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Rodrigo Puttini
- Sócio-Gerente do grupo finanças do Servidor
www.financasdoservidor.com.br
MIGRAÇÃO DE REGIME:
O QUE VOCÊ, SERVIDOR FEDERAL, PRECISA SABER
SOBRE ELA?
Prof. Rodrigo Tenório
O QUE SIGNIFICA
“MIGRAR DE REGIME PREVIDENCIÁRIO”?
QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA MIGRAÇÃO NO
CONTRACHEQUE DE QUEM AINDA ESTÁ NA ATIVA?
PARCELA
SEM MIGRAÇÃO
COM MIGRAÇÃO
REMUNERAÇÃO
BRUTA R$ 19.285,94
R$ 19.285,94
CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA R$ 2.740,18
R$ 828,39
IMPOSTO
DE RENDA R$ 3.680,72
R$ 4.206,47
REMUNERAÇÃO
LÍQUIDA R$ 12.865,04
R$ 14.251,09
Observação do grupo Finanças do Servidor: se você tem interesse nesse relatório para
você, clique aqui.
QUEM PODE MIGRAR?
DO EXECUTIVO
ATÉ 05/02/2013
DO LEGISLATIVO
/TCU ATÉ 07/05/2013
DO JUDICIÁRIO/MP/CNMP
ATÉ 13/10/2013
Vale lembrar que o prazo já foi prorrogado três vezes para os servidores
federais. Na última prorrogação, feita por meio da Medida Provisória no 853,
publicada em 26 de setembro de 2018, a data final passou de 28 de julho de
2018 para 29 de março de 2019.
SE EU MIGRAR NA VIGÊNCIA DA MEDIDA PROVISÓRIA NO
1.119/2022, MAS ESTA NÃO FOR CONVERTIDA EM LEI, A
MIGRAÇÃO DEIXA DE TER QUALQUER EFICÁCIA?
Não. A matéria é regulada pelo art. 62, § 3o, da Constituição Federal, segundo
o qual “medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12, perderão
eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de
sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7o, uma vez por igual período,
devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações
jurídicas delas decorrentes”. Por sua vez, o § 11 garante que, caso não editado
o decreto legislativo até sessenta (60) dias após a rejeição ou perda de
eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes
de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.
Aos que optarem pela adesão à FUNPRESP, os re- sultados dos investimentos
nela realizados também comporão a apo- sentadoria, a título complementar.
Diga-se o mesmo sobre os frutos de quaisquer outros investimentos feitos
ao longo da vida. O maior risco para quem não migrar é o de alteração do
regime jurídico da aposentadoria. Claro que quanto menos tempo faltar para
se aposentar, menor o risco. Esse é infinitamente menor para quem está a
um ano da aposentadoria do que para aqueles que, como eu, estão há mais
de 20 anos dela, nas regras atuais. Isso porque é evidente a pressão
constante por reformas na previdência dos servidores, taxados injustamente
de privilegiados.
Quem permanecer no regime ordiná- rio, enfrenta risco perene de aumento
da alíquota previdenciária e deredução dos valores dos benefícios, tendo em
vista a pacífica posição jurisprudencial, inclusive do Supremo Tribunal
Federal, de que os ser vidores públicos não têm direito adquirido a regime
jurídico.
Lembremos, por fim, que a cúpula das carreiras, em poucas décadas, será
composta por pessoas que ingressaram no serviço público já sob a égide do
regime de previdência complementar. Como suas aposentadorias serão
necessariamente limitadas ao teto do RGPS, provavelmente terão pouco,
talvez nenhum, interesse em aumentos remuneratórios através de
instrumentos que influenciem sobre os benefícios de aposentadoria com
paridade e integralidade.
OS QUE MIGRAREM ENFRENTARÃO OUTRO TIPO DE INCERTEZA:
a do mercado. Com o dinheiro que deixa de ser descontado da
contribuição previdenciária, conseguirei fazer investimentos
adequados a meus objetivos? Terei conhecimento e disciplinas
suficientes para investir?
QUAIS OS EFEITOS DA ÚLTIMA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
EM RELAÇÃO A VALOR, IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
PARA OS ATUAIS E OS FUTUROS SERVIDORES?
PARCELA
SEM MIGRAÇÃO
COM MIGRAÇÃO
REMUNERAÇÃ0
BRUTA R$ 19.285,94
R$ 19.285,94
CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA R$ 2.740,18
R$ 828,39
IMPOSTO
DE RENDA R$ 3.680,72
R$ 4.206,47
REMUNERAÇÃO
LÍQUIDA R$ 12.865,04
R$ 14.251,09
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