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EXPEDIENTE
CONSÓRCIO NORDESTE
PRESIDENTE
SECRETARIA EXECUTIVA
Paulo Câmara
Governador do Pernambuco
Carlos Eduardo Gabas
ASSEMBLEIA GERAL Secretário Executivo
Glauber Piva
Belivaldo Chagas Chefe de Gabinete
Governador de Sergipe Diego Pessoa
Isolda Cela Subsecretário de Programas
Governadora do Ceará Luisa Cela
Carlos Brandão Subsecretária de programas
Governador do Maranhão Maria Fernanda Ramos Coelho
João Azevedo Subsecretária de Programas
Governador da Paraíba Sérgio Caetano Leite
Paulo Dantas Subsecretário de Programas
Governador de Alagoas Thiago Lopes Cardoso Campos
Fátima Bezerra Subsecretário de Programas
Governadora do Rio Grande do Jesiel Soares
Norte Diretor Administrativo-Financeiro
Rui Costa Gabriella de Paula Almeida
Governador da Bahia Gerente Financeira
Regina Sousa Fabiana Oliveira Matos
Governadora do Piauí Gerente Administrativa
EDITORAÇÃO
Inamara Mélo
Coordenadora da Câmara Temática
de Meio Ambiente do Consórcio Nordeste e
Secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco
Pedro Firmo
Coordenador Geral da Edição e
Assessor Ambiental do do Consórcio Nordeste
GCOM - SEMAS
Gerência de Comunicação da
Secretade Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco
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EDITORIAL
A região Nordeste do Brasil têm sido a parte do Brasil que mais tem avançado
na consolidação de políticas públicas de meio ambiente e sustentabilidade. Não
por acaso, o documento que ora apresentamos é resultado de um sem-número
de experiências dos governos de Estado da região e compreendem as diferentes
dimensões da gestão pública e apresentam casos dos diferentes biomas presentes
na região: Caatinga, Mata Atlântica, Cerrado e um pedacinho da Amazônia.
Com isso, o Consórcio Nordeste também pretende contribuir para fortalecer e
consolidar a cultura de avaliação de políticas públicas entre os entes subnacionais,
compartilhando conhecimento e aprimorando uma metodologia de trabalho sobre
abordagens de avaliação e estimular os gestores para a importância dessa prática.
Pretendemos, com isso, ampliar e difundir uma cultura de avaliação de políticas
públicas e gerar oportunidade de reflexão sobre as razões dos avanços expressivos
do Nordeste em relação ao conjunto do país. Como verão, este documento é
apenas o retrato de um conjunto de experiências ainda em andamento e, muito
mais do que relato acabado e definitivo, aponta caminhos.
A emergência climática é a grande causa do nosso tempo e o Consórcio Nordeste,
conectado com isso, tem provocado os governos estaduais a cada vez mais atuarem
de maneira cooperada e integrada para que nossa região seja o melhor exemplo
brasileiro de combate às mudanças climáticas e implementação de um modelo
de desenvolvimento que articule combate à fome e sustentabilidade, proteção de
nossa biodiversidade e geração de emprego, respeito aos povos e comunidades
tradicionais e qualidade de vida.
Na expectativa de contribuirmos com a retomada de um novo ciclo de
desenvolvimento para o país e com a inserção qualificada e respeitosa do Brasil no
mundo, desejo a todos e todas uma boa leitura.
Paulo Câmara
Governador do Pernambuco
Presidente do Consórcio Nordeste em 2022
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Apresentação
A Câmara Temática de Meio Ambiente do Consórcio Nordeste propôs aos Estados que
fizessem um levantamento das melhores práticas de políticas públicas a partir de alguns
critérios comuns. Esta publicação é a síntese deste trabalho.
O Consórcio Nordeste tem se consolidado nos últimos anos como uma importante
ferramenta de gestão dos governos de Estado da região Nordeste do Brasil e, assim,
tem atuado na articulação de pactos e estímulo à sedimentação de uma cultura política
de cooperação entre governos estaduais. Nestes termos, a busca pela identificação de
boas práticas de políticas públicas de meio ambiente e sustentabilidade deve contribuir
para fornecer referências às avaliações de outros órgãos de governo e, também, para
disseminar as abordagens e os conceitos de boas práticas de avaliação ao público em
geral e aos gestores da administração pública.
Este documento é resultado de um trabalho ex-post, ou seja, um instrumento para
divulgação de resultados e contribuição para que os gestores tenham melhores
referências para a tomada de decisões no próximo período. Assim, entendemos que os
dados aqui apresentados são uma mostra de políticas públicas implementadas ou em
implementação no Nordeste do Brasil que mereçam destaque pelo impacto ambiental,
científico, social e econômico alcançado. Em função disso, a seleção de casos apresentados
pelos estados consorciados leva em consideração um conjunto heterogêneo e diverso
de experiências, todas elas, porém, em diálogo com critérios inicialmente propostos pela
Câmara Temática de Meio Ambiente:
a) Políticas públicas
b) Boas práticas
c) Monitoramento de políticas públicas
d) Avaliação de políticas públicas
e) Inovação em gestão pública
Inamara Mélo
Coordenadora da Câmara Temática de Meio
Ambiente do Consórcio Nordeste e Secretária de
Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco
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SUMÁRIO
Alagoas.......................................... 07 Pernambuco................................. 76
• Política Estadual de Resíduos Sólidos................. 08 • Refloresta ............................................................................ 77
• Sala De Alerta da SEMARH........................................ 11 • UCs Pernambuco ........................................................... 81
• Projeto Hortas Urbanas................................................ 14 • Combate às Mudanças do Clima ......................... 85
• Ambiente + ......................................................................... 87
Bahia............................................... 18 • Zatan ...................................................................................... 89
• Harpia...................................................................................... 19 • Resíduos Sólidos ............................................................. 91
• FORMAR................................................................................ 23
• SEIA.......................................................................................... 28
• GAC.......................................................................................... 32 Piauí................................................ 93
• Programa de Logística Reversa .............................. 94
Ceará.............................................. 37 • SIGA ........................................................................................ 96
• Ceará no Clima.................................................................. 38
• Selo Município Verde..................................................... 40 Rio Grande do Norte .................. 99
• Gestão Integrada De Resíduos Sólidos.............. 42
• Programa Auxílio Catador........................................... 44 • CMEA - Comitês Municipais de Educação
Ambiental................................................................................ 100
• Aplicativo IDEMA.............................................................. 103
Maranhão...................................... 46
• Grupo De Trabalho Movimentos Sociais
• Programa Maranhão Verde........................................ 47 e Energia ................................................................................. 105
• AJA - Agente Jovem Ambiental............................... 49 • Reservas Particulares do Patrimônio Natural..... 107
• Escola Ambiental ............................................................ 51
• SIGEP ...................................................................................... 54 Sergipe........................................... 110
• Planejamento e Gestão Participativa................... 111
Paraíba .......................................... 56
• Monitoramento do Volume de Água nos
57 Reservatórios do Estado................................................ 114
• CAR - Cadastro Ambiental Rural...................
61 • Monitoramento da Qualidade Das Águas........ 116
• Projeto Nascente Viva ..................................................
67 • Segurança de Barragens ............................................ 118
• Projeto Praia Limpa..........................................................
70 • Licenciamento Ambiental e a Concessão de
• Regularização Fundiária em UCs ..........................
Direito de Uso de Recursos Hídricos ..................... 121
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ALAGOAS
O Estado de Alagoas apresenta aqui três experiências exitosas e complementares:
a Sala de Alertas da SEMARH, o diagnóstico de hortas urbanas e a política estadual
de resíduos sólidos. Como se pode ver, a política pública ambiental alagoana
identifica como boas práticas uma gama de ações que se estendem desde o
"Sistema de Monitoramento Hidrometeorológico” até um conjunto de ações que
articulam educação ambiental, segurança alimentar e política de resíduos sólidos.
Alagoas tem sido destaque na implantação de políticas articuladas, não
apenas no aspecto federativo, ao combinar ações com outros estados
nordestinos e, também, entre o governo estadual e os municípios, mas
também pela articulação de políticas tão distintas quanto complementares.
A experiência de compartilhamento de planejamento e tecnologias aplicadas em
políticas ambientais e de sustentabilidade tem qualificado os resultados no Estado de
Alagoas e, também, feito da região Nordeste o caso mais expressivo de desenvolvimento
regional nos últimos anos.
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ALAGOAS
POLÍTICA ESTADUAL
DE RESÍDUOS SÓLIDOS
EM ALAGOAS
Planejamento
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de Resíduos Sólidos dos municípios da Bacia do Rio São Francisco;
(semarh);
II – Consórcios Públicos
O Estado de Alagoas com a participação dos municípios definiram que
os cenários mais adequados para instalação dos consórcios públicos
Legislação
III – 0,5% (zero vírgula cinco por cento) a ser distribuído para os municípios
que comprovarem a disposição adequada de resíduos sólidos em aterros
sanitários regulares, conforme critério a ser criado por Regulamento;
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IV – 0,5 (zero vírgula cinco por cento) a ser distribuído para os municípios
que comprovarem a existência de Plano Municipal de Saneamento.
