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Coordenação Geral
Fábio Cezar Aidar Beneduce

Coordenação Administrativo-Financeira
Anderson Ribeiro Pires

Coordenação Técnica
Vanessa Saraiva Belém

Autor
João Lucas R. do Nascimento

Projeto Gráfico
João Lucas R. do Nascimento

Revisão Vernacular
Vanessa Saraiva Belém

Coordenação editorial
Antônio Miguel de Sousa Lima

Nascimento, João Lucas Rodriguês do.


Técnicas de edição e diagramação. / João Lucas
Rodriguês do Nascimento. – Aquiraz: ITEVA, 2016.

34p. : il. 21,0 x 29,7 cm

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SUMÁRIO

Apresentação 4

Interface: barras e painéis 5

Interface: criando um novo arquivo 7

Área de trabalho 8

Painel Control (controle) 9

Trabalhando com formas 13

Trabalhando com imagens 16

Trabalhando com zoom 17

Trabalhando com texto 18

Estilos de Caractere e de Parágrafo 19

Tipografia 20

Impressão 24

Criando um layout 26

Propostas de exercícios 34

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1 | Apresentação

O
Indesign é um dos mais poderosos softwares de diagramção da
atualidade, lançado em 1999 o prometia fazer uma revolução no
modo de trabalhar com diagramação de páginas e finalização de
arquivos para equipamentos de saída digital, logo foi substituindo
o PageMaker, assim que a Adobe comprou a Aldus em 1992.

Com ele podemos criar e diagramar layouts de revistas, livros, jornais,


panfletos e outros materiais publicitários. Ele é indicado para profissionais
que criam materiais de publicitários do meio impresso e digital.

O Indesign possui uma interface muito semelhante as dos seus irmaos


Photoshop e Illustrator, utiliza recursos de paletas e caixas de ferramentas
que podemo ser organizados de maneira personalizada, tornando o seu
fluxo de trabalho adaptavel ao seu projeto. O Indesign nos possiblita a
criação de materiais de páginas simples ou opostas, no caso de revistas,
permitindo a interação de diversos documentos em um só.

Os recursos de índice e links do Indesign nos dão possibilidades de cria-


ção de sumários e índices interativos, suas ferramentas de texto são as
mais completas e oferecem controle total sobre paragrafos e caracteres.
Ele também oferece suporte para importação de imagens e vetores cria-
dos e editados com os demais aplicativos da Adobe, sendo assim editores
e designers podem criar ilustrações e fotos e importá-los facilmente para
o Indesign, os programas Photoshop, Illustrator e Indesign conversam
facilmente entre si permitindo um fluxo de trabalho com aproveitamen-
to ainda melhor. Ou seja, durante a diagramação da página você pode,
editar uma imagem do layout no Photoshop e as alterações forem salvas
o Indesign automaticamente atualizará a imagem sem que para isso seja
necessário inseri-la novamente.

Isso acontece devido o Indesign não inserir de fato o arquivo da imagem


em suas paginas, mas sim apenas um link (referência) para o arquivo
original, isso permite arquivos leves e melhora as possibilidades de edição
de todo seu conteúdo.

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1.1 | Interface: barras e painéis

No Illustrator, temos algumas divisões que nos auxiliam no desenvolvimento dos trabalhos para acharmos com mais
facilidade as ferramentas e comandos, que recebem as seguintes nomenclaturas:

1 - BARRA DE APLICATIVOS
Aqui encontra-se os menus do programa onde estão os comandos que nos auxiliam na hora das criações e edições e
um alternador de área de trabalho.

2 - PAINEL CONTROL (CONTROLE)


Esta barra nos mostra as características de cada ferramenta e muda de acordo com a que selecionamos.

3 - PAINÉIS FLUTUANTES
Ajudam a monitorar e modificar seu trabalho. Os painéis podem ser agrupados, empilhados ou encaixados.

Painel Pages (páginas)

Painel Swatches (amostras) Painel Character Styles


(estilo de caracter)

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1.1 | Interface: barras e painéis

4 - PAINEL FERRAMENTAS
Nos dá as ferramentas que temos para criações e edições. E as ferramentas relacionadas ficam em grupos.

