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Cadeias montanhosas

Mapa mundi mostrando as grandes cadeias de montanhas


continentais e o respetivo alinhamento.
Cadeias montanhosas

1. Cadeias 2. Cadeias
intracontinentais montanhosas de
margem
Quanto ao tipo de margem:
• Cadeias autónomas isoladas
no seio de uma plataforma;
• Cadeias de subducção;
• Associadas às grandes
• Cadeias de obducção;
cadeias resultantes de
fenómenos de colisão • Cadeias de colisão.
continental.
1. Cadeias intracontinentais
 Cadeias autónomas isoladas no seio de uma plataforma.

A maioria das cadeias incluídas nesta categoria situa-se ao nível


de um acidente tectónico pré-existente que representa uma
zona de particular fragilidade.

Exemplos: Cadeias do Alto–Atlas e Pirenéus

Marrocos
1. Cadeias intracontinentais
 Associadas às grandes cadeias resultantes de fenómenos
de colisão continental
Ganho de
Persistência do novos
Deformação
regime territórios
compressivo exteriores à
cadeia
Exemplo: Aparecendo
Tian Shan (Norte por vezes
do Tibete) muito distante
da cadeia
A sua cadeia
principal
principal são os
Himalaias
Cadeias Montanhosas
Intracontinentais
 No caso dos Himalaias, o regime
compressivo que os originou persistiu
após a sua formação, pelo que a
deformação se estendeu a zonas
intracontinentais com formação de cadeias
montanhosas. É o caso da cadeia Tian Shan
geneticamente associada à formação dos
Himalaias.
TEMA 1
DA TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES À TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS. A
DINÂMICA DA LITOSFERA

Cadeia montanhosa intracontinental


1. Cadeias intracontinentais
Cadeias autónomas isoladas no seio de uma plataforma.

Cadeias do Alto-Atlas
1. Cadeias intracontinentais
Cadeias autónomas isoladas no seio de uma plataforma.

Cadeias do Alto–Atlas
1. Cadeias intracontinentais
Cadeias autónomas isoladas no seio de uma plataforma.

Cadeias do Alto–Atlas
1. Cadeias intracontinentais
Cadeias autónomas isoladas no seio de uma plataforma.

Pirenéus – Cadeias montanhosas que foram edificadas sobre


uma zona de fragilidade originada durante o triásico.
1. Cadeias intracontinentais
Associadas às grandes cadeias resultantes de fenómenos de
colisão continental.

Cadeias do Tian Shan


1. Cadeias intracontinentais
Associadas às grandes cadeias resultantes de fenómenos
de colisão continental.

Cadeias do Tian Shan


2. Cadeias montanhosas de margem
 Cadeias de subducção
As cadeias de subducção aparecem na vertical de uma
superfície de subducção, sempre que nesse local ocorram
regimes compressivos. Ex: Andes (subducção da placa
oceânica de Nazca sob a placa continental Sul-Americana).

Qual será a relação entre a espessura e a


densidade da litosfera e a sua idade?
E qual será a importância disso no
pendor da superfície de subducção?
 Quanto maior for a idade da litosfera, mais espessa, mais fria e
mais densa é. Assim, podem existir subducções de elevado
pendor (≥ 30º) que originam na superfície da placa cavalgante
estruturas de distensão com fenómenos de magmatismo
associados.

 Se a subducção tem baixo pendor (1 a 10 graus), origina-se na


placa superior estruturas de compressão, mas sem fenómenos
de magmatismo.
Cadeias Montanhosas de Margem
 No caso dos Andes devido ao elevado pendor da zona de subducção existem fenómenos
de distensão e de atividade vulcânica.

Exemplo: na Cordilheira Ocidental (Peru) existem fenómenos de vulcanismo ativo, ou


recentemente extintos, como o caso do vulcão Misti. ( Pág.58)
2. Cadeias montanhosas de margem
 Cadeias resultante de processos de subducção

Andes (Perú)
Cadeias montanhosas de Margem
 Cadeias resultante de processos de obducção

O processo de obducção é o inverso da subducção.