DECRETO Nº 61.571/2018. Regulamenta o art. 4º da lei estadual nº 7.749.
V - Educação Ambiental
SALA DE ALERTA
DE ALAGOAS
CENTRO ESTADUAL DE
METEOROLOGIA E
RECURSOS HÍDRICOS
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A Sala de Alerta da SEMARH/AL é referência no País, como um grande
centro de gerenciamento e monitoramento dos recursos hídricos
do Estado, e funciona diariamente com profissionais das áreas de
Meteorologia, Hidrologia, Análise de Sistemas e Desastres Naturais. Em
períodos em que são apresentadas possibilidades de eventos extremos
de chuvas e inundações, os técnicos trabalham em regime de plantão, 24
horas por dia, 07 dias por semana.
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• Entrevistas – Os técnicos da Sala de Alerta participam continuamente
de entrevistas para jornal, rádio e televisão, nas quais são enfocados os
índices pluviométricos do Estado (principalmente da estação chuvosa),
a previsão climática para Alagoas e a previsão do tempo para as regiões
ambientais do Estado;
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ALAGOAS
PROJETO
HORTAS URBANAS
O projeto Hortas Urbanas tem a idealização de contribuir para educação
ambiental de diferentes núcleos tecnológicos, e a melhoria da qualidade
de vida e segurança alimentar da população, trabalhando no sentido do
incentivo a sustentabilidade e do uso de recursos orgânicos e reutilização
de resíduos sólidos e assim criar um modelo de horta em pequenos
espaços, com a interação das escolas e alunos de todos os municípios do
Estado de Alagoas.
14
posterior educação ambiental com ações de incidência da agroecologia
em políticas públicas a partir de seminários e oficinas, incentivo à
replicação das hortas, fiscalização, apoio técnico e que tenha comunidade
local próxima para manter os tratos culturais necessários e para desfrutar
dos benefícios que serão obtidos. Objetivando incentivar o convívio da
comunidade em um bem comum, aprender como cuidar das hortaliças,
a manusear os equipamentos, e intercâmbio entre os municípios que já
estiverem com o projeto em prática para troca de saberes.
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sólidos, eliminando áreas ociosas que possam servir de local para despejo
de amontoados, aumentando assim o convívio social em espaço público,
preservação da natureza e reciclagem dos materiais.
Relevância do projeto
Objetivo Geral
Contribuir para a educação ambiental e reutilização de resíduos sólidos,
através da criação e instrução de hortas comunitárias, da disseminação
de conhecimentos e práticas visando a melhoria da convivência da
população do Estado e pela garantia da segurança alimentar, reciclagem
e gestão dos recursos naturais.
Objetivos Específicos
1- Ações de Incidência da Agroecologia Urbana
em políticas públicas municipais a partir da
capacitação dos gestores municipais para
execução do projeto;
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3- Formação de Coletivos de Sustentabilidade Ambiental Urbanas pelo
incentivo ao desafio do convívio comum, trabalhar em um mesmo espaço
para o bem de todos;
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BAHIA
A Bahia, como maior estado da região em território, apresenta
desafios e oportunidades à altura de sua complexidade
geográfica. O estado faz divisa com estados em 4 regiões do
Brasil e possui em seu território uma vasta cobertura vegetal
que vai desde o maior litoral do país até a maior extensão da
caatinga do território nacional.
• Harpia
• FORMAR
• SEIA
• GAC
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BAHIA
HARPIA
SISTEMA DE MONITORAMENTO
DA MATA ATLÂNTICA NO
ESTADO DA BAHIA
O Projeto Harpia, assim como a ave que inspirou seu nome, observa do
alto. Através de imagens enviadas via satélite, atua no enfrentamento
do desmatamento ilegal e é hoje um dos principais mecanismos de
monitoramento florestal do estado, auxiliando não só nas ações de
combate, como em políticas de preservação e reflorestamento, cobrindo
uma área de 41.600 km² de Mata Atlântica no território baiano.
19
Criação da política pública
20
O projeto Harpia, nasceu para suprir a lacuna existente no Estado, de
não possuir instrumento que detectasse o desmatamento em um tempo
capaz de municiar a fiscalização para suas atuações. Toda a atuação que
era realizada para enfrentamento do desmatamento ilegal decorria, na
maioria das vezes, a partir de denúncias provenientes da manifestação da
sociedade. A qualificação dessas denúncias não eram acuradas, levando
a perda de tempo e muitas vezes não sendo possível encontrar o local
onde a infração ambiental estava ocorrendo.
22
BAHIA
FORMAR PROGRAMA DE
FORMAÇÃO EM MEIO AMBIENTE
E RECURSOS HÍDRICOS
23
O FORMAR contribui para complementar a formação acadêmica dos
cursistas para atuar na ges-tão socioambiental baiana, pois boa parte
do conteúdo dos cursos não é ensinado nas formações básicas das
universidades. São cursos sobre temáticas variadas dentro da área
socioambiental, mas sempre com foco na qualificação destes agentes,
com formações mais aplicadas e contextua-lizadas à realidade do nosso
Estado. Alguns dos cursos objetivam aprimorar a prestação de servi-ços
públicos, a exemplo das formações em Licenciamento e Fiscalização
Ambiental, já outros bus-cam qualificam e ampliar o envolvimento e
participação da população na gestão socioambiental e de recursos
hídricos.
Objetivo
O Programa FORMAR tem como objetivo a promoção da educação
e a formação continuada dos agentes públicos com atuação na área
ambiental e que integram o Sistema Estadual de Meio Am-biente (Sisema)
e o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hidricos (Segreh),
contribu-indo, dessa forma, para cumprimento das diretrizes estratégicas
da Sema e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia
(Inema).
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Modalidades e investimentos
Para início do FORMAR, a Sema investiu R$3.138.527,50 em 5.140 horas
de formação na modali-dade presencial, em um contrato assinado com
a Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM). Este banco de horas incluía
tanto as horas para elaboração dos cursos quanto a execução de turmas
destes cursos por todo o Estado. Foram ofertados cursos presenciais
em Salvador e outros municí-pios da Região Metropolitana, além das 10
Unidades Regionais (UR) do INEMA à época. Os cursos foram concentrados
nestas localidades pelo suporte das UR do Inema, mas outros municípios
também foram contemplados com execução de turmas. Desta maneira,
42 municípios baianos sediaram turmas presenciais do FORMAR entre
2013 e 2018.
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A partir de 2021, as formações na
modalidade EaD passaram também
a contar com estratégias de aulas
síncronas utilizando plataformas de
reuniões virtuais e o YouTube para
aulas em tempo real. Com isso, o
FORMAR já contemplou cursistas
dos 417 municípios baianos.
Resultados
Já foram oferecidos 27 cursos diferentes pelo FORMAR, distribuídos
em 6 áreas temáticas, tendo sido realizadas mais de 250 turmas entre
presencial, EaD e híbridas, com certificação de mais de 8 mil pessoas.
Avaliação e Monitoramento
Para avaliação da efetividade e qualidade dos cursos oferecidos, é uma
prática comum do Pro-grama FORMAR realizar avaliações de reação
ao final das formações. Essas avaliações visam o acompanhamento
sistemático dos resultados para subsídio das ações de aprimoramento
e corre-ção, quando se mostrarem necessárias. Os cursos são avaliados
quanto à qualidade de seus conte-údos, aplicabilidade e estratégia
metodológica, além de avaliações da qualidade do instrutor/tutor, da
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coordenação e da infraestrutura, dentre outros aspectos. Os indicadores
mensurados são adaptados para cada modalidade (se presencial, híbrida
ou à distância).
Para os cursos do FORMAR EaD, temos que 70% dos inscritos iniciam
os cursos e 60% destes que iniciam concluem. A satisfação dos cursistas
com o conteúdo do FORMAR EaD é de 92% (soman-do-se avaliações
nas categorias bom e excelente) e 86% julgam positivamente a atuação
do tutor. Identificamos que à medida que os cursos migraram do
presencial para o EaD, as médias de con-clusão e certificação tendem
a serem menores, assim como constatamos maiores índices de eva-são,
características comuns em processo de aprendizagem à distância.
Para mitigar este efeito, a SEMA tem buscado aprimorar suas estratégicas
de mobilização e engajamento dos cursistas, além de alterações na
estratégica pedagógica dos cursos com maiores índices de evasão.
27
BAHIA
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Criação da política pública
A manutenção e atualização
contínua do SEIA é um desafio
para a Secretaria de Meio
Ambiente – SEMA considerando o
acelerado processo de atualização
das tecnologias adotadas e a
necessidade de acompanhar a
evolução da legislação ambiental, em virtude da dinâmica intrínseca a área
de meio ambiente, que requer ajuste nas funcionalidades desenvolvidas
e em funcionamento no SEIA.