Selection Tool (Ferramenta de Seleção) Gradient Feather Tool (Ferramenta Difu-


Seleciona Objetos e o seu conteúdo. são de Gradiente
Permite esmaecer um objeto no plano
Direct Selection Tool (Ferramenta Sele- de fundo.
ção direta) Note Tool (Ferramenta Nota)
Seleciona o conteúdo de uma caixa ou Aplica notas não imprimíveis.
pontos individuais de uma caixa.
Pen Tool (Ferramenta Caneta) Eyedropper Tool (Ferramenta Conta-gotas)
Permite desenhar caminhos retos e Permite coletar amostras (de atributos
curvos. de cor ou tipo) de objetos e aplicá-las a
outros objetos.
Type Tool (Ferramenta de Texto)
Seleciona e edita texto. Também pode Hand Tool (Ferramenta Mão)
criar blocos de texto. Permite mover a página exibida na
janela do documento.
Pencil Tool (Ferramenta Lápis)
Cria linhas ou caixas desenhando Zoom Tool (Ferramenta Zoom)
livremente. Aumenta/reduz a visualização.
Line Tool (Ferramenta Linha)
Desenha linhas retas. Fill (Preenchimento)
Preenche os objetos selecionados.
Rectangle Frame Tool (Ferramenta Qua-
dro de retangulo) Swap Fill and Stroke (Trocar traçado e
Cria caixas que podem conter imagens Preenchimento)
ou texto (ou nada). Troca a cor de preenchimento com a
Shapes (Formas) cor de contorno e vice-versa.
Cria formas que podem conter imagens Default Fill and Stroke (Traçado e Pre-
ou texto (ou nada). enchimento Padrões)
Rotate Tool (Ferramenta Rotação) Aplica um padrão de preenchimento
Permite girar objetos em torno de um (nenhum) e contorno (preto).
ponto fixo. Stroke (Traçado)
Scale Tool (Ferramenta Escala) Atribui cor ao contorno dos objetos
Aumenta ou diminui os objetos selecio- selecionados.
nados.
Ativa a formatação para caixa.
Scissors Tool (Ferramenta Tesoura)
Permite recortar caminhos em pontos
específicos. Ativa a formatação para texto
Free Transforme Tool (Ferramenta Trans-
formação livre)
Permite girar, dimensionar ou distorcer Aplica a última cor ou degradê usado,
um objeto. ou nada.

Gradient Swatch Tool (Ferramenta Amos-


tra de Gradiente) Visualizações para o documento.
Permite ajustar os pontos inicial e final
e o ângulo de gradientes nos objetos.

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1.2 | Interface: criando um novo arquivo

Ao iniciar o Adobe Indesign nós iremos ver a seguinte tela:

No lado esquerdo temos a opção de abrir os


arquivos que foram abertos recentemente
e na direita temos as opções de criação de
novos documentos. Temos as opções de Do-
cument (arquivo para impressão), Book (for-
mato para criação de livros), Library (biblio-
teca de objetos, ao abrir ela aparece como
um painel), From Template (são arquivos ja
configurados para criar novos projetos).

Escolheremos a opção Document (documento), nessa janela podemos escolher o formato do arquivo 1 Document Preset
(predefinição do documento), 2 Number of pages (número de páginas), 3 Page Size (tamanho da página), 4 Columns
(colunas) e 5 Margins (margens) serão definidas de acordo com o projeto que será realizado, aqui deixaremos no modo
Default (automatico), 6 Bleed (sangria)

Sangrar significa fazer a arte passar o limite


do formato final, em todas as bordas, ultra-
6
passando de 3 a 5mm de cada lado. Para
impedir que informações importantes como
textos, marcas ou fotos sejam perdidas na
hora do refilamento (corte).

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1.3 | Área de trabalho

O posicionamento segue a ordem padrão de: barra de ferramentas à esquerda, no meio temos a
página, onde fazemos a diagramação do projeto, seu conteúdo é que será impresso, à direita temos
os painéis flutuantes e no rodapé informações do projeto, em qual página estamos trabalhando, se
há algum problema com links (arquivos externos incorporados ao projeto)e e a na parte superior
encontramos a barra de propriedades que se modifica de acordo com a ferramenta selecionada.

