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E SUAS TECNOLOGIA
AS
S
Ficha de Estudo 59
Tema
Analisando e tratando as informações
Tópico de estudo
Medidas de dispersão e Cálculo de Áreas de Figuras Planas
Entendendo a competência
Competência 7 – (Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar
instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar in-
formações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística).
Refere-se à capacidade de captar informações, armazená-las em tabelas ou gráficos e realizar cálculos probabilísti-
cos/estatísticos, com o objetivo de entender processos naturais e sociais e produzir argumentos que validem possí-
veis propostas de intervenção na realidade analisada.
Desvendando a habilidade
Habilidade 29 – (Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argu-
mentação).
Significa saber interpretar os valores obtidos em cálculos probabilísticos e estatísticos (mediadas de posição e disper-
são) para elaboração de argumentos que sirvam para justificar uma ação, opinião ou julgamento.
V5
S (a 2 a)
i51
i
2
2 2 2
5 (a1 2 a) 1 (a2 2 a) 1(a3 2 a) 1 ... (an 2 a)
2
n n
b) DESVIO PADRÃO:
D5 V
Essas medidas têm esse nome pelo fato de serem calculadas em função da diferença entre cada um dos valores
e a média aritmética do conjunto, de modo que quanto mais dispersos da média estiverem os valores, maiores
serão essas medidas. Por outro lado, quanto mais próximos os valores estiverem da média, menor serão a vari-
ância e o desvio padrão. Concluímos, então, que quanto menores forem as medidas de dispersão, mais homo-
gêneo é o grupo, enquanto valores altos para essas medidas refletem um caráter heterogêneo do conjunto.
Calculando a variância e o desvio-padrão das turmas A e B, encontramos:
TURMA A:
(4 2 6)2 1 (6 2 6)2 1 (5 2 6)2 1 (6 2 6)2 1 (8 2 6)2 1 (6 2 6)2 1 (8 2 6)2 1 (6 2 6)2 1 (5 2 6)2 1 (6 2 6)2 1 (4 2 6)2
1 (6 2 6)2 1 (7 2 6)2 1 (7 2 6)2 1 (6 2 6)2
V5
15
V 5 4 (Variância)
3
4 3
D5 V5 5 2 ! D > 1,14
3 3
TURMA B:
(2 2 6)2 1 (3 2 6)2 1 (4 2 6)2 1 (9 2 6)2 1 (10 2 6)2 1 (7 2 6)2 1 (8 2 6)2 1 (10 2 6)2 1 (1 2 6)2 1 (2 2 6)2 1
1 (10 2 6)2 1 (3 2 6)2 1 (9 2 6)2 1 (2 2 6)2 1 (10 2 6)2
V5
15
V 5 182 (Variância)
15
182
D5 V5 ! D > 3,48
15
Podemos usar estes valores como argumento para afirmar que a Turma A do professor Carlos é mais homogê-
nea do que a Turma B da professora Paula, pois os alunos, em sua maioria, estão com notas próximas da média.
Já na Turma B, temos alunos extremos: ou muito abaixo da média (6 alunos com notas menores ou iguais a 3) ou
muito acima (6 com notas maiores ou iguais a 9). Concluímos que Carlos está atingindo, com seus métodos de
ensino, a maioria de seus alunos de uma mesma forma, enquanto Paula está utilizando meios que estão surtindo
efeito para apenas uma parte da turma, já que outra parte mostra resultados que não condizem com uma qualida-
de no processo de aprendizagem.
Vale o investimento
Uma empresa de publicidade quer contratar os serviços de uma emissora de rádio para divulgação, em certo
município da Bahia, com 240 km2 de área, da marca de um de seus clientes. Como o negócio geraria uma alta
Sabendo que o raio de alcance de cada antena é de 4 km e que nenhum ponto da cidade sofre influência de
mais de uma destas antenas, qual seria essa probabilidade?
Para ajudarmos a emissora na elaboração de um argumento que convença à empresa de publicidade, devemos
utilizar conceitos de probabilidade e áreas de figuras planas. O primeiro destes tópicos já foi trabalhado em aula
anterior e vamos, a seguir, mostrar as expressões que calculam a área das principais figuras planas.
P 5 150,72 5 62,8%
240
Eis aí um forte argumento que pode ser utilizado pela emissora de rádio para garantir o fechamento do ne-
gócio: se uma pessoa está passeando pela cidade, a probabilidade dela estar em um local em que a rádio, e con-
sequentemente a propaganda da empresa de publicidade, pode ser ouvida é mais de 60%. Vale a pena investir.