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NITERÓI
2019
LUIZ CARLOS DOS SANTOS BENTO
Orientador:
Prof. Jorge Luiz Lima da Silva
Niterói, RJ
2019
FICHA CATALOGRÁFICA
LUIZ CARLOS DOS SANTOS BENTO
BANCA EXAMINADORA:
__________________________________________________________________________
Prof. Dr. Jorge Luiz Lima da Silva
Presidente (EEAAC – UFF)
__________________________________________________________________________
Profa. Dra. Marilda Andrade
1ª examinadora (EEAAC – UFF)
__________________________________________________________________________
Profa. Dra. Cláudia Maria Messias
2ª examinadora (EEAAC – UFF)
__________________________________________________________________________
Profa. Dra. Marcela Pimenta Muniz
Suplente (EEAAC – UFF)
Niterói, RJ
2019
AGRADECIMENTOS
Incialmente, agradeço aos professores que compuseram minha banca de defesa, por
terem aceito meu convite de forma tão cortês. À professora Marcela que, durante suas aulas,
ampliou minha visão acerca da saúde mental, me levando a descobrir que a loucura nada mais
é que uma forma diferente de enxergar o mundo e que de “enfermeiro” e louco, todo mundo
tem um pouco, felizmente no meu caso tenho bastante de ambos. À professora Cláudia que,
embora eu não tenha sido seu aluno, durante a graduação, e nosso convívio seja recente, se
apresentou sempre disposta a ajudar, dona de uma felicidade radiante, e muito segura de suas
convicções, certamente uma figura a se espelhar.
À professora Marilda, que esteve presente desde o início da minha vida acadêmica,
com quem tive o prazer de trabalhar ao longo de três anos e desenvolver meu lado professor.
Com ela, descobri que a vida no interior da academia precisa ser levada a sério, mas sem perder
o bom humor e a humanidade em nossas ações.
Ao professor Jorge que me apresentou verdadeiramente a universidade pública e o
mundo que a compõe. Responsável por minha inserção na extensão e na iniciação científica.
Ensinou-me a pesquisar, a escrever e a fazer ciência, mesmo que eu não goste muito; me
apresentou ao mundo da saúde coletiva, e a enxergar o mundo através da ótica de um
epidemiologista. Sou grato por todos os ensinamentos, e por todas as conversas terapêuticas
realizadas na praça de alimentação, de um determinado shopping, numa determinada cidade no
estado do Rio de Janeiro (o CEP não autorizaria a utilização dos nomes).
Agradeço ao Felipe que, cordialmente, cedeu os direitos de uso do banco de dados,
possibilitando o desenvolvimento deste estudo.
Agradeço ainda a todos os mestres por quem passei, e todo o conhecimento que adquiri
por meio deles, cada um tem espaço reservado no meu coração.
Agradeço aos diversos amigos que fiz ao longo dessa caminhada e todas as
experiências que tivemos prazer de compartilhar, como: Bianca; Fabi; Angela; Joana; Juliana;
Kevelyn; Clarissa; Camila e tantos outros nomes relevantes que gastaria folhas e mais folhas
escrevendo, mas o importante mesmo é o que cultivamos uns pelos outros, para além de um
nome, em uma seção do trabalho que ninguém lê.
Agradeço aos amigos de fora do mundo acadêmico que me ajudaram a manter a saúde
mental ao longo da graduação, como os “Gabrieis” (Froes e Souza), Ana e em especial o Dudu,
sempre presente nos momentos importantes, sendo mais que um amigo, considero como irmão.
A família que constituí dentro da UFF, com pessoas tão incríveis que não tenho
palavras para expressar. Pessoas como a Larissa, que além de uma boa companheira de copo, e
taça, é uma mulher fora da curva, e dona de uma inteligência fora do comum. O Derek, amigo
de viagem, de monitoria, de almoços, de conversas sérias e festas do DCE. O Matheus, única
pessoa que conheço que conseguiu transcender. Sempre positivo e alto astral, se consagrou
como analista da galera, e era o coordenador das terapias em grupo que realizávamos, regadas
a comidas nada nutritivas e muito refrigerante. Pedro, o missangueiro, que transforma qualquer
coisa em arte e que sempre estava tentando nos colocar para cima. Apesar de estar distante,
conquistando seu sonho, continua sendo um grande amigo. E minhas afilhadas emprestadas,
Mayara, companheira de pesquisa e de “sofrência” com o orientador; Dayane, minha filha mais
velha, a PinkEnf, que me presenteou com as demais; Gabi, companheira de viagens no percurso
Rio-Niterói; e o Gabriel que se tornou companheiro de projetos e das zoações.
Dentre os membros dessa família três são especiais, minhas três espiãs demais, Ana
Beatriz, Angelica e Karine (em ordem alfabética para não ter briga). Ana Beatriz, uma das
mulheres que mais admiro, decidida, sábia, inteligente, rainha das expressões faciais, minha
enfermeira da NASA, e a única mediadora de conflitos que sem dizer uma palavra resolve os
problemas. Angelica, primeiro contato da faculdade, amiga para todas as horas, para os que
ama possui um coração maior que o mundo, e capaz de mover céus e terras para ajudar, nosso
relacionamento é pautado no conceito da Guerra Fria, a qualquer momento podemos explodir
um com o outro, mas quase nunca chegamos lá. Karine, pisciana raiz, good vibes total, o mundo
pode ruir sobre sua cabeça que sua expressão máxima será “ai cara! ”. Minha companheira de
TCC, que utiliza o Word online em cinco computadores diferentes para escrever, e não pense
que eu superei estágio curricular II. Sem esse trio, eu não teria trilhado metade do caminho,
foram muitas noites mal dormidas, dezenas de trabalhos, muitos resfriados compartilhados,
centenas de vitórias, e tantas outras derrotas, que só com apoio mútuo conseguimos superar.
Meu verdadeiro coração dentro da UFF.
Por último, mas não menos importante, na realidade a parte mais importante do todo
o processo, minha família. Todos que sempre se preocuparam em perguntar como as coisas
estavam, mandar mensagem para saber se eu estava bem, após um incidente na Ponte, ou no
meu percurso usual, e tantos outros cuidados. E os mais importantes de todos, meu núcleo,
minha base, minhas referências, meu estímulo estressor e meu melhor mecanismo de
enfrentamento, responsáveis por tudo que sou hoje (eles juram que só ensinaram coisas boas e
que o resto desaprendi com a vida), meu pai, minha mãe e meu irmão, sem esquecer da Diana.
