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ESTIMAÇÃO:
DA COMPETIÇÃO
À SIMBIOSE
Trabalho de Conclusão
da Residência Médica em Psiquiatria
do Hospital Psiquiátrico São Pedro
POA – RS - Brasil
a Bubi e Dana ,
minhas cachorras,
Agradeço especialmente à
Henriqueta Kopsch von Wackerritt
pelo seu dedicado e preciso trabalho
como tradutora de alemão,inglês
e italiano
e revisora de português
ea
Claus Michael Preger
pelo estímulo e acessoria
4
Sumário
Sumário pg. 4
Resumo 5
Abstract 6
Introdução 7
Aspectos Culturais 17
Visão Psicanalítica 22
Conclusões 56
Referências 59
5
Resumo
O ser humano surgiu como espécie há aproximadamente
duzentos mil anos. Somente entre dez e quinze mil anos, iniciou-se o
processo de domesticação dos animais. O lobo foi o primeiro animal a
passar por este processo, dando origem ao cão. À medida que os séculos
foram passando, o relacionamento entre o homem e cão se tornou cada
vez mais intenso, a ponto de, dificilmente, podermos pensar em nossa
sociedade sem a presença deste e de outros animais de estimação (pets).
Os laços que nos unem possuem, desde os primórdios da civilização, um
componente prático e utilitário, que diz respeito, por exemplo, ao aumento
significativo da eficiência da caça com a ajuda dos cães, quando esta
atividade era essencial para nossa sobrevivência. Há ainda o aspecto
emocional, que por sua vez, adquiriu também grande importância na
sociedade humana, devido ao fato de os animais poderem servir como
excelentes fontes e objetos de cuidados e de afeto.
A presença dos pets tornou-se evidente em praticamente
todas as culturas, com significados tanto universais quanto particulares,
dependendo da época e local onde os encontramos. Atualmente, metade
das famílias ocidentais possuem animais de estimação. Nos anos
sessenta, começaram a ser estudados à nível científico, os benefícios que
eles proporcionam ao ser humano, tanto em situações especiais, como
aos institucionalizados, prisioneiros, deficientes físicos e mentais, quanto
em momentos especiais do ciclo vital, como na infância, adolescência,
separação, viuvez e velhice. Acumulou-se também, desde então, um
grande conhecimento sobre a função sistêmica dos pets, tanto a nível
familiar, quanto a nível social mais amplo, bem como em relação a seu
significado simbólico em nossas vidas, visto sob o prisma psicanalítico. E
por fim, foram desenvolvidas diversas técnicas que utilizam os pets como
co-terapeutas em terapias individuais e familiares.
6
Abstract
The human being appeared as a species nearly two hundred
thousand years ago. Only between ten and fiveteen thousand years ago
the domestication of animals began. The wolf was the first animal to be
domesticated, thus being the origin of the dog. As centuries were passing,
relationship between man and dog became so strong, that is difficult to
realize our society without any pets. We are linked to pets, since the
beginning of our civilization, in useful way, which can be demonstrated by
the improvement of hunting with the help of dogs, at a time this activity was
essential for our survival. We can also speak about the emocional way,
which became very important in human society, because animals can
serve as a great source and object of care and love.
The presence of pets, became clear in almost all cultures,
with universal and private meanings, depending when and where we find
them. At present time, half of western families have pets. During the sixties,
the benefits they provide human beings began to be studied csientificaly,
not only for people in unusual conditions, like prisioners, in institutional
context, with mental and physical handicapped, but also people in special
moments of their life cycle, like childhood, teens, divorce, widowhood and
old age. Since than, a great knowledge arose about the systemic function
of pets at familiar level and a large social level, as well as concerning their
symbolical meaning in our lives, regarding the psychoanalytical point of
view. Finally, several techniques were developed using pets as co-
theraphists in individual and family therapy.
