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Econômico (*)
E. M. BERNSTEIN
Suficiência de investimentos
FONTK: "National and Per Capita Incomes in Seventy Countriea, 1949" - Naç&a Unidas.
ConversA0 doe dados em moeda nadoDai, pelae tu:aa oficiais de cAmbio. exceto dadoe rela-
tivoe ao Braail. Chile e Mb:ico, que foram tirad06 diretamente do relatório daa SaQ(!es Unidas.
(1) Nos Estados Unidos da América e no Canadá. a renda real per ,apita'
aumentou cêrca de 50% durante a década de 1938-1948 t, na União Sul Africana
de aproximadamente 25 %. No Egito e na india. por exemplo. o consumo rtal
per (apita nos anos de após-guerra tem sido um pouco inferior ao de 1938
e a renda per (apita prodve1mente nada aumentou desde 1938.
A INFL. EM RELAÇÃO AO DESENV. ECONóMICO 109
~09
7
,
Grã-Bretanha 1950 liti (l l-LU 2 9 la.9 I
Pôrto Riro. In·f!) ~!1.8 1~.2 12 I ~21 I
Peru
Irlanda
I
194-8
1950
,
XI 8
X;l~ lO , 3. ;-
132
15.2 ----0.7
-7.~
Colômbia. 19~8 .8 :1 13.0 121 ~:1.·1
Chile. 19~8 90 ~ 10.6 0.1
FO'.Tl'": "Xationfll Ino:-o'!Jc St3ti~ti,_·_". St;J,ple:llent. 1~j3S--.'.o··, Quadro D.O f>. Xaçôes l"nida5.
Total da poupança
liquida.... 34.822 14.707 35.235 2.296 1.918 2.058
Renda nacional Hquida ... 223.500 1216.700 239.000 12.560 13.169 14.308
Poupança líquida (% da
Renda Xacional Líquida). 1.5 18.3 14.7 14.4
15.5133 6.8
Poupança total bruta ... 44.557 575 46.563 3.555 3.190 3.648
Poupança bruta (% do
produto naciona1 bruto). 17 I 13 23 19 20
1946 ~ 100
P.-\íSES
I
p.-\í SES
CL~TO DE \"ID.\:
I
I
llEIOS DE PAG.-UIE~:
I I
1949 1950 1951 1949 1950 1951
I I I i
I
98 H)4 113 108 138
I n.d.
Brasil. ! I
I
I
i
Chile. ....... 119 13i 167 117 138 i 172
FO!'TE: Estudo do Fundo Monetáno InternaCional. O índice dos meios de ptt,gamento basela-se n&
n.Mia do ano, ou 8eja o \'olume dos meios de pagamento em HH8 igual l metade ds soma
d~8 meios em fins de 1947 e de 1918.
1941. • i 58 29
1942 ,
,
67 31
1943 . 53 40
1944. I 62 44
1945. . ! 70 41
1946. .i 100 46
1947 ... 123 32
1948. 100 32
1949. 90 27
Tipos de Investimentos
A Melhor Política
6. Progresso e EstabüUUuie
Apesar dos grandes custos, econômicos e sociais, da inflação,
os países menos desenvolvidos procurarão inevitàvelmente fi-
nanciar a inversão pela expansão do crédito, a não ser que en-
contrem outros meios para tornar disponíveis os recursos reais
que desejam investir. A estabilidade monetária terá poucos atra-
A INFL. EM RELAÇÃO AO DESEXV. ECONôMICO 147
T.~BEU. 11
CRESCBIEXTO D.\S RESERYAS DE SEGCHO SOCL\L. 19-16-49
(em milhõe:-; da moeda local)
Chile .
. .. . . . . . . . Pesos 1.001 1,192 1,349
XOTA - Os alg:a.ri&nos para os 3 pa!'se8 nAo siQ estritamente comparáveis. Os dadoe do Brasil
do relativos ao aumento daa ~lT&8 técnie&l! dos fund06 de segurança social, excluindo o IPASE.