“A vida sem ciência é uma espécie de morte”
Sócrates, 399 a.c.
RESUMO
O presente trabalho fez parte de projeto maior realizado como pesquisa de mestrado
pelo, agora, mestre em Saúde Coletiva Felipe dos Santos Costa com o trabalho intitulado:
“Determinantes de Saúde e Associação com Transtornos Mentais Comuns entre Homens de
Cidade do Interior de São Paulo – SP” (COSTA, 2018). O projeto foi orientado pelo professor
Jorge Luiz que me apresentou aos dados. Participei da criação do banco de dados utilizado no
trabalho, como digitador, auxiliando na revisão e na posterior análise.
Ao longo do tempo criei gosto pela metodologia utilizada, buscando cada vez mais
conhecimento sobre estudos quantitativos e dados estatísticos.
Com a necessidade de desenvolver trabalho de conclusão de curso surgiu a ideia de
aproveitar os dados já coletados, tendo em vista as características singulares da população
estudada, e a minha aproximação com a área da epidemiologia, decidimos por investigar o
desfecho síndrome de burnout na população abordada.
Cordialmente, o Felipe nos cedeu o direito de uso do banco de dados, viabilizando este
estudo, assim como o desenvolvimento de conhecimentos acerca das características da
população de Bananal, a identificação de fatores associados a síndrome de burnout, e a
propagação de conhecimento, o real motivo pelo qual se faz ciência.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO, P.12
1.1 OBJETIVO, P.15
1.2 JUSTIFICATIVA, P.15
4 RESULTADOS, P.35
4.1 SÍNDROME DE BURNOUT, P.35
4.2 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO, P.35
4.3 HÁBITOS DE VIDA E ASPECTOS DE SAÚDE, P.36
4.4 ASPECTOS RELACIONADOS AO ACOMPANHAMENTO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE, P.37
4.5 ANÁLISE ENTRE A PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT E AS VARIÁVEIS DE INTERESSE,
P.38
5 DISCUSSÃO, P.43
5.1 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESTUDADA, P.43
5.2 ESTATÍSTICAS DA SÍNDROME DE BURNOUT FACE À LITERATURA, P.43
5.3 VARIÁVEIS COM EXPRESSIVA SIGNIFICÂNCIA FRENTE AO DESFECHO ESTUDADO, P.45
5.4 LIMITAÇÕES DO ESTUDO, P.50
6 CONCLUSÃO, P.51
7 REFERÊNCIAS, P.53
8 ANEXOS, P.69
8.1 ANEXO 1: QUESTIONÁRIO AUTOAPLICADO, P.69
8.2 ANEXO 2: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO, P.75
8.3 ANEXO 3: PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA - HUAP, P.77
8.4 ANEXO 4: CARTA DE CESSÃO DE USO DE BANCO DE DADOS, P.78
12
1 INTRODUÇÃO
dessa população houve a criação de uma política direcionada, a Política Nacional de Saúde
Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas. Dentre os agravos que mais
acometem a população rural as relacionadas ao trabalho são as mais evidentes e possuem
relação com a dificuldade de acesso aos serviços de saúde (RUCKERT; ARANHA, 2018).
Pautados nos determinantes socais da saúde, a Atenção Básica busca identificar e
desenvolver estratégias de saúde próprias a populações vulneráveis, com foco na prevenção e
promoção da saúde. Além do ambiente de inserção o gênero passa a ser importante
determinante, em razão da baixa procura dos serviços ofertados por parte do público masculino,
que passa a ser considerada população vulnerável, expressando-se pela elevada taxa de
mortalidade quando comparado ao público feminino (FIGUEIREDO, 2005).
O público masculino, de maneira geral, não possui o hábito de frequentar as unidades
de saúde, salvo em situações extremas. A resistência pela busca dos serviços pode ser explicada
por meio do papel desempenhado, por ambos os sexos, ao longo da história da sociedade. O
papel do homem sempre foi tido como de provedor da família, e mesmo após a inserção da
mulher no mercado de trabalho a ideia prevalece. Tal cultura propagou a máxima de que os
homens não podem adoecer, ou demonstrar vulnerabilidade, o que acarretou resistência desse
público a frequentar os serviços de saúde (ASSIS et al, 2018).
Recorrentemente, a população masculina, quando busca os serviços de saúde não o faz
por meio da Atenção Básica, se inserindo em níveis mais especializados da rede, devido a
procurar por atendimento apenas em casos instaurados e avançados de morbidade o que gera
elevação nas despesas do SUS. Ao alterar a forma de inserção dessa população, na rede não só
os custos relativos ao processo seriam menores, mas a qualidade de vida seria elevada, por
promover a saúde e prevenir danos evitáveis (ABREU et al, 2018).
Visando alterar esse panorama foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde do Homem (PNAISH), sendo o Brasil pioneiro dentre os países da América Latina a
adotar política de saúde direcionada a esse público, contemplando indivíduos com idades entre
20 e 59 anos (PEREIRA; KLEIN; MEYER, 2019).
Dentro do exposto foram identificados cinco grandes grupos de enfermidades e
agravos relacionados de forma relevante ao gênero masculino, correspondentes à três quartos
do total de casos, sendo estes achados: cardiológicos; urológicos; gastroenterológicos;
pneumológicos; e de saúde mental (BRASIL, 2009).
Dos grupos citados a saúde mental se destaca como o que tem recebido maior atenção
ao longo das décadas, relacionada à integralidade dos sujeitos e aos diversos determinantes de
14
1.1 OBJETIVO
1.2 JUSTIFICATIVA
sexo masculino acabam perdendo o foco, o que não permite a análise do comportamento da
síndrome sobre o grupo em questão. Outra variável importante é a inserção local dessa
população, em sua maioria os estudos são referentes a regiões de grandes centros urbano, em
detrimento as populações do meio rural (ibid).
