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Orgasmo e prazer não são sinônimos, mas são aspectos complementares de uma
experiência subjetiva pessoal e intersubjetiva com outro, pois que tanto se mostra num
átimo de instante de gozo consigo mesmo quanto com o outro. Portanto, um gozo que
desperta ipseidade e alteridade ao mesmo tempo. Ipseidade (Ipso, eu, mesmo), um
prazer consigo mesmo, na identidade de si; alteridade (Alter, outro, diferente), um
prazer de partilha da presença doada do outro.
Mas, o que é mesmo o orgasmo? Como defini-lo, se pode ser entendido desde
pequenas contrações prazerosas de espasmos anatomofisiológicos, a sucessivas ondas
de um estado intenso de prazer psicológico, até a expressão máxima do poético na
experiência pessoal, que se dá de forma diferente na natureza masculina e feminina, ou
que pode nunca haver mesmo em uma vida de relações? Logo, o orgasmo é complexo.
Mais que nunca é preciso gozar muito e junto. Talvez por isto mesmo tenha-se
designado um “dia do orgasmo”, 31 de julho, para celebrar a dimensão afetiva, social e
ética desta qualidade especialmente humana de comunhão de arte, alegria e vida. Então,
feliz Dia do Orgasmo.