Você está na página 1de 6

Página 14 manual

1. Segundo o doc.1, Otto Dix, que combateu em frança na Primeira Guerra


Mundial, fez questão de testemunhar “... sequências terríveis da guerra” (as
dilacerações, as feridas, a dor). Assim sendo, o pintor pretende representar o
que experienciou através da pintura, principalmente marcada pelo realismo,
que faz com que “... os outros vejam como tal coisa existiu”.

2. O Tratado de Versalhes teve como destaque as suas sanções, quer a nível


territorial, como a nível militar e material. A respeito das sanções a nível de
natureza militar que recaíram sobre a Alemanha, pode-se destacar o limite de
divisões que se impunha às infantarias – “... não deverá compreender mais de
sete divisões de infantaria ...” doc.4A – e também às de cavalaria (três divisões
máximo), bem como a não utilização de aviação militar e naval, por parte das
forças militares da Alemanha e o limite das forças de frota alemã, devendo ser
apenas compostas por “... seis couraçados, seis cruzados ligeiros, 12 destroyers,
12 torpedeiros”.
Relativamente às sanções de natureza territorial, destacam-se a interdição da
Alemanha construir fortificações sobre “... a margem esquerda do Reno e sobre
a margem direita”, a entrega do espaço territorial de minas de carvão da
Alemanha à França e também a reintegração dos espaços territoriais (Alsácia e
Lorena – cedidos à Alemanha por parte dos preliminares de Paz assinados em
1871) à soberania francesa.
Por fim, em relação às sanções de natureza material, destacam-se o controlo
das principais potências aliadas e associadas perante o “... fabrico de armas,
munições e material de guerra...”, a proibição do fabrico e importação por
parte da Alemanha “... de carros blindados, tanques ou outros engenhos
militares” e a quantidade de prejuízos seria então fixada.

3. Segundo os artigos 80, 81 e 87 do doc.4A, estes falam do reconhecimento da


Áustria, do Estado checoslovaco e da Polónia, por parte da Alemanha, uma vez
que foram Estados que a Alemanha antes conquistara antes da Primeira Guerra
Mundial começar (mapa módulo 7).

4. Segundo o artigo 231 do doc. 4A, a Alemanha reconhece que foi a principal
causadora de todos os danos e perdas sofridas pelos governos aliados e
associados e seus naturais.

5. O povo alemão fez questão de condenar o Tratado de Versalhes, uma vez que
viram a sua paz sendo oprimida, sendo-lhes retirado setenta mil quilómetros
quadrados e mais de sete milhões de habitantes, bem como o facto da força
militar da Alemanha, antes poderosa, ter ficado reduzida apenas a uma força
de vigilância.
Página 15 manual

6. Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha e os restantes impérios


desmoronam-se e então são formados novos países como a Polónia, a Áustria e
a Checoslováquia, por exemplo (doc. 6 e mapa módulo 7).

7. A partir do doc. 7, o Pacto da Sociedade das Nações tinha como preocupação o


desenvolvimento da cooperação entre as nações. Para isso, teria de garantir-
lhes paz e segurança através de várias ações, como a de não recorrer à guerra,
manter aberta e franca a relação internacional, observar as prescrições do
direito internacional e respeitar todas as obrigações dos tratados.
Para isso, foram propostos meios que regulassem os litígios entre os Estados,
como por exemplo a ação da sociedade que será exercida por uma assembleia
e por um conselho, “... assistidos de um Secretariado permanente”, a sede da
sociedade que será estabelecida em Genebra e também a obrigação dos
membros da Sociedade ao respeito e manter contra a agressão exterior “... a
integridade territorial e a dependência política presente de todos os membros
da Socieada”.

Página 16 manual

1. Afonso Costa demonstra-se deveras indignado perante a Conferência de


Paz (doc.8), pois a seu ver Portugal, apesar de ter defendido a justiça mais
que tudo, apresentar-se-ia arruinado, mais ainda do que a Alemanha que o
atacou, criticando ainda o facto de o Tratado de Paz não se preocupar com
a situação do país.

2. As “Sementes de futuras guerras”,


Página 17 manual

3. O documento 10 faz referência, respetivamente, ao Tratado de Versalhes,


na qual tem como visados o Conselho dos Quatro. Assim sendo, a partir
deste Tratado, Keynes faz duras críticas aos políticos visados, uma vez que o
Conselho dos Quatro não se importou com a questão financeira que havia
sido desregulada, mas sim com a abolição da existência “... da existência
económica do inimigo ...”.

4. Como forma de se revoltarem para com a Alemanha, a França ocupou a


região de Kuhr, com o objetivo de que a Alemanha se visse na obrigação de
pagar as reparações impostas no Tratado de Versalhes (doc.11), coisa que
irritou profundamente o país alemão.

5. Após a guerra e a chegada do Tratado de Versalhes, a população viu-se


oprimida, no sentido em que viram a sua liberdade a ser repreendida
(doc.5), novas políticas diferentes dominaram em vários países (doc.6). Para
além disso, foi criado o Pacto da Sociedade das Nações, no qual foram
decretados vários artigos com o propósito de melhorar as regras políticas,
bem como a vida em sociedade (doc.7). Portugal foi também um dos países
que lutou pela paz, através de negociações feitas pelo Tratado de Paz
(doc.8). Os EUA impuseram uma nova ordem política do pós-guerra (doc.9)
e Keynes fez questão de analisar as condições de paz, destacando o Tratado
de Versalhes no seu ponto de vista (doc.10), bem como a provocação de
França à Alemanha para que lhe pagasse as reparações impostas no Tratado
de Versalhes (doc.11).
Página 22 manual

1. Segundo A. Démangeon, para esclarecer o declínio europeu, ele fez questão de


destacar o fator de declínio da produção industrial, 1913 a 1920 (doc.12C),
contribuiu para esse declínio, bem como o número de mortos e desaparecidos
que se verificou depois da guerra (doc.12B, A e D).

