Você está na página 1de 77

SAESP

TRATADO DE
TRATADO DE

ANESTESIOLOGIA

ANESTESIOLOGIA
9a edição

SAESP Publicação da Sociedade de


Anestesiologia do Estado de São Paulo

Editores
volume 3
Luiz Marciano Cangiani
Maria José Carvalho Carmona
David Ferez
Carlos Othon Bastos
Leonardo Teixeira Domingues Duarte
Luis Henrique Cangiani
Luiz Fernando dos Reis Falcão
Maria Angela Tardelli
Rita de Cássia Rodrigues

volume 3

eE
editora dos
eE
editora dos
Editores Editores

SAESP_CAPA_Volume 3.indd 1 22/03/2021 09:45:57


TRATADO DE
ANESTESIOLOGIA
SAESP
Caderno 0-vol1-p1.indd 1 12/04/2021 11:49:41
Diretoria da Sociedade de
Anestesiologia do Estado de São Paulo
SAESP 2020 - 2022

Presidente Rita de Cássia Rodrigues

Vice-Presidente Maria José Carvalho Carmona

1º Secretário Guilherme Antonio Moreira de Barros

2º Secretário Rafael Priante Kayano

Tesoureiro Felipe Souza Thyrso de Lara

Diretor de Pesquisa Científica Victório dos Santos Junior

Vice-Diretor de Pesquisa Científica Daniel Carlos Cagnolati

Diretor Científico Luiz Fernando dos Reis Falcão

Vice-Diretora Científica Chiara Scaglioni Tessmer Gatto

Diretor de Relações Internacionais Fábio de Vasconcelos Papa

Vice-Diretor de Relações Internacionais Márcio Mitsumoto

Diretor de Defesa Profissional Guinther Giroldo Badessa

Vice-Diretora de Defesa Profissional Paula Fialho Saraiva Salgado

Diretora de Eventos Vanessa Henriques Carvalho

Diretor de Comunicação Marcelo Vaz Perez

Caderno 0-vol1-p1.indd 2 12/04/2021 11:49:41


TRATADO DE
ANESTESIOLOGIA
SAESP 9a edição

Publicação Oficial da
Sociedade de Anestesiologia
do Estado de São Paulo

Editores
Luiz Marciano Cangiani
Maria José Carvalho Carmona
David Ferez
Carlos Othon Bastos
Leonardo Teixeira Domingues Duarte
Luis Henrique Cangiani
Luiz Fernando dos Reis Falcão
Maria Angela Tardelli
Rita de Cássia Rodrigues

eE
editora dos
Editores

Caderno 0-vol1-p1.indd 3 12/04/2021 11:49:41


tratado de anestesiologia – SAESP
Luiz Marciano Cangiani, Maria José Carvalho Carmona, David Ferez, Carlos Othon Bastos, Leonardo Teixeira
Domingues Duarte, Luis Henrique Cangiani, Luiz Fernando dos Reis Falcão, Maria Angela Tardelli,
Rita de Cássia Rodrigues

© 2021 Editora dos Editores


Produção editorial: 3Pontos Apoio Editorial Ltda.
Copydesk/Revisão: Equipe 3Pontos Apoio Editorial Ltda. Todos os direitos reservados à Sociedade de Anestesiologia do
Estado de São Paulo. Nenhuma parte deste livro poderá ser
Diagramação e Capa: Equipe 3Pontos Apoio Editorial Ltda. reproduzida, sejam quais forem os meios empregados, sem a
Ilustrações: Margarete Baldissara permissão, por escrito, das editoras. Aos infratores aplicam-se
as sanções previstas nos artigos 102, 104, 106 e 107 da Lei no
9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

ISBN: 978-65-86098-32-7

Editora dos Editores


São Paulo: Rua Marquês de Itu, 408 - sala 104 – Centro.
(11) 2538-3117
Rio de Janeiro: Rua Visconde de Pirajá, 547 - sala 1121 – Ipanema.
www.editoradoseditores.com.br

Impresso no Brasil
Printed in Brazil
1a impressão – 2021 (11) 98308-0227

  Este livro foi criteriosamente selecionado e aprovado por um Editor científico da área em que se inclui. A Editora dos
Editores assume o compromisso de delegar a decisão da publicação de seus livros a professores e formadores de opinião
com notório saber em suas respectivas áreas de atuação profissional e acadêmica, sem a interferência de seus controladores
e gestores, cujo objetivo é lhe entregar o melhor conteúdo para sua formação e atualização profissional.
Desejamos-lhe uma boa leitura!

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

   Tratado de Anestesiologia : SAESP. -- 9a. ed. --


      São Paulo : Editora dos Editores Eireli, 2021.

      Vários editores.
      Vários co-autores.
      ISBN 978-65-86098-32-7

      1. Anestesia 2. Anestesiologia 3. SAESP – Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo.

21-57182                                                                CDD-617.96
                                                                          NLM-WO 200

1. Anestesia : Medicina 617.96


Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427

Caderno 0-vol1-p1.indd 4 12/04/2021 11:49:41


Sobre os Membros do Corpo Editorial

Luiz Marciano Cangiani


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas.
Membro do Conselho Editorial do Brazilian Journal of Anesthesiology. Editor-Chefe da Revista Bra-
sileira de Anestesiologia (1995-2003). Anestesiologista do Hospital da Fundação Centro Médico
Campinas e Hospital Santa Sofia, Campinas, SP. Membro Honorário da Sociedade Brasileira de
Anestesiologia – SBA. Membro Honorário da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Pernam-
buco – SAEPE.

Maria José Carvalho Carmona


Professora Associada da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universida-
de de São Paulo – FMUSP. Diretora da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP. Editora-Chefe do
Brazilian Journal of Anesthesiology.

David Ferez
Professor Adjunto da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Escola Paulista de
Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Coordenador da Residência em
Anestesiologia MEC/SBA do Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Anestesiologista
do Serviço Médico AMD do Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Ex-Presidente da
Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP (2002-2003).

Carlos Othon Bastos


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Integrado da Maternida-
de de Campinas. Professor da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo
Mandic, Campinas, SP. Ex-Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SA-
ESP (2018-2020).

Leonardo Teixeira Domingues Duarte


Médico Anestesiologista na São Paulo Serviços Médicos de Anestesia – SMA. Coordenador da
Anestesia no Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento
em Anestesiologia SMA/Hospital Sírio Libanês. Membro da Comissão Examinadora do Título Supe-
rior em Anestesiologia (2010-2015).

Caderno 0-vol1-p1.indd 5 12/04/2021 11:49:43


Luis Henrique Cangiani
Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas,
SP. Membro do Comitê de Anestesia Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA.
Membro da Comissão Científica da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP.
Anestesiologista da Fundação Centro Médico de Campinas e Hospital Santa Sofia.

Luiz Fernando dos Reis Falcão


Professor e Vice-Chefe da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Escola Paulista
de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM-UNIFESP. Diretor Científico da Sociedade
de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP. Diretor de Relações Internacionais da Socieda-
de Brasileira de Anestesiologia – SBA. Council da World Federation Society of Anaesthesiologists
(WFSA). Diretor de Operações e Responsável do CET do Grupo de Anestesiologistas Associados
Paulista (GAAP). MBA pela Fundação Getúlio Vargas, Doutorado pela EPM-UNIFESP e Pós-doutora-
do pela Universidade de Harvard.

Maria Angela Tardelli


Professora Associada da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Escola Paulista
de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Ex-Editora-Chefe da Revista
Brasileira de Anestesiologia (2016-2018). Diretora do Departamento Científico da Sociedade
Brasileira de Anestesiologia – SBA (2019-2021). Ex-Presidente da Sociedade de Anestesiologia do
Estado de São Paulo – SAESP (1994-1995).

Rita de Cássia Rodrigues


Professora Adjunta e Chefe da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Escola Pau-
lista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Presidente da Sociedade
de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP (2020-2022).

vi Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 6 12/04/2021 11:49:44


Sobre os autores e co-autores

Ademir Bonassa
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital do Campo Limpo, São Paulo-SP.
Adilson Hamaji
Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Supervisor de Anestesiologia e
Analgesia Pós-operatória do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo – IOT/HC-FMUSP. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do
HC-FMUSP.
Adilson Toro Feitosa
Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – SBACV.
Adriana Erica Yamamoto Rabelo
Anestesiologista pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP. Anestesiologista do Grupo de Transplante
de Fígado do Hospital de Base da Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto – FUNFARME.
Adriana Lima Valério
Médica Anestesiologista do Hospital Pequeno Príncipe, Curitiba-PR.
Adriel Franco de Mattos
Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Centro Médico Campinas. Anestesiologista do Departa-
mento de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.
Adriene Stahlschmidt
Médica Anestesiologista do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – SAM-
PE/HCPA. Doutoranda em Ciências Médicas pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Médicas da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul – UFRGS.
Airton Bagatini
Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento da Sociedade de Anestesiologia – SANE. Coordenador da Perspectiva
Assistencial do Hospital Ernesto Dornelles, Porto Alegre-RS. Membro do Comitê de Segurança da Confederação Latino-
-americana de Sociedades de Anestesiologia – CLASA. Membro do Comitê de Qualidade e Segurança na Prática da World
Federation of Societies of Anaesthesiologists – WFSA. Membro da Câmara Técnica de Anestesiologia do Conselho Federal
de Medicina – CFM.
Alberto Vasconcelos
Doutor pela na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. MBA em Gestão em Saúde. Médico Aneste-
sista do Hospital e Maternidade Pro Matre Paulista, São Paulo-SP.
Alex Madeira Vieira
Intensivista Pediátrico e Anestesiologista. Médico Titular do Departamento de Anestesiologia do A. C. Camargo Cancer
Center.
Alexandra Rezende Assad
Professora Associada de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense – FM/UFF. Aneste-
siologista do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro – HUCFF/UFRJ.
Alexandre Fabricio Martucci
Mestre e Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-
-UNESP.

 vii

Caderno 0-vol1-p1.indd 7 12/04/2021 11:49:44


Alexandre Peroni Borges
Chefe do Serviço de Radiologia da Próton Diagnósticos da Fundação Centro Médico Campinas. Membro do Colégio Brasilei-
ro de Radiologia – CBR.
Alexandre Slullitel
Mestre em Ciências pela Faculdade Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – FMRP-USP. Responsável pelo
Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital do Campo Limpo, São Paulo-SP.
Ana Carla Giosa Fujita
Anestesiologista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo –
HC-FMUSP. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Membro do Comitê de Anestesiologia Pediátrica da Sociedade
Brasileira de Anestesiologia – SBA (2014-2016).
Ana Cíntia Carneiro Leão
Médica Anestesiologista do Instituto do Coração de Pernambuco. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em
Anestesiologia do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP.
Ana Claudia Aragão Delage
Supervisora da Residência Médica de Anestesiologia da Universidade de Taubaté – UNITAU.
Ana Cristina Aliman Arashiro
Médica Anestesiologista e Intensivista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Mestre em Medicina pela
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.
Ana Luft
Anestesiologista. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA.
Ana Maria Malik
Professora Titular da Fundação Getulio Vargas – FGV. Coordenadora do GVsaúde.
Ana Maria Menezes Caetano
Doutora em Anestesiologia pela Universidade Estadual de São Paulo – UNESP. Professora da Disciplina Anestesiologia da Fa-
culdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Gerente de Atenção à Saúde do Hospital das Clínicas,
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH-UFPE.
André de Moraes Porto
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Centro Médico Campinas. Anestesiologista
do Departamento de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia,
Campinas-SP.
André Luiz Nunes Gobatto
Residência Médica em Clínica Médica e Medicina Intensiva pela Universidade de São Paulo – USP. Doutor em Ciências pela
USP. Médico Intensivista e Preceptor da Residência de Medicina Intensiva do Hospital da Cidade, Salvador-BA. Médico-
-assistente da Clínica Médica e Preceptor da Residência de Clínica Médica do Hospital São Rafael, Salvador-BA. Professor de
Clínica Médica e Medicina Intensiva da União Metropolitana de Educação e Cultura – UNIME e da Universidade Salvador,
Campus Costa Azul – UNIFACS.
André Marques Mansano
Médico Intervencionista de Dor na Clínica Singular, Campinas-SP, e no Hospital Israelita Albert Einstein – HIAE. Anestesiolo-
gista. pela Associação Médica Brasileira – AMB. Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Uni-
versidade Estadual de São Paulo – FMB-UNESP. Fellow de Prática Intervencionista de Dor do World Institute of Pain – WIP.
Membro do Comitê de Educação do WIP.
André Prato Schmidt
Médico Anestesiologista do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – SAM-
PE/HCPA, do Serviço de Anestesia da Santa Casa de Porto Alegre – SCMPA e do Serviço de Anestesia do Grupo Hospitalar
Conceição. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre – UFCSPA. Mestre em Ciências Pneumológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Doutor em
Bioquímica pela UFRGS. Pós-doutorado em Anestesiologia pela Universidade de São Paulo – USP. Diplomado pela European
Society of Anaesthesiology and Intensive Care – ESAIC.

viii Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 8 12/04/2021 11:49:44


André Roberto Bussmann
Doutor em Anestesiologia pelo Programa de Pós-graduação em Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da
Universidade Estadual de São Paulo – FMB-UNESP. Preceptor da Residência de Anestesiologia do Hospital Regional de São José
Dr. Homero de Miranda Gomes. Tesoureiro da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Santa Catarina – SAESC (2016-2017).
Angela Maria Sousa
Mestre e Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo – USP. Professora Colaboradora da Disciplina Anestesiologia
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Chefe da Equipe de Dor do Instituto do Câncer do Estado
de São Paulo – ICESP.
Angélica de Fátima de Assunção Braga
Professora Titular do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas –
FCM-UNICAMP. Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Departamento de Anestesiologia
da FCM-UNICAMP.
Anita Perpétua Carvalho Rocha e Castro
Médica Anestesiologista, área de atuação em Dor. Mestre e Doutora em Anestesiologia pela Universidade Estadual de Bo-
tucatu.
Antonio Carlos Aguiar Brandão
Mestre e Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-
-UNESP. Diretor e Professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS. Membro da Comissão
da Comissão de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA. Diretor Científico
da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Minas Gerais – SAMG. Especialista em Terapia Intensiva pela Associação de
Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Instrutor do Curso de Vias Aéreas e Suporte Avançado de Vida em Anestesia da SBA.
Antonio Carlos Seguro
Professor Livre-docente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Res-
ponsável pelo Laboratório de Investigação Médica – LIM 12 (Fisiologia Renal) da FMUSP.
Antonio Jarbas Ferreira Junior
Instrutor do Hospital de Base da Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto – FUNFARME.
Antonio Jorge Barretto Pereira
Anestesiologista do Hospital São Rafael, Salvador-BA. Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina In-
tensiva Brasileira – AMIB.
Antônio Márcio de Sanfim Arantes Pereira
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Centro Médico Campinas. Anestesiologista
do Departamento de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia,
Campinas-SP.
Antonio Roberto Carraretto
Mestre e Doutor em Anestesiologia. Professor de Anestesiologia da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. Respon-
sável pelo Centro de Ensino e Treinamento do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes – HUCAM-UFES.
Antônio Tonete Bafi
Residência Médica em Medicina Intensiva na Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Especialista em Medicina Inten-
siva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Especialista em Tecnologia em Saúde pela UNIFESP. Doutoran-
do em Medicina Translacional pela UNIFESP.
Antonio Vanderlei Ortenzi
Professor Doutor Colaborador do Departamento de Anestesiologia e Radiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Uni-
versidade Estadual de Campinas – FCM-UNICAMP. Instrutor do Curso e Editor do livro Controle da Via Aérea, 2ª edição, da
Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA. Membro Honorário da SBA. Certificado de atuação na área de Tratamento da
Dor pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia/Associação Médica Brasileira – SBA-AMB. Especialista em Acupuntura pela
AMB-Colégio Médico de Acupuntura. Membro da Comissão de Sindicância de Processo Administrativo da SBA.
Arthur Halley Barbosa do Vale
Especialista em Anestesiologia pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculda-
de de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.

Sobre os Autores e Co-autores ix

Caderno 0-vol1-p1.indd 9 12/04/2021 11:49:44


Arthur Vitor Rosenti Segurado
Especialista em Administração Hospitalar e Gestão da Atenção à Saúde pela Fundação Dom Cabral do Hospital Sírio-Libanês
– HSL. Mestre em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP. Tutor da Pós-gradu-
ação de Anestesia Regional do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Anestesiologista do Serviço Médico de Anestesia
do Hospital Sírio-Libanês– SMA -HSL.

Atsuko Nakagami Cetl


Anestesiologia pela Disciplina Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva do Departamento de Cirurgia da Universidade Fe-
deral de São Paulo – UNIFESP.

Beatriz Lemos da Silva Mandim


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Universidade Federal de Uberlândia – UFU.
Doutora em Ciências da Saúde pela UFU.

Bruna Moraes Cabreira


Anestesiologista do A. C. Camargo Cancer Center.

Bruno Adler Maccagnan Pinheiro Besen


Doutorando em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Coordenador Médico
da Unidade de Terapia Intensiva da Disciplina Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.

Bruno Emanuel Oliva Gatto


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC – FMABC.

Bruno Erick Sinedino de Araújo


Médico-assistente do Departamento de Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo – HC-FMUSP.

Bruno Francisco de Freitas Tonelotto


Anestesiologista da São Paulo Serviços Médicos de Anestesia – SPSMA.

Bruno Martins Tomazini


Médico Pesquisador do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Médico Intensivista do Hospital Sírio-Libanês. Médico
Pesquisador do Hospital do Coração. Membro do Comitê Científico da Brazilian Research in Intensive Care Network.

Bruno Melo Nóbrega de Lucena


Médico Plantonista da Unidade de Terapia Intensiva da Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.

Bruno Serra Guida


Médico Anestesiologista do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (HFSE-RJ). Instrutor Corresponsável
do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Pasteur.

Caio Funck Colucci


Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Anestesiologista do Departamen-
to de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.

Carlos André Cagnolati


Corresponsável do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA da
Clínica de Anestesiologia de Ribeirão Preto – CARP.

Carlos Eduardo Esqueapatti Sandrin


Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Centro Médico Campinas. Anestesiologista do Departa-
mento de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.

Carlos Othon Bastos


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Integrado da Maternidade de Campinas. Professor
da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, Campinas, SP. Ex-Presidente da Sociedade
de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP (2018-2020).

x Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 10 12/04/2021 11:49:44


Carlos Rogério Degrandi Oliveira
Mestre em Clínica Médica pela Fundação Lusíada, Santos-SP. Membro da European Society of Anaesthesiology and Intensi-
ve – ESAIC, OrphanAnesthesia Project Editorial Board Member-DGAI.
Carolina Baeta Neves Duarte Ferreira
Anestesiologista do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo – HU-UNIFESP. Preceptora da Residência
Médica de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da UNIFESP. Mestre em Ciências Médicas pela UNIFESP. Membro da Co-
missão Examinadora do Título Superior em Anestesiologia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA.
Cássio Campello de Menezes
Anestesiologista do Serviço Médico de Anestesia do Hospital Sírio-Libanês – SMA-HSL. Corresponsável pelo Centro de Ensi-
no e Treinamento em Anestesiologia do SMA-HSL.
Célio Gomes de Amorim
Professor Associado das Disciplinas de Anestesiologia e Farmacologia da Universidade Federal de Uberlândia – UFU. Doutor
em Ciências pela Universidade de São Paulo – USP.
Celso Augusto Martins Parra
Especialista em Anestesiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-
-FMUSP. Coordenador do Serviço de Anestesia do Hospital 9 de Julho, São Paulo-SP.
Celso Schmalfuss Nogueira
Professor Titular da Disciplina Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Metropolitana de Santos (UNI-
MES). Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Santa Casa de Misericórdia de Santos.
Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP (2006-2007).
César de Araujo Miranda
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Disciplina Anestesiologia da Faculdade de Me-
dicina de Jundiaí – FMJ. Professor Voluntário da Disciplina Anestesiologia da FMJ. Coordenador da Anestesia e do Centro
Cirúrgico do Hospital Universitário da FMJ. Doutor em Ciências da Saúde pela FMJ.
Cesar Romão Martins
Especialista em Anestesiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Especialista em Acupuntura pela Associa-
ção Médica Brasileira de Acupuntura – AMBA, TSA/SBA.
Charles Amaral de Oliveira
Médico Intervencionista da Dor na Clínica Singular, Campinas-SP. Anestesiologista, área de atuação em Dor, pela Associação
Médica Brasileira – AMB. Fellow Prática Intervencionista de Dor do World Institute of Pain – WIP.
Chiara Scaglioni Tessmer Gatto
Anestesiologista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo –
HC-FMUSP.
Christiane Pellegrino Rosa
Anestesiologista da Divisão de Neurocirurgia Funcional do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo – HC-FMUSP. Anestesiologista e Membro do Grupo de Dor do Serviço Médico de Anestesia do Hospital Sírio-
-Libanês – SMA-HSL. Mestre pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – FMRP-USP.
Doutora em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Certificado de atuação
em Dor pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia/Associação Médica Brasileira – SBA-AMB.
Cintia Yuri Matsumura
Professora-assistente Doutora do Departamento de Anatomia do Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Es-
tadual de São Paulo – UNESP. Doutora e Mestre em Biologia Celular e Estrutural, área de concentração Anatomia, pela
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.
Clarissa Duarte Sales Carvalho
Médica. Farmacêutica e Pesquisadora da Universidade Federal da Bahia – UFBA.
Claudia Carneiro de Araújo Palmeira
Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Médica da Equipe de Controle da
Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo – HC-FMUSP.

Sobre os Autores e Co-autores xi

Caderno 0-vol1-p1.indd 11 12/04/2021 11:49:44


Claudia Cristiane Feracini Righeti
Instrutora do Serviço de Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universida-
de de São Paulo – HCFMRP-USP. Mestre em Anestesiologia do pela FMRP-USP. Doutora em Anestesiologia pela FMRP-USP.
Médica Anestesiologista do Hospital da Plástica de Ribeirão Preto.

Cláudia Lütke
Mestre em Cirurgia Vascular, Cardíaca, Torácica e Anestesiologia pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal
de São Paulo – EPM-UNIFESP. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Disciplina Anes-
tesiologia, Dor e Terapia Intensiva da EPM-UNIFESP. Coordenadora do VAS – Via Aérea Segura, Grupo de Ensino e Pesquisa
em Vias Aéreas, da Disciplina Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da EPM-UNIFESP.

Cláudia Maia Memória


Neuropsicóloga. Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Colaboradora da
Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
– HC-FMUSP.

Claudia Marquez Simões


Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Médica Supervisora do Serviço de
Anestesia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP.

Claudia Regina Fernandes


Anestesiologista do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará – UFC. Professora Adjunta da
Faculdade de Medicina da UFC.

Clovis Tadeu Bueno da Costa


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto.

Cristiane Gurgel Lopes


Presidente do Comitê de Anestesia em Neurocirurgia e Neurociências da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA. Coor-
denadora do Grupo de Estudos em Anestesia e Neurociências – GAN. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento
em Anestesiologia do Hospital Geral de Fortaleza.

Cristiano Faria Pisani


Cardiologista/Eletrofisiologista. Médico-assistente do Serviço de Eletrofisiologia da Divisão de Cardiologia Clínica do Institu-
to do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – INCOR/HC-FMUSP.

Daiane da Silva Oliveira


Especialista em Medicina Preventiva e Social pela Universidade de São Paulo – USP.

Daniel Carlos Cagnolati


Corresponsável do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Clínica de Anestesiologia de Ribeirão Preto – CARP.

Daniel de Carli
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Disciplina Anestesiologia da Faculdade de Medi-
cina de Jundiaí – FMJ. Mestre em Ciências da Saúde pela FMJ. Doutor em Ciências da Saúde pela FMJ.

Daniel Dongiu Kim


Anestesiologista do Serviço de Anestesiologia Pediátrica – SAPE/Sabará Hospital Infantil. Instrutor Corresponsável pelo Cen-
tro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Santa Casa de São Paulo – SCSP.

Daniel Ibanhez Nunes


Anelogista da Médico Anestesistas Reunidos – MARE. Anestesiologista do Hospital Santa Catarina.

Daniel Javaroni Machado Fonseca


Médico-assistente do Serviço de Anestesiologia do IC/HC-FMUSP.

Daniel Vieira de Queiroz


Chefe e responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro –
HFSE-RJ. Diretor científico da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro – SAERJ (2021-2022). Presidente da
Comissão de Ensino e Treinamento da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA (2021).

xii Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 12 12/04/2021 11:49:44


Daniela Bianchi Garcia
Médica Anestesiologista do Hospital Pequeno Príncipe, Curitiba-PR. MBA Gestão em Saúde.
Daniela Oliveira de Melo
Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de São Paulo – USP. Especialista em Avaliação de Tecnologias em
Saúde pelo Instituto de Avaliação de Tecnologias em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Pro-
fessor Adjunto do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas do Departamento de Ciências Biológicas da
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.

Daniere Yurie Vieira Tomotani


Médica Intensivista pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Coordenadora do Setor de Terapia Intensiva da Dis-
ciplina Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da UNIFESP. Mestre em Tecnologia e Atenção à Saúde pela UNIFESP.

David Ferez
Professor Adjunto da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade
Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Coordenador da Residência em Anestesiologia MEC/SBA do Hospital da Beneficência
Portuguesa de São Paulo. Anestesiologista do Serviço Médico AMD do Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Ex-Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP (2002-2003).

Débora de Oliveira Cumino


Doutora em Pesquisa em Cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP. Coordenadora
do Serviço de Anestesiologia Pediátrica do SAPE/Sabará Hospital Infantil. MBA em Gestão em Saúde pelo Eisntein-Insper

Deise Martins Rosa


Membro do Comitê de Anestesia em Neurocirurgia e Neurociências da SBA. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Trei-
namento em Anestesiologia do Instituto Nacional do Câncer do Rio de Janeiro– INCA-RJ. Chefe do Serviço de Anestesia do
Hospital do Câncer II do INCA-RJ.

Derli Conceição Munhoz


Professora Doutora do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de
Campinas – FCM-UNICAMP.

Diogo Bruggemann da Conceição


Instrutor Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Integrado da Secretaria do Estado de Saúde
de Santa Catarina – SES-SC. Membro do Comitê Científico da Latin America Society of Regional Anesthesia – LASRA. Mem-
bro do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Anestesia Regional – NEPAR. Anestesiologista do Hospital Governador Celso Ramos,
Florianópolis-SC.

Durval Campos Kraychete


Professor Associado IV do Departamento de Anestesiologia e Cirurgia da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Coordena-
dor do Serviço de Dor da UFBA.

Ed Carlos Rey Moura


Professor da Universidade Federal do Maranhão – UFMA.

Edela Puricelli
Doutora pela Universidade de Düsseldorf, Alemanha. Professora Titular do Departamento de Cirurgia e Ortopedia da Fa-
culdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Docente do Programa de Pós-graduação
strictu sensu em Pediatria e Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescente pela Universidade Federal de Ciências da Saúde
de Porto Alegre – UFCSPA.

Eduardo Helfenstein
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto.
2º Tesoureiro da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP (2018-2019). Membro da Comissão Ensino e
Treinamento da SAESP.

Eduardo Henrique Giroud Joaquim


Diretor do Departamento de Anestesiologia A. C. Camargo Cancer Center. Docente da Disciplina Anestesiologia da Escola
Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM-Unifesp. Mestre em Medicina pela UNIFESP. Especialista
em Terapia Intensiva.

Sobre os Autores e Co-autores xiii

Caderno 0-vol1-p1.indd 13 12/04/2021 11:49:44


Eduardo Manso de Carvalho Andrade
Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital São Francisco, Ribeirão Preto-SP.

Eduardo Motoyama de Almeida


Médico-assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Membro
da Equipe de Anestesiologia para Transplante de Órgãos do Aparelho Digestivo do HC-FMUSP.

Eduardo Ren Nakashima


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Anestesiologista do
Departamento de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico de Campinas e do Hospital Santa Sofia,
Campinas-SP.

Eduardo Tadeu Moraes Santos


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Anestesiologista da Fun-
dação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.

Elaine Aparecida Felix


Professora Titular do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Corresponsável
pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre – SAMPE/HCPA.

Eliane Cristina de Souza Soares


Professora-assistente do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais –
UFMG. Anestesiologista da Rede Mater Dei de Saúde, Belo Horizonte-MG. Fellowship em Anestesia Obstétrica pelo Mount
Sinai Hospital, University of Toronto.

Elio Ferreira de Oliveira Júnior


Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Geral Roberto Santos, Salvador-BA. Médico
Anestesiologista do Hospital Emec da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana.

Eloisa Bonetti Espada


Certificado de atuação na área de Dor pela Associação Médica Brasileira – AMB. Doutora em Ciências pela Universidade de
São Paulo – USP. Médica-assistente do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.

