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LITERATURA AFRO-BRASILEIRO
GRUPO 1
OS MEMBROS DO GRUPO:
A QUESTÃO
Os contos de Raul Longo na Obra, Filhos de Olorum contos e cantos do Candomblé, mostram o espaço
da diferença da literatura afro brasileiro . Comenta.
Os temas
Os personagens
Como esse contos marca o espaço diferença literário quando nós falamos de afro brasileiro.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
PERSONAGENS
TEMAS
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Sobre o autor
Raul Longo é um Paulista nascido em 1951, ele é um dos bons lutadores da cultura brasileira.
Um Jornalista e escritor ele escreve sobre
a um compromisso com o povo, sua cultura, seu cotidiano e as questões importantes que o
afetam, como cidadania e educação. Ele foi para a Bahia e encontrou os orixás e por eles foi
encantado. Ele ouviu histórias e contas, e assim nasceram os contos que formam o livro Filhos
de olorum
Uma mulher cujo trabalho é lavar roupa na lagoa é vista com a filha, a filha se joga na lagoa e
volta com um sabonete e um pente( ebó de orixá) a mãe avisa para devolver e também implora
a Iemanjá que perdoe a menininha porque ela não sabe o que está fazendo. a mulher espera
no lagoa esperando que Iemanjá devolva sua filha
O conto odê mostraram o espaço da diferença como o autor nos leva de volta a nossa
história, nossa raiz tradicional onde os orisas que não eram vistos, eram tratados com muito
respeito, o cenário da história é um típico rio africano onde as pessoas adora Iemanjá mas no
contexto brasileiro. A diferença de espaço pode ser amplamente visto entre a mãe e a filha ,
elas nasceram em gerações différentes então tem visões différentes dos orixás a mãe acredita
na orixá enquanto a filha não.
A literatura afro brasileira é uma produção literária cujo assunto de escrita é uma pessoa negra.
As características da cultura africana no Brasil podem ser vistas em sua religião, culinária,
música, escultura e pinturas. Eles usam contas e seus curativos têm significado simbólico.
Tornou-se o estilo de vida deles. É através da literatura afrobrasiliana que os negros recuperam
sua integridade e totalidade como seres humanos.
No caso deste conto ODÊ, pode ser visto em sua religião, os negros trazidos da África como
escravos eram geralmente batizados e fizeram católicos. Alguns deles foram capazes de
preservar sua cultura, outros se juntaram porque estavam curiosos e queriam saber mais sobre
os orisas, alguns unidos por causa de um problema de saúde que foi resolvido depois de
começaram a adorar. Esta é a única maneira de resistir ao processo de colonização e
apagamento de identidades africanas
Ancestralidade é um tipo de legado construído por antecessores a nós Candomblé foi trazido
por suas pessoas quando foram levadas para Brasil como escravos, os africanos eram a maioria
e culturas dominantes que são profundamente religiosas. A cultura africana foi mantida em
verdadeiro estada do sítio, algumas religiões africanas conseguiram persistir, seus terreiros
foram localizados nas latas e morros distante por causa da invasão frequente da polícia. Os
colonizados inseriram seus orixás locais como formar de preservar suas identidades éticas para
não perderem suas ligações ancestrais com a África.
PERSONAGENS
A Mulher: A preta lavadeira que lava as roupas no escuro da água da lagoa com a sua filha. a
mulher representa a Antigo geração(Anacrônico), que conhece a religião afro-brasileira
(condomblé), enquanto ela e a filha se lavavam na lagoa, a filha viu o ebó do orixá e veio
mostrar, ela avisou a filha não para usá-lo porque conhece as consequências de desobedecer a
Iemanjá, Ode!. sua filha acha que a crença é Bestagem "Bestagem não, menina! Quanta gênero
já num nessa lagoa morreu? com Iemanjá não se abusou", a mulher estava contando a ela sobre
pessoas que morreram naquela lagoa, deixando-a saber que não é uma superstição crença, mas
um fato. sua filha não a ouviu e mergulhou na água e não voltou. no final do canto ouviu uma
velha cantando "o orô de janaína" A Mulher Canta, olha as águas e aguarda, com esperança de
que Iemanjá devolva sua filha.
A Filha : A bonita menina que lava as roupas no escuro da água da lagoa com a mãe dela, A
menina que chateação, Ela representa contemporâneo geração que não tenha crença e não
sabe vocês religião raiz.( esse personagem também representa pessoas que pensam que a
relgião condomblé é uma crença supertição).Se a menina conhece ou acredita na religião do
candomblé ela não teria usa o ebó de orixá quando sua mãe lhe disse para não usar,sua mãe a
avisa para não usar o ebó mas ela disse a sua mãe que o ebó não é nada e a crença é bestagem,
ela passou o sabonete no cabelo e mergulhou na água e não voltou.
O branco rico: pedindo descarrego pra Iemanjá. Esse personagem representa os brancos que
adotaram a religião do candomblé e a valorizam no Brasil hoje.
