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ESTADO DO TOCANTINS

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA


SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE


AUDITORIA FISCAL - Complementação

Palmas - TO
Agosto/2013

1
Governador do Estado do Tocantins
JOSÉ WILSON SIQUEIRA CAMPOS

Secretário de Estado da Fazenda


MARCELO OLÍMPIO CARNEIRO TAVARES

Diretor de Departamento de Gestão Tributária


PAULO AUGUSTO BISPO DE MIRANDA

Diretor de Fiscalização
ALESSANDRO RAMOS MARQUES

2
FICHA TÉCNICA:

COORDENAÇÃO GERAL:

Alessandro Ramos Marques


Diretor de Fiscalização

EQUIPE TÉCNICA

Alessandro Ramos Marques


Antônio Carlos Evangelista
Carlos Eduardo Zagallo da Silva
Cristiano de Oliveira Silva
Divaldo Andrade dos Santos
Jarí Barbosa Braga
José Carlos Castro Macedo
Maxley Caetano Ronildo
Nedson de Brito Ribeiro

REVISORES

Ieda Gerardello Vargas do Prado


Jose Cordeiro de Melo
Sônia Mara Borges

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

SUMÁRIO

1. Introdução...........................................................................................................................................7
1.1 Objetivo ..............................................................................................................................................7
2. Procedimentos de Auditoria Fiscal .....................................................................................................9
2.1 De Identificação do Auditor Fiscal e do Contribuinte........................................................................9
2.2 De Orientações Gerais........................................................................................................................9
2.3 Do Procedimento Inicial de Fiscalização ...........................................................................................9
2.4 Da Apreensão de Mercadorias, Livros e Documentos Fiscais. ...........................................................9
2.4.1 Da Intimação .....................................................................................................................................9
2.4.2 Do Recebimento dos Livros e Documentos Fiscais ......................................................................... 10
2.5 Da Fiscalização ................................................................................................................................ 11
2.5.1 Do Trancamento da Escrituração dos Livros Fiscais e dos Blocos de Notas Fiscais em Uso ........... 11
2.5.2 Da Análise Formal dos Livros Fiscais, Contábeis e Providências Sugeridas.
................................................................................................................................................................12
2.5.3 Da Análise Formal dos Documentos Fiscais, Contábeis e Providências Sugeridas........................... 13
2.6 Das Empresas do Simples Nacional ................................................................................................. 14
2.7 Dos Levantamentos Adequados à Auditoria de Empresas Enquadradas no Simples Nacional............ 15
2.8 Da Constituição do Crédito Tributário ............................................................................................. 15
2.9 Encerramento do Procedimento ........................................................................................................ 16
2.10 Considerações Finais......................................................................................................................... 17
3. Dos Levantamentos Fiscais .............................................................................................................. 17
3.1. Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas ........................................................... 17
3.1.1. ICMS ................................................................................................................................................ 17
3.1.2. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 17
3.1.3. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 18
3.1.4. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 18
3.1.5. Multa Formal .................................................................................................................................... 18
3.1.5.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 18
3.1.5.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 18
3.2. Levantamento de Notas Fiscais de Entradas Não Registradas – Atividade Econômica Substituição
Tributaria ou não Tributada.............................................................................................................................. 19
3.2.1. Da Aplicação do Procedimento ...................................................................................................... 19
3.2.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 19
3.3. Levantamento do Icms - Diferencial de Alíquota ............................................................................ 19
3.3.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 19
3.3.2. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 20
3.3.3. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 20
3.4. Levantamento do ICMS – Complementação de Alíquota ................................................................. 20
3.4.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 20
3.4.2. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 20
3.4.3. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 20
3.5. Levantamento do ICMS - Substituição Tributária ............................................................................. 21
3.5.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 21
3.5.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 21

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

3.5.3. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 21


3.6. Levantamento dos Documentos de Vendas Não Registrados ........................................................... 21
3.6.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 22
3.6.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 22
3.6.3. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 22
3.7. Levantamento da Conta Caixa – Reconstituição .............................................................................. 22
3.7.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 22
3.7.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 23
3.7.3. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 23
3.8. Levantamento do Livro Caixa – Reconstituição Disponibilidades .................................................... 23
3.8.1. Da Aplicação do Proce dimento ...................................................................................................... 23
3.8.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 24
3.8.3. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 24
3.9. Levantamento do Saldo Credor de Caixa .......................................................................................... 24
3.9.1. Da Aplicação do Proce dimento ...................................................................................................... 24
3.9.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 25
3.10. Levantamento Suprimento de Caixa Não Comprovado ..................................................................... 25
3.10.1. Da Aplicação Do Procedimento....................................................................................................... 25
3.10.2. Levantamento Recomen dado............................................................................................................ 25
3.11. Levantamento Omissão de Receitas Operações Com Cartão Crédito/ Débito
...............................................................................................................................25
3.11.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 26
3.11.2. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 26
3.11.3. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 26
3.12. Levantamento Comparativo das Vendas Declaradas ........................................................................ 26
3.12.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 26
3.12.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 26
3.12.3. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 27
4. Sugestões dos Documentos que devem acompanhar os Autos ......................................................... 27
4.1. Documentos que acompanham o Auto de Infração (Geral) .............................................................. 27
4.2. Documentos Comprobatórios ........................................................................................................... 27
4.2.1. Levantamento das Notas Fiscais de Entrada Não Registradas (ICMS e Multa Formal) ...................... 27
4.2.2. Levantamento de Notas Fiscais de Entra das Não Registradas – Atividade Econômica Substituição
Tributada ou Não Tributada ............................................................................................................................. 27
4.2.3. Levantamento do ICMS – Diferencial de Alíquota ......................................................................... 27
4.2.4. Levantamento do ICMS – Complementação de Alíquota .................................................................. 27
4.2.5. Levantamento do ICMS – Substituição Tributária ............................................................................ 28
4.2.6. Levantamentos dos Documentos de Vendas Não Registrados .......................................................... 28
4.2.7. Levantamento da Conta Caixa – Reconstituição ............................................................................... 28
4.2.8. Levantamento do Livro Caixa – Reconstituição “ Disponibilidades”.................................................. 28
4.2.9. Levantamento do Saldo Credor de Caixa ......................................................................................... 28
4.2.10. Levantamento Suprimento de Caixa Não Comprovado ..................................................................... 28
4.2.11. Levantamento Omissão de Receitas Operações com Cartão Crédito/Débito
.............................................................................................................................................................. 28
4.2.12. Levantamento Comparativo Das Ven das Declaradas ...................................................................... 28
Anexo - A Sugestões de Levantamentos Fiscais
Anexo - B Sugestões de Contextualização Parao Auto de Infração

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

LISTA DE SIGLAS

AI Auto de Infração
CTE Código Tributário Estadual
SCTN Código Tributário Nacional
UDASN Declaração Anual do Simples Nacional
MDEFIS Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais
DIF Documento de Informações Fiscais
ECF Emissor de Cupom Fiscal
GIAM Guia de Informação Apuração Mensal
ICMS Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS
ITCD Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos
JUCETINS Junta Comercial do Estado do Tocantins
NFE Nota Fiscal Eletrônica
PAF Programa Aplicativo Fiscal
PGDAS Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional
PGDAS-D Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório
RFB Receita Feceral do Brasil
RICMS Regulamanto do ICMS, instituido pelo Decreto nº 2.912/2006
RUDFTO Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrência
SEFAZ-TO Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins
SIAT Sistema de Administração Tributária
TVF Termo de Verificação Fiscal

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

1. INTRODUÇÃO

Este Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria trata-se de uma complementação do


“Manual de Procedimentos de Auditoria”, contendo instruções e formulários referentes a levantamentos que
poderão ser aplicados tanto nas empresas de regime de tributação normal como nas do Simples Nacional, sendo
que a atualização deste manual deverá ser um processo contínuo de estudos para subsidiar futuras versões
atualizadas.

