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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
1ª Edição
Curitiba, 2017
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
COMISSÃO TÉCNICA:
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 1
1.1 A nova abordagem à Contabilidade Pública no Brasil ............................................................ 1
1.2 Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público – NBC TSP ........................ 2
1.3 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP .............................................. 3
2. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PATRIMONIAIS – PCP ............................................... 7
2.1 Conceito ............................................................................................................................. 7
2.2 Reconhecimento ............................................................................................................... 10
2.2.1 Desreconhecimento ........................................................................................................ 11
2.3 Mensuração....................................................................................................................... 11
2.3.1 – Mensuração - Ajuste Inicial .......................................................................................... 12
2.3.2 – Mensuração no reconhecimento ................................................................................... 13
2.3.3 – Mensuração após o reconhecimento ............................................................................. 14
2.4 Reavaliação ....................................................................................................................... 14
2.5 Redução ao Valor Recuperável ........................................................................................... 17
2.6 Depreciação, Amortização e Exaustão ................................................................................ 18
2.7 Evidenciação ..................................................................................................................... 22
3. PCP – BENS MÓVEIS E IMÓVEIS ...................................................................................... 23
3.1 Reconhecimento ............................................................................................................... 24
3.2 Mensuração....................................................................................................................... 25
3.3 Reavaliação ....................................................................................................................... 26
3.4 Redução ao Valor Recuperável ........................................................................................... 28
3.5 Depreciação ...................................................................................................................... 29
3.6 Evidenciação ..................................................................................................................... 32
4. PCP – ATIVOS DE INFRAESTRUTURA ............................................................................. 33
5. PCP – BENS DO PATRIMÔNIO CULTURAL ..................................................................... 34
6. PCP – ATIVOS INTANGÍVEIS ............................................................................................ 36
6.1 Reconhecimento e Mensuração .......................................................................................... 37
6.2 Reavaliação e Redução do Valor Recuperável...................................................................... 39
6.3 Amortização ..................................................................................................................... 40
6.4 Evidenciação ..................................................................................................................... 42
7. ROTEIRO DE IMPLANTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ................................................ 44
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 49
iii
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REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 50
GLOSSÁRIO............................................................................................................................. 52
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1. INTRODUÇÃO
1.1 A nova abordagem à Contabilidade Pública no Brasil
Em linhas gerais, pode-se dizer que com este processo o Brasil passou por
uma verdadeira revolução contábil, trocando de um modelo baseado em regras para
outro, baseado em princípios. Isso exigiu e continuará exigindo grande empenho de
todos os envolvidos, ou seja, os contadores, que preparam a informação, os órgãos
reguladores, que emitem os novos padrões e fiscalizam as entidades, os professores,
que pesquisam e ensinam tais padrões, os gestores que utilizam a informação contábil
para a tomada de decisão, entre outros (MARION, 2012).
“Art 1º [...]
I - identificar as necessidades de convergência às normas internacionais de contabilidade publicadas
pela IFAC e às normas Brasileiras editadas pelo CFC;
II - editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e Plano de Contas Nacional,
objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas, em consonância com
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contábeis nos três níveis de governo, em harmonia com as NBC TSP, além de
contribuir para resgatar o objeto da contabilidade como ciência, que é o patrimônio,
dando apoio à gestão patrimonial.
A partir de 2017 está vigente o MCASP em sua 7ª edição, disponibilizado
pela STN em versão eletrônica no endereço http://www.tesouro.gov.br/mcasp.
A seguir, é destacado, sinteticamente o conteúdo de cada capítulo do
MCASP (STN, 2016):
Parte Geral – Apresenta uma contextualização histórica da evolução da
contabilidade e das finanças no setor público. Também são apresentadas
informações sobre os diferentes enfoques (aspectos) da contabilidade
aplicada ao setor público, bem como o seu alcance e suas características
qualitativas;
Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários – apresenta a
perspectiva orçamentária de previsão da receita e fixação da despesa, bem
como aqueles relativos a execução do orçamento público, ou seja, o registro
e a evidenciação do orçamento governamental, desde sua aprovação até sua
execução.
Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais – apresenta o conjunto
de conceitos, regras e procedimentos relativos aos atos e fatos patrimoniais
e seu relacionamento com a Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
Aborda os aspectos pertinentes ao reconhecimento, mensuração e
evidenciação de ativos e passivos e suas variações patrimoniais, mediante
registro, apuração, avaliação e controle do patrimônio público, adequando-
os aos dispositivos legais vigentes e aos padrões internacionais de
contabilidade governamental;
Parte III – Procedimentos Contábeis Específicos – padroniza os
conceitos e procedimentos contábeis relativos ao FUNDEB, às concessões
de serviços públicos, às Operações de Crédito, ao Regime Próprio da
Previdência Social, à Dívida Ativa, aos Precatórios em regime especial e aos
Consórcios Públicos;
Parte IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – padroniza o
plano de contas do setor público em âmbito nacional, adequando-o aos
dispositivos legais vigentes e aos padrões internacionais de contabilidade do
setor público;
Parte V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público –
padroniza a estrutura e as definições dos elementos que compõem as
demonstrações contábeis a serem apresentadas pelos entes na divulgação
das contas anuais.
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Quanto aos prazos para implantação, estes foram definidos na Portaria nº 634/2014:
O ato normativo referido no art. 13 foi editado já no ano seguinte, por meio
da Portaria STN nº 548/2015 (Publicada no DOU de 29/09/2015), que aprovou o
Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais – PIPCP. No
documento anexo à Portaria são apresentados prazos distintos para cada
procedimento.
O presente Manual visa dar cumprimento ao disposto na Portaria STN nº
548/2015, bem como atender aos prazos estabelecidos no PIPCP, em especial os
relacionados no item 3.3, ou seja, Procedimentos Contábeis Patrimoniais relacionados
aos Bens Móveis, Imóveis e respectiva Depreciação, Amortização ou Exaustão, e ainda
o item 3.5, Ativo Intangível e sua respectiva Amortização. O Quadro 2 sintetiza estes
prazos.
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2.1 Conceito
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Para detalhes sobre os requisitos que caracterizam um elemento, sobretudo o Ativo, recomenda-se a leitura da NBC
TSP Estrutura Conceitual, Capítulo 5, itens 5.1 a 5.13.
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a) propriedade legal;
c) meios que assegurem que o recurso seja utilizado para alcançar os seus
objetivos; ou
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sistema patrimonial e o sistema contábil é de, pelo menos, uma vez ao mês (STN,
2015).
Dessa forma, tais valores não constituem uma base monetária confiável para
a aplicação dos procedimentos contábeis previstos neste manual, sendo necessário,
primeiramente, ajustar os ativos adquiridos em exercícios anteriores para que seus
valores reflitam a realidade.
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2.2 Reconhecimento
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2.2.1 Desreconhecimento
2.3 Mensuração
a) custo histórico;
b) valor de mercado (valor justo)*;
c) custo de reposição ou substituição;
d) preço líquido de venda;
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e) valor em uso.
* Equivalente ao conceito de valor justo (fair value), ou seja, o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
extinto, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em transação sem favorecimentos. Este conceito é convergente ao
entendimento da IPSASB/IFAC que alega que o valor justo, no contexto do setor público, é semelhante ao valor de
mercado e a inclusão de ambas as bases de mensuração poderia ser confusa para os usuários das informações contábeis.
A avaliação de bens móveis poderá ser realizada por lotes, quando se referir
a um conjunto de bens similares, postos em operação com uma diferença de no
máximo trinta dias, com vida útil idêntica e utilizados em condições semelhantes. Esse
critério também poderá ser aplicado ao procedimento de reavaliação.
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O elemento que atenda aos critérios para reconhecimento como ativo deve
ser mensurado pelo seu custo (NBC TSP 07).