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O contínuo desenvolvimento do SEIA incorporando a correção de erros
e a necessidade de inserção de novos recursos, tais como a emissão
de Autos de Infração, a geração confiável de relatórios técnicos, além
da maior transparência das portarias de licenciamento emitidas para
consulta externa, são alguns dos aspectos a serem implementados
continuamente que requerem investimentos, além da disponibilização
de pessoal de suporte técnico adequado.
O antes e o depois
Resultados alcançados
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devendo mais uma vez ser considerada a pandemia como uma das
causas significativas da alteração nos resultados.
A Lei Estadual nº 12.212/2011 no seu Art. 131 criou o Sistema Estadual de
Informações Ambientais e de Recursos Hídricos – SEIA que se conformou
em uma ferramenta única e de extrema importância para a gestão
ambiental no estado da Bahia.
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BAHIA
GAC
GESTÃO AMBIENTAL
COMPARTILHADA
O Programa Gestão Ambiental Compartilhada - Programa GAC, criado
em 2008 pela Secretaria do Meio Ambiente, cumpre uma importante
diretriz do Governo do Estado da Bahia de descentralizar a gestão pública
ambiental, fortalecendo os órgãos municipais de meio ambiente para o
exercício de sua competência legal na área ambiental.
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Descentralizando a Gestão Ambiental
O licenciamento ambiental das atividades e empreendimentos que
causem ou possam causar impacto ambiental local é quase sempre
a porta de entrada para a municipalização da gestão ambiental. Na
Bahia, o Conselho Estadual de Meio Ambiente (CEPRAM) publicou a
Resolução 4.327/13, definindo três níveis de gestão local que devem ser
declarados pelos municípios, em ordem crescente de complexidade,
considerando a natureza e o porte dos empreendimentos e atividades,
as características do ecossistema e a capacidade de suporte dos recursos
ambientais envolvidos. A partir desta autodeclaração de aptidão para
exercício do licenciamento ambiental, considerando as exigências da
Lei Complementar 140/2011, os municípios passam a exercer, portanto,
suas competências para a gestão ambiental. Inexistindo órgão ambiental
capacitado ou conselho municipal de meio ambiente em funcionamento,
o município deve informar à SEMA a sua não capacidade para que o
Estado possa atuar em caráter supletivo nas ações administrativas de
licenciamento ambiental, conforme art. 15 da Lei Complementar nº
140/2011.
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Para auxiliar na viabilização da estruturação da gestão ambiental dos
municípios, estes entes podem se reunir em Consórcios Públicos
Intermunicipais, que somam recursos para compartilhar resultados,
inclusive com previsão legal na Lei Complementar 140/2011. Além desse
aspecto material, os Consórcios têm inúmeras outras vantagens, como
por exemplo permitir a adoção de uma área geográfica mais adequada
para as unidades de gestão, considerando-se que os elementos naturais
não obedecem às fronteiras políticas e que as afinidades culturais
e econômicas entre cidades próximas são fatores que facilitam esta
integração. Outro fator importante a ser considerado diz respeito à
possibilidade de otimização da relação custo benefício a partir do ganho
de escala que se pode obter agrupando-se soluções para diversos
municípios simultaneamente. Esse aspecto confere ao Estado uma
grande responsabilidade na viabilização dessa estruturação e faz do
consórcio entre municípios uma alternativa estratégica nessa direção.
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Histórico, estratégias e resultados
Considerando o princípio da descentralização e o objetivo do Programa
GAC de apoio aos municípios para o exercício de suas competências legais
na área ambiental, um indicador do sucesso do Programa é o número de
municípios que se declaram aptos ao exercício da gestão ambiental local.
Considerações finais
Analisando as informações aqui apresentados sobre desafios para o bom
desempenho das administrações municipais na gestão ambiental, e
levando em conta os ganhos que a esfera estadual tem quando a gestão
ambiental está eficientemente compartilhada entre os entes, fica clara
a importância do Programa GAC. Tem sido fundamental a manutenção
desta atuação do Estado como suporte financeiro, técnico e jurídico aos
municípios e Consórcios Públicos para manutenção e funcionamento
correto das estruturas implantadas.
36
CEARÁ
37
CEARÁ
CEARÁ NO CLIMA
Tem por objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa no estado
do Ceará e minimizar os efeitos negativos das mudanças climáticas.
38
desenvolvimento o projeto de estratégias de resiliência às mudanças do
clima que envolve a elaboração do inventário estadual de gases de efeito
estufa, do relatório de mitigação, do roadmap do mercado de carbono
e do plano estadual de mudanças climáticas. Ademais foi realizada a
Avaliação do Impacto Econômico da Degradação Ambiental e publicada
a lei de Pagamentos por Serviços Ambientais-PSA.
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CEARÁ
PROGRAMA SELO
MUNICÍPIO VERDE
O Programa Selo Município Verde – PSMV é um Programa de Certificação
Ambiental pública, instituído pela Lei Estadual nº13.304/03, alterada pela
Lei nº16.128, de 14 de Outubro de 2016 e regulamentado pelos Decretos
n.º27.073/03 e n.º27.074/03.
40
Os municípios são avaliados a partir da documentação comprobatória
conforme o Formulário de Avaliação, que em sua 14ª Edição, possui 3
Eixos Temáticos (14 Indicadores), a saber: Eixo 1. Política Municipal de
Meio Ambiente; Eixo 2.Saneamento Ambiental e Saúde Pública; e Eixo 3.
Biodiversidade e Mudanças Climáticas.
≥ 90 ≤ 100 = A
≥ 70 < 90 = B
≥ 50 > 70 = C
41
CEARÁ
GESTÃO INTEGRADA
DE RESÍDUOS SÓLIDOS
42
Para viabilizar o novo marco da política de Resíduos Sólidos no Ceará, o
governo iniciou a elaboração de novos Instrumentos técnicos e jurídicos
considerando os vários fatores que diferenciam um município do outro,
possibilitando assim, que todos implementem uma gestão mais eficiente.
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CEARÁ
PROGRAMA
AUXILIO CATADOR
O Programa Auxílio Catador é uma política pública social e ambiental
instituída por meio da lei nº17.256, de 31 de julho de 2020, criando um
auxílio financeiro para os catadores do estado do Ceará, em razão do
serviço ambiental prestado por estes atores na retirada de resíduos do
meio ambiente.
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O programa tem como público-alvo, naturalmente, os catadores e
catadoras do Ceará organizados em associações e/ou cooperativas. O
pagamento pelo serviço ambiental prestado se dá mediante relatórios
que são encaminhados à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA)
pelas associações e/ou cooperativas, comprovando a produtividade de
cada catador associado, que não poderá ser inferior a 300 kg/mês por
catador. Aleatoriamente, a SEMA realiza visitas in loco às associações e/
ou cooperativas para constatar a veracidade das informações. O valor
do auxílio é de ¼ do salário-mínimo vigente, e é pago através de cartão
bancário. O programa atualmente conta com recursos de arrecadação da
Superintendência Estadual de Meio Ambiente (SEMACE), órgão vinculado
à SEMA, responsável pelo licenciamento, fiscalização e monitoramento
ambiental do estado do Ceará.
Após a implementação da política,
observou-seumavanço significativo
no número de associações de
catadores, que saltaram de 43 para
77 e contemplaram 2.858 catadores
no período de dois anos.
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MARANHÃO
O Maranhão é o único Estado brasileiro que tem em seu território três biomas diferentes:
Amazônia, Cerrado e um pedacinho muito pequeno de Caatinga. Todos eles coexistindo
e se retroalimentando.
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MARANHÃO
PROGRAMA
MARANHÃO VERDE
APOIO À CONSERVAÇÃO E
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
O projeto é destinado a fomentar e desenvolver projetos voltados para
apoio à conservação e recuperação ambiental.
47
E com a instalação dos novos viveiros, estimasse o plantio de mais 60
(sessenta) mil mudas, recuperando ainda mais áreas degradadas dentro da
APA da Baixada Maranhense que é uma das áreas Ramsar do Brasil, que
a inclui em um contexto de importância mundial. As ações do Programa
contribuem com a conservação do meio ambiente aumentando a nossa
área florestal que é um ativo importante para comunidades e sociedade civil.
PROGRAMA AGENTE
JOVEM AMBIENTAL – AJA
49
Para viabilizar o desempenho de suas funções, o Agente Jovem Ambiental
fará jus a auxílio financeiro mensal, a ser pago por meio da Secretaria
de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA, cuja forma
de pagamento e condições de percepção serão definidos no edital de
chamamento.
