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ação antrópica (Lodge & Shrader-Frechette, 2003; Wardle et al., 2011) e está
associado à introdução ou invasão de espécies em ecossistemas não-nativos67,
onde usam o recurso ambiental de forma a desestruturar as comunidades de
espécies nativas e afetar seus serviços ecossistêmicos (Strayer, 2012). No entanto,
faz-se necessário de antemão esclarecer dois pontos. Primeiro, espécies nativas
também podem se tornar pragas devido a uma alteração na estrutura da
comunidade ecológica que favoreça seu crescimento populacional, por exemplo
adaptar-se a um novo recurso crescente. Segundo, nem toda espécie exótica
(também designada como alienígena ou não-indígena ou não-nativa) torna-se
praga em ecossistema não-nativo (Davis et al., 2011).
De fato, a minoria das espécies exóticas impacta o funcionamento dos
ecossistemas (Davis et al., 2011; Simberlof, 2011). Em alguns casos, uma espécie
exótica pode ser benéfica em novo local e praga em outro(s) (Ehrenfeld, 2010).
Isso se deve ao fato de que a extensão (temporal e geográfica) do impacto
ecológico depende de uma série de fatores, tais como as características do
ecossistema receptor e da distribuição geográfica, abundância e bioecologia da
praga, sendo portanto contexto-dependente (Catford et al., 2009).
Mais de 200 espécies de pragas agrícolas foram introduzidas no Brasil desde
o início do séc. XX68, com raros casos de erradicação (p.ex. o da traça-da-maçã,
Cydia pomonella (Linnaeus) (Lepidoptera: Tortricidae) (Brasil, 2014). Esse número
de pragas introduzidas provavelmente está subestimado considerando-se o
tamanho do país, as múltiplas fronteiras territoriais e a taxa de invasão nos últimos
10 anos de mais de três espécies detectadas por ano69.
A partir da Convenção da Diversidade Biológica em 1992, esforços têm
sido feitos para catalogar as espécies exóticas presentes nos ambientes brasileiros
(Brown et al., 2006; Coradin & Tortato, 2006 ; Lopes et al., 2009; Zenni & Ziller,
2011). Algumas espécies de pragas no Brasil e de outros 245 países constam no
banco de dados global (Global Invasive Species Database-GISD).
Normalmente as espécies introduzidas causam, além de impacto
econômico, impacto ecológico (Vila et al., 2010). Algumas delas serão
mencionadas nesse capítulo nos exemplos sobre seus impactos potenciais ou
efetivos, diretos e indiretos, tanto na biodiversidade nacional quanto na de outros
países.
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composição), a dinâmica das interações existentes (por exemplo: herbivoria,
canibalismo, predação, parasitismo por parasitoides ou parasitas, mutualismo),
quanto as funções ou processos ecológicos (por exemplo: ciclagem de nutrientes,
herbívoros, predatores, parasitoides, parasitas, polinizadores, decompositores), os
quais por sua vez resultam nos serviços ecossistêmicos (p.ex. polinização, controle
biológico natural) em um ecossistema. Tais efeitos podem ser percebidos tanto
localmente, quanto globalmente (p.ex. Crooks, 2002; Dukes & Mooney, 2004;
Ehrenfeld, 2010; Simberloff, 2011).