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2.4 Reavaliação
mercado, uma vez que a entidade pode obter esse montante pela venda, e o Ativo
também não pode valer mais do que o valor de mercado, uma vez que a entidade pode
obter potencial de serviços equivalente ou capacidade de gerar benefícios econômicos
pela compra do mesmo elemento (CFC, 2016).
a) Terrenos;
b) Edifícios operacionais;
c) Maquinário;
d) Redes de transmissão de dados;
e) Veículos a motor;
f) Móveis e utensílios;
g) Equipamentos de informática.
(a) não existem barreiras que impeçam a entidade de realizar transações no mercado;
(b) eles são mercados ativos e, assim, há frequência e volume suficientes de transações para fornecer informação sobre o valor; e
(c) eles são organizados, com compradores e vendedores bem informados, agindo sem impulsos, de modo a haver garantia de
imparcialidade na determinação dos preços correntes, inclusive que os preços não representem vendas precipitadas.
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Por outro lado, a NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado (CFC, 2017), orienta
que na hipótese do valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da
reavaliação, esse incremento deve ser contabilizado diretamente à conta de reserva de
reavaliação. No entanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período
quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação do mesmo ativo
anteriormente reconhecido no resultado.
As taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado Evidência disponível, proveniente de relatório interno,
de retorno sobre investimentos aumentaram durante o que indique que o desempenho econômico de um ativo
período e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa é ou será pior que o esperado.
de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um
ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do
ativo.
Fonte: Adaptado de CPC 00 (R1) (2011).
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A entidade deverá testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, comparando o valor
recuperável com seu valor contábil sempre que existam indícios de perda de valor.
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diminutivas). O início deste processo será quando o Ativo estiver em condições de uso
pela organização e cessará ao término do período de vida útil4 do ativo ou quando ele
for baixado (STN, 2016).
a) o valor contábil bruto deve ser ajustado de forma que seja consistente
com a reavaliação do valor contábil do ativo. Por exemplo, o valor
contábil bruto pode ser ajustado em função dos dados de mercado
4 Ao final da vida útil, o valor contábil será igual ao seu valor residual, ou na falta deste, igual a zero (STN, 2016).
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2.7 Evidenciação
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Os Bens Móveis são aqueles que têm existência material e que podem ser
transportados por movimento próprio ou removidos por força alheia sem alteração da
substância ou da destinação econômico-social (STN, 2016). São exemplos de Bens
Móveis as máquinas, aparelhos, equipamentos de informática e de comunicação,
mobiliário em geral, veículos, entre outros.
3.1 Reconhecimento
• da Compra;
• da Construção/Produção;
• da Vinculação;
• da Cessão;
• da Doação;
• da Utilização Gratuita.
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3.2 Mensuração
A mensuração inicial dos bens se dará pelo custo histórico ou valor justo,
observada a data de seu reconhecimento (v. seção 2.3). Em relação aos Bens Móveis
entregues a título gratuito ou por valor simbólico, a mensuração ocorrerá pelo valor
constante no termo de doação ou valor justo na data de aquisição, atribuído por
comissão de avaliação.
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3.3 Reavaliação
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3.5 Depreciação
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Valor depreciável: valor contábil bruto do bem, menos o seu valor residual;
Valor contábil bruto: valor do bem registrado na contabilidade, sem a
dedução da correspondente depreciação acumulada;
Valor residual: valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo
findada a sua vida útil;
Vida útil: período durante o qual a entidade espera utilizar o ativo;
Taxa de depreciação: percentual que será aplicado sobre o valor depreciável
do bem, apurado em decorrência da vida útil esperada.
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Os parâmetros de vida útil, taxa de depreciação (em %), valor residual (em
%) e Grupos (classes) de bens móveis e imóveis do Poder Judiciário serão objeto de
ato normativo próprio.
Nos casos dos bens adquiridos antes da data de corte, após o ajuste do seu
valor (v. seção 2.1) poderão ser adotados os mesmos critérios fixados acima.
depreciação devem ser ajustados para refletir esse novo panorama. Tal alteração deve
ser registrada como mudança na estimativa contábil.