O AJA em sua primeira edição 2021 teve de 7186 inscritos, e dentre eles
foram selecionados 2.000 jovens dos 217 municípios do Maranhão,
que recebem um auxílio financeiro de R$250,00 no período 12 meses
para desenvolver atividades ligadas ao meio ambiente e a educação
ambiental em seus municípios cumprindo carga horária de 10 (dez) horas
semanais. Os agentes jovens ambientais que foram selecionados têm
entre 16 e 21 anos e são oriundos do ensino médio da rede pública, de
acordo com o edital de abertura. Além de participar de capacitações
com temáticas formação básica em meio ambiente, conceitos e
princípios sobre educação ambiental, noções sobre gestão ambiental,
cidadania e meio ambiente, ecoturismo de base comunitária, desenvolve
ações relacionados ao meio ambiente através de atividades educativas,
limpezas de praias, margens dos rios e em parques, realizaram plantio de
mudas em áreas degradadas e auxiliam a gestão pública nas ações de
manejo das áreas verdes protegidas e buscando recuperar a vegetação
ou acelerar seu crescimento para o restabelecimento de suas condições
naturais.
ESCOLA AMBIENTAL DO
ESTADO DO MARANHÃO
51
práticas educativas voltadas à sensibilização, conscientização, mobilização
e formação coletiva para proteção, preservação e defesa do meio
ambiente, bem como à melhoria da qualidade da vida, prioritariamente
das populações socioeconomicamente vulneráveis.
Abrangendo ainda as seguintes ações: - implementação de projetos
voltados à cidadania ambiental de grupos, coletivos, comissões,
associações ou indivíduos, com a mobilização para o enfrentamento
das questões socioambientais; - pesquisa, divulgação e valorização dos
saberes ambientais das populações tradicionais, indígenas, quilombolas,
ribeirinhas e agricultores familiares no uso e manejo de recursos
naturais, bem como sua capacitação para o manejo comunitário e
práticas produtivas sustentáveis; apoio ao desenvolvimento do turismo
sustentável, com foco no ecoturismo de base comunitário.
Nesse caso com participação da Secretaria de Estado do Turismo - SETUR;
- fomento de projetos voltados para apoio à conservação e recuperação
ambiental, por meio do Programa Maranhão Verde.
Eixo Educação Ambiental Formal - que tem por objetivo a ampliação de
projetos, programas e ações de Educação Ambiental nos diversos níveis
e modalidades de oferta da Educação Básica e Profissional, no sentido
de favorecer aos estudantes a construção de conhecimentos essenciais
para inserção no mercado de trabalho com a concepção de preservação
dos recursos naturais.
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A escola possui como escopo o desenvolvimento de projetos sustentáveis
nas escolas de ensino médio e unidades do Instituto Estadual de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IEMA, com abordagem
transdisciplinar da Educação Ambiental no currículo escolar, viabilizando
aos estudantes ampliação de atitudes e iniciativas para revitalização de
espaços ambientais protegidos, preservação e/ou recuperação de rios,
lagos e praias, reciclagem do lixo orgânico (compostagem), entre outras;
- faz promoção da educação ambiental e científica, sócio-ocupacional
e desenvolvimento sustentável, que culmine em produção de horta
escolar e iniciativas similares; - formação continuada aos profissionais da
educação da rede estadual e das redes municipais do Maranhão.
A escola ambiental tem alcançado um quantitativo de 6 mil pessoas,
sendo 4 mil dentro do programa Agente Jovem Ambiental e o restante
nos demais projetos desenvolvidos pela escola.No âmbito escolar, estão
inseridos sete cursos de formação continuada, seis projetos, capacitações
para povos e comunidades tradicionais, bolsistas do Maranhão verde,
farmácia viva, dentre outros. Os agentes jovens são inseridos através do
curso de formação e logo depois em projetos pontuais desenvolvidos
por eles sob coordenação da escola.
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MARANHÃO
SIGEP - SISTEMA DE
GERENCIAMENTO
ELETRÔNICO DE
PROCESSOS
A Portaria SEMA Nº 0118, de 02 de julho de 2019, que dispõe sobre
Peticionamento Eletrônico no âmbito da Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Recursos Naturais – Sema/ MA, estabelece os procedimentos
de gestão documental específicos do processo eletrônico e regulamenta
os procedimentos de gestão de documentos, processos e arquivos pelo
Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos – SIGEP-SEMA.
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PRINCIPAIS FACILIDADES DO SIGEP-SEMA
∙ Portabilidade 100% Web e pode ser acessado por meio dos principais
navegadores do mercado: Firefox e Google Chrome. Em razão da
portabilidade, pode ser acessado remotamente por diversos tipos
de equipamentos, como microcomputadores, notebooks, tablets e
smartphones de vários sistemas operacionais (Windows, Linux, IOS da
Apple e Android do Google). Isso possibilita que os usuários trabalhem
à distância.
∙ Gerenciamento do acesso de usuários externos aos expedientes
administrativos que lhes
digam respeito, permitindo que tomem conhecimento do teor do
processo e, por exemplo, assinem remotamente contratos e outros tipos
de documentos.
∙ Gerenciamento da criação e o trâmite de processos e documentos
restritos e sigilosos, conferindo o acesso somente às unidades envolvidas
ou a usuários específicos. ∙ Antes, para todo o controle de documentos
utilizava-se papel físico, depois da instalação do SIGEP, o consumo papel
diminuiu consideravelmente e a tramitação de documentos se tornou
mais eficiente e mais transparente, facilitando o trâmite, desde a sua
criação até a sua conclusão.
56
PARAÍBA
57
Os objetivos específicos são:
a) Realizar parcerias técnicas de cooperação com agentes públicos
locais em municípios do interior da Paraíba, visando a descentralização
de cadastramentos de propriedades e posses rurais;
58
paraibanos. Nas capacitações, existem atividades de cunho teórico com
carga horária de 16 horas, abordando temas como: instrumentação
tecnológica para levantamento planimétrico; legislação ambiental; leitura
e interpretação visual de alvos – tipologias do CAR para imóvel rural no
Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SICAR); vetorização
de dados espaciais em aplicativo livre e lançamentos dos dados
cartográficos e documentais no SICAR; e atividades de cunho prático
como levantamento dos dados cartoriais e documentais dos titulares das
propriedades e posses rurais; levantamento perimetral; e caracterização
dos aspectos ambientais da área.
59
O antes e o depois (descrição dos resultados ou análise ex post)
Tais ações proporcionou o aumento do conhecimento sobre o CAR
sob uma ótica local. Em outras palavras, as ações estratégicas de
descentralização de cadastramentos de CAR, a partir de capacitações
técnicas, distribuição de equipamentos de posicionamento espacial –
receptores NAVSTAR-GPS –, mutirões de CAR, atrelados a distribuição
de material orientativo e palestras, possibilitaram a ampliação de
conhecimento e o aumento de cadastramento de propriedades e
posses rurais no SICAR em diversas regiões do estado, principalmente
pela inserção no mercado de profissionais com conhecimento em CAR
e pela capilaridade que o movimento de agricultores criou visando a
regularização ambiental.
60
PARAÍBA
61
Desse modo, o Projeto “NASCENTE VIVA” (Plano de Preservação e
recuperação de Nascentes da Bacia do Rio Paraíba) representa um
instrumento fundamental na definição de estratégias de preservação
e recuperação da bacia do Rio Paraíba, ao mesmo tempo em que
proporciona um diagnóstico por meio da caracterização das nascentes
da bacia. Nele, também há as bases legais e orientações técnicas sobre
a preservação e recuperação de nascentes, com atenção simultânea
para os aspectos institucionais e orçamentários necessários para a
sua consecução com efetividade, incluindo o monitoramento das
nascentes, efetividade das ações executadas, a capacitação e educação
ambiental. O Projeto “NASCENTE VIVA” é uma contribuição fundamental
da Superintendência de Administração do Meio Ambiente para a
revitalização da bacia hidrográfica do Rio Paraíba, o qual passa a ser um
instrumento de referência para os Governo Estadual e Municipais, além
da sociedade como um todo.
63
O projeto “NASCENTE VIVA”, desenvolvido pela SUDEMA com apoio do
Governo Estadual da Paraíba, conta ainda com parceiras e cooperação
técnica com instituições públicas e privadas como a Universidade Federal
de Campina Grande (UFCG) e a Universidade Estadual da Paraíba (UFPB),
assim como a participação de empresas detentoras de autorizações
de Uso Alternativo do Solo, quer por lei devem realizar a compensação
ambiental ou reposição florestal, sendo estas empresas as responsáveis
por realizar o plantio, replantio e a manutenção das áreas de APP a serem
recuperadas. Além deste, ainda tem a participação de cada proprietário
rural onde será implantado ações de recuperação e revitalização das
nascentes e APP’s. Os custos de implantação dos projetos são de
iniciativa de cada empresa que possui déficit de reposição florestal, ou
seja, a SUDEMA cabe à indicação, mapeamento e acompanhamento das
áreas de recuperação ambiental, bem como a aprovação de PRAD para
cada área a ser recuperada, cabendo, portanto, às empresas parceiras o
custeio, implantação e manutenção das áreas de recuperação ambiental.