Embora muitas vezes o(s) dano(s) causado(s) pela introdução de uma praga
possa(m) ser relativamente bem documentado(s), os mecanismos de impacto e os
efeitos subjacentes sobre os processos ecológicos locais não o são (Parker et al.,
1999). Existem na literatura mais de 400 estudos sobre o impacto de espécies
exóticas sobre a biodiversidade nativa, sendo a maioria, em ordem decrescente, da
América do Norte, Ilhas Oceânicas, Oceania e Europa (Petenon & Pivello, 2008;
Kenis et al., 2009). A maior parte aborda os efeitos populacionais ou a estrutura
das comunidades, comparando-se regiões pré e pós introdução/ invasão ou entre
locais com ou sem a presença da espécie exótica. No entanto, poucos foram os
estudos experimentais que avaliaram os mecanismos ou as rotas pelas quais esses
efeitos ecológicos ocorrem e analisaram os impactos sobre as funções e os
processos do ecossistema. Refletindo não apenas a sua maior complexidade, mas
também a recente compreensão de que a introdução de espécies pode afetar níveis
sistêmicos e até mesmo macroecológicos. No Brasil, há escassez de relato na
literatura científica sobre o impacto das pragas sobre a biodiversidade (Petenon &
Pivello, 2008).
Nesse capítulo iremos utilizar os dados de bioecologia de algumas pragas
para formular as hipóteses quanto aos seus potenciais impactos diretos e indiretos
sobre a biodiversidade nacional, além de apresentar alguns exemplos bem
documentados de outros lugares do globo.
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et al., 2010).
Finalmente, para testar e validar as possibilidades de impacto ecológico faz-
se necessário realizar pelo menos um dos seguintes estudos:
(1) Observacionais de campo comparativos entre áreas pré e pós
introdução ou onde a praga já foi e ainda não introduzida, salvaguardando-se
similaridades com o ecossistema em análise;
(2) Experimentais de campo, p.ex. experimentos de exclusão, exposição de
animais ou plantas sentinelas, etc;
(3) Experimentais em laboratório ou modelagens para simular e investigar
potenciais impactos (Kenis et al., 2009).
A partir de tais avaliações será possível predizer mais robustamente a
extensão espacial e temporal de introdução de dada praga em certo ecossistema.
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Para exemplificar os possíveis mecanismos pelos quais uma espécie exótica
pode afetar a biodiversidade vamos tratar, por uma questão didática, os efeitos
diretos das invasões biológicas separadamente em nível das espécies (populações),
das comunidades e por fim dos ecossistemas:
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ser os mediados através de herbivoria e de parasitismo. A introdução em 1869 da
mariposa-gigante-europeia Lymantria dispar (Linnaeus) (Lepidoptera: Lymantriidae)
tem causado o desfolhamento do carvalho [Quercus spp. (Fagales: Fagaceae)],
alterando a estrutura da comunidade por reduzir a supressão competitiva sob
outras espécies de árvores e, portanto, afetando as espécies relacionadas as
mesmas (Redman & Scriber, 2000). A introdução do nematoide-do-pinheiro no
Japão consiste em outro exemplo (Kiritani & Morimoto, 2004).
Um exemplo de parasitismo seria a doença causada pelo fungo asiático
Cryphonectria parasitica (Murrill) Barr (Diaporthales: Cryphonectriaceae), conhecida
como cancro-da-castanheira, que dizimou na década de 1940 populações
americanas de castanheiras [Castanea sp. (Fagales: Fagaceae)], causando efeitos
ecológicos na comunidade local similares aos descritos anteriormente (Freinkel,
2007).
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algodoeiro [Anthonomus grandis Boheman (Coleoptera: Curculionidae)] (Azambuja
& Degrande, 2014), que causam perdas expressivas nas plantas que atacam e
inviabilizam a produção comercial de diferentes espécies cultivadas.
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cadeia alimentar para peixe e aves (Beketov et al., 2013).
Controle biológico. O controle através da introdução massal de agentes
de controle biológico não específicos, tal como o uso de vespas do gênero
Trichogramma sp. (Hymenoptera: Trichogrammatidae), pode ter efeitos
indiretos sobre outras espécies (borboletas e mariposas não-pragas, por
exemplo) que ocorrem na vegetação do entorno dos plantios. Da mesma
forma, fungos como Beauveria bassiana (Li, Li, Huang & Fan)
(Hypocreales: Cordycipitaceae), assim como a bactéria Bacillus sp.