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2 | Painel Control (Controle)

Este painel tem um conteúdo diferente, dependendo do objeto selecionado e da ferramenta em uso. É um
pouco diferente dos outros painéis, no formato, e também porque não pode ser “agrupado” com outros pai-
néis, mas apenas colocado no topo ou na base da janela do documento.

O Painel control (controle) com um objeto selecionado:

B D G I K M O

A C E F H J L N
A - Representa o ponto selecionado. Clique para selecionar um ponto de referência, ou o ponto que está a
manipular no objeto. Se selecionar o ponto central, por exemplo, e aumentar 10 mm à largura do objeto, ele
aumentará 5 mm para cada lado; se selecionar um ponto do lado esquerdo, o objeto alargará 10 mm da es-
querda para a direita, mantendo-se o lado esquerdo.

B - Coordernada horizontal (X): distância a que o ponto de referência se encontra em relação à régua, expres-
sa na unidade de medida.

C - Coordernada vertical (Y): distância a que o ponto de referência se encontra em relação à régua de topo,
expressa na unidade de medida.

D - Width (largura) do objeto, expressa na unidade de medida.

E - Height (altura) do objeto, expressa na unidade de medida.

F - Proporções: clique para manter as proporções entre a largura e a altura, ou seja, ao alterar uma, a outra
altera proporcionalmente.

G - Escala Horizontal e vertical do objeto, em porcentagem. Nota: se o objeto estiver selecionado com a ferramenta
de seleção direta (seta branca), e tratando-se de uma imagem, este valor refere-se a escala a que a imagem está
apresentada, em relação a imagem original. Se mudar estes valores, altera o tamanho da imagem dentro da caixa;
quando está ativada a ferramenta de seleção (seta preta) este valor altera a caixa, e não a imagem nela contida.

H - Proporções: clique para manter as proporções entre a escala horizontal e vertical do objeto.

I - Rotação: Roda o objeto em torno do ponto de referência. O movimento de rotação é sempre no sentido
inverso ao dos ponteiros do relógio. Para o movimento contrário, deve ser fornecido um valor negativo.

J - Valor de “torção” do objeto: torce o objeto horizontalmente em relação ao ponto de referência selecionado.

K - Rotação 90º e efeito espelho: rotaciona os objetos 90° no sentido horário e anti-horário, efetua efeito espe-
lho na vertical e horizontal e o último ícone demonstra esses efeitos.

*É possível fornecer valores em outras unidades de medida, desde que se acrescente a abreviatura corres-
pondente; por exemplo, 5 pt, corresponde a 5 pontos. Neste caso, o programa aceita o valor, e converte-o
para valor correspondente na medida corrente.

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2 | Painel Control (Controle)

É possível fazer operações aritméticas nestes campos, usando os sinais das operações pretendidas. Por
exemplo, para mover um objeto 8 mm na horizontal, coloque o cursor à frente do valor apresentado no campo
X e digite: +8mm.

L - Seleção de objeto: clique com um objeto selecionado, para ativar o conteúdo, a caixa, o objeto seguinte
ou o objeto anterior àquele.

M - Espessura do Traçado. O campo está vazio, significa que o objeto não tem traçado.

N - Tipo de Traçado

O - Efeitos. Ícones de efeitos e transparências.

P - Text Wrap. Ícones do tipo de contorno.

Q - Ícone de estilo de objetos. Ao clicar, abre as opções para estilos de objetos.

R - Lista de estilos de objetos disponíveis.

S - “Limpa” atributos não definidos no estilo. Por exemplo, se a um objeto foi atribuído um estilo que não inclui
o atributo Fill (preenchimento), e ao qual se adicionou depois, uma cor de preenchimento, pode retirá-la ao
clicar sobre este ícone.

T - Anula atributos alterados. Quando um objeto tem um estilo aplicado que inclui um dado atributo (por
exemplo, uma cor para traçado) e esse atributo é alterado manualmente (por exemplo, no painel Swatches, ou
no painel Stroke), surge um sinal “+” à frente do nome do estilo, indicando essa “sobreposição” de atributos.
Ao clicar sobre este ícone, anula a alteração manual e prevalece o que está determinado no estilo.