64
Estágio de conservação de nascentes e APP’s em áreas de
relativa cobertura vegetal.
67
Justifica-se então o desenvolvimento do projeto Praia Limpa de modo a
estimular a conscientização da população, em geral, acerca da importância
da preservação do bioma marinho, bem como tornar banhistas,
comerciantes e turistas agentes multiplicadores de ações sustentáveis.
68
O antes e o depois (descrição dos resultados ou análise ex post)
- Distribuição de Lixocar;
- Ação de Limpeza;
- Teatro de Fantoche;
Parcerias Realizadas:
- Projeto da UFPB Mares Sem Plásticos;
69
PARAÍBA
Projeto de Regularização
Fundiária em Unidades
de Conservação
O projeto tem como objetivo regularizar as Unidades de Conservação
(UC's) no estado da Paraíba de proteção integral no estado da Paraíba, no
que diz respeito a sua condição fundiária, através da correção dos limites
territoriais, documentais e dos seus respectivos Decretos de criação,
buscando cumprir o que preconizam as Leis Federais nº 6.015/1973,
10.267/2001, 9.985/2000, e os Decretos Federais nº 4.449/2002 e 4.340/2002,
tendo como cerne o georreferenciamento para fins de certificação. Com
as ações baseadas na metodologia do georreferenciamento busca-se
garantir que as UCs não gerem conflitos territoriais – de sobreposição –
com os imóveis rurais vizinhos ou lindeiros, bem como, inibir as ocupações
irregulares e as de uso do solo dentro dos limites territoriais destes
territórios protegidos, a partir da descrição precisa e inequívoca de cada
vértice do perímetro das propriedades que abrangem as modalidades
de UC’s definidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação
(SNUC).
70
Criação da Política Pública
As Unidades de Conservação (UCs) são territórios naturais legalmente
protegidos e incorporados a legislação a partir da promulgação da Lei
Federal no 9.985/2000 e do Decreto Federal no 4.340/2002. Instituídas
pelo Poder Público municipal, estadual ou federal através de atos de
criação, as UCs estão divididas no Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC) em dois grupos distintos, os quais abrangem as
categorias de Proteção Integral e as de Uso Sustentável.
74
O antes e o depois (descrição dos resultados ou análise ex post)
A definição da forma, dimensão e localização do perímetro das UC’s,
através de métodos e técnicas do GNSS e conforme as determinações
legais da Lei Federal n° 12.651/2001; Decreto Federal nº 4.449/2002; Lei
Federal nº 6.015/1973; e Lei Federal nº 13.838/2019; e manuais técnicos
do INCRA e normas da ABNT, estão possibilitando de forma unívoca o
cumprimento da obrigatoriedade de descrever os limites, características
e confrontações através de um Memorial Descritivo homologado junto
ao INCRA, o que por sua, possibilitou a definição das coordenadas dos
vértices definidores dos limites dos imóveis rurais que compõem as UC’s.
75
PERNAMBUCO
Pernambuco vem se destacando em decorrência do papel de liderança que assumiu
no movimento dos 26 Estados e do Distrito Federal em torno da Carta da Abema
pelo Clima. Essa liderança exigiu que o Estado fizesse a tarefa de casa e garantísse
os instrumentos essenciais para uma ação climática efetiva. À exemplo dos dois
inventários das emissões dos gases do efeito estufa e do Plano de Descarbonização,
documento que norteia todas as politicas públicas ambientais. Além dos programas
estruturadores, como o Refloresta Peranmbuco, que regenera nascentes e garante a
cobertura vegetal de áreas degradadas, o UC Pernambuco, programa que fortalece as
Unidades de Conservação e os programas de educação ambiental como o Ambiente+
e o Pernambuco Lixão Zero.
• Refloresta
• UC Pernambuco
• Carbono Zero
• Zatan
• Ambiente +
• Resíduos Sólidos
76
PERNAM
BUCO
REFLORESTA
PERNAMBUCO
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS E DE NASCENTES
O Programa Refloresta Pernambuco visa orientar as ações públicas
voltadas para o replantio florestal com a finalidade de manter e
recuperar os ecossistemas em geral.
77
As ações do programa se amparam em
quatro aspectos orientadores:
Ambiental
Identificação de áreas prioritárias para proteção
e conservação dos recursos hídricos e da
biodiversidade;
Recuperação de áreas degradadas identificadas;
Fortalecimento de ações de mitigação e resgate
do carbono.
Social
Aumento da qualidade de vida e renda
do produtor rural, com novas atividades
econômicas e culturas
Sensibilização de organizações comunitárias e
proprietários de terras sobre a necessidade de
conservação dos recursos naturais;
Fortalecimento da ação de mulheres e de
organizações sociais para o reflorestamento.
Econômico
Implantação de práticas de uso do solo que
conciliem produtividade, proteção do recurso
natural e geração de oportunidades e renda;
Envolvimento das cadeias produtivas;
Manutenção e ampliação de serviços
ecossistêmicos/ambientais.
Cultural
Resgate de tradições e fortalecimento de
culturas locais; Ampliação da cultura da
proteção e resgate do verde.
78
A proteção, conservação e restauração dos fragmentos florestais do
estado de PE são elementos estratégicos para a garantia da qualidade
ambiental, seus bens e serviços decorrentes. Estas ações possibilitam,
por exemplo, a produção de água com qualidade e quantidade nos
corpos hídricos e consequentemente para todas as atividades humanas
da região.
O Programa apresenta vínculo direto com os Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável - ODS, sobretudo as metas 6, 11, 13 e 15:
Meta 6.6: Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com
a água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e
lagos.
Meta 11.7: Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos
seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, particularmente para as mulheres
e crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência.
Meta 13.1: Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos
relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países.
Meta 15.1: Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso
sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e
seus serviços, em especial florestas, zonas úmidas, montanhas e terras
áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos
internacionais
Meta 15.2: Até 2020, promover a implementação da gestão sustentável
de todos os tipos de florestas, deter o desmatamento, restaurar
florestas degradadas e aumentar substancialmente o florestamento e o
reflorestamento globalmente
Meta 15.b: Mobilizar recursos significativos de todas as fontes e em todos
os níveis para financiar o manejo florestal sustentável e proporcionar
incentivos adequados aos países em desenvolvimento para promover
o manejo florestal sustentável, inclusive para a conservação e o
reflorestamento.
79
Edital Fema 02/2021:
Edital com o objetivo financiar projetos que apoiem ações para promover
a implantação de viveiros florestais municipais no âmbito do Programa
de Reflorestamento de Pernambuco. Destinado exclusivamente aos
municípios com até 600 mil habitantes, o edital contou com um total de
recursos de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), oriundos
do Tesouro Estadual e do FEMA, que de destinou a executar até 36
(trinta e seis) projetos de até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
Edital Fema 03/2021:
Edital com o objetivo financiar projetos de articulação, estruturação e
fortalecimento de rede de mulheres produtoras, coletoras e guardiãs
de sementes nos Biomas Caatinga e Mata Atlântica de Pernambuco.
O edital contou com um total de recursos de R$ 731.250,00 (setecentos
e trinta e um mil, duzentos e cinquenta reais), para financiar 4 (quatro)
projetos promovam a articulação, a estruturação e o fortalecimento de
rede de mulheres produtoras de sementes, sendo dois por bioma, com o
intuito de fomentar a produção/coleta, distribuição e comercialização de
sementes nativas para garantir a biodiversidade dos agroecossistemas e
florestas.
Edital Fema 04/2021:
Edital com o objetivo financiar projetos que apoiem ações para promover
a implantação de viveiros florestais municipais. O edital configura-se numa
extensão das ações já iniciadas no Edital Fema 01/2021, e contou com um
total de recursos de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), destinados a
execução de 12 (doze) projetos de até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)
em municípios com até 600 mil habitantes.
Edital de Nascentes 01/2022:
Edital com o objetivo financiar projetos e ações integradas de promoção
da restauração e conservação florestal de áreas degradadas ou em
processo de degradação em áreas de nascentes ou corpos hídricos em
propriedades rurais, aliadas à educação ambiental e ao desenvolvimento
de atividades produtivas que possibilitem alternativas de geração de
renda ao produtor rural. Edital exclusivo para entidade sem fins lucrativos,
que conta com um total de recursos de R$ 11.760.000,00 (onze milhões,
setecentos e sessenta mil reais), para financiar até 21 (vinte um) projetos
de R$ 560.000,00 (quinhentos e sessenta mil reais).
Antes Depois
80
PERNAM
BUCO
UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO
DO ESTADO DE PERNAMBUCO
As Unidades de Conservação (UCs) em Pernambuco são espaços
imprescindíveis na preservação da biodiversidade e manutenção dos
serviços ecossistêmicos. Além da beleza cênica peculiar, as UCs são
grandes aliadas na proteção dos biomas da Caatinga e Mata Atlântica,
garantindo a mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
81
UC Pernambuco surgiu como uma oportunidade de mudança na
perspectiva de efetivação de instrumentos de gestão que possibilitasse
a preservação e conservação da biodiversidade, visando uma gestão
socialmente justa, participativa e efetiva.
