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seculares, exigindo intervenção dos próprios tribunais inquisitórios para abrandar o procedimento,
mas por vezes elas eram queimadas vivas.[3][4][5] Protestantes também justificavam essas
perseguições, como no caso do julgamento das bruxas de Salém.[6]
A magia, segundo seus adeptos, é, muitas vezes, descrita como uma ciência que estuda todos os
aspectos latentes do ser humano e das manifestações da natureza. Trata-se assim de uma forma de
encarar a vida sob um aspecto mais elevado e espiritual. Os magos, utilizando-se de
atividades místicas e de autoconhecimento, buscam a sabedoria sagrada e a elevação de
potencialidades do ser humano.
A magia é, também a ciência de simpatia e similaridade mútua; a ciência da comunicação direta com
as forças sobrenaturais; e um conhecimento prático dos mistérios ocultos na natureza. Está
intimamente relacionada às disciplinas ditas ocultas, como o hermetismo do Egito Antigo, a alquimia,
a gnose e a astrologia. Para Aleister Crowley, é "a arte de provocar mudanças a partir da vontade".
No final do século XIX, ressurgiu, principalmente após a publicação do livro A Doutrina Secreta,
de Helena Petrovna Blavatsky, e pela atuação da Ordem Hermética do Amanhecer
Dourado (Hermetic Order of the Golden Dawn), na Inglaterra, que reviveu a magia ritualística e
cerimonial.
A Ordo Templi Orientis, fundada por Theodore Reuss e Karl Kellner no princípio do
século XX, baseou-se inicialmente na aplicação dos conhecimentos do tantra sobre o sistema
da maçonaria. Quando o ocultista inglês Aleister Crowley passou a ter o controle da ordem,
seus rituais e filosofia básica foram reformulados para serem interpretados e trabalhados sob
a chamada Lei de Thelema. A O.T.O. acabou sendo a origem de diversas dissidências que
adotaram diferentes visões sobre a magia. Dentre as dissidências que realizam um trabalho
considerado sério, podemos citar a Ordo Templi Orientis Antiqua (O.T.O.A.) e a Tiphonian
Ordo Templi Orientis (T.O.T.O.).
verdades esotéricas do passado antigo", que "oculta ao homem comum, fornece uma visão
da natureza, do universo físico e do domínio espiritual"
A magia universal pode ser definida como: ato de manipular energias espirituais, utilizando-se de
toda e qualquer forma de magia existente, independente de sua origem, através de objetos de
qualquer natureza, ações ou reações, com objetivo de alcançar desejos próprios ou de terceiros.
Agrupam-se, neste item, diversos sistemas (Thelemita, gnóstico etc.) que representam uma versão
ocidental da Tantra. Uma das bases destes sistemas é a concepção que o sémen do homem e
a vulva da mulher são sagrados.
A magia sexual divide-se em diversos sistemas diferentes e conflitantes, a maioria deles derivados
do sistema originalmente desenvolvido por Paschal Beverly Randolph, Maria de Naglowska e depois
por Theodore Reuss na Ordo Templi Orientis (O.T.O.) Podemos considerar os diversos sistemas de
magia sexual:
Ansariético: criado pelos Ansarichs ou Aluítas (em inglês: Ansaireth ou ainda Nusairis) na Síria
antiga
Eulis: criado por Pascal Beverly Randolph, um iniciado entre os Aluítas;
Sistema da O. T. O.: sistema de magia sexual que foi a base da Tantra ocidental;
Sistema da Fraternitas Saturni: é derivado da O.T.O.;
Sistema Maatiano: criado por dissidentes da O.T.O.;
Sistema da 0. T. O. A.: derivado da O.T.O., faz uso de práticas astrais de magia sexual;
Magia do Caos: sistema mágico na qual uma das formas de gnose vem da "automagia sexual";
Movimento Gnóstico Cristão Universal: sistema de magia sexual
acentuadamente ascético fundado pelo neognóstico Samael Aun Weor
Sistema criado por Aleister Crowley a partir do recebimento do "Liber AI Vel Legis" ("O
Livro da Lei"). Trata-se do início de uma Nova Era (Aeon) de Aquário, onde o ser humano
percebe-se como centro de seu próprio universo, assim divino. Thelema, em grego, significa
"vontade". Os axiomas mais importantes para os Thelemitas, constantes no "Livro da Lei",
são: "Faze o que tu queres será o todo da Lei" (Do what thou wilt shall be the whole of the
Law)[7] e "Amor é a lei, amor sob vontade" (Love is the law, love under will), que,
diferentemente do que muitos interpretam, não significa "fazer o que quiser", mas sim a
realização daquilo que chamam de "Verdadeira Vontade", sempre lembrando que isso é um
ato de amor perante a humanidade, mas um amor colocado sob domínio da vontade.
UMBANDA ANCESTRAL
Temos resquícios e indícios da magia praticada e ministrada em todo o planeta. E com isso abrindo
espaços para muitas interpretações e inovações, como é o caso da escola do Saraceni, intitulada de
Umbanda Sagrada que caminha em paralelo com a Magia Divina também desenvolvida pelo Rubens.
A Escola do Caboclo Mirim, também de caráter bastante esotérica, é de certa a pioneira escola de
umbanda em evidenciar essa atuação e entendimento melhor das forças universais que foram
decodificadas para o vocabulário próprio de cada época, sejam os sumerianos, egípcios, caldeus,
fenícios, persas, hebreus, gregos ou romanos.
Quando falamos em Umbanda Ancestral, estamos nos referindo ao resgate desse entendimento da
Umbanda Universalista, que abarca todos os vocabulários e traduz para a única língua interessada
a espiritualidade, o amor. Pode parecer meloso e meio poético, mas cada sistema de magia tem sua
sub-fonte, o que solavanca junto a força-motriz a ação desse motor.
Umbanda Ancestral exerce tudo que tem disponível e ofertado por nossa ancestralidade sem
preconceito ou rótulos, apenas exercendo o que já foi amplamente revelado por todos os
missionários que já vierem e até hoje se manifestam nos trabalhos de Umbanda. Simplesmente,
Umbanda.
MÉDIUM X MAGO
Mago é o título que designa os sacerdotes zoroastristas nos Impérios Medo, Aquemênida, Arsácida
e Sassânida, tendo a contexto de observador das estrela e oraculo na tradução de várias línguas
antigas. Na prática o médium é um agente passivo que permiti que os espíritos se manifestem e se
comuniquem através dele, o mago é um agente ativo que através do estudos da leis universais
interage de forma consciente com a natureza produzindo fenômenos a seu favor e dos demais.
Atuando sobre forças aparentemente desconhecidas e/ou incompreendidas. Verdades essas
veladas e transmitidas através dos diversos sistemas de magia que vimos no texto acima.
OUTROS CONCEITOS...
A Alta Magia (Também Chamada de Teurgia, que significa “operar coisas que pertencem aos
deuses”), Que Freqüentemente conta com o auxílio de espíritos e deuses amigáveis, é associada á
religião. A teurgia se refere ao uso de magia para provocar mudanças na própria realidade interna do
feiticeiro. Não está voltada para o serviço aos outros, mas para a iluminação pessoal, auto-realização
e apoteose (“tornar-se Divino”).
O Foco está nas orações, invocações e meditações. A magia teúrgica foi muito desenvolvida pelos
neoplatônicos, seguidores de um sistema filosófico e religioso desenvolvido em Alexandria, Egito, no
século III D.C, que era baseado numa mistura da doutrina de Platão e de outros filósofos gregos, no
misticismo oriental, no Judaísmo e no Cristianismo.