Esta complementação é o resultado de três meses de trabalho realizado em conjunto por uma equipe
formada por auditores fiscais da SEFAZ, lotados nas Regionais de Araguaína, Palmas e Paraíso do Tocantins,
assim como por técnicos da administração central, que resolveu enfrentar o desafio de reunir o conhecimento da
legislação, da técnica e da experiência.

Os formulários referentes aos levantamentos e a contextualização do Auto de Infração anexo ao manual,


tratam-se de sugestões para nortear o trabalho do Auditor Fiscal, cabendo-lhe a tomada de decisão quanto à sua
aplicação. Contudo, o Auditor Fiscal poderá, a qualquer tempo, promover a adequação dos levantamentos fiscais
para atender às especificidades do trabalho.

É importante que a obra não se esgote, devendo ser responsabilidade de todos o acompanhamento das
mudanças tanto da legislação como das técnicas e sistemas, garantindo assim sua constante atualização.

Procuramos, por ocasião desta complementação, organizar o manual de um modo prático e de fácil
manuseio, disponibilizando as informações que consideramos necessárias para o melhor desempenho dos
servidores que atuam nessa área, estabelecendo os seguintes conteúdos:

Procedimentos de auditoria fiscal;

Formulários referentes aos levantamentos fiscais;

Demonstrativos dos contextos para constituição do crédito tributário;

Ao Secretário da Fazenda Marcelo Olímpio Carneiro Tavares, aos servidores que atuam na fiscalização
de estabelecimentos e a todos os servidores da SEFAZ-TO, nosso profundo agradecimento pelo apoio e
oportunidade de realizar este trabalho.

OBJETIVO

O presente Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria tem por objetivo instituir roteiros ao
Auditor Fiscal quanto aos aspectos formais do procedimento fiscal, para que seu trabalho se revista de todas as
características de legalidade, visando, ainda, sua uniformização, de modo a propiciar:

a) objetividade e clareza dos critérios adotados pela fiscalização – aumentando a segurança do


trabalho fiscal e a tranquilidade do contribuinte, posto que a precisão do resultado da ação fiscal não depende,
exclusivamente, do grau de discernimento ou do preparo do Agente Fiscal;

b) impessoalidade do trabalho fiscal - transmitindo ao contribuinte, a certeza de que a presença da


administração tributária em seu estabelecimento, segue critérios previamente determinados e de aplicação
uniforme, desde os que resultaram na Ordem de Serviço, até os que serão utilizados pelo auditor responsável
pela auditoria;

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Não obstante a padronização proposta pelo manual, ao Auditor Fiscal é facultada, diante de caso
concreto, a liberdade de desenvolver seus próprios meios investigatórios, segundo sua experiência profissional,
produzindo demonstrativos complementares elucidativos e oferecendo sugestões para aperfeiçoar os roteiros já
existentes.

Alessandro Ramos Marques


Diretor de Fiscalização

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

2. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA FISCAL

2.1 DE IDENTIFICAÇÃO DO AUDITOR FISCAL E DO CONTRIBUINTE

Durante o regular desempenho de suas atividades, ao apresentar-se no estabelecimento, o


Auditor Fiscal, após certificar-se de estar sendo recebido pelo contribuinte, seu representante legal ou preposto,
se identificará, exibindo sua carteira funcional e ordem de serviço, prescindindo-se desta última, no primeiro
momento, no caso de flagrante no estabelecimento, de irregularidade fiscal de natureza grave e cuja prova possa
desaparecer. O Auditor Fiscal deverá identificar-se àquele que a estiver praticando, tomando, incontinenti, as
medidas cabíveis.

2.2 DE ORIENTAÇÕES GERAIS

Antes do primeiro contato com a empresa, o Auditor Fiscal recapitulará seus conhecimentos
sobre a legislação tributária concernente ao ramo de atividade, certificando-se previamente da existência de
Termo de Acordo firmado com a Secretaria da Fazenda; analisará não somente o Boletim de Informações
Cadastrais – BIC e o formulário Malha Fiscal disponíveis no Sistema Informatizado da Administração
Tributária – SIAT da SEFAZ, mas também o dossiê da empresa à disposição na Delegacia e/ou Agência de
Atendimento de jurisdição do contribuinte, para inteirar-se de sua constituição, eventuais alterações, última
fiscalização sofrida e seus resultados, existência de filiais e depósitos fechados regulares, quantidade de Emissor
de Cupom Fiscal – ECF autorizados, Programa Aplicativo Fiscal – PAF autorizado em uso na empresa,
documentário fiscal autorizado, formas de escrituração fiscal, seus sócios com poder de administração, entre
outras considerações.

Por ocasião da primeira visita para intimar o contribuinte e ou preposto, o Auditor Fiscal deve
realizar o saneamento do cadastro, confrontando as informações contidas no Boletim de Informações
Cadastrais – BIC, com a localização da empresa, sócios responsáveis, atividade econômica principal e
secundária, contador, entre outras.

Quando no estabelecimento, deve observá-lo de forma ampla, analisando-o quanto: à situação


econômico-financeira e fiscal da empresa, ao volume de vendas praticadas, à rotatividade dos estoques, à
regularidade da emissão de documentos fiscais, bem como a quantidade de empregados na sessão de vendas,
nos depósitos, veículos em serviços de carga e descarga, à forma de estocagem das mercadorias, à existência ou
não de filiais, à presença de blocos de notas fiscais com os vendedores, à entrega de cupons fiscais aos
compradores, dentre outros que podem apresentar-se como indicativos de irregularidades.

2.3 DO PROCEDIMENTO INICIAL DE FISCALIZAÇÃO

O início do procedimento dá-se com a emissão da intimação escrita para o contribuinte, no


SIAT, para apresentação de livros e documentos fiscais (Art.22, inciso III, da Lei 1.288/01), por autoridade
competente, que suspenderá, após o ciente do sujeito passivo, os efeitos da espontaneidade, e/ou pela apreensão
de mercadorias, livros e documentos necessários à comprovação de ilícito fiscal.

2.4 DA APREENSÃO DE MERCADORIAS, LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS.

Sendo constatada a prática de irregularidade fiscal de natureza grave, quando de sua primeira
visita ao estabelecimento, durante o desempenho regular de suas atividades, deve o Auditor Fiscal, desde logo,
proceder à apreensão da prova do ilícito fiscal, quer sejam mercadorias, livros, documentos e ou equipamentos,
mediante a lavratura de Termo de Apreensão e, se for o caso, a formalização de Contrato de Depósito
Voluntário, em se tratando de mercadorias, o que constituirá o marco inicial do procedimento.

2.4.1 DA INTIMAÇÃO

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Convencido do porte da empresa, para fins de certificar-se quanto ao âmbito de sua competência
fiscalizatória, prescindindo-se desta análise se esta estiver em situação cadastral irregular, delineado o trabalho
que será desenvolvido, o Auditor Fiscal expedirá a intimação, com prazo não inferior a 48 horas para que
apresente a documentação necessária, a contar do ciente do contribuinte, (Art. 26, § 1º da Lei Estadual
1.288/01).

