Este documento apresenta resumos de vários artigos publicados na primeira edição da Revista de Estudos Rogerianos. Os artigos abordam tópicos como a abordagem centrada na pessoa, psicoterapia de tempo limitado, empatia em psicoterapia e a experiência de um psicólogo num centro de saúde segundo uma perspectiva centrada na pessoa.
Descrição original:
A Pessoa Como Centro - Revista de Estudos Rogerianos 1 ; carl rogers psicologia centrada na pessoa
Este documento apresenta resumos de vários artigos publicados na primeira edição da Revista de Estudos Rogerianos. Os artigos abordam tópicos como a abordagem centrada na pessoa, psicoterapia de tempo limitado, empatia em psicoterapia e a experiência de um psicólogo num centro de saúde segundo uma perspectiva centrada na pessoa.
Este documento apresenta resumos de vários artigos publicados na primeira edição da Revista de Estudos Rogerianos. Os artigos abordam tópicos como a abordagem centrada na pessoa, psicoterapia de tempo limitado, empatia em psicoterapia e a experiência de um psicólogo num centro de saúde segundo uma perspectiva centrada na pessoa.
INTERNACIONAL DE PSICOTERAPIA CENTRADA NO CLIEN- TE/EXPERIENCIAL Joo Hiplito
Resumo: feita uma nota introdutria sobre o consenso relativamente ao
local onde se ir realizar a prxima conferncia e qual a importncia e o valor simblico dessa cidade (Chicago) para as pessoas que fazem parte da comunidade Rogeriana. So referidas tambm algumas metas histricas sobre a implementao e continuidade do movimento e da Abordagem Centrada na Pessoa em Por- tugal, sendo referidos alguns dos personagens que para isso contriburam. Por ltimo feito um apelo a toda a comunidade Rogeriana para que encontre uma estratgia de unidade, de coeso, de modo a continuar a defender e aprofundar o modelo de abordagem da pessoa criado por C. Rogers.
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA: RUMO A UMA COM-
PREENSO DAS SUAS IMPLICAES John Wood
Resumo: A abordagem centrada na pessoa no um modelo psicolgico,
uma psicoterapia, uma filosofia, uma escola, um movimento, nem muitas outras coisas frequentemente imaginadas. Ela meramente o que seu pr- prio nome sugere, uma abordagem. uma postura psicolgica, um jeito de ser, a partir do qual se pode confrontar vrios aspectos do comportamento humano. A mais conhecida actividade a que ela foi aplicada a terapia centrada no cliente, que uma psicoterapia, tem uma teoria, um mtodo e um corpo de pesquisa que de maneira geral apoia as suas asseres tericas. Este artigo considera cerca de sessenta anos de aplicaes da abordagem centrada na pessoa a qual inclui - alm da psicoterapia - a educao, os grupos de encontro e os grandes grupos para se melhorar a compreenso transcultural, explorar conflitos intergrupais, aprender sobre a natureza da cultura e seu processo de formao. As observaes desses ltimos trinta anos facilmente revelaram que o modelo psicolgico da terapia centrada no cliente tem sido uma teoria apropriada s aplicaes da abordagem centrada na pessoa. So dadas ins- trues para a formulao de uma psicologia apropriada para todas as apli- caes - inclusiv da prpria terapia centrada no cliente. Reflexes sobre esta discusso podem tambm desenvolver a prtica da psicoterapia assim como sugerir projectos "interdisciplinares", que estariam naturalmente unidos pelo paradigma proposto.