(Bacillales: Bacillaceae) e Baculovirus (Caudovirales: Baculoviridae), que
aplicados em larga escala e com frequência podem afetar as comunidade
de espécies não-alvo existentes na região. Nesse contexto, o controle
biológico clássico, baseado na introdução de inimigos naturais exóticos
para o controle de pragas introduzidas, também deve ser precedido de
estudos prévios, pois apresenta o mesmo potencial de risco de afetar a
biodiversidade local onde o agente de controle biológico será
introduzido74. Embora não haja estudos realizados no Brasil, uma revisão
feita por Louda et al. (2003) revela os impactos causados pela introdução e
liberação de agentes de controle biológico em algumas situações, e a partir
desses dados fazem recomendações sobre testes de especificidade e
impacto sobre espécies não alvo antes da liberação de agentes de controle
biológico.
Uso de semioquímicos. A liberação em larga escala de semioquímicos
(feromônios, paraferomônios, etc) ainda é uma estratégia pouco utilizada
para programas de disrupção do acasalamento e em armadilhas que
atraem e matam os insetos-praga. No entanto, devido à semelhança de
composição de feromônios entre espécies próximas, seu uso deve ser
avaliado com o mesmo cuidado em relação às espécies não-alvo como
nos métodos acima citados.
Efeitos em Cadeia
Efeitos em cadeia podem ser causados pelas pragas per se ou mesmo pelos
métodos de manejo da praga. Novamente pode-se citar o exemplo da invasão da
praga mariposa-gigante nos EUA, onde se tornou abundante e, consequentemente
também o seu inimigo natural parasitoide, o qual passou a parasitar também
lepidópteros nativos (Redman & Scriber, 2000). Adicionalmente, como as árvores
de carvalho foram desfoliadas pelas lagartas dessa mariposa, as ninhadas de
pássaros nativos puderam ser encontradas mais facilmente por seus inimigos
naturais (Thurber et al., 1994). Um resumo sobre os potenciais efeitos indiretos e
em cadeia decorrentes da introdução de pragas em ecossistemas é apresentado na
Figura 5.2.
A introdução de novas pragas e o uso de novos métodos de controle com
elevado potencial de perturbação ambiental, como produtos químicos com alta
toxicidade e baixa especificidade a diferentes grupos taxonômicos ou mesmo
biológicos com alta letalidade e potencial impacto em espécies não-alvo, podem
alterar a estrutura da composição das espécies de uma área, assim como alterar em
cadeia as relações entre as espécies com impactos na diversidade local. Esses
métodos de controle podem afetar interações ecológicas em cadeia como a
competição, simbiose ou predação para algumas espécies adaptadas a essa
condição em detrimento daquelas sensíveis ao método de controle. Dessa forma,
inseticidas podem reduzir populações de polinizadores (Pinheiro & Freitas, 2010;
Rocha & Alencar, 2012) ou de predadores, com consequências nas populações de
plantas dependentes de polinizadores e na regulação da população de pragas
através da ação de inimigos naturais do tipo predadores, respectivamente.
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A homogeneização biótica (Elton, 1958) causada pela introdução de pragas
é uma das principais causas da perda de biodiversidade global (Clavero & Garcia-
Berthou, 2005). Ela ocorre quando a mudança ambiental generalizada promove a
expansão geográfica de espécies invasoras generalistas cosmopolitas
("vencedoras"), fazendo com que haja redução de espécies mais especializadas
geograficamente restritas ("perdedoras") (McKinney & Lockwood, 1999; Clavel et
al., 2011). Por exemplo, a introdução do peixe perca-do-Nilo no Lago Vitória (na
região entre Tanzânia, Kênia e Uganda) causou a extinção de cerca de 200
espécies endêmicas de peixes (Kaufman, 1992). As espécies invasoras podem
também conduzir espécies nativas à extinção por hibridização com elas,
interferindo em sua reprodução (Rhymer & Simberloff, 1996). No geral, a
homogeneização biótica pode reduzir o número de espécies da biota global em até
50% (McKinney & Lockwood, 1999; Mooney & Cleland, 2001). As conseqüências
da extinção de espécies incluem tanto a perda de seu potencial uso futuro, quanto
os efeitos negativos devido à perda de seus serviços ecossistêmicos.
