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Caruaru, 2013
KAYO RENATO DA SILVA NASCIMENTO
Caruaru, 2013
Catalogação na fonte
Bibliotecária Simone Xavier CRB/4 - 1242
Banca examinadora:
1 INTRODUÇÃO 14
1.1 Motivação ........................................................................................................................... 14
1.2 Objetivos ............................................................................................................................. 15
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................................. 15
1.2.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 15
2 REFERENCIAL TEÓRICO 16
2.1 Orçamento........................................................................................................................... 16
2.1.1 Definição ......................................................................................................................... 16
2.2 Utilidades da orçamentação ................................................................................................ 16
2.3 Grau de detalhamento do orçamento .................................................................................. 16
2.3.1 Estimativa de custo ........................................................................................................ 17
2.3.2 Orçamento preliminar .................................................................................................. 17
2.3.3 Orçamento analítico ou detalhado ............................................................................... 17
2.4 Etapas da orçamentação ...................................................................................................... 18
2.5 Ciclo PDCA ........................................................................................................................ 18
2.5.1 Planejar ........................................................................................................................... 19
2.5.2 Desempenhar .................................................................................................................. 20
2.5.3 Checar ............................................................................................................................. 20
2.5.4 Agir.................................................................................................................................. 21
2.6 Programação de serviços .................................................................................................... 21
2.6.1 Programação de longo prazo ........................................................................................ 22
2.6.2 Programação de médio prazo ....................................................................................... 22
2.6.3 Programação de curto prazo ........................................................................................ 23
2.7 Cronograma físico .............................................................................................................. 23
2.8 Recursos .............................................................................................................................. 25
3 METODOLOGIA DE TRABALHO 26
3.1 Metodologia do levantamento dos quantitativo .................................................................. 26
3.2 Metodologia de cálculo da situação do serviço .................................................................. 26
3.3 Metodologia de aplicação do ciclo PDCA.......................................................................... 28
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 30
4.1 Fundação ............................................................................................................................. 30
4.2 Estrutura .............................................................................................................................. 35
4.3 Instalação Elétrica ............................................................................................................... 39
4.4 Instalação Hidrossanitária ................................................................................................... 43
4.5 Alvenaria............................................................................................................................. 47
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 51
5.1 Sugestão para trabalho futuro ............................................................................................. 51
REFERÊNCIAS 53
14
1 INTRODUÇÃO
A indústria brasileira da construção civil voltada para habitação passa por um período
favorecedor, devido à população apresentar subsídios suficientes para a aquisição da casa
própria, como também de políticas governamentais que os auxiliam nesta empreitada.
No entanto esse crescimento acelerado e repentino causou e vem causando, em algumas
construtoras, problemas inesperados, prejudicando a relação com seus investidores. A falta de
estrutura, de fornecedores confiáveis, de matéria prima e mão-de-obra qualificada, em todos os
níveis da obra, são alguns dos problemas sofridos por elas e o resultado dessas situações na
maioria dos casos implica no aumento do prazo de entrega da obra, além de reajustes financeiros
inesperados no início dos projetos orçado.
Orçamento esse, que se não realizado de forma coerente, pode vir a prejudicar ainda
mais a situação, e atrelado com a inexperiência das construtoras para lidar com a grade
demanda, acaba levando-as a este erro crucial. Em alguns casos, inclusive, proporcionando
ações judiciais e com isso o cancelamento de contratos, reembolso e até indenizações, afetando
a credibilidade da empresa no mercado.
O gerenciamento de um projeto, quando realizado de forma criteriosa, acaba
minimizando ou até mesmo eliminando estas complicações, mas para isso se deve ter um
controle continuo e rigoroso dos serviços.
1.1 Motivação
Há alguns anos o produto interno bruto (PIB) da indústria da construção civil vem
ultrapassando o PIB nacional, impulsionando o seu crescimento. E para esse crescimento
continuar, é importante que essas empresas mantenham sua credibilidade, honrando os
compromissos com seus investidores. Neste sentido, o despreparo da mão de obra gestora tem
sido um dos maiores desafios para obtenção desta meta.
