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Pesquisa Operacional II
Teoria de Filas
Pesquisa Operacional II – Notas de aula
Prof. Gesiane Silveira Pereira
Teoria de Filas
1 – Conceito de Filas
As filas existem constantemente no cotidiano das pessoas, indústrias, portos, etc. Para o
engenheiro, as filas aparecem trazendo grandes implicações econômicas demandando uma solução
racional para o problema. As filas ocorrem quando a demanda por um determinado serviço cresce
além da sua capacidade de atendimento. Como exemplos de filas tem-se: navios aguardando em
um porto para atracar, aeronaves aguardando para aterrizar, produtos aguardando para serem
processados, clientes esperando atendimento em um caixa de banco, restaurante, médico, etc.
Segundo NOVAES , uma boa abordagem para problemas de filas pode ser aquela que permite uma
análise preliminar através de um modelo matemático (Teoria de Filas), seguida de uma simulação
(quando necessária), que considere aspectos não levados em conta. Pois, a simulação embora seja
uma ferramenta muito poderosa, apresenta os inconvenientes de demandar muito tempo para sua
realização.
Os primeiros trabalhos nesta área foram realizados pelo matemático dinamarquês A. K. Erlang em
1909 para resolver problemas dos sistemas telefônicos. Nesta mesma área foram publicados
trabalhos por Molina (1927) e Thornston Fry (1928).
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Teoria de Filas
Muitas aplicações recentes desta Teoria foram desenvolvidas em diversas áreas como as de
transporte, indústria, computação e outras.
Fonte de chegada (população): A população potencial que irá utilizar o serviço pode ser finita ou
infinita. Os cálculos para os casos infinitos são bem mais fáceis. Assim esta suposição é feita,
mesmo que o tamanho real da população seja um número finito relativamente grande. O caso finito
é mais difícil analiticamente pois o número de clientes no sistema de filas afeta o numero de clientes
potenciais a qualquer tempo (Lieberman).
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Teoria de Filas
Processo de chegadas de clientes: A caracterização das chegadas é, normalmente, função da
média das chegadas por unidade de tempo ou, equivalentemente do tempo médio entre chegadas
sucessivas. Se as chegadas fossem conhecidas, e se fosse um processo determinístico, uma destas
médias determina completamente o processo de chegadas.
Se houvesse incerteza, e, se o processo fosse probabilístico ou estocástico, estas médias não são
suficientes para a caracterização das chegadas, sendo necessário para tal efeito, definir a
distribuição de probabilidade de variável aleatória que representa como o tempo entre chegadas
sucessivas ou o número de usuários por unidade de tempo chegando para atendimento se
distribuem em torno da média.
As chegadas ao sistema podem ser individuais ou por grupos sendo que o número de cada grupo
pode ser também probabilístico.
Exemplo:
A um caixa de supermercado chegam 10 clientes no intervalo de 1 hora : = 10clientes/hora
Exemplo:
Um caixa de supermercado atende 10 clientes / hora : = 10clientes/hora
Os valores indicados para o processo de atendimento e chegada são valores médios, é necessário
saber como eles se distribuem em torno da média, por isso as distribuições de probabilidades.
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Capacidade do sistema: O sistema de filas pode ter capacidade para suportar filas finitas ou
infinitas. Filas infinitas são consideradas na maioria dos modelos, mesmo para os casos em que
exista um valor superior finito relativamente grande. A capacidade do sistema refere-se a limitações
físicas de alguns processos impostos pelas medidas das salas de espera.
Disciplina da fila: A disciplina se refere a como os usuários que estão na fila são selecionados para
serem atendidos. Normalmente os modelos supõem a ordem de chegadas. FIFO ( First in First out)
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1.7 - Variáveis Randômicas (Aleatórias) Fundamentais
Relações básicas
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Fórmulas de Little
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1+2=3
Notação de KENDALL
De uma maneira geral, um modelo de filas pode ser descrito pela seguinte notação: A/B/c/K/m/Z ,
em que:
A - distribuição dos intervalos entre chegadas;
B - distribuição de tempos de serviços;
c - quantidade de atendimento;
K - capacidade máxima do sistema;
M - tamanho da população que fornece clientes;
Z - disciplina da fila (FIFO, LIFO).
