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    O poema conta a história de um boi chamado Cícero que foi vendido durante uma seca em 1970. Caetano, o dono atual de um boi parecido com Cícero, questiona se o boi que ele encontrou é realmente Cícero, que descende de um boi chamado Mandingueiro. No entanto, Caetano não consegue confirmar a identidade do boi.

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    O poema conta a história de um boi chamado Cícero que foi vendido durante uma seca em 1970. Caetano, o dono atual de um boi parecido com Cícero, questiona se o boi que ele encontrou é realmente Cícero, que descende de um boi chamado Mandingueiro. No entanto, Caetano não consegue confirmar a identidade do boi.

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    O poema conta a história de um boi chamado Cícero que foi vendido durante uma seca em 1970. Caetano, o dono atual de um boi parecido com Cícero, questiona se o boi que ele encontrou é realmente Cícero, que descende de um boi chamado Mandingueiro. No entanto, Caetano não consegue confirmar a identidade do boi.

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    Vamos pensando daqui

    O que nós vamos contar

    Caetano sabe e entende

    Pode até desconfia

    Na carreira deste boi

    Não dar para acreditar

    Mas ele precisa saber

    Que este boi e treitero

    Pois ele ainda e raça

    Do boi velho Mandingueiro

    Que na seca de setenta

    Vendeiro o Cícero pedreiro

    As duas horas da tarde

    Na fazenda ele chegou

    Caetano foi perguntando

    Quedê o boi já pegou

    Aquele meu com rezar

    Mais sei onde ele ficou

    Vim trocar de cavalo

    Agora vou em melhão


    Vado pegue cacique

    E vamos ver o capêtão

    Não pegamos ele hoje

    Não visto mais jibão

    Literatura de Cordel

    Autor: Manoel Caetano Filho

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