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= Capítulo 4 =
Condições de Funcionamento Bomba x Sistema
AMT
B1 = B2 B1 // B2
B2
B1
OUTUBRO / 2005
UGF Máquinas Hidráulicas - MEC-114
SUMÁRIO
Referências Bibliográficas
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UGF Máquinas Hidráulicas - MEC-114
Denomina-se curva de perda de carga a curva que mostra a variação da perda de carga de um
sistema com a variação da vazão.
De posse destas vazões, calcula-se a perda de carga correspondente a cada vazão e monta-se
uma tabela conforme o exemplo abaixo:
De posse dos pares (Q, hf) constrói-se a curva de perda de carga que terá o perfil demonstrado
na figura 4.1:
hf
hf6
hf5
hf4
hf3
hf2
hf1
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6
Q
Fig. 4.1
Como era de se esperar, a curva de perda de carga apresenta um perfil quadrático, pois, como
sabemos, a perda de carga varia diretamente com o quadrado da velocidade de escoamento do
fluido no interior de um conduto.
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Exemplo 4.1: Obter a curva de perda de carga de um sistema, a partir da equação de Hazen-Williams,
onde a tubulação apresenta um diâmetro de 5”, coeficiente de rugosidade igual a 100 e
comprimento equivalente de 100m.
Solução:
Q 10,6455 ⋅ L ⋅ Q1,852
D hf = onde,
C1,852 ⋅ D 4,87
C
Q, L, e D = cte.
L (Leq)
Sendo assim,
• Primeiro ponto: Q1 = 0
• Último ponto: Qmax ( ∝ Vmax)
Sabemos que as velocidades econômicas para líquidos variam em geral entre 1 e 3m/s
(Silva Telles, 1994). Considerando Vmax = 4m/s, teremos:
π ⋅ D2 π ⋅ D2
Q = A ⋅V ⇒ Qmáx = ⋅ Vmáx ⇒ Qmáx = ⋅4 ∴ Qmáx = π ⋅ D 2
4 4
Vale ressaltar que esta não será a vazão máxima do sistema, mas a vazão considerada para
a construção da curva.
Sendo assim:
Determinando k, temos:
De posse dos valores de Qmin, Qmax e k, determinamos os pares (Q, hf) para a construção da
curva:
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hf (m)
10
0
0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05
Q (m3/s)
PRS
HR
HS
Fig. 4.2
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Como sabemos, a altura manométrica total (AMT) para este tipo de arranjo é expressa por:
PRR − PRS
AMT = + (H R − H S ) + (hf S + hf R )
γ
PRR − PRS
AMT = + (H R − H S ) + (hf S + hf R )
γ
Não varia com a vazão Varia com a vazão è f(Q)
HT hf
Q Q
Logo, a curva de sistema nada mais é do que a composição da altura estática do sistema com a
curva de perda de carga deste mesmo sistema. Esta curva é expressa teoricamente por:
AMT = H T + hf T
Representação gráfica:
AMT
AMTn
hfn
AMT5
AMT4
AMT3 hf5
hf4
AMT2 hf3
hf2
AMT1 HT
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Qn Q Fig. 4.3
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Denomina-se ponto de trabalho o ponto gerado pela interseção de uma curva característica de
bomba com uma curva característica de sistema.
Como exemplo, vamos imaginar um determinado sistema como mostra a figura 4.4, onde o
serviço para o qual a curva de sistema foi levantada necessite de uma vazão de 800 m3/h:
AMT (m)
160
120
80
40
0
0 200 400 600 800 1000 Q (m3/h)
Fig. 4.4
Verificamos que para uma vazão de 800 m3/h, a AMT correspondente é 120 m. Ou seja, para
que uma vazão de 800m3/h chegue ao destino final neste sistema, o líquido terá que receber
uma energia correspondente a 120 m.
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Supondo que a bomba retratada na figura 4.5 atenda integralmente ao sistema, com a vazão e
a AMT determinamos o ponto de trabalho:
1770 RPM
160
120
AMT (m)
80
40
NPSHR (m)
BHP (HP)
Fig. 4.5
AMT (m)
Ponto de Trabalho
160
Curva Característica do Sistema
120
80
Curva Característica da Bomba
40
0 Fig. 4.6
0 200 400 600 800 1000 Q (m3/h)
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AMT
HT = 0
HT = 0
Fig. 4.7
AMT
HT ≠ 0
HT
HT
Fig. 4.8
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Sentido do fluxo HT
QG Q
- HT
HT
Nmax HT max
HT
Nmín
HT mín
HT mínimo ocorre quando o nível
do reservatório de sucção é
máximo. Sendo assim a curva de
sistema se desloca para baixo.