O não atendimento da intimação no prazo estabelecido constitui embaraço à fiscalização,


sujeitando o contribuinte à penalidade devida, repetida quantas vezes forem necessárias (Art. 50, § 3º da Lei
Estadual 1.287/01); caso o contribuinte continue recusando a exibição solicitada, pode o Auditor Fiscal
comunicar o fato a seu superior hierárquico, para que tome as providências necessárias à exibição por medida
judicial (Art. 125, parágrafo único da Lei Estadual 1.287/01).

Na intimação, o Auditor Fiscal exigirá:

a) livros fiscais;

b) livros contábeis obrigatórios (Diário e Razão);

c) livro Caixa;

d) documentos probatórios dos registros fiscais e contábeis (notas fiscais de entradas e saídas de
mercadorias, comprovantes dos desembolsos praticados, etc.);

e) autorização para utilização de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF;

f) Mapas Resumo de Caixa, Redução “Z”;

g) comprovante de entrega do Documento de Informações Fiscais – DIF, Guia de Informação e


Apuração Mensal do ICMS - GIAM, Declarações anuais de informações fiscais do Simples Nacional;

h) Extrato de conta da movimentação bancária da empresa;

i) cópias de consultas tributárias formuladas;

Observações:

Os livros fiscais e contábeis devem ser apresentados em papel e mídias, (Art. 44, inciso
V, da Lei Estadual 1.287/01).

Quando da ciência do contribuinte, considerar as informações do BIC e identificar os


sócios, responsável legal e preposto. A ciência deve ser colhida na presença do auditor
fiscal conferindo a legitimidade da assinatura, e atentar para a data e hora.
Excepcionalmente nos casos em que não tiver sido possível colher a assinatura do
titular, sócio, responsável legal ou preposto, a intimação deverá ser enviada via correios
mediante Aviso de Recebimento em correspondência encaminhada ao domicílio fiscal
do contribuinte.

2.4.2 DO RECEBIMENTO DOS LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS

Quando do recebimento da documentação, deve o Auditor Fiscal certificar-se de que esteja


completa, nos termos da intimação, repetindo-a, se for o caso, por inteiro ou parcialmente, se lhe convier iniciar,
desde logo, seu trabalho. Nos dois casos deve ser aplicada multa por embaraço à fiscalização.

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Para a celeridade necessária e a confiabilidade na execução de seus trabalhos, o Auditor Fiscal


carece de um ambiente propício à sua realização que, não sendo oferecido pela empresa, determina a remoção
dos livros e documentos fiscais para outro local, nada impedindo que seja para o escritório pessoal do Auditor
Fiscal, mediante protocolo de entrega dos livros e documentos para fins de auditoria.

É importante ressaltar que os arquivos magnéticos devem atender ao disposto no Convênio


ICMS 57/95, O “Manual de Orientação do Convênio” que contempla os modelos de livros fiscais a exemplo do
Livro de Registro de Entrada é o Modelo PA/1.
Quanto à extensão do arquivo (RTF, PDF, TXT, EXCEL), devemos atentar para o layout e a
respectiva descrição dos campos, facilitando a importação dos dados.

2.5 DA FISCALIZAÇÃO

Recebida a documentação fiscal, ou posta à sua disposição, deve ser lançado no Livro de
Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências - RUDFTO, o termo de início da
fiscalização, o qual poderá resumir-se à informação acerca da:

Com a ciência do contribuinte na intimação, inicia-se o procedimento fiscal para resguardar os


direitos da Fazenda Pública Estadual e do Contribuinte, seja quanto à decadência ou à espontaneidade (Art. 173,
parágrafo único e Art. 138 do CTN c/c artigos 32-A, 33 e 34, da Lei 1.288/01):

Iniciada a ação fiscal, conforme ordem de serviço nº _______, e ciência da intimação em / / , às


_____ h. (data, nome, assinatura e cadastro funcional do Auditor Fiscal).

Após proceder à intimação inicial e recebimentos dos documentos, o Auditor Fiscal deve emitir
o Termo de Início de Fiscalização disponível no SIAT.

Em caso de não cumprimento da primeira intimação, o auditor fiscal deve proceder a lavratura
do auto de infração e emitir a segunda intimação, sendo vedado acumular a penalidade e fazer uma única
autuação. O auditor fiscal poderá emitir quantas intimações achar necessárias.
Após a quarta intimação, e o contribuinte ainda não apresentou a documentação, o auditor fiscal
poderá pedir, por escrito, ao titular da delegacia regional, que tome providências visando a exibição via judicial
da documentação objeto da intimação, mantendo a ordem de serviço aberta até a resposta do delegado, Nessa
situação o auditor considerará se a empresa:
1 – está fechada, caso em que procederá a suspensão cadastral e lavará o auto de infração por
descumprimento da obrigação acessória, encerrando a fiscalização no SIAT para fechar a Ordem de Serviço.
2 – está aberta, caso em que procederá a autuação pelo embaraço à fiscalização, podendo ainda
solicitar o Regime Especial de Fiscalização com base no Art. 51, inciso I da Lei nº 1.287/01, ou a suspensão da
empresa com base no inciso IV do mesmo artigo c/c o art. 101, inciso II, alínea “i” do RICMS.

2.5.1 DO TRANCAMENTO DA ESCRITURAÇÃO DOS LIVROS FISCAIS E DOS


BLOCOS DE NOTAS FISCAIS EM USO

Para evitar eventuais comportamentos de natureza criminosa nos livros e documentos fiscais,
tendentes a desacreditar e até mesmo burlar o trabalho do Agente Fiscal, deve ser procedido o chamado
“trancamento de livros” e “documentos fiscais”, que consiste em demarcar os últimos lançamentos nos livros
fiscais e fitas detalhes (para usuários de ECF), com um visto ou aposição de seu carimbo de assinatura, logo
após o último lançamento.

Nos blocos de notas fiscais, o referido “trancamento” deve ser feito com a inutilização do
primeiro jogo seguinte ao último utilizado, no qual serão anotadas, em todas as vias, expressões como “Em
Ação Fiscal”, seguida da data e assinatura do Auditor Fiscal. Procedimento também utilizado é o de efetuar as
anotações no verso da via fixa da última nota fiscal emitida de cada bloco.

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Nos estabelecimentos com uso simultâneo de diversos blocos de notas fiscais é recomendável
relacionar os blocos não utilizados, o que pode ser feito por termo no livro RUDFTO ou documento à parte,
assinado pelo contribuinte.

Providenciar a autenticação das folhas relativas aos livros fiscais, se o estabelecimento os


escriturar por processamento eletrônico de dados.

2.5.2 DA ANÁLISE FORMAL DOS LIVROS FISCAIS, CONTÁBEIS E


PROVIDÊNCIAS SUGERIDAS.