U - Alinhar. Ícones de alinhamento de caixas, respectivamente: alinhar lados esquerdos, alinhar centros ho-
rizontais, alinhar lados direitos, alinhar às margens, alinhar topos, alinhar centros verticais e alinhar bases.

O Painel Control com texto selecionado:

Quando a ferramenta de texto está ativa, o painel de controle exibe, em primeiro lugar, opções para formata-
ção de caracteres e logo abaixo para formatação de parágrafo.

CONTROLES DE FORMATAÇÃO PARA CARACTER


A C E G H J L N

B D F I K M O

A - Formatação de caractere.

B - Formatação de parágrafo.

C - Tipo de Fonte. Pode digitar-se o nome da fonte ou escolher um nome da lista.

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2 | Painel Control (Controle)

A C E G H J L N

B D F I K M O

D - Estilo de fonte (regular, itálico, negrito, etc.)

E - Altura da letra. A unidade usada é pontos; no entanto, pode acrenscentar uma abreviatura para usar outra
unidade. Por exemplo: 3 mm, o programa aceita o valor e converte-o para pontos.

F - Entrelinhamento. Espaço vertical medido de base a base de linha de texto. A opção “Auto” corresponde a
um entrelinhamento de 120 % em relação ao corpo em uso (este valor pode ser alterado nas opções da barra
de controle). O valor é também expresso em pontos, e também aqui pode acrescentar uma abreviatura para
usar outra unidade de medida, tal como explicado para o estilo de fonte.

G - Outras opções para caractere: tudo em maiúsculas, caracteres subidos (para expoentes, por exemplo),
sublinhado, maiúsculas pequenas, caracteres descidos e texto riscado.

H - Ajustamento (entre pares) de caracteres (kerning): aumenta ou dimnui o espaço entre dois caracteres, em
milésimos do espaço da letra “M” (também conhecido por “quadratim”).

I - Espacejamento entre todos os caracteres selecionados (tracking). Também expresso em milésimos de


quadratim (espaço da letra “M”).

J - Escala vertical dos caracteres: um valor inferior a 100% condensa os caracteres selecionados, um valor
positivo sobe-os.

K - Distância vertical do texto relativamente à base de linha. Um valor negativo desce os caracteres , um valor
positivo sobe-os.

L - Escala horizontal dos caracteres : um valor inferior a 100% condensa os caracteres selecionados, um valor
superior a 100%, expande-os.

M - Inclinação (para a direita) dos caracteres selecionados. Para criar um “falso itálico”, use 12º. Para inclinar
os caracteres para a esquerda, use um valor negativo.

N - Estilo de caractere aplicado. Quando o texto não tem qualquer estilo aplicado, surge: [None].

O - Língua escolhida para utilizar regras de hifenização.

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2 | Painel Control (Controle)

CONTROLES DE FORMATAÇÃO PARA PARÁGRAFOS:


B D F H J L O P

A C E G I K M N Q

A - Alinhamento do texto: à esquerda, ao centro, à direita, alinhado com o eixo da página (par ou ímpar), justifi-
cado com a última linha à esquerda, justificado com a última linha no centro, justificado total em ambos os lados.

B - Recuo à esquerda.

C - Recuo à esquerda da primeira linha.

D - Recuo à direita.

E - Recuo à direita da primeira linha.

F - Espaço anterior.

G - Número de linhas da capitular.

H - Espaço posterior.

I - Capitular com um ou mais caracteres.

J - Lista com marcadores.

K - Lista numerada.

L - Estilo de parágrafo.

M - Hifenizar.

N - Limpa substituições na seleção.

O - Não alinhar a grade da linha base.

P - Número de colunas.

Q - Medianiz.

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3 | Trabalhando com formas

Para o trabalho com formas no Indesign, devemos selecionar a Rectangle Tool (ferramenta retângulo), clicar e arrastar na
tela para criarmos a forma, junto dela temos as outras duas formas básicas, a Elipse Tool (ferramenta elipse) e a Polygon
Tool (ferramenta poligono).

Ferramentas formas Formas criadas

Para criação de formas mais complexas precisamos da ajuda do painel Pathfinder, funciona da mesma maneira que no Adobe
Illustrator, porém aqui no Indesign ele transforma uma forma em outra, com sua opção Convert Shape (converter forma).