Os códigos utilizados para A e B são em geral os apresentados a seguir e representam a
distribuição a utilizar.
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D: determinística
Ek: distribuição Erlang de ordem k
G: distribuição genérica
Quando utilizar A/B/C supõe-se que a fila não tem limites, a população é infinita e a disciplina é
FIFO.
3. Aplicações
Sistemas tradicionais
• Balcão de check-in em um aeroporto
• Caixas automáticos
• Restaurantes self-service
• Espera numa ligação 0800
• Interseção viária
• Cabines de pedágio
• Chamados a polícia, bombeiro ou empresas prestadoras de serviços
Critérios para definição de níveis de serviço (NS)
Relação entre nível de serviço e custos operacionais
4. Vantagens e desvantagens
5. Processo Estocástico
Os processos com fila com tempos entre chegadas sucessivas e/ou de atendimento representados
por variáveis aleatórias são processos denominados estocáticos (probabilísticos).
Um processo estocástico {X(t) / t U} é uma família/ seqüência de variáveis aletórias X(t) que
descreve a evolução de alguma característica X do processo sob análise ao longo do tempo t U.
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Processo de Estados Discretos
Número de estados possíveis de um sistema é uma quantidade finita, ou contável. Também
conhecido como Cadeia Estocástica. Ex.: quantidade de pessoas numa fila, quantidade de celulares
conectados a uma ERB.
Processo de Estados Contínuos
Número de estados possíveis de um sistema é uma quantidade infinita, ou contável. Ex.: tempo de
conexão de um aparelho telefônico, tempo de espera numa fila.
6. Processos de Markov
• É um Processo Estocástico onde:
• Os estados futuros do processo são independentes dos estados passados e dependentes apenas
do presente;
• Para analisar um Processo de Markov não é necessário conhecer toda a trajetória de estados
passados, apenas o estado anterior (o sistema não possui memória);
• Nome em homenagem a A.A.Markov, que em 1907 definiu e analisou esses processos;
• Um Processo de Markov de estados discretos é chamado Cadeia de Markov;
• Aplicação: modelagem de Sistemas de Filas.
0 1 2 n-2 n-1 n
1 2 3 n-1 n n+1
Número de vezes que o sistema entra no estado é igual ao número de vezes que sai
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Número de vezes que sai do estado 1 para o estado zero por unidade de tempo vezes a
probabilidade de estar no estado 1 = taxa de saída do estado zero
Façamos:
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Com
7. Processo de Poisson
Um processo de Poisson é uma cadeia de Markov de parâmetro contínuo onde a única mudança
permitida a partir de qualquer estado n é para o estado n+1 e se processa com uma taxa constante.
Então esse processo pode ser modelado de forma análoga a um processo de nascimento e morte,
considerando-se as taxas de nascimento (ocorrências) ln = l, n e as taxas de morte mn = 0, n
≥ 1.
O processo de Poisson pode ser descrito de forma equivalente pela caracterização do tempo entre
mudanças sucessivas como uma variável aleatória exponencial.
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a)
b)
c)
d)
e)
f)
a)
b)
c) Modelos sem uma chegada de Poisson
d) Modelos determinísticos, etc
Teoria de Filas
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1. Testes de aderência
Os dados coletados serão analisados estatisticamente, por meio de testes de aderência, para
verificar se os dados aderem às distribuições de probabilidade. O estudo de filas exige, para os
modelos baseados no processo de vida de morte, que a taxa de chegadas siga a distribuição de
Poisson e os tempos de atendimento sigam distribuição exponencial. Estes testes podem ser feitos
também para verificar se os tempos de atendimento seguem a distribuição de Erlang de grau n, pois
existem formulações de TF onde os tempos de atendimento seguem esta distribuição.