Émerson Carlos
Membro do Serviço Anestesia e Analgesia de Araraquara – SAARA. Mestre em Anestesiologia pela Universidade Estadual
de São Paulo – UNESP. Professor-assistente I do Centro Universitário de Araraquara – UNIARA. Especialista em Gestão em
Clínicas de Saúde pelo Hospital Sírio-Libanês – HSL.

Enis Donizetti Silva


Presidente do Conselho da Fundação para Segurança do Paciente. Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de
São Paulo – SAESP (2014-2015). Presidente da Medicina de Pacientes Graves – MPG.

Érica Baptista Vieira de Meneses


Professora de Ética Médica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Especialista em Ciências Criminais pela Univer-
sidade Federal da Bahia – UFBA e em Direito Médico, Bioética e Biodireito pela Universidade Católica do Salvador – UCSAL.
Mestranda em Direito Público com ênfase em Ciências Criminais pela UFBA. Presidente da Comissão de Direito Médico e da
Saúde da OAB -BA (2019-2020). Servidora do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

Estela Regina Ramos Figueira


Médica Supervisora do Serviço de Cirurgia de Vias Biliares e Pâncreas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Professora Livre-docente de Cirurgia da FMUSP.

Estevão Bassi
Médico Intensivista Diarista da Unidade de Terapia Intensiva das Emergências Cirúrgicas do Hospital das Clínicas da Facul-
dade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Médico Intensivista Diarista da Unidade de Terapia Intensiva
do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo-SP. Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva
Brasileira – AMIB.

xiv Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 14 12/04/2021 11:49:44


Evelinda Trindade
Médica. Doutora em Avaliação de Tecnologias da Saúde/Medicina Preventiva pela Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo – FMUSP. Mestre em Microbiologia e Imunologia pela Faculdade de Medicina da Université de Montréal,
Canadá. Especialista em Avaliação de Tecnologias em Saúde pela International Society for Technology – Assessment in
Health Care – ISHTAC. Presidente do Núcleo de Avaliação de Tecnologias da Saúde do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Coordenadora do Núcleo de Avaliação de Tecnologias da Saúde
da Coordenadoria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos de Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
Fabiana Ajnhorn
Especialista em Anestesiologista. Especialista em Pediatra. Mestre em Pediatria pelo Programa de Pós-graduação em Pe-
diatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
Fabiana Mara Scarpelli de Lima Alvarenga Caldeira
Professora-assistente I da Universidade de Taubaté – UNITAU. Supervisora da Residência Médica de Anestesiologia do Hos-
pital Municipal de São José dos Campos. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospi-
tal Municipal de São José dos Campos.
Fábio Augusto Schiavuzzo
Anestesiologista. Sócio e Diretor Executivo da Takaoka Anestesia.
Fabio Escalhão
Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Anestesiologista do Departamen-
to de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.
Fábio Luís Ferrari Regatieri
Médico Anestesiologista e Intensivista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Responsável pelo Centro de
Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Geral de Itapevi e do Hospital São Camilo da Pompeia, São Paulo-SP.
Fábio Tanzillo Moreira
Especialista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Médico Intensivista do Centro de Terapia Intensiva
Adulto do Hospital Israelita Albert Einstein.
Fabíola Prior Caltabeloti
Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo – FMUSP. Especialista em Terapia Intensiva pela AMIB. Médica Diarista da Unidade de Terapia Intensiva da Anestesio-
logia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Médica Plantonista da
Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês – HSL.
Fabrício Dias Assis
Médico Intervencionista da Dor na Clínica Singular, Campinas-SP, e no Hospital Israelita Albert Einstein. Anestesiologista,
área de atuação em Dor, pela Associação Médica Brasileira – AMB. Fellow de Prática Intervencionista de Dor do World Ins-
titute of Pain – WIP. Membro do Board of Examination do WIP. Presidente do Capítulo Brasileiro do WIP.
Felipe Chiorini Machado
Doutorando em Ciências Universidade de São Paulo – USP, com linha de pesquisa em Dor. Especialista em Acupuntura
pela Associação Médica Brasileira – AMB. Coordenador do Grupo de Dor do Hospital Beneficência Portuguesa. Médico-
-assistente do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.  
Felipe Henning Gaia Duarte
Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM. Pós-douto-
rado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Médico Titular da Equipe de Endocrinologia do A.
C. Camargo Cancer Center.
Felipe Pinn de Castro
Anestesiologista do Serviços Médicos de Anestesia (SMA) do Hospital Sírio-Libanês/Hospital Samaritano Higienópolis/Hospi-
tal Alemão Oswaldo Cruz. Coordenador do Núcleo de Coagulação da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo
– SAESP. Membro do Comitê Transfusional do Hospital Samaritano Higienópolis, SP.
Felipe Porto Rangel
Anestesiologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP. Doutorando do Programa de Anestesiologia da Fa-
culdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.

Sobre os Autores e Co-autores xv

Caderno 0-vol1-p1.indd 15 12/04/2021 11:49:45


Felipe Souza Thyrso de Lara
Mestre em Clínica Médica. Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Santa Casa de Santos.
Coordenador de Residência Médica em Anestesiologia da Santa Casa de Santos.

Fernanda Bono Fukushima


Professora-assistente Doutora da Disciplina Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos do Departamento de Anestesiologia da
Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-UNESP. Especialista em Dor e Cuidados
Paliativos pela Associação Médica Brasileira – AMB.

Fernanda Salomão Turazzi Pécora


Assistente do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-
-FMUSP. Anestesiologista do Corpo Clínico do Hospital e Maternidade Pro Matre Paulista, São Paulo-SP.

Fernando Antônio de Freitas Cantinho


Instrutor Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento Dr. Rodrigo Gomes Ferreira do Hospital Federal do Andaraí,
Rio de Janeiro-RJ. Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Membro da
Sociedade Brasileira de Queimaduras – SBQ.

Fernando Antonio Nogueira da Cruz Martins


Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Corresponsável pelo Centro de
Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital do Campo Limpo, São Paulo-SP.

Fernando Augusto Tavares Canhisares


Especialista em Medicina Preventiva e Social com foco em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde. Anestesiologis-
ta-assistente da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo – HC-FMUSP.
Fernando Bliacheriene
Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Supervisor da Anestesia Obstétrica
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.

Fernando Cássio do Prado Silva


Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Santa Genoveva, Uberlândia-MG. Coor-
denador-geral da Comissão de Residência Médica do Hospital Santa Genoveva, Uberlândia-MG. Doutor pelo Programa de
Pós-graduação em Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.

Filomena Regina Barbosa Gomes Galas


Especialista em Terapia Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Livre-docente em Medicina, área
de Anestesiologia, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Professora Associada da Disciplina
Anestesiologia do Departamento de Cirurgia. Supervisora da Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica e do Serviço de Anes-
tesiologia Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – INCOR/
HC-FMUSP.

Flávio Francisco Vitale Neto


Instrutor Associado do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Integrado de Campinas. Anestesiologista da
Maternidade de Campinas.

Flávio Geraldo Rezende Freitas


Médico intensivista pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Professor Adjunto da Disciplina Anestesiologia, Dor
e Medicina Intensiva da UNIFESP. Coordenador do Setor de Terapia Intensiva da Disciplina Anestesiologia, Dor e Terapia
Intensiva da UNIFESP. Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Medicina Translacional da UNIFESP.

Flávio Takaoka
Doutor em Anestesia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo –FMUSP. Coordenador da Residência em
Anestesia do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

Florentino Fernandes Mendes


Professor Associado Doutor de Anestesiologia do Departamento de Clínica Cirúrgica da Universidade Federal de Ciências da
Saúde de Porto Alegre – UFSCPA. Mestre em Farmacologia pela UFCSPA. Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento
em Anestesiologia da UFCSPA.

xvi Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 16 12/04/2021 11:49:45


Francisco Ricardo Marques Lobo
Professor Adjunto da Disciplina Anestesiologia da Faculdade Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP. Responsável pelo
Serviço de Anestesiologia do Hospital de Base de São José do Rio Preto. Responsável pelo Serviço de Anestesia em Cirurgias
de Grande Porte e Transplante de Fígado do Hospital de Base de São José do Rio Preto. Responsável pelo Centro de Ensino e
Treinamento em Anestesiologia do Hospital de Base da Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto
– FUNFARME. Membro da Comissão Científica da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP. Mestre
em Ciências da Saúde pela FAMERP. Doutor em Ciências da Saúde pela FAMERP.
Franklin Sarmento da Silva Braga
Professor Doutor do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Cam-
pinas – FCM-UNICAMP.
Franz Schubert Cavalcanti
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Maternidade de Campinas. Professor Doutor
em Medicina.
Gabriel Alann Gayo Souto
Médico Anestesiologista do Instituto de Ginecologia da Universidade Feral do Rio de Janeiro – UFRJ. Instrutor do Centro de
Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro – HFSE-RJ.
Gabriel Costa Osanan
Professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Doutor em
Obstetrícia pela UFMG. Membro da Comissão Nacional Especializada de Emergências Obstétricas da Federação Brasileira
das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO.
Gabriel José Redondano Oliveira
Coordenador do Departamento de Anestesia do Hospital Vera Cruz, Campinas-SP.
Gabriela Tognini Saba
Médica-assistente da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Univer-
sidade de São Paulo – HC-FMUsp. Pós-graduanda do Programa de Pós-graduação em Anestesiologia, Ciências Cirúrgicas e
Medicina Perioperatória da FMUsp.
Gastão Fernandes Duval Neto
Professor Doutor do Departamento de Cirurgia Geral da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL.
Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da UFPEL.
George Miguel Góes Freire
Certificado de Atuação na área de Dor pela Associação Médica Brasileira – AMB. Médico-assistente do Instituto Central do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.
Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho
Professor Doutor de Anestesiologia do Departamento de Cirurgia Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
Giane Nakamura
Doutora em Anestesiologia pela Universidade Estadual de São Paulo – UNESP. Médica Titular do Departamento de Aneste-
siologia do A.C. Camargo Cancer Center.
Giovanne Santana de Oliveira
Doutorando da Disciplina Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Médico-assis-
tente da Divisão de Anestesiologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Univer-
sidade de São Paulo – INCOR/HC-FMUSP. Coordenador da Residência Médica em Anestesiologia do Hospital São Luiz, São
Paulo-SP.
Glória Maria Braga Potério
Professora Livre-docente do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual
de Campinas – FCM-UNICAMP. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Departamento
de Anestesiologia da FCM-UNICAMP.
Guilherme Antonio Moreira de Barros
Professor Associado da Disciplina Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos da Faculdade de Medicina de Botucatu da Univer-
sidade Estadual de São Paulo – FMB-UNESP. Chefe do Departamento de Anestesiologia da FMB-UNESP.

Sobre os Autores e Co-autores xvii

Caderno 0-vol1-p1.indd 17 12/04/2021 11:49:45


Guilherme Benfatti Olivato
Médico Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Leforte, São Paulo-SP. Médico Intensivista da Unidade de
Terapia Intensiva do Hospital Municipal Moyses Deutche – Hospital do M’Boi-Mirim, São Paulo-SP

Guilherme de Oliveira Firmo


Professor Assistente I da Universisade de Taubaté – UNITAU. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anes-
tesiologia do Hospital Municipal de São José dos Campos.

Guilherme Haelvoet Correa


Mestre em Ciências da Saúde pela Santa Casa de São Paulo – SCSP. Anestesiologista no Hospital e Maternidade Santa Joana,
São Paulo-SP.

Guilherme Martins de Souza


Médico Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Leforte, São Paulo-SP. Especialista em Clínica Médica pela
Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Guilherme Moura
Gerente Médico do Departamento de Qualidade e Segurança da da São Paulo Serviços Médicos de Anestesia – SPSMA. Co-
ordenador do Serviço de Anestesia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo-SP. Coordenador do Serviço de Anestesia
do Hospital e Maternidade Metropolitano, São Paulo-SP. Coordenador do Núcleo de Qualidade e Segurança da Sociedade
de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP.

Guilherme Oliveira Campos


Mestrando em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-
-UNESP. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital São Rafael, Salvador-BA. Mé-
dico Anestesiologista do Hospital Cárdio Pulmonar, Salvador-BA.

Gustavo Felloni Tsuha


Membro do Serviço Anestesia e Analgesia de Araraquara – SAARA. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento
em Anestesiologia da Clínica de Anestesia Ribeirão Preto – CARP. Especialista em Neurocirurgia e Neurointensivismo pelo
Centre Hospitalier Universitaire de Grenoble – CHUG. Instrutor do Centro de Treinamento em Vias Aéreas – CTVA. Membro
Núcleo de Via Aérea Difícil da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP. Membro Núcleo de Controle
das Vias Aéreas da Sociedade Brasileira de Anestesia – SBA.

Gustavo Machado Colli


Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribei-
rão Preto da Universidade de São Paulo – HC/FMRP-USP.

Gustavo Meurer
Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Integrado da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Cata-
rina – SES-SC.

Gustavo Tadeu Olivetti


Anestesiologista da São Paulo Serviços Médicos de Anestesia – SPSMA. Corresponsável do Centro de Ensino e Treinamento
da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA e do Serviço Médico de Anestesia do Hospital Sírio-Libanês – SMA-HSL,
Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Samaritano

Hazem Adel Ashmawi


Mestre e Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Professor Livre-docente
da Disciplina Anestesiologia da FMUSP.

Heleno de Paiva Oliveira


Anestesiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Doutor pela
FMUSP.

Helga Cristina Almeida da Silva


Professora Adjunta e Médica Neurologista da Disciplina Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Universidade Estadual de
São Paulo – UNIFESP. Coordenadora do Centro de Estudo, Diagnóstico e Investigação de Hipertermia Maligna – CEDHIMA-
-UNIFESP. Membro do Grupo Europeu de Hipertermia Maligna.

xviii Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 18 12/04/2021 11:49:45


Heliantho de Siqueira Lima Filho
Radiologista do Serviço de Radiologia Proton da Fundação Centro Médico de Campinas.
Henrique Tadashi Katayama
Médico Anestesiologista do Hospital do Servidor Público Estadual do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público
Estadual de São Paulo – HSP/IAMSPE.
Hugo Ítalo Melo Barros
Anestesiologista Pediátrico. Membro do Serviço de Anestesiologia Pediátrica – SAPE/Sabará Hospital Infantil.
Igor Lopes da Silva
Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Faculdades Integradas Padre Albino.
Indara Mattei Dornelles
Especialista em Anestesia Cardiovascular pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Instrutora do Curso Suporte Avan-
çado de Vida em Anestesia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA. Médica Anestesiologista do Hospital Israelita
Albert Einstein.
Isabela Alarcão Maxta
Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Ivani Rodrigues Glass
Instrutora do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Ser-
gipe – HU-UFS. Doutora em Ciências da Saúde. Médica Anestesiologista do HU-UFS.
Izabel Cristina Rios
Professora Livre-docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Coordenadora do Núcleo Téc-
nico e Científico de Humanização do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-
-FMUSP.
Jean Carlo Tibes Hachmann
Nefrologista do Serviço Especializado de Nefrologia do Hospital da Fundação Centro Médico Campinas. Nefrologista mem-
bro da Sociedade Brasileira de Nefrologia – SBN.
Joana Lily Dwan
Anestesiologista da Divisão de Neurocirurgia Funcional do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo – HC-FMUSP.
João Alexandre Rezende Assad
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC. Membro Titular da Sociedade de Hemodinâmica e Cardiologia
Intervencionista – SBHCI.
João Manoel Silva Junior
Doutor e Mestre em Ciências Médicas. Diretor do Departamento de Anestesiologia do Hospital do Servidor Público Estadual
do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo – HSP/IAMSPE. Médico Intensivista do Depar-
tamento de Anestesiologia Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo – HC-FMUSP e do Hospital Israelita Albert Einstein.
João Paulo Jordão Pontes
Diploma Europeu de Anestesia e Terapia Intensiva. Instrutor Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anes-
tesiologia do Hospital Santa Genoveva, Uberlândia-MG.
João Valverde Filho
Anestesiologista e Membro do Grupo de Dor do Serviço Médico de Anestesia do Hospital Sírio-Libanês – SMA-HSL. Corres-
ponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento do SMA-HSL. Doutor em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo – FMUSP. Certificado de atuação em Dor pela Associação Médica Brasileira/Sociedade Brasileira
de Anestesiologia – AMB/SBA.
João Victor Barelli
Especialista em Anestesiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-
-FMUSP.

Sobre os Autores e Co-autores xix

Caderno 0-vol1-p1.indd 19 12/04/2021 11:49:45


Joaquim Edson Vieira
Professor Associado, MS-5, da Disciplina Anestesiologia do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Univer-
sidade de São Paulo – FMUSP.

Joel Avancini Rocha Filho


Médico Supervisor da Anestesia para Transplante de Órgãos Abdominais do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Doutor em Ciências Médicas pela FMUSP.

Joel Gianelli Paschoal Filho


Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Santa Casa de Santos.

José Abelardo Garcia de Meneses


Médico Anestesiologista. Conselheiro do Conselho Federal de Medicina – CFM (1994-1999). Presidente do Conselho Re-
gional de Medicina do Estado da Bahia – CREMEB (2011-2016). Corregedor do CREMEB. Professor Convidado da Escola
Superior de Advocacia da OAB-BA e dos cursos de Pós-graduação em Direito Médico, Bioética e Biodireito da Universidade
Católica de Salvador – UCSAL, da Faculdade Baiana de Direito e do Complexo de Ensino Renato Saraiva.

José Américo Sartori


Membro do Serviço Anestesia e Analgesia de Araraquara – SAARA. Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Aneste-
siologia do Hospital de Base da Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto – FUNFARME.

José de Oliveira Siqueira


Professor Doutor do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo –
USP.

Jose Eduardo Bagnara Oroz


Mestre e Doutor em Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-
-UNESP. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Pontifícia Universidade Católica de
Campinas – PUC-Campinas.

José Fernando do Amaral Melleti


Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Disciplina Anestesiologia da Faculdade de Medicina
de Jundiaí – FMJ. Professor Titular da Disciplina Anestesiologia da FMJ. Doutor pela Universidade Estadual de São Paulo –
UNESP.

José Luiz Gomes do Amaral


Professor Titular Livre-docente da Disciplina Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Escola Paulista de Medicina da
Universidade Federal de São Paulo – EPM-UNIFESP. Presidente da Associação Paulista de Medicina – APM.

José Maria Leal Gomes


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Municipal de São José dos Campos.

José Mariano Soares de Moraes


Responsável Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Chefe do
Serviço de Anestesiologia do Hospital Monte Sinai, Juiz de Fora-MG. Professor Adjunto de Anestesiologia da Faculdade de
Medicina da UFJF.

José Norberto Ayres de Freitas


Professor de Farmacologia e Cardiologia da Faculdade de Ciências Médicas de Santos.

José Otávio Costa Auler Júnior


Professor Titular da Disciplina Anestesiologia Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo – FMUSP. Diretor da FMUSP
(2014-2018).

José Reinaldo Cerqueira Braz


Professor Titular e Emérito do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade
Estadual de São Paulo – FMB-UNESP.

José Ricardo Brizzi Chiani


Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – SBACV.

xx Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 20 12/04/2021 11:49:45


José Roberto Nociti
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital São Francisco, Ribeirão Preto-SP. Dire-
tor Científico da Cooperativa dos Anestesiologistas – COOPANEST de Ribeirão Preto.
Judymara Lauzi Gozzani
Editora-chefe da Revista Brasileira de Anestesiologia (2004-2009). Mestre em Biologia Molecular pela Universidade Federal
de São Paulo – UNIFESP. Doutora em Medicina pela UNIFESP.
Juliana Soares Ribeiro
Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro –UFRJ. Anestesista pela Beneficência Portuguesa de São Paulo. Especia-
lista em Dor pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.
Juliano Aragão Bozza
Anestesiologista do Centro de ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Vera Cruz, Campinas-SP.
Juliano Pinheiro de Almeida
Médico da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP. Especialista em Anestesio-
logia. Doutor em Ciências pelo Programa de Pós-graduação da Disciplina Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Uni-
versidade de São Paulo – FMUSP. Especialista em Terapia Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB.
Julio Cesar Mercador de Freitas
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória
do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – SAMPE/HCPA.
Julius César Bonifácio Baranauskas
Anestesiologista do SMA. Coordenador da Anestesia do Hospital Samaritano, São Paulo-SP.
Jyrson Guilherme Klamt
Livre-docente da Disciplina Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo –
FMRP-USP. Professor Adjunto da Disciplina Anestesiologia da FMRP-USP. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treina-
mento em Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo – HC/FMRP-USP.
Karina Gordon
Médica Anestesiologista do A. C. Camargo Cancer Center.
Lais Helena Navarro e Lima
Professora-assistente Doutora do Departamento de Especialidades Cirúrgicas e Anestesiologia da FMB-UNESP.
Leandro Fellet Miranda Chaves
Corresponsável pelo Centro Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de
Juiz de Fora – HU-FMJF. Professor da Disciplina Anestesiologia da FMJF. Médico Anestesiologista do Hospital Albert Sabin,
Juiz de Fora-MG. Médico Anestesiologista do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, Juiz de Fora-MG.
Leandro Gobbo Braz
Professor Associado do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual
de São Paulo – FMB-UNESP.
Leonardo de Andrade Reis
Instrutor Associado do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Casa de Saúde Campinas. Diretor da Latin Ame-
rica Society of Regional Anesthesia – LASRA.
Leonardo Figueiredo Camargo
Mestre em Nefrologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – FCM-UNICAMP. Dou-
torando em Nefrologia pela FCM-UNICAMP. Especialista em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia – SBN. Ne-
frologista-assistente do Serviço de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas – HC-
-UNICAMP. Nefrologista-assistente do Serviço de Transplante Renal do Hospital da Fundação Centro Médico Campinas.
Leonardo Henrique da Cunha Ferraro
Professor Adjunto da Disciplina Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Coor-
denador do Curso de Especialização em Anestesia Regional da UNIFESP. Coordenador do Programa de Ultrassom Point of Care
da UNIFESP. Coordenador do Curso de Aperfeiçoamento em Anestesia Regional do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa.

Sobre os Autores e Co-autores xxi

Caderno 0-vol1-p1.indd 21 12/04/2021 11:49:45


Leonardo Teixeira Domingues Duarte
Médico Anestesiologista na São Paulo Serviços Médicos de Anestesia – SMA. Coordenador da Anestesia no Hospital Alemão
Oswaldo Cruz. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia SMA/Hospital Sírio Libanês. Mem-
bro da Comissão Examinadora do Título Superior em Anestesiologia (2010-2015).

Leopoldo Muniz da Silva


Professor Doutor em Anestesiologia pela do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da
Universidade Estadual de São Paulo – FMB-UNESP. Coordenador Científico/Qualidade dos Hospitais São Luiz e Rede D´Or/
CMA. Supervisor do Programa de Residência Médica em Anestesiologia do Instituto D’or de Ensino e Pesquisa – Hospital
São Luiz, São Paulo-SP.

Letícia Alarcão Maxta


Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM. Médica
Titular da Equipe de Endocrinologia do A. C. Camargo Cancer Center.

Letícia Lopes Vieira


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento do Hospital Celso Pierro da Faculdade de Medicina da Pontifícia Uni-
versidade Católica de Campinas – PUC-Campinas.

Ligia Andrade da Silva Telles Mathias


Mestre em Farmacologia no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo – USP. Doutora pela Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Coordenadora da Disciplina Anestesia e Professora Titular da Facul-
dade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP. Coordenadora da Anestesia do Hospital e Maternidade
Pro Matre Paulista. Presidente da Latin America Society of Regional Anesthesia – LASRA. Membro do Conselho Editorial da
Revista Brasileira de Anestesiologia.

Loraine de Oliveira Fernandes


Médica de Medicina Intensiva da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e do Hospital de Base da Fundação Facul-
dade Regional de Medicina de São José do Rio Preto – FUNFARME.

Lucas Lopes Coelho


Anestesiologista da São Paulo Serviços Médicos de Anestesia – SPSMA. Instrutor do Curso de Aperfeiçoamento em Aneste-
sia Regional do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Anestesiologista com área de Atuação em Dor pela Sociedade
Brasileira de Anestesiologia/Associação Médica Brasileira – SBA/AMB.

Luciana Cavalcanti Lima


Doutora em Anestesiologia pela FMB-UNESP. Professora da Faculdade Pernambucana de Saúde. Anestesiologista do Institu-
to de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP.

Luciana Chaves de Morais


Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Instrutora Associada do Centro de
Ensino e Treinamento em Anestesiologia Instituto Dr. José Frota.

Luciana Paula Cadore Stefani


Professora Adjunta do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Vice- Coordenado-
ra do programa de Pós-graduação em Ciências Médicas da UFRGS. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em
Anestesiologia do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – SAMPE-HCPA.

Luciano Cesar Pontes Azevedo


Professor Livre-docente da Disciplina Emergências Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.
Orientador da Pós-graduação da USP e do Hospital Sírio-Libanês – HSL. Médico Intensivista do HSL.

Luciano de Andrade Silva


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Anestesiologista do Hos-
pital da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.

Lucila Muniz Barreto Volasco


Anestesiologista da o São Paulo Serviços Médicos de Anestesia – SPSMA. Médica-assistente do Serviço de Terapia de Dor do
Serviço Médico de Anestesia do Hospital Sírio-Libanês –SMA-HSL. Anestesiologista do Hospital Municipal Infantil Menino
Jesus, São Paulo-SP.

xxii Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 22 12/04/2021 11:49:45


Ludhmila Abrahão Hajjar
Professora Doutora, MS3, da Disciplina Cardiologia, área de Cardiologia Crítica, da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo – FMUSP. Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Anestesiologia da FMUSP. Especialista em
Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC. Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina
Intensiva Brasileira – a AMIB. Graduada pela Universidade de Brasília – UNB. Diretora do Departamento de Pacientes Críti-
cos. Coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo – INCOR/HC-FMUSP.
Luis Alfonso Moreno Cuartas
Médico Anestesiologista do Hospital Clínic I da Universitat de Barcelona.
Luis Fernando Affini Borsoi
Anestesiologista do Hospital das Clínias da Universidade Estadual de Campinas – HC-UNICAMP. Instrutor Associado do Cen-
tro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Casa de Saúde Campinas.
Luis Fernando Lima Castro
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Integrado da Maternidade de Campinas. Aneste-
siologista do Hospital e Maternidade de Campinas. Membro do Comitê de Anestesia em Obstetrícia da Sociedade Brasileira
de Anestesiologia – SBA.
Luis Henrique Cangiani
Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas, SP. Membro do Comitê
de Anestesia Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA. Membro da Comissão Científica da Sociedade
de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP. Anestesiologista da Fundação Centro Médico de Campinas e Hospital
Santa Sofia.
Luís Otávio Esteves
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Anestesiologista do Depar-
tamento de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.
Luis Vicente Garcia
Livre-docente da Disciplina Anestesiologia da Faculdade Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – FMRP-USP.
Professor Adjunto da Disciplina Anestesiologia da FMRP-USP. Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesio-
logia do Hospital das Clínicas da Faculdade Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – HC/FMRP-USP.
Luiz Alberto Vicente Teixeira
MBA em Gestão em Saúde pela Fundação Getulio Vargas – FGV. Chefe do Serviço de Anestesiologia Professor Valdir Medra-
do. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital São Rafael, Salvador-BA. Médico
Anestesiologista do Hospital Cárdio Pulmonar, Salvador-BA.
Luiz Antonio da Costa Sardinha
Chefe da Equipe de Transplante de Órgãos da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Neurologista da UNICAMP e
da Fundação Centro Médico de Campinas.
Luiz Antonio Mondadori
Mestre em Oncologia pela Fundação Antonio Prudente. Médico Titular do Departamento de Anestesiologia do A. C. Camar-
go Cancer Center.
Luiz Antonio Vane
Professor Titular e Emérito do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Es-
tadual de São Paulo – FMB-UNESP. Membro do Núcleo Docente Estruturante da Humanitas, Faculdade de Ciências Médicas
de São José dos Campos.
Luiz Bonfim Pereira da Cunha
Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro – SAERJ (2011-2012). Ex-membro do Comitê de
Hipertermia Maligna da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento
em Anestesiologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro – HU-UFRJ.
Luiz Daniel Marques Neves Cetl
Neurocirurgião pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Preceptor do Grupo de Tumores da Disciplina Neuro-
cirurgia da UNIFESP. Presidente do Departamento Científico de Neurocirurgia da Associação Paulista de Medicina – APM.

Sobre os Autores e Co-autores xxiii

Caderno 0-vol1-p1.indd 23 12/04/2021 11:49:45


Luiz Eduardo de Paula Gomes Miziara
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Anestesiologista do Depar-
tamento de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.