São mais comuns do que se pensa esses atrasos, devido ao descaso com a gestão dos
projetos. Atualmente, o mercado da construção civil ainda carece de um grande número de
engenheiros e os que estão inseridos no mercado, na maioria dos casos, devido ao excesso de
responsabilidades, não fazem uso de nenhuma metodologia de gestão em seus canteiros,
comprometendo os prazos e custos do projeto.
15
1.2 Objetivos
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Orçamento
2.1.1 Definição
Segundo Mattos (2006), o grau do detalhamento pode ser dividido em três tipos:
estimativa de custo, orçamento preliminar e orçamento analítico ou detalhado.
17
Pode ser considerado menos impreciso que o orçamento de estimativa de custo. “Ele
pressupõe o levantamento expedito de algumas quantidades e a atribuição do custo de alguns
serviços.” (MATTOS, 2006, p.39).
Este tipo de orçamento faz uso de indicadores que apresenta pequenas variações,
podemos perceber com a exemplificação de Mattos (2006), em que o volume de concreto
apresenta como seu indicador a espessura média de concreto utilizado para certas faixas de
pavimentos, que para obra com menos de 10 pavimentos pode-se estipular uma espessura média
entre 12 e 16 cm e para maiores que este valor estipular um valor entre 16 e 20 cm, espessura
esta que multiplicada pela área construída de cada pavimento e se obtêm o volume de concreto
para aquele pavimento.
Existem vários indicadores baseados em quantitativos diferentes ao do volume de
concreto, como o peso de aço e a área de forma, que utilizam respectivamente a taxa de aço e a
taxa de forma como seus indicadores. E com o tempo a própria construtora pode formar os seus
indicadores.
Dos três tipos este é o que apresenta o valor mais próximo do custo “real” do
empreendimento devido a escopo tomado na sua elaboração.
De acordo com Mattos (2006), a elaboração do orçamento pode ser executada em três
grandes etapas, o estudo das condições de contorno, composição de custos e fechamento do
orçamento.
Nas condições de contorno é necessário a análise de todos os projetos do
empreendimento, relatórios técnicos e visitas ao local da obra para o que se possam identificar
os serviços a serem executados, quantidade e qualidade dos materiais, como também possíveis
empecilhos que ela possa ser submetida.
A composição de custos está atrelada a cada serviço identificado na etapa anterior, às
condições de contorno. Assim é realizado o levantamento dos materiais, equipamentos e mão
de obra necessária para cada serviço. Os custos são divididos em dois tipos, custos diretos, os
quais estão diretamente relacionados ao serviço do canteiro de obra, ou seja, incorporados à
obra como o concreto, aço e madeira, os custos indiretos que são aqueles que não são
necessários em si nos serviços do canteiro, mas fornecem todo o suporte para que sejam
executados, como por exemplo, taxas de administração, impostos e contas. Um ponto muito
importante nessa etapa é a cotação de preço em vários fornecedores, em alguns casos a diferença
de preço entre eles pode chegar a um valor significativo no fechamento do orçamento, porém
não se deve analisar o fator preço isoladamente, nesse momento deve ser visto também questões
como prazo e qualidade do material, para que futuramente seu cronograma não seja
comprometido.
No fechamento do orçamento é incluído o percentual de lucratividade desejado pela
empresa que pode variar de acordo com o nível de lucro, concorrência e risco do
empreendimento.
problemas que possam surgir para o cumprimento das metas. E, devido à construção civil
envolver processos repetitivos e com uma grande quantidade de variáveis, como: mão de obra,
suprimento, intempéries, retrabalho e perdas periódicas de produtividade, a metodologia do ciclo
PDCA é ideal para a sua gestão (MATTOS, 2010).
O significado da palavra PDCA é a junção das primeiras letras de cada fase do processo,
que vem de uma origem da língua inglesa, Plan (planejar), Do (desempenhar), Check (checar)
e Act (agir).
Mattos (2010) detalhou cada etapa do ciclo, e em alguns momentos ele subdividiu-os,
como será mostrado.