Platão acreditava em uma magia natural moralmente neutra, como a eletricidade, cujo uso dependia
do praticante.
ELEMENTAIS
1 — Ver Libertação, de André Luiz (obra psicografada por Francisco Cândido Xavier), pág. 60.
PERGUNTA: — Qual a causa que levou certos investigadores da intimidade dos fenómenos da
Natureza a admitir semelhante anomalia?
RAMATÍS: — Os homens clarividentes que investigaram o plano astral identificaram um trabalho “sui
generis” organizado em torno da Natureza e que estava a cargo de seres desprovidos do senso
intelectual humano. Eram entidades que agiam sob a ação da sintonia com os elementos da
Natureza. Identificando essa característica fundamental, que ressaltava de maneira evidente a quem
os observasse, concluíram que tais seres formariam uma espécie à parte na tendência que têm os
homens para tomar o temporário por definitivo sem maiores investigações. Contribuiu para consolidar
essa convicção o fato de os elementais sentirem-se assustados diante da presença humana, como
elemento estranho que não vibra em sintonia com eles. Na realidade formam uma espécie entre os
homens e os animais. Mesmo quando apresentam a forma humana o intelecto permanece em
situação rudimentar de inteligência.
RAMATÍS: Há uma característica humana muito enraizada que atribui aos fenómenos observados a
interpretação que mais se ajusta a sua índole particular, em especial quando o homem executa
experiências no terreno individual, sem recurso a uma fonte superior de inspiração. Os indivíduos
que se entregavam a essas observações tinham o objetivo de conhecer mais através do
desenvolvimento de suas faculdades psíquicas. Contando com seus próprios recursos, deles se
valeram também na interpretação do que obtiveram. Tratava-se não de um estudo em união com o
plano mais alto que pudesse conceder-lhes explicações. Exercitavam a visão e não a interpretação.
Davam de si o que possuíam no esforço nobre de conhecer o plano mais próximo. Ligavam-se aos
fatos e deles tiravam suas próprias ilações. Suas mentes estavam sintonizadas com o que viam.
Descreviam e julgavam com os elementos de que dispunham, adquiridos no contato direto com os
seres elementais. Suas impressões justificavam-se, pois se baseavam em fatos sentidos vivamente
ao contato de uma realidade existente. O deslumbramento causado impedia-os de raciocinar mais
adiante. Era tão bela a realidade entrevista que, a seu ver, bem se coadunava com a grandeza do
Senhor e aceitavam que assim permanecesse, já que se harmonizava tudo exatamente ao objetivo
do bem-estar da Natureza, dos seres que a ela se ajustavam e de quem os observasse. Registraram
os fenómenos, felicitaram-se com o que viram e descreveram a realidade que puderam conhecer.
Mesmo dentro da espiritualidade, nem todas as barreiras podem ser contornadas de imediato e cada
ser dá de si o que tem. Sua contribuição permanece como uma nobre dádiva e será aproveitada por
outros que poderão aperfeiçoar suas observações a benefício geral. Assim sucede em todos os
ramos da evolução humana. O próprio espírito que iniciou uma tarefa e que por suas limitações não
a pôde completar, volta às vezes a continua-la em encarnação posterior. Pela Lei, todo conhecimento
é suscetível de ser aperfeiçoado. Em vista disso não se procura violentar a capacidade receptiva de
quem produz, introduzindo em seu trabalho elementos que não se encontra capacitado para
conquistar. Estaríamos desvirtuando, embora para melhor, o tônus espiritual do trabalhador. Essas
interferências podem ser feitas esporadicamente, a título de comprovação, mas não é uma norma
de trabalho. De um modo geral, o trabalhador conquista e produz em consonância com seu cabedal
próprio.
alcançar propósitos pessoais. Desejamos alertá-los para o fato de que estes seres possuem a
capacidade de formar hábitos e não se conformarão facilmente em modificá-los se seus irmãos mais
desenvolvidos habituarem-nos a determinadas práticas. A responsabilidade de quem dirige seus
poderes mentais é enorme e carregará consigo o séquito de seus colaboradores, suportando lhes as
tendências, que ele próprio se incumbiu de alimentar. Assim, aqueles que com objetivos pessoais
dominam mentes embrionárias, certos ou errados em suas atividades, terão que suportar a
companhia e os riscos a que se ligam neste consórcio.
Os elementais não existem para servir de companheiros serviçais do homem. A este, que está mais
acima na escala da evolução, é que cabe dar e, quanto aos detalhes da orientação a que devem
obedecer aquelas mentes embrionárias, cumpre à direção mais alta da vida fornecê-la. É justo que
ao nos imantarmos à vida superior, dela absorvendo os benefícios, desejemos que todos os seres o
façam também. Não nos cabe, porém, usufruir de uma imantação perigosa de nossas mentes com
as que são menos desenvolvidas, se o objetivo é a obtenção de vantagens imediatas. Se vos
entregardes a essas práticas nocivas e com o correr da evolução conseguirdes libertar-vos do amor
às coisas temporárias, ainda assim tereis que arcar com o ónus de orientar um ser menos evoluído,
responsabilidade que vos pesará, pois para ele será muito difícil a libertação de hábitos cultivados,
em virtude de seu baixo teor vibratório.
A situação dos elementais é a de quem abre os olhos para a vida a fim de ser enriquecido pela
experiência que lhe surgir. São alegres, joviais e desconhecem os problemas morais que enredaram
o homem em sucessivas peregrinações pela Terra. São almas “em branco” quando surgem
encarnados após o estágio no plano astral. Não sofreram experiências; são crianças espirituais e
isto pode ser sentido ainda na vibração de simplicidade que caracteriza os selvagens.
Os elementais, pois, são Centelhas de Vida individualizadas, com uma etapa primária de evolução
cumprida e outra maior e mais rica a ser vivida. São, portanto, espíritos em escala subumana de
evolução.
RAMATÍS: — Esta sintonia diz respeito ao grau de evolução vibratória da matéria. A matéria em seus
diferentes graus de condensação apresenta três características, que são chamadas “as três gunas”:
o ritmo, o movimento e a inércia. (2) São propriedades que surgem à proporção que a energia se
condensa em matéria. Os espiritualistas do Oriente explicam o “ritmo” como um movimento de forças
produzido no átomo primordial. De acordo com as influências recíprocas do próton, do elétron e do
nêutron, surgem sete formas de vibrações ou sete “ritmos” diferentes na constituição íntima dos
átomos iniciais diferenciados entre si. A “força da vida” ou “prana” atuando sobre eles, imprime-lhes
movimentos ou ondulações conjuntas de sele tipos diferentes. O ritmo dos átomos é chamado por
cies “Tam-Mattra”, e ao conjunto de átomos da mesma vibração dão o nome de Tattwas. A terceira
característica que a matéria adquire é a inércia e então apresenta o aspecto de densidade com que
a identificamos no plano físico.
Fizemos este ligeiro apanhado da teoria da condensação da energia em matéria a fim de definir a
situação dos elementais na Criação. Esses sete tipos de vibração da matéria têm densidades
diferentes e constituem as moléculas formadoras dos elementos líquido, sólido, gasoso, da luz e
outros que escapam à percepção humana comum.