Assim, o Estado passará a ter 63,01% das UCs de gestão pública com
seus respectivos Planos de Manejo, e 93,1% dessas unidades terão seus
conselhos gestores. O valor estimado do Programa é de R$ 4.774.023,46,
e está sendo executado pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco -
ITEP/OS e instituições parceiras.
82
A Figura 1 mostra a espacialização das unidades de conservação
contempladas com o projeto. Na imagem, é possível perceber a
sobreposição delas nas áreas prioritárias para a conservação da
biodiversidade, o que justifica a importância da implementação dos
instrumentos de gestão dos recursos naturais.
83
Já os principais produtos a serem elaborados são 37 Estudos de
Diagnósticos Socioambientais (sendo 4 relatórios de revisão e 2
atualizações), 6 Estudos de Diagnóstico de APAs Estuarinas, 36 Minutas
de Instrumento de criação/revisão dos Conselhos Gestores, 37 Planos
de Manejo, 4 revisões de Planos de Manejo, 1 Plataforma de Gestão
com monitoramento remoto dos fragmentos florestais e proposta de
Corredores Ecológicos. Em paralelo às atividades, será implementada
uma plataforma de gestão para as UCs
84
PERNAM
BUCO
PERNAMBUCO
NO COMBATE
ÀS MUDANÇAS DO CLIMA
O Plano de Descarbonização de Pernambuco, que prevê zerar a emissão de
gases poluentes no estado, foi criado pela Secretaria de Meio Ambiente e
Sustentabilidade – Semas PE, e apresentado à sociedade na Conferência
Internacional de Resíduos Sólidos – a Cirsol, que aconteceu em Março
de 2022, no Recife. No evento, foram apresentados os caminhos, metas,
e soluções sustentáveis para a implantação do Plano, que contém uma
política pública pioneira na área de meio ambiente, visando desenvolver
uma economia limpa para o estado.
85
Assim, o Plano de Descarbonização de Pernambuco (PDPE) é uma
estratégia para alcançar a neutralidade das emissões de Gases de Efeito
estufa (GEE) até 2050, apontando metas, prazos e ações para mitigação
destas emissões no estado. O Plano traz 12 medidas divididas entre os eixos
de Energia & Indústria, Transporte, Resíduos e AFOLU (agricultura, floresta
e mudança do uso do solo). Para cada medida foram estabelecidas metas
de curto, médio e longo prazo, além de ações para sua implementação.
CRESCIMENTO ECONÔMICO E
BEM-ESTAR COM A DESCARBONIZAÇÃO
6% maior
O PIB acumulado no cenário
de descarbonização
350
86
PERNAM
BUCO
AMBIENTE+
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
NAS ESCOLAS DA REDE
PÚBLICA ESTADUAL
A Educação Ambiental deve estar presente de forma articulada em todos
os níveis e modalidades de educação e em áreas de gestão do Estado.
Para atingir esse desafio de propagar as linhas de ação e conteúdos
voltados para a educação ambiental, fazendo com que ela alcance o
maior número possivel de municípios de Pernambuco, a Secretaria de
Meio Ambiente e Sustentabilidade, em parceria com a Secretaria de
Educação e Esportes e a Agência CPRH, criaram o Programa Ambiente +.
87
A Ambiente+ constitui-se como um instrumento
garantidor da Política Estadual de Educação
Ambiental (PEAPE), tendo como objetivos
fundamentais, a ampliação das ações de educação
ambiental, assim como o fortalecimento da ação
interinstitucional e interativa em educação ambiental.
Neste primeiro momento de funcionamento do
Programa, estão participando 66 projetos inscritos,
abrangendo as 16 Gerencias Regionais de Educação,
distribuidos em 43 municípios, envolvendo
educadores, professores e alunos da rede pública
estadual.
88
PERNAM
BUCO
ZATAN ZONEAMENTO
AMBIENTAL TERRITORIAL
DE ATIVIDADES NÁUTICAS
A Política de Gerenciamento Costeiro tem como um de seus princípios
norteadores a gestão integrada da zona costeira. E é o que vem sendo
implementado em Pernambuco em conexão com outras políticas
públicas, especialmente com a Política de Mudança do Clima, uma
vez que o Estado é considerado pelo Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas – IPCC como um “hotspot” mundial em relação ao
tema.
89
Elaborado de maneira participativa, o
zoneamento e o estabelecimento das
suas regras, contou com o entendimento
de que era preciso compreender as
interações entre território, natureza
e atividades. Assim, foi realizado um
diagnóstico preliminar da área, a partir
de um mapeamento participativo e da
sensibilização dos atores envolvidos. Em
seguida, houve a construção da proposta,
de modo que as diretrizes do zoneamento
fossem pactuadas com todos os atores.
90
PERNAM
BUCO
GESTÃO ESTADUAL DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
PERNAMBUCO TRABALHA PELO
ENCERRAMENTO DOS LIXÕES
A meta do Governo de Pernambuco de neutralizar a emissão de carbono
no estado até 2050, na qual estão sendo colocadas em prática 12 medidas
estratégicas que envolvem os eixos de Energia & Indústria, Transporte,
AFOLU (agricultura, floresta e mudança do uso do solo) e Resíduos
Sólidos.
91
A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade
(Semas/PE) é responsável pela implementação
da Política Estadual de Resíduos Sólidos, o
que torna obrigatória a observância, pela
Administração Pública Direta e Indireta do Estado
de Pernambuco, do Plano Estadual de Resíduos
Sólidos.
Aterro sanitário
92
PIAUÍ
O estado com o menor litoral do país, o Piauí hoje é um estado que busca sua
modernização na área ambiental. Isso advém do fato que o estado passou recentemente
por uma revisão de normativas voltadas ao licenciamento, outras voltadas à gestão
florestal, proteção de barragens e de fiscalização ambiental, culminando num processo
mais fácil e claro para todos os interessados. Afinal, a modificação das legislações
ambientais foi, sem restar lugar a dúvidas, o principal passo para que o sistema de
gestão informatizado fosse implementado no Estado.
• Logística Reversa
• SIGA - Programa de Modernização
93
PIAUÍ
PROGRAMA DE
LOGÍSTICA REVERSA
DE EMBALAGENS NO
ESTADO DO PIAUÍ
O Programa de Logística Reversa de Embalagens no Estado do Piauí,
como forma de atendimento a Política Nacional de Resíduos Sólidos
(Lei Federal n° 12.305/2010) e o Decreto Federal n° 10.336/2022 traz o
Piauí como vanguardista na elaboração de uma norma voltada a esse
tema.
O Decreto Estadual n° 20.498-2022, que regulamenta o programa traz
informações para a implementação, estruturação e operacionalização
da logística reversa de embalagens (vidro, papel, papelão, plásticos
e metais), independente do serviço público de limpeza pública e de
manejo dos resíduos sólidos.
O Decreto de Logística Reversa surge da preocupação do Estado
em atender a legislação federal e determinado pela própria vice-
governadoria como uma política de governo, que envolve o
fechamento de lixões, incentivo da instalação de aterros e a geração
de renda por meio da reciclagem, de modo a organizar a cadeia de
resíduos sólidos no Estado e dar destaque ao papel do catadores e
a geração de renda e implementar de vez o conceito de economia
circular dentro do processo por meio das prefeituras e iniciativas
privadas.
A publicação do Decreto e a cobrança por parte dele de um Plano de
Logística Reversa a ser apresentado a cada ano, prazo de 31 de março,
com caráter autodeclaratório.
94
O plano de logística reversa deve incluir: a qualificação da entidade
gestora, uma breve descrição da logística reversa; a qualificação das
empresas aderentes e dos operadores logísticos; as metas progressivas
e quantitativas; descrição do apoio e estruturação de cooperativas
e associações de catadores e, por fim, a descrição do plano de
comunicação contemplando a realização de campanhas de divulgação
sobre a importância da participação dos consumidores e dos demais
agentes envolvidos nos sistemas de logística reversa e no ciclo de vida
dos produtos.
A partir destas informações é que se dará o processo de homologação
que envolve a verificação de documentos obrigatórios, a auditoria de
operador logístico, a validação de comprovante de origem seguido da
comprovação junto a receita federal e do registro junto ao verificador.
A cobrança do Plano de Logística embora recente tem um aspecto
social importante do fortalecimento da classe dos catadores, além de
uma característica fiscal sendo futuramente utilizada como critério de
incentivo fiscal plena Secretaria
de Fazenda do Piauí (SEFAZ),
além da obrigatoriedade dentro
do licenciamento ambiental das
demandas voltadas aos resíduos
sólidos.
Futuramente, há a intenção de
tornar o processo totalmente
informatizado por meio da
Plataforma SIGA- Sistema
Integrado de Gestão Ambiental no
âmbito da SEMAR.