7
Introdução
A espécie humana, Homo sapiens sapiens, surgiu no período
paleolítico superior, por volta de duzentos mil anos atrás. Mas somente na
transição para o neolítico, chamado de período mesolítico, o homem
iniciou, dentre outras coisas, o processo de domesticação dos animais,
tendo sido o cão o primeiro deles 1 ( quadro 1 ). Isto ocorreu há
aproximadamente doze mil anos, o que é sustentado por evidências
arqueológicas, tais como desenhos em cavernas e achados fósseis
(Banilla, 1969; Serpell, 1995 ). O relacionamento de nossa espécie com o
cão e seu ancestral, o lobo 2, assumiu diversas características distintas ao
longo destes milhares de anos. De uma relação inicial de competição e
predatismo mútuos, ecologicamente falando, foram surgindo interações
diferentes, como o comensalismo, o mutualismo e a simbiose. Esta última
com conotações mais psicológico-afetivas do que ecológicas. Estes
modelos interacionais coexistiram, e ainda coexistem, dependendo do
local, da época e da cultura observados.
A importante presença dos animais de estimação (pets3) no
cotidiano humano, em nossa cultura ocidental moderna e pós-moderna, é
revelada, não só por nossa vivência e observação, mas também por dados
numéricos . Estimava-se que, na década de sessenta, existiam 140
milhões de cachorros no mundo, sendo 6 milhões na Grã-Bretanha. E
ainda, mais de 50% de famílias de língua inglesa possuiam cachorros
(Banilla, 1969). Dados do início da década de noventa indicam que
existiam por volta de 170 milhões de pets no mundo, dos quais cachorros,
gatos, pássaros e peixes eram a grande maioria. Nos dias de hoje ( não
atualizado), estima-se que existem somente no EUA 63 milhões de gatos
e 54 milhões de cachorros ( Serpell, 1995 ). No Brasil, existem
1
Existe uma teoria de que o primeiro animal domesticado foi o porco, no continente
asiático ( comunicação pessoal de um veterinário )
2
Estudos modernos de comportamento, morfologia, vocalização e biologia molecular,
indicam que o lobo, se não é o único, é o principal ancestral do cão. Porém, de acordo
com outras linhas de pensamento evolucionista, o cão originou-se do coiote ou do
chacal, ou ainda, de um canídeo já extinto, que seria o tronco filogenético comum aos
canídeos atuais. ( Serpell, 1995 ).
3
A palavra pet provém do verbo “to petting”, que em inglês significa acariciar, sendo
utilizada para designar animais de estimação; optamos pelo seu uso devido a sua
sonoridade e ao fato de já estar também consagrada em nosso meio, apesar de ainda
não ter sido incorporada à língua portuguesa.
8
Quadro 1
- Escultura e pintura
PALEOLÍTICO Homo sapiens - Arte franco-cantábrica
SUPERIOR na Europa - Armas de arremesso
- 20.000
- Final da glaciação
MESOLÍTICO Homo sapiens - Cerâmica
na América - Arte Levante espanhol
- Conceito de alma
- 10.000
- Animais domésticos
- Povoados, sedentarismo
Holoceno - Pedra polida
- Agricultura, pastoreio
NEOLÍTICO - Tecelagem, escrita
10
Bio-antropologia da
Domesticação dos Cães
Desde quatrocentos mil anos atrás, no período paleolítico
inferior (quadro 1), os hominídeos habitavam os mesmos sítios de
ocupação e caça dos lobos, mantendo com os mesmos uma relação de
competição pelo alimento e pelo abrigo nas cavernas. Também havia uma
relação de predatismo mútuo. Em algumas ocasiões, os homens poderiam
atacar os lobos para comê-los ou usar suas peles como vestimenta
( Serpell, 1995 ). Mas o inverso também era verdadeiro, e até a idade
moderna, quando as florestas européias ainda eram repletas de lobos,
eles representavam um perigo aos viajantes ou pessoas que se
embrenhavam mato a dentro. Esta situação foi ilustrada em diversas
histórias ao longo do tempo, algumas já pertencentes ao patrimônio
cultural ocidental .