Onde:
Oi valores observados da variável aleatória
Ei valores esperados da variável aleatória
Passo 3) Obtém-se o qui-quadrado tabelado. Para obter-se o qui-quadrado tabelado deve buscá-lo
em uma tabela utilizando os parâmetros e . Em algumas tabelas deve-se utilizar e (1-).
Onde:
: graus de liberdade = k – 1 – m
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k: número de classes
m: número de parâmetros independentes (estimados) da distribuição
: grau de significância
Conclui-se que as freqüências observadas diferem, de modo significativo, dos esperados. Portanto
há evidências para rejeitar H0.
Se a hipótese H0 for rejeitada a de significância, supondo =0,05, significa que a probabilidade da
decisão estar errada é de 5%, ou seja, há 5 % de chance da hipótese estar sendo rejeitada sendo
ela verdadeira.
1.1.1 Processo de Chegadas
Exemplo:
Na tabela a seguir estão apresentados dados referentes a chegadas de veículos a um pedágio entre
7 e 8 horas da manhã
2 1 2 1 0 2 1 0 1 2
0 2 3 1 3 1 3 4 5 1
2 0 1 2 1 0 1 1 0 2
2 2 3 2 2 3 2 3 3 2
1 6 0 2 3 7 0 2 2 0
4 1 1 1 1 8 4 3 1 4
Quadro 1 - Quantidade de chegadas em intervalos de 1 min
a) Cálculo do qui-quadrado
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5 1
6 1 8 8,58 0,039
7 1
8 1
60 = N 0,507
Tabela 1 – Cálculo do qui-quadrado para Poisson
Obs: Importante verificar se as freqüências em todas as classes são maiores que 5, caso contrário, agrupar as classes.
Onde:
=120/60
=2 veículos/hora
a.3) O teste
=0,05
K=5
m=1
=k-1-m = 3
tabelado
=0,507 calculado
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Portanto, há evidências para não rejeitar H 0. Se não rejeitamos H0, significa que os dados aderem à
distribuição de Poisson
21 47 13 16 12 15 26 22 17 11
19 17 12 15 18 10 33 23 21 14
43 11 23 25 24 17 16 20 22 20
14 32 26 12 20 20 19 21 30 20
43 17 20 15 11 11 19 22 20 18
12 33 24 26 12 16 34 10 13 36
18 25 23 27 14 12 12 17 16 18
16 19 36 10 37 12 16 28 18 16
37 25 14 16 15 16 19 13 48 10
15 12 11 16 11 32 19 14 20 18
Quadro 2 – Duração do atendimento em segundos
a) Cálculo do qui-quadrado
0 5 0 52,76 8,2
32
5 10 4
10 15 28
15 20 35 10,45 57,7
20 25 14 8,1 4,3
25 30 6 6,3 0,02
30 35 5 4,9 0
35 40 4
8
40 45 2 17,3 5
45 50 2
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100
Tabela 2 – Cálculo do qui-quadrado para a Distribuição Exponencial
a.1) No de classes:
5 classes para N 25
para N maior que 25
P(T>t) = e-t
P(T<t) 1 - e-t
TA=20 s
=6-1-1 =4
nível de 5% de significância ( =0,05)
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Teoria de Filas
= 75,2
Como calculado é maior que tabelado, rejeitar a hipótese Ho, portanto os dados não à
distribuição exponencial.
Exercícios
1) A tabela a seguir mostra quantos navios chegaram a um determinado porto em cada intervalo de
1 dia durante 100 dias. Verificar se o número de chegadas segue uma distribuição de Poisson.
