antiguidade da respetiva
instituição, diretores-gerais e presidentes dos institutos públicos, pela ordem dos respetivos
ministérios e dentro destes da respetiva lei orgânica, provedor da Misericórdia de Lisboa e
presidente da Cruz Vermelha Portuguesa; 46) Almirantes e oficiais generais com funções de
comando, conforme a respectiva hierarquia militar, comandantes operacionais e comandantes
da zona militar, zona marítima e zona aérea, das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;
entidades reguladoras, por ordem de antiguidade da respetiva instituição, diretores-gerais e
presidentes dos institutos públicos, pela ordem dos respetivos ministérios e dentro destes da
respetiva lei orgânica, provedor da Misericórdia de Lisboa e da Cruz Vermelha Portuguesa; 46)
Almirantes e oficiais generais com funções de comando, conforme a respectiva hierarquia
militar, comandantes operacionais e comandantes da zona militar, zona marítima e zona
aérea, das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; entidades reguladoras, por ordem de
antiguidade da respetiva instituição, diretores-gerais e presidentes dos institutos públicos, pela
ordem dos respetivos ministérios e dentro destes da respetiva lei orgânica, provedor da
Misericórdia de Lisboa e da Cruz Vermelha Portuguesa; 46) Almirantes e oficiais generais com
funções de comando, conforme a respectiva hierarquia militar, comandantes operacionais e
comandantes da zona militar, zona marítima e zona aérea, das Regiões Autónomas dos Açores
e da Madeira;

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47) Diretores do Instituto de Defesa Nacional e do Instituto de Estudos Superiores Militares,


comandantes da Escola Naval, da Academia Militar e da Academia da Força Aérea, almirantes
e oficiais generais de 3 e 2 estrelas; 48) Chefes de gabinete dos membros do Governo; 49)
Subdiretores-gerais e diretores regionais; 50) Juízes de comarca e procuradores da República;
51) Vereadores das Câmaras Municipais; 52) Assessores, consultores e adjuntos da Presidente
da República, da Presidente da Assembleia da República e do Primeiro-Ministro; 53)
Presidentes das Juntas de Freguesia; 54) Membros das assembleias municipais; 55)
Presidentes das assembleias de freguesia e membros das juntas e das assembleias de
freguesia; 56) Diretores de serviço; 57) Chefes de divisão; 58) Assessores e adjuntos dos
membros do Governo.

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2. Comunicações oficiais
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão de culto de
linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Sendo a publicidade e a
impessoalidade princípios básicos de toda administração pública, claro está que deve ser
igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.

Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem


formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única
interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de
linguagem, pois há sempre um único comunicador (o Serviço Público) e o recetor dessas
comunicações ou é o próprio Serviço Público (no caso de expedientes dirigidos por um órgão a
outro) - ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratadas de forma homogênea (o público).

As comunicações oficiais devem ser: sempre formais, isto é, obedecem às certas regras de
forma: além das exigências de impessoalidade e o uso do padrão culto de linguagem, é
imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento.

Os tratamentos honoríficos não usam praticamente na linguagem falada, mas continuam a


empregar-se de forma habitual na escrita, especialmente nas comunicações de caráter oficial,
assim como nos sobrescritos e cabeçalhos das cartas.

Existem duas espécies de tratamentos honoríficos:

. os que correspondentes a título pessoal, que são vitalícios; e os que acompanham o cargo,
quais habitualmente cessam com o mesmo, embora as leis autorizem por vezes que se
conservem.

. Tratamentos de chefes de Estado e de membros da realeza Presidente da República: Sua


Excelência Rei ou rainha: Sua Majestade Príncipes: Sua Alteza Real

. Tratamentos civis «Excelência», «Senhoria Ilustríssima» e «Senhoria», que no cabeçalho se


traduzem por «Excelentíssimo Senhor», «Ilustríssimo Senhor» e «Senhor». A abreviatura do
tratamento de «Excelência» num texto escrito é V.Ex.a (Vossa Excelência), e o de «Senhoria
Ilustríssima» é V.IL.ª (Vossa Ilustríssima).

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Autoridades e funcionários do Estado

«Excelência» para as mais altas autoridades, incluindo os ministros. No entanto, há


departamentos do Estado onde as normas são mais precisas. Na carreira diplomática, por
exemplo, está claramente estabelecido que os embaixadores devem o tratamento de «Vossa
Excelência»; os heiros consel de embaixada, o de «Ilustríssimos Senhores»; os secretários de
embaixada, o de «Senhores». Quer isto dizer que, na prática, todos os secretários de
embaixada têm o mesmo tratamento, ou melhor, nenhum tem tratamento específico.