RESULTADOS ALCANÇADOS
No Piauí, 17 planos assumiram o
eletroeletrônicos e compromisso de recolher esta
eletrodomésticos quota. Integram estes planos, nove
organizações civis de catadores
indústrias de bebidas
divididas em cinco municípios do
indústria de óleo vegetal estado - Teresina, Manoel Emídio,
Piripiri, São Raimundo Nonato e
papel e papelão Parnaíba - com capacidade de
triagem somada de 4.656 tonelada
plástico
ao ano e oito entrepostos locais,
aço e metais também conhecidos como
atravessadores, sendo sete em
medicamentos Teresina e um em Floriano, com
capacidade de triagem somada de
2,496 tonelada ao ano.
Foram identificadas ao todo 3.699 empresas que enviaram o plano de
logística no Piauí. Há ainda cinco planos em processo de prospecção de
cooperativas e dois planos em processo de prospecção de entreposto. As
empresas certificadoras são dos mais diversos seguimentos - materiais
de higiene pessoal; reciclagem de eletroeletrônicos e eletrodomésticos;
indústrias de bebidas; de óleo vegetal; papel; papelão; plástico; aço;
metal e, ainda, logística específica para medicamentos.
95
PIAUÍ
PROGRAMA DE
MODERNIZAÇÃO
DA SECRETARIA DE ESTADO DO
MEIO AMBIENTE E RECURSOS
HÍDRICOS DO PIAUÍ
O Sistema Integrado de Gestão Ambiental e Recursos Hídricos – SIGA,
foi instituído no âmbito da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e
Recursos Hídricos do Piauí como forma de dar celeridade e transparências
aos processos de licenciamento ambiental e recursos hídricos no Estado.
Além disso, ele é, de fato, um sistema integrado. Isso significa que todo
o procedimento administrativo transcorre num mesmo ambiente virtual,
desde a orientação, passando pelo protocolo e pela análise técnica, até o
atendimento das condicionantes das licenças e outorgas.
96
Pautado em instruções recentes, o Sistema traz a segurança, transparência
e celeridade tanto criticada dentro do procedimento de licenciamento
ambiental na maioria dos Estado, sendo grande parte dos protocolos
realizados por vezes fora do horário do expediente e dos mais diferentes
lugares do Estado/ Brasil.
97
O antes e o depois
A modificação das legislações ambientais foi sem dúvidas o principal
passo para que o sistema de gestão informatizado fosse implementado
no Estado,
Resultados alcançados
Em quase um ano de funcionamento, já foram emitidas 2510 dispensas
de licenciamento ambiental , o que corresponde a mais de mais de 90%
dessa categoria, sendo essas grandes demandas do próprio governo.
O sistema conta hoje com cerca de 1400 usuários ativos em todo o Brasil
que protocolam e acompanham seu processo recebendo notificações
em tempo real desde da tramitação até a emissão da licença por e-mail,
dos 6053 processos protocolados, sendo que 98,3% foram realizados
pelo próprio interessado, sendo destes mais de 50% (2459 processos)
protocolados fora do expediente.
98
RIO GRANDE
DO NORTE
Em sua capital Natal, a Cidade do Sol, está localizado o Parque das Dunas, o segundo
maior parque urbano do país, o que faz com que a interação do povo potiguar com a
conservação ambiental seja uma pauta sempre presente na discussão política do Estado.
A presença da política de educação ambiental é também movimento norteador para
o estado, afinal o turismo no RN é realizado em sua maioria em áreas de proteção
estaduais e, de igual modo, a necessidade de formação da população local sobre a
temática é levada a sério pela gestão ambiental do Estado.
99
RIO GRANDE
DO NORTE
CMEA - COMITÊS
MUNICIPAIS DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
100
monitoramento e avaliação, cursos de formação, oficinas, campanhas
e rodas de conversa nas modalidades presencial e virtual. A articulação
entre os CMEA’s e a equipe do IDEMA, responsável pelo projeto, ocorre
através da criação de grupos no WhatsApp, via e-mails, pelo site oficial,
bem como pelas demais redes sociais do IDEMA.
CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO
Através de consultas à Plataforma de Monitoramento e Avaliação de
Políticas Públicas de Educação Ambiental da Articulação Nacional de
Políticas Públicas de Educação Ambiental (ANPPEA), bem como com o
diálogo com os órgãos municipais de meio ambiente e educação e de
representantes de comunidades escolares e organizações da sociedade
civil que, em janeiro de 2021, o IDEMA iniciou a implantação do CMEA,
com a realização de um diagnóstico para identificar as ações, projetos e
políticas públicas no campo da Educação Ambiental nos municípios do
Rio Grande do Norte.
METAS
101
RESULTADOS
Quanto aos resultados, até o momento, 69, dos 167 municípios do Rio
Grande do Norte, aderiram ao projeto com a criação de seus Comitês
Municipais, sendo 6 (cidade de Afonso Bezerra, Lagoa Nova, Parnamirim,
Pedro Avelino, Rodolfo Fernandes e São Paulo do Potengi) destes
oficializando a criação de seus comitês escolares, totalizando dessa
maneira 58 CMEA’s, com 12 em processos de oficialização.
102
RIO GRANDE
DO NORTE
APLICATIVO IDEMA
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
103
O aplicativo IDEMA-RN também permite que sejam feitas denúncias de
eventuais crimes ambientais, de forma que a informação seja destinada
ao setor de fiscalização por meio de ferramentas de georreferenciamento,
o que agiliza as medidas necessárias para reduzir os danos ambientais.
De acordo com o diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, "O aplicativo
potencializará a prestação de serviço do órgão. É possível acompanhar o
andamento dos processos de forma ágil e segura, inserir fotos, arquivos
em anexos e baixar licenças ambientais, por exemplo”.
Por fim, a nova ferramenta pode ser utilizada pela população para a
realização de denúncias. Quem se interessar pode reportar objetivamente
episódios sobre lixões, poluição sonora, desmatamento, construções
irregulares, aterros, queimadas, invasões de áreas protegidas,
empreendimento irregulares, entre outras irregularidades, anexando
fotos georreferenciadas.
104
RIO GRANDE
DO NORTE
GRUPO DE TRABALHO
MOVIMENTOS SOCIAIS
E ENERGIA
Atuando em cooperação com diversas Secretarias de Estado e sendo
coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio
Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA) que o GT Movimentos
Sociais e Energia atua buscando ampliar o diálogo entre os diversos
setores da sociedade com o poder público acerca dos possíveis
impactos socioambientais gerados a partir da implantação e operação
de empreendimentos de energias renováveis.
105
IV - da Secretaria de Estado da Saúde Pública - SESAP
V - da Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade
Racial e dos Direitos Humanos -SEMJIDH;
VI - da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura
Familiar – SEDRAF;
VII - da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico – SEDEC;
VIII - da Secretaria de Estado do Turismo – SETUR;
IX - da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência
Social – SETHAS.
§ 2o A representação da Sociedade Civil no Grupo de Trabalho será
exercida pelos seguintes membros titulares:
X – do Serviço de Assistência Rural e Urbano da Arquidiocese de Natal;
XI – do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental – FMCJS;
XII – do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST;
XIII –do Conselho Pastoral dos Pescadores – CPP;
XIV –do Seridó Vivo;
XV – da Rede Manguemar;
XVI – da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras
Rurais Quilombolas – CONAQ;
XVII – da Articulação dos Povos e Organizações indígenas do Nordeste,
Minas Gerais e Espírito Santo – APOINME;
XVIII – da Academia.
Dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo, foram estruturados dois
subgrupos: (1) para o fomento a criação de Unidades de Conservação,
em que há a convergência e contribuição dos movimentos sociais e
Universidade, no sentido de sinalizar quais são os locais prioritários para a
efetivação dessas unidades. Essas discussões já resultaram na indicação
de uma área prioritária para a criação de unidade de conservação no
bioma caatinga, que está em fase de análise técnica pelo Núcleo de
Unidade de Conservação (NUC) do IDEMA-RN; (2) o de criação de
uma lista estadual de espécies ameaçadas de extinção, que irá auxiliar e
respaldar o órgão ambiental nos processos de licenciamento ambiental
futuros, redobrando os cuidados e os estudos ambientais nos locais em
que existem essas espécies.
106
RIO GRANDE
DO NORTE
RPPNs RESERVAS
PARTICULARES DO
PATRIMÔNIO NATURAL
Em dezessete de fevereiro de 2022 foi publicado o DECRETO Nº 31.283,
que regulamenta as RPPNs estaduais. Motivado pela necessidade de
ampliar os número de unidades de conservação no estado, em especial
na caatinga.Dispondo sobre os critérios e o processo administrativo para
criação, implantação e gestão das Reservas Particulares do Patrimônio
Natural (RPPN), no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte, bem como
institui o Programa Estadual de Apoio às RPPNs e dá outras providências.