0 1 2 0 1 0 1 0 1 7
2 1 2 2 1 2 0 1 0 1
1 3 3 1 3 1 4 2 1 3
2 1 0 2 0 2 0 4 3 0
1 4 1 1 1 2 1 1 0 3
1 2 0 1 0 1 0 2 1 1
3 1 3 3 1 2 3 1 2 1
0 6 0 5 0 2 0 3 0 1
1 1 1 1 1 2 2 1 2 1
0 6 0 5 0 4 0 3 0 3
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Teoria de Filas
Teoria de Filas
1 - Modelo
- :Taxa média de chegadas
- IC = 1/ : Intervalo entre chegadas
- : Taxa média de atendimento
- TA=1/
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Número médio de clientes na fila (NF)
LISTA DE EXERCÍCIOS 1
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Teoria de Filas
2 A um hospital chegam usuários nas 3 . feiras, a fazer um teste de glaucoma que leva em
as
4
Uma fábrica possui um depósito de ferramentas onde os operários vão receber as
ferramentas especiais para a realização de uma determinada tarefa. Verificou-se que o ritmo
de chegada é = 1 chegada por min seguindo uma distribuição de Poisson. E a taxa de
atendimento de um atendente é igual a 1,2 atendimento por min, com os tempos médios
exponencialmente distribuídos. A fábrica paga $9,00 por hora ao atendente e $18,00 ao
operário. Pede-se:
a. O custo horário do sistema
b. A fração do dia em que o atendente não trabalha
Resp. a) $99,00 b)0,16
Resp.
Equipamento A : $ 109.968,00 por ano
Equipamento B: 32.082,00 por ano
2 - O modelo M/M/c///FIFO
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Teoria de Filas
- Os usuários ao chegarem formam fila única, passando a ser atendidos na ordem a de
chegada, no momento em que um dos c postos que atendem em paralelo, fique livre.
- :Taxa média de chegadas
- IC = 1/ : Intervalo entre chegadas
- : Taxa média de atendimento
- TA=1/
definimos e
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Teoria de Filas
LISTA DE EXERCÍCIOS 2
1) Uma companhia telefônica tem dois operadores que por um período determinado atendem os
usuários chegando seguindo uma distribuição de Poisson com média igual a 15/hora com tempo de
atendimento exponencial com média igual a 5 min. Calcule as variáveis fundamentais do sistema e a
analise os resultados.
Usuários na fila: 0,796 us
Usuário no sistema: 2,05
Tempo na fila: 3,18 min
Tempo no sistema: 8,18 min
2)Uma fábrica possui um depósito de ferramentas onde os operários vão receber as ferramentas
especiais para a realização de uma determinada tarefa. Verificou-se que o ritmo de chegada (=1
chegada por min) e o ritmo de atendimento (=1,2 atendimentos por minuto) seguem o modelo
marcoviano . A fábrica paga $9,00 por hora ao atendente e $18,00 ao operário. Pede-se calcular o
número de atendentes que minimiza o custo total do sistema.
1) Uma empresa deseja contratar um reparador para efetuar manutenção em suas máquinas,
que estragam a um ritmo de 3 falhas por hora. Para tal possui duas opções: um reparador
lento, que é capaz de consertar a um ritmo de 4 falhas por hora ou um reparador rápido, que
é capaz de consertar a um ritmo médio de 6 falhas por hora. O salário/hora do reparador
lento é de $3,00 e do rápido é de $5,00. Qual contratação deve ser efetuada para que o
custo total do sistema (reparador mais máquinas paradas ) seja mínimo? Sabe-se que uma
máquina parada implica em um custo horário $5,00.
2) Em um sistema de filas seqüenciais (veja a figura), no qual as peças fluem pela linha de
produção, temos:
Calcule:
a) NF, TF, NS e TS para cada servidor
b) NS e TS para o sistema como um todo
1 1
3 3
3 23
2
2
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Teoria de Filas
3) Um banco deseja modificar a forma de atendimento a seus clientes, que hoje funciona com
diversas filas, pela introdução do sistema de fila única. Os dados de hoje são :
= 70 clientes por hora que se distribuem em 5 filas
c = 5 atendentes
=20 clientes por hora (TA = 3 min)
4) Uma usina siderúrgica possui três veículos para atender deslocamentos de seus
funcionários dentro da empresa. O ritmo médio de solicitações de veículos é de 10 pedidos
por hora e o tempo médio de uma viagem é de 20 min. Calcule o número médio de clientes
na fila e o tempo médio na fila. Qual deve ser o número adequado de veículos de modo que
o tempo médio de espera na fila seja inferior a 5 min?