17
2 REFERENCIAL TEÓRICO
com a atenção primária, a presença dessa população na rede de saúde ocorre em outros níveis
da atenção, por meio de emergências ou níveis mais especializados, quando se tratando de
doenças crônicas. A fim de aproximar este grupo da atenção primária, entendida como porta de
entrada da rede de saúde, são necessárias estratégias específicas e preparo dos profissionais para
seu acolhimento, visando não só recuperação de agravos, mas a prevenção e promoção da saúde
(SANTOS; BALDISSERA; TOLEDO, 2019).
No âmbito da atenção primária estão presentes as consultas, o tratamento e o
acompanhamento de certas doenças crônicas, porém, os serviços prestados não são suficientes
quando se entende saúde de forma integral. Há uma necessidade constante da presença do
estado, traçando novas estratégias e políticas públicas voltadas a população, cada vez mais
específicas, de acordo com suas características culturais e territoriais, e incentivando a
participação da sociedade civil nesse processo. (MIRANDA et al, 2019).
As políticas têm cumprido seu objetivo quanto a promoção de ações voltadas para a
realidade da população masculina, entretanto, uma abordagem pautada nos contextos
socioculturais existentes no país identificou o entrelaço com outra população vulnerável, a
população do campo (ARAÚJO et al, 2019).
Uma das marcas do território rural é a baixa densidade populacional e engana-se quem
compreende essa população como extensão da urbana. A forma como se inter-relacionam
socialmente, e as relações econômicas e políticas divergem da organização presente nas grandes
capitais. A organização do trabalhador rural, normalmente, se dá por meio do trabalho com a
terra, própria ou de terceiros, realizada por homens de baixa renda e reflete na organização
social, retomando o conceito do homem como “figura de virilidade e poder” (MIRANDA et al,
2019).
O homem do campo encara diversos desafios em relação a saúde, assim como o
urbano, todavia, o meio rural apresenta ainda outras dificuldades, sendo a maior delas a
descontinuidade ou má-implementação de estratégias e políticas públicas. Uma das grandes
dificuldades encontradas está relacionada as ações propostas pela atenção básica, que
privilegiam a saúde da mulher, materno-infantil e os programas de doenças crônicas não
transmissíveis, abstendo-se da atenção à saúde do homem e do trabalhador (ibid).
Vale ressaltar que o trabalhador rural está sujeito, majoritariamente, a diversos fatores
de risco, e estes não se limitam aos físicos e biológicos, mas também aos psicossociais
(XIMENES NETO; CRISPIM, 2019). Embora viver em lugares mais calmos, longe do ritmo
agitado das grandes cidades, e em comunidades fechadas possam ser fatores positivos para a
saúde mental as condições de vida precária, limitação de recursos socioeconômicos e aspectos
20
O estresse pode ser definido como o desequilíbrio existente entre um estímulo, seja de
origem externa ou interna, com a capacidade que o indivíduo, ou o coletivo social, tem de
responder; ou seja, é a relação entre estímulo disparador que exige resposta adaptativa de quem
22
existência de um único diagnóstico confirmado deve servir como evento sentinela para as
instituições, estimulando a investigação das situações de trabalho, possibilitando a identificação
dos estímulos estressores, evitando o acometimento de outros indivíduos da equipe. É
importante ressaltar que o burnout, enquanto desdobramento do estresse ocupacional difere do
estresse comum, pois, no segundo, as consequências afetam o indivíduo sem interferir
diretamente nas relações de trabalho (ROCHA; CUNHA, 2014).
Alguns autores sugerem que o ambiente não se restringe apenas ao laboral, o meio
social ao qual pertence o indivíduo pode ser importante fator estressor, influenciando no
ambiente laboral e somando-se. O meio social pode ser relevante no processo evolutivo do
burnout, porém, a má-organização do âmbito de trabalho denotou-se como o determinante mais
expressivo, estando relacionada à sobrecarga de tarefas, a falta de suporte e autonomia para
exercê-las (NOGUEIRA et al, 2018).
A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à
Saúde em sua décima versão, o CID-10 (OMS, 2008), não vinculava a síndrome de burnout ao
ambiente de trabalho. Identificada apenas como “esgotamento” a síndrome era definida como
“estado de exaustão vital” (OMS, 2008), entretanto, a décima primeira versão do documento, o
CID-11(OMS, 2018), já apresenta o termo “burn-out” e o define como:
3 MATERIAL E MÉTODO
Utilizou-se questionário geral autoaplicado para a coleta dos dados. Foram abordados
diversos aspectos no questionário, dentre eles a escala Maslach Burnout Inventory (MBI)
(TAMAYO, 1997. MASLACH; JACKSON, 1981) para mensurar a síndrome de burnout.
Avaliaram-se aspectos sociodemográficos, como: idade; cor autorreferida; situação
conjugal; filhos; renda; escolaridade; situação laboral; atuação profissional; carga horária de
trabalho semanal; situação domiciliar.
Outros aspectos avaliados estavam relacionados a saúde, como: tabagismo; etilismo;
utilização de outras drogas; práticas de hobby e lazer; hábitos alimentares; realização de práticas
integrativas complementar (PIC); utilização de preservativo; histórico de infecções
sexualmente transmissíveis (IST); acompanhamento e acesso nas unidades de saúde do
município; histórico e acompanhamento para hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes;
realização de exame preventivo do câncer de próstata; imunização para febre amarela; pressão
arterial aferida pelo entrevistador realizada por meio de aparelho esfigmomanômetro aneroide;
medidas antropométricas; índice de massa corporal (IMC)(menor que 18,5 - abaixo do peso,
entre 18,5 e 24,9 - peso normal, entre 25,0 e 29,9 - sobrepeso e acima de 30,0 - obesidade); e
Índice Cintura Quadril (ICQ) (≥0,90 - risco cardiovascular).(anexo 1).
A coleta dos dados foi realizada por pesquisador coordenador e três colaboradores
treinados previamente. No treinamento, foram abordados os objetivos da pesquisa ressaltando
a importância da participação dos colaboradores.
Os questionários foram aplicados nas dependências das unidades de saúde do
município, e durante as visitas domiciliares realizadas, tanto no perímetro urbano quanto no
meio rural da cidade. Em conjunto com o preenchimento dos questionários, foram aferidas
medidas antropométricas, sendo: peso; altura; cintura; e quadril. Verificou-se, ainda, a pressão
arterial. Os questionários devidamente preenchidos foram numerados, lacrados em envelope e
encaminhados ao responsável da pesquisa, a fim de realizar a codificação, revisão e digitação
dos dados.