Luiz Fernando Alencar Vanetti


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Anestesiologista do Depar-
tamento de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.

Luiz Fernando dos Reis Falcão


Professor e Vice-Chefe da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Escola Paulista de Medicina da Universi-
dade Federal de São Paulo – EPM-UNIFESP. Diretor Científico da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP.
Diretor de Relações Internacionais da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA. Council da World Federation Society of
Anaesthesiologists (WFSA). Diretor de Operações e Responsável do CET do Grupo de Anestesiologistas Associados Paulista
(GAAP). MBA pela Fundação Getúlio Vargas, Doutorado pela EPM-UNIFESP e Pós-doutorado pela Universidade de Harvard.

Luiz Guilherme Villares da Costa


Médico. Especialista em Anestesiologia e Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Dou-
tor em Ciências pela Disciplina Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Responsá-
vel pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

Luiz Marcelo Sá Malbouisson


Médico Coordenador da Unidade de Terapia Intensiva das Emergências Cirúrgicas, da Unidade de Terapia Intensiva do De-
partamento de Gastroenterologia e da Divisão de Anestesia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Univer-
sidade de São Paulo – HC-FMUSP. Doutor em Ciências pela FMUSP. Professor Livre-docente da Disciplina Anestesiologia da
FMUSP. Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB.

Luiz Marciano Cangiani


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Membro do Conselho Edi-
torial do Brazilian Journal of Anesthesiology. Editor-Chefe da Revista Brasileira de Anestesiologia (1995-2003). Anestesiologista
do Hospital da Fundação Centro Médico Campinas e Hospital Santa Sofia, Campinas, SP. Membro Honorário da Sociedade
Brasileira de Anestesiologia – SBA. Membro Honorário da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Pernambuco – SAEPE.

Luiza Helena Degani Costa Falcão


Médica Pneumologista pelaUniversidade Federal de São Paulo – UNIFESP e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia – SBPT. Doutora em Pneumologia pela UNIFESP. Preceptora da Residência de Clínica Médica do Hospital Israelita
Albert Einstein. Instrutora do Curso de Medicina da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein. Research Fellow
pela Universidade de Harvard.

Macius Pontes Cerqueira


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em anestesiologia do Hospital São Rafael, Salvador-BA. Anestesiolo-
gista do Hospital Cárdio Pulmonar, Salvador-BA.

Maia Nogueira Crown Guimarães


Anestesiologista do Serviço Médico de Anestesia do Hospital Sírio-Libanês – SMA-HSL. Especialista em Dor e em Anestesia
Regional pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do HSL.

Maíra Soliani Del Negro


Médica-assistente Doutora do Serviço de Anestesiologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Membro da Equipe de Coordenação do Serviço de Urgência e Emer-
gência do Instituto da Criança do HC-FMUSP (2013-2016).

Manoel Rodrigues Medeiros Neto


Médico Anestesiologista do Hospital Português pela Clínica de Anestesia de Salvador. Mestre em Neuroimunologia pela Fun-
dação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ. Membro da Comissão Examinadora do Título Superior em Anestesiologia (2010-2012) e da Co-
missão Nacional de Normas Técnicas e Segurança em Anestesia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA (2003-2005).

Marcel Veronez Vitoreli


Corresponsável da Residência de Anestesiologia do Hospital Geral de Itapecerica da Serra.

xxiv Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 24 12/04/2021 11:49:45


Marcella Marinho Malavazzi Clemente
Fellowship em Anestesia Pediátrica pelo Hospital for Sick Children de Toronto, Canadá. Anestesiologista da Equipe de Trans-
plante Hepático Infantil do Hospital Sírio-Libanês – HSL. Coordenadora da Equipe de Anestesia Pediátrica do SMA no Hospi-
tal Municipal Infantil Menino Jesus, São Paulo-SP. Coordenadora do Curso de Especialização em Anestesia e Terapia Intensi-
va Pediátrica do Instituto Sírio-Libanês de Ensino Pesquisa.
Marcello de Oliveira D’Ottaviano
Médico-assistente da Anestesia para Transplante de Órgãos Abdominais do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.
Marcello Fonseca Salgado-Filho
Professor de Anestesiologia da Universidade Federal Fluminense – UFF. Presidente da Comissão Examinadora do Título
Superior em Anestesiologia (CE-TSA). Coordenador do Curso de Ecocardiografia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia
– SBA. Anestesiologista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo – INCOR/HC-FMUSP. Mestre em Saúde pela UFJF. Doutor em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro – UFRJ. Post-Doc em curso pela FMUSP.
Marcelo Frizzera Borges
Anestesiologista do Hospital Unimed, Vitória-ES.
Marcelo Luis Abramides Torres
Professor, MS3, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Responsável pelo Centro de Ensino e
Treinamento em Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-
-FMUSP.
Marcelo Negrão Lutti
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Centro Médico Campinas. Anestesiologista do
Hospital da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP. Diretor Presidente do Hospital Santa
Sofia, Campinas-SP.
Marcelo Souza Xavier
Anestesiologista. Doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.
Marcelo Sperandio Ramos
Anestesiologista do A. C. Camargo CAncer Center. Instrutor do Centro de Treinamento em Vias Aéreas – CTVA.
Marcelo Wajchenberg
Professor Orientador do Programa de Ciências da Saúde Aplicada ao Esporte e Atividade Física da Disciplina Medicina Espor-
tiva do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Médico do Hospital
Israelita Albert Einstein.
Marcelo Waldir Mian Hamaji
Médico-assistente do Instituto de Ortopedia e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo – HC-FMUSP.
Márcio Augusto Lacerda
Médico Anestesiologista em Clínica Privada no Rio de Janeiro-RJ.
Márcio de Pinho Martins
Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro – SAERJ (2015-2016). Corresponsável pelo Centro de
Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Central da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – HCPM-RJ. Coor-
denador do Curso de Controle da Via Aérea da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA (2018-2020). Membro da Comissão
Permanente do Comitê de Segurança da Confederação Latino-americana de Sociedades de Anestesiologia – CLASA: Manejo
de la Vía Aérea Difícil. Instrutor e Coordenador do Curso: Entrenamiento en Vía Aérea CLASA – EVALa no Brasil.
Marcio Matsumoto
Anestesiologista e Membro do Grupo de Dor da São Paulo Serviços Médicos de Anestesia – SPSMA. Corresponsável pelo
Centro de Ensino e Treinamento do Serviço Médico de Anestesia do Hospital Sírio-Libanês – SMA-HSL. Mestre em Ciências
Médicas pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – FMRP-USP. Doutorando pelo Institu-
to Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Certificado de Atuação em Dor pela Associação Médica Brasileira/Sociedade Brasileira
de Anestesiologia – AMB/SBA.

Sobre os Autores e Co-autores xxv

Caderno 0-vol1-p1.indd 25 12/04/2021 11:49:45


Marcos Antonio Costa de Albuquerque
Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Universitário da Universidade Federal
de Sergipe – HU-UFS. Mestre e Doutor em Ciências da Saúde. Professor e Orientador do Programa de Pós-graduação em
Gestão e Tecnologia em Saúde da UFS.

Marcos Francisco Vidal Melo


Professor Associado do Department of Anesthesia, Critical Care and Pain Medicine, do Massachusetts General Hospital.

Maria Angela Tardelli


Professora Associada da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade
Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Ex-Editora-Chefe da Revista Brasileira de Anestesiologia (2016-2018). Diretora do
Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA (2019-2021). Ex-Presidente da Sociedade de
Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP (1994-1995).

Maria Fernanda Branco de Almeida


Professora Associada da Disciplina Pediatria Neonatal do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina da
Universidade Federal de São Paulo – EPM-UNIFESP. Coordenadora do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade
Brasileira de Pediatria – SBP. Membro do International Liaison Committee on Resuscitation – ILCOR-Neonatal Life Support
Task Force.

Maria José Carvalho Carmona


Professora Associada da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.
Diretora da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo – HCFMUSP. Editora-Chefe do Brazilian Journal of Anesthesiology.

Maria José Predeira Ramalho


Doutora em Ciências Fisiológicas pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – FMRP-USP.
Professora Associada IV do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Médica Anestesiologista
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital São Rafael, Salvador-BA.

Maria Paula Martin Ferro


Anestesiologista pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA. Especialista em Medicina Intensiva pela
Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Médica-assistente do Hospital do Coração,

Mariana Cecília Ramirez Zamorano


Doutora em Anestesiologia pela Universidade Estadual de São Paulo – UNESP. Médica Titular do Departamento de Aneste-
siologia do A. C. Camargo Cancer Center.

Mariana Fontes Lima Neville


Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Anestesiologista do Serviço de
Anestesiologia Pediátrica – SAPE/Sabará Hospital Infantil. Anestesiologista do Instituto de Oncologia Pediátrica (Grupo de
Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer – GRAACC) da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.

Mariana Gobbo Braz


Pesquisadora III do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de
São Paulo – FMB-UNESP.

Marilde de Albuquerque Piccioni


Doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Professora Colaboradora Médica da FMUSP.

Marina Ajeje Lobo


Anestesiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Marina Cestari de Rizzo


Coordenadora do Serviço de Anestesiologia do Hospital e Maternidade Santa Maria, São Paulo-SP. Médica Anestesiologista
do Hospital e Maternidade Santa Joana, São Paulo-SP.

Mario José da Conceição


Professor de Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas da Fundação Universidade Regional de Blumenau. PhD. Membro do Corpo
Editorial do Brasilian Journal of Anesthesiology. Editor-chefe da Revista Brasileira de Anaestesiologia (2010-2015).

xxvi Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 26 12/04/2021 11:49:45


Martin Affonso Ferreira
Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Centro Médico Campinas. Anestesiologista do Departa-
mento de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.

Masashi Munechika
Professor Adjunto da Disciplina Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Cirúrgica do Departamento de Cirurgia da
Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM-UNIFESP.

Matheus Fachini Vane


Médico-assistente da Divisão de Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo – HC-FMUSP. Docente da Humanitas, Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos. Doutor em Ciências
pela USP. MBA em Gestão da Inovação em Saúde pelo Instituto Butantan. TSA-SBA.

Matheus Fernando Manzolli Ballestero


Professor-assistente do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR. Mestre e Doutor pela
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – FMRP-USP. Membro da Sociedade Brasileira de
Neurocirurgia Pediátrica – SBNPed. Membro da International Society for Pediatric Neurosurgery – ISPN. Journal Manage-
ment Editor da Archives of Pediatric Neurosurgery – APN.

Maurício Daher Andrade Gomes


Anestesiologista do Hospital Sírio-Libanês – HSL de Brasília. Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento do Hospital Uni-
versitário de Brasília. Membro do Comitê de Anestesia Cardiovascular e Torácica da Sociedade Brasileira de Anestesiologia
– SBA.

Maurício Marsaioli Serafim


Anestesiologista. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento Integrado de Campinas.

Maurício Miranda Ribeiro


Anestesiologista. Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Mauro Prado da Silva


Mestre e Doutor pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP. Responsável pelo Centro de
Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Santa Casa de São Paulo – SCSP. Diretor do Serviço de Anestesia da SCSP.

Miguel Rogério de Melo Gurgel Segundo


Médico Anestesiologista do Hospital do Servidor Público Estadual do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público
Estadual de São Paulo – HSP-IAMSPE.

Milton Gotardo
Médico Anestesiologista do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo – HC-FMUSP. Médico da Equipe de Anestesiologia em Trauma e Emergências do HC-FMUSP.

Miriam Cristina Belini Gazi


Habilitação em Dor. Habilitação em Acupuntura. Mestre pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.

Mirian Gomes Barcelos


Instrutora do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Esta-
dual de São Paulo – IAMSPE. Diretora Secretária do Serviço de Anestesiologia, Medicina Perioperatória, Dor e Terapia Inten-
siva – SAMMEDI e do lAMSPE. Médica Titular do Departamento de Anestesiologia do Hospital A. C. Camargo Cancer Center.

Mônica Braga da Cunha Gobbo


Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento da Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas.

Monica Maria Siyaulys


Doutora em Anestesia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Coordenadora Médica do Centro
de Ensino, Pesquisa e Inovação do Grupo Santa Joana.

Múcio Paranhos de Abreu


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Centro Médico Campinas. Anestesiologista da
Fundação Centro Médico de Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.

Sobre os Autores e Co-autores xxvii

Caderno 0-vol1-p1.indd 27 12/04/2021 11:49:45


Muhieddine Omar Chokr
Especialista em Cardiologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC. Especialista em Eletrofisiologia Invasiva e
Arritmia Clínica pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas – SOBRAC. Colaborador do Laboratório de Eletrofisiologia,
Divisão de Cardiologia Clínica, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo – INCOR/HC-FMUSP.

Murillo Santucci Cesar de Assunção


Médico Intensivista do Centro de Terapia Intensiva Adulto do Hospital Israelita Albert Einstein. Mestre em Ciências da Saúde
pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM-UNIFESP. Doutor em Medicina pelo Programa
em Medicina Translacional pela EPM-UNIFESP. Especialista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB.

Nádia Maria da Conceição Duarte


Professora de Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Corresponsável
pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital das Clínicas da UFPE. Presidente da Sociedade Brasileira
de Anestesiologia – SBA (2011).

Nelson Mizumoto
Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Mestre em Farmacologia
pelo instituto de Ciências Biomédicas da FMUSP. Médico Supervisor do Serviço de Anestesia do Instituto de Psiquiatria do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.

Nilton Bezerra do Vale (in memoriam)


Professor de Farmacologia e Anestesiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRGN.

Norma Sueli Pinheiro Módolo


Professora Titular do Departamento de Especialidades Cirúrgicas e Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da
Universidade Estadual de São Paulo – FMB-UNESP.

Oscar César Pires


Doutor e Mestre em Ciências. Professor Assistente III da Universidade de Taubaté – UNITAU. Responsável pelo Centro de
Ensino e Treinamento em Anestesiologia de Anestesiologia do Hospital Municipal de São José dos Campos.

Pablo Escovedo Heylael


Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Integrado da Secretaria de Estado da Saúde de
Santa Catarina – SES-SC. Membro do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Anestesia Regional.

Patrícia Gonçalves Caparroz Busca


Anestesiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de São Paulo – FCM-
-UNICAMP.

Patrícia Wajnberg Gamermann


Chefe da Unidade de Residência Médica e Pesquisa do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clí-
nicas de Porto Alegre – SAMPE/HCPA. Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia SAMPE/HCPA,
área de atuação em Dor e Acupuntura.

Paula Nocera
Anestesiologista da São Paulo Serviços Médicos de Anestesia – SPSMA. Coordenadora do Curso de Ultrassonografia Point of
Care do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa.

Paulo Alípio Germano Filho


Mestre em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (2014). Membro da Comissão Examina-
dora do Título Superior em Anestesiologia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA.

Paulo Armando Ribas Júnior


Coordenador do Serviço de Anestesiologia do Hospital Vita, Curitiba-PR. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamen-
to em Anestesiologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná – HC-UFPR.

Paulo Belmonte de Abreu


Professor Titular e Chefe do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRGS. Presidente da Associação Brasileira
de Estimulação Cerebral – ABECER.

xxviii Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 28 12/04/2021 11:49:45


Paulo Carvalho Pimenta Figueiredo
Mestre pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Anestesiologista da Rede Mater Dei de Saúde. Diretor Adminis-
trativo da Cooperativa dos Anestesiologistas – COOPANEST de Minas Gerais.

Paulo de Oliveira Vasconcelos Filho


Professor do Núcleo de Anestesia e Reanimação da Faculdade de Ciências Médicas de Santos. Médico-assistente da Divisão
de Anestesiologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
– INCOR/HC-FMUSP.

Paulo do Nascimento Junior


Professor Adjunto do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de
São Paulo – FMB-UNESP.

Paulo Sergio Mateus Marcelino Serzedo


Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto.

Paulo Sergio Panse Silveira


Professor Associado do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.

Pedro Cândido Ismael


Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital São Francisco, Ribeirão Preto-SP.

Pedro Ferretti Pinheiro


Especialista em Cuidados Paliativos. Corresponsável do Centro de Ensino e Treinamento do Hospital Geral de Itapecerica
da Serra.

Pedro Henrique França Gois


Nefrologia pela SBN. Doutor em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Pós-douto-
rado em Nefrologia pelo Laboratório de Investigação Médica, LIM 12 (Fisiologia Renal), da FMUSP.

Pedro Paulo Kimachi


Médico da São Paulo Serviços Médicos de Anestesia – SPSMA. Coordenador do Curso de Aperfeiçoamento em Anestesia
Regional do Instituto de Ensino e Pesquisa do HSL. Coordenador do Curso de Ultrassom Point of Care do Centro de Ensino e
Treinamento em Anestesiologia do Hospital Sírio-Libanês – HSL.

Pedro Rotava
Médico Anestesiologista do Instituto Nacional do Câncer – INCA. Mestre em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal
do Rio de Janeiro – UFRJ.

Pedro Thadeu Galvão Vianna


Professor Titular Emérito do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Es-
tadual de São Paulo – FMB-UNESP. Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Departamento
de Anestesiologia da FMB-UNESP.

Plinio da Cunha Leal


Professor da Universidade Federal do Maranhão – UFMA.

Priscila de Arruda Trindade


Doutora em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela Universidade de São Paulo – USP. Revisão em Métodos Aplicados e Ava-
liação de Tecnologias em Saúde. Professora Adjunta do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade
Federal de Santa Maria – UFSM.

Railton César Gonçalves de Abrantes


Professor de Anestesiologista da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Médico Anestesiologista da Secretaria
de Estado da Saúde da Paraíba.

Raphael Augusto Gomes de Oliveira


Especialista em Clínica Médica pela Associação Brasileira (AMB). Diretor e Instrutor de Cursos Advanced Cardiac Life Support
pela Sociedade Mineira de Terapia Intensiva. MBA Gestão em Saúde em andamento na Fundação Getúlio Vargas – FGV, SP.

Sobre os Autores e Co-autores xxix

Caderno 0-vol1-p1.indd 29 12/04/2021 11:49:45


Raphael Klênio Confessor de Sousa
Médico Anestesiologista do Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.
Raquel Pei Chen Chan
Doutora em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Anestesiologista do
Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – INCOR/HC-FMUSP.
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do INCOR/HC-FMUSP.
Reinaldo Vargas Bastos Miranda
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Disciplina Anestesiologia da Faculdade de Me-
dicina de Jundiaí – FMJ. Professor-assistente da Disciplina Anestesiologia da FMJ. Mestre em Ciências da Saúde pela FMJ.
Renato Mestriner Stocche
Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – FMRP-USP. Correspon-
sável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – HC/FMRP-USP.
Renato Sena Fusari
Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Anestesiologista do Departamen-
to de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.
Ricardo Antonio Guimarães Barbosa
Médico Supervisor da Anestesia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universi-
dade de São Paulo – HC-FMUSP. Mestre e Doutor em Ciências pela FMUSP. Professor Doutor da Faculdade de Medicina do
Centro Universitário Lusíadas – UNILUS.
Ricardo Caio Gracco de Bernardis
Mestre e Doutor pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP. Responsável pelo Centro de
Ensino e Treinamento do Hospital Geral de Itapecerica da Serra. Coordenador do Serviço de Anestesia do Ambulatório Mé-
dico de Especialidades Maria Zélia.
Ricardo Francisco Simoni
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Centro Médico Campinas. Mestre pela Faculdade
de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-UNESP. Chefe do Departamento de Anestesiologia
e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP. Anestesiologista do Depar-
tamento de Anestesiologia e Terapia da Dor da Fundação Centro Médico Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.
Ricardo Vieira Carlos
Mestre e Doutor Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. TSA-SBA. Supervisor da Equipe de Aneste-
sia Pediátrica do Instituto da Criança do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universi-
dade de São Paulo – HC-FMUSP. Membro do Corpo Clínico do Hospital e Maternidade Pro Matre Paulista.
Rioko Kimiko Sakata
Professora Associada e Coordenadora do Setor de Dor da Disciplina Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.
Rita de Cássia Calil Campos Rossini
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP.
Rita de Cássia Rodrigues
Professora Adjunta e Chefe da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Escola Paulista de Medicina da Uni-
versidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP). Presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo – SAESP
(2020-2022)
Roberta Figueiredo Vieira
Médica Supervisora da Anestesia para Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo – HC-FMUSP. Doutora em Ciências Médicas pela FMUSP.
Roberto Araújo Ruzi
Anestesiologista, TSA/SBA. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento do Hospital das Clínicas da Universidade
Federal de Uberlândia – HC-UFU.

xxx Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 30 12/04/2021 11:49:45


Roberto Henrique Benedetti
Mestre em Ciências Médicas pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL. Membro da Comissão de Ensino e Treina-
mento em Anestesiologia da SBA. Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Sianest HF/CEPON.
Roberto Monclùs Romanek
Anestesiologista do Hospital Santa Rita, São Paulo-SP.
Roberto Rabello Filho
Médico Intensivista do Centro de Terapia Intensiva Adulto do Hospital Israelita Albert Einstein. Especialista pela Associação
de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB.
Rodrigo Brandão Pinheiro
Anestesiologista pela Universidade de São Paulo – USP. Membro da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Ceará – SAEC.
Membro do Instituto do Câncer do Ceará.
Rodrigo Camillo da Cunha
Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Médico Coordenador da Uni-
dade de Terapia Intensiva do Hospital Sepaco, São Paulo- SP.
Rodrigo Leal Alves
Mestre e Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-
-UNESP. Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento do Hospital São Rafael, Salvador-BA. Especialista em Medicina
Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB.
Rodrigo Moreira E Lima
Mestre e Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-
-UNESP. Membro do Serviço de Anestesiologia do Hospital das Clínicas da FMB-UNESP. Clinical Fellow de Anesthesia pela
Queen’s University. Fellow Research pela University of Texas Medical Department – UTMB. Membro do Núcleo de Anestesia
Regional da Sociedade de Anestesiologia do Estado de são Paulo – SAESP. Instrutor da sava/saap.
Rodrigo Penha de Almeida
Cardiologista. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC. Membro Titular da Sociedade Brasileira de
Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista – SBHCI. Mestrando do Programa de Bioengenharia da Universidade Federal
de Uberlândia – UFU.
Rodrigo Tavares Correa
Especialista em Anestesia Regional pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa.
Rogean Rodrigues Nunes
Professor de Medicina do Centro Universitário Christus – UNICHRISTUS. Mestre e Doutor em Medicina pela Universidade
Federal do Ceará – UFC. Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital São Carlos, Fortaleza-CE. Corresponsável
pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Geral de Fortaleza – HGF. Especialista em Engenharia
Clínica pela Fundação Edson Queiroz da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Diretor do Departamento Científico da Socie-
dade Brasileira de Anestesiologia – SBA.
Rogério Luiz da Rocha Videira
Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense – UFF.
Ronaldo Antonio da Silva
Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-UNESP.
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital do Servidor Público Estadual do Insti-
tuto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo – HSP-Iamspe. Médico Titular do Departamento de
Anestesiologia do A. c. Camargo Cancer Center.
Ronaldo Contreiras de Oliveira Vinagre
Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-UNESP.
Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Corresponsável pelo Centro de Ensino e
Treinamento do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro – HU-UFRJ.
Roseny dos Reis Rodrigues
Anestesiologista e Intensivista. Doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Pós-doutorado
pelo King’s College.

Sobre os Autores e Co-autores xxxi

Caderno 0-vol1-p1.indd 31 12/04/2021 11:49:45


Ruth Guinsburg
Professora Titular da Disciplina Pediatria Neonatal do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina da Univer-
sidade Federal de São Paulo – EPM-UNIFESP. Coordenadora do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira
de Pediatria – SBP. Membro do International Liaison Committee on Resuscitation – ILCOR-Neonatal Life Support Task Force.
Samir Lisak
Primeiro Tenente Médico Anestesiologista da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Médico do Grupo de Resgate e Aten-
dimento a Urgências e Emergências da Secretaria de Estado da Saúde, Corpo de Bombeiros, Grupamento de Radiopatrulha
Aérea da Polícia Militar do Estado de São Paulo – GRAU-RESGATE 193.
Sergio Bernardo Tenório
Coordenador da Disciplina Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do
Paraná – UFPR. Preceptor do Programa de Anestesia Pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe, Curitiba-PR.
Silvia Corrêa Soares
Anestesiologista da Clínica Urológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-
-FMUSP. Coordenadora do Laboratório de Habilidades da Anestesia do HC-FMUSP. Doutora em Ciências pela FMUSP.
Sílvia Maria Machado Tahamtani
Certificado de atuação na área de Dor pela Associação Médica Brasileira – AMB. Médica-assistente do Instituto do Câncer
do Estado de São Paulo – ICESP.
Silvia Minhye Kim
Anestesiologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP. Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo – FMUSP.
Simone Maria D’Angelo Vanni
Doutora em Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo – FMB-UNESP. Anes-
tesiologista na cidade de Jaú-SP.
Stefano Malaguti Ferreira
Especialista em Anestesiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo – HC/FMRP-USP. Anestesiologista do CHMED Anestesia.
Suzana Barbosa de Miranda Teruya
Assistente do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-
-FMUSP. Coordenadora do Serviço de Anestesiologia do Instituto de Oncologia Pediátrica da Universidade Federal de São
Paulo – UNIFESP.
Suzana Margareth Lobo
Professora Livre-docente da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Coordenadora do Serviço de Terapia Intensiva
e Residência Médica em Medicina Intensiva do Hospital de Base de São José do Rio Preto da Fundação Faculdade Regional
de Medicina de São José do Rio Preto – FUNFARME.
Tailur Alberto Grando
Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Sociedade de Anestesiologia – SANE.. Anestesiolo-
gista do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/Fundação Universitária de Cardiologia.
Talison Silas Pereira
Coordenador do Programa de Residência Médica em Anestesiologia do Hospital do Servidor Público Estadual do Instituto de
Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo – HSP-IAMSPE. Anestesiologista do Grupo SAMMEDI-Serviço
de Anestesiologia, Medicina Perioperatória, Dor e Terapia Intensiva. Anestesiologista do Hospital São Luiz Jabaquara. Equipe
SEMPAH Núcleo de Ventilação Mecânica-SAESP.
Thaína Alessandra Brandão
Médica Anestesiologista do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, Foz do Iguaçu-PR, e do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu-PR.
Thais Khouri Vanetti
Anestesiologista do Departamento de Anestesiologia e Terapêutica da Dor da Fundação Centro Médico de Campinas. Especia-
lista em Dor pela Associação Médica Brasileira – AMB. Fellow de Prática Intervencionista de Dor pelo WIP. Médica da Clínica
da Dor do Hospital 22 de Outubro, Mogi-Mirim-SP. Médica-assistente do Singular – Centro de Tratamento da Dor, Campinas-SP.

xxxii Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 32 12/04/2021 11:49:45


Thales Ricardo de Paula
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Vera Cruz, Campinas-SP.
Thiago de Freitas Gomes
Corresponsável do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Clínica de Anestesiologia de Ribeirão Preto – CARP.
Certificado de atuação na área de Dor pela Associação Médica Brasileira – AMB.
Thiago Nouer Frederico
Instrutor do Curso de Aperfeiçoamento em Anestesia Regional do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. HC-FMUSP.
Thiago Romanelli Ribeiro
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Vera Cruz, Campinas-SP.
Thiago Soares Mendes Moreira de Moraes
Anestesiologista do Hospital Monte Sinai, Juiz de Fora-MG. Professor Associado da Faculdade de Ciências Médicas e da
Saúde Juiz de Fora SUPREMA. Diretor Médico da Organização Social de Saúde Hospital Maternidade Therezinha de Jesus.
Thiana Yamaguti
Médica-assistente do Serviço de Anestesiologia e Terapia Intensiva do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Fa-
culdade de Medicina da Universidade de São Paulo – INCOR/HC-FMUSP. Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo –FMUSP.
Thyago Araújo Fernandes
Instrutor Associado do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Hospital Geral de Fortaleza. Anestesiologista
do Hospital Geral de Fortaleza e do Hospital Universitário da Faculdade Federal do Ceará – HU-UFC. Mestre em Ciências
Médico-cirúrgicas pela UFC.
Tolomeu Artur Assunção Casali
Doutor em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Corresponsável pelo Centro de Ensino
e Treinamento em Anestesiologia do Hospital CRER, Goiânia-GO. Professor de Anestesiologia da Universidade Federal de
Goiás (UFG).
Tulio Antonio Martarello Gonçalves
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Centro Médico Campinas. Membro da Comissão
Científica da Latin America Society of Regional Anesthesia – LASRA. Anestesiologista do Departamento de Anestesiologia e
Terapia da Dor da Fundação Centro Médico de Campinas e do Hospital Santa Sofia, Campinas-SP.
Vanessa Henriques Carvalho
Professora Doutora do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de
Campinas – FCM-UNICAMP. Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia do Departamento de
Anestesiologia da FCM-UNICAMP. MSc e PhD em Farmacologia pela FCM-UNICAMP. Diplomada pela European Society of
Anaesthesiology and Intensive Care – ESAIC.
Venâncio Pereira Dantas Filho
Doutor em Neurocirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – FCM-UNICAMP.
Vinicius Adami Livrini
Anestesiologista. Instrutor do Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Vinícius Caldeira Quintão
Doutorando do Programa de Pós-graduação em Anestesiologia, Ciências Cirúrgicas e Medicina Perioperatória da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Médico-assistente da Divisão de Anestesia do Instituto Central do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Anestesiologista do Hospital
Municipal Infantil Menino Jesus, São Paulo-SP. Editor-associado do Brazilian Journal of Anesthesiology.
Vinicius Fernando da Luz
Doutor em Ciências pelo Programa de Pós-graduação de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo – FMUSP. MBA em Gestão em Saúde pela Fundação Getulio Vargas – FGV. Ênfase em Pesquisa Clínica (Principles and
Practice of Clinical Research) pela Harvard Medical School. Especialista em Anestesiologia pelo Hospital das Clínicas da Fa-
culdade da Medicina da Universidade de São Paulo – HC-FMUSP. Chefe de Serviço de Anestesiologia da Maternidade Escola
Januário Cicco da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.