5) Veículos chegam a um posto de pedágio à razão de 10 por min. Um único atendente pode
atender 6 veículos por min. Calcule a quantidade adequada de atendentes de modo que o
tempo médio na fila (única) seja menor que 0,2 min. Certamente a proposição de fila única
não seria conveniente para um posto de pedágio; imagine, então, que os veículos se
distribuam por diversos saervidores. Calcule agora a quantidade ótima de servidores tal que
para cada um deles TF seja inferior a 0,2 minuto. Compare as duas situações
6) Navios chegam a um porto para para ser carregados de minério a um ritmo de 3 chegadas
por semana. O porto possui 3 cais de atracação e o tempo médio de carga de cada navio é
de 0,5 semana. Sabendo–se que um navio parado esperando para ser carregado , implica
uma multa de $ 70.000 por semana para a administração do porto (esta multa é conhecida
por demurrage no ambiente portuário), pede-se o custo semanal resultante das multas.
7) Em uma estação de processamento de peças temos uma taxa de chegada de produtos para
serem processados igual 37 por hora (poisson) e a taxa de atendimento de um funcionário
é igual a 20 por hora. Dimensione o número de trabalhadores de modo que o custo do
sistema seja mínimo.
Custo horário do atendente: $ 5
Custo horário da peça parada: $ 8
Respostas:
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Notas de aula
Pesquisa Operacional II
Teoria de Filas
1)Para o cálculo de máquinas paradas temos que calcular NS.
a) Reparador lento
NS = 3 máquinas
Custo de máquinas paradas: 3 x $5,00 = $15,00
Custo do reparador: $3,00
Custo total: $ 18,00
b) Reparador rápido
NS = 1 máquina
Custo de máquinas paradas: 1 x $5,00 = $5,00
Custo do reparador: $5,00
Custo total: $ 10,00
Apesar do reparador rápido ter um custo maior, implica em um custo total menor.
2)
Servidor NF TF TS NS
1 10 15 1,33 0,13 0,20 2
2 5 30 0,03 0,007 0,04 0,2
3 15 20 2,25 0,15 0,20 3
3)
a) Situação atual com 5 filas:
(analisa uma fila)
= 70/5 = 14
TS = 0,167 hora = 10 min
NS = 2,33 (em uma fila)
Nas 5 filas temos: NS(total) = 5 x2,33 = 11,67 pessoas
25
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Teoria de Filas
TS 10 min 4,3 min
5)
a) Fila única (3 servidores) NF=0,35 TF=0,035
b) 3 filas independentes TF = 0,20
7)
C NS Custo Custo peça Custo total
atendentes
1 - - - - -
2 0,93 13 10 104 114
3 0,62 2,5 15 20 35
4 0,46 2 20 16 36
5 0,37 2 25 16 41
CONCLUSÃO: 4 servidores fornecem o custo mínimo
3 - O modelo M/M/1/k//FIFO
• C=1 ;
• Fila finita;
k: capacidade física do sistema
l :Taxa média de chegadas
IC = 1/l : Intervalo médio entre chegadas
m: Taxa média de atendimento
TA=1/m : Tempo médio de atendimento
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Teoria de Filas
LISTA DE EXERCÍCOS 4
1) Uma companhia de mineração opera um porto onde carrega minério. A companhia tem 5
berços e 1 equipe de trabalho. Quando os 5 berços estão ocupados os navios se dirigem a
um outro porto auxiliar ao porto principal. Os navios chegam conforme uma distribuição de
Poisson com média igual a 5 navios por dia. São descarregados seguindo a ordem de
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Teoria de Filas
chegada e o tempo de descarregamento segue uma distribuição exponencial com média
igual a 4 horas. O porto trabalha as 24 horas do dia.