A importância dos lobos no quotidiano da espécie humana foi
retratada nos primórdios das manifestações artísticas do ser humano, a
denominada arte franco-cantábrica, que são esculturas em pedra e
pinturas nas cavernas, localizadas na França e norte da Espanha, feitas há
quarenta mil anos, no nascimento de nossa espécie, durante o período
paleolítico superior (figura 1). Os temas tratados eram os que mais
preocupavam os homens e faziam parte de seu dia a dia. Apesar da
beleza de formas e cores alcançadas pelos artistas primitivos, não eram
estes seus objetivos. A corrente de pensamento dominante entre os
estudiosos de história da arte acredita na chamada “ magia propiciatória “.
Pintando, o homem incorporava a força do animal e passava a possui-lo,
facilitando assim sua morte. Pintava-se como forma de materializar o
desejo. Esta era a lógica da visão mágica de mundo (Arte nos Séculos,
1994). Foi esta mesma lógica que fez serem produzidos, já no período
mesolítico, quase trinta mil anos depois, os primeiros indícios da
domesticação dos lobos e conseqüente surgimento dos cães. Mais para o
centro e sul da Espanha, foram encontradas em cavernas, pinturas
retratando homens acompanhados de cães em cenas de caça, produção
artística que pertence à denominada arte do Levante espanhol (figura 2).
Outros indícios importantíssimos, que também possibilitaram a
aproximação de datas, através da técnica de análise do carbono 14, são
sepulturas da mesma época – datando de doze mil anos atrás --
encontradas em Israel, onde, em uma delas, foram enterrados juntos um
homem idoso em decúbito lateral com os membros fletidos, com sua mão
11
Aspectos Culturais
Uma questão importante que ainda aguarda solução é se
houve uma ninhada de cães que se reproduziu e difundiu entre os
agrupamentos humanos, ou se houve vários focos de domesticação
independentes. O que se sabe ao certo é que, de doze a oito mil anos
atrás, os cães espalharam-se pelo mundo, tendo sido encontrado seus
vestígios em diversas culturas da antigüidade, em sítios arqueológicos de
dez mil anos no Alaska, oito a doze mil anos no Iraque, sete mil anos na
China, oito mil anos no Japão e seis mil e quinhentos a oito mil e
quinhentos anos no Chile (Serpell, 1995).
Mesmo tendo desenvolvido com o homem fortes laços
afetivos e laborativos, durante estes milhares de anos, os cães foram e
são ainda tratados de forma muito ambivalente em nossa sociedade. Além
dos animais abandonados e/ou que sofrem maus tratos, eram até mais
recentemente muito apreciados como alimento, e ainda o são em lugares
como sudeste da Ásia, Indochina, América Central e do Norte, partes da
África e algumas ilhas do Pacífico,. Esta prática era difundida na Europa
durante o período neolítico. Atualmente, no oeste da África, Coréia e
Filipinas existe produção de cães em escala comercial para o abate.
Veremos a seguir como foi e é expressa culturalmente esta ambivalência,
não somente em relação aos cães, mas também em relação aos gatos, os
quais dividem com os primeiros, nos dias de hoje, o privilégio de animais
domésticos preferidos (Serpell, 1995).
