Você está na página 1de 2

Edu: notícia de última hora: várias pessoas ajudam imigrantes na polonia incluindo

joanna lapinska.

Manu: é verdade. Joanna Lapinska está agora a ser entrevistada por Claúdia, que se
encontra já no local.

(começa a passar as imagens da entrevista)

Edu: Joanna Lapinska revela que começou a ver já desde o mês passado um número
cada vez maior de pessoas famintas, sedentas e enregeladas depois de chegarem do
país vizinho.
Esta juntou-se a dezenas de outras pessoas e formou uma rede local paralela para
levar comida, água e mantas aos refugiados e migrantes, em coordenação com o
Grupa Granica, uma rede de 14 ONGs que administra os alertas de socorro.

Manu: (lapinska a falar) Um dia, estava a fazer compras num povoado próximo e, de
repente, recebi uma mensagem do Grupa Granica, com o qual já tinha contato, a dizer
que havia um grupo de migrantes a esperar por água. Respondi ‘Ok, deem-me alguns
minutos’. Comprei água e simplesmente fomos para lá.

Edu: Assim começou uma atividade que se tornou frenética conforme cresce a crise
migratória. A rede recebe pedidos de ajuda através dos números de telefone do Grupa
Granica, que circulam entre os refugiados. Depois que conseguem penetrar na Polônia,
escrevem por algum aplicativo de mensagens e mandam sua localização por celular.

Manu: (lapinska a falar) É muito perturbador dar água a eles e ver como bebem como
se fosse o fim do mundo. Nós damos-lhes comida, que não viam já há cinco dias, e
vomitam porque estão mal do estômago, por beber água dos rios.

Edu: Para além disso, Joanna afirma que participa de uma iniciativa local de ajuda
chamada Sinais Verdes, na qual consiste em usar uma luz dessa cor para informar aos
refugiados que eles podem bater a essa porta para pedir ajuda.

Manu: Alguns colocaram um plástico verde na janela e mantêm acesa a luz desse
cômodo. Como mora num primeiro andar, Lapinska comprou pela internet uma
lâmpada verde e a pôs ao lado de uma janela.

(volta a aparecer a imagem do homem e da mulher no início)

Manu: assim fica então um testemunho de uma mulher que teve a iniciativa de ajudar
o próximo e de nos contar como é que o conseguiu fazer.
Edu: é sim um caso atual e muito preocupante e para o revertermos, tal como diz
Joanna, todos deveremos nos unir para combater as catástrofes humanas.

(em conjunto): SOLIDARIEDADE EM PRIMEIRO LUGAR


continuamos já a seguir a um pequeno intervalo.

Você também pode gostar