Q
Fig. 4.10
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Nmín
HT max
HT
HT mín
HT max
HT
HT mín
HT mínimo ocorre quando o nível
do reservatório de recalque é
mínimo. Sendo assim a curva de
sistema se desloca para baixo.
Q
Fig. 4.11
Nmín
HT max
HT mín
HT max
Nmax
Nmín HT mín
HT mínimo ocorre quando o nível
do reservatório de sucção é
máximo e o nível do reservatório
de recalque é mínimo.
Q
Fig. 4.12
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Quando em um sistema ocorrem variações de nível nos reservatórios de sucção e/ou recalque,
conforme mostrado nas figuras 4.10, 4.11 e 4.12, infinitas curvas de sistema existirão
compreendidas entre a altura estática máxima e a altura estática mínima. Quando isto ocorre,
para facilitar a seleção da bomba e o entendimento do sistema, determina-se a chamada faixa
de variação do sistema, que corresponderá às situações limite, conforme mostra a figura 4.13:
AMT
HT max
2
HT mín
Curva Característica da Bomba
Fig. 4.13
Q
Como observamos, a bomba não irá operar em um ponto de trabalho definido, mas sim em
uma faixa de operação (entre os pontos 1 e 2). Ter o conhecimento desta faixa de operação é
importante para verificarmos se o equipamento escolhido atende realmente ao serviço.
AMT
NRec.max
1º) Quando há variação de nível
1 NRec.mín somente no recalque (figura 4.14),
2 o ponto de seleção do equipamento
HT max deverá ser sempre o ponto 2, pois a
relação NPSHD-NPSHR neste
B
HT mín ponto sempre será menor (situação
mais crítica). No caso apresentado
na figura, observamos que o
NPSH
NPSHR equipamento não atenderia ao
serviço, pois NPSHR é maior que o
NPSHD no ponto 2, o que não
NPSHD
acontece no ponto 1.
Fig. 4.14
Q
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2º) Quando há variação de nível na sucção (figura 4.15) a escolha do ponto de seleção do
equipamento é mais complexa. Primeiro porque existirão infinitas curvas de NPSHD
entre os níveis máximo e mínimo do reservatório (devido à variação do HS). Segundo
porque a inclinação das curvas de NPSH, neste caso, influenciará diretamente na
escolha do ponto de seleção, ou seja, do ponto mais crítico. Vejamos o que ocorre na
figura 4.15:
AMT
NSuc.mín
1 NSuc.max
HT max
HT mín
NPSHR (A)
NPSH
NPSHR (B)
NPSHD N. max
NPSHD N. mín
Q
Fig. 4.15
Supondo que a bomba em questão apresente uma curva de NPSHR semelhante à curva “A”
representada:
Agora vamos supor que a bomba em questão apresente uma curva de NPSHR semelhante à
curva “B” representada:
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Por este exemplo podemos concluir que quando ocorre variação de nível na sucção não temos
como saber, a priori, qual o ponto de seleção (o mais crítico) sem que seja feita uma análise
dos dois pontos.
O mesmo ocorre quando temos a variação de nível nos dois reservatórios simultaneamente. É
necessária uma análise dos dois pontos para garantirmos o funcionamento da bomba.
φ1
φ2
φ3
Fig. 4.14
Para que o líquido saia do reservatório superior e chegue ao reservatório inferior ele terá que
necessariamente escoar pelas tubulações 1, 2 e 3. Logo, pelo princípio da continuidade para
líquidos incompressíveis temos:
Ao passar pela tubulação 1, é gerada pelo escoamento uma perda de carga hf1. O mesmo
acontece com o líquido ao passar pelas tubulações 2 e 3. São geradas as perdas hf2 e hf3
respectivamente. Logo, a perda total do sistema será:
hf T = hf 1 + hf 2 + hf 3
Resumo:
Quando temos sistemas com tubulações em série, o seguinte princípio deve ser considerado:
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QT = Q1 = Q2 = L = Qn
hf T = hf 1 + hf 2 + L + hf n
De posse deste princípio temos como construir a curva de perda de carga do sistema.
Exemplo 4.2: Tendo como base a equação de Hazen-Williams, obter a equação geral da perda de carga
para o sistema abaixo. Demonstrar como ficaria a equação caso o mesmo sistema fosse
composto por “n” tubulações em série.
