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Índice

Introdução........................................................................................................................................3

1.Conceitos básicos..........................................................................................................................5

1.2.Agricultura.................................................................................................................................6

1.2.1.Origem e difusão da agricultura.............................................................................................7

1.3.Primeiras áreas de domesticação de animais e Plantas..............................................................8

1.3.1.Áreas de domesticação de animais:........................................................................................9

1.4.Etapas da Evolução da Agricultura............................................................................................9

1.4.1.Recolecção no Paleolítico.......................................................................................................9

1.3.2.A Revolução Agrícola do Neolítico.....................................................................................10

1.4.Localização das principais áreas agrícolas durante o período neolítico..................................11

1.4.1.O Egipto................................................................................................................................12

1.4.2.Roma.....................................................................................................................................12

Conclusão......................................................................................................................................13

Bibliografia....................................................................................................................................14
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Introdução

O presente trabalho emerge no âmbito de estudo da cadeira de Geografia Agrária, leccionada na


Universidade Pedagógica de Massinga e, o mesmo vai debruçar-se da agricultura desde a
recolecção no paleolítico até a revolução do Neolítico.

A agricultura constitui a actividade mais antiga na história da humanidade, como advogam alguns
autores. Ela terá começado a dois milhões de anos atrás, como forma de fornecer alimentos a
população humana.

A história conta nos que desde o aparecimento do homem na Terra sofreu profundas mudanças
quer físicas, quer intelectuais, durante todos os períodos da humanidade. No primeiro período,
período, pré-histórico (Paleolítico), o Homem viveu uma economia recolectora vivendo na base
daquilo que a Natureza lhe oferecia. E, com as mudanças climáticas verificadas no fim do mesmo
período, os alimentos tornaram se escassos e Homem procura alternativas para a sua
sobrevivência aprendendo a domesticar os animais e as plantas e esperando pela colheita, assim
passava da recolecção para produção.

Esta actividade de criação de plantas e de animais conhece uma grande revolução no período do
neolítico em diversas partes do mundo, o que será bem desenvolvido ao longo do trabalho e, que
o mesmo se encontra estruturado da seguinte maneira: conceitos básicos inerentes ao tema,
conceitos da agricultura, onde são apresentados segundo diferentes pontos de vista de muitos
autores, origem e difusão da agricultura, onde é definido no tempo e no espaço as primeiras áreas
da domesticação das plantas e animais, a recolecção no Paleolítico e revolução agrícola do
Neolítico e o modo da vida tomado pelo Homem nesses dois grandes períodos da humanidade.
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Objectivos

Geral:

 Compreender a origem e a evolução da agricultura desde o Paleolítico até ao Neolítico.

Específicos:

 Situar no tempo e no espaço a origem e difusão da agricultura;


 Descrever o processo da difusão da agricultura;
 Indicar as transformações sociais que se verificaram com a descoberta da agricultura,
 Caracterizar o modo de vida Paleolítica e Neolítica.

Metodologia

Para a elaboração deste trabalho recorreu-se ao método de revisão bibliográfica, onde consultou-
se várias referências bibliográficas que se encontra referenciada na última página do mesmo
trabalho.
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1.Conceitos básicos
Para melhor compreensão deste trabalho é imperioso que se compreenda os seguintes conceitos
básicos:
Segundo MEGALE (2011:7), Geografia Agrária - é a parte da Geografia Humana que estuda a
questão das terras, distribuição de terras, latifúndios, minifúndios, reforma agrária entre outros.

Segundo MEGALE (2011:8), Latifúndios – é um regime de propriedades agrárias caracterizado


pela grande concentração de terras nas mãos de poucos proprietários e pelo escasso nas regiões
ou inexistente aproveitamento económico destas.

Segundo MEGALE (2011:9), Minifúndios é um regime de propriedades agrárias, para pequenos


agricultores.

MANSO & VICTOR (s/d:45), Pecuária – é uma actividade que consiste na criação de animais e
na sua reprodução com finalidade económica.

Segundo NEVES (1982:16), Paleolítico é período da humanidade em que os homens faziam da


pedra lascada os seus principais instrumentos. Esta época durou mais de 2 milhões de anos, desde
que o homem apareceu na terra até que aprendeu a produzir os seus alimentos usando novos
instrumentos.

Segundo NEVES (1982:51), Neolítico – é o período da vida da humanidade em os Homens usam


já os instrumentos da pedra polida.