O material coletado foi identificado por meio de numeração vinculada ao nome do
participante e de conhecimento exclusivo dos coordenadores da pesquisa. Os dados foram
digitados ao longo da pesquisa, com apoio de dois digitadores independentes. O banco de dados
31
foi construído, utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences versão
21(SPSS®). Erros e inconsistências foram verificados por meio de processo de revisão e
auditoria.
Durante a análise bivariada, foi utilizado o teste qui-quadrado (x2) para verificar
diferenças entre os grupos analisados, considerando-se na avaliação da significância o valor p≤
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0,05. Por meio do teste qui-quadrado (x2), buscou-se identificar possíveis variáveis de
confundindo, consideradas como covariáveis que apresentaram significância estatística para a
exposição e desfecho estudado (HOSMER; LEMESHOW, 1989). Analisou-se ainda o peso
individual das variáveis sobre o desfecho, por meio de regressão logística múltipla binária,
identificando, assim, uma função logística que viabiliza estimar a probabilidade de ocorrência
do desfecho estudado e a razão de ocorrência diante das variáveis de confundimento (FÁVERO,
2015).
As variáveis foram reagrupadas de forma que todas apresentassem apenas dois
estratos, viabilizando a aplicação do modelo e do cálculo da razão de prevalência (RP), onde
utilizou-se intervalo de confiança de 95%. Todos os dados foram analisados, utilizando-se o
Statistical Package for the Social Sciences versão 21(SPSS®).
4 RESULTADOS
Nesta seção, são apresentados os resultados advindos da descrição dos dados referentes
à população investigada para posterior discussão.
Após análise dos dados obteve-se o perfil sociodemográfico da amostra. Quanto à cor
da pele/raça, 193 (52,2%) entrevistados se autorreferiram pardos, 124 (33,5%) brancos e 53
(14,3%) negros. A variável idade foi organizada em quatro estratos, sendo os indivíduos com
idades entre: 18 e 30 anos, 160 (43,2%); 31 e 40 anos, 122 (33,0%); 41 e 59 anos ,65 (17,6%);
e mais de 60 anos, 23 (6,2%). Em relação a idade 172 (46,5%) dos indivíduos encontravam-se
acima da média, sendo esta, 37 anos (DP ± 14,53 anos). Em relação à situação conjugal, 220
(59,5%) indivíduos afirmaram não possuir companheira (o). Dentre os entrevistados 200
36
(54,1%) afirmaram não possuir filhos, dentre os que possuiam 47 (12,7%) relataram ter um
filho, 77 (20,8%) dois filhos, 25 (6,8%) três filhos, 10 (2,7%) quatro filhos e 10 (2,7%) cinco
filhos. Dos entrevistados que afirmaram possuir filhos 124 (33,5%) relataram viver em sua
companhia.
Em relação ao trabalho os participantes que afirmaram ser do setor administrativo
totalizaram 226 (61,1%), trabalhadores da lavoura 135 (36,5%) e autônomos 9 (2,4%). Dentre
os entrevistados 259 (70%) exercem atividade laboral com carteira assinada. Quanto a carga
horária, 228 (61,6%) afirmaram trabalhar entre 30h e 40h semanais, 87 (23,5%) afirmaram
trabalhar até 30h, 47 (12,7%) entre 40h e 50 h, e os que afirmaram trabalhar mais que 50h
semanais corresponderam à 8 (2,2%) participantes.
A renda familiar média identificada foi entre dois e três salários mínimos, nessa faixa
encontravam-se 132 (35,7%) dos entrevistados e acima dela 47 (12,8%) dos entrevistados. Dos
participantes 179 (48,4%) afirmaram ser provedores de suas famílias. A maioria dos
entrevistados, 177 (47,8%) dos indivíduos, possuíam escolaridade no estrato “ensino médio
completo” e 38 (10,3%) dos indivíduos estavam acima da média. Dos participantes, 234
(63,2%) relataram residir em domicílio próprio e 136 (36,8%) em domicílio alugado. A média
de moradores por domicílio foi de três habitantes (DP ± 1,31).
No grupo estudado 286 (77,3%) dos participantes referiram não ser tabagistas,
enquanto 188 (50,8%) referiram ser etilistas e 57 (15,4%) relataram uso regular de outras
drogas, não especificadas. Dos entrevistados, 202 (54,6%) relataram não possuir nenhum hobby
ou atividade de lazer, e 244 (65,9%) informaram não praticar atividade física.
Os hábitos alimentares apresentaram 196 (53,0%) indivíduos informando consumir
mais que três refeições por dia. O consumo de frutas apresentou maior expressão no extrato
“não consumir frutas todos os dias”, com 132 (35,7%) indivíduos, enquanto o consumo de
legumes e verduras foi mais expressivo no extrato “três ou menos porções por dia, 176 (47,6%)
indivíduos, e o consumo de alimentos ultraprocessados foi mais expressivo no extrato “uma a
três vezes por semana”, contando com 117 (31,6%) indivíduos.
Ao analisar o IMC constatou-se que 258 (69,7%) entrevistados apresentaram índice
igual ou superior a 25 e, em relação ao ICQ, 341 (92,2%) entrevistados apresentaram índice
maior que 0,90.
37
Dos participantes, 312 (84,3%) afirmaram não ter buscado por práticas integrativas
completares (PIC), do grupo analisado, 54 (14,6%) dos indivíduos que buscaram alguma prática
afirmaram a utilização chás no cuidado com a própria saúde.
O preservativo foi informado por 186 (50,3%) indivíduos como o método preventivo
utilizado durante as relações sexuais.
A realização da aferição da pressão arterial foi afirmada positivamente por 200
(54,1%) indivíduos, dos quais, 107 (28,9%) possuíam hipertensão arterial sistêmica (HAS),
referida por profissional de saúde, dentre estes 46 (42,9%) afirmaram tratar continuamente.
A realização do exame de glicemia foi afirmada positivamente 196 (53,0%) dos
indivíduos, dos quais, 39 (10,5%) possuíram o diagnóstico de diabetes referido por profissional,
dentre estes 18(46,1%) afirmaram nunca ter realizado tratamento, 10 (25,6%) relataram
cuidados somente com a dieta, e 7(%) medicamento e dieta.