2. Segundo o doc.13A, a Europa tinha um endividamento para com os Estados


Unidos, uma vez que a Europa passara o seu destaque de potência mundial
para os Estados Unidos. Para além disso, o índice geral dos preços era muito
mais baixo nos Estados Unidos do que na Europa, uma vez que “... eles
conheceram um afluxo de ouro sem precedentes, que garantia as emissões
crescentes de moeda” (doc.13C e E). relativamente ao documento 13B e D,
denota-se uma ligação entre eles, uma vez que o que fez a cotação dor marco
alemão ter evoluído relativamente ao dólar (doc.13B) foi o facto de as notas
bancárias terem sido utilizadas como combustível (doc.13D), o que aumentara
automaticamente a cotação do marco alemão.

3. Uma vez assumido como nova potência mundial, os Estados Unidos


estabeleciam uma relação de superioridade para com a Europa, uma vez que
eram os Estados Unidos que continham uma maior reserva de ouro (doc.14A),
o dólar (proveniente dos EUA) era considerado como o “senhor do mundo”
(doc.14B). Assim sendo, os EUA tornaram-se os maiores financiadores do
mundo, onde os banqueiros de nova Iorque tinham investimentos em toda a
parte do mundo, controlavam também empresas e tinham com grande
facilidade, uma disponibilidade de governos que “... podem levar à bancarrota”
(doc.14C). Por fim, o EUA era também um dos principais exportadores e
importadores do mundo, o que fazia com que se destacasse verdadeiramente
em relação a toda a Europa (doc.14D).

4. A. Siergrried evidencia que para a América tudo lhe é permitido, podendo


“...comportar-se arbitrariamente” (doc.14D), coisa que para os outros países
era uma afronta, dado que na Europa tal atitude não seria possível.

5. Doc.14A - EUA como a maior reserva de ouro


Doc.14B – EUA e o seu poder monetário
Doc.14C - EUA e os seus privilégios face à Europa
Doc.14D – EUA e a sua soberania comercial
Página 41 manual

1. O marxismo-leninismo defendia a conquista do poder através do poder da


ditadura do proletariado. Assim sendo, segundo o documento 31A, a ditadura
do proletariado foi uma etapa intermédia no processo revolucionário, uma vez
que conquistou o poder político do proletariado, aboliu a propriedade privada
“...que nós queremos abolir a propriedade privada” e a classe explorado
(burguesia) “que nós queremos quebrar o domínio da burguesia” e pretendeu
nacionalizar os meios de produção.

2. Os anos que se seguiram ao pós-guerra foram atravessados por profundas


dificuldades económicas. Neste contexto, grandiosas greves e movimentos
revolucionários irromperam na Europa, alimentados pelo exemplo da
revolução bolchevique na Rússia Soviética. Assistiu-se a uma radicalização
social e política. Assim sendo, foi criado o Internacional Comunista, que se
propunha a coordenar a luta dos partidos operários a nível mundial, para que o
marxismo-leninismo triunfasse.

3. Os documentos 31B e 32AB representam as tentativas de revolução comunista


que se notou na Alemanha e na Hungria. Assim sendo, a agitação laboral que se
havia sentido nos vários países industrializados, devia-se às dificuldades
económicas. Porém, “os trabalhadores estavam também a observar com
interesse as experiências económicas, políticas e sociais do Estado dos
trabalhadores soviéticos” (doc.32C).

4. O surto revolucionário que houve na Europa, apavorada, fez recear a


propagação da revolução bolchevique. Assim sendo, o medo do bolchevismo
fez tremer, naturalmente, a grande burguesia proprietária e financeira, a quem
jamais poderia agradar o controlo operário e camponês da produção.
Página 43 manual

1. Os “inimigos políticos” do fascismo eram os alemães brancos, bem como os


comunistas, homossexuais, negros, ciganos e judeus.

2. Mussolini é contra a governação de Itália, uma vez que se vivia perante uma
classe política que “... diante do fantoche inchado denominado “social-
putchismo” ...” (doc.33B), praticava uma política de abdicação. Assim sendo,
Mussolini impunha uma substituição que fosse mais radical e que fosse
demolida toda a superstrutura democrático-socialista.

3. Para proclamar a sua governação, Mussolini organizou a “Marcha sobre Roma”


com o apoio dos seus camisas negros (doc.33A) e declarou também que o seu
tipo de governo seria um que não representasse um partido, mas sim um
Estado que representasse a coletividade nacional, que se encontrasse acima de
tudo, protege-se tudo e que enfrentasse “... tudo o que atente contra a sua
soberania” (doc.33B).

4. Segundo o mapa do documento 34, denota-se uma radicalização social e


política na Rússia, Alemanha e Hungria, onde houve um levantamento
revolucionário do tipo bolchevista e uma agitação social, bem como uma
emergência do autoritarismo presente no sul da Alemanha e na Itália, uma vez
que era imposta um Golpe de Estado ou ameaça de golpe de Estado de
extrema-direita.

Você também pode gostar