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D O M E U P O N T O D E V I S T A
E então e os Outros
T E L M A T V O N
C A M P O S
C L Á U D I A C A S T E L O
E C A T A R I N A M A T E U S
D A C I Ê N C I A
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O S “ O U T R O S ”
M I G U E L B A N D E I R A J E R Ó N I M O
E J O A N A P O N T E S
D O C U M E N TA D O S
( E E X I B I D O S )
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O “outro” arquivado
A S “ P R O V A S ”
C A R M E N R O S A
D A “ C I V I L I Z A Ç Ã O ”
M I G U E L B A N D E I R A J E R Ó N I M O
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A abolição do tráfico de escravos e mais importantes exemplos. A projecção da autoridade e da Mas a fotografia documentou ainda
da escravatura no império português Baseado em denúncias da violação soberania, por vezes laboriosa- a violência material e simbólica
(século XIX) não conduziu ao fim de da liberdade dos milhares de an- mente encenada, foi um elemento que marcou a colonização, de
formas de trabalho coercivas e de golanos e moçambicanos que eram constante do colonialismo. Neste “campanha de pacificação” em
desumanas condições laborais. obrigados a emigrar para trabalhar processo, a fotografia foi decisiva, “campanha de pacificação”, até
Sucedeu-lhe a legalização do nas roças de São Tomé e Príncipe, estimulando visões de poder e às independências. Muitas dessas
trabalho forçado, visando apenas envolveu missionários, industriais, ordem, lealdade e obediência, imagens ainda hoje perduram
as populações colonizadas. As jornalistas, médicos, roceiros e “civilização” e “progresso”. O seu no imaginário colectivo sobre
acusações de prevalência de uma autoridades públicas. As imagens poder simbólico foi notório. o passado colonial.
“escravatura moderna” no império capturadas serviram diversos
multiplicaram-se, sobretudo prove- propósitos: eram as “provas” da
nientes do estrangeiro, adquirindo “civilização” contra as “provas” da
uma expressão internacional. O “selvajaria civilizada” do colonia-
caso do “cacau escravo” foi um dos lismo, português e europeu.
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As “oficinas da alma”
A educação e a evangelização Para isso contribuiu a exiguidade Podem, contudo, identificar-se, no inúmeras encenações visuais com
foram proclamadas, desde muito dos recursos humanos e materiais, campo da fé organizada, diferenças fins políticos, a discriminação racial
cedo, como objectivos da “missão mas também a escassa vontade importantes entre os sectores nunca deixou de estar presente,
civilizadora” por governantes, au- política de dotar as vastas popu- católicos e protestantes, desde apesar de alguns esforços mais
toridades religiosas e educativas. lações africanas dos mesmos logo na maior proximidade e tardios, sobretudo a partir da
A sua concretização, contudo, instrumentos e direitos de que dependência dos primeiros em década de 1960, para alargar o
esteve longe de corresponder à gozavam os europeus. relação às administrações coloniais. acesso ao ensino das populações
retórica imperial. No plano da educação, apesar das autóctones.
C L Á U D I A C A S T E L O , C A T A R I N A M A T E U S
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O S M U N D O S
Povoar, reordenar e controlar
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A batalha do desenvolvimento
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A S P R ÁT I C A S
N U N O D O M I N G O S
D A C U L T U R A
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A S G U E R R A S
M I G U E L B A N D E I R A J E R Ó N I M O ,
J O S É P E D R O M O N T E I R O , J O A N A P O N T E S ,
A F O N S O D I A S R A M O S
D A G U E R R A
A F O N S O D I A S R A M O S M I G U E L B A N D E I R A J E R Ó N I M O
E J O S É P E D R O M O N T E I R O
O reino da (in)visibilidade
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As pessoas parecem feitas de luz.
Reina aqui um sentimento de
ordem, a resignada espera pela
chegada de uma autoridade que irá
emergir do edifício que, lá ao fundo,
pode ser uma simples fachada.
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J O A N A P O N T E S
Sinais de vida
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Os instantes do conflito
A N I C E T O A F O N S O
V I S Õ E S D E
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E J O A N A P O N T E S
I N D E P E N D Ê N C I A
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Um não lugar
(a propósito de Nação)
M Y R I A M T A Y L O R
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Nação
R O M A R I C T I S S E R A N D
REFERÊNCIAS FOTOGRÁFICAS
P Á G _ 4 2 A F O N S O D I A S R A M O S
Militar português. Autor não identificado. s.d. Historiador da Arte, Investigador no Instituto
Colecção Joana Pontes. de História da Arte, Faculdade de Ciências Sociais
e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. Alexandre Pomar Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)
P Á G _ 4 5 A N I C E T O A F O N S O Armando Oliveira Fundação Mário Soares e Maria Barroso
Autor não identificado. s.d. Angola. Colecção Coronel na situação de reforma, Historiador. Arquivo de Botânica da Universidade de Coimbra Fundação Portuguesa das Comunicações
Komitee Zuidelijk Afrika-Mondlane Stichting.