HT
1
2
B
3
Solução:
2 2
PA VA P V
+ + Z A = B + B + Z B + hf A → B ⇒ Z A − Z B = hf A → B ∴ hf A → B = H T
γ 2g γ 2g
Q1 = Q2 = Q3 = Q
hfT = hf1 + hf 2 + hf 3
10,6455 ⋅ L1
Tubulação 1: hf1 = ⋅ Q1, 852
C1 ⋅ D1
1, 852 4 , 87
10,6455 ⋅ L2
Tubulação 2: hf 2 = 1,852 ⋅ Q1, 852
C2 ⋅ D2
4 , 87
10,6455 ⋅ L3
Tubulação 3: hf 3 = 1,852 ⋅ Q1,852
C3 ⋅ D3
4 , 87
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hf T = H T = J 1 ⋅ L1 + J 2 ⋅ L2 + J 3 ⋅ L3 onde,
hf T = H T = J 1 ⋅ L1 + J 2 ⋅ L2 + L + J n ⋅ Ln
Outra forma de se obter a curva de perda de carga para sistemas que apresentam tubulações
em série é a partir do conhecimento da curva de perda de carga de cada tubulação isolada.
Por exemplo, seja o sistema representado na figura 4.15 composto pelas tubulações 1 e 2,
onde são conhecidas as perdas em cada uma destas tubulações (através de tabela ou cálculo):
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Fig. 4.15
Para se obter a curva de perda de carga equivalente à este sistema, os seguintes passos devem
ser observados:
hf
hf
1s2
hf1 + hf2
hf1
2
hf2
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Q1 Q1
Tubulação 1
Q A B Q
Tubulação 2
Q2 Q2
Fig. 4.16
Pelo princípio da continuidade para líquidos incompressíveis, não é difícil verificarmos que:
Q = Q1 + Q2 (não necessariamente Q1 = Q2 !)
PA − PB
= hf A→ B
γ
Note que os pontos A e B fazem parte tanto da tubulação 1 como da tubulação 2. Sendo assim
a aplicação de Bernoulli entre os pontos A e B é válida tanto para a tubulação 1 quanto para a
tubulação 2. Logo podemos concluir que:
hf 1 = hf 2
Resumo:
QT = Q1 + Q2 + L + Qn
hf 1 = hf 2 = L = hf n
De posse deste princípio temos como construir a curva de perda de carga do sistema.
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Exemplo 4.3: Tendo como base a equação de Hazen-Williams, obter a equação geral da perda de carga do
sistema abaixo. Demonstrar como ficaria a equação caso o mesmo sistema fosse composto
por: (i) 4 tubulações em paralelo; (ii) “n” tubulações em paralelo.
Q1 Q1
Tubulação 1
Q Q
Tubulação 2
Q2 Q2
Solução:
Q = Q1 + Q2
hf1 = hf 2 = hf
10,6455 ⋅ L1
Tubulação 1: hf1 = hf = ⋅ Q1
1, 852
C1 ⋅ D1
1, 852 4 , 87
10,6455 ⋅ L2
Tubulação 2: hf 2 = hf = 1,852 ⋅ Q2
1, 852
C2 ⋅ D2
4 , 87
10,6455 ⋅ L1 10,6455 ⋅ L2
Fazendo k1 = e k 2 = 1,852 , temos:
C1 ⋅ D1 C2 ⋅ D2
1, 852 4 , 87 4 , 87
hf = k1 ⋅ Q1 = k 2 ⋅ Q2
1, 852 1, 852
Isolando-se Q temos:
1 1
hf 1, 852
hf 1, 852
Q1 = e Q2 =
k1 k2
1 1
hf 1, 852
hf 1, 852
hf 0, 54 hf 0, 54
Q =
+
= 0 , 54
+ 0, 54
k1 k2 k1 k2
Isolando-se hf:
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Q ⋅ k1
0 , 54
⋅ k2
0 , 54
= hf 0, 54 ⋅ k 2
0 , 54
+ hf 0, 54 ⋅ k1
0 , 54
= hf 0, 54 ⋅ k1 ( 0 , 54
+ k2
0 , 54
)
1, 852
k 0, 54 ⋅ k 0, 54 k 0 , 54 ⋅ k 0, 54
hf 0 , 54
= 10, 54 2 0, 54 ⋅ Q ⇒ hf = 10, 54 2 0, 54 ⋅ Q
k1 + k 2 k1 + k 2
hf1 = hf 2 = hf 3 = hf 4 = hf
Q = Q1 + Q2 + Q3 + Q4
Logo:
hf = k1 ⋅ Q1 = k 2 ⋅ Q2 = k3 ⋅ Q3 = k 4 ⋅ Q4
1, 852 1, 852 1, 852 1, 852
1 1 1 1
hf 1, 852
hf 1, 852
hf 1, 852
hf 1, 852
hf 0 , 54
hf 0 , 54
hf 0 , 54
hf 0 , 54
Q = + +
+ = 0 , 54
+ 0 , 54
+ 0 , 54
+ 0 , 54
k1 k2 k3 k4 k1 k2 k3 k4
Q ⋅ k1 ⋅ k2 ⋅ k3 ⋅ k4 = hf 0, 54 ⋅ k2 ⋅ k3 ⋅ k4 + hf 0, 54 ⋅ k1 ⋅ k3 ⋅ k4 +
