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ARQUITETURA E URBANISMO

LETÍCIA OLIVEIRA
MARIA CECÍLIA FERREIRA
MARIA EDUARDA CARDOSO
MARIA JULIA MELO
RODIMARA ALBANO
THAIS TAKATU ROSA

FICHAMENTO DE OBRAS DO LIVRO


Arquitetura na formação do Brasil:
Edição publicada pela Representação da UNESCO no Brasil 2006

PROFESSORA: LINDA T. SATUR

FRANCA, SP 2022
Capítulo: Arquitetura Maranhense e a Economia do Algodão

Luiz Phelipe de Carvalho Castro Andrès

“Plano do Arsenal da Marinha. Projeto de influência neoclássica, de autoria de Manoel de


Castro Couto, datado de 1822, para a sede do Arsenal da Marinha, que jamais chegou a ser
construído. De fato, não se encontra similar a esse projeto na São Luís de então.’’ Página 239

“É na rota do Pará que iria surgir também, no início do século XVII, a chamada vila de
Alcântara, no local de um aldeamento indígena de nome Tapuitapera, que significa “morada
dos tapuias” Página 241

“Retábulo do altar-mor da igreja da Sé, antiga igreja de Nossa Senhora da Vitória dos Jesuítas,
e a talha dourada classificada como de estilo “nacional português”, datada da segunda metade
do século XVII. O projeto é do padre João Felipe Bettendorf e a obra foi executada pelo
entalhador português Manoel Manso e alunos da oficina de entalhe, escultura e pintura do
antigo Colégio de Nossa Senhora da Luz, que funcionou no prédio ao lado e também foi
fundado pelos jesuítas’’ Página 241

“Sobradões da praça da Matriz de São Matias, Alcântara. Austeridade e padronização de


elementos construtivos, como os mirantes, molduras dos vãos, balcões e sacadas, conferem
uniformidade às fachadas.’’ Página 242

“Pelourinho de Alcântara (MA). Um dos poucos exemplares do gênero ainda existentes no


país. Foi redescoberto nos anos 1930 por indicação de uma velha escrava que conhecia o local
exato onde o haviam enterrado, bem como o seu posicionamento na praça da Matriz diante da
Casa da Câmara e Cadeia. Hoje, serve de atração turística e elemento de educação como
testemunho sobre o papel da escravidão no período colonial.’’ Página 244

“Detalhe da seteira na fachada da cafua das Mercês, São Luís (MA), antiga prisão onde eram
mantidos os escravos a serem leiloados. Os vãos eram obliterados, deixando-se somente uma
seteira para iluminação e ventilação dos cativos.’’ Página 244

“Fachada de casa residencial térrea, no centro histórico de São Luís, com mirante e revestida
de azulejos portugueses do século XIX. Pertenceu a Ana Jansen. Ilustração de Olavo Pereira da
Silva Filho, Arquitetura luso-brasileira no Maranhão, de sua autoria. Belo Horizonte: Formato,
1998.’’ Página 245

“Ruínas da antiga indústria do sítio do Físico, curtume do princípio do século XIX, mostrando as
colunas de um dos poços de água e os maciços das estruturas do forno, onde se fundiam as
conchas marinhas para extração da cal que seria utilizada no tratamento e preparação dos
couros de gado para exportação.’’ Página 246
“Vista aérea parcial da cidade de Alcântara (MA), tendo ao centro a monumental praça da
Matriz, com as ruínas da igreja de São Matias, a Casa de Câmara e Cadeia, ladeada pelos mais
imponentes sobradões de todo o conjunto. Aí se pode perceber também o urbanismo em linha
que acompanha a parte mais alta do terreno. Essa praça central funciona como rótula para a
mudança de rumo do caminho urbano em direção à igreja e convento do Carmo ao fundo e no
sentido norte-sul.’’ Página 249

“Casa de Câmara e Cadeia, Alcântara (MA). Construção do final do século XVIII, erguida com
donativos dos habitantes da cidade, funcionou como cadeia até o final da década de 1980.’’
Página 251

“Fachada neoclássica do Teatro Arthur Azevedo, de 1817, São Luís (MA), e voltada para a
estreita rua do Sol. Inicialmente, a frente do teatro daria para o largo do Carmo, solução essa
embargada pelos padres carmelitas.’’ Página 252

“Interior do teatro Arthur Azevedo, restaurado em 1993. A foto mostra a platéia em quatro
níveis e o grande lustre de cristal que se eleva antes do início dos espetáculos. ’’ Página 252

“Escadarias da rua do Giz, São Luís (MA). Estreita conforme o padrão do projeto original do
início do século XVII e ainda intacta na sua configuração original, tendo seu imponente
conjunto de sobrados resistindo à passagem dos séculos.’’ Página 253