Chevalier e Gheerbrant (1990) nos dão uma visão ampla do
significado cultural dos animais de estimação: “A primeira função mítica do
cão, universalmente atestada, é a de psicopompo, guia do homem na noite
da morte, após ter sido seu companheiro no dia da vida. De Anúbis (Egito)
a Cérbero (cristianiamo), passando por Thot (índios da Guatemala), Xolotl
(Astecas), T’ian Kúan (China), Cullan (Celtas) Hécate (Grécia) e Hermes
(Grécia), ele emprestou seu rosto a todos os grandes guias das almas, em
todos escalões de nossa história cultural ocidental. Mas existem cães no
universo inteiro, e em todas as culturas eles reaparecem como variantes
que não fazem senão enriquecer este simbolismo fundamental”. Outra
imagem muito difundida do cão em diversas culturas é a associação cão-
fogo-sexualidade, representação do herói pirogenético, centelha de fogo
que precede ou se confunde com a centelha divina e com a energia
sexual. Segundo os autores, porém, o que mais caracteriza a metáfora
canina, é a dualidade própria de seu símbolo, aspecto este amplamente
difundido, não correspondendo a nenhuma limitação geográfica. Ao
mesmo tempo em que é considerado como companheiro, guardião
vigilante e espírito protetor dos homens, é visto como um animal impuro,
18
VISÃO PSICANALÍTICA
para alcançar a riqueza materna. Tinha que lutar contra seus instintos
e tendências regressivas para ser “homenzinho”. A dificuldade em
fazer os temas, comer, e sua enurese demonstravam o quanto, em algum
aspecto, ele desistira desta tarefa impossível. Fez uma tentativa de
recuperação quando construiu uma caixa para o gato fazer xixi, quando a
terapeuta comentou que este urinava nos vasos de plantas, como se
estivesse tentando tratar sua própria enurese. Estas questões foram sendo
trabalhadas nas sessões, e seus pais foram compreendendo o significado
dos sintomas passando a agir de forma a liberá-lo a ser mais criança. Em
uma das sessões, ele distribuiu velas acesas por toda a sala, expressando
uma necessidade de aconchego e proteção. O garoto passou a trocar
carinho com os bichos, com seus pais e irmã, urinar menos na cama,
soltar mais suas emoções e fazer os temas bem como alimentar-se com
mais facilidade. Noutro caso, uma garota de seis anos, portadora de
retardo mental leve, gaguejava muito ao falar. Sua mãe era furiosa e
decepcionada com ela, por sua filha não conseguir cumprir com suas
expectativas. Na terapia, ela segurava o gato com muita força e não o
deixava sair. Agarrava-o pela perna e pelo rabo chegando a machucá-lo.
Não obedecia aos comandos e tampouco aprendia o jeito certo de segurar
o bichinho, o que fez a terapeuta tomar a decisão de tirá-lo da sala para
sua proteção. A paciente ficou inconsolável durante algumas sessões, até
que em uma delas, o gato apareceu espontaneamente e aproximou-se
dela, deixando-a radiante de alegria. No jogo psicodramático, representava
um bebê faminto, e o cão tinha que fazer-lhe companhia enquanto a mãe
estava fora. A terapeuta deu-se conta que seu jeito de agarrar os bichos
era uma expressão de seu medo de ser abandonada. A garota começou
então a vivenciar o quanto era desnecessária a sua atitude possessiva
com os bichos e foi aprendendo a separar-se sem ter o sentimento de
perda. Começou a gaguejar menos e a freqüentar uma escola especial
com muita motivação, o que deixou sua mãe mais esperançosa.
