1) Quando nos apaixonamos, há uma explosão de hormônios e neurotransmissores no cérebro que causam sensações de prazer, desejo e obsessão pela pessoa amada.
2) O amor passa por três fases químicas: atração sexual, paixão e ligação emocional duradoura mediada pelos hormônios ocitocina e vasopressina.
3) Esses hormônios do vínculo afetivo promovem sentimentos de carinho, compromisso e proteção entre parceiros a longo prazo.
1) Quando nos apaixonamos, há uma explosão de hormônios e neurotransmissores no cérebro que causam sensações de prazer, desejo e obsessão pela pessoa amada.
2) O amor passa por três fases químicas: atração sexual, paixão e ligação emocional duradoura mediada pelos hormônios ocitocina e vasopressina.
3) Esses hormônios do vínculo afetivo promovem sentimentos de carinho, compromisso e proteção entre parceiros a longo prazo.
1) Quando nos apaixonamos, há uma explosão de hormônios e neurotransmissores no cérebro que causam sensações de prazer, desejo e obsessão pela pessoa amada.
2) O amor passa por três fases químicas: atração sexual, paixão e ligação emocional duradoura mediada pelos hormônios ocitocina e vasopressina.
3) Esses hormônios do vínculo afetivo promovem sentimentos de carinho, compromisso e proteção entre parceiros a longo prazo.
Leia o texto depois responda as questões propostas: uma sensação parecida com a de comer um doce, uma comida
predileta ou uma droga. A serotonina é o hormônio que nos torna
A QUIMICA DO AMOR obcecados. Essas substâncias produzidas no corpo são parecidas com drogas do tipo anfetaminas. Liberamos mais hormônios e Na química do amor, um complexo fenômeno neurotransmissores, o nosso comportamento é alterado, há uma neurobiológico acontece no corpo. Isso explica por que sentimos desorganização em nosso cérebro, que o faz ficar confuso, por isso algumas sensações quando nos apaixonamos. A química explica o ficamos com aquele ar de “patetas”, estabanados, dizemos coisas que sentimos quando estamos apaixonados. O “amor” é um sem sentido, interpretamos mal o que a pessoa nos diz e damos complexo fenômeno neurobiológico, baseado em atividades respostas desarrazoadas. cerebrais, que incluem principalmente certas moléculas, denominadas de hormônios. Esse nome é de origem grega, significando “incitar”, exatamente porque os hormônios têm a função de levar mensagens químicas, coordenando as atividades de diferentes células em organismos multicelulares. O amor traz uma explosão de sensações, como euforia, desejos, confiança, contentamento, prazer, angústia, tristeza e tantas outras sensações que nos fazem por vezes até mesmo agir como tolos. Quando estamos apaixonados, acontecem inúmeras explosões químicas dentro de nosso corpo. O beijo, o cheiro, o ciúme, o carinho, a primeira relação sexual etc. A ciência tem explicação e revelações espantosas. Como a ciência explica o amor? A química do amor ocorre em três fases: O carinho dado pelo toque é algo que também nos dá 1ª fase: Nessa fase, as sensações e o desejo sexual são iniciados no muito prazer, pois, debaixo da pele, 1,5 milhão de receptores corpo humano. Eles são despertados pela circulação dos hormônios registram as sensações que são transmitidas para milhares de sexuais, iniciada na adolescência: a testosterona, nos homens, e o terminações nervosas. O contato desencadeia uma corrente elétrica estrogênio, nas mulheres. Mesmo antes de encontrarmos o ser que viaja através da medula espinhal e chega ao cérebro, liberando amado, quando ainda estamos procurando um parceiro, sentimos mais endorfina. A endorfina atua no sistema límbico, que é a área uma necessidade de formarmos pares, porque isso assegura a do cérebro responsável pelo prazer. geração de descendentes e oferece um ambiente seguro que Mas, infelizmente, esses sentimentos intensos não duram permita ao ser gerado poder amadurecer e tornar-se capaz de para sempre. Aí é que entra a fase do amor (3ª fase): sobreviver sozinho. 