O trabalho do Auditor Fiscal deve ser iniciado pela análise minuciosa dos livros e documentos
fiscais e contábeis, verificando-se:

a) se os livros adotados são os exigidos pela legislação e estão autenticados; caso contrário,
aplicar a multa cabível e adotar os seguintes procedimentos:

1 – intimar o contribuinte a adotar os livros não utilizados e exigidos em razão de sua atividade
e/ou regularizá-los, no prazo fixado pelo Auditor Fiscal, considerado o volume das irregularidades a sanar;

2 – lavrar Termo de Encerramento, nos primeiros espaços em branco nos livros a serem
substituídos, procedendo-se à apreensão desses;

3 – verificar, junto a Agência de Atendimento, a possibilidade de tratar-se de livros paralelos,


intimando o contribuinte à exibição dos originais, apreendendo uns e outros, e comunicar o fato a seu superior
hierárquico para adotar as providências necessárias à instauração de inquérito policial por crime contra a ordem
tributária;

b) se o contribuinte não utiliza escrituração contábil e o documentário apresentado não


possibilita o levantamento das operações realizadas, proceder aos Levantamentos da Conta Mercadorias e do
Movimento Financeiro.

c) se os livros contábeis estão escriturados na forma legal, de modo a determinar o montante das
operações praticadas no período analisado, com as Demonstrações dos Resultados e Balanços Patrimoniais
transcritos, dentro dos padrões, princípios e convenções contábeis geralmente aceitos, inclusive quando da
escrituração descentralizada, sua transposição resumida para o Diário Geral, e autenticados pela Junta
Comercial do Estado do Tocantins – JUCETINS, em caso contrário:

1 - lavrar Termo de Desconsideração da escrita contábil, de forma circunstanciada no livro


RUDFTO, atentando para as normas previstas no Código Comercial Brasileiro, artigos 10 e seguintes,
Resolução 530/81 e 1.330/01 do Conselho Federal de Contabilidade e Lei 11.638/07;

2 - prosseguir a auditoria como se a empresa só possuísse escrita fiscal.

d) se as escritas fiscal e contábil estão atualizadas (escrituradas e autenticadas, quanto


obrigatório), caso contrário:

1 - aplicar a multa cabível;

2 - intimar o contribuinte a atualizá-las no prazo de 05 (cinco) dias.

e) se o atraso referir-se à escrita fiscal, e o contribuinte não cumprir a intimação, proceder aos
Levantamentos da Conta Mercadorias e do Movimento Financeiro, para determinação dos valores das operações
praticadas, e do Levantamento Básico do ICMS, em empresas com regime normal de tributação, excluindo os
créditos destacados nas notas fiscais não registradas;

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

f) se os lançamentos efetuados nos livros fiscais e contábeis trazem evidências de vícios,


adulterações ou falsificações, caso em que se deve:

1 - proceder à apreensão dos livros viciados, adulterados ou falsificados;

2 - aplicar a multa cabível;

3 - intimar o contribuinte a adotar e apresentar, em 05 (cinco) dias, novos livros em substituição


aos apreendidos, caso o vício, a adulteração ou a falsificação dos livros a serem substituídos diga respeito,
também, à autenticação deste, retroagindo a escrituração à data do último lançamento efetuado regularmente;

4 - se a documentação fiscal permitir, proceder aos Levantamentos da Conta Mercadorias e do


Movimento Financeiro, para determinação dos valores das operações praticadas, e do Levantamento Básico do
ICMS, excluindo os créditos destacados nas notas fiscais registradas com vícios, adulteração ou falsificação e
comunicar o fato a seu superior hierárquico para adotar providências à instauração de Inquérito Policial por
crime contra a ordem tributária; (Não se aplica as empresas enquadradas no regime diferenciado do Simples
Nacional)

g) se consta do livro RUDFTO ou do último TVF, algum termo exigindo o cumprimento de


obrigação acessória, bem com se a exigência ou orientação fiscal anterior fora adotada, aplicando a multa
cabível, se for o caso;

h) se o contribuinte, possuindo mais de um estabelecimento, mantém escrituração fiscal


individualizada, em caso contrário;

1 – aplicar a multa cabível;

2 – intimar o contribuinte para, no prazo fixado pelo Auditor Fiscal, considerando o volume das
irregularidades a sanar, descentralizar sua escrituração, pela utilização de livros distintos para cada
estabelecimento, retroagindo os lançamentos à data dos fatos;

Observação: Para o Livro Caixa a Empresa deverá obedecer ao disposto no Art. 61, §6 , II da
Resolução CGSN nº 94/2011.

i) se o contribuinte que adota regime especial para escrituração dos livros fiscais por processo
mecanizado ou por processamento eletrônico de dados, se estão sendo cumpridas as disposições legais
pertinentes e o Termo de Acordo firmado com a Secretaria da Fazenda, caso contrário:

1 – aplicar a multa cabível;

2 – intimar o contribuinte a adequar seu sistema de escrituração às normas legais e ao Termo de


Acordo.
j) se a empresa que adota o Regime de Tributação Normal está obedecendo à Portaria nº
1.518/2010, que dispõe sobre a obrigatoriedade da Escrituração Fiscal Digital – EFD.

2.5.3 DA ANÁLISE FORMAL DOS DOCUMENTOS FISCAIS, CONTÁBEIS E


PROVIDÊNCIAS SUGERIDAS.

O Auditor Fiscal deverá verificar:

a) se a razão social, o endereço e o código de atividade econômica do estabelecimento coincide


com o constante do Boletim de Informações Cadastrais (BIC), em caso contrário:

1 – aplicar a multa cabível;

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

2 – intimar o contribuinte para proceder às alterações necessárias, em seu cadastro, junto à


Agência de Atendimento de sua jurisdição, sob pena de alteração ex ofício prevista no RICMS;

b) se nas alterações do contrato social ou declaração de firma individual, existe admissão ou


retirada de sócios e alterações de capital, em acaso afirmativo:

1- verificar de que forma ocorreram esses eventos e suas implicações nos saldos das contas do
Capital Social e Caixa, procedendo ao Levantamento de Contas do Patrimônio Líquido ou do Movimento
Financeiro (no caso de empresas somente com escrita fiscal), observando, ainda, a capacidade econômica, a
disponibilidade financeira e o real ingresso dos numerários no caixa da empresa, no caso de aumento de capital
em moeda corrente;

2 - verificar se houve incidência do ITCD nas transmissões de quotas de participação societária,


em caso afirmativo definir a base de cálculo e a alíquota do imposto e notificar o contribuinte a recolhê-lo, sob
pena de lavratura do auto de infração;

3- pesquisar as origens, autenticidade e legalidade das reservas incorporadas ao capital.

c) se os blocos de notas fiscais apresentadas estão de acordo com as Autorizações de Impressão


de Documentos Fiscais, bem com os termos de liberação de uso, ambos controlados pela Secretaria da Fazenda
com inserção de dados no SIAT. Em caso de divergência, consultar o dossiê da empresa antes das seguintes
medidas:

1 – verificar se tais documentos constam das anotações do livro RUDFTO, diligenciando junto
ao estabelecimento gráfico e da Agência de Atendimento para confirmar a eventual irregularidade;

2 – constatada a falsidade das Notas Fiscais apresentadas, proceder à imediata apreensão, quer
das utilizadas ou não, encaminhando toda a documentação a seu superior hierárquico para que adote as medidas
necessárias à instauração de Inquérito Policial por crime contra a Fazenda Pública;

3 – aplicação da multa cabível;

d) se os modelos e séries de notas fiscais utilizados são os exigidos para a atividade econômica
do estabelecimento, em caso contrário:

1 – aplicar a multa cabível;

2 – intimar o contribuinte para confeccionar e utilizar os documentos exigidos pela legislação


tributária, para seu ramo de atividade.

Observações: não utilizar texto do manual de orientação dos procedimentos de auditoria, como
sendo norma legal, pois o mesmo não pode ser utilizado como fonte do direito tributário, tratando-se unicamente
de um tratado norteador de procedimentos de auditoria.

Verificadas outras irregularidades de ordem formal, o Auditor Fiscal deve agir de forma
prudente para saná-las desde logo, sem prejuízo das penalidades legais, ou reservar-se para o final de seu
trabalho, desde que não prejudique seu bom desempenho.

2.6 DAS EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL

Ao iniciar o processo de Auditoria Fiscal das empresas do Simples Nacional recomenda-se que
o Auditor Fiscal acesse o site da Receita Federal do Brasil – RFB, Portal do Simples
“http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/ , Entes Federados, Acesso Restrito”, e promova a baixa
das Declarações de Informações Fiscais (FEDERAL) do contribuinte para realizar a primeira análise da Receita

14
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Bruta Apurada - RBA mensal e o ICMS destacado, possibilitando confrontar o declarado na base da RFB com o
ICMS Recolhido na SEFAZ-TO.