Os elementais são seres que, saídos da irracionalidade total, ajustam-se à necessidade de evolução,
atraindo à sua constituição perispirítica os átomos movidos de um determinado tipo preponderante
de vibração ondulatória. O tipo de átomos que predomina em sua constituição determina o elemento
com o qual se sentem afinizados. Assim como procurais o ambiente espiritual que melhor se ajusta
às vossas vibrações mentais, a constituição molecular que lhes é própria leva-os a sintonizar com
um dos elementos da Natureza. Estabelecem então trocas energéticas, tal como sucede convosco
quando vos ligais às correntes de vibrações que vos são simpáticas.
2 — Para uma visão mais completa dessa teoria ver Libertação pelo Yoga. cie Caio Miranda,
mantendo, porém, sérias restrições quanto ao desconhecimento da Doutrina Espírita demonstrado
em alguns capítulos dessa obra.
As moléculas formadoras dos organismos dos elementais ainda estão em atividade de densificação
progressiva. A formação de um perispírito humano obedece a processos de trabalho em que as
moléculas se vão utilizando da força prânica, a fim de adquirir aos poucos a consistência de uma
organização mais completa. O perispírito em processo de evolução torna-se capaz de absorver as
energias mais condensadas, numa gradação que vai da luz ao éter, à água e à matéria sólida. Essa
capacidade de sintonia e absorção é que faculta o desenvolvimento completo do perispírito humano.
Em sua formação definitiva terá todos os órgãos em estado de preparação aprimorada e fortalecida.
O registro espiritual dessas reações gravadas na “Centelha de Vida” que governa o conjunto permitirá
sejam comandadas as células físicas para exercerem suas funções específicas, quando se der o
fenómeno da encarnação. Então, as células perispirituais ativadas em seus processos de absorção
de energias trabalharão automaticamente imprimindo às suas correspondentes físicas o impulso
conveniente.
Os gnomos são elementais mais próximos do ser humano em sua constituição perispirítica.
Conquistaram já a capacidade de aproveitar as vibrações da matéria em um estado de maior
condensação e encontram-se prestes a iniciar suas encarnações.
A integração no corpo físico fornece à “Centelha de Vida” que vibra em cada ser, uma oportunidade
de dominar experiências nos diversos planos em que a espiritualidade se abre ao homem. Por isso
a adaptação das células perispirituais dos elementais às funções orgânicas mais complexas pode
ser comparada à situação em que o discípulo estivesse fabricando seu próprio material escolar,
recebendo para isso das mãos do mestre a matéria-prima e as instruções indispensáveis. De posse
de um corpo fluídico bem aparelhado, encarna alcançando o primeiro plano de evolução humana
que é o físico, onde poderá sorver a essência de ensinamentos cada vez mais nobres através das
diversas encarnações. Torna-se assim habilitado a receber as lições que a escola da vida
proporciona; mas, para tanto, a “Centelha de Vida” precisou cercar-se dos instrumentos que lhe
facultariam alcançar seu objetivo, em obediência ao grandioso plano de evolução geral!
O perispírito humano forma-se à base de uma possibilidade maior na captação das energias da
Natureza. Podereis compreender melhor essa realidade se vos lembrardes de que a capacidade de
assimilação de energia varia entre os indivíduos e observando um organismo humano tomado de
profunda desvitalização, sentireis a veracidade do que afirmamos. Há uma baixa geral de rendimento
nas manifestações do ser tomado por essa desvitalização, aproximando-se sua expressão total de
vida da condição animalesca. O que sucede então é que os elementos da Natureza com que entra
em contato não são aproveitados como seria necessário. A Centelha de Vida perde temporariamente
a capacidade de aprofundar-se no aproveitamento mais completo da energia.
No homem existe uma necessidade de aplicação profunda da energia nervosa, que é dispensada
pelo animal. A atitude de colocar-se “de pé” diante da Criação, na plena consciência de um “eu”
aperfeiçoado com capacidade infinita de evolução numa experiência que se assemelha à de quem
vivesse no fundo do mar protegido por uma vestimenta de borracha impermeável; vindo à tona
passará a usar roupas constituídas de células menos compactas, mais leves e arejadas.
PERGUNTA: — Como entender esse aproveitamento mais ou menos profundo da energia por parte
da Centelha de Vida?
PERGUNTA: — Como se processa essa transição em que a Centelha de Vida passa a vibrar
sintonicamente de maneira mais apurada?
Ela permanece então no estado de consciência pura, iniciando uma formação perispiritual
aprimorada em que condensa em torno de si moléculas portadoras dos átomos primordiais relativos
aos elementos, numa escala gradativa de densificação.
RAMATÍS: — A Centelha de Vida sofre uma constante atração para a sua Origem e à proporção que
o progresso se realiza ela vai construindo as bases de uma ascensão. Nessa nova fase em que
penetra o campo de desenvolvimento das energias na escala do progresso humano, ela passa por
um processo de purificação ou reavivamento de possibilidades que lhe alargará os horizontes. Inicia
a construção de uma série de novos veículos que lhe permitirão projetar-se em manifestações
individuais cada vez mais próximas de sua Origem. Tendo por base o corpo físico, construirá sobre
ele a possibilidade de lançar-se em expressões superiores da própria individualidade nos planos que
vibram acima do âmbito limitado a que até então se ligava. Penetrará em dimensões mais profundas
do campo energético que a circunda, atraindo a si a força oculta das partes imponderáveis da energia
que o homem ainda não classificou, mas que existem em seu próprio ser. Movida pelo dinamismo
divino que a impulsiona executará automaticamente a tarefa de prover-se das energias sutis que
permitirão uma condição aperfeiçoada de consciência individual.
PERGUNTA: — Que relação existe entre o dispêndio maior de energia nervosa e essa aquisição de
novos veículos?
RAMATÍS: — O perispírito ou corpo astral capaz de suportar a carga mais intensa de uma vida
espiritual aprimorada tem que possuir uma consistência apropriada ao tipo de energias sutis que o
atingirão, para que as registre dando-lhes a orientação devida. É preciso que se abra campo
permeável à libertação das novas expansões aperfeiçoadas do ser e uma rede mais sensível de
reflexos terá que ser estendida. As solicitações do meio terão que ser apreendidas em maior
extensão e profundidade, atendendo ao objetivo do alargamento do campo da consciência. Haverá
necessidade de uma canalização aprimorada das excitações produzidas pelos agentes externos
através dos nervos, numa intercomunicação físico-astral e atingir em seguida as vibrações mais sutis
do campo mental, por onde mais tarde se lançará aos planos superiores; por sua vez, o comando da
consciência terá que contar com os elementos necessários para expandir-se através dos veículos
mental, astral, etérico e físico. No funcionamento de todo esse mecanismo a “energia nervosa”, como
a chamamos, terá que ser absorvida com muito maior intensidade dos elementos da Natureza onde
existem em depósito.
RAMATÍS: — Essa atitude vos é ditada por uma reação psicológica semelhante à que adota a criança
maravilhada pelas aptidões dos adultos, julgando-os livres de toda limitação diante da vida. O homem
que trabalha espiritualmente está crescendo em suas possibilidades diante da vida, tanto quanto o
adulto se exercita no labor diário, sendo passível de engano como qualquer ser em evolução. É a
vossa incompreensão das condições naturais do progresso infinito dos seres que vos faz temer os
enganos e considerá-los como derrotas fragorosas. Alcançado um certo grau de evolução, o espírito
sente-se tão compensado em seus esforços evolutivos que não dá mais valor excessivo aos enganos
em que possa cair na sua luta pelo bem. Assim como o adulto encara com serenidade determinadas
situações equívocas que ao adolescente impressionam profundamente, o espírito que acorda para
as responsabilidades das realizações espirituais assusta-se e perturba-se ante problemas que mais
tarde aceitará como naturais ao processo do próprio engrandecimento. A alma esclarecida sente que
pode errar e nem por isso se afasta da norma de conduta que se traçou, pois reconhece que está
em aprendizado e ama a condição de luta em que se encontra.