2.5.1 Planejar
No planejamento deve ser definido quanto tempo será destinado para cada serviço e
quais são as metas a serem atingidas. Constituindo em três etapas fundamentais:
• Estudar o projeto
• Definir a metodologia
• Gerar o cronograma e as programações
20
2.5.2 Desempenhar
• Informar e motivar;
• Executar a atividade.
2.5.3 Checar
Após executar as atividades é preciso mensurar o que foi realizado para poder comparar
com o que foi planejado, e assim analisar o desempenho e se necessário tomar medidas
corretivas para se atingir a meta sem comprometer o prazo desejado. Existem duas etapas nesse
processo:
• Aferir o realizado;
• Comparar o previsto e o realizado.
É importantes que sejam realizadas anotações dos contratempos ocorridos nessa etapa,
pois essas informações serão de grande ajuda no próximo passo, no agir, servindo até como
21
banco de dados, dos possíveis problemas que a atividade possa oferecer e como se dever
proceder nas outras obras.
2.5.4 Agir
De acordo com Mattos (2010), a programação de serviço pode ser subdivida em três
tipos diferentes, como:
Nota-se que a programação de médio prazo tampouco se presta para a condução diária
da obra por conter ainda certo grau de generalidade em seu aspecto. Sua grande
utilidade está na identificação das restrições que podem afetar os principais processos
de produção. Por restrições, entendem-se todos os fatores que podem vir a influir para
que um processo ocorra diferentemente do planejado. (MATTOS, 2010, p.312)
A programação de curto prazo tem uma função operacional e é voltada para as pessoas
envolvidas diretamente na obra como: engenheiro, mestre de obras e encarregados, com o
intuído de definir diretrizes claras e imediatas.
A programação de curto prazo é ideal para identificar as causas pelas quais as tarefas
da semana se atrasaram ou não se iniciaram conforme o planejado. Esse tipo de
programação é a melhor ferramenta para monitorar a obra e proporcionar uma
"radiografia" do progresso continuamente. (MATTOS, 2010, p.313)
Aldo Dórea Mattos (2010, p.201) acredita que, “[...] é o produto de um método bem
definido, e não um conjunto de barras desenhadas a esmo.”
“O cronograma desenvolvido no planejamento é uma ferramenta importante para o
acompanhamento da obra, pois permite comparar o previsto com o realizado.” (MATTOS,
2010, p.23).
Mattos (2010) ainda afirma que através de um cronograma bem elaborado é possível
realizar algumas medidas no dia a dia com a sua interpretação, como:
• Alugar equipamentos;
• Recrutar operários;
• Aferir o progresso das atividades;
• Monitorar atrasos ou adiantamentos das atividades;
• Replanejar a obra;
• Pautar reuniões.
2.8 Recursos
• Mão de Obra;
• Material;
• Equipamento;
• Dinheiro.
Todo projeto, dos menores aos maiores, requer recursos. Neste caso, a palavra
recursos não se refere apenas a pessoas; são todos os recursos físicos necessários para
executar o projeto – o que inclui pessoas, equipamentos, suprimentos, materiais,
software, hardware... a lista continua, de acordo com o projeto em que você está
trabalhando. (HELDMAN, 2006, p.248)
Quando define um cronograma, pressupõe-se que os recursos serão ilimitados para todas
as atividades, ou seja, que em nenhum momento as atividades serão comprometidas devido à
ausência de algum recurso: mão de obra, material equipamento, dinheiro ou outros.
26
3 METODOLOGIA DE TRABALHO
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Fonte: Do autor, 2013.
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O serviço não apresenta atrasos no mês de análise, mas sua conclusão foi postergada em
um mês em relação ao planejado.
Inicialmente foi definido que o primeiro ciclo iria ser executado da forma que a
construtora havia planejado e após o seu término, com o auxílio dos dados coletados no
trabalho, seriam realizadas reuniões quinzenais ou mensais de acordo com os serviços que
estavam sendo acompanhados. Participavam dessas reuniões os responsáveis técnicos e o
mestre da obra, planejando as melhores alternativas para correção do cronograma, aplicando a
metodologia de uma maneira simplista para facilitar a compreensão de todos os envolvidos no
canteiro, como pode ser visto na Figura 8:
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Fundação
no mínimo 89% do percentual total, de forma que logo após a concretagem das sapatas centrais
as atividades na fundação foram suspensas para dar início à estrutura. A concretagem das
sapatas responsáveis pela sustentação do pavimento garagem seria retomada no término da
estrutura.