Economia recolectora forma de vida das populações que se limitam a apanhar (colher, recolher)
do meio natural em que vive os alimentos de que necessitam para a sua sobrevivência: plantas
frutos silvestres, caça pesca. Não produzem ainda os alimentos, não cultivam vegetais nem criam
animais, (NEVES, 1982:34)

Nomadismo segundo (NEVES, 1982:34) modo da vida das populações que praticando a
actividade recoletora, tem a necessidade de se deslocar constantemente à procura dos alimentos.
Não se fixam pois permanentemente ou por muito tempo num determinado local.
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Economia produtora, forma de vida de uma sociedade em que os homens já sabem produzir os
alimentos de que necessitam para a sua alimentação: cultivando a Terra (agricultura) e
domesticando e criando os animais (pastorícia) (NEVES, 1982:49).

Sedentarização, fixação permanente de um grupo humano num determinado local, onde constrói
as suas habitações e onde vive produzindo os alimentos de que necessita através da agricultura ou
da pastorícia. (NEVES, 1982:50).

1.2.Agricultura

MANHIQUE (2010:4), define etimologicamente a agricultura, vindo do latim ager que significa
campo e culture cultivado. Hoje a agricultura é a ciência aplicada de cultivar.

Segundo OMBE et. al.(2007:8), a agricultura é a actividade desenvolvida pelo Homem tanto no
meio rural quanto no meio urbano, que consiste na exploração racional do solo, para obtenção
directa dos produtos vegetais ou, indirecta através da criação de animais para alimentação ou
fornecimento da matéria prima.

Segundo Dulce Garrido e Rui Costa, citados por MANSO & VICTOR (s/d:45), a agricultura é
actividade que tem como objectivo a exploração dos recursos do solo a fim de satisfazer as
necessidades essenciais do Homem (nutrição e vestuário) e do seu habitat.

O mesmo autor diz ainda que, a agricultura é o trabalho ou actividade que consiste em domesticar
ou cultivar plantas e animais com objectivo de obter alimentos, fibras, matéria-prima para fabrico
de roupas, medicamentos, construções, ferramentas, ou apenas para contemplação estética. É
portanto a união de técnicas aplicadas no solo para o cultivo de vegetais destinados a alimentar a
população humana e animal a produção de matéria-prima e ornamento.

Este prefixo, agro tem origem no verbo latino agru que significa Terra cultivada ou cultivável e
na palavra cultura, oriunda do verbete latino colere (do qual derivam os termos colono, colonizar)
e da raiz grega koʎ (col) que significa originalmente podar (MANSO, s/d:45).

Há que o radical grego col obteve igualmente o significado original da palavra colono, que
signif8ica aquele que cultiva a terra sinónimo da agricultor.
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Assim, a partir do acima exposto é fácil concluir que os grandes objectivos da agricultura
resumem se em:

Assegurar os grupos humanos e à população animal a sua alimentação quotidiana.

Fornecer vestuário quer directamente quer por transformação industrial ou artesanal, (MANSO
s/d.: 45).

Com base na gama de ideias acima expostas, leva a concluir que a agricultura é actividade
exploração da terra pelo homem com o objectivo de obter dela alimentação e matéria-prima,
através da domesticação das plantas e animais.

1.2.1.Origem e difusão da agricultura

Segundo MANSO & VICTOR (s/d:45), é difícil determinar com exactidão o inicio da
agricultura, contudo, durante o Neolítico o Homem já fazia numerosas culturas e já tinha
domesticado alguns animais além de fabricar alguns objectos e instrumento de trabalho.

Segundo o autor acima citado, diz que inicialmente o berço das domesticações de plantas e
animais teria se localizado no Próximo Oriente nos vales dos seus principais rios, nas áreas onde
actualmente se localiza: Israel, Jordania, Siria, e Turquia (Vales dos rios Nilo no Egipto) Irão e
Iraque (Vales dos rios Tigre e Eufrates), Amarelo na China, Indo que atravessa a Índia e o
Paquistão e Ganges na Índia e Bangladesh.

A partir do Próximo Oriente verificou-se uma paulatina difusão dos cultivos tanto para o Leste
como para o Ocidente. Como o corolário deste processo de difusão a agricultura teria aparecido
na Europa em consequência de migração dos povos Anatólia munidos dos correspondentes
conhecimentos instrumentais e agrícolas.

A agricultura com arado evoluiu para o Leste até a China, Índia e Sudeste Asiático.