Dos entrevistados 290 (78,4%) afirmaram nunca ter realizado o exame de antígeno
prostático específico (PSA)
A imunização contra febre amarela foi referida como realizada por 313(84,6%) dos
indivíduos, o medo de reações provocadas pelo himunobiológico foi indicado como fator
principal para 44 (11,9%) dos entrevistados não se vacinarem.
O padrão de sono dos entrevistados foi classificado por 172 (46,5%) deles como
suficiente, 87 (23,5%) como mais que o suficiente e 111 (30,0%) como menos que o suficiente.
A média de amigos relatada pelos entrevistados encontrada foi de 3 (DP ± 2,7 amigos).
Dentre os homens entrevistados 267 (72,2%) relataram ter ido ao menos uma vez a
unidade de saúde do município, dos quais 127 (34,3%) afirmaram ir as unidades com a
frequência de uma vez ao ano. Em média, 230 (62,2%) entrevistados relataram frequentar os
serviços de saúde trimestralmente. Os principais motivos referidos, para a utilização do serviço,
foram: consulta de rotina, referida por 81 (21,9%) dos indivíduos; imunização, referida por 58
(15,7%) dos indivíduos; e algum tipo de queixa álgica, referido por 48 (13,0%) dos indivíduos.
Dos entrevistados 304 (82,2%) relataram não possuir dificuldades para acessar os
serviços existentes, dentre os que informaram algum tipo de dificuldade, 38 (10,3%) indivíduos,
apontaram a demora no atendimento como fator causal, sendo esta a razão mais expressiva.
Entre os entrevistados que realizam algum acompanhamento no SUS referiram como motivo
38
Continuação...
VARIÁVEIS N n % Valor de p
SOCIODEMOGRÁFICAS
Presença de filhos p=0,062
Possui filhos 170 099 58,23
Não possui filhos 200 097 48,50
Mora com os filhos p=0,241
Sim 124 071 57,26
Não 046 020 43,47
Faixa de renda p=0,006
Até 2 SM 191 088 46,07
Acima de 2 SM 179 108 60,34
Número de moradores no domicílio p=0,830
Até 3 moradores 119 064 53,78
Acima de 3 moradores 251 132 52,59
Vínculo empregatício p=0,713
Com carteira assinada 259 235 90,73
Sem carteira assinada 111 102 91,89
Provedor da família p=0,000
É provedor 179 131 73,18
Não é provedor 191 065 34,03
Situação do domicílio p=0,659
Domicílio próprio 136 070 51,47
Domicílio não/próprio 234 126 53,85
Legenda: N= total no estrato. n = número de homens suspeitos. % = prevalência. SM= salários mínimos.
P= Teste do qui-quadrado de Pearson.
Fonte: Elaboração própria – o autor (BENTO, 2019).
Continuação...
VARIÁVEIS RELACIONADAS N n % Valor de p
AOS HÁBITOS DE VIDA
Consumo de drogas p=0,000
Sim 057 018 31,58
Não 313 178 56,87
Consumo de frutas p=0,841
Sim 238 127 53,36
Não 132 069 52,27
Consumo de legumes/verduras p=0,620
Sim 244 127 52,05
Não 126 069 54,76
Número de refeições p=0,000
Até 3 refeições por dia 174 109 62,64
Mais que 3 refeições por dia 196 087 44,39
Consumo de industrializados p=0,171
Não consome 115 067 58,26
Consome 255 129 50,59
Legenda: N= total no estrato. n = número de homens suspeitos. % = prevalência.
P=Teste do qui-quadrado de Pearson.
Fonte: Elaboração própria – o autor (BENTO, 2019).
Continuação...
VARIÁVEIS RELACIONADAS N n % Valor de p
À SAÚDE
Imunização/febre amarela p=0,527
Sim 313 168 53,67
Não 057 028 49,12
Sono p= 0,187
O suficiente 259 143 55,21
Menos que o suficiente 111 053 47,75
Amigos pela média p= 0,868
Até 3 amigos 228 120 52,63
Mais de 3 amigos 142 076 53,52
Legenda: N= total no estrato. n = número de homens suspeitos. % = prevalência. IMC = Índice de Massa Corporal.
ICQ = Índice Cintura quadril. PIC = Práticas Integrativas e Complementares. P=Teste do qui-quadrado de Pearson.
Fonte: Elaboração própria – o autor (BENTO, 2019).
Ser provedor da família apresentou risco aproximadamente dez vezes maior para o
desfecho estudado (RP = 9,50, IC95% = 6,431 - 23,452), sendo a variável com maior impacto,
seguida por consumo regular de bebidas alcoólicas (RP = 1,40, IC95% = 1,349 - 3,890) e
possuir um companheiro (RP = 1,10, IC95% = 1,053 - 3,658).
Aqueles participantes que afirmaram serem tabagistas (RP = 0,59, IC95% = 0,228 -
0,782) e consumirem drogas (RP = 0,59, IC95% = 0,207 - 0,863) mantiveram significância
estatística, após a regressão, assim como o consumo de mais de três refeições diárias (RP =
0,56, IC95% = 0,237 - 0,661), indicando proteção para o desfecho estudado.
Os indivíduos que relataram não realizar nenhum tipo de PIC também mantiveram
significância estatística após aplicação da regressão logística (RP = 0,61, IC95% = 0,217 -
0,889), apresentando risco para o desfecho.
43
5 DISCUSSÃO
hidroviário, com 83,5% da amostra sendo do sexo masculino, apresentou prevalência global de
78,1% segundo critérios de Grunfeld (SILVA et al, 2018) enquanto estudo com técnicos de
enfermagem de unidade de terapia intensiva, de um hospital do sul do Brasil, apresentou
prevalência de 62,9% (ALVES, 2019), se aproximando do resultado encontrado neste estudo.
O esgotamento emocional classificado como alto apresentou 19,45% de prevalência
na população estudada, em consonância com o encontrado na literatura. Pode-se observar isso
em um estudo realizado com equipe de enfermagem do serviço de atendimento móvel de
urgência, com 61% da amostra composta pelo sexo masculino, que apresentou 14,3% dos
enfermeiros classificados como nível alto de exaustão emocional (SILVA et al, 2019) e em
outro estudo entre enfermeiros e médicos, realizado em cidade do interior de São Paulo, que
apresentou prevalência aproximada de 25% em cada categoria profissional (ZANATTA;
LUCCA, 2015).