Para esta ação temos alguns passos bem simples, veja abaixo:

1 - Crie uma forma básica

2 - Acione o painel Pathfinder, com a forma selecionada

3 - Vá na opção Convert Shapes (converter forma) e selecione a forma que você precisa.

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3 | Trabalhando com formas

Para alternar as cores das formas seguimos o princípio de cor de preenchimento que é simbolizado por um quadrado
preenchido e a cor de contorno é representada por um quadrado vazado.

Forma com Stroke (contorno) e Forma com Fill (preenchimento)


sem Fill (preenchimento) e sem Stroke (contorno)

E para a criação de cores temos o painel Swatches (amostras), nele temos as cores padrão de um arquivo para impressão
e a partir delas podemos criar novas cores e renomea-las de acordo com o projeto.

Painel Swatches (amostras)

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3 | Trabalhando com formas

1 - Para criar uma nova cor devemos


estar com uma amostra selecionada;

2 - Clicar no ícone de nova amostra,


ao fazer isso a amostra selecionada
anteriormente será duplicada;

1
2
3

3 - O próximo passo é um duplo clique na


amostra cópia para abrir a janela de diálogo,
onde temos as opções 1 Name with Color Value
(Nome com valor de cor) ao desmarcar essa
opção podemos renomear a cor com um nome
especial, 2 Color Type (tipo de cor), 3 Color
Mode (modo de cor) onde podemos colocar os
valores CMYK.

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4 | Trabalhando com imagens

O trabalho de imagens com o Indesign é parecido com o Andobe Illustrator, pois esses softwares não incorporam as
imagens inseridas, eles apenas “lincam” as imagens que estão na pasta do projeto, gerando assim a visualização dentro
do software, ou seja, se mudar a pasta da fotos de local, se deve inserir novamente ou atualizar a imagem dentro do
painel Links (no caso do Indesign).

Para a inserção de imagens, devemos ir ao Menu File (arquivo) / Place (inserir Ctrl+D), selecionar a imagem na pasta do
projeto, clicar uma vez na pagina e sua imagem será inserida.

No painel Links, podemos analisar os dados da imagem como Nome,


Formato, Pagina que esta inserida, Espaço de cor etc.

LEMBRANDO
As imagens para serem impressas deverão estar em 300dpi e no
modo de cores CMYK

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5 | Trabalhando com o zoom

Podemos aplicá-lo de algumas maneiras, utilizando as teclas de atalho CTRL+ (control mais) para ampliar o zoom e
CTRL- (control menos) para diminuir o zoom, quando o zoom estiver bem alto podemos navegar pela artboard utilizando
a ferramenta Hand (mão) seu atalho é a barra de espaço, para usar basta manter a tecla pressionada e arrastar na tela.

MENOS
MAIS

CTRL

ESPAÇO

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6 | Trabalhando com o texto

Para o trabalho com textos no Indesign, devemos selecionar a Type Tool (ferramenta texto), clicar e arrastar na tela para
criarmos uma caixa delimitadora para o texto, o Indesign só pemite a escrita dentro das caixas de textos.

Caixa delimitadora
Type Tool

Texto inserido ou digitado

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7 | Estilos de caractere e de parágrafo

Estilo de caractere é um grupo de atributos de formatação de caracteres que podem ser aplicados a textos de uma só vez,
ou seja pode se aplicar familia de fonte, estilo de fonte e tamanho da fonte de uma vez só. Já os estilos de parágrafo incluem
formatações de caractere e de parágrafo, podendo ser aplicado a um parágrafo ou a uma faixa de parágrafos.

Cada um tem seu painel, ao alterar um estilo todos os textos onde esse estilo foi aplicado sofrerá as mudanças, será atualizado.
A diferença entre eles é a quantidade de opções para formatação, o painel caractere possui menos atributos para ser aplicado
as caixas de texto.

Painel Estilo de Caractere Painel Estilo de Parágrafo

Para a criação de um estilo temos que:

1 - Clicar no ícone Novo Estilo 3 - Configurar o estilo de acordo com a necessidade do projeto

2 - Dar um duplo clique na opção: Character 4 - Aplicar em uma caixa de texto nova
Style 1 (estilo de caractere 1) para vermos as configurações

Sem o Estilo de Caractere

Com o Estilo de Caractere

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8 | Tipografia

As fontes tipográficas, ou fontes, ou tipos, são classificadas segundo suas prin-


cipais características. Na tipografia, temos as serifas, que são traços pequenos
e prolongamentos que aparecem no fim das hastes das letras, presentes nas
fontes do estilo antigo. Um exemplo disso é a fonte Times New Roman.