PSICOTERAPIA DE TEMPO LIMITADO NUMA PERSPECTIVA DA
PSICOTERAPIA CENTRADA NO CLIENTE Odete Nunes
Resumo: No presente trabalho feita uma breve referncia histrica
a uma forma especfica de interveno psicoteraputica, a qual vulgarmente denominada psicoterapia breve, mas que ns designmos por psicoterapia de tempo limitado. Seguidamente apresentamos as especificidades da terapia de tempo limita- do segundo o modelo da Terapia Centrada no Cliente, sublinhando o que a demarca de outros modelos tericos. Por ltimo, apresentado um estudo de investigao que incidiu sobre uma psicoterapia de tempo limitado numa perspectiva rogeriana, cujo processo se desenvolveu em doze sesses. Essencialmente, pretendemos avaliar qual a importncia do factor tempo neste tipo de interveno teraputica, e at que ponto a atitude no-directiva do terapeuta pode facilitar mudanas sig- nificativas no cliente. EMPATIA EM PSICOTERAPIA John Shlien
Resumo: Para alm de algumas consideraes sobre a palavra empa-
tia e do impacto que o seu uso tem, quer nos tcnicos quer nas pessoas em geral, apresentada uma definio do termo. So explicitadas ainda as dife- renas entre empatia, simpatia e compreenso emptica. feito um levantamento histrico evolutivo da estruturao do con- ceito de empatia na perspectiva de C. Rogers e de diferenas significativas encontradas entre este autor e Buber. ainda apresentado um caso exemplar de compreenso emptica.
RELAO FAMILIAR E COMUNICAO AUTNTICA UMA PERS-
PECTIVA SISTMICA (contributos para a Psicoterapia centrada na fam- lia) Fernando Nogueira Dias
Resumo: O presente trabalho fruto de uma pesquisa bibliogrfica orienta-
da por um sentido de transculturalidade cientfica, o que levou o autor a fundament-lo em obras de reas tradicionalmente distintas como a Filoso- fia, a Psicoterapia, a Sociologia e a Antropologia. Pretende-se evidenciar a importncia da comunicao como factor deter- minante da relao familiar. Como propostas de uma comunicao autnti- ca para o desenvolvimento pessoal e familiar, so referidas as atitudes bsi- cas de comunicao e os princpios sobre os quais devem assentar as rela- es interpessoais, segundo Carl Rogers.
A EXPERINCIA DO PSICLOGO NUM CENTRO DE SADE: UMA
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Ana Cristina Pinto
Resumo: Inicialmente, neste artigo feita uma reflexo sobre a interveno
do psiclogo no mbito da psicologia da Sade. Posteriormente, apresen- tado um caso de relao de ajuda ilustrativo do trabalho desenvolvido por um psiclogo, segundo uma perspectiva da Abordagem Centrada na Pes- soa, num meio que, partida, est direccionado pelo paternalismo do modelo tradicional da medicina. So referidas as condies relacionais consideradas nodais para que se desenvolva uma relao de ajuda. ainda sublinhada a importncia da ela- borao/clarificao/integrao do pedido de ajuda da pessoa (cliente), pro- cesso que foi designado por alguns de pr-terapia. Refere-se tambm a difi- culdade que o tcnico encontra face s expectativas/representaes que a pessoa (cliente) tem do papel do psiclogo num Centro de Sade.
O DESENVOLVIMENTO DA TERAPIA NO-DIRECTIVA
Nathaniel J. Raskin
Resumo: Tentou-se fazer um estudo cruzado do desenvolvimento da terapia
no-directiva. Freud, dentro de um pressuposto fundamentalmente autorit- rio, achou necessrio respeitar as atitudes do cliente grandemente para haver progresso na terapia. Rank focou a sua ateno no fenmeno da resis- tncia e desenvolveu uma teoria da vontade e da dinmica que sobreps completamente ao contedo freudiano como o factor de importncia na psicoterapia. Ao mesmo tempo, Rank utilizou mtodos directivos, num esforo de imprimir a dinmica da situao teraputica no cliente. Taft e Allen continuaram a tradio rankiana neste pas, e publicaram relatos cla- ros do seu mtodo teraputico. Rogers deu filosofia centrada no cliente de Rank uma tcnica definitiva e tornou-a mais significativa e completa, pela aceitao dos sentimentos expressos pelo cliente no momento da terapia, e eliminando os aspectos directivos do mtodo rankiano. A acompanhar este grau de aceitao esteve ainda uma grande concentrao no quadro de refe- rncia interno do cliente. Isto levou-o a dar maior nfase atitude, em opo- sio tcnicas no-directivas, e uma valorizao de importncia do auto- conceito como um factor de integrao, a uma maior incidncia nos mto- dos fenomenolgicos do estudo da personalidade e aplicao dos princ- pios no-directivos a outras reas das relaes humanas.