OS TEMAS
TEMA DE DÚVIDA
O tema da dúvida aconteceu quando a filha da mulher lavando na lagoa foi pegar o
Nesse conto de Odê , O autor revela o fato que , não é tudo pessoa que tem o fundo da África
(os Afro -Brasileiros ) tem certeza da cultural Africana por causa da sociedade em que eles
estão, porque a religião europeia é a religião mas popular no Brasil e a maioria dos escravos
trazidos da África foram levados para a igreja pelos senhores .visto na história Ode , a filha da
mulher que lavava no rio duvidou da existência de Iemanja , a deusa da água , ela duvidou da
existência a ponto de pegar o ebo oferecido a Iemanja.
" Tambem, Minha mãe ! primeiro vou tirar o sabão da cabeça".
E o autor usou a menina para nos revelar que as crianças negras nascidas na
contemporaneidade acham difícil acreditar na existência dos orixás,
acham que são mitos.
O tema da identidade ancestral aconteceu quando um homem e uma mulher vieram à lagoa
para dar ebo para Iemoja e o fato da mãe da menina saber sobre Iemoja, apesar da menina
acreditar que tudo sobre Orixa é mito
Nesse conto dev Odê de Raul longo, o autor nos faz saber que as pessoas, principalmente as
pessoas do passado, ainda acreditam nessa cultura africana, não a veem como mito, ao
contrário das pessoas da era contemporânea. vemos que houve duas pessoas que vieram
homenagear Iemoja rendendo ebo a Iemoja, "-EBÓ- a mãe murmura, mas a filha não ouve". e
também tentaram aquecer a menina educando sobre Iemoja. Também por parte da negra que
foi se banhar na lagoa, ela também conhece essa cultura e acredita que ela existiu também.
Temas de desobediência e violação do tabu: sem acreditar como você vai obedecer:
A filha que eu classifiquei como geração contemporânea não acreditava na existência de
Iemanjá para isso, ela tem a audácia
de violar o tabu.
Quando ela encontrou o sabão e o pente, a mãe tentou explicar que as coisas são ebó, que são
presentes que pertencem a Iemanjá e também que ela não deveria estar nadando onde ela está,
que mesmo Iemanjá nunca nadou lá, mas a menina se recusou a obedecer à mãe usando o
sabão e o pente
“-veja o que achei, mainha! Um sabonete e um pente.
-Dexe isso aí,menina! Num vê que isso é para Iemanjá ? Num bula em ebó de orixá!
-Que nada!vô é aproveitá pra tomá banho de sabonete perfumado- ensaboou os cabelos. “
O que o escritor está tentando descrever com isso é que, na maioria dos casos, a geração mais
velha (que representa a mãe) tende a acreditar mais em nossa cultura que os faz respeitar
nossos orixás , onde pela geração contemporânea (que significa a filha) vê nossa cultura como
nada de especial e faz parecer que orixá é apenas superstição.
CONCLUSÃO
O Brasil passa a ser o maior destino para pessoas escravizadas da ascendência Africana na
América.
A história afro-brasileiros abrange mais de cinco séculos de interação racial entre africanos
importados,envolvidos ou descendentes dos efeitos do comércio Atlântico dos escravos.Os
Brasileiros têm um sistema de classificação complexo baseado na proeminência da pigmentação
da pele e do cabelo,bem como nas características associadas ao conceito da raça.A maiora dos
afro-brasileiros é originária da Bahia onde temos os candomblés,religião trazida pela cultura
Iorúbano quando vieram como escravos para o Brasil onde cultuam diversos deuses como a
deusa do mar,Iemanjá.Todo dia 2 de fevereiro,é a deusa do mar do candomblé,celebração de
Iemanjá entre os adoradores onde eles oferecem ritos e sacrifícos através das esposas dos
pescadores no mar.
O conto "Odê" está em relação à deusa da água Iemanjá cujo nome foi derivado de
"Yeye,Iya,Omo e Eja".Iemanjá é uma divinidade Iorúbano celebrada como do adora da vida e
como a mãe metafísica de todos os orixás no mundo espiritual Iorúbano.
Pode-se perceber nos contos que Raul Longo introduziu a oralidade da língua Iorúbanidade
como "Ebó,Iemanjá,Orixá,Oniye,Odofin",etc.O uso das palavras mostra o valor da cultura e da
língua Iorúbá no modo da vida e no vestir afro-brasileiro.
Vamos fazer um pequeno detalhmento da oralidade Iorúbá:
Ebó:refere-se so sacrifício ou oferenda aos deuses ou divinidade,assim como visto no texto
"Filhos de Olorum",onde os sacrifícios são oferecidos aos deuses para agradá-los.É um sacrifício
muito significativo e simbólico da cultura e religião Iorúbá.Às vezes tem seu lado positivo ou
negativo,dependendo dos deuses aos quais os sacrifícios são oferecidos.
Odofin-é um antigo sogro dos Olokuku que historicamente seus sobrenomes evoluíram como
uma forma de classificar seu povo em grupos por ocupação,idade,local de origem,adoção,etc.
Em conclusão,pode-se ver que a cultura de Iorúbá o uso da linguagem não se foi a extinção já
que a literatura afro-brasileiros mostra a diferença na cultura do afro-brasileiro e da cultura de
Iorúbá.
REFERÊNCIA
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200006