0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54
+ hf ⋅ k1 ⋅ k2 ⋅ k4 + hf ⋅ k1 ⋅ k2 ⋅ k3
0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54
k 2 0, 54 ⋅ k3 0, 54 ⋅ k 4 0, 54 + k10 , 54 ⋅ k3 0, 54 ⋅ k 4 0, 54 +
Q ⋅ k1 ⋅ k2 ⋅ k3 ⋅ k4 = hf 0, 54 ⋅
0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54
+ k 0, 54 ⋅ k 0 , 54 ⋅ k 0 , 54 + k 0, 54 ⋅ k 0, 54 ⋅ k 0, 54
1 2 4 1 2 3
k1 ⋅ k 2 ⋅ k 3 ⋅ k 4
0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54
hf 0 , 54
= 0, 54 ⋅Q
k 2 ⋅ k 3 ⋅ k 4 + k 1 ⋅ k 3 ⋅ k 4 + k 1 ⋅ k 2 ⋅ k 4 + k1 ⋅ k 2 ⋅ k 3
0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54
1, 852
k1 ⋅ k 2 ⋅ k 3 ⋅ k 4
0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54
hf = 0, 54 ⋅ Q
k 2 ⋅ k 3 ⋅ k 4 + k 1 ⋅ k 3 ⋅ k 4 + k 1 ⋅ k 2 ⋅ k 4 + k 1 ⋅ k 2 ⋅ k 3
0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54 0 , 54
1, 852
Q
hf =
1 + 1 + 1 + 1
k 0, 54 k 0, 54 k 0, 54 k 0 , 54
1 2 3 4
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1, 852
Q
hf =
1 + 1 + L + 1
k 0 , 54 k 0, 54 0 , 54
1 2
kn
De forma análoga à associação em série, outra forma de se obter a curva de perda de carga de
uma associação em paralelo é a partir do conhecimento da curva de perda de carga de cada
tubulação isolada.
Por exemplo, seja o sistema representado na figura 4.17 composto pelas tubulações 1 e 2,
onde são conhecidas as perdas em cada uma destas tubulações:
Fig. 4.17
Para se obter a curva de perda de carga equivalente à este sistema, os seguintes passos devem
ser observados:
hf 1
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hf 1
2
1 // 2
Q1 Q2 Q1 + Q2 Q
Observação Importante: Os exemplos teóricos 4.2 e 4.3 servem para mostrar que,
dependendo da complexidade do sistema, muitas vezes torna-se complicado o cálculo de
associações de tubulações algebricamente, justificando-se a utilização de métodos gráficos.
Veja o arranjo mostrado na figura 4.18 composto por duas bombas em série:
Q Q
B1 B2
Fig. 4.18
Temos:
PR1 − PS 1 PR1 P
= AMT1 ⇒ = AMT1 + S1 (1)
γ γ γ
PR 2 − PS 2
= AMT2
γ
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PS 2 PR1 PR 2 − PR1
= ⇒ = AMT2 (2)
γ γ γ
PR 2 P PR 2 − PS1
− AMT1 − S 1 = AMT2 ⇒ AMT1 + AMT2 = onde,
γ γ γ
PR 2 − PS1
= AMTTOTAL
γ
Q B1 = Q B 2
Resumo:
Quando existem em um sistema bombas em série, o seguinte princípio deve ser considerado:
QT = Q B1 = Q B 2 = L = Q Bn
AMTT = AMT1 + AMT2 + L + AMTn
Para uma mesma vazão Q, a AMT total será a soma das AMTs de cada bomba!
Graficamente,
AMT
AMT1 + AMT2
AMT2
AMT1
B2 s B2
B2
B1
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Veja o arranjo mostrado na figura 4.19 composto por duas bombas em paralelo:
PS1 PR1
PS PR
Q B1 Q
PS2 PR2
B2 Fig. 4.19
Temos:
PR1 − PS 1
= AMT1
γ
PR 2 − PS 2
= AMT2
γ
PS = PS 1 = PS 2 e PR = PR1 = PR 2
Logo:
AMT1 = AMT2
QT = Q B1 + Q B 2
Resumo:
QT = Q B1 + Q B 2 + L + Q Bn
AMTT = AMT1 = AMT2 = L = AMTn
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Para uma mesma AMT, a vazão total será a soma das vazões de cada bomba!
Graficamente:
AMT
B1 = B2 B1 // B2
Q1 = Q2 Q1 + Q2 Q
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Referências Bibliográficas:
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