A RPPN tem por objetivo a proteção e a conservação da diversidade
biológica e dos seus serviços ecossistêmicos, bem como a conservação
ou recuperação de paisagens naturais com relevante valor geológico,
biológico, ecológico, arqueológico, paleontológico, espeleológico,
histórico, cultural, estético, turístico e científico que justifiquem sua
criação.
107
Em dezessete de fevereiro de 2022 foi publicado o DECRETO Nº 31.283,
que regulamenta as RPPNs estaduais. Motivado pela necessidade de
ampliar os número de unidades de conservação no estado, em especial
na caatinga.Dispondo sobre os critérios e o processo administrativo
para criação, implantação e gestão das Reservas Particulares do
Patrimônio Natural (RPPN), no âmbito do Estado do Rio Grande do
Norte, bem como institui o Programa Estadual de Apoio às RPPNs e
dá outras providências.
108
A medida está prevista no SNUC, que incumbe os níveis federal, estadual
e municipal como responsáveis pela criação de unidades de conservação
(BRASIL, 2006). Esta iniciativa também é contemplada no Plano Estratégico
Nacional de Áreas Protegidas PNAP (Decreto nº de 13 de abril de 2006)
onde são apresentados objetivos para maximizar a eficiência destes
espaços na conservação dos recursos naturais.
RESULTADOS
109
SERGIPE
Na divisa entre o estado de Sergipe e o estado de Alagoas encontra-se a foz do
Rio São Francisco, o rio da integração nacional. Assim, não por um acaso Sergipe
concentra um grande potencial na gestão de seus recursos hídricos. Suas iniciativas
nessa seara são modelos a serem seguidos por todos os estados do país.
A vanguarda desse pequeno estado em território mas enorme em possibilidades
é a exemplificação de como o bom senso na administração pública pode fazer
diferença na vida das pessoas.
110
SERGIPE
PLANEJAMENTO E
GESTÃO PARTICIPATIVA
111
Criação e Implementação da Política Pública (PP)
Com os desafios de superar e solucionar os conflitos sobre o uso da água
no estado de Sergipe objetivado a sanar tais problemas e disponibilidade
de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos, foi
criada e sancionada a Lei Estadual Nº 3.870 supracitada.
As condições necessárias para o sucesso dessa lei é a execução eficiente
da mesma e o diálogo transparente e democrático com os comitês de
bacias hidrográficas, alinhado com as deliberações do Conselho de
Recursos Hídricos e fiscalizações rígidas e frequentes, de modo que
envolva o poder público, a sociedade civil e os usuários de águas, visto
que toda a população do estado de Sergipe será impactada.
Na criação dos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH) e do Conselho
Estadual de Recursos Hídricos (CONERH) foi utilizada como metodologia
a gestão participativa para a composição dos membros dos mesmos,
para que funcionem em harmonia, de maneira a se complementarem e
se limitarem em suas ações, onde o CBH delibera em 1ª instância na área
da atuação de sua bacia hidrográfica e o CONERH delibera em segunda
instância, se necessário.
A criação dos CBH’s do estado de Sergipe tornou mais eficiente à
mediação dos conflitos pelo uso de recursos hídricos, visto que muitos
desses conflitos envolviam municípios distintos e as secretarias municipais
não podiam atuar sobre.
Os recursos financeiros necessários para a implementação dessa política
pública são oriundos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos - FUNERH,
que tem por objetivo assegurar os meios necessários a execução
das ações programadas do Plano Estadual de Recursos Hídricos, e de
contratos de repasse do Governo Federal, através da Agência Nacional
das Águas e Saneamento Básico – ANA, atualmente.
Descrição dos resultados
O estado de Sergipe encontra-se no 5º e último ano de contrato do
PROCOMITÊS, que foi firmado no ano de 2017, através do Contrato nº
082/2017 - ANA - PROCOMITÊS, de 29/12/2017.
Ocorreu no ano de 2021 a aquisição de kit de equipamentos (notebook,
projetor de multimídia, caixa de som, HD externo, passador de slide, etc)
para os 3 CBH’s para o funcionamento competente dos mesmos.
Ainda em 2021 ocorreu de forma satisfatória o processo eleitoral para os
novos representantes dos CBH’s e do CONERH e logo após o processo
eleitoral ocorreu também o curso de capacitação para estes novos
representantes.
Atualmente o estado de Sergipe conta com 3 CBH’s criados ( CBH do rio
Sergipe, CBH do rio Japaratuba e CBH do rio Piauí) e o CONERH aprovou
4 resoluções para a criação de mais 4 CBH’s no estado, na 74ª Reunião
112
Extraordinária: o CBH do Baixo São Francisco Sergipano, através da
resolução Nº55/2022; o CBH da Foz do São Francisco Sergipano, através
da resolução Nº56/2022; o CBH dos Afluentes do Rio Real em Sergipe,
através da resolução Nº57/2022; e o CBH dos Afluentes do Rio Vaza-
Barris em Sergipe, através da resolução Nº58/2022.
113
SERGIPE
MONITORAMENTO
DO VOLUME DE ÁGUA
NOS PRINCIPAIS
RESERVATÓRIOS DO
ESTADO DE SERGIPE
POR QUE MONITORAR?
114
OPERAÇÃO
115
SERGIPE
MONITORAMENTO DA
QUALIDADE DAS ÁGUAS
EM MANANCIAIS
SUPERFICIAIS E
RESERVATÓRIOS
116
OPERAÇÃO
117
SERGIPE
SEGURANÇA
DE BARRAGENS
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade
– SEDURBS, órgão gestor de recursos hídricos do estado de Sergipe,
através da Superintendência Especial de Recursos Hídricos e Meio
Ambiente - SERHMA, é a entidade responsável pelas ações de
fiscalização das barragens de acumulação de água para usos múltiplos
em rios de domínio estadual, conforme estabelecido na Política
Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), instituída pela Lei n.º
12.334, de 20 de setembro de 2010, e alterada pela Lei nº 14.066, de 30
de setembro de 2020.
118
Grande: Volume de acumulação maior ou igual a 3hm³ ou altura
maior ou igual a 15m ou área da bacia hidráulica maior ou igual a 500ha;
Levantamento de pequenas
barragens através de imagens de
120
SERGIPE
INTEGRAÇÃO ENTRE
OS PROCESSOS DE
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL E A CONCESSÃO
DE DIREITO DE USO DE
RECURSOS HÍDRICOS
O Licenciamento Ambiental é um Instrumento da Política Nacional do
Meio Ambiente, que foi estabelecida pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de
1981. A principal função desse instrumento é conciliar o desenvolvimento
econômico com a conservação do meio ambiente. A lei estipula que é
obrigação do empreendedor buscar o licenciamento ambiental junto
ao órgão competente, desde as etapas iniciais do planejamento de seu
empreendimento e instalação até a sua efetiva operação.
121
entre o Estado, setores usuários de recursos naturais (água dentre eles)
e representantes da sociedade civil. Em outras palavras e de modo mais
específico ao foco do Projeto Águas de Sergipe, os instrumentos de
gestão devem subsidiar os processos decisórios do Sistema Estadual de
Gerenciamento de Recursos Hídricos (SEGRH/SE).
Por seu turno, a outorga para direito de uso ou interferência nos recursos
hídricos estaduais também é de competência da SEDURBS, por meio
da Superintendência Especial de Recursos Hídricos e Meio Ambiente -
SERHMA. Em termos legais, no contexto do Estado de Sergipe a outorga
122
de direito de uso constitui um dos instrumentos da Política Estadual de
Recursos Hídricos, instituída pela Lei nº 3.870, de 25 de setembro de 1997
e regulamentada pelo Decreto nº 18.456 de 03 de dezembro de 1999.
Este instrumento, que visa assegurar o controle quantitativo e qualitativo
dos usos da água, torna-se imprescindível para legalidade e regularidade
quanto ao uso de recursos hídricos quando se tratar de implantação,
ampliação ou alteração de qualquer empreendimento que demande uso
de água superficial ou subterrânea, bem como a execução de obras e
serviços que alterem o seu regime, em quantidade e qualidade.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
123
(viii) desenhar um fluxograma unificado para que os
procedimentos administrativos de outorga e de licenciamento ambiental
sejam integrados, sob o conceito de um “balcão único”, inclusive no que
tange a entrega dos respectivos documentos em um único processo; e,
(ix) especificar equipamentos (hardware) e programas
computacionais (software) em favor da SEDURBS/SERHMA e da ADEMA,
em prol da integração dos procedimentos de concessão de outorga e de
licenciamento ambiental, na forma do que se convencionou chamar de
“balcão único”.
124
• De Obra.
• Licença Técnica para Perfuração de Poços;
• Declaração de Regularidade
• Uso de Recursos Hídricos que independem de Outorga
(Uso Insignificante);
• Interferências (Obras) não Sujeitas à Outorga.
• Regularização de Obra Hídrica (para barragens já existentes).
125