3ª fase: Essa é a fase de ligação, que é feita por dois hormônios 2ª fase: Quando então nos apaixonamos, os compostos químicos que são liberados durante a relação sexual: a oxitocina (hormônio que atuam em nosso cérebro nos fazem só pensar na pessoa amada. do carinho) e a vasopressina (hormônio do compromisso). A Veja algumas reações que ocorrem em nosso corpo: O cheiro da ocitocina pode ser liberada por ambos os sexos durante o orgasmo. pessoa amada é um bálsamo estimulante, quase uma droga que Ela aprofunda os sentimentos de carinho e faz com que o casal se mexe com o cérebro e com o corpo. Isso ocorre porque as sinta muito mais próximo após as relações sexuais. A priori, moléculas que emanam da pessoa vão pelo nariz e quando entram quanto mais relações sexuais, mais profundo o vínculo do casal se em contato com os hormônios olfativos, a informação é transmitida torna. A vasopressina é liberada após o sexo, atuando na fase de para o cérebro. Nesse momento, sensações e memórias se fundem, compromisso de longo prazo junto com a ocitocina. Sua função em o hipocampo registra a imagem do amado e determinado cheiro relacionamentos de longo prazo foi descoberta quando os cientistas passará a sempre estar ligado à sua imagem. Além disso, as analisaram a ratazana da pradaria. Quando machos de ratazana da moléculas do cheiro também revelam várias coisas a nosso pradaria tiveram o efeito da vasopressina suprimido o vínculo com respeito, por exemplo, como está a nossa saúde, hábitos, o seu parceiro se deteriorou imediatamente, como se tivessem alimentação e nossa origem. perdido sua devoção amorosa e acabou por falhar em proteger seu Desse modo, o cérebro pode detectar a compatibilidade parceiro de novos pretendentes. genética, ou seja, o nariz é capaz de escolher o melhor parceiro A oxitocina também provoca contrações no músculo para a reprodução, que é aquele com genes imunológicos uterino e produção de leite; aparentemente está envolvida no diferentes dos nossos, para que a próxima geração seja mais relacionamento entre a mãe e o bebê. Pode parecer ao casal que o resistente a doenças. Outro aspecto bioquímico relacionado ao amor se esfriou porque o organismo fica mais resistente e cheiro é que a pessoa nesse estado excreta pelo cheiro substâncias acostumado com a produção dos hormônios citados anteriormente. químicas que permitem a comunicação e a atração com outro ser Mas não se preocupe, isso não significa que o amor acaba por aqui, da mesma espécie. A essas substâncias é dado o nome de mas sim que um tipo diferente e mais duradouro de amor é feromônios. Os feromônios sexuais são comuns em animais e, estabelecido, não passageiro como a paixão. Por isso, realmente, principalmente em insetos; sendo utilizados para atrair o parceiro quando duas pessoas estão apaixonadas, existe química entre elas. para a cópula e assim preservar a espécie por meio da procriação. Estudos controversos mostram que o ser humano também emite um tipo de feromônio sexual. Segundo um levantamento feito pela revista Science de 2005, em contrapartida, essa é uma das 125 questões ainda não respondidas pelos cientistas. Quando vemos a pessoa amada, as nossas pupilas se dilatam, o rosto fica vermelho, os batimentos do coração aceleram, nos arrepiamos, as mãos suam e os lábios ficam mais rosados. Isso ocorre porque o sangue corre pelos minúsculos vasos debaixo da pele, a temperatura de nosso corpo sobe e se produz mais adrenalina e noradrenalina, que são os hormônios responsáveis por essas reações tão inusitadas em nosso corpo. No cérebro, há uma explosão de reações causadas pelos neurotransmissores. Um deles é a dopamina, o neurotransmissor do prazer. Ao olharmos a pessoa, mesmo que seja em foto, temos