O portal do Simples Nacional também permite ao Auditor Fiscal realizar simulações de cálculos
dos tributos federais estaduais e municipais, essa sessão irá auxiliar no cálculo mensal do ICMS a Recolher por
ocasião do lançamento do crédito tributário referente ao Simples Nacional.

2.7 DOS LEVANTAMENTOS ADEQUADOS À AUDITORIA DE EMPRESAS


ENQUADRADAS NO SIMPLES NACIONAL

Iniciada a Auditoria Fiscal das empresas enquadradas no Simples Nacional nos termos das
instruções já elencadas neste manual, o auditor adotará, nos conformes das deduções oriundas das observações
preliminares da documentação apresentada, dentre os diversos levantamentos apropriados ao regime da
empresa, aquele mais adequado ao tipo de indício detectado, considerando cada tipo de situação encontrada.

A análise inicial dos livros e documentos fiscais indicará, quase sempre, a conveniência de
utilização de um ou mais tipos específicos de levantamentos. Utilizando o levantamento ou os levantamentos
que julgou adequados, o auditor deverá avaliar, de acordo com o resultado pretendido e o efetivamente
alcançado, a necessidade de prosseguir em seu trabalho ou a de utilizar um levantamento mais conveniente e
preciso diante dos fatos concretos com os quais se deparou.

Dessa forma, o Auditor Fiscal, após preliminar análise, poderá adotar qualquer levantamento
que julgar adequado ao caso concreto. Para empresas enquadradas no Simples Nacional poderão ser utilizados,
dentre outros, os seguintes:

a) Notas Fiscais de Entradas não Registradas;


b) Diferencial de Alíquota;
c) Substituição Tributária;
d) Complementação de Alíquota;
e) Dos Documentos de Vendas não Registradas
f) Caixa;
g) Omissão de Receita Cartão Crédito/Débito;
h) Comparativo das Vendas Declaradas;
i) Conta Banco;
j) Entre outros especiais.

O período analisado deve estender-se a todo aquele não alcançado pela decadência ou auditorias
anteriores, salvo se o período for expressamente determinado na Ordem de Serviço, observando-se as regras de
períodos possíveis, dos respectivos levantamentos.

Os levantamentos e períodos citados na Ordem de Serviço são sugestões do Delegado Regional,


em face do conhecimento de fatos ocorridos ou de planejamento fiscal realizado pela administração tributária,
que lhes transmitem alguma certeza de viabilidade de fiscalização, nada impedindo que o Auditor Fiscal decida
por outros.

2.8 DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

A constituição do crédito tributário deverá obedecer à Lei vigente à época do fato gerador
conforme estabelece o Art. 144 do Código Tributário Nacional, que tem a seguinte redação:

“Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação


e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada”.

15
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador


da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização,
ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo,
desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera
ocorrido.

A indicação da penalidade aplicada obedecerá ao Art. 106, inciso II, alínea “c”, do Código
Tributário Nacional, que assim dispõe:

“Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:


II – tratando-se de ato não definitivamente julgado:
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo
da sua prática.

Os dispositivos legais serão indicados nos campos próprios do Auto de Infração, informando a
Lei e ou Decreto que deu nova redação ao dispositivo legal, se esse foi alterado em relação à sua forma original.

É importante ressaltar que na auditoria em empresa com escrituração contábil o livro contábil
que deve ser utilizado como prova de ilícito fiscal é o “Livro Diário”, mesmo diante da utilização do “Livro
Razão” na realização dos trabalhos. Deverá constar como prova, inclusive copia o Termo de Abertura que
conste a autenticação da JUCETINS-TO.

2.9 ENCERRAMENTO DO PROCEDIMENTO

Ao concluir o procedimento fiscal, depois de preenchidos todos os demonstrativos do crédito


tributário, lavrados os Autos de Infração, se forem os casos, emitido o Termo de Verificação Fiscal - TVF, que
resume todo o procedimento, o Auditor Fiscal, após a apresentação e ciência ao contribuinte, da conclusão de
seu trabalho, lavrará, no Livro de RUDFTO:

a) termos de ocorrências, tantos quantos forem os incidentes verificados durante a ação fiscal, as
notificações e intimações expedidas para cumprimento de obrigações e seus resultados, eventuais apreensões,
entre outros;

b) orientações ao contribuinte;

c) resultados da auditoria, registrando o resumo do trabalho desenvolvido, na forma e modo


apresentados no TVF, e finalmente;

d) encerramento do procedimento fiscal, que poderá resumir-se ao seguinte texto:

Nesta data encerramos o procedimento fiscal iniciado em / / , com a entrega dos documentos
abaixo relacionados e vias do contribuinte dos demonstrativos do crédito tributário, Autos de
Infração e Termo de verificação Fiscal, conforme termo lavrado às fls., deste livro. (data,
assinatura e cadastro funcional do Auditor Fiscal).

Não sendo obrigatório à empresa a utilização do RUDFTO, utilizar o campo “orientações ao


contribuinte” do TVF para os mesmos fins.

Após o encerramento dos trabalhos, o Auditor Fiscal deve emitir o Termo de Encerramento
da Auditoria no SIAT, que encerra a Ordem de Serviço automaticamente.

16
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Por ocasião da conclusão da fiscalização, havendo crédito tributário a reclamar, deve o auditor fiscal
lavrar o respectivo auto de infração sob pena de incorrer no disposto do Art. 18 inciso I da Lei 1.288/01.

2.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Roteiro de Auditoria de Empresas foi elaborado quando em vigor o Código Tributário
Estadual e o Código de Procedimentos Administrativo-Tributários instituídos pelas Leis 1.287 e 1.288 de 28 de
dezembro de 2.001, respectivamente, e o Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 2.912/06. Portanto,
sempre que houver alterações na legislação tributária, recomenda-se aos Auditores Fiscais que atentem para as
respectivas modificações, a fim de atualizarem os dispositivos legais mencionados neste manual.

3. DOS LEVANTAMENTOS FISCAIS

3.1. LEVANTAMENTO DE NOTAS FISCAIS DE ENTRADAS NÃO


REGISTRADAS

3.1.1. ICMS

O Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas consiste na verificação das


aquisições de mercadorias por meio de notas fiscais eletrônicas ou não, confrontando com o Livro de Registro
de Entrada com o objetivo verificar as omissões de registro de notas fiscais, devendo o auditor realizar o
lançamento do ICMS pelo fato gerador pretérito. Presume-se a omissão de receitas quando o contribuinte
realizou compras de mercadorias e não registrou as notas fiscais de entrada, podendo ser observados dois
aspectos:

a) Fiscal – conferir no livro de registro de entrada, data da entrada da mercadoria no


estabelecimento, com a data da Nota Fiscal, CNPJ, valor total da Nota Fiscal, classificação do CFOP com o
respectivo lançamento de valores no livro de registro de entradas, entre outras.

b) Contábil - Proceder à conferência dos registros das notas fiscais observando o lançamento a
débitos e créditos, e respectivos valores lançados nos livros: Caixa, Diário e Razão.

c) Certificar-se de que o contribuinte não incorreu em vícios ou erros formais.