Ou seja, a crusta oceânica, em vez de mergulhar sob a
crusta continental, cavalga sobre a mesma.
Exemplos:
• Zonas do SW do Pacífico , como nos arquipélagos da
Nova Guiné e Nova Caledónia;

•Omã (na PenínsulaArábica)

•Maciço de Bragança e Morais


Cadeias Montanhosas de Margem
 A sobreposição, aparentemente, anómala ocorre na sequência
de forças tectónicas compressivas brutais. Neste caso o fator
densidade passa a ser um fator secundário.
 A OBDUCÇÃO ACONTECE QUANDO A LITOSFERA
OCEÂNICA É GEOLOGICAMENTE JOVEM, FINA E
LEVE.
TEMA 1
DA TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES À TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS. A
DINÂMICA DA LITOSFERA

Cadeia montanhosa de obducção


Os ofiolitos como prova…
 São testemunhos reais do processo de obducção.
 São segmentos laminados da crusta oceânica, erguidos e
incorporados numa determinada cadeia montanhosa no
momento do seu dobramento.
 Devido à sua espessura (≥ 10Km) podemos afirmar que
não representam apenas a crusta oceânica (6 a 7 Km)
mas também parte do manto.
 A cadeia de Omã tem o seu ponto mais alto a 3000m. Ela é
constituída por um enorme manto ofiolítico que repousa
horizontalmente na plataforma árabe.
2. Cadeias montanhosas de margem
 Cadeias resultante de processos de obducção

Cadeias de Omã
2. Cadeias Montanhosas de Margem
 Cadeias resultante de processos de colisão

Colisão

Ocorrência de
Deslocamento ao Abertura de um Sismos de
longo de falhas Rifte grande
magnitude
Cadeias Montanhosas de Margem
As cadeias montanhosas de margem de colisão podem ser formadas em dois
contextos:

 Colisão de um arco insular com um continente.


exemplo: A ilha Formosa no oceano Pacífico, resulta da colisão, ainda em curso,
do arco insular das Filipinas com a margem chinesa da placa Euro-asiática.

 Colisão entre dois continentes.


exemplo: Himalaias.
2. Cadeias montanhosas de margem
 Cadeias resultantes de processos de colisão

A origem de cadeias (como por exemplo os Himalaias) que


resultam da colisão entre duas margens continentais têm
geralmente associados dois estádios:

1. O desaparecimento do domínio oceânico;


2. A colisão entre duas margens continentais.

Estas cadeias ocorrem devido aos enormes esforços compressivos e


à resistência ao afundamento por parte de uma das placas. No
caso dos Himalaias esta resistência associa-se à placa Indiana.
2. Cadeias Cadeias
resultante de
montanhosas processos de
de margem colisão

Himalaias
Cadeias Montanhosas de Margem
Ilha Formosa assinala a formação de uma cadeia montanhosa de
margem continental formada pela colisão entre o continente euro-
asiático e o arco insular das filipinas
Cadeias Montanhosas de Margem -
Cadeias de Colisão
Formação dos Himalaias
A – A placa litosférica oceânica,
dada a sua maior densidade,
mergulha no manto sob a Eurásia.
B – Aproximação progressiva dos
continentes por estreitamento do mar de
Tétis.
C – A litosfera continental, dada a
sua menor densidade, não mergulha no
manto; após a colisão, a litosfera parte,
finalizando o processo de subducção.
2. Cadeias montanhosas de margem
Cadeias resultantes de processos de colisão

 Os Himalaias continuam a aumentar a sua altitude


(5mm/ano).

 Os Himalaias são geologicamente ativos e são por isso


estruturalmente instáveis.

 É através do Sistema de Posicionamento Global (GPS) que se


torna possível medir o lento movimento das placas bem como o
aumento de altitude.
Os Himalaias possuem o pico mais alto do mundo – O Evereste
(8.850 metros de altitude).
2. Cadeias montanhosas de margem
 Cadeias resultante de processos de colisão

Himalaias
2. Cadeias montanhosas de margem
 Cadeias resultante de processos de colisão

Himalaias
2. Cadeias montanhosas de margem
 Cadeias resultante de processos de colisão

Himalaias

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