 xxxiii

Caderno 0-vol1-p1.indd 33 12/04/2021 11:49:45


Vinícius Pereira de Souza
Anestesiologista e Intensivista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Mestre pela Escola Paulista de
Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM-UNIFESP. Doutorado em Administração pela Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais – PUC-Minas. MBA pela Fundação Dom Cabral. Pós-MBA pela Kellogg School of Management.
Coordenador do Serviço de Anestesiologia da Rede Mater Dei de Saúde. Professor da Faculdade de Medicina da PUC-Minas.
Viviane França Martins
Corresponsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia – SBA.
Waldir Cunha Junior
Médico-assistente do Hospital de Clínicas e do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Uni-
versidade de São Paulo – FMUSP. Membro do Comitê de Bloqueios Regionais da Sociedade de Anestesiologia do Estado de
São Paulo – SAESP.
Wallace Andrino da Silva
Médico Anestesiologista do Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.
Doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.
Waynice Neiva de Paula Garcia
Anestesiologista. Doutora pela Faculdade Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – FMRP-USP. Preceptora
da Residência Médica e Coordenadora do Ambulatório de Avaliação Pré-anestésica do Hospital das Clínicas da Faculdade
Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – HC/FMRP-USP.
Wild Penteado Neto
Certificado de atuação em Dor pela Associação Médica Brasileira/Sociedade Brasileira de Anestesiologia – AMB/SBA. Mé-
dico Anestesiologista do Hospital Regional da Asa Norte – HRAN. Médico Anestesiologista, área de atuação em Dor, no
Hospital Santa Luzia e no Hospital do Coração de Brasília-DF. Médico Colaborador do Grupo de Anestesiologia da Clínica de
Inaloterapia e Anestesiologia de Brasília – CLIAB.
Wilson Andrade Carvalho Junior
Médico Bolsista de Pesquisa no Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael, Salvador-BA.
Wilson Andrade de Carvalho
Professor Titular de Farmacologia da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC. Professor Associado IV de Farmacologia
e Toxicologia da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Professor Adjunto de Farmacologia da Escola Bahiana de Medicina
e Saúde Pública. Médico Anestesiologista. Mestre e Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu da
Universidade Estadual de São Paulo –FMB-UNESP.
Wilson Gonçalves Sombra
Anestesiologista da Maternidade de Campinas.
Yara Marcondes Machado Castiglia
Professora Titular do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de
São Paulo – FMB-UNESP.

xxxiv Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 34 12/04/2021 11:49:45


prefácio da 9a edição

Anestesiologia e a medicina perioperatória


Atualização, inclusão de capítulos novos, nova apresentação da diagramação, melhor realce das
figuras, disponibilização na forma impressa em 3 Volumes e mídia eletrônica são modificações
introduzidas na 9ª edição do Tratado de Anestesiologia SAESP em relação a edição anterior.
  A obra apresenta-se com 248 capítulos agrupados em 33 partes procurando abranger toda
a Medicina Perioperatória de interesse para o Anestesiologista. São onze capítulos a mais em
relação a 8ª edição.
  Os 248 capítulos foram escritos por 183 autores e considerando que participaram dos capí-
tulos 202 co-autores, o total de pessoas envolvidas foi 385, que se empenharam na elaboração
do conteúdo científico.
  O processo editorial foi rigorosamente seguido e constou das seguintes etapas, desde o re-
cebimento do capítulo: 1) Revisão geral pelo coordenador com o propósito de proporcionar a
padronização editorial de todos os capítulos de acordo com as normas aos autores: 2) Envio do
capítulo ao autor e aos membros do Corpo Editorial para apreciação e possíveis correções; 3)
Envio do capítulo à firma responsável pelo processo de editoração, desenho de figuras e corre-
ção do texto em português. Várias figuras foram redesenhadas por profissional da área e foram
diagramados todos os gráficos e tabelas, procurando um padrão editorial uniforme e didático; 4)
Antes de iniciar o processo de diagramação foi dada a oportunidade àqueles autores que já ha-
viam enviado o trabalho há mais tempo, para uma nova revisão; 5) Revisão, pelo coordenador, do
capítulo diagramado com o propósito de verificar nomes, título, subtítulos, inserção correta de
figuras e tabelas, doses, pesos e medidas padronizados. 6) Envio do capítulo ao autor para apre-
ciação e possíveis correções; 7) Finalização do processo editorial e conclusão da diagramação.
  No início da cada capítulo aparece um desenho de uma bússola apontando o norte do capí-
tulo que corresponde aquilo que o autor escreveu na introdução.
  A ideia da reedição do Tratado partiu da Diretoria da Saesp do biênio 2018-2020 presidida
pelo Dr. Carlos Othon Bastos, que pessoalmente me convidou para coordenar os trabalhos, após
aprovação pela Diretoria. No entanto, devido extensão da obra e o envolvimento de muitos au-
tores, só foi possível finalizá-la durante o mandato da Diretoria da Saesp 2020-2022, presidida
pela Dra. Rita de Cássia Rodriques de quem obtive total apoio e colaboração. Quero deixar aqui
os meus agradecimentos a todos os diretores pela confiança e pela oportunidade de coordenar
os trabalhos, que fiz de uma forma prazerosa.
  Finalmente agradeço aos membros do Corpo Editorial e registro o meu profundo agradeci-
mento aos autores e coautores que, com competência, apresentaram capítulos de alto nível para
um livro texto, que engrandeceu o nosso Tratado colocando-o entre as melhores publicações
internacionais do gênero.

Luiz Marciano Cangiani


Coordenador

 xxxv

Caderno 0-vol1-p1.indd 35 12/04/2021 11:49:45


xxxvi Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 36 12/04/2021 11:49:46


prefácio da 8a edição

Bases para a medicina perioperatória


A 8a edição do Tratado de Anestesiologia SAESP apresenta nova estruturação em relação às
edições anteriores e um acréscimo de 55 capítulos em relação à 7a edição.
A edição, em dois volumes, está composta de 237 capítulos distribuídos em 33 partes, procurando
abranger a matéria de interesse para o anestesiologista na prática da medicina perioperatória.
Os assuntos foram selecionados pelo Corpo Editorial baseando-se nas listas de pontos para
obtenção do Título Superior em Anestesiologia e no programa de Ensino e Treinamento para
Médicos em Especialização em Anestesiologia, ambas adotadas pela Sociedade Brasileira
de Anestesiologia (SBA). Consoante com as próprias finalidades da SBA, cumpre, assim, a sua
Regional SAESP, com uma delas, que é a divulgação científica, procurando proporcionar pelo
menos a base atualizada para a prática da Anestesiologia.
A edição do Tratado é fruto do trabalho da Diretoria da SAESP, do Corpo Editorial e principalmente
dos autores e coautores, que com dedicação e competência escreveram os capítulos. Entre
autores e coautores, foram 350 especialistas, aos quais aqui registramos os nossos mais profundos
agradecimentos.

Luiz Marciano Cangiani


Coordenador

 xxxvii

Caderno 0-vol1-p1.indd 37 12/04/2021 11:49:46


CONHEÇA AS EDIÇÕES ANTERIORES DO
TRATADO DE ANESTESIOLOGIA DA SAESP

1a edição 2a edição 3a edição 4a edição 5a edição

TRATADO DE
ANESTESIOLOGIA 7a edição

EDITORES

Luiz Marciano Cangiani


Alexandre Slullitel
Glória Maria Braga Potério
Oscar César Pires
Irimar de Paula Posso
Celso Schmalfuss Nogueira
David Ferez
Desiré Carlos Callegari

VOLUME

6a edição 7a edição 8a edição 9a edição

xxxviii Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 38 12/04/2021 11:49:49


sumário

Volume 1

Parte 1 A Especialidade Anestesiologia 1

Capítulo 1 A Anestesiologia: Aspectos Históricos............................................................................................................. 3


 Nilton Bezerra do Vale (in memoriam)

Capítulo 2 A Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Estrutura e Relações Institucionais.............................................. 61


 Nádia Maria da Conceição Duarte   Gastão Fernandes Duval Neto
 Ana Maria Menezes Caetano

Capítulo 3 Legislação Aplicada à Prática da Anestesiologia............................................................................................ 73


 José Abelardo Garcia de Meneses   Érica Baptista Vieira de Meneses

Capítulo 4 Anestesia e Bioética....................................................................................................................................... 85


Joaquim Edson Vieira   Izabel Cristina Rios   Flávio Takaoka

Capítulo 5 Risco Profissional do Anestesiologista........................................................................................................... 93


 José Reinaldo Cerqueira Braz   Luiz Antonio Vane   Mariana Gobbo Braz

Capítulo 6 Organização e Gestão do Serviço de Anestesia............................................................................................ 105


 Airton Bagatini

Capítulo 7 Ensino e Avaliação em Anestesiologia......................................................................................................... 119


 Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho

Capítulo 8 Pesquisa em Anestesiologia......................................................................................................................... 137


 Maria José Carvalho Carmona   Vinícius Caldeira Quintão   Marcos Francisco Vidal Melo

Parte 2 Segurança e Qualidade 151

Capítulo 9 Gestão do Risco e Desfechos em Anestesia................................................................................................. 153


 Claudia Marquez Simões  Daiane da Silva Oliveira   
José Otávio Costa Auler Júnior

Capítulo 10 Segurança do Paciente na Prática da Anestesia........................................................................................... 163


 Elaine Aparecida Felix   Luciana Paula Cadore Stefani   Patrícia Wajnberg Gamermann
 Adriene Stahlschmidt   Fabiana Ajnhorn

Capítulo 11 Anestesia e os Programas de Acreditação Hospitalar.................................................................................. 191


 José Mariano Soares de Moraes   Thiago Soares Mendes Moreira de Moraes   Airton Bagatini

Capítulo 12 Qualidade na Prática da Anestesia............................................................................................................... 203


 Flávio Takaoka   Celso Augusto Martins Parra   Fábio Augusto Schiavuzzo

Capítulo 13 Anestesia e Infecção.................................................................................................................................... 211


 Florentino Fernandes Mendes   Ana Luft

Capítulo 14 Farmacoeconomia em Anestesia................................................................................................................. 243


 Daniela Oliveira de Melo   Priscila de Arruda Trindade   Evelinda Trindade

 xxxix

Caderno 0-vol1-p1.indd 39 12/04/2021 11:49:49


Parte 3 Anatomia e Fisiologia 263
Seção 1 Sistema Nervoso.......................................................................................................................................... 265

Capítulo 15 Anatomia do Sistema Nervoso Central........................................................................................................ 267


 Eduardo Tadeu Moraes Santos   Heliantho de Siqueira Lima Filho

Capítulo 16 Bioeletrogênese da Membrana. Transmissão Sináptica............................................................................... 281


 Oscar César Pires   Ana Claudia Aragão Delage
 Fabiana Mara Scarpelli de Lima Alvarenga Caldeira   Guilherme de Oliveira Firmo    

Capítulo 17 Sistema Nervoso Central: Aprendizado, Memória, Mecanismos Comportamentais e Motivacionais......... 291
Fabio Escalhão   Renato Sena Fusari    Adriel Franco de Mattos   Caio Funck Colucci

Capítulo 18 Fisiologia do Sono e da Vigília...................................................................................................................... 301


 Cristiane Gurgel Lopes   Deise Martins Rosa   Rogean Rodrigues Nunes

Capítulo 19 Atividades Sensoriais e Vias de Condução................................................................................................... 313


 Luis Henrique Cangiani

Capítulo 20 Atividade Motora e Vias de Condução......................................................................................................... 337


 Caio Funck Colucci   Fabio Escalhão   Renato Sena Fusari

Capítulo 21 Anatomia e Fisiologia do Sistema Nervoso Autônomo................................................................................ 355


 Gustavo Felloni Tsuha   
José Américo Sartori   
Émerson Carlos   
Matheus Fernado Manzolli Ballestero

Seção 2 Sistema Músculo-Esquelético...................................................................................................................... 371

Capítulo 22 Fisiologia da Transmissão Neuromuscular................................................................................................... 373


 Glória Maria Braga Potério   Angélica de Fátima de Assunção Braga
 Franklin Sarmento da Silva Braga   Vanessa Henriques Carvalho

Capítulo 23 Fatores que Interferem na Transmissão Neuromuscular............................................................................. 389


 Maria Angela Tardelli   Paulo Alípio Germano Filho

Seção 3 Sistema Respiratório.................................................................................................................................... 397

Capítulo 24 Anatomia do Sistema Respiratório............................................................................................................... 399


 Mônica Braga da Cunha Gobbo   Letícia Lopes Vieira

Capítulo 25 Mecânica Respiratória e Controle da Respiração......................................................................................... 413


 Fabíola Prior Caltabeloti   Bruno Melo Nóbrega de Lucena   João Victor Barelli

Capítulo 26 Difusão e Transporte de Gases..................................................................................................................... 425


 João Manoel Silva Junior   Talison Silas Pereira

Capítulo 27 Fisiologia da Circulação Pulmonar............................................................................................................... 435


 André Prato Schmidt

Capítulo 28 Fisiologia Respiratória em Ambientes Especiais.......................................................................................... 447


 Luiz Guilherme Villares da Costa

Seção 4 Sistema Cardiovascular................................................................................................................................ 455

Capítulo 29 Anatomia do Sistema Cardiovascular........................................................................................................... 457


 Tolomeu Artur Assunção Casali

Capítulo 30 Bioeletrogênese, Eletrofisiologia e Ciclo Cardíaco....................................................................................... 467


 Paulo de Oliveira Vasconcelos Filho   José Norberto Ayres de Freitas   Muhieddine Omar Chokr

Capítulo 31 Determinantes e Controles da Função Cardiovascular................................................................................ 479


 Chiara Scaglioni Tessmer Gatto   Bruno Emanuel Oliva Gatto

xl Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 40 12/04/2021 11:49:49


Capítulo 32 Fisiologia da Circulação Coronariana........................................................................................................... 487
 Marcello Fonseca Salgado-Filho   Carolina Baeta Neves Duarte Ferreira

Capítulo 33 Fisiologia da Microcirculação....................................................................................................................... 495


 Murillo Santucci Cesar de Assunção   Roberto Rabello Filho   Guilherme Martins de Souza

Seção 5 Sistema Hematológico e Coagulação........................................................................................................... 503

Capítulo 34 Hemorreologia............................................................................................................................................. 505


 Antonio Carlos Aguiar Brandão   Elio Ferreira de Oliveira Júnior   Thaína Alessandra Brandão

Capítulo 35 Fisiologia da Coagulação.............................................................................................................................. 513


 Francisco Ricardo Marques Lobo   Adriana Erica Yamamoto Rabelo

Seção 6 Sistema Renal e Urogenital.......................................................................................................................... 525

Capítulo 36 Rins e Vias Urinárias. Aspectos Anatômicos................................................................................................ 527


 Cintia Yuri Matsumura   Pedro Thadeu Galvão Vianna

Capítulo 37 Fisiologia Renal............................................................................................................................................ 539


 Pedro Henrique França Gois   Leonardo Figueiredo Camargo 
 Jean Carlo Tibes Hachmann   Antonio Carlos Seguro

Seção 7 Sistema Digestório....................................................................................................................................... 551

Capítulo 38 Anatomia e Fisiologia Gastrintestinal. Gênese da Náusea e Vômito........................................................... 553


 Múcio Paranhos de Abreu   Adriel Franco de Mattos

Capítulo 39 Anatomia e Fisiologia Hepática.................................................................................................................... 561


 Daniel Carlos Cagnolati    Gustavo Felloni Tsuha
  Carlos André Cagnolati    Thiago de Freitas Gomes

Seção 8 Sistema Endócrino....................................................................................................................................... 575

Capítulo 40 As Glândulas Endócrinas. Fisiologia Hormonal e Implicações Perioperatórias............................................ 577


 Letícia Alarcão Maxta   Isabela Alarcão Maxta
 Rodrigo Camillo da Cunha   Felipe Henning Gaia Duarte

Capítulo 41 Resposta Neuroendócrina, Imunológica e Metabólica ao Trauma Cirúrgico............................................... 591


 Renato Mestriner Stocche   Luis Vicente Garcia   Jyrson Guilherme Klamt
 Gustavo Machado Colli   Stefano Malaguti Ferreira

Parte 4 Farmacologia 601

Capítulo 42 Conceitos Farmacocinéticos e Farmacodinâmicos....................................................................................... 603


 Oscar César Pires   Fabiana Mara Scarpelli de Lima Alvarenga Caldeira 
 Guilherme de Oliveira Firmo   José Maria Leal Gomes

Capítulo 43 Farmacogenética e Anestesia....................................................................................................................... 615


 Luiz Marciano Cangiani    Eduardo Tadeu Moraes Santos

Capítulo 44 Anestésicos Inalatórios................................................................................................................................ 627


 Eduardo Helfenstein   Paulo Sérgio Mateus Marcelino Serzedo
 Clóvis Tadeu Bueno da Costa   Thiago de Freitas Gomes

Capítulo 45 Farmacocinética dos Anestésicos Inalatórios............................................................................................... 651


 Maria Angela Tardelli

Capítulo 46 Anestésicos Locais........................................................................................................................................ 661


 Gastão Fernandes Duval Neto

Sumário xli

Caderno 0-vol1-p1.indd 41 12/04/2021 11:49:49


Capítulo 47 Benzodiazepínicos........................................................................................................................................ 677
 Eduardo Tadeu Moraes Santos

Capítulo 48 Barbitúricos.................................................................................................................................................. 691


 Joana Lily Dwan

Capítulo 49 Propofol....................................................................................................................................................... 697


 Marcos Antonio Costa de Albuquerque   Airton Bagatini   Ivani Rodrigues Glass

Capítulo 50 Etomidato.................................................................................................................................................... 707


 Thiana Yamaguti

Capítulo 51 Cetamina...................................................................................................................................................... 715


 Carlos Rogério Degrandi Oliveira

Capítulo 52 Fármacos a2-agonistas................................................................................................................................. 725


 Carlos Rogério Degrandi Oliveira

Capítulo 53 Antidepressivos e Anticonvulsivantes.......................................................................................................... 741


 Rioko Kimiko Sakata   Miriam Cristina Belini Gazi   Plinio da Cunha Leal

Capítulo 54 Encefalinas e Endorfinas.............................................................................................................................. 753


 Hazem Adel Ashmawi   Claudia Carneiro de Araújo Palmeira

Capítulo 55 Agonistas e Antagonistas Opioides.............................................................................................................. 759


 Angela Maria Sousa   Alexandre Slullitel   Hazem Adel Ashmawi
 Sílvia Maria Machado Tahamtani   Thais Khouri Vanetti

Capítulo 56 Analgésicos Não Opioides............................................................................................................................ 785


 Luiz Eduardo de Paula Gomes Miziara

Capítulo 57 Anti-inflamatórios........................................................................................................................................ 803


 Judymara Lauzi Gozzani

Capítulo 58 Vasopressores e Inotrópicos........................................................................................................................ 821


 Alexandre Slullitel   Claudia Cristiane Feracini Righeti
 Fernando Antonio Nogueira da Cruz Martins   Paulo Armando Ribas Júnior

Capítulo 59 Antagonistas Adrenérgicos.......................................................................................................................... 845


 Vinicius Fernando da Luz   Arthur Halley Barbosa do Vale

Capítulo 60 Anti-Hipertensivos e Vasodilatadores.......................................................................................................... 857


 Célio Gomes de Amorim   Maria José Carvalho Carmona

Capítulo 61 Arritmias Cardíacas e Antiarrítmicos............................................................................................................ 893


 David Ferez

Capítulo 62 Agonistas e Antagonistas Colinérgicos......................................................................................................... 947


 Carlos Rogério Degrandi Oliveira

Capítulo 63 Bloqueadores Neuromusculares e Antagonistas......................................................................................... 957


 Angélica de Fátima de Assunção Braga   Glória Maria Braga Potério 
 Vanessa Henriques Carvalho   Franklin Sarmento da Silva Braga   Derli Conceição Munhoz

Capítulo 64 Farmacologia Respiratória........................................................................................................................... 989


 João Manoel Silva Junior   Talison Silas Pereira

Capítulo 65 Farmacologia Renal: Diuréticos.................................................................................................................. 1003


 Raphael Klênio Confessor de Sousa   Wallace Andrino da Silva

Capítulo 66 Farmacologia dos Antieméticos, Procinéticos e Protetores da Mucosa Gastrintestinal............................ 1017


 Múcio Paranhos de Abreu   Caio Funck Colucci

Capítulo 67 Anticoagulantes e Antiagregantes............................................................................................................. 1033


 Roseny dos Reis Rodrigues   Heleno de Paiva Oliveira

xlii Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 42 12/04/2021 11:49:49


Capítulo 68 Serotonina, Histamina e Antagonistas....................................................................................................... 1043
 Felipe Souza Thyrso de Lara   Celso Schmalfuss Nogueira

Parte 5 Equipamentos 1057

Capítulo 69 Princípios Físico-químicos Aplicados à Anestesiologia............................................................................... 1059


 Marcelo Luis Abramides Torres   Ricardo Vieira Carlos

Capítulo 70 Componentes dos Aparelhos de Anestesia................................................................................................ 1067


 Marcelo Luis Abramides Torres   Ricardo Vieira Carlos

Capítulo 71 Vaporizadores e Fluxômetros..................................................................................................................... 1081


 Masashi Munechika

Capítulo 72 Sistemas de Infusão................................................................................................................................... 1107


 Luís Otávio Esteves    Luiz Eduardo de Paula Gomes Miziara   Ricardo Francisco Simoni

Capítulo 73 As Bases Ultrassonográficas....................................................................................................................... 1119


 Pablo Escovedo Helayel    Gustavo Meurer

Capítulo 74 Equipamentos Eletromédicos na Sala de Cirurgia...................................................................................... 1127


 Marcelo Luis Abramides Torres    Ricardo Vieira Carlos

Capítulo 75 Inovação, Avaliação e Incorporação Tecnológica....................................................................................... 1147


 Fernando Augusto Tavares Canhisares   Ana Maria Malik 
 Matheus Fachini Vane    Maria José Carvalho Carmona

Parte 6 Assistência Ventilatória 1157

Capítulo 76 Avaliação da Via Aérea............................................................................................................................... 1159


 Antonio Vanderlei Ortenzi

Capítulo 77 Controle da Via Aérea................................................................................................................................ 1177


 Cláudia Lütke   José Luiz Gomes do Amaral   Gustavo Felloni Tsuha

Capítulo 78 Ventilação não Invasiva.............................................................................................................................. 1225


 João Manoel Silva Junior   Talison Silas Pereira
 Miguel Rogério de Melo Gurgel Segundo   Henrique Tadashi Katayama

Capítulo 79 Ventilação Artificial.................................................................................................................................... 1243


 Masashi Munechika

Capítulo 80 Estratégias Protetoras de Ventilação Mecânica Intraoperatória................................................................ 1263


 Raphael Augusto Gomes de Oliveira   Estevão Bassi   Luiz Marcelo Sá Malbouisson

Parte 7 Avaliação e Preparo Pré-operatório 1269

Capítulo 81 Avaliação Pré-anestésica – Visão Geral...................................................................................................... 1271


 Ligia Andrade da Silva Telles Mathias   Ricardo Caio Gracco de Bernardis
 Ricardo Vieira Carlos   Pedro Ferretti Pinheiro   Mauro Prado da Silva

Capítulo 82 Avaliação do Sistema Nervoso................................................................................................................... 1289


 Atsuko Nakagami Cetl   Luiz Daniel Marques Neves Cetl

Capítulo 83 Avaliação do Sistema Respiratório............................................................................................................. 1295


 Luiz Fernando dos Reis Falcão   Luiza Helena Degani Costa Falcão

Capítulo 84 Avaliação Cardiovascular............................................................................................................................ 1313


 Célio Gomes de Amorim   Beatriz Lemos da Silva Mandim   Rodrigo Penha de Almeida

Sumário xliii

Caderno 0-vol1-p1.indd 43 12/04/2021 11:49:49


Capítulo 85 Avaliação do Sistema Renal........................................................................................................................ 1337
 Leonardo Figueiredo Camargo   Pedro Henrique França Gois   Jean Carlo Tibes Hachmann

Capítulo 86 Sistema Digestório: Avaliação do Conteúdo Gástrico................................................................................ 1349


 Paula Nocera   Pedro Paulo Kimachi   Leonardo Henrique da Cunha Ferraro

Capítulo 87 Avaliação do Sistema Endócrino................................................................................................................ 1357


 Sílvia Corrêa Soares   Nelson Mizumoto   Rita de Cássia Calil Campos Rossini

Capítulo 88 Avaliação do Sistema Hematológico.......................................................................................................... 1373


 César de Araujo Miranda   Reinaldo Vargas Bastos Miranda
 José Fernando do Amaral Melleti   Daniel de Carli

Capítulo 89 Avaliação das Doenças do Tecido Conectivo e Musculoesqueléticas........................................................ 1381


 Helga Cristina Almeida da Silva   Marcelo Wajchenberg

Capítulo 90 Avaliação do Paciente com Câncer. Influência das Técnicas e de Fármacos Anestésicos........................... 1391
 Marcelo Sperandio Ramos   Eduardo Henrique Giroud Joaquim   Bruna Moraes Cabreira

Capítulo 91 Jejum Pré-Anestésico................................................................................................................................. 1399


 Suzana Barbosa de Miranda Teruya   Fernanda Salomão Turazzi Pécora

Capítulo 92 Profilaxia das Náuseas e Vômitos. Grupos de Risco................................................................................... 1405


 Múcio Paranhos de Abreu

Capítulo 93 Prevenção do Tromboembolismo Venoso................................................................................................. 1423


 Milton Gotardo   Daniel Ibanhes Nunes

Volume 2

Parte 8 Monitorização 1445

Capítulo 94 Princípios da Monitorização e Instrumentação Intraoperatória................................................................ 1447


 Antonio Roberto Carraretto   Matheus Fachini Vane   Marcelo Frizzera Borges

Capítulo 95 Monitorização do Sistema Nervoso........................................................................................................... 1485


 Rogean Rodrigues Nunes   Cristiane Gurgel Lopes

Capítulo 96 Monitorização da Função Respiratória...................................................................................................... 1499


 Fernando Antonio Nogueira da Cruz Martins   Alexandre Slullitel 
 Cesar Romão Martins   Ademir Bonassa

Capítulo 97 Monitorização Cardiovascular.................................................................................................................... 1511


 Gabriela Tognini Saba   Matheus Fachini Vane   Maria José Carvalho Carmona

Capítulo 98 Ecocardiografia em Anestesia.................................................................................................................... 1527


 Marcello Fonseca Salgado-Filho   Carolina Baeta Neves Duarte Ferreira

Capítulo 99 Monitorização do Sistema Renal................................................................................................................ 1563


 Norma Sueli Pinheiro Módolo   André Roberto Bussmann

Capítulo 100 Monitorização do Sistema Endócrino........................................................................................................ 1573


 Raquel Pei Chen Chan

Capítulo 101 Monitorização do Sistema Hematológico.................................................................................................. 1603


 Joel Avancini Rocha Filho   Estela Regina Ramos Figueira

Capítulo 102 Monitorização Neuromuscular.................................................................................................................. 1615


 Rita de Cássia Rodrigues   Maria Angela Tardelli

Capítulo 103 Hipotermia Intraoperatória. Monitorização e Controle............................................................................. 1639