Segundo MATOS & RAMALHO (s/d:78), a agricultura foi descoberto no Neolítico, nos anos
compreendido entre 7000-6000 anos a.C., foi nessas datas que foi descoberto as modificações
que a agricultura trouxe para a humanidade.
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Antes da descoberta da agricultura, todos os componentes das sociedades humanas eram


observados pela procura de alimentos, indispensável à sobrevivência (frutos e raizes), as
primeiras invenções - o arco a flecha e o arpão permitiram lhes tornar se pescadores e caçadores:
fase de recolectora.

Os esgotamentos dos recursos num determinado território obrigava-os abandoná-lo e a procurar


outros, ao ritmo das estações e acordo com o deslocamento das suas presas.

Foi a partir da recolecção e da caça que se iniciou o processo de selecção e posterior


domesticação de plantas e animais úteis. Esta etapa representou estágio inicial do
desenvolvimento da agricultura e da pecuária.

A prática da agricultura é assim uma autêntica revolução, pois:

 Dá origem a sedentarização;
 Produz o excedente (é preciso guardar sementes para lançar a terra e animais para a
reprodução);
 Liberta alguns elementos do agregado familiar da procura contínua de alimentos;
 Fomento novas invenções (objecto de barro, arado, charrua, carro de roda).
 Diferencia actividades (agricultura, caçadores, pescadores, pastores);
 Reduz a ocorrência de crise de fome;
 Permite o aumento populacional.

E natural que as regiões do povoamento mais antigo corresponde as principais áreas de


domesticação de animais e plantas.

1.3.Primeiras áreas de domesticação de animais e Plantas

Segundo MATOS & RAMALHO (s/d:79), as primeiras áreas de domesticação de plantas são:

1. Ásia do Sueste (arroz, bambú, citrinos taro, banana, couve, chá);


2. Ilha de Sonda (banana, taro, pipino, cana-de-açúcar, noz de coco, pimenta, cravinho);
3. Índia Oriental (arroz, taro, milho miúdo sorgo, palmeira de azeite, manga, junta);
4. Ásia de Sudoeste (trigo mole, cevada, lentilhas, ervilhas, papoila, aveia, alho, cenoura,
nabo, baterraba, sesano, linho, cânhamo, maciera, amendoim e figueira);
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5. África de Nordeste (trigo duro, milho miúdo, sorgo, café, algodão);


6. América Central (milho, feijão, batata, tomate, feijão, melão);
7. China Central (milho miúdo, trigo mourisco, soja couve, rabanete, ruibarbo, amoreiro);
8. Mundo Mediterrânico (vinho, oliveira, palmeira-tamareira, alface, alho, beteraba,
açucareira);
9. África Ocidental (arroz, sorgo, milho miúdo, cola)
10. Andes (batata doce, feijão);
11. Este brasileiro (ananás, algodão, tabaco)

1.3.1.Áreas de domesticação de animais:

1. Ásia Oriental (porco, cão, gato, perú, pato, bicho da seda, búfalo, zebú, boi)
2. Eurásia, (cabra, carneiro cavalo, iaque, boi)
3. Médio Oriente, Mediterrâneo oriental (gato, porco cão, carneiro, burro, pombo);
4. América Central (lama, alpoca, perú).

Com expansão europeia, desencadeou-se o intercâmbio das espécies culturais, factor que
proporcionou o enriquecimento do património agrícola.

Neste período, verificou se uma troca de plantas entre diferentes massas continentais: da América
para Europa foram o milho, a batata e tabaco o feijão e tomate; da Europa para América foram o
trigo, a cevada a aveia, cana-de-açúcar.

1.4.Etapas da Evolução da Agricultura

1.4.1.Recolecção no Paleolítico

Segundo NEVES (1982:16), Paleolítico é o período da humanidade em que os homens faziam da


pedra lascada os seus principais instrumentos. Esta época durou mais de 2 milhões de anos, desde
que o homem apareceu na terra até que aprendeu a produzir os seus alimentos usando novos
instrumentos. No período Paleolítico o Homem vivia essencialmente da pesca, caça e recolecção,
era nómada deslocando-se em função das estações do ano consoante escassez ou abundância de
alimentos, movimentando espontaneamente de acordo com que a natureza lhe proporcionava,
desconhecia o cultivo das plantas e domesticação dos animais, apresenta uma economia de
subsistência.
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Segundo NEVES (1982:33), quando falamos de nomadismo não devemos supor porém que os
grupos humanos estavam em constantes movimentos. O estudo das grutas e cavernas que serviam
da habitação aos Homens do Paleolítico permite concluir que sobretudo em regiões e em épocas
frias grande parte da sua vida seria passada nesses abrigos.