A despersonalização classificada como alta no presente estudo, apresentou prevalência
de 42,43%, valor compatível com o encontrado em estudo sobre agentes comunitários de saúde,
de cidades do interior de Minas Gerais, com 41,9% de prevalência (SILVA et al, 2017) e
próximo ao encontrado em estudo sobre médicos intensivistas em Sergipe, com população
estatisticamente equânime em relação ao gênero, apresentando 54,9% de prevalência
(BARROS et al, 2016).
A baixa realização profissional apresentou prevalência de 7,29%, valor inferior ao
encontrado na literatura, de acordo com estudo realizado entre profissionais de educação física
da cidade de Londrina - PR, com amostra populacional sem diferença estatística em relação ao
gênero, sendo a prevalência de 29,9% (GUEDES; GASPAR, 2016) e com o estudo sobre
profissionais da rede de atenção primária à saúde de Aracaju com 32% de prevalência, sendo a
população majoritariamente feminina (84%) (SILVA et al, 2015). O resultado, porém,
apresentou aproximação com a prevalência encontrada em estudo realizado com trabalhadores
de enfermagem atuantes em hospital de grande porte, localizado no sul do Brasil, que
apresentava 10,6% de prevalência no estrato baixa realização profissional (MOREIRA et al,
2009).
Em relação aos estudos apresentados pode-se afirmar que, ainda que ocorra
disparidade entre características das populações analisadas, os resultados obtidos sobre a
prevalência da síndrome de burnout e suas dimensões no presente trabalho são compatíveis com
os encontrados em populações majoritariamente composta pelo sexo masculino ou localizadas
em área rural, ou região interiorana.
45
da enfermagem não foi possível identificar diferenças significativas no que tange os níveis de
estresse entre grupos tabagistas e não tabagistas (AYOUB; SOUSA, 2019).
O uso do tabaco pode acarretar prejuízos somáticos e psicológicos ao usuário, devido
aos efeitos da nicotina. O ato de fumar é visto pelo tabagista como forma eficaz de controle da
ansiedade e alívio do estresse, contudo, tal prática caracteriza-se como risco para distúrbios de
ansiedade e estresse (SCHERER et al, 2012).
Nesta pesquisa foi possível identificar relação expressiva entre o grupo não tabagista
e a síndrome de burnout, em contraponto ao encontrado na literatura. Essa associação pode ser
explicada pela ação da nicotina no organismo, substancia responsável por causar a dependência
fisiológica do tabagismo. A nicotina estimula o sistema nervoso central, promovendo liberação
de dopamina no sistema mesolímbico de recompensas, levando a sensação de prazer e bem-
estar (ROCHA; GUERRA; MACIEL, 2010). O tabagismo, devido a nicotina, passa a ser um
método de fuga as situações estressoras oriundas do ambiente laboral, por proporcionar redução
da ansiedade e do estresse.
Embora a literatura afirme que o tabagismo é fator de risco para o estresse, e
consequentemente para o burnout, um estudo realizado com equipe de enfermagem de hospital
em São Paulo apontou para a maior incidência da síndrome entre os não fumantes, com 51,2%
de prevalência sobre o grupo, valor próximo ao encontrado neste estudo, 56,64% de prevalência
(FERNANDES; NITSCHE; GODOY, 2018).
O consumo de substâncias psicoativas, ou drogas, tem aumentado ao longo dos anos e
passou a ser encarado como problema de saúde pública, devido ao conjunto de danos associados
(HORTA et al, 2015). A elevação no consumo tem ocorrido principalmente em países em
desenvolvimento e a estimativa mundial é que a cada dez usuários um desenvolva algum tipo
de transtorno mental, ou dependência química relacionada à substância psicoativa (SCHOLZE
et al, 2017).
Assim como o etilismo e o tabagismo, fatores como a excessiva carga de trabalho e o
estresse podem estar associados ao desencadeamento do consumo de drogas, que vão além do
álcool e do tabaco (GABATZ et al, 2013). A sobrecarga de trabalho e o estresse quando
associados ao baixo custo de algumas substâncias podem favorecer o consumo de drogas que
aliados a maior exposição a riscos ocupacionais eleva a possiblidade dos indivíduos recorrerem
ao consumo de forma abusiva, sendo utilizadas como forma de refúgio (MARTINS et al, 2018).
A utilização de drogas é tida como estratégia de defesa por possibilitar a manutenção
das atividades diárias, minimizar o sofrimento e reduzir o desgaste associado ao meio laboral.
O estresse oriundo de um ambiente de trabalho insatisfatório, onde existam problemas de
48
enquanto estudo onde utilizou-se auriculoterapia a redução foi de 43%, avaliado por
questionário de pontos (PRADO; KUREBAYASHI; SILVA, 2018).
6 CONCLUSÃO
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67
8 ANEXOS
INSTRUÇÕES:
Código do questionário: ___________________ Para completar o questionário, pedimos a você para responder às perguntas
Entrevistador/Pesquisador: ________________ que se seguem.
LOCAL: _______________________________ Responda após ler devagar cada pergunta, até o final, e todas as opções de
resposta. Escreva as respostas nas lacunas ou marque com “X” a resposta
Data: _____/_____/_____ desejada.
Todas as respostas contidas aqui são anônimas e não há como identificar o
autor, por isso sinta-se à vontade para preencher o questionário e
expor sugestões.
Qualquer dúvida consulte o entrevistador.
NÓS GOSTARÍAMOS DE SABER MAIS ALGUMAS CARACTERÍSTICAS A RESPEITO DE SEUS HÁBITOS DE VIDA
B2. Você consome bebidas alcoólicas atualmente (mínimo 1x/semana)? 1[ ] Sim. 0[ ] Não.
B3. Você tira tempo para atividades de hobby, lazer (mínimo 1x/semana)? 1 [ ] Sim. 0[ ] Não.
B4. Você pratica atividade física no mínimo de 3x/semana por 30min? 1[ ] Sim. 0[ ] Não.
B5. Já fez ou faz consumo de algum de tipo de droga, sem ser álcool ou tabaco? 1 [ ] Sim. 0[ ] Não.