 José Reinaldo Cerqueira Braz   Simone Maria D’Angelo Vanni   Leandro Gobbo Braz

xliv Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 44 12/04/2021 11:49:49


Capítulo 104 Equilíbrio Ácido-Base e Hidroeletrolítico................................................................................................... 1651
 Antonio Carlos Aguiar Brandão   Thaína Alessandra Brandão   Viviane França Martins

Parte 9 Reposição Volêmica e Transfusão Sanguínea 1673

Capítulo 105 Composição Corporal e Princípios da Reposição Volêmica........................................................................ 1675


 Paulo do Nascimento Junior   Luiz Antonio Vane   Matheus Fachini Vane

Capítulo 106 Sangue e Soluções Carreadoras de Oxigênio............................................................................................. 1689


 Matheus Fachini Vane   Glória Maria Braga Potério   Leandro Gobbo Braz   Luiz Antonio Vane

Capítulo 107 Soluções Cristaloides.................................................................................................................................. 1709


 David Ferez   Vinicius Adami Livrini

Capítulo 108 Soluções Coloides...................................................................................................................................... 1719


 David Ferez   Maurício Miranda Ribeiro

Capítulo 109 Técnicas para Minimização de Transfusão Sanguínea................................................................................ 1727


 Juliano Pinheiro de Almeida   Filomena Regina Barbosa Gomes Galas   Ludhmila Abrahão Hajjar

Capítulo 110 Indicações de Hemocomponentes e Hemoderivados................................................................................ 1735


 Juliano Pinheiro de Almeida   Filomena Regina Barbosa Gomes Galas   Ludhmila Abrahão Hajjar

Parte 10 Técnicas de Anestesia Geral e Sedação 1743

Capítulo 111 Medicação Pré-Anestésica......................................................................................................................... 1745


 Antonio Vanderlei Ortenzi

Capítulo 112 Técnicas de Sedação................................................................................................................................... 1757


 Gabriel José Redondano Oliveira   Thales Ricardo de Paula
 Juliano Aragão Bozza   Thiago Romanelli Ribeiro

Capítulo 113 Anestesia Venosa Total............................................................................................................................... 1765


 Ricardo Francisco Simoni   Luiz Eduardo de Paula Gomes Miziara   Jose Eduardo Bagnara Oroz

Capítulo 114 Anestesia Inalatória................................................................................................................................... 1799


 Gastão Fernandes Duval Neto

Parte 11 Anestesia Regional 1819

Capítulo 115 Elementos de Anatomia. Tomografia Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética..................... 1821
 Luciano de Andrade Silva   Carlos Eduardo Esqueapatti Sandrin   Alexandre Peroni Borges

Capítulo 116 Ultrassonografia e os Bloqueios Anestésicos............................................................................................. 1835


 Pedro Paulo Kimachi   Lucas Lopes Coelho 
 Maia Nogueira Crown Guimarães   Arthur Vitor Rosenti Segurado

Capítulo 117 Raquianestesia: Bloqueio Subaracnóideo.................................................................................................. 1891


 Luiz Marciano Cangiani   Luis Henrique Cangiani   Marcelo Negrão Lutti   Luís Otávio Esteves

Capítulo 118 Anestesia Peridural.................................................................................................................................... 1927


 Bruno Erick Sinedino de Araújo

Capítulo 119 Bloqueios dos Nervos do Crânio e da Face................................................................................................ 1955


 Tulio Antonio Martarello Gonçalves

Capítulo 120 Bloqueio do Plexo Cervical e dos Nervos Intercostais................................................................................ 1993


 Luiz Marciano Cangiani   Luiz Eduardo de Paula Gomes Miziara

Sumário xlv

Caderno 0-vol1-p1.indd 45 12/04/2021 11:49:49


Capítulo 121 Bloqueios Paravertebrais: Cervical, Torácico, Lombar e Sacral.................................................................. 2011
 Thiago Nouer Frederico

Capítulo 122 Bloqueios Periféricos do Abdômen e Genitália.......................................................................................... 2049


 Adriel Franco de Mattos   Eduardo Ren Nakashima   Luís Otávio Esteves

Capítulo 123 Bloqueios Periféricos dos Membros Superiores........................................................................................ 2067


 Diogo Bruggemann da Conceição

Capítulo 124 Bloqueios Periféricos dos Membros Inferiores.......................................................................................... 2087


 Adilson Hamaji   Waldir Cunha Junior   Marcelo Waldir Mian Hamaji

Capítulo 125 Anestesia Regional Intravenosa................................................................................................................. 2143


 Leonardo de Andrade Reis   Luis Fernando Affini Borsoi

Capítulo 126 Eventos Adversos Relacionados aos Bloqueios Regionais.......................................................................... 2155


 Rodrigo Moreira e Lima   Ronaldo Antonio da Silva

Parte 12 Dor 2181

Capítulo 127 Anatomia e Fisiopatologia da Dor.............................................................................................................. 2183


 Wilson Andrade de Carvalho   Wilson Andrade Carvalho Junior   Clarissa Duarte Sales Carvalho

Capítulo 128 Princípios do Tratamento da Dor Aguda.................................................................................................... 2265


 Durval Campos Kraychete   Anita Perpétua Carvalho Rocha e Castro

Capítulo 129 Analgesia Controlada pelo Paciente........................................................................................................... 2273


 João Valverde Filho   Marcio Matsumoto 
 Christiane Pellegrino Rosa    Lucila Muniz Barretto Volasco

Capítulo 130 Analgesia Pós-operatória Ambulatorial..................................................................................................... 2287


 Roberto Monclùs Romanek

Capítulo 131 Síndromes Dolorosas Crônicas................................................................................................................... 2309


 Rioko Kimiko Sakata   Ed Carlos Rey Moura   Plinio da Cunha Leal

Capítulo 132 Tratamento da Dor no Paciente com Câncer............................................................................................. 2321


 Angela Maria Sousa   Alexandre Slullitel   Sílvia Maria Machado Tahamtani
 George Miguel Góes Freire   Eloisa Bonetti Espada

Capítulo 133 Tratamento Intervencionista da Dor.......................................................................................................... 2341


 Fabrício Dias Assis   Charles Amaral de Oliveira
 Luis Alfonso Moreno Cuartas   André Marques Mansano

Capítulo 134 Técnicas Complementares no Tratamento da Dor..................................................................................... 2401


 Felipe Chiorini Machado

Capítulo 135 Terminalidade e Cuidados Paliativos.......................................................................................................... 2407


 Fernanda Bono Fukushima   Guilherme Antonio Moreira de Barros

Parte 13 Recuperação Pós-anestésica 2421

Capítulo 136 Recuperação Pós-anestésica...................................................................................................................... 2423


 Luiz Fernando dos Reis Falcão   José Luiz Gomes do Amaral

Capítulo 137 Estágios da Recuperação da Anestesia. Aspectos Clínicos e Critérios de Alta........................................... 2433
 André de Moraes Porto

Capítulo 138 Eventos Adversos na Recuperação Pós-Anestésica.................................................................................... 2443


 Thyago Araújo Fernandes   Luciana Chaves de Morais   Claudia Regina Fernandes

xlvi Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 46 12/04/2021 11:49:49


Parte 14 Anestesia em Obstetrícia e Ginecologia 2459

Capítulo 139 Alterações Fisiológicas da Gravidez............................................................................................................ 2461


 Franz Schubert Cavalcanti

Capítulo 140 Passagem Transplacentária de Fármacos................................................................................................... 2499


 Daniel Vieira de Queiroz   Bruno Serra Guida   Gabriel Alann Gayo Souto

Capítulo 141 Analgesia para o Trabalho de Parto........................................................................................................... 2517


 Marcelo Luis Abramides Torres   Eliane Cristina de Souza Soares   Rodrigo Brandão Pinheiro

Capítulo 142 Anestesia para Cesariana........................................................................................................................... 2537


 Carlos Othon Bastos   Luis Fernando Lima Castro

Capítulo 143 Anestesia para Gestante com Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia......................................................................... 2565


 Guilherme Haelvoet Correa   Marina Cestari de Rizzo   Monica Maria Siaulys

Capítulo 144 Anestesia nas Síndromes Hemorrágicas da Gestação................................................................................ 2575


 Eliane Cristina de Souza Soares   Gabriel Costa Osanan   Carlos Othon Bastos

Capítulo 145 Anestesia na Gestante Cardiopata............................................................................................................. 2597


 Fernando Bliacheriene

Capítulo 146 Anestesia na Gestante Obesa.................................................................................................................... 2613


 Vinícius Pereira de Souza   Paulo Carvalho Pimenta Figueiredo

Capítulo 147 Parto Prematuro e Monitorização Fetal..................................................................................................... 2621


 Maurício Marsaioli Serafim   Carlos Othon Bastos  
 Flávio Francisco Vitale Neto   Wild Penteado Neto

Capítulo 148 Anestesia para Cirurgias Durante a Gravidez............................................................................................. 2645


 Luis Fernando Lima Castro

Capítulo 149 Anestesia para Cirurgia Fetal...................................................................................................................... 2661


 Cesar Romão Martins

Capítulo 150 Anestesia para Procedimentos Ginecológicos........................................................................................... 2681


 Marcelo Negrão Lutti   Luciano de Andrade Silva   Carlos Eduardo Esqueapatti Sandrin

Capítulo 151 Amamentação Materna e Anestesia.......................................................................................................... 2697


 Carlos Othon Bastos   Wilson Gonçalves Sombra

Parte 15 Anestesia em Pediatria 2705

Capítulo 152 Características Morfofisiológicas do Recém-nascido e da Criança............................................................. 2707


 Ana Carla Giosa Fujita

Capítulo 153 Medicação Pré-anestésica e Indução da Anestesia na Criança.................................................................. 2727


 Mario José da Conceição

Capítulo 154 Sistemas Ventilatórios Pediátricos e Ventilação Mecânica em Crianças.................................................... 2737


 Ana Cíntia Carneiro Leão   Débora de Oliveira Cumino

Capítulo 155 Técnicas de Anestesia Geral em Pediatria.................................................................................................. 2751


 Marcella Marinho Malavazzi Clemente   Hugo Ítalo Melo Barros   Vinícius Caldeira Quintão

Capítulo 156 Bloqueios Anestésicos em Pediatria.......................................................................................................... 2767


 Débora de Oliveira Cumino   Luciana Cavalcanti Lima

Capítulo 157 Anestesia para Cirurgia de Correção das Malformações Congênitas do Recém-nascido.......................... 2791
 Norma Sueli Pinheiro Módolo   Lais Helena Navarro e Lima   Rodrigo Moreira e Lima

Capítulo 158 Anestesia no Recém-nascido Prematuro................................................................................................... 2811


 Daniela Bianchi Garcia   Adriana Lima Valério   Sergio Bernardo Tenório

Sumário xlvii

Caderno 0-vol1-p1.indd 47 12/04/2021 11:49:50


Capítulo 159 Anestesia para Videocirurgia Pediátrica..................................................................................................... 2823
 Hugo Ítalo Melo Barros   Daniel Dongiu Kim   Mariana Fontes Lima Neville

Parte 16 Anestesia e o Paciente Idoso 2833

Capítulo 160 Alterações Morfofisiológicas no Paciente Idoso e os Fármacos Anestésicos............................................. 2835


 Leopoldo Muniz da Silva   Alexandre Fabricio Martucci   Yara Marcondes Machado Castiglia

Capítulo 161 Avaliação do Risco no Paciente Idoso........................................................................................................ 2849


 Gustavo Tadeu Olivetti

Capítulo 162 Particularidades na Anestesia no Idoso..................................................................................................... 2855


 Luiz Antonio Mondadori   Giane Nakamura 
 Mariana Cecília Ramirez Zamorano   Alex Madeira Vieira

Capítulo 163 Avaliação do Risco de Delirium e Disfunção Cognitiva Pós-operatória...................................................... 2877


 Marcelo Souza Xavier   Cláudia Maia Memória   Maria José Carvalho Carmona

Capítulo 164 Avaliação Cognitiva Perioperatória............................................................................................................ 2885


 Cláudia Maia Memória   Marcelo Souza Xavier   Maria José Carvalho Carmona

Parte 17 Anestesia para Cirurgia e Procedimentos Torácicos 2895

Capítulo 165 Ventilação Monopulmonar........................................................................................................................ 2897


 David Ferez

Capítulo 166 Anestesia para Procedimentos Diagnósticos Torácicos.............................................................................. 2913


 Patrícia Gonçalves Caparroz Busca   Vanessa Henriques Carvalho

Capítulo 167 Anestesia para Ressecção Pulmonar e Traqueal........................................................................................ 2921


 David Ferez

Capítulo 168 Anestesia Para Cirurgias dos Tumores do Mediastino............................................................................... 2943


 Vanessa Henriques Carvalho   Angélica de Fátima de Assunção Braga

Volume 3

Parte 18 Anestesia para Cirurgia Cardíaca e Vascular 2953

Capítulo 169 Circulação Extracorpórea........................................................................................................................... 2955


 Raquel Pei Chen Chan

Capítulo 170 Anestesia para Revascularização do Miocárdio......................................................................................... 3011


 Thiana Yamaguti

Capítulo 171 Anestesia para Cirurgia Valvar................................................................................................................... 3031


 Chiara Scaglioni Tessmer Gatto   Filomena Regina Barbosa Gomes Galas
 Maria Paula Martin Ferro   Marilde de Albuquerque Piccioni

Capítulo 172 Anestesia para Cirurgias da Aorta Torácica................................................................................................ 3059


 Maurício Daher Andrade Gomes   João Paulo Jordão Pontes   Indara Mattei Dornelles

Capítulo 173 Anestesias para Cirurgias da Aorta Abdominal.......................................................................................... 3081


 Matheus Fachini Vane

Capítulo 174 Anestesia para Correção de Cardiopatias Congênitas................................................................................ 3091


 Fábio Luís Ferrari Regatieri   
Ana Cristina Aliman Arashiro

xlviii Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 48 12/04/2021 11:49:50


Capítulo 175 Anestesia para Cirurgia Vascular Periférica................................................................................................ 3121
 Alexandra Rezende Assad   João Alexandre Rezende Assad   José Ricardo Brizzi Chiani
 Adilson Toro Feitosa

Parte 19 Anestesia para Cirurgias Abdominais 3141

Capítulo 176 Anestesia no Paciente com Abdômen Agudo Inflamatório........................................................................ 3143


 Enis Donizetti Silva   Guilherme Moura

Capítulo 177 Anestesia para Cirurgia Hepática............................................................................................................... 3161


 Cássio Campello de Menezes   Julius César Bonifácio Baranauskas

Capítulo 178 Anestesia para Cirurgias Gastrintestinais................................................................................................... 3169


 Felipe Pinn de Castro

Capítulo 179 Anestesia para Cirurgia Videolaparoscópica.............................................................................................. 3191


 Luis Henrique Cangiani

Capítulo 180 Anestesia para Adrenalectomia................................................................................................................. 3217


 Silvia Corrêa Soares   Matheus Fachini Vane

Parte 20 Anestesia e o Paciente Obeso 3227

Capítulo 181 Obesidade. Aspectos Fisiológicos, Fisiopatológicos e Farmacológicos...................................................... 3229


 Luiz Eduardo de Paula Gomes Miziara   Ricardo Francisco Simoni

Capítulo 182 Anestesia para Cirurgia Bariátrica.............................................................................................................. 3239


 Ricardo Francisco Simoni

Parte 21 Anestesia para Procedimetos Urológicos 3261

Capítulo 183 Anestesia para Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque............................................................... 3263
 Tulio Antonio Martarello Gonçalves

Capítulo 184 Anestesia para Cirurgia dos Rins e das Vias Urinárias................................................................................ 3269
 Marcelo Negrão Lutti   Tulio Antonio Martarello Gonçalves
 Carlos Eduardo Esqueapatti Sandrin

Capítulo 185 Anestesia para Cirurgias da Próstata.......................................................................................................... 3289


 Silvia Minhye Kim   Felipe Porto Rangel

Parte 22 Anestesia para Cirurgias Ortopédicas 3299

Capítulo 186 Anestesia para Cirurgias Ortopédicas de Membros Superiores................................................................. 3301


 Roberto Monclùs Romanek

Capítulo 187 Anestesia para Cirurgias Ortopédicas dos Membros Inferiores................................................................. 3313
 Leonardo Teixeira Domingues Duarte   Joel Gianelli Paschoal Filho

Capítulo 188 Anestesia para Cirurgias da Coluna............................................................................................................ 3369


 Leonardo Teixeira Domingues Duarte   Joel Gianelli Paschoal Filho

Sumário xlix

Caderno 0-vol1-p1.indd 49 12/04/2021 11:49:50


Parte 23 Anestesia para Neurocirurgia 3413

Capítulo 189 Fatores Determinantes da Pressão Intracraniana e da Pressão de Perfusão Cerebral............................... 3415
 Ronaldo Contreiras de Oliveira Vinagre

Capítulo 190 Anestesia para Tumor Cerebral.................................................................................................................. 3423


 Nelson Mizumoto

Capítulo 191 Anestesia para Neurocirurgia Vascular...................................................................................................... 3447


 Joana Lily Dwan

Capítulo 192 Anestesia para Neurocirurgia na Criança................................................................................................... 3455


 Nelson Mizumoto

Capítulo 193 Anestesia no Trauma Cranioencefálico...................................................................................................... 3479


 Ronaldo Contreiras de Oliveira Vinagre

Capítulo 194 Proteção Cerebral em Neuroanestesia...................................................................................................... 3499


 Manoel Rodrigues Medeiros Neto   Maria José Predeira Ramalho

Parte 24 Anestesia Para Cirurgia Plástica e Bucomaxilofacial 3509

Capítulo 195 Anestesia para Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais...................................................................... 3511


 Tailur Alberto Grando   Edela Puricelli

Capítulo 196 Anestesia para Cirurgia Plástica Estética.................................................................................................... 3535


 José Roberto Nociti   Eduardo Manso de Carvalho Andrade
 Viviane França Martins   Pedro Cândido Ismael

Capítulo 197 Anestesia para Lipoaspiração..................................................................................................................... 3543


 Roberto Henrique Benedetti

Capítulo 198 Anestesia para Cirurgia Plástica Reparadora.............................................................................................. 3553


Waynice Neiva de Paula Garcia

Parte 25 Anestesia para Oftalmologia 3569

Capítulo 199 Anestesia em Oftalmologia. Fisiologia Ocular, Interações e Técnicas Anestésicas..................................... 3571
 Luiz Fernando Alencar Vanetti

Capítulo 200 Bloqueios Oculares. Técnicas, Indicações e Eventos Adversos................................................................... 3585


 Luiz Fernando Alencar Vanetti   Thais Khouri Vanetti

Parte 26 Anestesia para Otorrinolarigologia 3607

Capítulo 201 Anestesia para Cirurgias Orais, Nasais, Seios da Face e Ouvidos............................................................... 3609
 Carlos Eduardo Esqueapatti Sandrin   Martin Affonso Ferreira

Capítulo 202 Anestesia para Microcirurgia da Laringe e para Retirada de Corpos Estranhos das Vias Aéreas............... 3625
 Luis Henrique Cangiani

Parte 27 Anestesia Ambulatorial e Anestesias Fora do Centro Cirúrgico 3641

Capítulo 203 Anestesia Ambulatorial.............................................................................................................................. 3643


 Luiz Marciano Cangiani   Luis Henrique Cangiani

l Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 50 12/04/2021 11:49:50


Capítulo 204 Anestesia para Radiodiagnóstico – Imagens.............................................................................................. 3679
 Antônio Márcio de Sanfim Arantes Pereira

Capítulo 205 Anestesia para Radiologia Intervencionista............................................................................................... 3705


 Ricardo Antonio Guimarães Barbosa

Capítulo 206 Anestesia para Endoscopia Digestiva......................................................................................................... 3725


 Fernando Cássio do Prado Silva

Capítulo 207 Anestesia para Radioterapia...................................................................................................................... 3737


 Márcio Augusto Lacerda    Pedro Rotava

Capítulo 208 Anestesia para Eletroconvulsoterapia........................................................................................................ 3749


 Julio Cesar Mercador de Freitas   Paulo Belmonte de Abreu   
Elaine Aparecida Felix

Capítulo 209 Anestesia para Procedimentos Diagnósticos e Terapêuticos em Cardiologia............................................ 3763


 Paulo de Oliveira Vasconcelos Filho   Giovanne Santana de Oliveira   Cristiano Faria Pisani

Parte 28 Anestesia para Transplantes de Órgãos 3781

Capítulo 210 Diagnóstico de Morte Encefálica................................................................................................................ 3783


 Luiz Antonio da Costa Sardinha   Venâncio Pereira Dantas Filho

Capítulo 211 Cuidados Perioperatórios com o Doador de Órgãos.................................................................................. 3801


 Alex Madeira Vieira   Eduardo Henrique Giroud Joaquim   Mirian Gomes Barcelos

Capítulo 212 Anestesia para Transplante Renal.............................................................................................................. 3825


 Roberta Figueiredo Vieira

Capítulo 213 Anestesia para Transplante Hepático......................................................................................................... 3835


 Karina Gordon   Joel Avancini Rocha Filho

Capítulo 214 Anestesia Para Transplante Cardíaco......................................................................................................... 3851


 Daniel Javaroni Machado Fonseca    Maria José Carvalho Carmona

Capítulo 215 Anestesia para Transplante Pulmonar....................................................................................................... 3867


 André Prato Schmidt

Capítulo 216 Anestesia para Transplante de Pâncreas.................................................................................................... 3883


 Eduardo Motoyama de Almeida

Capítulo 217 Anestesia para Transplante de Intestino Delgado e Multivisceral.............................................................. 3893


 Joel Avancini Rocha Filho   Roberta Figueiredo Vieira   Marcello de Oliveira D’Ottaviano 
  Juliana Soares Ribeiro

Parte 29 Reanimação Cardiorrespiratória e Cerebral 3901

Capítulo 218 Reanimação Cardiorrespiratória no Adulto................................................................................................ 3903


 David Ferez

Capítulo 219 Reanimação Cardiorrespiratória no Recém-Nascido................................................................................. 3941


 Ruth Guinsburg   Maria Fernanda Branco de Almeida

Capítulo 220 Reanimação Cardiorrespiratória na Criança............................................................................................... 3953


 Railton César Gonçalves de Abrantes

Capítulo 221 Reanimação Cardiorrespiratória na Gestante............................................................................................ 3977


 Márcio de Pinho Martins    David Ferez

Capítulo 222 Proteção Cerebral Pós-reanimação Cardiopulmonar................................................................................. 3993


 Antonio Carlos Aguiar Brandão   Leandro Fellet Miranda Chaves   Thaína Alessandra Brandão

Sumário li

Caderno 0-vol1-p1.indd 51 12/04/2021 11:49:50


Parte 30 Terapia Intensiva 4003

Capítulo 223 Transporte Intra-Hospitalar do Paciente Crítico......................................................................................... 4005


 Macius Pontes Cerqueira   Guilherme Oliveira Campos   Luiz Alberto Vicente Teixeira

Capítulo 224 Indicações de Permanência na Unidade de Terapia Intensiva no Pós-operatório de Cirurgias não
Cardíacas.................................................................................................................................................... 4013
 Suzana Margareth Lobo   Loraine de Oliveira Fernandes   Marina Ajeje Lobo

Capítulo 225 Estratégias Protetoras Orgânicas no Perioperatório.................................................................................. 4027


 Estevão Bassi   Bruno Martins Tomazini   Luiz Marcelo Sá Malbouisson

Capítulo 226 Insuficiência Respiratória Aguda................................................................................................................ 4033


 Daniere Yurie Vieira Tomotani   Antônio Tonete Bafi   Flávio Geraldo Rezende Freitas

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque........................................................................................................................... 4043


 Murillo Santucci Cesar de Assunção   Fábio Tanzillo Moreira   Guilherme Benfatti Olivato

Capítulo 228 Tratamento do Choque Circulatório........................................................................................................... 4065


 Bruno Adler Maccagnan Pinheiro Besen   André Luiz Nunes Gobatto
 Luciano Cesar Pontes Azevedo

Capítulo 229 Fisiopatologia da Doença Crítica................................................................................................................ 4087


 Rodrigo Leal Alves   Macius Pontes Cerqueira   Antonio Jorge Barretto Pereira

Capítulo 230 Cuidados Perioperatórios no Paciente Séptico.......................................................................................... 4103


 Bruno Francisco de Freitas Tonelotto

Capítulo 231 Reposição Volêmica e de Hemoderivados no Paciente Crítico.................................................................. 4117


 Felipe Pinn de Castro

Capítulo 232 Inserção de Cateter Venoso Central........................................................................................................... 4139


 Célio Gomes de Amorim   Roberto Araújo Ruzi

Capítulo 233 Sedação, Analgesia e Bloqueio Neuromuscular na Terapia Intensiva........................................................ 4161


 David Ferez

Parte 31 Anestesia na Urgência 4171

Capítulo 234 Epidemiologia, Avaliação e Abordagem do Paciente Politraumatizado..................................................... 4173


 Samir Lisak

Capítulo 235 Anestesia no Paciente em Estado de Choque............................................................................................ 4195


 Julius César Bonifácio Baranauskas   Cássio Campello de Menezes

Capítulo 236 Anestesia em Trauma da Face e do Pescoço.............................................................................................. 4207


 Maíra Soliani Del Negro   Roseny dos Reis Rodrigues

Capítulo 237 Anestesia no Trauma Torácico.................................................................................................................... 4221


 David Ferez

Capítulo 238 Anestesia no Paciente Queimado.............................................................................................................. 4235


 Rogério Luiz da Rocha Videira   Fernando Antônio de Freitas Cantinho

Parte 32 Eventos Adversos 4251

Capítulo 239 Reações Anafiláticas e Anafilactoides em Anestesia.................................................................................. 4253


 Ligia Andrade da Silva Telles Mathias   Ricardo Caio Gracco de Bernardis   
Alberto Vasconcelos
 Marcel Veronez Vitoreli    Pedro Ferretti Pinheiro

lii Tratado de Anestesiologia – SAESP

Caderno 0-vol1-p1.indd 52 12/04/2021 11:49:50


Capítulo 240 Hipertermia Maligna.................................................................................................................................. 4277
 Claudia Marquez Simões   Luiz Bonfim Pereira da Cunha   Daniel Carlos Cagnolati

Capítulo 241 Complicações Respiratórias....................................................................................................................... 4289


 Oscar César Pires   Guilherme de Oliveira Firmo 
 Fabiana Mara Scarpelli de Lima Alvarenga Caldeira   José Maria Leal Gomes

Capítulo 242 Complicações Cardiocirculatórias.............................................................................................................. 4309


 Célio Gomes de Amorim   Maria José Carvalho Carmona

Capítulo 243 Complicações Renais.................................................................................................................................. 4355


 Pedro Thadeu Galvão Vianna

Capítulo 244 Problemas Decorrentes do Posicionamento do Paciente na Mesa Operatória......................................... 4367


 Antonio Jarbas Ferreira Junior   Igor Lopes da Silva   Rodrigo Tavares Correa

Parte 33 Pesquisa Científica e Estatística 4381

Capítulo 245 Filosofia do Método Científico................................................................................................................... 4383


 Luiz Marciano Cangiani

Capítulo 246 Os Tipos e o Planejamento das Pesquisas.................................................................................................. 4407


 José Reinaldo Cerqueira Braz   Leandro Gobbo Braz

Capítulo 247 Os Testes Estatísticos.................................................................................................................................. 4417


 Joaquim Edson Vieira   Paulo Sergio Panse Silveira   José de Oliveira Siqueira

Capítulo 248 Revisão Narrativa, Revisão Sistemática e Metanálise................................................................................ 4433


 Luiz Marciano Cangiani

Índice Remissivo..................................................................................................................................................... I1

Sumário liii

Caderno 0-vol1-p1.indd 53 12/04/2021 11:49:50


Caderno 0-vol1-p1.indd 54 12/04/2021 11:49:50
Capítulo
227
 Murillo Santucci Cesar de Assunção   Fábio Tanzillo Moreira   Guilherme Benfatti Olivato

Fisiopatologia do Choque
 Introdução

O choque é uma condição caracterizada pela insuficiência circulatória associada ao risco de morte.
Os efeitos do choque são inicialmente reversíveis se forem rapidamente reconhecidos e tratados,
porém, quanto mais se prolonga o início do tratamento, maior serão as chances de se tornarem
irreversíveis, e progredir para falência de múltiplos órgãos e morte. Quando se identifica o estado
de choque, é importante o início imediato da terapia para reverter o choque e evitar a progressão
para disfunção de múltiplos órgãos e morte.1
Muitas vezes, os sinais clínicos de disfunção orgânica, como oligúria, alterações do sensório e
taquipneia, são as primeiras manifestações clínicas nos estados de choque.1