3.1.2. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Definido o período a ser analisado, proceder à conferência das notas fiscais com o livro de
registro de entrada, um processo pode ocorrer de forma manual ou eletrônica. Por via eletrônica o auditor deve
gerar o arquivo das notas fiscais de entrada no Sistema Integrado de Administração Tributária – SIAT, em
seguida confrontar com o arquivo gerado pelo contribuinte do livro de registro de entrada. Para esse tipo de
relacionamento, recomenda-se utilizar mais de um campo chave, com vistas a reduzir a margem de erros.

Relacionar no formulário do “Levantamento de Notas Fiscais de Entrada não Registradas” as


notas fiscais não registradas e observar que o formulário contém no “Demonstrativo do Crédito Tributário” um
campo específico para informar a Receita Bruta Total RBT12, o Percentual do ICMS, e que ele efetua
automaticamente o cálculo do valor do ICMS a Recolher, observando o período da infração.

Após concluir o procedimento inicial, recomenda-se realizar uma conferência manual


confrontando com o livro as notas fiscais que, primeiramente, não foram registradas e, ao analisar as notas

17
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

fiscais não registradas, atentar para o CFOP visando identificar as operações e prestações. Em seguida, realizar
o procedimento conforme a situação fiscal.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois ele é


parte imprescindível do levantamento, e traz informações que irão compor o Processo Administrativo Fiscal –
PAF do Auto de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.1.3. RESULTADOS POSSÍVEIS

OMISSÃO DE REGISTRO DE NOTAS FISCAIS – Aquele em que o contribuinte deixou de registrar


as compras de mercadorias a qualquer título, caracterizando fato gerador presumido de omissão de receita,
conforme dispõe a legislação vigente.

3.1.4. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

01- Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas, Anexo I.

Constatada a sonegação fiscal e havendo possibilidade de provar a ação dolosa, será necessário
instruir o processo com informações complementares e descrever a situação do ilícito fiscal, cobrar a multa
dobrada em 150% e alterar o texto da penalidade para “Art. 44, inciso I, § 1º, da Lei Federal 9.430/96, com
redação dada pela Lei Federal 11.488/07, c/c art. 35 da Lei Complementar 123/2006”.

3.1.5. MULTA FORMAL


“Art. 47. Ao infrator da legislação do ICMS serão aplicadas as seguintes penalidades:
I – ...
II – multa formal, quando decorrer de infração relativa ao descumprimento de
obrigação acessória;”

O mesmo “Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas” aplica-se para autuar o
contribuinte pelo descumprimento da obrigação acessória, isso ocorre quando da verificação das aquisições de
mercadorias por meio de notas fiscais eletrônicas ou não, confrontando com o Livro de Registro de Entrada com
o objetivo de verificar as omissões de registro de notas fiscais de entradas, observado o período em que ocorreu
o fato gerador.

3.1.5.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Considerando que o formulário do “Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não


Registradas” contempla no “Demonstrativo do Crédito Tributário” o campo “MULTA FORMAL”, preencher
com percentual da multa que, em seguida, a planilha efetua o cálculo do valor da multa, observado o período da
infração.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irão compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.1.5.2. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

01- Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas, Anexo I.

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

3.2. LEVANTAMENTO DE NOTAS FISCAIS DE ENTRADAS NÃO REGISTRADAS –


ATIVIDADE ECONÔMICA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTADA OU NÃO TRIBUTADA

O Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas – Atividade Econômica


Substituição Tributada ou Não Tributada – destina-se ao lançamento da MULTA FORMAL pela falta de
registro de aquisição de mercadorias ou serviços, não sujeitos ao pagamento do imposto, ainda que não tenham
transitado pelo estabelecimento do adquirente, observado o período em que ocorreu o fato gerador.

Observação: O levantamento acima mencionado destina-se a contribuintes do ICMS que


exerçam atividade econômica com predominância de produtos sujeitos ao ICMS Substituição Tributária,
conforme dispõe o anexo XXI, do Decreto 2.912/06 ou não tributadas.

3.2.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Relacionar no formulário do “Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas –


Atividade Econômica Substituição Tributária ou Não Tributada”, as notas fiscais não registradas, preencher o
“Demonstrativo do Crédito Tributário” com o percentual da “MULTA FORMAL” para efetuar o cálculo do
valor da multa, observado o período da infração.

3.2.2. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

02- Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas – Atividade Econômica


Substituição Tributária ou Não Tributada, Anexo II.

Observação: Lembrar que as penalidades das multas formais são diferentes entre Substituição
Tributária e Não Tributada.

3.3. LEVANTAMENTO DO ICMS - DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS

O Levantamento do ICMS – Diferencial de Alíquota consiste na apuração da diferença entre a


alíquota interestadual do Estado remetente e a interna do Tocantins, pela análise das notas fiscais de entradas e
conhecimentos de transportes, de mercadorias e/ou produtos adquiridos em outra unidade da Federação, por
contribuintes do ICMS, para uso, consumo ou para integrarem ativo permanente.

3.3.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

O Levantamento do ICMS – Diferencial de Alíquota é aplicável a qualquer empresa que adquirir no


mercado externo mercadorias, produtos e/ou serviços para integrarem seu ativo permanente e/ou para uso ou
consumo final do estabelecimento, tenha ou não escrita contábil, podendo ser realizado em qualquer período,
devendo, contudo, sempre ser observado o exercício financeiro.

Relacionar no formulário do “Levantamento do ICMS de Diferencial de Alíquota” as notas fiscais e


conhecimentos de transportes, referentes às aquisições, em outras unidades da federação, de bens, mercadorias
e/ou serviços, para uso e consumo final do estabelecimento, e os que vierem a integrar o ativo permanente da
empresa, seja por aquisições diretas ou por transferências internas para tais fins, de modo a evidenciar as
alíquotas adotadas pelos estados remetentes.

Apurar o ICMS – Diferencial de Alíquota devido, comparando-o com o efetivamente recolhido,


na forma e prazos previstos nos Art. 35, Inciso III, Anexo Único ao Dec. 2.912/06 – RICMS/TO.

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Observação: Em nenhuma hipótese, os valores apurados no levantamento devem ser levados


para o básico do ICMS.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irão compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.3.2. RESULTADOS POSSÍVEIS

ICMS – Diferencial de Alíquota recolhido a maior não constitui infração à legislação tributária,
contudo, o Auditor Fiscal não poderá compensá-lo com qualquer outro crédito tributário, apurado na auditoria.

ICMS – Diferencial de Alíquota não recolhido, ou recolhido a menor, caracteriza infração à


legislação tributária, devendo o respectivo crédito tributário ser lançado por Auto de Infração.

3.3.3. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

03- Levantamento do ICMS Diferencial de Alíquotas, Anexo III.

3.4. LEVANTAMENTO DO ICMS – COMPLEMENTAÇÃO DE ALÍQUOTA

O Levantamento do ICMS – Complementação de Alíquota consiste no recolhimento da


diferença entre a alíquota interestadual do estado remetente e a interna do Tocantins, na aquisição de mercadoria
oriunda de outra unidade da Federação, destinada à comercialização ou industrialização, exceto as submetidas a
substituição tributária, por contribuintes do ICMS enquadrados no regime diferenciado do Simples Nacional.

3.4.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Relacionar no formulário do “Levantamento do ICMS - Complementação de Alíquota” as notas


fiscais referentes às aquisições de mercadorias destinadas à comercialização ou industrialização, adquiridas em
outras unidades da federação. O valor do documento será a Base de Cálculo, porém será necessário reduzi-la
conforme legislação e aplicar, em seguida, a alíquota complementar para se chegar ao ICMS a Recolher.