A existência de lareiras, abundâncias de seixos trabalhados, acumulação de restos ósseos e as


pinturas que no paleolítico superior decoraram no interior dessas grutas leva a concluir que tal
tenha acontecido. O homem na sua fase recolectora estava consequentemente condicionado pelo
clima e pelos movimentos migratórios das espécies animais de que se alimentava. A vida nómada
explica-se, pois, facilmente, se meditaram nos condicionalismos que a natureza lhe impunha.

Segundo MANSO & VICTOR (s/d:50), a agricultura surge por mera curiosidade natural de
Homem que a partir das suas observações vai acompanhando o desenrolar dos acontecimentos da
natureza e vai tentando emita-la. A agricultura surge por necessidade provavelmente devido a
escassez dos seus recursos alimentares por causas das mudanças ambientais (climáticas),
verificada nos finais do Paleolítico e assim na luta pela sobrevivência o homem começa a aguçar
paus e pedras e lança a semente à terra esperando seguidamente que produza. Enquanto espera o
Homem encurrala os animais que produzem novas crias e deste modo surge a domesticação

O início da agricultura coincidiu então com a passagem do nomadismo ao sedentarismo. A


passagem do estágio de recolector e caçador ao estágio de pastor e agricultor teria começado
entre os anos 1000 e 7000 a.C., em diferentes lugares do globo, esta fixação, representou uma
autêntica revolução económica e social.

1.4.2.A Revolução Agrícola do Neolítico

Sendo o Neolítico, o período da vida da humanidade em que os Homens usavam instrumentos da


pedra polida. O que no entanto, melhor caracteriza o período é a sedentarização e a economia
produtora.

Neste período os Homens já cultivavam a terra e domesticava os animais.

A revolução do Neolítico caracterizou-se pelo aumento da população e foi este aumento que
catapultou a expansão agrícola, lenta, mas progressiva. Presume-se que a sementeira fosse
inicialmente feita com o recuso ao calcanhar ou a um pau afiado.
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Entre 5000 e 4000 anos a.C., com a utilização os metais (cobre, ferro, bronze), o solo passa a ser
mais facilmente trabalhado e arrotado o permite o aumento das áreas do cultivo; aparece enxada
inicialmente de pedra e mais tarde de ferro, aparece arado de madeira e posteriormente de ferro,
já conhecido na Mesopotâmia e no Egipto cerca de 3000 anos a.C. puxado por bois na Europa e
Norte de África no segundo milénio.

Este permitiu lavrar em terrenos mais duros e fazer sulcos mais profundos. São inventados dois
tipos de charrua: uma no Egipto e a outra na Ásia Central que se espalharam em Europa
Setentrional, ao Cáucaso e por terras ainda mais longínquas, onde substitui a enxada e o pau de
semear para uma maior propriedade agrícola, (MANSO & VICTOR, s/d:51).

No Neolítico acontece o aperfeiçoamento do amanho da terra e aumenta a produção agrícola, o


que estimula o inicio das trocas comerciais. Pratica-se o afolhamento e rotação de cultura com o
pousio, reconheceu-se igualmente o esgotamento dos solos pelo que alguns povos deram inicio a
utilização de estrumes de animais para fertilizar o campo.

Segundo NEVES (1982:51), não se admira portanto que as margens de grandes rios, que que
registavam cheias periódicas tenham sido as regiões preferidas para a fixação das comunidades
neolíticas. As cheias fertilizam os campos marginais, a água é imprescindível à vida dos Homens,
das plantas e das culturas agrícolas.

Os agricultores preferiram as planícies aluviais para a prática de agricultura, e os que dedicaram


fundamentalmente à pastorice preferiam as zonas planalticas favoráveis a criação de gado.

1.5.Localização das principais áreas agrícolas durante o período neolítico

A zona geográfica entre o rio Nilo (Egipto), o Tigre e Eufrates (Mesopotâmia), passando por
região intermediaria Oriental, Planalto da Síria, Ásia Menor e Sul do mar Cáspio constitui o
chamado Crescente Fértil, território onde se encontraram vestígios das mais antigas povoações
neolítica.

No Crescente Fértil verificaram-se os primeiros progressos significados dos povos, situa-se o


Berço das civilizações. Na Ásia os rios Indo e Ganges (Índia) e o rio Amarelo (China),
constituíram igualmente foco de atracção muito antigo para o cultivo da terra.
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Também na América, mais tarde numa zona que actua o actual México, a Venezuela e Colômbia
cedo se fixaram alguns povos agricultores.