Definições Conceitos fisiológicos


Quando se pensa em estado de choque, imediata- É essencial uma revisão básica do comportamento fisio-
mente lembra-se da diminuição da pressão arterial, o lógico entre DO2 e consumo de oxigênio (VO2) para melhor
que não significa que seja uma condição se ne qua non esclarecimento dos conceitos. Os preceitos relacionados a
para ter este distúrbio. Ao avaliar a definição de choque, esses parâmetros são mencionados na Tabela 227.1.2
pode-se conceituá-la como a presença de desequilíbrio
entre oferta de oxigênio (DO2) e utilização do oxigênio
Tabela 227.1
pelos tecidos e células, para produzir energia (ATP – ade- Equações do metabolismo do oxigênio
nosina trifosfato) e atender à demanda metabólica do
Débito Cardíaco DC = VS × FC
organismo.1
Deste modo, choque é um estado de disóxia celular e Oferta de Oxigênio DO2 = DC × CaO2
tecidual devido à redução da oferta de oxigênio em relação Consumo de Oxigênio VO2 = DC × (CaO2 – CvO2)
às necessidades da demanda metabólica do organismo.1,2 Taxa de extração de Oxigênio TEO2 = VO2/DO2
Para se estar em estado de choque não há a obrigatorie- VS = volume sistólico; FC = frequência cardíaca; CaO2 = conteúdo arterial de
dade de apresentar hipotensão arterial, mas a presença de oxigênio; CvO2 = conteúdo venoso de O2, TEO2 = taxa de extração de oxigênio.
hipotensão arterial aumenta as chances do paciente poder
estar com comprometimento da oxigenação tecidual. A hi- O metabolismo aeróbico é a via principal para geração
potensão arterial, em adultos, é definida como uma pres- de energia (ATP) celular que é garantido pela DO2 adequada.
são arterial sistólica < 90 mmHg ou pressão arterial média Essa fonte de energia é indispensável para a manutenção
< 60 mmHg ou uma diminuição de 40 mmHg na pressão da estrutura e função celular. O VO2 basal é a quantidade
arterial sistólica de base.1-3 de oxigênio utilizada para atender o metabolismo celular

4043

Book parte-3.indb 4043 11/03/2021 10:40:37


normal durante o repouso. Assim, o VO2 pode variar, pode insultos orgânicos perioperatórios. Devido à resposta infla-
estar aumentado (exemplo: exercício, febre, sepse, dor, matória perioperatória ao trauma cirúrgico, ocorre maior
ansiedade, agitação, convulsão, desacoplamento à ventila- demanda tecidual de oxigênio e, consequentemente,
ção) ou reduzido (anestesia, hipotermia). A relação entre maior exigência do sistema cardiorrespiratório em fornecer
VO2 e DO2 é denominada “taxa de extração de O2” (TEO2). efetivamente a DO2 necessária.2,3
Em indivíduos saudáveis durante o repouso, é esperado Caso o aumento da demanda metabólica não seja aten-
que a DO2 exceda o VO2. Assim a TEO2, que em repouso dido pela DO2, ocorrerá exacerbação da resposta inflama-
é de 30%, pode aumentar a 80% durante o exercício, de- tória ao trauma com maior liberação de citocinas, maior
monstrando um aumento de VO2 independente do aumen- ativação do sistema complemento e disfunção endotelial
to da DO2. As demandas do metabolismo pelo mecanismo em detrimento da lesão celular instalada pela hipoperfusão
de aerobiose não são mais atendidas, quando a DO2, ao tecidual. Ao ocorrer diminuição da oxigenação tecidual, há
diminuir, alcança o ponto “crítico”, chamado de DO2 crítica. maior risco de infecções no período pós-operatório e com-
(Figura 227.1) A partir deste ponto, o lactato começa a ser prometimento da cicatrização de feridas operatórias, o que
produzido para gerar energia pelo metabolismo anaeróbico aumenta a morbimortalidade do paciente.3
e tentar compensar a inadequação da DO2 em relação às
necessidades energéticas do organismo. Em pacientes gra-
Oferta de Oxigênio (DO2)
ves, a relação DO2/VO2 se encontra inadequada, na qual o
VO2 torna-se dependente da DO2, ou seja, conforme a DO2 É o produto entre conteúdo arterial de oxigênio (CaO2)
aumenta, o consumo de oxigênio aumentará também. Isto e o fluxo sanguíneo (débito cardíaco – DC), representando
ocorrerá até a DO2 aumentar e atingir o ponto da DO2 críti- a quantidade total de O2 carreado pelo sistema cardiovas-
ca. A partir deste ponto, o aumento da DO2 não acarretará cular para os tecidos. Ela se resume pela seguinte fórmula:
em aumento do VO2; isto retrata que, ao mandar quantida-
de de oxigênio para as células acima de suas necessidades,
estas continuarão a retirar apenas a quantidade de oxigê- DO2 = DC × CaO2
nio que precisam para consumir e atender a demanda me-
tabólica.3 Onde:
Existem particularidades em cada procedimento cirúr-
gico que se deve levar em consideração, como: a reserva fi- DC = VS × FC; CaO2 = [(Hb × 1,34 × SatO2) + (PaO2 ×
siológica do paciente, o tipo de intervenção cirúrgica como 0,0031)].1
maior risco de perda de fluidos, e o tempo do procedimen-
to. Estas considerações são importantes para a avaliação VS: Volume sistólico; FC: Frequência cardíaca; Hb: Hemoglobina; SatO2: Satura-
ção arterial de oxigênio; PaO2: Pressão parcial de oxigênio arterial.
individual de cada paciente ao risco de desenvolver disóxia
tecidual e/ou desequilíbrio entre DO2 e VO2 decorrente dos

DO2 crítica
Dependência fisiológica
ica

SvO2
óg

Gap CO2
tol
pa
VO2

cia
ên
nd

TEO2
pe
De

Lactato

DO2

Figura 227.1  Dependência fisiológica da oferta de O2. Quando a diminuição da DO2 atinge o ponto de DO2 crítico, o VO2
começa a declinar com relação linear à queda da DO2. A partir deste ponto, como a célula já alcançou a máxima capacidade
de compensação pela TEO2, a demanda metabólica pela síntese de oxigênio não é mais atendida; o que leva ao início do
metabolismo anaeróbico para produzir energia pela síntese do lactato. Em condições patológicas, estas curvas sofrem
alterações com maior dependência do VO2 em relação a DO2.
Fonte: adaptado de Vincent JL, De Backer D. Circulatory shock. N Engl J Med. 2013; 369:1726.

4044 Tratado de Anestesiologia – SAESP Parte 30

Book parte-3.indb 4044 11/03/2021 10:40:38


Assim, ao reescrever a equação para o cálculo da oferta 1000
DC
de oxigênio, percebe-se a grande variedade de fatores po-
tencialmente responsáveis por alterações na DO2 entregue 800

DO2 (mL.min–1)
aos tecidos, entre eles as variáveis que compõem o VS: pré- Hb
-carga, contratilidade e pós-carga (Figura 218.2).1-3 600 FiO2
A maior parte do oxigênio dentro dos vasos está ligada
400
à hemoglobina, sendo que apenas uma pequena parte se
encontra dissolvida no plasma. Cada molécula de hemoglo-
200
bina consegue se ligar a quatro moléculas de oxigênio, pelo 22% 9% 50%
48%
heme ligado às cadeias de globina que são quatro (Figura 0
227.3). O principal componente que consegue levar a gran-
des variações da DO2 é o débito cardíaco (Figura 227.4). Figura 227.4  Efeitos relativos das mudanças na DO2 pela
A queda da DO2 promove várias respostas compensa- otimização dos componentes do CaO2 (SaO2 e hemoglobina)
tórias com objetivo de atender a elevadas demandas teci- e DC em um paciente grave. DO2 em um indivíduo normal
duais de O2. Com a liberação de catecolaminas, a frequência de 75 kg em repouso é mostrado na barra branca, e DO2
cardíaca e a contratilidade do miocárdio aumentam, além em um paciente com hipoxemia, anemia e redução de DC
disso, promovem vasoconstrição para recrutar o volume é mostrado na barra preta. As barras coloridas mostram o
não estressado que se encontra no território venoso e con- efeito de intervenções sequenciais na DO2. Os números em
cada barra representam o aumento calculado da DO2 em
tribuir para aumento do débito cardíaco pelo aumento da
comparação com o valor anterior.
pressão média circulatória sistêmica e, por conseguinte, Fio2: fração de oxigênio inspirado; Hb: hemoglobina; DC: débito cardíaco;
aumento do retorno venoso. A liberação de hormônio anti- CaO2: conteúdo arterial de oxigênio.
Fonte: modificado de Huang. Huang, Y. C. Monitoring oxygen delivery in
diurético, assim como a ativação do sistema renina-angio- the critically ill. Chest. 2005; 128(5 Suppl 2):554S-560S.
tensina-aldosterona, também corroboram para a retenção

O2 carreado pela hemácia ligado a hemoglobina

DO2: (VS × FC) X [(Hb × 1,34 × SaO2) + (PaO2 × 0,0031)]

O2 dissolvido
no plasma
Pré-carga Contratilidade Pós-carga

Figura 227.2  Componentes da DO2.


VS: Volume sistólico; FC: Frequência cardíaca; Hb: Hemoglobina; SatO2: Saturação arterial de oxigênio; PAO2: Pressão parcial de oxigênio arterial.

β2 Hem β1

α2 α1

Figura 227.3  Molécula de hemoglobina com quatro sítios de ligação (heme) ao oxigênio.
Fonte: adaptado Amabis, J. M. & Martho, G. R. 2006. Fundamentos da Biologia Moderna: Volume único. 4ª Ed. Editora Moderna: São Paulo, 839 p.

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque 4045

Book parte-3.indb 4045 11/03/2021 10:40:39


maior de líquidos no nível renal, com o objetivo de poder mais, durante a fase aguda. A resposta fisiológica ao aumen-
aumentar o retorno venoso. Assim, compreende-se o quão to da necessidade metabólica durante a fase aguda é elevar
importante é a participação do débito cardíaco na DO2.1-3 o débito cardíaco, o que promove aumento da DO2 aos te-
O organismo também atua em outras áreas para fazer cidos. Para manter a função celular normal do organismo, é
com que a DO2 possa atingir seu objetivo e entregar o oxi- preciso que a DO2 se adeque à demanda metabólica.2,5
gênio à célula. A afinidade do oxigênio pela hemoglobina se Pacientes de alto risco cirúrgico podem ser incapazes
torna menor, facilitando a entrega do substrato para produ- de aumentar de forma espontânea o DC, e por conseguin-
ção de energia para a célula pela hemoglobina, que se en- te não aumenta a DO2 para atender a demanda elevada e
contra nas hemácias. Nas situações de estado de choque, o evitar o déficit de oxigênio. Isto pode ocorrer seja por não
pH sanguíneo em acidemia faz com que a curva de dissocia- possuir reserva cardiovascular eficiente para acompanhar
ção da oxi-hemoglobina se desvie para a direita e facilita a períodos prolongados de demanda elevada, seja pela in-
liberação do oxigênio pela hemácia (Figura 227.5).4 capacidade de se adaptar ao estresse cirúrgico. O trauma
Na microcirculação ocorrem alterações pela liberação de cirúrgico pode aumentar consideravelmente a reposta fi-
óxido nítrico para promover vasodilatação e facilitar a entre- siológica, com aumento do consumo de oxigênio pelo mio-
ga do oxigênio, auxiliando na reologia das hemácias, o que cárdio (MVO2), que pode resultar em falência circulatória
contribui para aumentar a capacidade de extração tecidual com ou sem isquemia miocárdica. A gravidade e duração
de oxigênio pelas células, e atender a demanda metabólica do déficit de oxigênio promovem o desenvolvimento de
ao sustentar o nível de VO2 para a síntese de energia.5 disfunção celular e culmina nas disfunções orgânicas asso-
Todos os mecanismos que o organismo tem para incre- ciado ao aumento dos riscos de desenvolver complicações
mentar a DO2 são ativados com o objetivo de manter a oxi- (infecções, isquemia miocárdica, insuficiência renal aguda,
genação celular e, por conseguinte, manter a produção de deiscência de suturas, íleo prolongado).3
energia (ATP); em outras palavras, é a manutenção da vida.5
Assim, à medida que a DO2 cai, o VO2 se mantém por Lactato
meio do aumento da extração de oxigênio. Quando alcança
O lactato sérico é o marcador de perfusão tecidual mais
a DO2 crítica, a célula não consegue compensar pelo aumento
utilizado a beira do leito, por ser de fácil dosagem, sendo
da extração e, a partir deste ponto, inicia-se a síntese de
possível realizar por aparelhos point of care, e de baixo custo.
lactato (metabolismo anaeróbico), o qual se eleva.5
Entende-se que nas situações agudas, a elevação do
Os grandes traumas programados (cirurgias), ou não pro-
lactato sérico se relaciona bem com o estado de hipoperfu-
gramados (politrauma com ou sem TCE, pancreatite, grandes
são, o que traduz em hipóxia tecidual.
queimados, sepse), causam elevação do VO2, de uma mé-
dia de 110 mL/min/m2, podendo atingir 170 mL/min/m2 ou O lactato é sintetizado a partir do piruvato, o qual sofre
ação da enzima lactato desidrogenase, fazendo com que
seja oxidado pela nicotinamida adenosina (NAD), transfor-
100 mando-o em lactato e liberando 2 moléculas de ATP.
↓ H+ conc.
↓ Temp.
80 ↓ PCO2 Piruvato + NADH + H+ ↔ Lactato + NAD+ + 2 ATP
↓ 2,3-DPG
O2 SAT

60
↑ H+ conc. Esta é a forma anaeróbia de produção de energia para
↑ Temp. atender a demanda metabólica. A falta de oxigênio faz com
40 ↑ PCO2 que o piruvato não seja transformado em Acetil-COa para
↑ 2,3-DPG entrar no ciclo de Krebs (Figura 227.6), o que faz com que
20 seja transformado em lactato para adquirir energia.6
Este processo pode ocorrer não somente nas situações
em que exista falta de oxigênio, mas pode ocorrer em outras
20 40 60 80 1000 situações como descrita na Tabela 227.2. Chama-se de hi-
PO2 mmHg perlactatemia tipo A as situações em que a causa é a hipóxia
tecidual, e hiperlactatemia tipo B todas as outras causas.6,7
Figura 227.5  Deslocamentos da curva de dissociação O lactato pode ser utilizado como marcador de disfun-
da oxi-hemoglobina. O desvio para a esquerda mostra ção orgânica, como prognóstico e guia terapêutico na fase
aumento da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio. O aguda dos estados de choque. Na fase inicial do estado de
desvio para a direita ilustra a redução da afinidade. choque, devido aos mecanismos compensatórios para ten-
2,3 – difosfoglicerato; PCO2 – pressão parcial arterial de CO2; H+ - íons de
hidrogênio; Temp – temperatura; SATO2 – saturação arterial de oxigênio; tar manter a perfusão tecidual, a avaliação dos parâmetros
PO2 – pressão parcial arterial de oxigênio. clínicos pode se encontrar dentro dos valores da normali-
Fonte: Boveris DL, Boveris A. Oxygen Delivery to the tissues and mito- dade ou discretamente alterados, sendo que para detectar
chondrial respiration. Front Biosci. 2007; 12:1014-23.
a hipoperfusão tecidual, utiliza-se da propedêutica armada

4046 Tratado de Anestesiologia – SAESP Parte 30

Book parte-3.indb 4046 11/03/2021 10:40:40


= 2 ATP Glicose

Citoplasma Piruvato Lactato ATP ADP + H+ + Pi

Ciclo de
Mitocôndria Krebs ADP + H+ + Pi
ATP

= 36 ATP H2O

NADH Fosforilazação oxidativa


Adaptado de Condutas no paciente grave/Elias Knobel - 4. ed. CO2

Figura 227.6  Cinética do lactato. Em condições de anaerobiose, onde o piruvato não entra na mitocôndria para
metabolização aeróbica, pode ocorrer o excesso de piruvato que consequentemente será metabolizado em lactato. Por este
motivo dosa-se o lactato sérico, que normalmente está relacionado à disóxia celular.
Fontes: adaptado Mizock BA, Falk JL. Lactic acidosis in critical illness. Crit Care Med. 1992; 20(1):80-93; Boveris DL, Boveris A. Oxygen Delivery to the tissues and
mitochondrial respiration. Front Biosci. 2007; 12:1014-23.

Tabela 227.2 pela dosagem do lactato. Esta condição é denominada de


Causas de elevação dos níveis de lactato. hipoperfusão tecidual oculta, pois a “olho nu” não é possí-
Choque Fármacos
vel identificar o distúrbio e realizar o diagnóstico6,7
Os pacientes que são admitidos com valores de lactato
ƒƒ Distributivo ƒƒ Linezolida elevado, sem a ocorrência de diminuição significativa em
ƒƒ Cardiogênico ƒƒ Metformina 24 horas, apresentam desfecho clínico desfavorável; em
ƒƒ Hipovolêmico ƒƒ Epinefrina contrapartida, a diminuição do lactato não garante a sobre-
ƒƒ Obstrutivo ƒƒ Propofol
vida (Figura 227.7).
ƒƒ Acetoaminofeno
ƒƒ Beta2-agonista
ƒƒ Teofilina 8
ƒƒ Inibidores da transcriptase
reserva
6 Não sobreviventes
Lactato (mmol.L–1)

Isquemia tecidual regional Atividade muscular anaeróbica *

ƒƒ Isquemia mesentérica ƒƒ Exercício pesado 4 *


**
ƒƒ Isquemia de membro ƒƒ Convulsões Sobreviventes
ƒƒ Grande queimado ƒƒ Trabalho excessivo da #
2
ƒƒ Trauma respiração #

ƒƒ Síndrome compartimental
ƒƒ Infecções necrotizantes de 0
tecido mole Início +8h +16h +24h Final
Tempo
Pós-parada cardiorrespiratória Deficiência de tiamina

Cetoacidose diabética Insuficiência hepática Figura 227.7  Níveis de lactato ao longo do tempo
entre 33 pacientes sobreviventes e 41 pacientes não
Drogas/toxinas Disfunção mitocondrial sobreviventes. Os valores iniciais foram dosados no
início do choque, e os valores finais no momento da
ƒƒ Álcool
recuperação ou antes do óbito (média +/– dp).
ƒƒ Cocaína * p~0,05; **p<0,01 (sobreviventes x não sobreviventes); #p~0.05 entre os
ƒƒ Monóxido de carbono níveis iniciais de lactato sérico.
ƒƒ Cianeto Fonte: adaptado de Bakker J, et al. Am J Surg. 1996; 171:221-228.

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque 4047

Book parte-3.indb 4047 11/03/2021 10:40:40


Entretanto, o melhor parâmetro a ser atingido, e que tem
1,0
associação com melhora do prognóstico e sobrevida, é acom- Clearance de lactato < 10%

Probabilidade de sobrevida
panhar por medidas consecutivas do lactato e avaliar o cla- 0,8 Clearance de lactato > 10%
reamento do lactato. Quando o clareamento do lactato atinge
valor superior a 10% em 6 horas, o paciente apresenta maior 0,6
chance de sobreviver. Durante o período perioperatório, o
acompanhamento dos marcadores de perfusão tecidual é im- 0,4
portante, pois além de responder sobre adequação da perfu- 0,2
são tecidual, também auxilia na gravidade e no prognóstico
dos pacientes cirúrgicos de alto risco. Um estudo demonstrou 0,0
que a utilização de estratégia terapêutica para reduzir o nível 0 10 20 30 40 50 60
de lactato sérico em 20% a cada duas horas, nas primeiras 8 Dias
horas no pós-operatório na UTI, diminuiu de maneira significa-
tiva o tempo de internação e a taxa de mortalidade.6,7 Figura 227.10  Probabilidade de sobrevida em pacientes
Entre os pacientes cirúrgicos que apresentam aumen- com choque séptico, conforme clearance de lactato.
Fonte: modificado de Nguyen HB, Rivers EP, Knoblich BP, Jacobsen G,
to progressivo do lactato sérico nas primeiras 24 horas do Muzzin A, Ressler JÁ, et al. Early lactate clearance is associated with im-
pós-operatório, têm tempo de permanência na UTI prolon- proved outcome in severe sepsis and septic shock. Crit Care Med. 2004
Aug 1; 32(8):1.637-42.
gado, e também menor sobrevida, apresentando maiores
níveis em não sobreviventes em relação aos sobreviventes,
como exibido na Figura 227.8.8
A diminuição dos níveis de mediadores inflamatórios Saturação Venosa Central ou Mista de Oxigênio
apresenta grande associação com o clareamento do lactato
superior a 10%, entre o início do tratamento do choque e A perfusão tecidual pode ser avaliada pela saturação
a 6ª hora, com consequente aumento de sobrevida (Figuras venosa mista ou central como estimativa do balanço en-
227.9 e 227.10). Assim, nos estados de choque, é necessário tre oferta e consumo de oxigênio, e também este pode se
a dosagem seriada desse marcador de perfusão para avalia- relacionar ao tipo de choque, se de alto ou baixo fluxo. A
ção da resposta terapêutica às intervenções realizadas.9 saturação venosa mista (SvO2) é definida pela quantidade
de oxigênio de todo o organismo que retorna ao coração di-
reito. É o resultado da homogeneização do sangue que de-
Lactato = 3,2 semboca no átrio direito oriundo da veia cava superior, que
80 Lactato < 3,2 drena a parte superior do corpo compreendendo os mem-
70 bros superiores; cabeça, incluído o cérebro; a veia cava
inferior que drena a região esplâncnica; as vísceras abdo-
60 minais e os membros inferiores; o sangue oriundo do seio
50 coronário e também da rede de Tebesius, que drena a árvo-
re brônquica. O sangue drenado destas regiões se encontra
% 40
no átrio direito, começa a se homogeneizar no ventrículo
30 direito, e chega totalmente homogeneizado na artéria pul-
20 monar. Então, nesta região denomina-se de sangue venoso
misto, que vem misturado de todo o organismo. Assim se
10
explica o que representa o sangue venoso misto, que é a
0 amostra da quantidade de oxigênio na artéria pulmonar, e
Não sobreviventes Sobreviventes
retrata o gradiente arteriovenoso de oxigênio pela SvO2. A
SvO2 apresenta valores entre 68% e 77%, como limites de
Figura 227.8  Nível de lactato se associa com maior
normalidade.10,11
mortalidade entre pacientes cirúrgicos não cardíacos de
alto risco. A saturação de oxigênio na desembocadura da veia cava
Fonte: adaptado de Jones AE, Craddock PA, Tayal VS, Kline JA. Diagnostic superior no átrio direito, chamada de saturação venosa
accuracy of left ventricular function for identifying sepsis among emer- central de oxigênio (SvcO2), retrata a quantidade de oxigê-
gency department patients with nontraumatic symptomatic undifferen-
tiated hypotension. Shock. 2005; 24:513. nio oriunda da cabeça, cérebro e membros superiores, e
pode ser utilizada como alternativa para SvO2. Entretanto,
pode apresentar variações entre 8 e 10% pontos percen-
tuais. Em número absoluto, a SvcO2 não representa a SvO2,
(Lactato basal – lactato após 6h) × 100 porém apresenta o mesmo comportamento que SvO2, ou
Clearence de lactato =
Lactato basal seja, quando a SvO2 cai, a SvcO2 também cai, ou quando a
SvO2 se eleva, a SvcO2 também se elevará, porém a SvcO2
não traduz numericamente a SvO2.11
Figura 227.9  Cálculo do clearance de lactato.

4048 Tratado de Anestesiologia – SAESP Parte 30

Book parte-3.indb 4048 11/03/2021 10:40:41


Por meio do gradiente arteriovenoso de oxigênio pode- alto fluxo, e pode estar elevado somente pela diminuição
-se determinar a taxa de extração de oxigênio pelo cálculo do VO2 decorrente da anestesia e muitas vezes também
da seguinte equação: como causa da falta de controle da temperatura corpórea,
quando não corrigida a hipotermia.10
Taxa de extração de oxigênio (TEO2)
Gradientes Sanguíneos e Teciduais de CO2
VO2 DC × C (a-v) O2 Após SaO2 – SvO2
TEO2 = simplificar O sistema cardiorrespiratório tem como uma das fun-
DO2 DC × CaO2 SaO2
as fórmulas ções, além de levar oxigênio aos tecidos, retirar o CO2 ge-
rado pelas células para ser expirado pelos pulmões. Desta
forma, espera-se que a quantidade de CO2 encontrada nos
Hb – hemoglobina sérica; DC – débito cardíaco; TEO2 = taxa de extração de
oxigênio; VO2 – consumo de oxigênio; DO2 – oferta de oxigênio, CaO2 – conteú- alvéolos seja semelhante àquela encontrada no território
do atrial de oxigênio, C(a-v)O2 – Diferença entre o conteúdo arterial e venoso arterial.12
misto de oxigênio; SaO2 – saturação arterial de oxigênio; SvO2 – saturação ve-
nosa mista.
O gradiente entre o CO2 do tecido e do sangue arterial é
denominado gradiente tecidual de CO2 ou gradiente veno-
-arterial de CO2, que também é chamado de Gap PCO2(v-a).
A TEO2 representa a relação entre VO2 e DO2, assim, re- Pode-se adquirir esse parâmetro a partir da amostragem
presenta o quanto o organismo está conseguindo extrair de simultânea de sangue venoso misto, pelo cateter de arté-
oxigênio com um único propósito: consumir oxigênio para ria pulmonar e sangue arterial e, assim, de fácil aplicação à
produzir ATP e atender à demanda metabólica. Quando beira do leito. Contudo com a diminuição do uso do cateter
ocorre hipoperfusão tecidual, e ocorre diminuição da DO2, de artéria pulmonar, tem se estudado o uso do CO2 venoso
pode ser pela estagnação do fluxo e consequente lentifi- central como substituto do CO2 misto para cálculo do Gap
cação da passagem de glóbulos vermelhos pelos capilares PCO2(v-a), e tem se mostrado com boa relação.12
sanguíneos, provocando extração celular aumentada de
O Gap PCO2(v-a) é um parâmetro sensível para a detecção
oxigênio para manter o metabolismo celular aeróbico, o que
de situações de hipoperfusão decorrente da diminuição
leva à redução da SvO2. Outra situação que faz com que a
do fluxo sanguíneo. O aumento desse gradiente regional-
SvO2 diminua, é se a demanda metabólica do organismo au-
mente precede a detecção do metabolismo anaeróbio pela
menta, pois para atendê-la será necessário aumentar o VO2
elevação dos níveis de lactato sérico, mostrando a preco-
que se dá pelo aumento da extração de oxigênio, o que fará
cidade dessa varável durante estados de inadequação do
com que retorne menos oxigênio para o coração direito.1,10
fluxo sanguíneo.12
Assim, há duas situações nas quais ocorre aumento da
Perante o aumento do metabolismo tecidual, há ele-
TEO2 e consequente queda da SvO2: queda da DO2 a níveis
vação da síntese de gás carbônico e, assim, do fluxo san-
críticos ou aumento no VO2. Quando o valor da SvO2 está
guíneo para os tecidos. Quando o fluxo sanguíneo não for
entre 40%-50%, a hipóxia tecidual está obrigatoriamente
adequado para realizar a remoção do CO2 para ser expirado
presente. Também poderá estar ocorrendo hipóxia mesmo
pelos pulmões, o CO2 se acumula nos tecidos e no sistema
com níveis elevados de SvO2, como por exemplo, nos casos
venoso que o drena. A resultante final é o alargamento pa-
de sepse. Caso a SvO2 se apresente nos limites da normali-
tológico do Gap PCO2. O principal determinante deste alar-
dade e houver a presença de hiperlactatemia, isso sugere
gamento é a diminuição do fluxo sanguíneo.12
que possa existir desequilíbrios de perfusão, no qual a VO2
encontra-se inadequado. É importante lembrar que flutua- O Gap PCO2(v-a) está inversamente relacionado ao DC,
ções de SvO2 podem ocorrer no período intraoperatório isto é, quanto maior o DC, menor o gradiente. Em condi-
como resposta do procedimento anestésico (anestesia ge- ções clínicas de baixo DC, como hipovolemia ou choque
ral e bloqueador neuromuscular), e principalmente quando cardiogênico, há aumento do Gap PCO2(v-a), devido à estag-
se utiliza a SvcO2 por esta drenar a parte superior do corpo. nação de CO2, visto que há lentificação do fluxo tecidual e
Com a anestesia, o metabolismo cerebral de O2 encontra- o CO2 não é removido. Desta forma, há maior quantidade
-se diminuído, e ainda há a possibilidade do indivíduo apre- de CO2 por unidade microcirculatória, gerando hipercarbia
sentar hipotermia, o que pode diminuir ainda mais o VO2 venosa. A cada intervenção hemodinâmica (infusão de lí-
cerebral, o que acarretará em aumento do retorno de O2 quidos – se hipovolemia; ou uso de fármacos vasoativos –
para o coração direito. Com isso, os valores elevados, ou se cardiogênico) os gradientes sistêmicos de CO2 devem ser
dentro da normalidade de SvcO2, não representam muita analisados e podem auxiliar como guia terapêutico.
informação no intraoperatório e, portanto, essa alteração Em casos de choque séptico, a determinação de Gap
não representa falência macrocirculatória ou mudanças na PCO2(v-a), durante a ressuscitação pode ser útil como guia
DO2.8 A SvcO2 traz informações importantes nas situações terapêutico na adequação do fluxo sanguíneo, a despeito
em que há diminuição do seu valor, por isso a sua monito- da ScvO2 estar maior que 70%, associada a níveis elevados
ração não deixa de ser importante, porém, não pode ser de lactato sanguíneo. Como os níveis elevados de lactato
levada com consideração como marcador de otimização de no sangue não são um fator discriminatório na determina-
fluxo no intraoperatório, pois o valor elevado não traduz ção da origem desse estresse, um aumento no Gap PCO2(v-a)

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque 4049

Book parte-3.indb 4049 11/03/2021 10:40:41


> 6 mmHg pode ser usado para identificar pacientes que aumenta. O conteúdo de CO2 cai menos que o consumo de O2,
ainda permanecem inadequadamente ressuscitados, ou fazendo com que a razão entre ΔPCO2/C(a-v) O2 aumente.12
seja, que ainda necessitam da otimização do DC.12 O fluxo sanguíneo em território esplâncnico é um dos
Portanto, monitorar o Gap PCO2(v-a) desde o início da primeiros a ser comprometido nos estados de choque com
reanimação de pacientes com choque séptico, agrega infor- o objetivo de aumentar o retorno venoso, pela vasocons-
mações importantes para avaliar a adequação do DC na per- trição local, para incrementar o débito cardíaco. Assim,
fusão tecidual e, assim, orientar a terapia. A Figura 227.11 monitorar o CO2 esplâncnico seria interessante pela moni-
mostra um exemplo de protocolo para guia terapêutico. 12 toração do Gap PCO2(v-a) regional. Como o CO2 é uma mo-
A análise combinada da diferença veno-arterial de CO2 lécula muito difusível, ou seja, passa de regiões com alta
(ΔPCO2(v-a)) com a diferença arteriovenosa dos conteúdos de concentração para regiões com baixa concentração de CO2
O2 (C(a-v) O2) é bom marcador de metabolismo anaeróbico. de forma muito fácil, no passado, utilizava-se uma sonda
Já foi demonstrado que essa análise combinada é o melhor nasogástrica com balonete de silicone próximo à ponta dis-
marcador de início de metabolismo anaeróbio. Isso é explica- tal para obter o PCO2 de mucosa gástrica (Figura 227.12).
do pelo entendimento fisiológico da relação entre produção Desta maneira, calculava-se o Gap PCO2 entre mucosa gás-
de CO2 e consumo de O2 (quociente respiratório). Nota-se trica e arterial. Este parâmetro mostrou ser bom preditor
que, quando o metabolismo anaeróbio se instala, existe uma de mortalidade, mas não se conseguiu demonstrar que al-
queda da produção de CO2 e do consumo de O2. No entanto, goritmos utilizando exclusivamente o Gap PCO2 de mucosa
como há também produção anaeróbia de CO2, essa relação gástrica como guia terapêutico reduzisse a mortalidade.13

ΔPCO2/C(a-v)
O2 relação?
Ou Lactato?