“Fachada principal do Palácio dos Leões, do início do século XX, com ornamentos de estilo
neoclássico, com as janelas coroadas com frontões triangulares e balcões entalhados.
Construído no mesmo local, escolhido pelos franceses, na ponta do promontório, por se achar
numa alta elevação e na ponta de um rochedo inacessível e superior a todos os outros,
conforme os registros de Claude D´Ábbeville, um dos frades capuchinhos que acompanhou La
Ravardière na ocupação da ilha de São Luís.’’ Página 254

“A criação, ainda em 1868, de um sistema de transportes coletivos, fez de São Luís a primeira
cidade do Norte e Nordeste a contar com bondes ou tramwais, inicialmente movidos por
tração “a sangue”, utilizando-se de cavalos e burros.’’ Página 255

“Área do centro histórico de São Luís (MA), tombada pelo IPHAN desde 1975 e, em 1997,
incluída pela UNESCO na Lista do Patrimônio Mundial, com cerca de 1.200 edificações de
interesse para a preservação rigorosa. Essa área corresponde ao núcleo original de
assentamento do século XVII e está assinalada no perímetro do mapa traçado pelos
holandeses em 1641. Em primeiro plano, o cais da Sagração, o palácio dos Leões entre a atual
avenida Beira Mar e a avenida Pedro II, que conduz até a igreja da Sé. Mais adiante e à direita,
o bairro da Praia Grande e a extensão urbana de ruas que alcançam ao fundo e no alto a igreja
do Desterro.’’ Página 255

“Luzes do entardecer tingem de dourado as fachadas do conjunto arquitetônico do centro


histórico de São Luís (MA), destacando a coerência das fachadas de linhas sóbrias, com a
disciplinada relação de cheios e vazios e o ritmo dos telhados, cuja altura alterna-se de forma
harmoniosa. O cenário é resultante de uma arquitetura urbana erguida sob rigorosas regras e
posturas municipais oriundas do período pombalino.’’ Página 256

“Jardins e conjunto arquitetônico envolvente da praça Benedito Leite, em fotografia do final


do século XIX, que revela detalhes sofisticados no tratamento das praças e logradouros de São
Luís (MA), urbanizada com padrões europeus como fruto da riqueza proporcionada pela
exportação de algodão, arroz e couros. ‘’ Página 258

“Praça João Lisboa, São Luís (MA). Em segundo plano o Largo do Carmo, onde, em 1643,
ocorreu uma das batalhas da expulsão dos holandeses. À esquerda, o Convento e a igreja do
Carmo.’’ Página 259
“Igreja do Desterro, São Luís (MA). interessante manifestação de concepção popular na
arquitetura religiosa do Maranhão. De autoria de um escravo alforriado, José de Lê, que
assumiu a liderança de uma campanha para reconstrução deste templo, em ruínas, no início
do século XIX’’ Página 259

“Praça Gonçalves Dias, ou largo dos Amores, São Luís (MA), tendo ao centro a estátua em
homenagem ao poeta maranhense, autor de I-Juca-Pirama. A praça faz parte do acervo
tombado pelo IPHAN, ladeada por imponente conjunto de sobrados, dentre os quais se
destaca no fundo e à esquerda o belo solar Cristo Rei, hoje sede da reitoria da Universidade
Federal do Maranhã’’ Página 260

“Cavalo de Tróia. Assim costumava ser chamado no Maranhão o maior de todos os sobrados
de cada conjunto arquitetônico. Este, na rua Grande, é o de maior porte na cidade de
Alcântara (MA). De linhas sóbrias, é bem representativo do ciclo do algodão e da arquitetura
pombalina’’ Página 261

“Conjunto de sobradões revestidos de azulejos e emoldurados por calçadas de cantaria de lioz,


na rua Portugal, bairro da Praia Grande, onde se concentraram as casas comerciais de
importação e exportação no período do apogeu econômico do século XIX. ’’ Página 262
“Fachada da antiga Companhia de Fiação de Tecidos Rio Anil, uma das maiores do parque têxtil
do Maranhão.’’ Página 266

“Sítio Tamancão, antiga indústria de beneficiamento de arroz que utilizava um moinho de


marés, aproveitando a energia do movimento dos oceanos. Hoje, está sendo restaurada para
abrigar o Estaleiro-Escola, destinado a preservar as técnicas tradicionais populares de
construção de embarcações artesanais.’’ Página 266

“União Têxtil Caxiense, Caxias (MA). Fundada em 1889, integrante do parque têxtil que se
instalou no Maranhão, dentro da iniciativa de substituir a economia rural escravagista por uma
atividade urbana e industrial.’’ Página 267

“Fachada da Fábrica Cânhamo. Tipologia de arquitetura industrial do final do século XIX,


geralmente utilizando estruturas metálicas de fundição inglesa e telhas francesas importadas
de Marselha. Essas fábricas foram as derradeiras manifestações do ciclo do algodão.’’ Página
268

“Torre da catedral da Sé, São Luís (MA) e o Palácio dos Leões, no local onde tudo começou. A
cabeça do promontório, a localidade escolhida pelos franceses para a fundação da cidade no
ponto mais elevado e que permitia a vista da baía de São Marcos’’ Página 269

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