3.6 Evidenciação
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Dificuldade em estimar sua vida útil, que pode ser de centenas de anos.
“Esta norma não exige que a entidade reconheça o patrimônio cultural que, de outra forma, se
enquadraria na definição e nos critérios de reconhecimento de ativo imobilizado. Se a entidade o
reconhece, deve aplicar as exigências de divulgação desta norma e pode, mas não é obrigado,
aplicar as exigências de mensuração desta norma.” (grifamos)
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Um Ativo Intangível deve ser reconhecido se, e somente se: (i) for provável
que os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços esperados atribuíveis ao
ativo serão gerados em favor da entidade; e (ii) o custo ou o valor justo do ativo puder
ser mensurado confiavelmente (CFC, 2017).
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marcas;
títulos de publicação;
softwares para computador;
licenças;
direitos autorais, patentes e outros direitos de propriedade industrial, de
serviços e operacionais;
receitas, fórmulas, modelos, projetos e protótipos; e
ativos intangíveis em desenvolvimento.
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Se um ativo intangível não puder ser reavaliado por não existir mercado
ativo, ele deve ser reconhecido pelo seu custo menos qualquer amortização e redução
ao valor recuperável acumuladas. A inexistência de mercado ativo para o bem
intangível reavaliado é indício de que ele deverá ser submetido ao teste de impairment.
6.3 Amortização
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Caracteriza-se o ativo intangível com vida útil indefinida quando, com base
na análise de todos os fatores relevantes, não existir previsão do período durante o
qual o ativo vai gerar fluxos de caixa líquidos positivos ou fornecer potencial de
serviços para a entidade. Neste caso, o ativo intangível não deve ser amortizado (CFC,
2017).
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Nestas hipóteses, o valor amortizável do ativo com vida útil definida deve
ser determinado após a dedução de seu valor residual.
6.4 Evidenciação
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Para os bens adquiridos após a data de corte, deverão ser aplicadas imediata
e integralmente as disposições contidas neste Manual.
Por outro lado, para os bens adquiridos antes da data de corte, o Quadro 8
apresenta as etapas a serem observadas, que podem ocorrer de forma paralela e em
ordem diferenciada, conforme estabelecido pelas unidades envolvidas.
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Procedimentos Contábeis
Patrimoniais
Legenda:
VC = Valor contábil
VJ = Valor justo
NE = Nota explicativa
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NE 1 – Perdas:
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a) A data da reavaliação;
b) Se foi ou não utilizado avaliador independente;
c) Os métodos e premissas aplicados à estimativa do valor justo dos itens;
d) Se o valor justo dos itens foi determinado: i) diretamente a partir de
preços observáveis em mercado ativo; ii) em transações de mercado
realizadas sem favorecimento entre as partes; iii) usando outras técnicas
de avaliação;
e) Para cada classe de ativo imobilizado reavaliado, o valor contábil que
teria sido reconhecido com a utilização do método de custo.
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A implantação dos procedimentos contábeis patrimoniais representa, no
contexto da convergência aos padrões internacionais de contabilidade, possivelmente,
o processo com implicações mais incisivas nas rotinas de trabalho da entidade, pois
envolve diferentes áreas da estrutura organizacional.
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REFERÊNCIAS
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Atlas.
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GLOSSÁRIO
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Valor recuperável: é o maior valor entre o valor de mercado de um ativo menos o custo para
sua alienação e o valor que a entidade espera recuperar pelo uso futuro deste ativo nas suas
operações.
Valor residual: é o montante estimado que a entidade obteria com a alienação do ativo, após
deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade, a condição e o tempo de
uso esperados para o fim de sua vida útil.
Vida útil: é o período durante o qual a entidade espera utilizar o ativo ou o número de
unidades de produção ou de unidades similares que a entidade espera obter pela utilização do
ativo.
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