B6. Qual é, em média, a quantidade de frutas (unidade/ fatia/pedaço/copo de suco natural) que você
consome por dia? (Recomendação 3 ou mais por dia)
1 [ ] Não consumo frutas 2 [ ] 3 ou mais porções por dia
3 [ ] 2 ou mais porções por dia 4 [ ] 1 porção por dia
B7. Qual é, em média, a quantidade de legumes e verduras que você consome por dia? (Recomendação: 3
ou mais por dia)
1 [ ] Não consumo todos os dias 2 [ ] 3 ou menos porções
3 [ ] 4 a 5 porções 4 [ ] 6 a 8 porções
5 [ ] 8 ou mais porções
B8. Quantas refeições você costuma fazer por dia? (Recomendação: 3 ou mais por dia)
1 [ ] Menos 3 refeições por dia. 2 [ ] 3 refeições por dia.
3 [ ] De 3 a 6 refeições por dia. 4 [ ] Mais que 6 refeições por dia.
B9. Com que frequência você costuma ingerir alimentos enlatados, embutidos, (salsicha, linguiça, mortadela,
frios, azeitonas, salgados) fast-food e outros alimentos que contenham muito sal? (Recomenda-se evita-los)
1 [ ] Diariamente 2 [ ] 1 a 3 vezes por semana
3 [ ] 4 a 6 vezes por semana 4 [ ] 1 a 3 vezes por mês
5 [ ] Menos frequentemente que uma vez por mês
B10. Já realizou ou realiza algum tipo de prática alternativa\complementar (uso de chás, acupuntura,
homeopatia, arteterapia, meditação, musicoterapia, Reiki, entre outros?
1 [ ] Sim. 0 [ ] Não.
B12. Já teve\tem alguma doença sexualmente transmissível? (Ex: HIV\AIDS, Sífilis, Hepatites)
1 [ ] Sim. 0 [ ] Não.
B14b. Em caso de sim, para pergunta B14, com que frequência comparece às unidades de saúde do
município?
1 [ ] Uma vez ao ano. 2[ ] Entre 1 e 3 vezes ao ano.
3 [ ] Trimestralmente. 4[ ] Bimestralmente.
5 [ ] Todo mês. 7[ ] Não se aplica a mim.
B15. Encontra ou encontrou dificuldades de acesso aos serviços de saúde do município? 1 [ ] Sim. 0
[ ] Não.
B16. Alguma vez, algum profissional da saúde lhe disse que você tem hipertensão/ pressão alta?
1 [ ] Sim, apenas uma vez. 2 [ ] Sim, mais de uma vez em dias diferentes
0 [ ] Não (VÁ PARA B19)
B20. Alguma vez, algum profissional da saúde lhe disse que você está ou esteve com glicose alta no
sangue?
1 [ ] Sim, apenas uma vez. 3 [ ] Sim, mais de uma vez em dias diferentes.
0 [ ] Não (VÁ PARA B22)
B23. Quando foi a última vez que você fez exame para medir o açúcar no sangue?
1 [ ] Há ________ anos ________ meses.
7 [ ] Não sabe / não lembra
0 [ ] Nunca mediu
B24. Já realizou alguma vez exame para prevenção do câncer de próstata (PSA ou exame de toque)?
1 [ ] Sim. 0 [ ] Não.
FAREMOS, A SEGUIR, ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE O APOIOSOCIAL (APOIO QUE VOCÊ RECEBE DA
FAMÍLIA, DOS AMIGOS E DA COMUNIDADE)
D1. Com quantos AMIGOS você se sente à vontade e pode falar sobre quase tudo? (Não inclua nesta
resposta esposo (a), companheiro (a) ou filhos)
_____________amigos [ ] não tenho nenhum
Se você precisar, com que frequência você conta c/ alguém: Nunca Raramente Às Quase Sempre
Vezes Sempre
D1a) Que o ajude se você ficar de cama? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1b) Para lhe ouvir quando você precisa falar? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1c) Para lhe dar bons conselhos em uma situação de crise? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1d) Para levá-lo ao médico? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1e) Que demonstre amor e afeto por você? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1f) Para divertirem-se juntos? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1g) Para lhe dar informação que o ajuda a compreender
determinada situação? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1h) Em quem confiar ou para falar de você ou sobre seus [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
problemas?
D1i) Que lhe dê um abraço? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1j) Com quem relaxar? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1l) Para preparar suas refeições se você não puder? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1m) De quem realmente quer conselhos? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1n) Com quem distrair a cabeça? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1o) Para ajudá-lo nas tarefas diárias se você ficar doente? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1p) Para compartilhar seus medos e preocupações mais [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
íntimas?
D1q) Para dar sugestão sobre como lidar com um problema [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
pessoal?
D1r) Para fazer coisas agradáveis? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D1s) Que você ame e faça você se sentir querido? [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
D2 Quantas pessoas moram com você, contando com você na sua casa?
____________________________________
D3 A casa onde você mora é: 1 [ ] própria 2[ ] alugada 3 [ ] mora na casa de parentes própria 4 [ ]
mora na casa de parentes alugada.
Para melhor entendermos seu perfil sócio-demográfico, precisamos de alguns dados pessoais para esta
pesquisa. Qualquer informação daqui não terá ligação com sua identidade.
E2. O censo Brasileiro (IBGE) usa os termos preta, parda, branca, amarela e indígena para classificar a cor
ou raça das pessoas. Como se classificaria a respeito de sua cor ou raça?
1 [ ] Preta/negra 2 [ ] Parda 3 [ ] Branca 4 [ ] Amarela 5 [ ] Indígena
E6. Seus filhos vivem com você? 1 [ ] Sim 0[ ] Não 7[ ] Não se aplica a mim.
E7. O salário mínimo atual é de R$ 937,00, quantos salários mínimos somam, no total, levando em
consideração todos os ganhos financeiros de sua família?
0 [ ] Menos que 1 SM por mês
1 [ ] Até 1 salário (até R$ 954) 2 [ ] Entre 1 e 2 SM (de R$ 954 a 1908)
3 [ ] Entre 2 e 3 SM (de R$ 1908 a 2862) 4 [ ] Entre 3 e 4 SM (de R$ 2862 a 3816)
5 [ ] Entre 4 e 5 SM (de R$ 3816 a 4770) 6 [ ] Entre 5 e 6 SM (de R$ 4770 a 5724)
7 [ ] Entre 6 e 7 SM (de R$ 5724 a 6678) 8 [ ] Acima de 7 SM (acima de R$ 6678)
E8. Qual é a sua escolaridade? (marque o maior grau de instrução que possuir)
1 [ ] Ensino fundamental incompleto. 2 [ ] Ensino fundamental completo.