2) Uma oficina que conserta empilhadeiras em um centro de distribuição tem capacidade para
1 empilhadeira sendo atendida e 4 aguardando atendimento. No CD não há espaço fora da
oficina para as empilhadeiras aguardarem atendimento, de modo que quando a oficina está
com a sua área toda ocupada, as empilhadeiras são levadas para serem consertadas em
uma oficina terceirizada. As empilhadeiras quebram numa taxa de 5 por semana conforme
uma distribuição de Poisson e o único mecânico da oficina tem capacidade para consertar 6
empilhadeiras por semana, estando os tempos de conserto exponencialmente distribuídos.
Considere que o número de empilhadeiras do CD é suficientemente grande para que a
população de empilhadeiras seja considerada infinita. Considere um mês de quatro
semanas. Calcule quantas empilhadeiras são levadas para a oficina terceirizada em um
mês.
definimos e
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Notas de aula
Pesquisa Operacional II
Teoria de Filas
LISTA DE EXERCÍCOS 5
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Teoria de Filas
2) Uma companhia de petróleo opera em sua refinaria um porto onde descarrega petróleo cru.
Conta com 6 berços e 4 equipes de trabalho. Quando os 6 berços estão ocupados os navios
se dirigem a um outro porto auxiliar ao porto principal. Os navios chegam conforme uma
distribuição de Poisson com média igual a 1 navio a cada 2 horas. São descarregados
seguindo a ordem de chegada e o tempo de descarregamento segue uma distribuição
exponencial com média igual a 10 horas.
a) Quantos navios há no porto em média?
b) Qual o tempo médio no porto?
c) Qual a taxa média de chegada ao porto auxiliar?
d) Há indícios para se construir um novo berço?
5 - O modelo M/M/C//M/FIFO
Se c=1
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Notas de aula
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Teoria de Filas
Número médio de clientes no sistema (NS)
Se c>1
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Teoria de Filas
LISTA DE EXERCÍCOS 6
1) A Worthington Gear instalou um conjunto de dez robôs há cerca de três anos. Os robôs
aumentaram consideravelmente a produtividade da mão-de-obra da empresa;
recentemente, porém a atenção tem se concentrado na manutenção. A empresa não realiza
manutenção preventiva nos robôs por causa da variabilidade na distribuição das quebras.
Cada máquina possui uma distribuição de quebra (ou entre as chegadas) com um tempo
médio de 200 horas entre falhas. Cada hora de máquina parada custa $30,00, o que
significa que a empresa tem de reagir rapidamente a uma falha. A empresa posui um
operário de manutenção que precisa de dez horas em média para consertar um robô. As
durações reais da manutenção, possuem uma distribuição exponencial. O salário é de 10
dólares por hora para o operário de manutenção, que pode ser aproveitado em outro setor
da produção quando não está consertando robôs. Determine o custo diário total do sistema.
Considerar dia de 8 horas de trabalho.
2) A mina de carvão Severance atende a seis trens com tempos entre chegadas distribuidos
exponencialmente com uma média de 30 horas. O tempo necessário para carregar um trem
de carvão varia segundo o número de vagões, atrasos provocados pelo tempo e falhas nos
equipamentos. O tempo para carregar um trem pode ser aproximado por uma distribuição
exponencial negativa com média de 6 horas e 40 minutos. A ferrovia exige que a mina de
carvão pague taxas de demurrage (permanência) muito elevadas caso um trem gaste mais
de 24 horas na mina. Qual é o tempo médio que um trem gastará na mina?
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Notas de aula
Pesquisa Operacional II
Teoria de Filas
BIBLIOGRAFIA:
FOGLIATTI, M. C. Teoria de Filas. Rio de Janeiro: Interciência, 2007
PRADO, D. S.- Teoria das Filas e da Simulação. Belo Horizonte, MG: Ed de Desenvolvimento
Gerencial, 2003.
HILLIER, F.S., LIEBERMAN, G.J. – Introdução à Pesquisa Operacional. Rio de Janeiro: Editora
Campus, 1988.
NOVAES, A. G. N. – Pesquisa Operacional e Transportes. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.
SINAY, M. C. F. - Notas de aula da disciplina Métodos de Otimização II. Rio de Janeiro: IME, 2000.
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