PERGUNTA: — Como compreender melhor essa possibilidade de haver enganos nos labores
espirituais, esclarecidos mais tarde, às vezes pelo próprio espírito que volta a lidar no mesmo campo
de ação? Em nossa compreensão acanhada pretenderíamos que o setor de trabalho espiritual, como
fonte de orientação de valor primordial para o homem, estivesse a salvo de tais contingências.
RAMATÍS: — Do que afirmais deduziríamos que o labor espiritual humano deveria fugir a todos as
normas evolutivas, sendo feito à base de favores recebidos, o que absolutamente não seria
construtivo por não contribuir para a evolução dos seres que a ele se dedicassem. Seriam os
espiritualistas uma classe privilegiada no Universo? Se isto sucedesse ver-se-ia o paradoxo de um
conjunto de seres cujas atividades evoluiriam grandemente, mas que nada ou muito pouco
construiriam em sua evolução individual. Sucederia que justamente no setor em que julgais mais
sagradas as atividades humanas, quebrar-se-ia uma norma de trabalho Universal: a de que o esforço
e capacidade sejam proporcionais à realização. Por que os que lidam mais diretamente com as
verdades eternas seriam poupados à experiência benfeitora capaz de provar a necessidade e a
vantagem de nos submetermos à lei do progresso?
RAMATÍS: — Como poderia alguém executar uma tarefa com perfeição sem nunca ter sido
submetido à fase de aprendizagem? De que forma impedir que cada ser atraído a um determinado
setor de realização se entregue a ela num aprendizado feliz, sob a alegação de que poderá cometer
enganos? Negar-se-ia, na Terra, o ingresso ao aluno por ser ele capaz de errar em seus exercícios?
Realmente as tarefas de importância capital só são entregues a quem possa executá-las a contento;
mas esse cuidado é proporcional à repercussão do êxito da realização. Nos dias de festa os melhores
alunos são escolhidos para representar a escola, porque o fator “êxito” é indispensável então, mas
paralelamente a isso os outros aprendizes continuarão a ser treinados na obtenção de novos valores.
E é com alegria que a direção mais alta do planeta vê os vossos esforços na aquisição de bases
para a colaboração com o progresso comum. Quando Jesus afirmou que “há mais alegria no Céu
pela regeneração de um pecador do que pela chegada de um justo” referia-se ao júbilo que se
multiplica entre esses “justos” por verem estendidas aos seus irmãos as condições de felicidade que
desfrutam. Assim, há necessidade de estabelecer-se entre vós c conceito de que as atividades
espirituais são uma porta aberta tanto ao justo como ao pecador, tanto ao “santo” como ao que se
julga pequeno e deserdado, porque todas as oportunidades são oferecidas ao ser em evolução para
que aperfeiçoe seu grau de sintonia com as correntes benfeitoras da vida.
Além disso, por que julgar a atividade espiritualista uma forma privilegiada de servir ao Senhor? É
preciso estender, ampliando, o conceito de “espiritualismo”. Definido como “trabalho em torno das
possibilidades grandiosas do espírito” teremos que conceber uma renovação e considerá-lo
estendido a toda a realização que enobrece e eleva o espírito, impulsionando-o para uma situação
mais aprimorada, em uma escala infinita de progresso. Assim pensando, compreenderemos que
haverá atividades humanas que, com muito maior razão, deveriam permanecer dentro de normas de
exceção que as preservariam de erros, pois influem decisivamente em coletividades inteiras e isto
não sucede. As leis estabelecidas para a evolução do espírito são tão perfeitas em sua totalidade,
que CAPÍTULO 06 DO LIVRO MENSAGENS DO GRANDE CORAÇÃO, PSICOGRAFADO POR
AMERICA PAOLIELLO MARQUES: OS ELEMENTAIS OU ESPÍRITOS DA NATUREZA
Neste orbe denso que habitamos, podemos traçar duas linhas demarcatórias, separando planos de
atividades espirituais diferentes: a dos seres elementais e a dos espíritos humanos.
Esta demarcação é um simples recurso de objetivação do assunto, para facilitar sua compreensão, nada
havendo de rígido, delimitado, no espaço, porque tudo no Universo se interpenetra e as separações
desta espécie são sempre simplesmente vibratórias.
Assim, o plano da matéria física possui vibração mais lenta que o da matéria etérea e, dentro do mesmo
plano, a mesma lei se manifesta, separando os sub-planos e assim por diante.
Cada plano é habitado pela população espiritual que lhe for própria, segundo o estado evolutivo e a
afinidade específica vibracional de cada uma.
Também é sabido que entidades habitantes de um plano não podem invadir planos de vibração
diferente, salvo quando de planos superiores, que podem transitar pelos que lhes estão mais abaixo.
Os Elementais são seres singulares e misteriosos, multiformes, invisíveis, sempre presentes em todas
as atividades da Natureza, além do plano físico.
São veículos da Vontade Criadora, potencializadores das forças, leis e processos naturais.
Sua existência é constatada por muitos e ignorada pela maioria.
Em síntese, podemos dizer que eles são os executores das manifestações do instinto entre os animais,
levando-os a agir desta ou daquela maneira, sendo essa uma de suas mais úteis e interessantes tarefas.
Eles mesmos, cada um no seu gênero, são o instinto simples, natural, impulsivo, violento e expontâneo
em ação.
Daí serem perigosos quando utilizados pelos homens no campo das paixões naturais, cuja exacerbação
produzem a limites imprevisíveis.
"Formam várias classes, cada uma delas com seus próprios habitantes, nos próprios planos, todos se
interpenetrando, como no arco-íris, isto é: os de menor densidade interpenetrando os de densidade
mais pesada.
"Atuam em diferentes planos: no físico, no emocional e no menta linferior, quando a forma predomina
sobre a energia; no mentalsuperior e na vontade individual, quando predomina a vida e o ritmo, a se
reduzindo à essência concentrada, formando os arquétipos.
"Todos os processos criativos, a saber: a criação, a evolução, a vivificação e a forma, são assistidos
por hostes desses seres, que agem sob a vigilância de um ser maior, responsável, condutor,considerado,
como já dissemos, o deus, o gênio da espécie.
Exemplo: o deus da montanha, o deus do mar, etc., como nas mitologias em geral.
"O ser elemental é vivo e vive no astral.
Segundo sua espécie,incorpora os pensamentos e as idéias dos homens e as executam como se fossem
próprias.
Realizada uma, apropria-se de outra, que também executa e assim passam a atuar ininterruptamente,
tornando-se perigosos por serem inconscientes, sem discernimento para distinguir o bem do mal.
São seres em início de evolução.
Encontram-se em toda parte: na superfície da terra, na atmosfera, nas águas, nas profundidades da sub-
crosta, junto ao elemento ígneo.
Invisíveis aos olhares humanos, executam infatigável e obscuram ente um trabalho imenso, nos mais
variados aspectos, nos reinos da Natureza, junto aos minerais, aos vegetais, aos animais e aos homens.
"A forma desses seres é muitíssimo variada, mas quase sempre aproximada da forma humana. O rosto
é pouco visível, ofuscado quase sempre pelo resplendor energético colorido que o envolve.
"Os Centros de Força que, no ser humano são separados, nos elementais se juntam, se confundem, se
somam, formando um núcleo global refulgente, do qual fluem inúmeras correntes e ondulações de
energias coloridas, tomando formas de asas, braços, cabeças...