Reduções no pool gênico podem ter como consequência no longo prazo
mudanças evolutivas. Vários exemplos de invasores que causam mudanças
evolutivas em espécies nativas foram relatados (Mooney & Cleland, 2001). Por
exemplo, consumidores têm evoluído traços especializados e preferências
alimentares alteradas para tirar proveito do novo recurso, enquanto os
concorrentes continuam restritos a uma pequena parte do seu antigo nicho75.
Outro exemplo seria a homogeneização genética, a qual pode ocorrer quando a
praga pode acasalar com uma espécie nativa e produzir híbridos férteis, os quais
por sua vez podem acasalar com as espécies nativas, fazendo com que ao longo
das sucessivas gerações de retrocruzamentos haja perda do genoma original da
espécie nativa, ou seja, perda da espécie nativa. A homogeneização genética pode,
portanto, reduzir a capacidade de espécies nativas para se adaptar às mudanças
ambientais, novas doenças ou outros desafios bióticos e abióticos. Enquanto
algumas generalizações podem ser feitas sobre efeitos evolutivos, alguns padrões
estão se tornando aos poucos evidentes. Em primeiro lugar, pragas consumidoras
podem ter efeitos mais dramáticos, pois as extinções que causam são uma
remoção irreversível do potencial evolutivo. Segundo, a biota nativa pode evoluir
em resposta as novas interações entre a praga e as espécies nativas. Contudo, as
conseqüências no longo prazo dessa resposta não são possíveis ainda de serem
preditas.
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suprindo-os com dados robustos para tomada de decisão. O maior apoio
governamental será também fundamental para fomentar tais pesquisas e para
investir em programas educacionais mais voltados à conscientização ecológica e
socioeconômica quanto aos riscos potenciais do movimento transfronteiriço de
espécies exóticas.
Os efeitos causados pela introdução de pragas são amplamente aceitos na
comunidade científica, mas a extensão dos impactos algumas vezes tem sido
controversa. Por exemplo, para Rosenzweig (2001) a redução na diversidade
global causada pela introdução/ invasão de espécies exóticas é aplicável apenas em
escala temporal de curto prazo. Em longo prazo, assumindo-se não haver outras
causas de perda de biodiversidade, mecanismos evolutivos aumentarão novamente
a biodiversidade, embora a escala temporal para isso será de milhões de anos. Para
outros autores (p.ex. Lodge & Shrader-Frechette 2003; Davis et al. 2011), a
emergência de “novos” ecossistemas é inevitável já que sempre foi comum na
história evolutiva a movimentação de espécies e a mesma consiste em importante
mecanismo de diversificação de espécies e de funções ecológicas. Os efeitos da
introdução de uma praga podem variar com o tempo, de forma que espécies que
hoje são consideradas benéficas podem vir a ser consideradas pragas no futuro,
independente de serem exóticas ou nativas (Simberloff & Gibbons, 2004).
A maioria das comunidades humanas e naturais da atualidade consistem de
residentes de longo tempo e de novas entradas de espécies. Seria, portanto,
impraticável tentar apenas conservar os ecossistemas atuais ou restaurar
ecossistemas em algum estado histórico “legítimo”. O ponto uníssono entre os
especialistas em espécies invasoras é que ainda que um país tenha eficiente política
fitossanitária e ações conservacionistas, dado as ações antrópicas modernas,
melhor será também investir em entender os processos envolvidos nas alterações
estruturais e funcionais dos ecossistemas e, com isso, aprender a manejar
eventuais impactos de forma a minimizá-los ecológica e economicamente.
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