Nesse cenário, em fevereiro de 2011 foi concretada a última sapata necessária para o
início da estrutura e com isso ocorreu a interrupção da fundação como planejado, representando
89,19% do serviço executado.
Um novo empecilho surgiu com a constatação da ausência de alguns projetos da
fundação em novembro de 2011, que equivaliam a 9,12%, valor quase necessário para a sua
conclusão. Mas, especificamente naquele momento não foi obstáculo, pois o término da
fundação seria retomado mais adiante. O problema foi comunicado ao engenheiro calculista
que ficou de localizar os projetos e enviar para obra. Após cinco meses ele envio parte dos
projetos, que representavam 2,98% de toda a fundação, faltando ainda 6,14%. Não havia uma
boa interação da construtora com o engenheiro calculista, fato que poderia prejudicar o
andamento da obra. Com isso o responsável pela obra, com o intuito de solucionar o problema,
contratou um novo engenheiro para calcular alguns dos elementos de fundação ausentes.
Ao término do acompanhamento em fevereiro de 2013, o serviço de fundação
apresentava um atraso de 2 dias e que, em comparação a data planejada para o seu término no
cronograma físico, ele foi protelado em 26 meses.
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4.2 Estrutura
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Foi planejada para ser executada em 24 meses a partir de novembro de 2011, por uma
empresa terceirizada, no entanto suas atividades iniciaram 9 meses antes, tendo seu início em
fevereiro. Porém, a antecipação gerou uma produtividade equivalente a apenas 13 dias de
trabalho, representando 2,42% do todo, como é visto na Figura 14.
Nos dois primeiros meses a empresa terceirizada conseguiu manter a produtividade
esperada, mas a partir de janeiro, a ausência de mão de obra comprometeu o cronograma, tanto
que em março de 2012 foi constatado que o serviço apresentava 2 dias de atraso.
Em abril de 2012 as atividades foram interrompidas devido à ausência de parte dos
projetos elétricos, nos quais o engenheiro contratado para sua elaboração apenas apresentou-os
no final do mês agravando o atraso para 18 dias como indicado no Gráfico 9.
Consequentemente, foi realizada uma reunião com o representante da empresa terceirizada com
o intuito de recuperar o tempo perdido, tanto pela ausência dos projetos e principalmente pela
ausência de mão de obra, pois foi constatodo que havia uma grande rotatividade dos operários
da empresa entre as obras da construtora, devido ao baixo quadro de funcionários. Uma
alternativa levantada para solucionar o problema, seria a definição de uma equipe fixa no
canteiro.
Nos meses de maio e junho a empresa conseguiu superar os percentuais planejados, mas
no mês de julho de 2012 com a ausência da equipe fixa o planejamento foi comprometido sendo
executado apenas 1,86% do total, no qual para o mês o planejado era 4,50% como pode ser
visto no Gráfico 8. A reincidência do problema fez o responsável pela obra interromper as
atividades da empresa terceirizada para a substituição da mesma, prejudicando a programação
do mês de agosto. Porém a empresa cogitada para assumir também estava apresentado
problemas semelhantes em outras obras da construtora e com a possível contratação o problema
iria permanecer e ainda agravaria a situação nas outras obras.
A empresa retomou suas atividades em setembro de 2012 após uma reunião com os seus
proprietários e o responsável pela obra, na qual ela se comprometeu em realizar os percentuais
de agosto e setembro em um único mês e não atrasar a programação. Como definido, ela
realizou 15,14%, que correspondia mais do que a soma dos percentuais de setembro e agosto,
12,50%, mês no qual nenhuma atividade foi realizada.