"Podem ser classificados em duas categorias gerais: os elementais fictícios e os naturais.
AS LARVAS MENTAIS
Os primeiros são conhecidos como "larvas", criações mentais, formas pensamento, que exigem três
elementos essenciais para subsistirem: uma substância orgânica, uma forma aparencial e uma energia
vital.
Existem substâncias plásticas etéreas que permitem sua criação; a forma depende do sentimento ou da
ação mental que inspirou sua criação e o elemento vital que os anima vem do reservatório universal da
energia cósmica.
A vida das larvas durará na medida da energia mental ou passional emitida no ato da criação e poderá
ser prolongada desde que, mesmo cessada a força criadora inicial, continuem elas a serem alimentadas
por pensamentos, idéias, vibrações da mesma natureza, de encarnados ou desencarnados, existentes na
atmosfera astral, que superlotam de ponta a ponta, multiplicando-se continuamente.
O ser pensante cria sempre, consciente ou inconscientemente, lançando na atmosfera astral diferentes
produtos mentais.
A criação consciente depende do indivíduo sintonizar-se ou vibrar no momento, na onda mental que
corresponde a determinada criação (amor,ódio, luxúria, ciúme, etc.) e por isso essa forma de criação
raramente é normal, habitual, porque não é fácil determinar a formada larva que corresponde à idéia
ou ao sentimento criador; mas, a vontade adestrada, impulsionando a idéia ou o sentimento, pode
realizar a criação que tem em vista e projetá-la no sentido ou direção visada, para produzir os efeitos
desejados.
A larva, quando é um desejo, uma paixão ou um sentimento forte, se corporifica, recebe vida mais
longa que a larva simplesmente mental que, quase sempre, tem uma alimentação mais restrita, a não
ser quando projetada por pessoa dotada de alto poder mental, ou por grupos de pessoas nas mesmas
condições.
Os sacerdotes egípcios, por exemplo, criavam larvas para defenderem as tumbas dos mortos,
animando-as de uma vida prolongada e elas se projetavam sobre os violadores de túmulos,
provocando-lhes perturbações graves e até mesmo a morte.
OS ELEMENTAIS NATURAIS
Os índios e aborígenes de várias regiões do globo mantém com eles relações estreitas: não derrubam
mato nem iniciam suas estações de caça sem antes evocarem os gênios que presidem essas atividades:
fazem suas evocações previamente batendo nos seus tambores sagrados,em meio a cerimônias bárbaras
e, quando o gênio surge entre eles, muitas vezes completamente materializado, fazem-lhe roda em
torno e dançam e cantam durante longo tempo.
Como simples ilustração e curiosidade acrescentamos os seguintes detalhes: os povos nórdicos, nas
grandes noites de seus invernos polares, que duram meses, no isolamento de suas residências,
comunicam-se com esses seres, batendo pancadas no chão em determinados ritmos ou, em havendo
médiuns, por ligação direta de vidência ou audição; assim se comunicam com parentes e amigos nas
regiões desertas fora da civilização e se orientam sobre diferentes assuntos de interesse.
Os lapões comumente mantém esses contatos: são despertados por esses seres quando dormem,
remetem avisos, pedem auxílio nas enfermidades,são protegidos na caça e na pesca e outros até os
utilizam para fazer transações curiosas, como essa de venderem vento a terceiros,como garantia de
navegação segura, para o que mandam que o interessado amarre nos mastros, pedaços de panos, nos
quais dão certo número de nós para tornar a embarcação conhecida, bem visível aos elementos
escalados para a proteção, nós que os navegantes vão desmanchando aos poucos, na medida em que o
vento cessa e vão precisando dele nesta ou naquela direção.
Não são raras as oportunidades de examinar esses seres diretamente,em sessões espíritas bem
organizadas e dirigidas por pessoas competentes, pois esses seres, por serem inconscientes, são
perigosos.
Os gnomos, por exemplo, são figuras feias, pequenos,cobertos de pelos, formas grosseiras e quase
sempre deixam no ambiente do trabalho, cheiros fortes de mato, de terra, de animais silvestres.
Neste campo, várias coisas, pois, podem ocorrer, nos trabalhos de vidência e nos desdobramentos.
1 ° - o médium vê uma forma astral, que pode ser uma simples criação mental de espíritos alheios,
encarnados ou desencarnados, ou deinstrutores que se utilizam da ideoplastia para desenvolvimento
mediúnico ou para transmissão de idéias próprias;
3 ° - o médium vê seres elementais reais de qualquer das diferentes categorias em que se agrupam.
HERANÇA SALOMÔNICA
• O rei Salomão foi o terceiro rei de Israel, filho de Davi e Bate-Seba (2Sm 12:24). O rei
Salomão governou sobre Israel aproximadamente entre 971 e 931 a.C. Salomão é conhecido
por sua sabedoria, e por ter sido o rei que construiu o primeiro Templo de Jerusalém.
• O nome do rei Salomão aparece cerca de 300 vezes no Antigo Testamento e 12 vezes no
Novo Testamento. Entretanto, Salomão não é mencionado na narrativa bíblica até que são
descritos os últimos dias de seu pai, o rei Davi.
• O rei Salomão também era conhecido por Jedidias, que significa “amado pelo Senhor”,
como assim foi chamado pelo profeta Natã (2Sm 12:25). Não existe praticamente nenhuma
informação sobre os primeiros anos de vida e a juventude de Salomão.
• Sabe-se que ele foi o segundo filho de Davi e Bate-Seba, ex-mulher de Urias, já que o primeiro
filho do casal morreu logo após o nascimento (2Sm 12:18). Falando especificamente sobre
seu pai, Salomão então foi o quarto dos filhos de Davi nascidos em Jerusalém (Sm 5:14;
12:24).
• Considerando as informações bíblicas acerca da vida de Davi, podemos estabelecer um
parâmetro sobre o tipo de ambiente em que Salomão cresceu. Sabemos que Davi casava-se
com frequência, o que obviamente resultava em constante tensão entre as esposas e seus
filhos, que protagonizavam as mais variadas intrigas, geralmente em busca de prestígio.
• Durante o período em que Davi esteve debilitado antes de sua morte, houve uma intensa luta
pelo trono de Israel. A oposição inicial de Absalão também pôde ser vista na pessoa de
Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes de Davi (2Sm 3:4; 1Rs 1:5s).
• Adonias conseguiu o apoio de Joabe, ex-general de Davi, e do sacerdote Abiatar, e tentou
de todas as maneiras ocupar o trono de Davi ainda nos últimos dias dele, fazendo inclusive
uma festividade de coroação.
mãe preferiu entregar o menino à mulher impostora, e isto fez com que Salomão julgasse
aquela causa de forma impecável.
• A sabedoria do rei Salomão também pode ser percebida em toda literatura que ele produziu.
Salomão compôs milhares de provérbios e cânticos (1Rs 4). A profundidade de seus
provérbios também impressiona, de modo que a Bíblia relata que ele discorreu sobre as
árvores, os animais, as aves, os répteis e os peixes (1Rs 4:33).
• Além dos relatos bíblicos, muitas lendas e documentos da antiguidade se referem a
espetacular sabedoria de Salomão. Entre os livros da Bíblia, é atribuído a Salomão a autoria
de uma grande parte do livro de Provérbios, bem como Eclesiastes e Cântico dos Cânticos,
também chamado de Cantares de Salomão e os Salmos 72 e 127.