Stephenson (1973), outra psiquiatra infantil, relata a
dificuldade de se trabalhar com crianças na faixa etária de nove a doze
anos, pois elas, ao mesmo tempo em que são menos acessíveis ao uso de
bichinhos e bonecos, ainda possuem pouca capacidade de verbalizar seus
conflitos e uma tendência muito grande a negar seus sentimentos. Além
disto, sua atitude pré-adolescente de rebeldia em relação aos pais, pode
ser transferida ao terapeuta, criando ainda mais dificuldades. A autora
lista, exemplificando, várias técnicas que seriam eficazes para usar com
estas crianças. Uma delas seria a utilização de pets como co-terapeutas,
igualmente à recomendação de Levinson. Cita um caso de uma garota
depressiva e epiléptica de doze anos com muita dificuldade de
relacionamento com outras crianças, devido a sua auto-imagem negativa e
sensação de ser diferente. Sua terapeuta lhe deu um gatinho, após
tentativas de vínculo marcadas por distanciamento, evasibilidade e
29
como " pobre relacionamento com o pai ". Citando ainda Simon, ele
nos diz que a relação ser humano/pet produz o mesmo tipo de
experiência transferencial que as relações humanas. Porém há,
infelizmente, uma diferença crucial: os pets não conseguem prover as
pessoas de um feed-back circular com o propósito de corrigir nossas
falhas ( self regulation ), o que seria semelhante à definição de padrão de
vínculo pobre e regressivo, citado anteriormente. Assim, os processos
disfuncionais de satisfação pessoal são freqüentemente postos em ação, o
que resulta em efeitos negativos nos donos, no crescimento individual e
nas relações familiares. A raça de cachorro que a pessoa possui pode ser
a projeção de profundas necessidades e identificações. Alguém inseguro
ou paranóide pode querer um poderoso cão de guarda. Quem quiser
associar sua auto-imagem a graça e agilidade pode ter um Afghan Hound
ou um Saluki. Isto é primário pois o cão geralmente reflete seu dono, o que
muitas vezes é mais do que mera coincidência (Fox, 1974). Como
podemos observar, a relação com os animais de estimação não é
intrinsicamente boa nem má. Pode ser muito enriquecedora ou
empobrecedora, o que dependerá diretamente da estrutura psicológica das
pessoas envolvidas
33
filhos cão
Maria, Carolina,
Tânia Tânia Carolina
Benefícios ao Bem-estar
e Saúde Humanos
Nos dois capítulos anteriores, foi apresentada a utilização
dos animais de estimação como uma porta de entrada para o
entendimento da problemática familiar e individual, isto é, o diagnóstico
através da análise das relações ser humano/pet. Foi ainda abordada a
função dos animais como co-terapeutas, seja como facilitador de vínculo,
ou como dinamizador terapêutico, servindo como objeto, principalmente de
nossas projeções, e visto também como um membro do sistema familiar
com função homeostática. O presente capítulo fará um apanhado geral -
pois a quantidade de material é imensa, e este não é o enfoque principal
do trabalho - de outras duas formas de abordagem de nossa relação com
os animais, no que tange aos benefícios obtidos pelo ser humano.
Abordaremos então as conseqüências do relacionamento espontâneo com
os animais de estimação para a saúde humana, bem como sua utilização
planejada em situações especiais, com objetivo terapêutico.
Serpell (1990) conduziu um estudo prospectivo, no qual
comparou um grupo de 26 adultos com outro de 71 adultos que adquiriram
um cão ou um gato. Encontrou, no segundo grupo, através de
questionários e escalas padronizadas, aumento significativo da segurança
pessoal, auto-estima, dos escores de saúde mental, de saúde física e do
número de caminhadas. Grande parte dos indivíduos relatou aumento das
interações sociais, principalmente com membros da família e impacto
positivo em suas vidas. Não houve relação direta do aumento de exercício
físico com o status de saúde, mostrando o efeito por si da interação com o
pet. Os índices dos donos de cães foram mais altos e duradouros,
comparados aos donos de gatos. O autor especula sobre os possíveis
mecanismos dos efeitos positivos da convivência com um pet. Um deles
seria simplesmente por ser uma novidade na vida das pessoas. Também
pode haver um efeito placebo, pois é um assunto bastante divulgado pela
mídia. Terceiro, os pets são muito companheiros, fornecendo suporte
social e uma rica interação afetiva. E ainda, funcionam como catalisadores
sociais, promovendo aumento das interações e rede social de seus donos.
Em outro trabalho, o autor (1995) cita pesquisas que demonstram que em
pessoas separadas recentemente, possuir um animal de estimação e,
principalmente ter um forte vínculo com o mesmo, está associado
significativamente a um menor índice de depressão. Refere ainda que
mulheres viúvas sem um pet apresentam um índice maior de deterioração
45
Conclusão
Referências
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