Times New Roman


serifas
Temos na tipografia seis categorias de tipos, que abrangem a grande maioria dos
tipos disponiveis atualmente, são elas:

Estilo Antigo
Moderno
Serifa Grossa
Sem Serifa
Manuscrito
Decorativo

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8 | Tipografia

ESTILO ANTIGO
Esses tipos baseiam-se na escrita manual dos escribas, que trabalhavam com
uma pena na mão. Esse estilo tem como característica marcante a presença de
serifa, essas em caixa baixa sempre tem um angulo (o da caneta). Por isso, todos
os traços curvos passam de grosso para fino, o que é chamado de “transição
grosso-fino”. Esse contraste no traço é relativamente moderado, o que significa
que ele passa de levemente fino a levemente grosso.

ESTILO MODERNO
Com o progresso da história, a estrutura do tipo mudou, os tipos tem sua propria
tendencia e faz referencia ao estilo de vida e mudanças culturais. Depois do
aperfeiçoamento do papel, as técnicas mais avançadas de impressão e aumento
genérico dos dispositivos mecânicos foram fatores que tornaram os tipos mais
mecânicos. Os tipos modernos tem uma aparência forte, suas transições são
bem contrastantes do grosso-fino, e sua ênfase é perfeitamente vertical. Não são
indicados para blocos de texto corrido.

21
8 | Tipografia

SERIFA GROSSA
Um novo conceito surgiu junto com a Revolução Industrial: o da propaganda,
uma das características desse momento foi que os profissionais selecionavam os
tipos modernos e faziam os pontos grossos ficarem ainda mais denso. As letras
com serifa grossa têm pouca ou nenhuma transição grosso-fino.

Essa classe também pode ser chamada de Claredon, porque a fonte Claredon
(mostrada a seguir) é um resumo desse estilo.

SEM SERIFA
Em francês ou em inglês, esse estilo de tipo é chamado de sans serif, que signi-
fica sem serifa, as fontes desse estilo não possuem as serifas, esse processo ja
foi demorado na evolução da tipologia e não obteve muito sucesso até o inicio do
século XX.

Esses tipos quase sempre tem o mesmo peso, significando que a transição grosso-
fino é quase inexistente, as letras em a mesma espessura.

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8 | Tipografia

MANUSCRITO
Essa categoria inclui tipos manuscritos que aparentam terem sido escritos a mão,
com caneta tinteiro, pincel ou lápis. Então a categoria se segmenta formando
manuscritos que se conectam, que não se conectam, que parecem impressos ou
aqueles que imitam estilos caligraficos tradicionais. Eles não devem ser utilizados
na forma de grandes blocos de texto, devem ser usados para constrastar, usados
em tamnho grande e com destaque.

DECORATIVO
Esses são de fácil identificação, pois elas trazem consigo caracteristicas espalha-
fatosas de emoções obvias, assim você pode manipulá-las para que sua emoção
se adapte ao seu discurso. Elas assim como as manuscrito, devem ser utilizadas
de forma calculada.

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9 | Impressão

A configuração do material para impressão é bem simples, só devemos nos


atentar a alguns detalhes. O primeiro é a configuração de páginas, caso seu
projeto seja uma revista ou um livro, a opção 1 Facing pages (páginas opostas)
deve estar selecionada, para que o programa organize as páginas na sequência
lógica de impressão.

O outro detalhe essencial que deve ser configurado é a opção Bleed (sangria)
coloque o valor de 5mm em todos os campos.

Feito isso a diagramação dos layouts pode ser iniciada, todas as imagens que
deverão compor o projeto devem estar devidamente preparadas para im-
pressão também, essas devem estar trabalhadas para resolução de 300dpi
e no modo de cor CMYK, fundos mais elaborados com texturas devem ser
inseridos como psd e elementos ornamentais caso não sejam feitos no pró-
prio Indesign devem ser no formato vetorial do Illustrator.