3 [ ] Ensino Médio incompleto. 4 [ ] Ensino Médio completo.
5 [ ] Ensino Superior incompleto.
6 [ ] Ensino Superior completo. Qual? __________________________
E10. Seu emprego é com carteira assinada?1 [ ] Sim 0[ ] Não 7 [ ] Não se aplica a mim.
E11. Você é o provedor dos recursos pra manter sua família? 1[ ] Sim 0[ ] Não
E12. Mais alguém em sua casa trabalha e contribui para o sustento da família? 1 [ ] Sim 0[ ] Não
A seguir iremos aferir/investigar algumas informações importantes sobre sua saúde (Guia a ser destacada
para o entrevistado):
VALORES
FATORES INVESTIGADOS PARÂMETROS DE NORMALIDADE
ENCONTRADOS
F1 Minha pressão arterial 120/ 80 mm Hg
F2 Meu peso Não se aplica
F3 Minha altura Não se aplica
Até 102 cm (homem), até 88cm
F4 Comprimento cintura
(mulher)
F5 Comprimento quadril
F6 Meu índice de massa
Entre 18,5 e 24,9
corpórea
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O (A) Sr. (a) está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa “Transtornos
mentais comuns e fatores sociodemográficos associados, entre homens de cidade no interior de
São Paulo – SP”, de responsabilidade dos pesquisadores Felipe dos Santos Costa e Jorge Luiz
Lima da Silva, por ser do público alvo dessa pesquisa e por pertencer ao município de Bananal.
Esta pesquisa tem como objetivo conhecer fatores sociodemográficos relacionados à população
de homens do município de Bananal, observando se alguém apresenta suspeita de transtornos
mentais, além de outros aspectos relacionados à minha saúde física e mental.
Para coleta dos dados será aplicado um questionário com várias perguntas sobre características
sociodemográficas, do meu trabalho, meu estilo de vida, meus hábitos de vida e também
algumas verificações como: minha pressão arterial; peso; altura; medidas da cintura e do meu
quadril.
A coleta será realizada em cerca de 30 minutos; A pesquisa tem como possíveis riscos:
pequeno desconforto emocional provocado por algum grau de impaciência, durante a entrevista.
A aferição da pressão arterial pode gerar pequeno desconforto no meu braço, assim como a
medição de minha cintura e de seu quadril em meu tronco. Caso isso ocorra, eu poderei pedir
para interromper a entrevista, ou medição em qualquer momento, bem como ser ouvido e
esclarecer qualquer dúvida a respeito da entrevista. O orientador do projeto é enfermeiro e
poderá orientar sobre dúvidas surgidas sobre minha saúde. Além disso, poderei ser
encaminhado ao médico do serviço para avaliação, caso necessário.
A pesquisa trará contribuições importantes para melhorar conhecimento sobre a saúde
da população e poderá indicar se possuo agravos à minha saúde. Fico ciente de que recebi
respostas e esclarecimentos a quaisquer dúvidas acerca dos procedimentos, riscos, benefícios e
outros assuntos relacionados com a pesquisa; Da minha liberdade de retirar meu consentimento,
a qualquer momento, e de deixar de participar do estudo, sem que isso traga algum prejuízo
para mim; Da mesma maneira fico informado sobre o caráter confidencial das informações
relacionadas com a minha privacidade e que poderei obter informações atualizadas no decorrer
desse estudo.
Fui completamente orientado por Felipe dos Santos Costa e Jorge Luiz Lima da Silva,
que estão realizando o estudo, de acordo com sua natureza, propósito e duração. Eu pude
questioná-los sobre todos os aspectos desse estudo. Além disso, ele me entregou uma via da
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folha de informações para os participantes, a qual li, compreendi, e me deu plena liberdade para
decidir acerca da minha espontânea participação nesse estudo. Após a leitura do termo de
consentimento, concordo em cooperar com esse estudo, e informar a equipe de pesquisa
responsável por mim sobre qualquer anormalidade observada. Estou ciente que sou livre para
sair do estudo a qualquer momento, se assim desejar. Minha identidade jamais será publicada
ou revelada. Os dados colhidos poderão ser examinados por pessoas envolvidas no estudo com
autorização delegada do investigador, e por pessoas delegadas pelos coordenadores da pesquisa.
Estou recebendo a via assinada deste Termo.
Assinatura: _____________________________________
Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) são compostos por pessoas que trabalham para que todos os
projetos de pesquisa envolvendo seres humanos sejam aprovados de acordo com as normas éticas
elaboradas pelo Ministério da Saúde. A avaliação dos CEPs leva em consideração os benefícios e riscos,
procurando minimizá-los e busca garantir que os participantes tenham acesso a todos os direitos
assegurados pelas agências regulatórias. Assim, os CEPs procuram defender a dignidade e os interesses
dos participantes, incentivando sua autonomia e participação voluntária. Procure saber se este projeto
foi aprovado pelo CEP desta instituição. Em caso de dúvidas, ou querendo outras informações, entre em
contato com o Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense (CEP
FM/UFF), por e-mail ou telefone, de segunda à sexta, das 08:00 às 17:00 horas. E-mail:
etica@vm.uff.br.Tel/fax: (21) 26299189 ou com a Secretaria Municipal de Saúde de Bananal, por e-
mail ou telefone de segunda à sexta, das 8 :00 às 17 :00 horas. E-mail: sms.bananalsp@gmail.com. Tel.:
(12) 3116-1288.
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Eu, Felipe dos Santos Costa (CPF: 130.602.317-37) cedo ao estudante Luiz Carlos Dos Santos
Bento o uso do banco de dados do projeto de pesquisa: Determinantes de saúde e associação
com transtornos mentais comuns entre homens de cidade do interior de São Paulo – SP,
aprovado, em março de 2018, pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de medicina do
Hospital Universitário Antônio Pedro, com nº CAEE 85418718.3.0000.5243 e parecer nº
2.617.228.
____________________________________
Felipe dos Santos Costa