A partir do mês de outubro de 2012 a ausência de recursos e matérias prima, devido a
um mau planejamento financeiro e da inconsistência do orçamento da obra, proporcionou uma
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Fonte: Do autor, 2013.
47
4.5 Alvenaria
No planejamento inicial ficou definido que a meta seria de um andar por mês, sendo
considerado apenas os dias úteis, com uma equipe pequena de 1 pedreiro e 1 ajudante. Assim,
se o serviço não fosse prejudicado ele estaria concluído em no máximo 14 meses, sendo 13
meses nos pavimentos tipo e mais um na área de lazer e áreas comuns do edifício. A construtora
não apresentava nenhum índice de produtividade para alvenaria, existia apenas uma dedução
da produtividade da equipe, baseada na experiência do engenheiro responsável pela definição
do cronograma que pode ser visto na Figura 18.
A alvenaria deveria ser iniciada em abril de 2011, mas devido ao consecutivos atrasos
nos serviços que são necessários para sua execução, como fundação e estrutura, as atividades
só começaram em fevereiro de 2012 com 10 meses de diferença que corresponderam a um
atraso de 229 dias, Gráfico 15.
Se o planejamento não estivesse comprometido, o percentual executado no primeiro
mês, 9,35%, seria superior ao programado, que foi de 7,43% com a equipe inicialmente
encarregada, Gráfico 14. Continuando-se dessa maneira não iria ser possível concluir a
alvenaria no prazo e ainda agravaria mais a situação, pois outras atividades dependiam dela.
Para tentar amenizar ou se possível resolver o problema foi proposta a redefinição da
equipe, passando a partir do mês de março de 2012 a ser composta por 4 pedreiros e 3 ajudantes,
remunerados por apartamento concluído. Com o primeiro ajustamento da equipe a produção foi
de 41,00% que correspondia a pouco mais de cinco pavimentos tipo, superando a expectativa
de 1 pavimento por pedreiro. Com o intuito de minimizar um pouco os custo, o responsável
pela obra sugeriu que no próximo mês ocorresse um pequeno ajuste na equipe, passando a ser
composta de 3 pedreiros e 3 ajudantes.
A reestruturação do quadro de operários atingiu a meta esperada, reter custos sem
desacelerar a produtividade, de 22,29% correspondente a três pavimentos tipo superando-a em
5,51%.
No mês de maio de 2012 em busca do ponto ótimo entre custo e produtividade, ajustou-
se novamente a equipe de trabalho agora composta por 3 pedreiros e 2 ajudantes, precisando
realizar 21,85% para a conclusão no prazo, porém o cimbramento do pavimento da casa de
máquinas e do reservatório superior impossibilitaram a realização da alvenaria nele, restando
3,40%, que só foram concluídos no mês seguinte.
48
Com o uso da metodologia do ciclo PDCA foi possível eliminar o atraso no serviço de
alvenaria, excedendo em um mês o prazo final informado no cronograma físico.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Ausência de projetos;
• Incompatibilidade entre projetos;
• Ausência de planejamento para realização dos serviços;
• Falta de empresas terceirizadas capacitadas;
• Ausência de recursos;
• Atrasos em serviços complementares.
Fica nítido que não existiu um planejamento adequado para execução dos serviços,
todos os fatores mencionados acima poderiam ter sido evitados se houvesse um planejamento
criterioso com uma certa antecedência do início da obra, que iria proporcionar um melhor
gerenciamento durante sua execução, evitando-se atrasos, custos adicionais, transtornos com os
investidores e outros fatores. Uma alternativa para solucionar o problema poderia ser a
implantação de um cronograma físico-financeiro no qual é levado em consideração um recurso
imprescindível que dá suporte a aquisição da maioria dos outros recursos, o dinheiro, além do
período de execução do serviço que já é abordado no cronograma físico. Desta maneira permite
que os serviços não sejam interrompidos em algum momento por falta de recursos que derivam
do capital ou o próprio, como pode ser visto em alguns serviços deste trabalho.
REFERÊNCIAS
HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006.
MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras: dicas para orçamentistas,
estudos de caso, exemplos. São Paulo: Pini, 2006.
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Pini, 2010.