1.4.1.O Egipto

O Egipto antigo conheceu muito cedo, no sector da pecuária, a caça, o cativeiro e a selecção de
animais. Criavam-se várias raças de bois, burros, cabras, porcos e carneiros, além de antílopes e
gazelas da própria África e cavalos procedentes da Ásia. Um papel todo especial no trabalho
agrícola foi atribuído ao boi, elevado à categoria de divindade (o boi Ápis) e, segundo a tradição,
uma dádiva da Índia ao Egipto.

Do Egipto a agricultura passou à Grécia, onde inspirou a Hesíodo um poema didáctico, Os


trabalhos e os dias, e a Teofrasto dois trabalhos técnicos, As pesquisas sobre as plantas e As
causas das plantas, que sobrevivem ainda como manifestações pioneiras.

1.4.2.Roma
Os romanos, de posse de uma múltipla herança, deram grande valor ao campo e sistematizaram o
emprego de técnicas fundamentais como a enxertia e a poda. Columela, com sua obra Sobre a
agricultura, tornou-se o mais célebre especialista de Roma, enquanto Públio Catão fez o louvor
da classe agrária e garantiu por escrito, 200 anos antes de Cristo, que a agricultura é a profissão
"que menos expõe os homens a maus pensamentos".

Em Roma, de início, os lavradores formavam a vanguarda do patriciado: só proprietários de


terras podiam comandar a defesa da pátria. Casos como o de Cincinato, que deixou uma chefia no
exército para retornar à charrua, não foram raros. A agricultura romana progrediu até a época dos
antoninos. O poder central, em seus avanços imperialistas, assenhoreou-se das terras
conquistadas, escravizando os habitantes, e distribuiu-as entre os patrícios. A agricultura tornou-
se assim actividade servil. Mas suas bases foram minadas pela crescente concentração urbana de
escravos fugidos e pequenos proprietários arruinados.
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Conclusão
Findo o trabalho concluiu-se que a agricultura é uma actividade de exploração da terra pelo
homem com o objectivo de obter dela alimentação e matéria-prima, através da domesticação das
plantas e animais.

Na origem e difusão da agricultura alguns autores afirmam que é difícil determinar com
exactidão o seu inicio, contudo, durante o Neolítico o Homem já fazia numerosas culturas e já
tinha domesticado alguns animais além de fabricar alguns objectos e instrumento de trabalho,
acredita-se que o berço das domesticações de plantas e animais teria se localizado no Próximo
Oriente nos vales dos seus principais rios, nas áreas onde actualmente se localiza: Israel,
Jordânia, Síria, e Turquia (Vales dos rios Nilo no Egipto) Irão e Iraque (Vales dos rios Tigre e
Eufrates), Amarelo na China, Indo que atravessa a Índia e o Paquistão e Ganges na Índia e
Bangladesh.

Também concluiu-se que antes da descoberta da agricultura, todos os componentes das


sociedades humanas eram observados pela procura de alimentos, indispensável à sobrevivência
(frutos e raízes), as primeiras invenções - o arco à flecha e o arpão permitiram lhes tornar
pescadores e caçadores: fase de recolectora.

Quanto a Revolução Neolítica, este período caracterizado pela sedentarização e a economia


produtora. A revolução do Neolítico caracterizou-se pelo aumento da população e foi este
aumento que catapultou a expansão agrícola, lenta, mas progressiva. Presume-se que a sementeira
fosse inicialmente feita com o recuso ao calcanhar ou a um pau afiado.

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Bibliografia

MANHIQUE, Isaac António, MUGABE, António Isac. Agropecuária 8ª Classe: Para Todos. 1ª
Edição, E.N.M. Maputo, 2009

MANSO, Francisco Jorge, VICTOR, Ringo. G12. s/d

MEGALE, Januário Francisco. Geografia Agrária: Objecto e Método. Campo – Território.


Lisboa, 2011.

NEVES, Pedro Almiro. História 7º Ano de Escolaridade. 5ª Edição, Porto Editora, 1982

NEVES, Pedro Almiro. Nova História 7, 7º Ano da Escolaridade. 2ª Edição, Porto Editora, 1986

OMBE, Zacarias Alexandre, et. al. Geografia dos Solos: Dicionário dos Principais conceitos. ed.
UP, Maputo, 2007

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