Forças Armadas

As normas das Forças Armadas são igualmente muito claras: os oficiais generais obter
tratamento de «Excelência», os coronéis e capitães-de-mar-e-guerra do «Senhoria»; os
restantes membros das Forças Armadas do «Senhor».

Tratamentos Eclesiásticos

Os tratamentos eclesiásticos mais frequentes na vasta lista da comunidade católica são os


seguintes: - Os cardeais têm o tratamento de «Eminência Reverendíssima». Na
correspondência empregar-se-á a fórmula «Vossa Eminência Reverendíssima». - Os arcebispos,
bispos, núncios e internúncios apostólicos, o de «Excelência Reverendíssima». - Os auditores e
outros altos cargas, assim como os abades mitrados, têm o tratamento de «Excelência
Reverendíssima». - Na linguagem oral é usual tratar por «Monsenhor» os prelados
eclesiásticos, segundo o costume italiano.

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2.1. Correspondência oficial


A utilização das novas tecnologias fez diminuir a comunicação tradicional, a saber: cartas,
convites, ofícios, emails ou cartões de visita. No entanto, esta continua a ter um papel
fundamental na vida das instituições, que, apesar de darem primazia à utilização das novas
formas de comunicar digital, não deixam de dar fornecer a esta forma de comunicar
tradicional. Um título de exemplo, refira-se que se continua a privilegiar os enviados sob forma
de papel. É um sinal de cuidado institucional e que não se menospreza o significado de um
convite entregue, em detrimento dos que acontecem via digital. Neste âmbito,
necessariamente como instituições refletir sobre os momentos em que devem enviar convites
tradicionais e em papel, ou os modernos convites. Se em determinadas cerimónias é
necessário o envio do convite digital, em cerimónias de maior fornecedor municipal ou
solenes, os convites enviados em suporte de papel, com boa qualidade, são sempre mais
notados e valorizados, do que os convites digitais, que muitas vezes passam despercebidos na
enorme quantidade de emails que um executivo recebe diariamente na sua caixa de correio
eletrônico. Para o envio de correspondência, deve ter-se sempre atenção às entidades
recetoras, e aos respetivos tratamentos honoríficos. Para além disso, toda a correspondência
deve conter as seguintes informações: - Identificação expressa do destinatário - Cumprimentos
- Assunto - Dados da correspondência - Assinatura do responsável pela mesma os convites
enviados em suporte de papel, com boa qualidade, são sempre mais notados e valorizados, do
que os convites digitais, que muitas vezes passam despercebidos na quantidade enorme de
emails que um executivo recebe diariamente na sua caixa de correio eletrônico. Para o envio
de correspondência, deve ter-se sempre atenção às entidades recetoras, e aos respetivos
tratamentos honoríficos. Para além disso, toda a correspondência deve conter as seguintes
informações: - Identificação expressa do destinatário - Cumprimentos - Assunto - Dados da
correspondência - Assinatura do responsável pela mesma os convites enviados em suporte de
papel, com boa qualidade, são sempre mais notados e valorizados, do que os convites digitais,
que muitas vezes passam despercebidos na quantidade enorme de emails que um executivo
recebe diariamente na sua caixa de correio eletrônico. Para o envio de correspondência, deve
ter-se sempre atenção às entidades recetoras, e aos respetivos tratamentos honoríficos. Para
além disso, toda a correspondência deve conter as seguintes informações: - Identificação
expressa do destinatário - Cumprimentos - Assunto - Dados da correspondência - Assinatura do
responsável pela mesma Para o envio de correspondência, deve ter-se sempre atenção às
entidades recetoras, e aos respetivos tratamentos honoríficos. Para além disso, toda a
correspondência deve conter as seguintes informações: - Identificação expressa do
destinatário - Cumprimentos - Assunto - Dados da correspondência - Assinatura do
responsável pela mesma Para o envio de correspondência, deve ter-se sempre atenção às
entidades recetoras, e aos respetivos tratamentos honoríficos. Para além disso, toda a
correspondência deve conter as seguintes informações: - Identificação expressa do
destinatário - Cumprimentos - Assunto - Dados da correspondência - Assinatura do
responsável pela mesma