Apurar o ICMS – Complementação de Alíquota devido, comparando-o com o efetivamente


recolhido, na forma e prazo previsto no Art. 508-B, § 3º, Anexo Único ao Dec. 2.912/06 – RICMS/TO.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irá compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.4.2. RESULTADOS POSSÍVEIS

ICMS – Complementação de Alíquota recolhido a maior não constitui infração à legislação


tributária, contudo, o Auditor Fiscal não poderá compensá-lo com qualquer outro crédito tributário, apurado na
auditoria.

ICMS – Complementação de Alíquota não recolhido, ou recolhido a menor, caracteriza infração


à legislação tributária, devendo o respectivo crédito tributário ser lançado por Auto de Infração.

3.4.3. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

04- Levantamento do ICMS – Complementação de Alíquota, Anexo IV.

3.5. LEVANTAMENTO DO ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O Levantamento de ICMS – Substituição Tributária consiste na verificação, sob o prisma da


legislação tributária vigente à época do fato gerador, do lançamento em seus livros fiscais e do recolhimento do
imposto, de forma correta, pelo contribuinte substituto, em um determinado período, na forma e prazos previstos
nos Art. 44, Inciso IX, da Lei Estadual 1.287/01.

3.5.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Levantamento de ICMS – Substituição Tributária pode ser desenvolvido em exercícios fechados


ou em outra periodicidade qualquer e é aplicável a todos os estabelecimentos:

a) substitutos tributários tenham ou não escrita contábil;

b) não substitutos tributários, mas que adquiram mercadorias sujeitas à antecipação do imposto
não realizada pelo contribuinte substituto.

Certificar-se se o estabelecimento sob auditoria possui Termo de Acordo de Regime Especial de


apuração e recolhimento do imposto sujeito à antecipação, se os produtos com que opera estão sujeitos a preços
máximos sugeridos pelo fabricante, a Boletim Informativo de Preços ou índices de valor adicionado.

Transpor para o formulário, os dados constantes dos documentos de entradas de mercadorias


sujeitas à antecipação do imposto, atentando para os seguintes conceitos e situações:

a) não considerar o ICMS – Substituição Tributária se o remetente não possuir Termo de


Acordo de Regime Especial firmado com a secretaria da Fazendo do Estado do Tocantins;
b) lançar o valor correto do imposto se esse foi destacado a maior;
c) determinar a base de cálculo do ICMS – Substituição Tributária segundo os preços sugeridos
pelo fabricante, informados em Boletim Informativo de Preços (pauta) ou por composição da Base de Cálculo
com as devidas incorporações, inclusive dos índices de valor adicionado, fixados por ato do Secretário da
Fazenda, o que for maior dos dois últimos;
d) em se tratando de operações que destinem mercadorias ao ativo imobilizado e/ou consumo do
adquirente, a base de cálculo será o preço efetivamente praticado na operação.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irá compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.5.2. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

05- Levantamento do ICMS – Substituição Tributária, Anexo V.

3.5.3. RESULTADOS POSSÍVEIS

ICMS não retido ou retido a menor constitui infração fiscal e autoriza o lançamento do crédito
tributário correspondente.

3.6. LEVANTAMENTO DOS DOCUMENTOS DE VENDAS NÃO


REGISTRADOS

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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Para o Levantamento dos Documentos de Vendas não registrados serão considerados apenas os
documentos emitidos pelo contribuinte que não foram registrados nos livros fiscais e ou escriturados nos livros
contábeis, devendo ser o ICMS exigido por auto de infração.

3.6.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Como na Conta Vendas todas as receitas devem ser lançadas a crédito, será necessário que o
Auditor proceda à verificação fiscal com a finalidade de conferir se todos os documentos fiscais de vendas
emitidos pela empresa foram escriturados, observadas as formalidades intrínsecas do lançamento contábil.

Relacionar no formulário do “Levantamento dos Documentos de Vendas não Registrados” as


notas fiscais referentes às vendas de mercadorias classificando-as com débito do imposto e sem débito do
imposto. Considerar o valor do documento para encontrar a Base de Cálculo, sendo necessário informar o
Percentual do ICMS (Alíquota) para calcular o ICMS a Recolher.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irão compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.6.2. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

06- Levantamento dos Documentos de Venda Não Registrados, Anexo VI.

3.6.3. RESULTADOS POSSÍVEIS

OMISSÃO DE RECEITAS constitui infração fiscal e autoriza o lançamento do crédito


tributário correspondente.

3.7. LEVANTAMENTO DA CONTA CAIXA - RECONSTITUIÇÃO

O Levantamento da Conta Caixa Reconstituição consiste na verificação dos lançamentos


contábeis, tendente a verificar a ocorrência de saldos credores (estouro de caixa), autorizativos da presunção de
saídas de mercadorias tributadas sem o pagamento do imposto devido.

3.7.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

O Levantamento da Conta Caixa é aplicável a todas as empresas que possuem escrita contábil
regular, abrangendo exercícios fechados ou não.

Nas empresas com mais de um estabelecimento a auditoria deve alcançar a todos e, não sendo
possível em razão dos limites da Ordem de Serviço, desistir do levantamento.

Possuindo a empresa estabelecimentos em outra unidade da federação, o levantamento poderá


ser realizado, desde que se levem em conta os dados fornecidos pelo contribuinte do Tocantins, recomendando-
se somente uma análise da escrituração, em busca de indícios de irregularidade a ser apurada em outro
levantamento.

Após organizar, cronologicamente, os documentos contabilizados na Conta Caixa, verificar sua


idoneidade, principalmente quanto à emissão ou expedição, aos fatos econômicos e a data dos lançamentos,
transpondo para o formulário “Levantamento da Conta Caixa – Reconstituição’’, na aba “RAZÃO”, além dos
saldos inicial e final da conta, os respectivos valores, apurando as omissões de vendas, provenientes de

22
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

pagamentos não contabilizados, lançamentos intempestivos, pela reconstituição de seu caixa fiscal, detalhando
as situações de anormalidade nos formulários próprios.

Havendo distorções entre o saldo final do Caixa Escritural e Caixa Fiscal, deverá o contribuinte
ser notificado no corpo do TVF, devendo a anomalia constar do Termo de Encerramento da Ação Fiscal, a ser
lavrado no livro próprio de registro de ocorrências.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irão compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.7.2. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

07- Levantamento da Conta Caixa – Reconstituição, Anexo VII.

3.7.3. RESULTADOS POSSÍVEIS

1 – Lançamentos intempestivos – quando ocorrer a contabilização antecipada de receitas e a


postergação dos lançamentos de despesas, de forma que modifiquem, naquele mês, o saldo do Caixa Escritural.
Em caso de adulteração nas datas da operação, considerar a época em que foi realizada, apreendendo os
documentos como prova da irregularidade.

2 – Pagamentos não contabilizados – são omissões de lançamentos a débito de caixa, inclusive


as omissões de entradas de mercadorias (sem nota fiscal), apuradas em Levantamento Específico, que deverão
ser trazidas ao levantamento no mês médio do período analisado, ou no primeiro mês da segunda metade se o
período tiver número par de meses.

Exemplos de situações a serem analisadas:

a) débitos na Conta Caixa em face de documento inidôneo;


b) simulação de saques em bancos em conta inexistente;
c) simulação de saques em bancos cujos cheques não são apresentados;
d) duplicidade de lançamento a débito de caixa, pelo mesmo fato econômico;
e) depósitos bancários não contabilizados;
f) simulação de vendas de bens do ativo ou de recebimento de duplicatas que não correspondem
à operação anterior;
g) diferença a maior, entre o valor do saldo devedor apurado na conta e o transportado para o
balanço patrimonial, dentre outras.

