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A intersetorialidade em saúde é compreendida como uma interrelação

entre uma ou várias partes do setor de saúde e um ou vários outros setores


que tenham se formado para atuar na resolução de um problema visando
alcançar resultados de saúde de uma maneira mais efetiva, eficiente ou
sustentável do que poderia alcançar o setor saúde agindo de maneira isolada
(SILVA; RODRIGUES, 2010).

Segundo, Wimmer e Figueiredo as micro e macroestratégias


intersetoriais construídas em articulação por Estado e Sociedade Civil,
colaboram significativamente para a eficácia e eficiência das ações em saúde.
Dessa forma, entende-se que tais articulações e combinações podem ser feitas
através da elaboração de parcerias entre diversos setores e segmentos sociais,
tais como: educação, cultura, esporte, lazer, entidades religiosas, as três
esferas de governo, organizações comunitárias, empresas privadas,
organizações não-governamentais (ONGs), dentre outros.

Para que a intersetorialidade se torne uma prática mais corriqueira, faz-


se necessário uma reavaliação dos métodos de formação dos profissionais da
saúde, e também mudanças organizacionais nos serviços de saúde, e em
outros setores da sociedade. A equipe de saúde precisa ser compreendida
como um conjunto de saberes que operam no desenvolvimento de processos
de trabalho estruturados entre si, entendendo que as inter-relações adquirem
caráter abrangente, pois superam o setor saúde e buscam parcerias com
outras instituições, garantindo maior eficiência na atenção à saúde da
comunidade (PINTO et al., 2012).

Referências

PINTO, Bruna Knob et al. Promoção da saúde e intersetorialidade: um


processo em construção. Revista Mineira de Enfermagem, v. 16, n. 4, p. 487-
493, 2012.

SILVA, Kênia Lara; RODRIGUES, Andreza Trevenzoli. Ações intersetoriais


para promoção da saúde na Estratégia Saúde da Família: experiências,
desafios e possibilidades. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 63, n. 5, p.
762-769, 2010.

WIMMER, Gert Ferreira; FIGUEIREDO, Gustavo de Oliveira. Ação coletiva


para qualidade de vida: autonomia, transdisciplinaridade e intersetorialidade.
Ciência & Saúde Coletiva, v. 11, p. 145-154, 2006.

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