Correspondência Digital - Email

Na correspondência por correio eletrônico, e apesar desta ser mais rápida e menos formal do
que a comunicação escrita, não quer dizer que tenha de ser descuidada. Deverá sempre ter-se
atenção ao referido, mantendo como normas de utilização. No entanto, a diferença neste tipo
de comunicação é que os textos devem ser mais reduzidos, mas deve manter as regras de
cortesia anteriormente esplanadas. O correio eletrônico pode ser tão informal como um
telefonema e um sms, mas pode ser impresso como um memorando.
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2.1.1. Convites oficiais e não oficiais

Quando for convidado para um jantar do Estado, há em primeiro lugar um contato telefônico
para funcionários do Protocolo do Estado. Transmite-se que, por parte do Presidente da
República se deseja uma comparação de sua comparação (dependendo de vários fatores
sozinho ou acompanhado), nenhum jantar de Estado que terá lugar no dia x, pelas x horas, no
Palácio Nacional da Ajuda. No caso da resposta ser afirmativa, na hora ou num curto prazo de
tempo definido pelo Chefe do Protocolo, é enviado um convite timbrado pela Presidência da
República em seu nome individual e do seu cônjuge se for caso disso, confirmando a data,
hora, e traje.

(Brasão) O Presidente do Município de Braga, Ricardo Bruno Antunes Machado Rio, tem uma
honra de comunicar que, por deliberação do Executivo Municipal realizada no dia… .de…., Foi
aprovada a proposta de condecoração de V. Ex.ª com a Medalha Municipal de…., pelo… ..

Neste âmbito, convido V. Ex.ª e família a estar presente na cerimónia solene que se realiza no
dia …… de …… de 20 ……, às ……… .horas no ………………………., Para receber a condecoração, que
muito nos orgulha.

RSFF, telef 252222222

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2.1.2. Cartões de visita

Um cartão de visita é o aperto de mão que deixamos. É a expressão visual da nossa identidade.
É, por isso mesmo, o entregámos a quem acabámos de conhecer ou a uma pessoa que
reencontrámos e com um qual desejamos retomar contacto. Profissionalmente, os cartões de
visita identificam o portador indicando a sua ocupação, cargo, empresa na qual trabalha, entre
outros. Fornecem dados de contato e são como uma senha para que, na sua posse, se sinta à
vontade para estabelecer contato.
- O visual do cartão deve ser o mais limpo possível. Se trabalha numa empresa, provavelmente
dele constará - em posição central - o logotipo da mesma, o seu nome e cargo.

Em baixo, à esquerda, deve constar a morada com telefones e à direita do seu e-mail. Se é
freelancer, o nome e a profissão com os dados devem bastar.

- Não há nenhum motivo para escolher núcleos exóticos num cartão de visitas. A não ser que a
sua profissão exija que demonstra o quão criativo é, até mesmo no cartão de visita.

- Todas as informações devem estar atualizadas. Mudanças de número de telefones e


endereço de e-mails, mudança de cartão e não rabiscar alteração às pressas no momento da
entrega do mesmo.

- O melhor momento para trocar cartões - dependerá das circunstâncias. Normalmente, numa
reunião com mais de três participantes onde as pessoas acabam de se conhecer, os cartões são
trocados logo no início. Torna-se mais fácil localizar quem é quem. Se, no entanto, são apenas
duas pessoas num primeiro encontro e a conversa já está a fluir, podem-se perfeitamente
trocar os cartões na hora da despedida.

- Se a ocasião é social, conheceu alguém e lhe interessa continuar o contato

despeça-se e, antes

de sair, entregue o seu cartão. Ainda assim, sem chamar muita atenção, afinal, trata-se de uma
reunião social.

Atenção: nem pense em dobrar a pontinha. É muito deselegante. Uma pequena nota ... dobrar
a pontinha do cartão já foi usual e tem uma explicação. Em tempos idos, quando se queria
deixar o cartão de visita na casa de alguém, o mesmo era colocado numa salva de prata para
ser levado pelo uso (que deveria a usar luvas brancas!) Para entregar o cartão. A dobra no
cartão como função primária secundária o retirar do cartão da salva de prata. Entretanto,
criou-se uma espécie de "código" referente à dobra dos cartões de visita. Página 28 de 33
Porta cartões podem parecer supérfluos mas não são: protegem os cartões, evitando que
como bordas fiquem sujas ou gastas. Portanto, invista num, liso, de couro ou num material
mais resistente como metal prateado.

- Cartões sociais - podem ser duplos, apenas com o seu nome e sobrenome impressos na
frente. Ou simples. Servem para mandar flores, presentes, pequenos recados acompanhados
de qualquer objeto que se queira mandar ou devolver. E, neste momento, o cartão profissional
com toda a burocracia de dados impressa, simplesmente não serve.

