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O RACIONALISMO DE DESCARTES

 problema da possibilidade e origem do conhecimento


 Episteme – conhecimento (justificação racional); saber; razão; certeza

Sentidos  distinção Vigília-sonho  matemática (erros matemáticos)  hipótese do Génio


Maligno (não é Deus, mas sim uma identidade superior e tem como missão enganar-nos/iludir-
nos)

1º certeza cartesiana – “Cogito, ergo sum” (Penso, logo existo)  enquanto duvidar sou, pelo
menos um ser pensante – defende a dualidade de corpo e alma

Corpo – res extensa


Alma – res cogitans

2º certeza “Deus existe” – perfeição (não falta nada)  implica necessariamente a existência
– argumento da Marca (Perfeição  Deus)

acaba/refuta a hipótese do Génio Maligno (pela prova da existência


e consequente bondade de Deus)

existência do mundo físico

Objeção – Descartes  círculo cartesiano (falácia da petição de princípio)

Critério de verdade:
- aparece ao espírito de forma clara e evidente

Clara e evidente  indubitável (aquilo que não poso duvidar)


DAVID HUME

 Empirista cético  perceções: impressões; ideias – todas as ideias são cópias das
impressões  princípio da cópia

Não existe uma conexão necessária entre causa e efeito  hábito

MÉTODO DEDUTIVO (igual  particular) – ex: matemática e lógica

 O que é – parte dos princípios verdadeiros e indutivos e possibilita chegar a conclusões


de forma lógica:
- proposto pelos racionalistas (razão é a única capaz de levar ao conhecimento
verdadeiro – “à priori”)
- silogismo (protótipo de raciocínio dedutivo): construção lógica a partir de
duas premissas  3ª premissa: está implicado nas duas primeiras (conclusão)

 Objeções – raciocínio tautológico (permite concluir a mesma coisa de forma


diferente);
- carácter apriorístico do seu raciocínio: afirmação geral - conhecimento prévio

- o conhecimento não pode derivar da observação repetida de casos particulares (seria


indução);
- assemelha-se ao raciocínio dos teólogos (posições dogmáticas).

MÉTODO INDUTIVO – ex: biologia e física

 “a posteriori” – particular  geral


 Fundamentado na experiência exclusivamente  empiristas:
1. Observação de factos ou fenómenos
2. Comparação
3. Generalização – verdade não contida nas premissas consideradas
 Conclusões pouco prováveis
 Pensamento científico
 Críticas: Karl Popper – se generalizarmos, temos que recorrer a observações infinitas
David Hume – carácter ilusório (relação causa-efeito ocorre da repetição)
Contra-argumento: teoria da probabilidade – indica os graus de força de um
argumento indutivo

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