• A Bíblia diz que a sabedoria de Salomão impressionava de tal modo que vinham
pessoas de todos os povos e de todos os reis da terra para ouvir de sua sabedoria (1Rs
4:34). Uma dessas visitas foi feita pela rainha de Sabá, que “veio dos confins da terra” para
poder ouvir pessoalmente a sabedoria do rei Salomão (Mt 12:42).
A rainha de Sabá fez muitas perguntas e enigmas a Salomão, e o rei respondeu inteligentemente a
todos os questionamentos feitos por ela, deixando-a completamente impressionada (1Rs 10:8). Na
ocasião, a rainha de Sabá presenteou o rei Salomão com muitos presentes, além de 120 talentos
de ouro (1Rs 10:8-10).
• Apesar de toda a sabedoria que tinha, o rei SalomPara o rei Salomão, o casamento fazia
parte de sua estratégia política, ou seja, ele firmava muitas alianças através de seus
casamentos. Foi assim que ele atingiu o impressionante número de 700 esposas além de
300 concubinas.
• Entres as esposas do rei Salomão estava a filha de Faraó, e, por ocasião dessa união, o
Faraó do Egito lhe deu como dote a cidade de Gezer (1Rs 9:16). Algumas tradições árabes,
judaicas e etíopes, sugerem que Salomão também teve um relacionamento amoroso com a
rainha de Sabá, tendo até mesmo nascido um filho desse envolvimento, Menelik I, fundador
da casa real etíope, porém a Bíblia não relata nada acerca disso.
• O grave pecado do rei Salomão, ao afrontar a adoração monoteísta em Israel quando
começou a seguir outros deuses para satisfazer suas esposas estrangeiras, não poderia ficar
impune. Tal comportamento foi reprovado pelo Senhor que, por sua misericórdia e amor a
Davi, suspendeu seu julgamento total durante o período de vida de Salomão, ou seja, não lhe
tirou o reino, mas após a sua morte o castigo foi derramado e o reino foi tirado de seu filho,
na ocasião em que o reino de Israel foi dividido.
• Não tomou atitudes que lhe trouxeram problemas, dentre as quais podemos destacar:
• O trabalho forçado a qual submeteu o seu povo.
• As práticas comerciais internacionais que de alguma foram fizeram com que a idolatria
entrasse no meio do povo pelo contato com outros povos.
• A pesada carga de impostos que sobrecarregava os israelitas.
• A intensa poligamia, que foi o principal meio pelo qual outros deuses começaram a ser
considerados em território hebreu.
• De toda essa lista, certamente sua vida conjugal é a que mais merece destaque, pois além
da poligamia praticada por Salomão, suas esposas estrangeiras fizeram com que, em sua
velhice, ele praticasse uma adoração mista, seguindo outros deuses (1Rs 11:4).
• Mesmo em vida, Salomão experimentou as ameaças de inimigos levantados por Deus, como
Hadade, Rezom e Jeroboão. Esse último era um líder forte e trabalhador que se rebelou
contra as políticas do rei Salomão, e nos dias de reinado do filho de Salomão, Roboão, ele
dividiu o reino de Israel em duas partes, norte (Israel) e sul (Judá), e se tornou rei sobre
as 10 tribos do norte. Saiba mais sobre os reis de Israel e reis de Judá.
• Apesar de encerrar sua vida de forma melancólica, deixando um reino desgastado e prestes
a ruir, o rei Salomão fez contribuições importantíssimas para Israel, sendo aquele que
construiu o Templo, o que colocou Israel no cenário internacional e foi o principal autor da
literatura de sabedoria hebraica.
• Também é importante mencionar que toda a glória e esplendor do reino de Salomão
tipificou o reino eterno do Messias, de forma que o Salmo 72, num frequente uso de
linguagem hiperbólica, ao mesmo tempo em que se refere ao rei humano também prenuncia
o Cristo.
SALOMÃO O MAGO
• Lendas do rei
Os feitos de Salomão o tornaram famoso – tanto que surgiram várias histórias a seu respeito
que não estão na Bíblia. As mais famosas seriam a construção do templo (onde a Arca da
Aliança, contendo os dez mandamentos entregues por Deus a Moisés, teria sido guardada)
e os demônios que o rei teria invocado
• Presos no vaso
Parte do poder e da sabedoria do rei teria vindo dos 72 seres que ele teria conseguido atrair
e prender dentro de um vaso de bronze. Selado com símbolos especiais, capazes de manter
os espíritos escravos de Salomão, o objeto nunca poderia ser quebrado, sob o risco de que
todos os demônios seriam libertados e desobrigados de obedecer ao monarca
• Leitura dinâmica
O Ars Goetia é o primeiro capítulo do livro e, também, o mais famoso – uma vez que conta
como Salomão alcançou o seu poder com a ajuda dos demônios. Mas existem outras quatro
partes: Ars Theurgia-Goetia, Ars Paulina, Ars Almadel e Ars Notoria. Eles descrevem os seres
do mal, contam como eles foram invocados e quais os símbolos usados para prendê-los
• Obra tardia
Apesar de serem impressionantes, os relatos sobre a façanha de Salomão foram escritos no
século 16. Inspirado em lendas da cabala e de autores místicos do islamismo, o caso recebeu
diferentes versões curtas até ser reunido numa única obra, no século 17: A Chave Menor de
Salomão, um dos mais famosos grimórios
• Artefato poderoso
O tal vaso seria feito de bronze e daria a seu dono uma série de poderes: extrair informações
dos mais próximos, destruir os inimigos, ouvir e entender os recados da natureza, encontrar
tesouros e curar doenças. Por isso, tornou-se um objeto procurado por arqueólogos e magos,
interessados em adquirir o poder conquistado no remoto século 10 a.C.
• Destino incerto
Reza a lenda que, para punir Salomão por sua arrogância, Deus teria escondido o vaso em
uma gruta na Babilônia. Ao encontrarem o artefato, babilônios desavisados libertaram 71
seres – apenas Belial continuaria aprisionado. A história é refutada por aqueles que acreditam
que o vaso continua inteiro e ainda pode ser usado ou até mesmo reconstruído
• Hierarquia do mal
• Veja a divisão dos demônios e os elementos para prendê-los. O livro é típico da Idade Média
e os seres são organizados de acordo com a nobreza típica da Europa
• Hexagrama
Também conhecido como “selo de Salomão”, deve ser colocado sobre uma roupa
branca nova. Isso faria os demônios aparecerem diante da pessoa, numa forma física
não assustadora e falando o mesmo idioma de quem o chamou. O selo deve ser
forjado como um amuleto, de ouro ou prata, e usado sobre o peito
• Anel mágico
Além do amuleto, é importante usar este anel, também feito de ouro ou prata e cheio
de símbolos especiais, que formam uma combinação misteriosa e poderosa. Protege
o exorcista dos ataques, em especial do bafo de enxofre dos espíritos. E, quando
apontado contra eles, os obriga a realizar qualquer pedido, incluindo matar alguém
• Vaso de cobre
Depois de controlar os demônios, Salomão teria usado um vaso, selado com símbolos
especiais – cada um funcionaria como uma fechadura para cada ser. Se ele não obedecesse,
o selo seria destruído e ele ficaria preso pela eternidade. Dentro do espaço de não mais do
que 50 cm de altura, o dono do vaso pode manter um exército a seu dispor
Invocando o espírito
•
SÍMBOLOS
estava comunicando-se com anjos. Este livro é na maior parte responsável pela imagem que
prevaleceu de Dee para os dois séculos e meio seguintes de um fanático desiludido.