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9 | Impressão

Após a finalização do projeto devemos exportar um PDF para analisarmos o ma-


terial final. As configurações para impressão devem seguir as imagens abaixo:

COMPRESSION (COMPACTAÇÃO)

MARKS AND BLEEDS (MARCAS E SANGRIAS)

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10 | Criando um layout

PASSO 1
Criar um novo documento do InDesign e definir o tamanho da página para 210 x 99 mm, defina a sangria de 3 mm.

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10 | Criando um layout

PASSO 2
Primeiro, vamos importar uma imagem de fundo. File> Place (Ctrl + D). Coloque-o no documento e a escale à moldura
para encaixar o tamanho do documento com a sangria. Preencha o quadro da imagem proporcionalmente.

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10 | Criando um layout

PASSO 3
Agora vamos ajustar algumas propriedades da imagem. Para tornar o fundo olhar sutil, alterar a sua opacidade para 75%.

PASSO 3
Feito isso vamos ao menu Objeto> Efeitos> Difusão de Gradiente.

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10 | Criando um layout

PASSO 3
Na janela de difusão mude o tipo de gradiente para radial e inverta as cores. Agora defina a opacidade para 75%, novamente.

PASSO 4
Vamos criar um novo retângulo com o Ferramenta Retangulo (M). Certifique-se que a largura se encaixa perfeitamente com
o documento e a sangria e defina sua altura para 50 mm. Preencha o retângulo com a cor branca.

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10 | Criando um layout

PASSO 5
Agora vamos colocar algumas fotos no vale. Em primeiro lugar, criaremos um novo retângulo usando a ferramenta Quadro
de Retangulo (F). Clique uma vez na pagina e preencha com os valores de 51,5 milímetros de largura e 50 mm de altura.

O coloque na borda esquerda da página do documento e o duplique usando a função 1 Efetuar e Repetir, pelo menu Edi-
tar> Efetuar e Repetir (Ctrl + Alt + U). 2 Defina o valor da Contagem para 3 e Deslocamento horizontal de 53 mm. Ao fazer
isso, nós vamos conseguir os três quadros mais com uma diferença 1,5 milímetros entre cada quadro.

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10 | Criando um layout

PASSO 6
Selecione um quadro e pressionando Ctrl + D, você pode facilmente importar uma foto em cada frame. Certifique-se de que
preenche todo o quadro de forma proporcional. Repita o processo com as outras imagens que estão na sua pasta deste tutorial.

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10 | Criando um layout

PASSO 7
Agora iremos criar uma listra rosa escuro que precisamos para fazer um novo retângulo com o Rectangle Tool (M).Certifique-se
que a largura cabe a sangrar e torná-lo cerca de 3,5 mm de altura. Preenchê-lo com a cor rosa escuro (C = 0 M = 100 Y = 45 K
= 30) e colocá-lo diretamente no topo da foto, copie e mova a tarja rosa para base da foto.

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10 | Criando um layout

PASSO 8
Nosso vale está quase concluído. Usando a Ferramenta Texto (T) adicionaremos alguns textos. Neste tutorial usamos as fontes
Myriad pro e Futura Light, (mas sinta-se livre para usar qualquer outra fonte que você gostar). Siga o posicionamento pela
imagem de referência abaixo. E preencha com a cor rosa escura com o qual já preenchemos as listras.

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11 | Propostas de exercícios

RECRIAR PÁGINAS DE REVISTAS


Analisar máterias de revistas e recriá-las usando o Adobe Indesign, as imagens podem ser diferentes, desde que respeitem a
diagramação escolhida, em posição e tamanhos, as fontes podem ser parecidas, mas devem respeitar a diagramação escolhida.

As ilustrações devem ser feitas no Adobe Illustrator e as imagens tratadas e exportadas no Adobe Photoshop.

CRIAR FOLDER A4 PARA EMPRESA FICTÍCIA


Escolher uma marca ficticia e criar um folder A4, com seis lâminas, frente e verso, os elementos devem ser criados no Adobe
Illustrator e as fotos tratadas no Adobe Photoshop, os textos e estilos devem ser criados no Adobe Indesign, após criação das
lâminas se deve exportar o PDF para impressão.

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