ΔPCO2/C(a-v)
O2 >1,8 mmHg.mL–1 Normal
Ou lactato > 2 mMol.L–1

Sem mais
ScvO2 intervenções

ScvO2<70% ScvO2 > 70%

ΔPCO2 < 6mmHg


↑ DO2 ΔPCO2 >6mmHg

ΔPCO2 < 6mmHg Manipulação da microcirculação é ineficaz


↑ Débito cardíaco (microcirculação/disfunção mitocondrial)

Fluidorresponsivo?
SaO2 < 95% SaO2 > 95%

Suporte de Transfusão de
Dobutamina Fluido
oxigênio Hemácias

Figura 227. 11  Exemplo de protocolo para guia terapêutico no choque séptico.
SvcO2: saturação venosa central de oxigênio; Gap PCO2: diferença de tensão de dióxido de carbono venoso-arterial central; SaO2: saturação arterial de oxigênio;
C(a-v) O2: diferença do conteúdo de oxigênio arteriovenoso central; DO2: oferte de oxigênio. ∆PCO2/Ca-VO2 – quociente respiratório.12

4050 Tratado de Anestesiologia – SAESP Parte 30

Book parte-3.indb 4050 11/03/2021 10:40:42


Estômago
Balonete da sonda
de tonometria

Lúmen gastrintestinal

Mucosa gástrica

Muscular gástrica

Fluxo sanguíneo arterial

Figura 227.12  Sonda de tonometria gástrica. O método da tonometria consiste no uso de uma sonda nasogástrica
específica que possui um balão de silicone permeável ao CO2 em sua extremidade distal. A extremidade proximal da
sonda é conectada ao tonômetro, um monitor da pressão parcial de CO2 presente na luz da sonda nasogástrica cujo valor
corresponde à pressão parcial de CO2 da mucosa gástrica (PCO2 regional – PrCO2). Com a obtenção da pressão parcial de CO2
arterial (PaCO2), calcula-se a diferença entre o PrCO2 e a PaCO2. Esta diferença, que em condições normais tem valor entre
4 e 8 mm Hg, pode estar aumentada nos estados de choque. O método de inserção da sonda nasogástrica para tonometria
é idêntico ao da sonda nasogástrica comum. Além de servir como conduto para o PrCO2, esta sonda também possui um
conduto para as funções das sondas comuns, como nutrição enteral e drenagem de conteúdo gástrico.
Fonte: adaptado de Monthomery A, Hartmann M, Jonsson K, Haglund U. Intramucosal ph measurement with tonometers for detecting gastrointestinal ischemia
in porcine hemorrhagic shock. Circ Shock. Research Support. 1989 Dec; 29(4):319-27.

No geral, o Gap PCO2 sistêmico, deve ser agregado a Desta forma, quando ocorrer hipoperfusão tecidual e
outros parâmetros de perfusão para melhor compreender consequente hipóxia celular, a falta de ATP causará a dis-
os distúrbios que possam estar ocorrendo na perfusão te- função da bomba de íons da membrana celular, que acar-
cidual, além de auxiliar no acompanhamento das medidas retará na formação de edema intracelular provocando
terapêuticas para correção de alterações patológicas. vazamento de conteúdo intracelular para o espaço extra-
celular, tornando inadequada a regulação do pH intracelu-
Fisiopatologia da hipoperfusão tecidual lar. Esses processos bioquímicos, quando não controlados
e revertidos pelo restabelecimento da oxigenação celular,
e disfunção de órgãos
evoluem com comprometimento sistêmico, resultando em
O objetivo principal da perfusão (fluxo + oxigênio) é en- acidemia e disfunção endotelial, exacerbando as cascatas
tregar substrato, o oxigênio, para produção de ATP. A partir de respostas inflamatórias e anti-inflamatórias, além de
da oxidação da glicose pela via aeróbica, é possível realizar ativar a coagulação. Assim, a disfunção orgânica se agrava,
a produção de 36 moléculas de ATP (Figura 227.13). Isto pois outros mecanismos começam a agregar para a contri-
é imprescindível, pois o ATP é utilizado para a síntese de buição da disfunção celular secundária à disóxia tecidual,
todas as moléculas do organismo e para o funcionamento como a formação de microtrombos na microcirculação e a
adequado das bombas dos canais de íons, como por exem- liberação de óxido nítrico, que contribuem com o desen-
plo a bomba Na/K+ ATPase. Quando se instala a hipoper- volvimento da síndrome de disfunção da microcirculação e
fusão tecidual, ou quando as células já estão produzindo mitocondrial (SDMM).14
ATP na capacidade máxima pela via aeróbica, mesmo com a A lacuna entre monitoração hemodinâmica e monitora-
DO2 elevada, e essa produção não consegue atender as ne- ção da disóxia celular (parâmetros do balanço entre oferta
cessidades metabólicas do organismo, o organismo passa a e demanda globais de oxigênio) é completada por marca-
ativar a via anaeróbica de produção de ATP. A via anaeróbia dores de adequação da perfusão tecidual (lactato, SvO2,
faz com que o piruvato seja oxidado e produza lactato, e TEO2, Gap PCO2). Eles são facilmente aferidos por meio da
mais duas moléculas de ATP, o que é uma quantidade muito coleta de amostras sanguíneas arterial, venosa mista ou ve-
inferior daquela produzida pela via aeróbica.14 nosa central.6,8

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque 4051

Book parte-3.indb 4051 11/03/2021 10:40:42


Piruvato

Glicose Piruvato Esteróides


carboxilase e ácidos
Acetil-CoA graxos
PEP
caroxicinase
Glutamina

Fosfoenolpiruvato Prolina
Oxalacetato Citrato
(PEP) Arginina
PEP
caroxicilase

Malato
α-cetoglutarato Glutamato
Serina Aspartato
Enzima
Glicina Asparagina málica

Cisteina Purinas
Piruvato
Pirimidinas Succinil – CoA
Tirosina

Triptofano

Fenilalanina

Porfirinas, heme

Figura 227.13  Mapa da glicólise + ciclo de Krebs + Ciclo de Cori. A glicólise é um processo que envolve dez reações enzimáticas
e resulta na formação de piruvato a partir da glicose (não é necessário a utilização de oxigênio neste processo). Para que ele
ocorra, é necessário que a molécula de glicose seja inicialmente ativada pela adição de fosfatos, os quais são provenientes de
duas moléculas de ATP. Apesar do uso de ATP, o processo de glicólise é vantajoso, uma vez que é produzido um total de quatro
moléculas de ATP ao final das reações. Assim sendo, o saldo líquido da glicólise é de 2 ATP’s. No ciclo de Krebs, o piruvato
proveniente da glicólise sofre descarboxilação oxidativa pela ação da enzima piruvato desidrogenase, existente no interior das
mitocôndrias, e reage com a Acetil-coenzima A (CoA). A partir deste ponto ocorrem oito etapas, e cada etapa é catalisada por
uma enzima específica. O ciclo de Cori ou via glicose-lactato-glicose consiste na conversão da glicose em lactato, produzido
pelos tecidos durante um período de privação de oxigénio, seguida da conversão do lactato em glicose, no fígado.
Fonte: Kornberg, H.; Williamson, D. H. November 1981. Biographical Memoirs of Fellows of the Royal Society.

Ainda que o lactato seja um marcador bem estabeleci- Onde TEO2 – taxa de extração de oxigênio; SatO2 – sa-
do no choque séptico, não é bem estudado como alvo para turação arterial de oxigênio e; SvcO2 – saturação venosa
terapia guiada por metas no perioperatório, pois apresenta central de oxigênio.
dinâmica de alteração e resposta terapêutica dependente Para produção de energia (adenosina trifosfato – ATP),
do tempo, às vezes prolongado. Quanto a SvcO2, foi en- as células do organismo utilizam a via aeróbica, essencial à
contrada correlação entre “baixa SvcO2” perioperatória e presença de oxigênio em quantidade suficiente na mitocôn-
aumento do risco de complicações pós-operatórias em es- dria.7,8 Quando a disponibilidade de oxigênio é reduzida, o
tudo multicêntrico europeu, que a analisou no intraopera- VO2 diminui e tornando-o dependente da suplementação
tório em pacientes cirúrgicos de alto risco.7,8 de oxigênio, ocorre disfunção celular acarretando disfun-
A taxa de extração de oxigênio (TEO2) é facilmente me- ção de órgãos e, com a exacerbação deste cenário, altera-
dida pela coleta de sangue arterial (SatO2) e de cateter ve- ções irreversíveis podem se desenvolver.6
noso central (SvcO2) e determinada pela fórmula: Desta forma, é essencial a preservação da adequada
DO2 para a célula, pois a disóxia é nociva, causando dis-
função e morte celular. Como exemplo do que foi citado
SatO2 – SvcO2
TEO2 = anteriormente, nos estados de choque ocorre inadequada
SatO2
perfusão tecidual, causando diminuição da DO2 e conse-

4052 Tratado de Anestesiologia – SAESP Parte 30

Book parte-3.indb 4052 11/03/2021 10:40:43


quente déficit na produção de energia (ATP) pelo organis- Em pacientes graves, a monitorização hemodinâmica
mo por meio do ciclo de Krebs e cadeia respiratória.1,15 tem como meta principal ajustar a função cardíaca para
A perfusão tecidual apropriada precisa de adequada melhor perfusão tecidual. Esta, quando inadequada, pro-
DO2 ajustando a saturação de oxigênio arterial, concentra- move desenvolvimento de disfunção orgânica e morte
ção de hemoglobina e débito cardíaco. Estes parâmetros celular.9
são componentes fundamentais da DO2, conforme discuti- As medidas do DC e DO2 são importantes no perío-
do anteriormente. do perioperatório, em pacientes de alto risco cirúrgico,
A DO2 para a célula é determinada por mecanismos cen- e são importantes ferramentas durante a monitorização.
trais e periféricos. Os centrais estão relacionados aos itens Dispositivos minimamente invasivos têm proporcionado
citados acima, enquanto os periféricos dependem da redis- maior interesse no uso da terapia de “otimização” pe-
tribuição do DC para os órgãos e, sobretudo, depende da rioperatória/terapia guiada por metas, pois possibili-
regulação da microcirculação.2,15 tam a monitorização do volume sistólico ou DC, como
Entre os fatores centrais, o débito cardíaco é o princi- por exemplo, os sistemas, FloTrac® Edwards Lifescience,
pal determinante da DO2, pois variações nas concentrações LIDCO® e, PICCO® – Pulsion – Getinge, que realizam es-
de hemoglobina (Hb), ou na saturação arterial de oxigênio timativa do DC por análise do contorno de pulso. Eles
(SatO2), podem ser compensadas com o aumento do DC; ganharam espaço em comparação ao cateter de artéria
já o inverso não é verdadeiro. Por mais que o oxigênio seja pulmonar (CAP) para monitorização hemodinâmica. A
ofertado para o organismo pelo produto do DC e conteúdo variação da pressão de pulso(∆PP) e/ou variação do vo-
arterial de oxigênio, a transfusão sanguínea, por exemplo, lume sistólico (VVS), acopladas a estes monitores, por
não aumenta sistematicamente a DO2, pois o DC geralmen- serem parâmetros dinâmicos de fluidorresponsividade,
te reduz pelo aumento da viscosidade sanguínea. Assim, o podem também ser de grande utilidade durante a tera-
DC precisa ser ajustado constantemente para as necessida- pia de otimização perioperatória, guiando a reposição
des teciduais de oxigênio.15 adequada de fluidos.16,17
Como exemplo, em situações de choque hipovolêmico, Com o objetivo de monitorar o DC de forma menos
cardiogênico ou obstrutivo, a disóxia celular tem etiologia invasiva, vários métodos de monitorização não invasiva
facilmente identificada, secundária ao mais importante fa- estão sendo estudados atualmente, com o plano de mi-
tor central, queda do débito cardíaco.9 nimizar os riscos secundários ao uso. Eles podem ser ins-
Em relação aos mecanismos periféricos, eles podem ser talados de forma mais rápida quando comparado ao CAP.
acometidos em condições inflamatórias como na sepse, o Entre as técnicas minimamente invasivas mais utilizadas
que gera alteração do controle do tônus vascular e forma- recentemente estão a análise de contorno de pulso, ter-
ção de microtrombos. Estes ocasionam comprometimento modiluição transpulmonar e Doppler transesofágico.12 As
da microcirculação e distribuição anormal do fluxo sanguí- técnicas minimamente invasivas apresentam potencial
neo, mesmo se o DC se encontrar numericamente aumen- benefício em pacientes cirúrgicos de alto risco. Porém, o
tado. Alterações celulares na sepse também resultam de principal objetivo da associação destas tecnologias é fazer
importante resposta inflamatória, com o envolvimento de uso de modo racional da monitorização hemodinâmica e
múltiplos mediadores, entre eles, o óxido nítrico.12 otimizar as variáveis hemodinâmicos e de oxigenação de
Em pacientes cirúrgicos, onde existe condição inflamató- acordo com a necessidade de cada paciente. Assim, mo-
ria exacerbada, os alvos terapêuticos são mais complexos de nitorar os parâmetros de perfusão tecidual também se
definir comparado a outras formas de hipoperfusão em que torna essencial.16,17
a redução do fluxo sanguíneo é o problema dominante.5 Para pacientes de menor gravidade, há tecnologias
Deste modo, pode existir alterações de fluxo ou oxige- não invasivas como o Clearsight® Edwards Lifescience e o
nação, já que garantir perfusão adequada é fornecer fluxo e CNAP® LiDCO, que conseguem monitorar a pressão arterial
oxigênio às células para atender as necessidades metabóli- e o DC de forma contínua por algoritmos de análise da cur-
cas do organismo nos variados cenários. Esse entendimen- va de pletismografia.16,17
to sobre perfusão irá facilitar a compreensão dos tópicos Na literatura, encontra-se diversas revisões sistemá-
a seguir, que abordarão assuntos como: classificação dos ticas em pacientes cirúrgicos de alto risco, onde se avalia
tipos de choque e formas como ele se apresenta. protocolos de otimização hemodinâmica acoplados à mo-
nitoração, para proporcionar adequada perfusão tecidual
Monitorização Hemodinâmica durante o período perioperatório.12,13

A monitorização hemodinâmica é essencial, pois ava- Classificação dos estados de choque


lia as variáveis que apontam insuficiência cardiovascular,
hipovolemia, vasoplegia ou obstrução cardíaca/pulmonar, Os estados de choque podem ser classificados através
direcionando terapêuticas específicas. Desse modo, ela é de vários aspectos fisiopatológicos. Essa compreensão é
indispensável para auxiliar no diagnóstico e tratamento dos necessária para guiar o tratamento e o entendimento da
pacientes cirúrgicos de alto risco.7-9 fisiopatologia.10,12

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque 4053

Book parte-3.indb 4053 11/03/2021 10:40:43


Tipos de Hipóxia detectada pela dosagem de lactato e mensuração da satura-
ção venosa central de oxigênio ou saturação venosa mista de
A diminuição da perfusão tecidual é a consequência do oxigênio, gradiente veno-arterial de CO2 (Gap PCO2), se estive-
estado de choque. Isso resulta no aparecimento de hipóxia rem alterados. A resposta do choque é mais efetiva nessa fase,
tecidual, a qual pode ser classificada em: resultando em adequação do fluxo e oxigenação tecidual. A
ƒƒ Hipóxia estagnante: o baixo fluxo sanguíneo (baixo débi- ressuscitação precoce neste estágio reduz de forma importan-
to cardíaco) é o principal agente.1,18 te o risco de desenvolvimento de disfunções orgânicas.18,19
ƒƒ Hipóxia anêmica: ocorre devido à redução do conteúdo Existe o conceito de hipóxia tecidual oculta, também co-
arterial de oxigênio relacionada à queda importante dos nhecida como choque oculto. Neste caso, o estado de choque
níveis de hemoglobina.1,18 não é perceptível a “olho nu”, e necessita de exames labora-
ƒƒ Hipóxia hipóxica: se desenvolve pela queda do conteúdo toriais para ser identificado, por isso é denominado “oculto”.
arterial de oxigênio consequente à diminuição da satura- Neste contexto, as variáveis de perfusão/oxigenação sistêmi-
ção arterial de oxigênio (SaO2).1,18 ca: lactato arterial, saturação venosa mista ou central, Gap
ƒƒ Hipóxia citotóxica ou histotóxica: o fluxo e o conteúdo PCO2(v-a) estão alteradas, enquanto os parâmetros clínicos
arterial de oxigênio estão adequados, mas existe disfun- (como: pressão arterial, diurese, nível de consciência, tempo
ção mitocondrial; assim, não há capacidade de utilização de enchimento capilar) não apresentam alterações.10,13
de oxigênio pelas células.1,18
Choque descompensado
As hipóxias estagnante e citotóxica são as mais impor-
tantes quando comparadas às hipóxias anêmica e hipóxica. Evolui para falência dos mecanismos compensatórios,
O único tipo que não há possibilidade de correção é a hipó- desenvolvendo disfunções orgânicas, como: cardiovascular,
xia citotóxica, pois as formas de tratamento são fúteis na renal, metabólica, pulmonar e neurológica. Os parâmetros
maioria das vezes. Essa alteração ocorre devido ao proces- clínicos evidentes são: hipotensão, taquicardia, pulsos fili-
so inflamatório que leva à disfunção mitocondrial, ou seja, formes, pele fria, sudorese, hiper ou hipocapnia, oligúria,
mesmo com chegada adequada de oxigênio, a “fábrica” taquipneia, cianose de extremidades e alteração do estado
está desligada e, portanto, a célula não utiliza esse oxigê- de consciência (varia desde agitação psicomotora até le-
nio, assim não ocorre síntese de energia.1,2,18 targia e rebaixamento do nível de consciência). Portanto,
é perceptível a presença de distúrbio da perfusão tecidual
pelo exame físico minucioso associado à história clínica,
Estágios de Evolução do Estado de Choque conferindo hipótese diagnóstica de estado de choque e nas
Os estados de choque também são classificados em três possibilidades etiológicas.10,13
categorias em relação ao seu estágio evolutivo:13-15 Os sinais e sintomas de disfunção orgânica tipicamente
correspondem a uma perturbação fisiopatológica significati-
ƒƒ Choque compensado ou críptico (Fase 1);
va. Como exemplos, no choque hipovolêmico, os sinais e sin-
ƒƒ Choque descompensado (Fase 2); tomas clínicos estão associados a uma redução de 20% a 25%
ƒƒ Choque irreversível (Fase 3). no volume de sangue arterial e, no choque cardiogênico, uma
queda no índice cardíaco para menos de 2,5 L/min/m2 é ne-
Choque compensado ou críptico cessária para que apareçam os sinais e sintomas.10,13
Os mecanismos compensatórios presentes:
Choque irreversível
ƒƒ Aumento da frequência cardíaca e contratilidade miocár-
dica, mediado por catecolaminas; Ocorre falta de resposta cardiovascular à infusão de
ƒƒ Vasoconstrição do sistema venoso; fluidos e fármacos vasoativos. Está presente a disfunção
ƒƒ Vasoconstrição do sistema arterial; de múltiplos órgãos e progride para falência de múltiplos
ƒƒ Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona; órgãos. Na disfunção ainda existe a possibilidade de rever-
ter a disfunção orgânica, enquanto a falência é um estado
ƒƒ Liberação de hormônio antidiurético (ADH).
onde todas as terapias realizadas são inúteis.10,18
É caracterizada por respostas compensatórias à perfu- Desta forma, o diagnóstico e tratamento nos estados
são tecidual diminuída. Como exemplo, no choque compen- de choque devem ocorrer de forma precoce, pois somente
sado hipovolêmico inicial: uma taquicardia compensatória deste modo há possibilidade de resposta mais efetiva, devi-
e vasoconstrição periférica permitem que um adulto sadio do à menor presença de disfunções orgânicas.10,18
permaneça assintomático e preserve uma pressão arterial
normal, apesar de uma redução de 10% no volume total de
sangue arterial efetivo.19 Padrões de Fluxo
Nessa fase, o paciente pode manter níveis aceitáveis de É necessário definir se a síndrome é de baixo ou de alto
pressão arterial, não necessariamente oligúrico e confuso, fluxo para iniciar o tratamento do estado de choque (Tabe-
porém, habitualmente encontra-se acidose metabólica e má la 227.3). A melhor estratégia terapêutica é baseada nessa
perfusão tecidual. A alteração da perfusão sistêmica pode ser classificação.

4054 Tratado de Anestesiologia – SAESP Parte 30

Book parte-3.indb 4054 11/03/2021 10:40:43


Tabela 227.3
Padrões de fluxo nos estados de choque.
Hipóxia tecidual DO2/VO2 dependência SvO2 (CaO2-CvO2)
Baixo fluxo Sim Sim Baixa Elevada
Alto fluxo Variável Não necessariamente Normal ou elevada Normal ou diminuída

De forma didática, a circulação pode ser associada a Na Tabela 227.4 encontra-se um resumo dos padrões
um sistema ferroviário, no qual a locomotiva é o débito hemodinâmicos encontrados nos estados de choque.
cardíaco, os vagões que carregam a carga (oxigênio) repre-
sentam o conteúdo arterial de oxigênio, através da hemo-
Tabela 227.4
globina/hemácia; a estação central, que oferta oxigênio Padrões hemodinâmicos nos estados de choque.
aos vagões, é constituída pelos pulmões; os consumidores,
ƒƒ Hemorragia
que utilizam o oxigênio, são as células dos tecidos; e os
Hipovolêmico ƒƒ Desidratação
trilhos representam os vasos.20 ƒƒ Sequestro de líquidos
Desta maneira, o contexto de alto fluxo é identificado
ƒƒ Falência ventricular esquerda
pela SvO2 elevada, isto é, retorno de mais sangue oxigena- ƒƒ Infarto agudo do miocárdio
do para o coração direito. Entende-se pelo fato da compo- Cardiogênico ƒƒ Miocardite
sição transitar rapidamente pelos tecidos e, portanto, não ƒƒ Disfunção miocárdica da sepse
há tempo hábil para as células removerem o oxigênio dos ƒƒ Lesões valvares
vagões. Assim, a composição volta para a estação central ƒƒ Embolia pulmonar
com maior quantia de oxigênio.20 Obstrutivo ƒƒ Tamponamento cardíaco
No entanto, os cenários de baixo fluxo são reconheci- ƒƒ Pneumotórax hipertensivo
dos pela redução da velocidade da composição, que pro- ƒƒ Vasoplégico (choque séptico, intoxicação por
move maior tempo para extração de oxigênio pelas células monóxido de carbono)
e tecidos. Desse modo, retorna menor quantidade de san- ƒƒ Neurogênico
Distributivo
gue oxigenado para o lado direito do coração, que resulta ƒƒ Anafilaxia
em SvO2 diminuída. Ou a composição carreia uma menor ƒƒ Hipotireoidismo/Hipocortisolismo
quantidade de vagões e por conseguinte uma menor quan- ƒƒ Síndrome de hiperviscosidade
tidade de O2. Nesta situação, como a quantidade que che-
ga ao consumidor final, célula, já está reduzida, a mesma Choque Hipovolêmico
retira o máximo de O2 para tentar suprir suas necessida-
des. Como já chega pouco O2 para as células, a quantidade É o tipo de choque mais comum no cenário do poli-
que retorna para o coração será menor ainda, logo, a SvO2 trauma, em decorrência de sangramento. Neste caso,
estará bem reduzida. Com isso, compreende-se que a SvO2 em outras, palavras, o choque hemorrágico é um tipo de
tem relação direta com o fluxo e a quantidade de oxigênio choque hipovolêmico. A gravidade da hipovolemia decor-
carreada pela composição.20 rente do sangramento pode ser classificada pelos dados
clínicos nos pacientes politraumatizados (Tabela 227.5).
Qualquer transtorno que resulte em perda de fluidos
Hemodinâmica pode causar choque hipovolêmico, portanto, é uma re-
De acordo com seu padrão hemodinâmico, os estados dução do conteúdo intravascular caracterizado pela dimi-
de choque também podem ser classificados em quatro nuição das pressões e volumes de enchimento diastólico
grupos (Tabela 227.4), mas pode haver sobreposição entre (Tabela 227.6).21
eles. Muitos autores defendem que a nomenclatura cho- Nesse tipo de choque a diminuição do débito cardíaco
que misto não existe, pois a interposição entre os tipos de também será acentuada devido à redução do estiramento
choque se deve ao predomínio de algum tipo com conse- da fibra muscular cardíaca, distúrbio consequente à queda
quente componente secundário, o que torna mais racional das pressões de enchimento das câmaras cardíacas, como
o entendimento da situação e distúrbio presente. Como ilustrado na Figura 227.14.
exemplo cita-se a sepse, a qual se manifesta pelo estado de O choque hipovolêmico pode se apresentar por dois ti-
choque distributivo, mas pode conter: pos de hipóxia tecidual:1
1. componente hipovolêmico secundário à venodilatação; ƒƒ Anêmico: quando há perda sanguínea secundária ao san-
2. componente cardiogênico decorrente à depressão mio- gramento.
cárdica induzida pela sepse; ƒƒ Estagnantes: pela diminuição do débito cardíaco em
3. componente obstrutivo devido à hipertensão pulmonar detrimento da redução do volume sistólico e, portanto,
resultante da ação de mediadores inflamatórios.16,20 baixo fluxo.

