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Professor do Colegiado de Geografia da UNIOESTE/Mal. Cdo. Rondon – PR.
mdcarvalhal@hotmail.com
os lugares que lhe são convenientes para a comerciais entre os países, que vem
acumulação, com impactos cada vez mais acompanhada de aumento dos
planetários sobre o conjunto dos investimentos estrangeiros pelo mundo,
trabalhadores3 assim como um ritmo alucinante de trocas
A divisão territorial do trabalho é financeiras pelo globo, promove uma
ensejada pelo capital, com a especialização acelerada incorporação de capacidade
produtiva em determinadas regiões, com produtiva, remodelando a produção das
isso promovendo sinergias para a grandes corporações e intensificando o
acumulação capitalista, isto se traduz na processo de concentração de capitais e de
configuração de regiões superprodução mundial.
especializadas, A desvalorização da força A desvalorização
atualmente conhecidas da força de trabalho
de trabalho implícita no
como Arranjos implícita no aumento do
Produtivos Locais, que
aumento do desemprego e na desemprego e na própria
nada mais são do que a própria precarização do precarização do emprego
concentração espacial de contribui para a maior
emprego contribui para a
setores específicos de complexificação do
produção que com isso
maior complexificação do mundo do trabalho,
garantem a economia de mundo do trabalho, concomitante à queda da
escala típica da formação participação relativa do
concomitante à queda da
espacial capitalista. emprego industrial.
Porém, essa
participação relativa do
maior liberdade de emprego industrial. O complexo de
reestruturação produtiva
circulação do capital
impulsionou a diminuição
potencializa sua lógica relativa da classe operária
industrial, instalada no núcleo
irracional em nível mundial, já que esse
central do complexo produtor de
processo de intensificação de trocas mercadorias. À medida que ela
diminuiu, incorporou novas
qualificações, integrando-se mais,
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É interessante notar que o problema do sob a lógica do toyotismo, à
desemprego mundial não é decorrente apenas da organização da produção capitalista
falta de emprego, mas da própria destruição de (o que contrasta com sua
formas tradicionais de trabalho decorrentes da
expansão capitalista, ou seja, o capital cria sua
propagação precária pelas bordas do
própria negação com a expansão, provocando a complexo produtor de mercadorias).
desvalorização da força de trabalho, que é a face ALVES: 2000, p. 66
transviada de sua crise estrutural, com os
trabalhadores expropriados tendo que se
empregarem sem que existam empregos para eles.