O Exército Brasileiro comemora o Dia da Arma de Comunicações em 5 de maio em homenagem ao Marechal Cândido Rondon, patrono da Arma de Comunicações. Rondon dedicou sua vida a ligar regiões remotas do Brasil por meio do telégrafo e proteger indígenas. A Arma de Comunicações atua hoje em diversas missões como instalar e manter sistemas de comunicação militar e defender o Brasil contra ameaças cibernéticas.
O Exército Brasileiro comemora o Dia da Arma de Comunicações em 5 de maio em homenagem ao Marechal Cândido Rondon, patrono da Arma de Comunicações. Rondon dedicou sua vida a ligar regiões remotas do Brasil por meio do telégrafo e proteger indígenas. A Arma de Comunicações atua hoje em diversas missões como instalar e manter sistemas de comunicação militar e defender o Brasil contra ameaças cibernéticas.
O Exército Brasileiro comemora o Dia da Arma de Comunicações em 5 de maio em homenagem ao Marechal Cândido Rondon, patrono da Arma de Comunicações. Rondon dedicou sua vida a ligar regiões remotas do Brasil por meio do telégrafo e proteger indígenas. A Arma de Comunicações atua hoje em diversas missões como instalar e manter sistemas de comunicação militar e defender o Brasil contra ameaças cibernéticas.
O Exército Brasileiro comemora o Dia da Arma de Comunicações em
5 de maio, data natalícia do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, um dos filhos mais ilustres do Brasil. O Marechal Rondon nasceu em 1865, no lugar denominado Mimoso, na Sesmaria de Morro Redondo, próximo a Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso. Filho de Cândido Mariano da Silva e Claudina de Freitas Evangelista da Silva, muito cedo despertou seu pendor para a carreira das armas, assentando praça ao incorporar no 3º Regimento de Artilharia a Cavalo e, posteriormente, ingressando na Escola Militar da Praia Vermelha, onde foi promovido a alferes em 1888. Durante sua vida, Rondon dedicou-se a duas causas mestras: a ligação dos mais afastados pontos da fronteira e do sertão brasileiro aos principais centros urbanos e a integração do indígena à civilização. Rondon desbravou mais de 50.000 quilômetros de sertão e estendeu mais de 2.000 quilômetros de fios de cobre pelas regiões do País, ligando as mais longínquas paragens brasileiras pela comunicação do telégrafo. Como indigenista, pacificou etnias, estudou os usos e costumes dos habitantes dos lugares percorridos e participou da criação de medidas legais de proteção aos silvícolas. Em 1890, Rondon integrou a Comissão de Construção de Linhas Telegráficas, que coordenou a construção da primeira linha no estado de Mato Grosso. A partir de 1893, nas suas constantes incursões pelo interior do estado de Mato Grosso, Rondon adotou o lema que o nortearia por toda a sua existência: “Morrer, se preciso for; matar, nunca”. Princípio voltado diretamente à proteção dos nativos da terra e que foi colocado à prova inúmeras vezes nos contatos com indígenas que habitavam a região. De 1900 a 1906, foi encarregado da construção de uma linha que ligaria o Brasil ao Peru e à Bolívia, fazendo contato bem-sucedido com os índios Bororos e recebendo deles ajuda para a conclusão do projeto. Cada vez mais reconhecido pelo próprio Presidente da República, em 1906, recebeu de Afonso Pena a tarefa de integrar Cuiabá ao recém-anexado território do Acre, expedição concluída em 1915 e que ficou conhecida como Comissão Rondon. Em 1910, foi criado pelo Executivo Federal o Serviço de Proteção aos Índios, atual Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Coube à Rondon a missão de ser seu primeiro diretor, justo reconhecimento pelo muito que realizou, tanto em defesa dos povos indígenas, quanto da sua integração à Nação. Em 1955, aos 90 anos, em razão da dedicação integral às lides castrenses e por seu amor à Pátria e espírito de sacrifício, foi promovido ao posto de marechal, recebendo as insígnias em sessão solene do Congresso Nacional. No ano de 1957, teve seu nome eternizado em placa de ouro na Sociedade Geográfica de Nova York, como o “explorador que mais se avantajou em terras tropicais”, e foi também indicado ao prêmio Nobel da paz por seu trabalho, integrando regiões remotas, pacificando indígenas, mapeando rios e catalogando a fauna e a flora nacionais. Como justo reconhecimento pela tenacidade, pela dedicação, pela abnegação e pelo altruísmo, atributos marcantes de sua personalidade, Rondon foi escolhido como Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro por todos os seus feitos, dentro e fora do território nacional, sendo sua data natalícia tomada como o Dia Nacional das Comunicações. Desde os tempos remotos, a comunicação apresentou-se como uma necessidade para a sobrevivência e o desenvolvimento da humanidade, possibilitando a divisão de tarefas, o alerta às ameaças e o estabelecimento de lideranças. No meio militar, transmitir e receber a informação e compreender e ser compreendido são, portanto, essenciais. Nessa senda, a atuação da 1ª Companhia de Transmissões, empregada junto à Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2ª Guerra Mundial, foi decisiva para o estabelecimento das ligações entre o comandante e as tropas desdobradas em solo italiano. Os ensinamentos colhidos, por ocasião desse conflito mundial, culminaram com a criação da Arma de Comunicações no Exército Brasileiro, instituída pela Lei nº 2.851, de 25 de agosto de 1956. Na atualidade, a Arma de Comunicações atua em diversas missões e Programas Estratégicos. Além de instalar, explorar, proteger e manter os sistemas de comunicações que permitem as ações de comando e controle em operações militares por todo o País, atua, também, na condução de grandes iniciativas da Força Terrestre na defesa de nossas fronteiras. Com o passar dos anos e a constante evolução do Exército, em 2017, foi criado o Forte Marechal Rondon, que abriga várias organizações militares da Arma do Comando, como o Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica (CComGEx) e o Comando de Defesa Cibernética (Cmdo D Ciber), além de escolas e de unidades operacionais. O Forte Marechal Rondon é hoje, sem sombra de dúvida, uma referência em assuntos de Comando e Controle para o Exército Brasileiro e para o País. A moderna comunicação militar também desenvolveu softwares de consciência situacional, que atualizam, instantaneamente, o chefe militar com informações do teatro de operações, bem como proporcionam a troca de informações entre os diversos escalões. Essa predominância de emprego de sistemas computadorizados e softwares nas comunicações militares em um ambiente operacional volátil, incerto, complexo e ambíguo, como o do combate moderno, traz um novo desafio: a Defesa Cibernética. Também nessa área, o comunicante moderno se destaca por meio da criação de centros de excelência, sendo o Comando de Defesa Cibernética o líder das ações que visam dotar o Exército Brasileiro das ferramentas necessárias para poder atuar com liberdade e segurança no complexo ambiente cibernético. Assim, as Comunicações seguem, desde sua criação, cooperando com o desenvolvimento e a defesa da Pátria, no País e no exterior, e, quando comemoramos hoje o Dia da Arma de Comunicações, devemos relembrar com orgulho todo o legado construído por seu patrono, o Marechal Rondon, que, mesmo diante de inúmeras adversidades, jamais esmoreceu no cumprimento de sua missão e em seu ideal de integrar o território continental brasileiro. Nobres comunicantes! Espelhem-se nos exemplos do Marechal Rondon honrando sua história e legado! Mantenham-se em sua missão diuturna de integrar os diversos escalões da Força Terrestre pelas estradas sem fim.