2.2. Regras da comunicação telefónica

Comunicação por telefone fixo:

Apesar das formas de comunicação existentes, o telefone fixo ainda é um meio de


comunicação preferencial de vários cidadãos, sobretudo nas relações profissionais. A imagem
da instituição também projetada através deste meio, sendo muitas vezes o primeiro contato
que se tem a instituição. A simpatia de quem atende, o profissionalismo e a amabilidade são
características vincadas através de uma chamada telefónica. Assim, deveremos considerar
algumas regras fundamentais para o uso do telefone fixo numa organização: 1. Quem faz a
chamada espera em linha 2. Quando cai uma chamada a meio de um telefonema, quem toma
a iniciativa de ligar deve voltar a retomar a chamada 3 .Uma secretária não deve tomar uma
iniciativa de ligar diretamente para uma pessoa das relações do seu superior. No caso de
confirmações de convites, e de envio de mensagens ou recados, uma secretária só se deve
relacionar com a secretária de um interlocutor do mesmo nível hierárquico do seu superior. 4.
Na presença de terceiros, os telefonesmas devem ser breves; 5. É importante ser cuidadoso
com nomes e títulos. 6. A voz ea mensagem devem ser sempre num registo elegante,
simpático e cortês

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Comunicar por telefone móvel

O uso dos dispositivos móveis, ou telemóveis, e mais recentemente, dos smartphones, tem
trazido algumas mudanças comportamentais de formas de estar profissionalmente. Se há
quem conheça as regras elementares do uso dos telemóveis, há também quembre estas regras
de forma sistemática, não respeitando minimamente a presença de outras pessoas no mesmo
espaço. Neste aspecto, convém referir algumas regras de utilização deste meio de
comunicação: - Sempre que se realizar uma reunião de trabalho, o telemóvel deverá manter-
se em silêncio; - Quando está na presença de uma pessoa, seja numa refeição de trabalho ou
pessoal, nunca deve ter o telemóvel em cima da mesa. A atenção deve ser dado à pessoa com
quem partilha a refeição. - Em ambiente profissional, o contacto por telemóvel fora de horas
apenas deve ser utilizado em casos de urgência ou, caso exista confiança suficiente, por
alguém muito próximo. - O volume do tom de voz deve ser o estritamente o necessário para
que a conversa entre o emissor e recetor seja percetível. Por várias vezes somos obrigados a
ouvir conversas indesejadas em locais menos próprios, como num supermercado ou mesmo
na rua. A confidencialidade das conversas deve ser tida em atenção, também pelo respeito
merecido pela pessoa que está do outro lado da linha. - casos incluídos, só se deve colocar a
outra pessoa em alta voz com o consentimento da mesma. - No final da conversa, e antes de
desligar, deve fazer-se um ponto de situação do que ficou combinado fazer. - Em reuniões, o
uso de telemóveis para navegar em redes sociais é extremamente deselegante. Refira-se que
as pessoas são convidadas para reunir e partilhar de interesse comum, pelo que, se a pessoa
que está a falar não é um ser ouvida, a desatenção dada a essa pessoa é considerado como um
comportamento algo grotesco. - Num ambiente profissional, todo o tipo de contatos recebidos
via telefone móvel devem ser retribuídos no espaço de 24 horas.

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3. Protocolo em refeições e viaturas 3.1. Regras de ordenação No automóvel

Nos países em que se conduz pela esquerda, como a Grã-Bretanha, o Japão ou a Austrália, a
ordem invertida-se, e o lugar de honra passa a ser o assento traseiro da esquerda.

Automóveis sem motorista

A pé Deve dar-se a direita à pessoa de maior respeito, no caso de duas pessoas:

1
A exceção é andar num passeio de uma rua onde circulam carros. Nesse caso, deve dar-se
sempre o lugar mais próximo da parede. Se o passeio pelo estreito, deve descer para a rua,
cedendo o espaço do passeio à pessoa mais importante. No caso de serem 3 ou mais pessoas
em número ímpar o lugar de honra é o central:

No caso de serem 4 pessoas traça-se uma linha imaginária ao centro e o lugar de honra virá à
direita dessa linha:

À mesa Página 31 de 33

Mesas com a sequência em número ímpar:

3
1

Mesas com aparecem em number par:

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5. FONTES BIBLIOGRÁFICAS

- Fernandes, Cristina (2014) Manual de Protocolo Empresarial. Lisboa: Universidade Católica


Editora - Serrano, José de Bouza (2015). O Livro do Protocolo. Lisboa: Esfera dos Livros
Autora: Ana Ferraz

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