011 algarismos do Paraguai referem-ee apenas ao excesso das contribuições dos empregadores e em-
pregados sõbre as despeSM de cW!teio, e &ssÍm não incluem 08 recibos de im"estimentoe. Xo caso do
Chile. as remiu de inversão aio indllldas nos recibos.
Tributação
p ..... í s Ano Tributação(l) Renda. como <;- da
K acionaI (2) renda na-
cional
(I) Com elóooçAo de Cuba e Chile a.e receitas tributárias incluem as de governos provinciais e
locais junto com os do gon!rnc central.
(2) Renda. nacional pelo custo dO!! fatóTl'~: dados do I.F.S. e do relatório das Xat;ões Cnidas
já citado.
(3,1 Estimativa da Mi8BIo DeU.
(4) InclU8Í\'e receitas tributáriaB do GO\'êrno Central e doe GovernO!! estaduail!, ma!! exdusjve
reeeitas tributária.!! de governos locais.
(6~ i
b) Capitais novos e Jurros reti-
dos de miais (2). (183) (786) (702) (513)
(7: I
2. Investimentos em títulos. 124 10 466 (3): 268
i
8) Compra de títulos do Baoco
Internacional de Reconstru-
ção e Desenvolvimento .. (nil) (243) I (7) (20) (1) (147)
..........
(2) Os lucros de filiais durante 1946-50 alcançaram 2.9 bilhõea de $ sendo 5&% ret.idos no ell-
(31 Inclusive uma eIportaçAo IfQuida de 328 milhões de dólaree: para o Canadá e um crédito de
aproximadamente 190 milMe!l I concedido por instituiçõe8 fmanceira8 dos EE. UU. 1.0 Govêrno
Francêlll para a compra de t~tu1os públicOE! ameriC&llos.
(4) Inclusive empréstimos a longo prazo concedidos por b&neoa.
FONTE.: Surt'~ D/ Current BlUin&U, C. S. Department of Commeree, Deeember 1951 e March 1952
e Balanc:e D/ PaJlfM1'U Y,arbook, YoI. 3, LM.F.
A INFL. EM RELAÇÃO AO DESENV. ECONôMICO 157
TOTAL.
(100";) I 4,696 1.187 1,919 520 i 1,0iO
SUMMARY
I:--:FLATIO:--: .'1:\"D ECO:\"O:-IIC DEVELOP~IE:\"T
teni that the savings take a monetary form and people lose con-
fidence in money. Also, as time goes on, the resistanee of labour
to a reduction of its standard of living will beeome stronger and
labour will react more quickly to rising prices. Since monetary
authorities are almost always reluctant to see the monetary 8jfB-
tem break down completely as a comequenee of hyper-inflation,
although they may often be prepared to acquiesce in a modem te
continued inflation, they will not provid suflicient mea·ns of pay-
ment to sustain the rate of inflation neeessary to aUow profit
receivers to withhold from ,eorkers permanently a suflicient part
of national income to sustain a higher rate of real profits anti.
investment. FinaUy inflation is likely to direet investment into
socially undesimble channels.
RESUMÉ
INFLA T10N ET DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE
5. Le Processus de la Stabilisation
Le processus social et économique du développement exige
des moyens beaucoup plus efficients d'accumulation de capital
productif que représent l'inflation continue. La premiere mesure
à adopter est de rétablir la stabilité économique. On pense tres S/J'U-
1Jent à titre injuste que la seule maniere à restaurer la stabilisa-
tion économique consiste dans I' augmentation de la production.
Ceci n' es pas vrai.
La stabilisation apres une longue période d'inflation est
néc.essairement un processus pénible. Certains in1Jestissements ont
été commencés dans I' expectation que les prix continueront à
hausser tandis que d'autres ont été commencés en conséquence
d'une structure des prix rélatifs créée par l'inflation. Tels in1Jes-
tissements seront maintenant sans rendement. D'autre part, il
n' est pas nécusaire qu'il se dé1Je!oppe une crise de liquidité qui
168 REVISTA BRASILEIRA DE ECONOMIA