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A Oxitocina, conhecida como "hormona do amor" ou "hormona do carinho", é mais

precisamente classificada como um neuro peptídeo porque age não apenas no corpo, mas
também no cérebro. A Oxitocina é conhecida há muito tempo por desempenhar um papel
fundamental na ligação social e no apego. Isto foi demonstrado pela primeira vez em
experiências com uma raça monogâmica de ratazanas: quando a Oxitocina era introduzida no
cérebro de um animal na presença do sexo oposto, ela criava naquele animal uma preferência
duradoura parar ficar junto com o outro, abraçando-se lado a lado. Esse comportamento é
visto como evidência de que a Oxitocina provocou a formação de um forte vínculo social entre
os animais. Em humanos, os níveis de Oxitocina aumentam durante a relação sexual tanto para
homens quanto para mulheres, e para mulheres durante o parto e a lactação, momentos
importantes que podem forjar novos laços sociais ou fortalecer os já existentes. As explosões
naturais de Oxitocina durante esses momentos foram tão fortes que por muitos anos
obscureceram o fluxo e refluxo mais subtil da Oxitocina durante as atividades cotidianas, como
brincar com crianças, conhecer um novo vizinho ou negociar um acordo com um parceiro de
negócios. Décadas depois do papel da Oxitocina em ratazanas monógamas foi bem
estabelecido, os cientistas que estudam a bioquímica humana ainda lutam para encontrar
maneiras de medir e manipular a Oxitocina durante o comportamento natural de maneira
confiável e não invasiva. A Oxitocina também demonstrou desempenhar um papel na
confiança e na cooperação. Num estudo, homens que receberam uma injeção de Oxitocina por
spray nasal eram mais propensos a confiar nos seus parceiros num jogo financeiro.

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