• Quase ao mesmo tempo a Relação Fiel e Verdadeira foi publicada e membros da Rosa-Cruz
reinvidicaram Dee como um de seus membros. Há dúvida, entretanto, de que um movimento
organizado Rosa-cruz tenha existido durante a época em que Dee viveu, e não há nenhuma
evidência de que Dee tenha pertencido a qualquer fraternidade secreta. A reputação de Dee
como um mágico e a história vívida de sua associação com Edward Kelley fizeram dele uma
figura aparentemente irresistível aos fabulistas, aos escritores de histórias de terror e aos
mágicos dos dias atuais. O acréscimo de informações falsas ou simplesmente exageradas
sobre Dee obscurece frequentemente os fatos de sua vida, por mais notáveis que foram.
• Sua biblioteca pessoal em Mortlake era a maior no país, e foi considerada uma das mais
sofisticadas da Europa.Além de ser um conselheiro astrológico, científico e geográfico para a
rainha Elizabeth e sua côrte, era um defensor da colonização de América do Norte e o
visionário de um Império Britânico que se estenderia através do Atlântico norte.
• Dee promoveu as ciências da navegação e da cartografia que estudou com Gerardus
Mercator, e possuía uma coleção importante de mapas, globos e instrumentos astronômicos.
Desenvolveu instrumentos novos assim como técnicas navegacionais especiais para o uso
em regiões polares. Dee serviu como um conselheiro às viagens de descobertas inglesas, e
selecionou pilotos pessoalmente e treinou-os na navegação.
• Acreditava que essa matemática (que considerava misticamente) era central ao progresso da
aprendizagem humana. A centralidade da matemática na visão de Dee tornava-o mais
moderno do que Francis Bacon, embora alguns estudiosos acreditem que a matemática foi
propositadamente ignorada por Bacon por causa da atmosfera anti-ocultista do reino de
James I. No entanto deve-se entender que a compreensão de Dee do papel da matemática
é radicalmente diferente de nossa visão contemporânea.
• A realização prática mais duradoura de
Dee deve ser sua divulgação da
matemática fora das universidades. Seu
"prefácio matemático" a Euclides foi
significante em promover o estudo e a
aplicação da matemática por aqueles
sem uma instrução de nível superior, e
era muito popular e influente entre os
"mecânicos", a classe nova e crescente
de artesãos e técnicos. O prefácio de
Dee incluía demonstrações de princípios
matemáticos que os leitores poderiam
executar.
• Dee era amigo de Tycho Brahe e estava
familiarizado com o trabalho de
Copérnico.Muitos de seus cálculos
astronômicos foram baseados em
suposições de Copérnico, mas nunca
defendeu abertamente a teoria do
heliocentrismo. Dee aplicou a teoria de
• Dee sentia-se como um escolhido de Deus, enquanto Kelley tinha a forte idéia de que eram
meras marionetes dos anjos, que ele preferia crer que fossem demônios. Os anjos
precisavam da ajuda dos dois pois não podiam abrir os portais do lado externo, pois abri-los
requer o uso de evocação (invocação). Isso não está nos poderes dos anjos, como o anjo
Ave disse a Dee:
• Ave: A invocação origina-se da
boa vontade do homem, e o calor e
fervor do espírito: e, portanto, a prece
tem este efeito com Deus.
• Dee: Suplicamos, devemos utilizar
uma forma (de invocação) para
todas?
• Ave: Cada uma de diversas
formas.Dee:
• Quer dizer eu misturar, decretar ou
induzir diversas formas.
• Ave: Não sei, pois não habito na
alma do homem.
• O magista inglês Aleister Crowley
fez uso do sistema enochiano para a
invocação dos 30 Aethyrs do seu
Liber 418, e também dizia ser
reencarnação de Kelley. A própria Golden Dawn (Ordem a qual fez parte) utilizava muito essa
forma de magia.
E a Umbanda?
comuns e partilhados entre todos os praticantes. O culto à entidades ancestrais e a espíritos ligados
a divindades, muitas vezes pertencentes a cultos africanos, hindus e árabes, assim como a crença
em um único deus, onipresente, chamado Olorum, Oxalá ou Zambi, são aspectos em concordância.
•
Quando afirmamos que estas colocações não são um "consenso", é porque, interpretações
em livros ou de livres pensadores e até de militantes podem variar e se contradizerem
inclusive em alguns casos deixam tais informações entrelinhas, nós entendemos que sim
esse foi o marco inicial do movimento "Esotérico e Iniciático" da religião, em História da
Umbanda- Uma Religião Brasileira de Alexandre Cumino, na página 89 do primeiro capítulo
encontramos uma resumida definição sobre a Umbanda Esotérica e Iniciática do qual seu
autor pontua..."Os fundamentos esotéricos da Umbanda foram organizados pela Tenda
Espírita Mirim e apresentados, alguns deles, no Primeiro Congresso Brasileiro do
Espiritismo de Umbanda..." Em outro trecho verificamos novamente esta afirmativa..."A
primeira Escola Iniciática Umbandista foi o Primado de Umbanda, mais uma iniciativa
do Caboclo Mirim..."
Então, 13 de Março de 1.924 no Rio de Janeiro foi fundada a Tenda Espírita Mirim sob a
dirigência espiritual do Caboclo Mirim pelo aparelho Benjamin Figueiredo, uma nova
organização com especificidades bem definidas, algumas delas listamos para uma melhor
visualização e facilitação de entendimento:
• Influências de correntes filosóficas Ocultistas, Teosofistas e Espíritas Kardecistas.
• Aboliram o altar com santos católicos que representava o sincretismo com os Orixás,
permanecendo apenas uma imagem de Cristo no centro e elevado acima das cabeças com
a inscrição "O Médium Supremo".
• Atabaques foram trocados por tambores que eram tocados por Ogãs sentados.
• Uniformes brancos acompanhados de calçados fechados, o uso de guias também foi vetado
bem como qualquer outro ornamento.
• Não praticavam em seus ritos as manifestações mediúnicas dos Exús e Pomba-Giras, porém
reconheciam suas atuações.
Dos Orixás reconhecidos e cultuados pela Tenda Mirim encontramos Oxalá, Oxossi e
(Jurema), Ogum, Iemanjá, Oxum, Nanã, Iansã e Xangô. Outro fator preponderante desse
movimento eram os postos de hierarquia que constituíam toda a estrutura sacerdotal dos
médiuns, essa é outra característica marcante das correntes Esotéricas e Iniciáticas ainda
hoje, classificavam os trabalhadores conforme seu grau de desenvolvimento nas tarefas
mediúnicas e trabalhos extras efetuados dentro do templo, sob rígidos critérios estabelecidos
pois a disciplina era fator primordial na Tenda Mirim. No caso deles utilizavam-se de nomes
da língua Nheengatu do tronco nativo Tupi, no excelente artigo "O LEGADO DE BENJAMIN
FIGUEIREDO" que podemos verificar no Blog "Fraternidade Umbandista Luz de
Aruanda", a lista dos postos hierárquicos são dispostos da seguinte maneira:
O processo de politização que visava além da expansão do movimento buscava também alguma
maneira legitimar a religião por meios legais e civis, já que a discriminação e perseguição aos
umbandistas eram recorrentes nestes tempos, os processos federativos dentro da Umbanda foram
iniciados por Zélio de Moraes com orientação do Caboclo das Sete Encruzilhadas em 1.939, com a
criação da União Espiritista de Umbanda do Brasil. Benjamim Figueiredo também orientado pelo seu
"mentor", o Caboclo Mirim, fundava
juntamente com outras lideranças filiadas
as suas propostas em 1952 o Primado de
Umbanda, onde fomentou diversas
atividades que visavam: A uniformização
dos cultos para os associados e
confederados, inaugurou a Escola
Iniciática e convergiu em articulações com
outras lideranças, nascentes e as já
conhecidas, para a organização dos
segundo e terceiro congressos em 1961 e
1973 respectivamente. O Primado
chefiado por Benjamin Figueiredo, cresceu como Instituição e agregou inúmeras Tendas de
Umbanda em vários estados, juntou-se inclusive com lideranças de seguimentos distintos, segundo
as fontes, sempre em busca de um denominador comum para a religião. Ainda hoje a "corrente de
umbanda do Caboclo Mirim" é atuante e influente dentro do movimento.