COLL00150. International Institute of Social C A R M E N R O S A Arquivo de História Social – Instituto de Ciências Fundo Kok Nam e Alves Gomes
History (Amesterdão). Técnica superior da Direção Geral de Património Sociais Immeke Sixma
Cultural/ DADB. Arquivo Histórico de São Tomé e Príncipe
“Em Bengo, perto de 31 de Janeiro, uma coluna Instituto de Investigação Científica Tropical
mixta ocupou a povoação. Daqui era originário C A T A R I N A M A T E U S Arquivo Histórico Ultramarino International Institute of Social History
Lumunba (seus avós nasceram em Bengo)”. Autor Conservadora-Restauradora e Curadora Arquivo Municipal do Porto (Amesterdão)
não identificado. 1962-07-18. Empresa Pública das coleções de fotografia do Museu Nacional
Jornal O Século, Álbuns Gerais n.º 196, doc. 174. Arquivo e Museu da Resistência Timorense Liga dos Combatentes
de História Natural e da Ciência / Instituto de
PT/TT/EPJS/SF/001-002/0196/174. Imagem cedida Investigação Científica Tropical. Arquivos Nacionais TT Luciano Leal
pelo Arquivo Nacional Torre do Tombo.
Arquivo do Santuário de Fátima Margarida Dias da Silva
C L Á U D I A C A S T E L O
Historiadora, Investigadora do projecto Os mundos Arquivo Porto de Lisboa Mikko Pyhälä
VISÕES DE do (sub)desenvolvimento: processos e legados do Biblioteca de Arte Fundação Calouste Gulbenkian Museu Nacional de História Natural e da Ciência
INDEPENDÊNCIA império colonial português em perspectiva com- Biblioteca Nacional de Portugal Museu Antropológico da Universidade de Coimbra
parada (1945-1975), Centro de Estudos Sociais,
P Á G _ 4 6 Universidade de Coimbra. Carla Coimbra Paul A. Blake
Autor não identificado. Julho, 1974. Luanda, Angola. Centro Português de Fotografia Projecto “Os mundos do (sub)desenvolvimento:
J O A N A P O N T E S
Colecção Komitee Zuidelijk Afrika-Mondlane processos e legados do império colonial português
Realizadora, Professora e Investigadora, CEI-IUL. Centro de Documentação e Formação Fotográfica
Stichting. COLL00150. International Institute of em perspectiva comparada (1945-1975)”
CDFF Moçambique
Social History (Amesterdão). J O S É P E D R O M O N T E I R O (PTDC/ HAR-HIS/31906/2017 | POCI-01-0145-FE-
Confederação - Colectivo de Investigação Teatral DER-031906; Centro de Estudos Sociais da
Historiador, Investigador do Centro de Estudos
“Mozambique, Lourenço Marques, May-June Diamang Digital Universidade de Coimbra)
Sociais - Universidade de Coimbra.
1975: Portuguese colonials in the harbour of
Lourenço Marques shipping their possessions to Direcção-Geral do Património Cultural / Arquivo de RTP
M I A C O U T O
Portugal in the wake of independence”. Frits Ei- documentação Fotográfica (DGPC/ADF) Vende-se Filmes
Biólogo e Escritor. Vencedor do Prémio Camões.
senloeffel Digital Photo Collection. International Fototeca do Centro de Estudos Geográficos, United Nations Archives and Records Management
Institute of Social History (Amesterdão). M I G U E L B A N D E I R A J E R Ó N I M O IGOT, Universidade de Lisboa Section (Nova Iorque)
Historiador, Professor Associado da Universidade
de Coimbra, e Investigador do Centro de Estudos
P Á G _ 4 8 Sociais (UC). Coordenador do projecto Os mundos
do (sub)desenvolvimento: processos e legados do
“Ponte reconstruída, Gilé, província de Zambézia, império colonial português em perspectiva comparada
1989”. Kok Nam. Moçambique. Fundo Kok Nam. (1945-1975).
P Á G _ 5 0 E 5 1 M Y R I A M T A Y L O R A P O I O S : C O - F I N A N C I A D O P O R :
Nação - Romaric Tisserand. Instalação mista. Artivista, Defensora de direitos humanos & anti-
Wallpaper e Vídeo. Produção Lightdreams Produc- -racista, inovadora social, co-fundadora MUXIMA Bio.
tions Landscapes – Nicolas Mandelbaum 5’ 12’’
N U N O D O M I N G O S
© 2014 O artista e Lightdreams Productions
Antropólogo, Investigador Auxiliar do Instituto
de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
R O M A R I C T I S S E R A N D
Artista visual e performer.
T E L M A T V O N
Assistente Social, Performer, Rapper e Escritora.
EXPOSIÇÃO
VISÕES DO IMPÉRIO
COORDENAÇÃO S E C R E TA R I A D O VÍDEOS DE
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W W W. PAD RAO D O S D E S CO B R I M E N TO S . PT