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque 4055

Book parte-3.indb 4055 11/03/2021 10:40:43


Tabela 227.5
Estados de gravidade da hipovolemia.
Classe I Classe II Classe III Classe IV

Perda sanguínea ou fluidos Em torno 750 mL 750-1500 mL 1500-2000 mL > 2000 mL


Frequência cardíaca < 100 bpm >100 bpm >120 bpm > 140 bpm
Pressão arterial Normal Normal Diminuída Diminuída
Pressão de pulso Normal ou diminuída Diminuída Diminuída Diminuída
Frequência respiratória 14-20 20-30 30-40 > 35
Débito urinário > 30 20-30 5-15 <5
Estado mental Ansiedade leve Ansiedade moderada Confuso Confuso e letárgico

Tabela 227.6
Choque hipovolêmico: aspectos hemodinâmicos e de oxigenação.
ƒƒ PA normal em estágios iniciais. Evolução do quadro: hipotensão arterial;

ƒƒ DC baixo ou normal. Fase inicial: DC pode estar normal devido a mecanismos de compensação. Evolução do quadro: DC diminuído;

ƒƒ Pressão venosa central reduzida;

ƒƒ Pressão de oclusão da artéria pulmonar diminuída;

ƒƒ DO2 aos tecidos diminuída;

ƒƒ Saturação venosa mista de oxigênio reduzida (devido à taxa de extração aumentada);

ƒƒ Gap PCO2 elevado;

ƒƒ Hiperlactatemia.
PA – pressão arterial; DC - débito cardíaco; DO2 – oferta de oxigênio; Gap PCO2 - gradiente veno-arterial de PCO2.

Como citado acima, o sistema ferroviário neste cenário


Frank Starling representa a diminuição no número de vagões (hemoglobi-
Coração normal nas que carreiam o oxigênio) em situações de hemorragias,
ou devido à diminuição do fluxo (DC) secundário a perdas
de fluidos.21
Volume sistólico

Pré carga dependente Choque Cardiogênico


Há queda do débito cardíaco e da pressão arterial, e
Falência cardíaca
propagação de hipóxia tecidual do tipo estagnante devido
à diminuição do fluxo. Lembrando do sistema ferroviário,
Pré carga independente
a redução de DC representa a redução da velocidade da
locomotiva da composição, promovendo diminuição na
chegada de oxigênio para os tecidos e células. A Figura
227.15 esquematiza a fisiopatologia do choque cardiogê-
Precarga ventricular nico.1,15
Ocorrem alterações importantes com o desenvolvimen-
Figura 227.14  No choque hipovolêmico, a pré-carga é to do choque cardiogênico, como: 1) elevação das pressões
sempre muito importante. Contudo, cada paciente terá de enchimento cardíacas de forma desproporcional aos
a sua (pré-carga), dependendo da função cardíaca de
valores do índice cardíaco, decorrente da diminuição da
base. Quanto maior a pré-carga, maior o volume sistólico
complacência ventricular, o que gera aumento da pressão
e consequente DC, porém, até determinado limite
diastólica final do ventrículo esquerdo com redução da con-
fisiológico de estiramento das fibras miocárdicas.
Fonte: adaptado de Holte K, Jensen P, Kehlet H. Physiologic effects of in- tratilidade, como apresentado na Figura 227.16.1,15
travenous fluid administration in healthy volunteers. Anesth Analg. 2003; A pré-carga e a pós-carga têm influência importante na
96:1504-9.
promoção da diminuição da contratilidade. Aumento em

4056 Tratado de Anestesiologia – SAESP Parte 30

Book parte-3.indb 4056 11/03/2021 10:40:43


Oclusão
coronária

Inotrópico
Infarto
ventrículo
Disfunção
Reperfusão: direito
ventrículo
• Trombólise esquerdo Excesso de infusão
• Angioplastia
de líquidos
• Cirurgia

↑ PDFVD (>15)
↓ Complacência Diminuição ↑ PVC
VE do retorno
↑ POAP venoso
↑ VDFVD

Isquemia
miocárdica Redistribuição de ↓ Volemia
volume intravascular efetiva e Desvio do septo
aos pulmões ↓ Pressão de interventricular
perfusão para esquerda

Edema
pulmonar

Aumento das pressões de enchimento


e piora da função sistólica
↓ Índice cardíaco do VE devido alteração
Suporte
na geometria do VE
circulatório
mecânico Vasopressor
Hipoperfusão Mecanismos compensatórios:
sistêmica
↑ Tônus simpático – vasoconstricção
↑ SRAA → Vasodilatador
↑ Na e H2O → Inibidores IECA
↑ Adenosina → Diuréticos
Choque

Síndrome de disfunção
de múltiplos órgãos

Figura 227.15  Fisiopatologia do choque cardiogênico.


VE: ventrículo esquerdo; POAP: pressão oclusão de artéria pulmonar; PDFVD: pressão diastólica final de ventrículo direito; PVC: pressão venosa central; RAA:
renina-angiotensina-aldosterona; ECA: enzima de conversão da angiotensina.

excesso na pré-carga (volume diastólico final do ventrí- As alterações hemodinâmicas decorrentes do choque
culo esquerdo) provoca hiperestiramento das fibras mio- cardiogênico são citadas na Tabela 227.7.1,15
cárdicas, acometendo o mecanismo compensatório de Os achados hemodinâmicos dependem da etiologia
Starling. Já a elevação da pós-carga (resistência vascular do choque cardiogênico. Como exemplo: o choque car-
sistêmica) sob o ventrículo esquerdo, promove aumento diogênico secundário ao infarto agudo do miocárdio do
do trabalho do miocárdio; quando há função ventricular ventrículo direito apresenta POAP diminuída ou normal e
diminuída, proporciona queda do DC.1,15 IC diminuído.1,15

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque 4057

Book parte-3.indb 4057 11/03/2021 10:40:44


O choque vasoplégico é causado por várias condições,
porém, elas apresentam semelhantes mecanismos que ge-
ram hipotensão arterial, como mostrado na Figura 227.17.
Aumentada
Normal
Reduzida Choque séptico
Pressão

É o mais comum e importante representante desse gru-


po. É preciso identificar e entender os vários conceitos que
∆P
representam infecção e choque séptico (Tabela 218.8).22,23

Tabela 227.8
Definições evolutivas secundárias a quadro infeccioso.
ƒƒ Invasão microbiana tecidual promovendo
Infecção resposta inflamatória reacional à presença
Volume
de microrganismos.

Figura 227.16  Elevação anormal da pressão diante ƒƒ Ocorre devido a várias insultos clínicos
graves.
do aumento do volume (pré-carga). Para uma mesma
ƒƒ É identificada por duas ou mais das
quantidade de volume há duas variações de pressão. Síndrome condições a seguir:
Esse comportamento ocorre devido à alteração da da resposta ƒƒ Temperatura > 38oC ou < 36oC;
complacência ventricular. inflamatória ƒƒ Frequência cardíaca > 90bpm;
Fonte: modificado de Pinsky, et al. Pinsky MR, Brophy P, Padilla J, Pagani-
ni E, Pannu N. Fluid and volume monitoring. Int J Artif Organs. 2008; 31 sistêmica ƒƒ Frequência respiratória > 20 irpm ou PaCo2
(2):111-26. < 32 mmHg;
ƒƒ Leucócitos >12 mil ou < 4 mil ou > 10%
formas jovens (bastões).

Tabela 227.7 ƒƒ Caracterizada por resposta inflamatória


Choque cardiogênico: aspectos desregulada secundária à infecção,
hemodinâmicos e de oxigenação. promovendo disfunções orgânicas, com
Sepse escore SOFA maior ou igual 2.
ƒƒ Pressão arterial sistólica < 90 mmHg. ƒƒ Não é obrigatória a identificação de
ƒƒ Pressão venosa central aumentada. germes, mas o foco infeccioso deve ser
ƒƒ Pressão de oclusão da artéria pulmonar > 18 mmHg. definido.
ƒƒ Índice cardíaco baixo, variando entre 1,8 e 2,2 L/min/m2. ƒƒ Sepse com hipotensão arterial refratária
ƒƒ Fração de ejeção ventricular diminuída. à infusão de fluidos (30 mL.kg–1), com
ƒƒ Gap PCO2 aumentado. Choque séptico necessidade de vasopressor para manter
ƒƒ DO2 diminuída. pressão de perfusão e lactato maior ou
ƒƒ Saturação venosa mista de oxigênio (SvO2) diminuída. igual 2 mMol.L–1.
ƒƒ Hiperlactatemia. ƒƒ Presença de disfunção orgânica em
Síndrome de
vários órgãos em pacientes agudamente
disfunção de
enfermos; a homeostase não ocorre sem
Choque Distributivo múltiplos órgãos intervenções terapêuticas.
São várias as causas que promovem esse tipo de cho-
que, como:1,22 O choque séptico pode apresentar inúmeros padrões
hemodinâmicos e de oxigenação (Tabela 227.9), devido à
ƒƒ Choque vasoplégico;
sua própria fisiopatologia complexa, intervenções terapêu-
ƒƒ Choque neurogênico; ticas e eventos clínicos correlacionados.22
ƒƒ Choque anafilático;
Deve-se dar atenção ao analisar valores numéricos do
ƒƒ Choque por hipotireoidismo/hipocortisolismo; débito cardíaco. Nem sempre valores elevados significam
ƒƒ Choque por hiperviscosidade. que as necessidades metabólicas do organismo foram
No caso de choque vasoplégico, suas principais etiolo- atendidas. Deve-se sempre interrogar se o valor do débito
gias são:1,9 cardíaco encontrado está adequado em relação aos parâ-
metros de metabolismo e oxigenação tecidual.22-24
ƒƒ SIRS (no contexto peri/pós-operatório, estresse, trauma);
O choque séptico determina o padrão distributivo, mas
ƒƒ Sepse; pode apresentar os componentes: cardiogênico, obstrutivo
ƒƒ Intoxicação por monóxido de carbono; e hipovolêmico, e aumento da pós-carga de ventrículo di-
ƒƒ Hipotensão prolongada; reito. Assim, ao mencionar uma situação de choque séptico
ƒƒ Doenças mitocondriais; com depressão miocárdica, deve-se conceituar que existe:
ƒƒ Parada cardiorrespiratória, intoxicação por cianeto e por choque distributivo com componente cardiogênico, e não
metformina. referido de forma equivocada como choque misto.22-24

4058 Tratado de Anestesiologia – SAESP Parte 30

Cap_227.indd 4058 11/03/2021 12:35:12


Sepse ou hipóxia tecidual ou acidose láctica

↓ ATP ↑ H+
↑ atividade óxido
Aumento lactato no ↑ vasopressina
nítrico sintetase
músculo liso vascular

↑ óxido nítrico Abertura dos ↓ estoques


canais K vasopressina

↓ Cálcio ↓ vasopressina
↑ GMPc
citoplasmático plasmática

Abertura dos
canais K Vasodilatação

↓ miosina
fosforilada

Figura 227.17  Fisiopatologia do choque vasoplégico.

Tabela 227.9
Choque séptico: aspectos gerais dos padrões hemodinâmicos.
ƒƒ PA normal ou reduzida;
ƒƒ PVC reduzida ou aumentada (se alteração de complacência ventricular);
ƒƒ PAOP reduzida;
ƒƒ DC valor normal ou aumentado (isto não significa adequado);
Hiperdinâmico
ƒƒ Resistência vascular pulmonar normal (aumentada se síndrome do desconforto respiratório do adulto);
ƒƒ SvO2 aumentada (>75%);
ƒƒ Gap PCO2 diminuído ou normal
ƒƒ Lactato normal ou aumentado.
ƒƒ PA reduzida;
ƒƒ PVC reduzida (se hipovolemia), aumentada (se alteração de complacência ventricular);
ƒƒ PAOP reduzida (se hipovolemia), pode estar normal ou aumentada;
ƒƒ DC reduzido (depressão miocárdica da sepse);
Hipodinâmico
ƒƒ Resistência vascular pulmonar normal (aumentada se síndrome do desconforto respiratório do adulto);
ƒƒ SvO2 reduzida (< 65%);
ƒƒ Gap PCO2 elevado
ƒƒ Lactato aumentado.

Choque Neurogênico trauma raquimedular é comum a apresentação de choque


neurogênico se a lesão for acima de C5, e ocorre devido à
Na grande maioria dos casos, as lesões intracranianas perda do tônus simpático.1,25
não levam ao choque, e deste modo é importante a inves- Os achados hemodinâmicos mais frequentes são:
tigação de outras etiologias. Por exemplo: o choque asso- ƒƒ Pressão arterial sistólica muito sensível à mudança de
ciado ao trauma de crânio é hipovolêmico, já no caso de decúbito;

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque 4059

Book parte-3.indb 4059 11/03/2021 10:40:44


ƒƒ Hipotensão arterial e bradicardia são características im- Tabela 227.10
portantes desse tipo de choque; Substâncias que causam choque anafilático.
ƒƒ Redução das pressões de enchimento (PVC e POAP) devido ƒƒ Antibióticos: penicilinas/ ƒƒ Anestésicos: lidocaína.
à venodilatação secundária à perda da atividade simpática; anfotericina B/
ƒƒ Débito cardíaco normal ou diminuído. Se diminuído, é Aminoglicosídeos/
Cefalosporinas/etc.
decorrente da diminuição das pressões de enchimento;
ƒƒ A SvO2 está diminuída se queda importante do DC. ƒƒ Anti-inflamatórios não ƒƒ Pólens.
esteroides e analgésicos.
Como o trauma é a maior causa do choque neurogêni- ƒƒ Venenos: cobras/aranhas/etc. ƒƒ Comidas chocolate/ovos etc.
co, neste contexto do paciente politraumatizado, com ou
ƒƒ Agentes diagnósticos: ƒƒ Derivados do sangue.
sem lesão medular, deve ser manejado como hipovolêmi- contrastes.
co, até obter a confirmação diagnóstica.1,25
ƒƒ Hormônios: insulina/ACTH etc. ƒƒ Outros: heparina/diuréticos.
A Figura 227.18, abaixo, apresenta os três componentes
fisiopatológicos do choque neurogênico.
ƒƒ Débito cardíaco aumentado inicialmente, mas cai com a
evolução do quadro;
Anafilaxia ƒƒ A resistência vascular pulmonar pode estar aumentada
devido à hipoxemia;
É uma condição representada por insuficiência respira-
tória, pode estar associada ao choque, e apresentar urticá- ƒƒ Saturação venosa mista de oxigênio se apresenta dimi-
ria e/ou angioedema e/ou alterações gastrintestinais que nuída, devido ao choque e à hipoxemia;
desenvolvem poucos minutos após a exposição ao antíge- ƒƒ Essas características hemodinâmicas podem mudar se
no específico. Vários fármacos podem causar choque anafi- outras condições associadas estiverem presentes.
lático e são citados na Tabela 227.10.1,26
Os achados hemodinâmicos mais frequentes são: Choque Obstrutivo
ƒƒ Pressão arterial sistólica e diastólica reduzidas; Exemplos mais frequentes causadores desse tipo de
ƒƒ Pressão de oclusão da artéria pulmonar e pressão venosa choque são: embolia pulmonar, pneumotórax hipertensivo,
central diminuída; tamponamento cardíaco.

Componente distributivo Componente cardiogênico


Devido a disfunção autonômica Devido ao miocárdio atordoado
com predomínio do tônus vagal após descarga de catecolaminas
• Bradicardia, hipotensão • Taquicardia, hipotensão
• Observado no trauma raquimedular • Redução DC, Aumento PVC, Aumento POAP
torácico superior e cervical • Observado na HSA, AVC isquêmico
envolvendo ínsula e TCE

Choque
neurogênico

Componente neuroendócrino
Devido a disfunção pituitária ou
adrenérgica após lesão no SNC

• Hipotensão com fraca resposta


a terapia com vasopressor
• Observado na HSA, TCE e AVC hipotalâmico

Figura 227.18  Fisiopatologia do choque neurogênico.

4060 Tratado de Anestesiologia – SAESP Parte 30

Book parte-3.indb 4060 11/03/2021 10:40:45


Na embolia pulmonar, o esvaziamento do ventrículo (como 100 mL) promovem sinais clínicos e hemodinâmicos
direito está prejudicado. Já nos outros exemplos, ocorre graves.27,28
diminuição do enchimento do ventrículo direito, ou seja, As principais características que devem ser identificadas
restrição diastólica.27,28 no tamponamento cardíaco são:
No choque obstrutivo, a hipóxia tecidual é do tipo es- ƒƒ Queda da pressão arterial sistólica;
tagnante pelo baixo débito cardíaco, devido à diminuição
ƒƒ O sinal clássico é o pulso paradoxal, definido como: que-
do enchimento das câmaras esquerdas de acordo com a
da da pressão arterial sistólica > 10 mmHg durante a ins-
patogenia da condição instalada, podendo estar associada
piração;
à hipóxia hipoxêmica.27,28
ƒƒ Pressão venosa central aumentada, e a curva venosa de
pressão do átrio direito mostra ausência da descenden-
Embolia Pulmonar te “y”;
O quadro hemodinâmico depende de alguns fatores, ƒƒ Pressão de oclusão da artéria pulmonar elevada;
como: ƒƒ Resistência vascular pulmonar aumentada, se associada
à hipoxemia e acidose;
1. Dimensão do êmbolo; ƒƒ Pressão sistólica da artéria pulmonar geralmente é nor-
2. Número de êmbolos; mal, mas a pressão diastólica da artéria pulmonar se
3. Velocidade de instalação. iguala à pressão de átrio direito e à pressão de oclusão
A gravidade do quadro é menor quando: de artéria pulmonar. Portanto, POAP = PDAP = PVC. Deste
modo, se identifica a equalização das pressões intracar-
1. dimensão do êmbolo menor; díacas, podendo divergir em até 3 mmHg entre elas;27,28
2. menor quantidade de êmbolos; ƒƒ Queda do débito cardíaco com consequente redução da
3. instalação gradual. oferta de oxigênio;
As características hemodinâmicas são citadas na Tabela ƒƒ Saturação venosa mista de oxigênio diminuída;
227.11.27 ƒƒ Hiperlactatemia.
Os perfis hemodinâmicos medidos na cateterização
Tamponamento Cardíaco da artéria pulmonar que distinguem cada classe de cho-
que são mostrados na Tabela 227.12, a seguir. A maioria
Os principais determinantes da intensidade desse esta- das formas de choque se caracteriza por diminuição do
do de choque são: DC e/ou da resistência vascular sistêmica (RVS). Em ge-
1. Hipovolemia, que pode abafar os sinais clínicos e hemo- ral, nos choques hipovolêmico, cardiogênico e obstruti-
dinâmicos do tamponamento cardíaco. vo são identificados baixo DC e aumento compensatório
da RVS para manter a perfusão de órgãos vitais, enquan-
2. Velocidade de acúmulo do líquido.
to o choque distributivo é caracterizado pela redução
O fator mais importante na apresentação do tampo- da RVS e aumento compensatório do DC. No entanto,
namento cardíaco é a velocidade de instalação do líquido. o DC pode ser normal nas fases iniciais dos choques hi-
O saco pericárdico pode acumular um limite de até 2L de povolêmico e obstrutivo. Da mesma forma, em alguns
líquido, em semanas ou meses, sem repercutir de forma casos de choque distributivo grave (por exemplo, sépti-
relevante nas pressões intracardíacas. Já se ocorre instala- co e neurogênico) tanto o DC quanto a RVS podem estar
ção rapidamente, em minutos a horas, pequenos volumes reduzidos.27,28

Tabela 227.11
Características hemodinâmicas e de perfusão tecidual na embolia pulmonar.
Embolia pulmonar não maciça Embolia pulmonar maciça
Frequência cardíaca Normal ou aumentada Muito aumentada
Pressão arterial média Normal Diminuída
Pressão venosa central Normal Aumentada
Pressão de oclusão da artéria pulmonar Normal Normal
Índice cardíaco Normal Diminuído
Resistência vascular pulmonar Aumentada Aumentada
Pressão de artéria pulmonar Normal Aumentada
Saturação venosa mista de oxigênio (SvO2) Normal ou diminuída Diminuída
Lactato arterial Normal Aumentado

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque 4061

Book parte-3.indb 4061 11/03/2021 10:40:45


Tabela 227.12
Perfis hemodinâmicos de choque no cateter de artéria pulmonar.
Variável fisiológica Pré-carga Função de bomba Pós-carga Perfusão tecidual
Condição clínica POAP PAD DC RVS SvO2
Hipovolêmico < 65% (normal) ou
Normal ou reduzida Normal ou reduzida Normal ou reduzida Aumentada
< 65% (reduzida)
Cardiogênico Aumentada Aumentada Reduzida Aumentada < 65%
Obstrutivo
ƒƒ Embolia pulmonar Normal ou reduzida Aumentada Normal ou reduzida Aumentada < 65%
ƒƒ Pneumotórax hipertensivo Aumentada Aumentada Reduzido Aumentada <65%
ƒƒ Tamponamento cardíaco Aumentada Aumentada Reduzido Aumentada < 65%
ƒƒ Distributivo Aumentada ou
Normal ou reduzida Normal ou reduzida Reduzida > 65%
reduzida
POAP – pressão de oclusão de artéria pulmonar; PAD – pressão átrio direito; DC – débito cardíaco; RVS – resistência vascular sistêmica; SvO2 – saturação venosa
mista de oxigênio.

Conclusões modinâmicos e de oxigenação, um período de observação/


acompanhamento através de medidas hemodinâmicas se-
A avaliação clínica do paciente em choque começa com riadas auxiliam na elucidação do diagnóstico.
o exame físico, quando o médico nota distúrbios do nível de Pacientes de alto risco cirúrgico apresentam mortali-
consciência, pele, temperatura, frequência cardíaca, ampli- dade elevada quando desenvolvem choque circulatório
tude de pulso e padrão respiratório. No cenário perioperató- com difícil controle hemodinâmico. A correta monitori-
rio, essa avaliação se torna mais difícil, portanto, neste caso, zação, associada à terapia com metas e otimização he-
devem ser usadas a monitoração hemodinâmica e as variá- modinâmica, determinam melhores desfechos, em busca
veis de oxigenação para auxiliar no diagnóstico do estado de do equilíbrio na relação DO2/VO2, através da potenciali-
choque, assim como no manejo terapêutico. Quando esses zação da DO2 e da correção dos marcadores de perfusão
dados são utilizados adequadamente, o diagnóstico da etio- tecidual, pois a disóxia tecidual/celular durante o perío-
logia do choque é feito na maioria das vezes. do peri/pós-operatório aumenta a morbimortalidade e
Em situações em que o diagnóstico etiológico do cho- maior necessidade de recursos, resultando em aumento
que ainda está difícil, mesmo utilizando os parâmetros he- dos custos hospitalares.

REFERÊNCIAS

 1. Vincent JL, De Backer D. Circulatory shock. N Engl J Med. 2013; 369:1726.
 2. De Backer D, Biston P, Devriendt J, et al. Comparison of dopamine and norepinephrine in the treatment of shock. N Engl J Med.
2010; 362:779.
 3. Kheng CP, Rahman NH. The use of end-tidal carbon dioxide monitoring in patients with hypotension in the emergency depart-
ment. Int J Emerg Med. 2012; 5:31.
 4. Boveris DL, Boveris A. Oxygen Delivery to the tissues and mitochondrial respiration. Front Biosci. 2007; 12:1014-23.
 5. Mizock BA, Falk JL. Lactic acidosis in critical illness. Crit Care Med. 1992; 20(1):80-93.
 6. Kraut JA, Madias NE. Lactic acidosis. N Engl J Med. 2014; 371:2309.
 7. James JH, Luchette FA, McCarter FD, Fischer JE. Lactate is an unreliable indicator of tissue hypoxia in injury or sepsis. Lancet.
1999; 354:505.
 8. Jones AE, Craddock PA, Tayal VS, Kline JA. Diagnostic accuracy of left ventricular function for identifying sepsis among emergency
department patients with nontraumatic symptomatic undifferentiated hypotension. Shock. 2005; 24:513.
 9. Nguyen HB, Rivers EP, Knoblich BP, Jacobsen G, Muzzin A, Ressler JA, et al. Early lactate clearance is associated with improved
outcome in severe sepsis and septic shock. Crit Care Med. 2004 Aug 1; 32(8):1.637-42.
10. Pope JV, Jones AE, Gaieski DF, et al. Multicenter study of central venous oxygen saturation (ScvO(2)) as a predictor of mortality
in patients with sepsis. Ann Emerg Med. 2010; 55:40.
11. Reinhart K, Kuhn HJ, Hartog C, Bredle DL. Intensive Care Med. 2004 Aug; 30(8):1572-8. Epub 2004 Jun 9.

4062 Tratado de Anestesiologia – SAESP Parte 30

Book parte-3.indb 4062 11/03/2021 10:40:45


12. Mallat J, Lemyze M, Tronchon L, et al. Use of venous-to-arterial carbon dioxide tension difference to guide resuscitation therapy in
septic shock World J Crit Care Med. 2016 February 4; 5(1): 47-56.
13. Monthomery A, Hartmann M, Jonsson K, Haglund U. Intramucosal ph measurement with tonometers for detecting gastrointestinal
ischemia in porcine hemorrhagic shock. Circ Shock. Research Support. 1989 Dec; 29(4):319-27.
14. Levraut J, Ciebiera JP, Chave S, et al. Mild hyperlactatemia in stable septic patients is due to impaired lactate clearance rather than
overproduction. Am J Respir Crit Care Med. 1998; 157:1021.
15. Fernandes CJ Jr, Akamine N, De Marco FVC, De Souza JAM, Lagudis S, Knobel E. Red blood cell (RBC) transfusion is commonly used
to increase oxygen transport in patients with sepsis. However it does not consistently increase oxygen uptake at either the whole-
-body level. Critical Care Med. 2001; 5:362.
16. Godje O, Goetz A. Reliability of a new algorithm for continuous cardiac output determination by pulse-contour analysis during
hemodynamic instability. Crit Care Med. 2002; 30:52-8.
17. Marik P, Baram M. Noninvasive hemodynamic monitoring in the intensive care unit. Crit Care Clin. 2007; 23:383-400.
18. Silva E, Blecher S, Kai MH, Assunção MSC, et al. Crit Care Med. 1999; S27(12):385;
19. Hinds CJ, Watson D. BMJ. 1999; 318:1749­52. ATENÇÃO! VERIFICAR NUMERAÇÕES SEGUINTES PORQUE ESTA REFERÊNCIA ESTAVA
“PERDIDA” NESTE PONTO...
20. 19. Barber AE, Shires GT. Cell damage after shock. New Horiz Crit Care Med. 2004 Sep; 32(9):1963-4.
21. 20. Shoemaker WC. Temporal physiologic patterns of shock and circulatory dysfunction based on early descriptions by invasive and
noninvasive monitoring. New Horiz Crit Care Med. 1996; 4:300.
22. 21.Chien S. Role of the sympathetic nervous system in hemorrhage. Physiol Rev. 1967; 47:214.
23. 22.Singer M, Deutschman CS, Seymour CW, et al. The Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sep-
sis-3). JAMA. 2016; 315:801.
24. 23.Angus DC, van der Poll T. Severe sepsis and septic shock. N Engl J Med. 2013; 369:840.
25. 24.Hinshaw LB. Sepsis/septic shock: participation of the microcirculation: an abbreviated review. Crit Care Med. 1996; 24:1072.
26. Kristensen SR. Mechanisms of cell damage and enzyme release. Dan Med Bull. 1994; 41:423.
27. Abboud FM. Pathophysiology of hypotension and shock. In: The Heart, Hurst, JW (Eds), McGraw-Hill, New York 1982. p.452.
28. Smulders YM. Pathophysiology and treatment of haemodynamic instability in acute pulmonary embolism: the pivotal role of pul-
monary vasoconstriction. Cardiovasc Res. 2000; 48:23.
29. Tuchschmidt JA, Mecher CE. Predictors of outcome from critical illness. Shock and cardiopulmonary resuscitation. Crit Care
Clin.1994; 10:179.

Capítulo 227 Fisiopatologia do Choque 4063

Book parte-3.indb 4063 11/03/2021 10:40:45


Book parte-3.indb 4064 11/03/2021 10:40:45

Você também pode gostar