Foto: Primado de Umbanda no Maracãnazinho – 1965 (Festa de IV Centenário da cidade do Rio)
• OUTRAS LIDERANÇAS...
• Outo autor que registra os feitos de W.W. da Matta e Silva e os credita como pioneiros no
campo da Umbanda Esotérica é Rivas Neto, discípulo fiel do médium que além de sacerdote,
escritor é reitor da Faculdade de Teologia Umbandista, registrou ainda na apresentação de
seu livro "Umbanda A Proto-Síntese Cósmica" as seguintes palavras...
• "...A partir de 1956, com o lançamento do livro Umbanda de Todos Nós, novo alento foi dado
à Umbanda por Mestre Yapacany (W. W. da Matta e Silva) que viria mostrar o aspecto oculto
do conhecimento trazido pelas entidades militantes nesse movimento. Em mais oito obras,
Mestre Yapacany desenvolveu as bases da escrita sagrada da Lei de Pemba, a hierografia
umbandista, apresentou os fundamentos da metafísica da Umbanda e revelou a conexão
com o sistema cosmogônico ligado à cabala ário-egípcia, descrito em 1911 por Saint-Yves
d'Alveydre em seu L'Archéomètre.
• Apesar de toda a contribuição filosófica e científica dada à Umbanda por Mestre Yapacany,
na denominada Umbanda Esotérica, as mudanças práticas no sistema ritualístico foram
modestas, considerando-se que a profundidade da doutrina era alcançada por poucos e raros
iniciados, não havendo um método sistemático de transmissão de conhecimento, nem uma
organização templária capaz de conduzir os neófitos aos patamares superiores da iniciação,
a não ser que uma predisposição inata se fizesse sentir de maneira muito evidente..."
• Como em todas as vertentes que existem na Umbanda, suas aplicações e explicações têm
um conjunto de orientações que geralmente são segmentadas por obras literárias básicas,
no caso da Umbanda Esotérica liderada por W.W da Matta e Silva foram nove registros que
servem como condução para qualquer neófito, em especial o livro Umbanda de Todos Nós,
traz aspectos bem particulares da visão de alguns fundamentos pelo autor que ainda hoje
são pesquisados e reescritos em toda a Umbanda seja por novos pesquisadores ou novas
lideranças afim de reinterpretá-las conduzindo seus assistidos para uma prática cada vez
mais racionalizada. Assim seu autor define a Umbanda..."UMBANDA é a Lei Máter que
regula os fenômenos das manifestações e comunicações entre os Espíritos do Mundo
Astral e o Mundo da Forma.É a RELIGIÃO ORIGINAL, o próprio ELO VIVENTE revelado
pelo VERBO CRIADOR que os Sacerdotes e Iniciados das antigas Escolas, em parte
ocultaram e em parte ensinaram, perdendo-se depois no emaranhado das ambições e
perseguições, confundindo-se, em ramificações, as poucas verdades que se
conservam ainda, através de vários setores, ditos espiritualistas, filosóficos e
religiosos..."
• Explicações acerca dos Orixás também podem ser encontradas, e à eles primeiramente não
atribuiu os sincretismos formados com os santos católicos, como vemos em outras correntes
com a compreensão e o alerta que a Umbanda não fosse um "apêndice" da religião católica.
Apresenta o conceito de "Vibrações Originais" para os Orixás, com cada uma delas
(vibrações) sendo chefiadas por 07 (sete) espíritos de Deus não incorporantes, ou seja,
existem para cada linha original sete entidades personificadas como Caboclos que são os
responsáveis cósmicos no plano material por estas vibrações.
A repercussão de seus livros nunca foram unanimes em aceitação e isso era fruto de uma
característica própria do autor, não poupava críticas em seus textos à concepções e práticas que
considerava inadequadas, era um combatente ferrenho da comercialização dentro da religião que já
existia naquela época, e que continua até os dias atuais. Não percebemos nenhum envolvimento de
sua vertente com movimentos federativos ou políticos, Matta e Silva se posicionava quase que
sempre pelas obras literárias e no Jornal de Umbanda localizado à Rua Acre, 47, 6o andar, sala
608 segundo Diamantino Fernandes Trindade, desencarnou em 17 de Abril de 1988 no Rio de
Janeiro.
• desde sua anunciação com o Caboclo das Sete Encruzilhadas em 1908, o que apresentamos
são os fragmentos de uma ordem de acontecimentos com pessoas e instituições que
dedicaram boa parte de suas existências em prol da Umbanda conforme suas próprias
convicções e entendimentos.
Adiantamos aos que possam nos interpretar de maneira equivocada por termos estabelecido
dentro do texto a apresentação primeiramente de Benjamin Figueiredo e posteriormente W.W
da Matta e Silva como se um fosse seguidor do outro ou estivesse apenas realizando algo
para "combater" a verdade alheia, afirmamos categoricamente que NÃO! Apenas
organizamos os acontecimentos dentro de uma ideia cronológica linear, não fazemos
nenhuma interconexão com os movimentos liderados pelos dois mesmo que existam algumas
semelhanças, pois, entendemos que ambos fazem parte do cenário Esotérico e Iniciático da
Umbanda mas realizaram isso cada qual por circunstâncias diferenciadas e respeitamos que
não sejam aceitas pelos seguidores de ambos os movimentos e por diversos pesquisadores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. ↑ Hutton, Ronald (1993) [1991]. "The Clash of Faiths (AD c.300–c.1000)". The Pagan
Religions of the Ancient British Isles: Their Nature and Legacy (pbk. ed.). Oxford, UK:
Blackwell. p. 257. ISBN 0-631-18946-7.
2. ↑ Burns, William E. (2003). Witch Hunts in Europe and America: An Encyclopedia (em inglês).
[S.l.]: Greenwood Publishing Group
3. ↑ Banerjee, P. (30 de abril de 2016). Burning Women: Widows, Witches, and Early Modern
European Travelers in India (em inglês). [S.l.]: Springer
4. ↑ Levack, Brian P. (5 de novembro de 2013). «The Witch-Hunt in Early Modern
Europe». doi:10.4324/9781315838014
5. ↑ Ellerbe, Helen. The Dark Side of Christian History.
6. ↑ Crowley, Aleister (1904). O Livro da Lei, Liber AL vel Legis. [S.l.: s.n.] 20 páginas
7. FONTES Hermetics; livros The Lesser Key of Solomon, de Joseph H. Peterson; e Dictionnaire
Infernal, de Jacques Auguste Simon Collin de Plancy
8. História da Umbanda no Brasil (Diamantino Fernandes Trindade)
9. História da Umbanda - Uma religião brasileira (Alexandre Cumino)
10.Umbanda a Proto-Síntese Cósmica (F. Rivas Neto)
11.Umbanda de Todos Nós (W.W. da Matta e Silva)