3.8. LEVANTAMENTO DO LIVRO CAIXA – RECONSTITUIÇÃO DISPONIBILIDADES

O Levantamento do Livro Caixa – Reconstituição “Disponibilidades” consiste na verificação


dos lançamentos, quando a empresa adota o “LIVRO CAIXA” em substituição aos livros Diário e Razão,
tendentes a verificar a ocorrência de saldos credores (estouro de caixa), autorizativos da presunção de saídas de
mercadorias tributadas sem o pagamento do imposto devido.

3.8.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Após organizar, cronologicamente, os documentos contabilizados no Livro Caixa, verificar sua


idoneidade, principalmente quanto à emissão ou expedição, aos fatos econômicos e às datas dos lançamentos,
transpondo para o formulário Levantamento do Livro Caixa – Reconstituição “Disponibilidades”, na aba
“RAZÃO”, além dos saldos inicial e final da conta, os respectivos valores, apurando as omissões de vendas,

23
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

provenientes de pagamentos não contabilizados, lançamentos intempestivos, pela reconstituição de seu caixa
fiscal, detalhando as situações de anormalidade nos formulários próprios.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irão compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.
3.8.2. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

08- Levantamento do Livro Caixa – Reconstituição - Disponibilidades, Anexo VIII.

3.8.3. RESULTADOS POSSÍVEIS

1 – Lançamentos intempestivos – quando ocorrer a contabilização antecipada de receitas e a


postergação dos lançamentos de despesas, de forma que modifiquem naquele mês o saldo do Caixa Escritural.
Em caso de adulteração nas datas da operação, considerar a época em que foi realizada, apreendendo os
documentos como prova da irregularidade.

2 – Pagamentos não contabilizados – são omissões de lançamentos a débito de caixa, inclusive


as omissões de entradas de mercadorias (sem nota fiscal), apuradas em Levantamento Específico, que deverão
ser trazidas ao levantamento no mês médio do período analisado, ou no primeiro mês da segunda metade se o
período tiver número par de meses.

Exemplos de situações a serem analisadas:

a) débitos no caixa em face de documento inidôneo;


b) simulação de saques em bancos em conta inexistente;
c) simulação de saques em bancos cujos cheques não são apresentados;
d) duplicidade de lançamento a débito de caixa, pelo mesmo fato econômico;
e) depósitos bancários não contabilizados;
f) simulação de vendas de bens do ativo ou de recebimento de duplicatas que não correspondem
à operação anterior;

3.9. LEVANTAMENTO DO SALDO CREDOR DE CAIXA

O “Levantamento do Saldo Credor de Caixa” consiste na verificação de ocorrência de saldos


credores provenientes da omissão de vendas de mercadorias tributadas, autorizativos da presunção de saídas de
mercadorias tributadas sem o pagamento do imposto devido.

3.9.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

O Auditor deve proceder à verificação contábil dos livros Caixa, Diário e ou Razão com a
finalidade de conferir o saldo do caixa da empresa e, se todos os documentos contabilizados foram escriturados,
observadas as formalidades intrínsecas do lançamento contábil, bem como a sua autenticidade.

Relacionar no formulário do “Levantamento do Saldo Credor de Caixa” as ocorrências dos


saldos credores de caixa e, se necessário, preencher um demonstrativo anexo para detalhamento de cálculo, no
intuito de demonstrar a não sobreposição de valores.

Considerar o valor do saldo credor para encontrar a Base de Cálculo, sendo necessário informar
o Percentual do ICMS (Alíquota) para calcular o ICMS a Recolher.

24
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irão compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.9.2. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

09- Levantamento do Saldo Credor de Caixa, Anexo IX.

3.10. LEVANTAMENTO SUPRIMENTO DE CAIXA NÃO COMPROVADO

O “Levantamento Suprimento de Caixa não Comprovado” consiste na verificação de ocorrência


de lançamentos de fatos fictícios ou ilegais, para justificar o aporte de recursos no caixa da empresa a exemplo
de empréstimos não comprovados, entre outros, no intuito de evitar saldos credores em períodos, inclusive
futuros, provenientes da omissão de vendas de mercadorias tributadas, autorizativos da presunção de saídas de
mercadorias tributadas sem o pagamento do imposto devido.

3.10.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Auditor deve proceder à verificação fiscal com a finalidade de conferir se todos os documentos
contabilizados foram escriturados, observadas as formalidades intrínsecas do lançamento contábil, bem como
sua autenticidade.
Observação: É essencial que o Auditor, se deparando com lançamentos duvidosos, notifique o
contribuinte a comprovar a regularidade da operação, invertendo assim o ônus da prova e constituindo o crédito
tributário daquele em que e não ficar provado o efetivo ingresso do recurso na empresa.

Relacionar no formulário do “Levantamento Suprimento de Caixa não Comprovado” os fatos


contábeis referentes aos lançamentos a serem glosados, os quais serão objeto de lançamento do crédito
tributário.

Considerar o valor do documento glosado para encontrar a Base de Cálculo, sendo necessário
informar o Percentual do ICMS (Alíquota) para calcular o ICMS a Recolher.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irão compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.10.2. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

10- Levantamento Suprimentos de Caixa Não Comprovados, Anexo X.

3.11. LEVANTAMENTO OMISSÃO DE RECEITAS OPERAÇÕES COM CARTÃO


CRÉDITO/DÉBITO

O Levantamento Omissão de Receitas de Operações com Cartão Crédito/Débito consiste na


verificação das vendas de mercadorias por meio de cartão na função crédito/débito, confrontando com as
Declarações de Informações Fiscais e os livros Caixa, Diário, Razão, Saídas ou Apuração com o objetivo de
verificar as omissões de registro de vendas, devendo o auditor realizar o lançamento do ICMS pela omissão de
receitas quando o contribuinte realizou vendas de mercadorias com cartão e não emitiu nota fiscal.

As “Declarações de Informações Fiscais” definidas no campo do levantamento fiscal


compreendem todas as declarações em que o contribuinte esteja obrigado, por força da legislação vigente, a
exemplo: DASN, PGDAS-D, DEFIS, GIAM, entre outras.

25
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

3.11.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Definido o período a ser analisado, relacionar no formulário do “Levantamento Omissão de


Receitas de Operações com Cartão Crédito/Débito” as informações das declarações de informações fiscais, as
receitas de vendas de mercadorias registrado nos livros Caixa, Diário, Razão, Saídas ou Apuração e, por fim, as
informações das Administradoras de cartão fornecido pela SEFAZ-TO. Observe-se que o formulário contém o
“Demonstrativo do Crédito Tributário”, um campo específico para informar o Percentual do ICMS e efetuar
cálculo do valor do ICMS a Recolher mensalmente, observado o período da infração.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irão compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.11.2. RESULTADOS POSSÍVEIS

OMISSÃO DE RECEITA – Aquele em que o contribuinte deixou de informar as receitas de vendas de


mercadorias.

3.11.3. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

11- Levantamento Omissão de Receitas Operação com Cartão Débito/Crédito, Anexo XI.

3.12. LEVANTAMENTO COMPARATIVO DAS VENDAS DECLARADAS

O Levantamento Comparativo das Vendas Declaradas compreende a análise comparativa da


Receita Bruta Apurada mensalmente pela empresa, e as vendas de mercadorias tributadas escrituradas e não
informadas nas declarações de informações, configurando omissão de receita pelas vendas registradas e não
declaradas, como entre outras finalidades de não extrapolar o sublimite estadual.

As “Declarações do Simples Nacional” definidas no campo do levantamento fiscal abrangem


todas as declarações em que o contribuinte esteja obrigado por força da legislação vigente, a exemplo: DASN,
PGDAS-D e DEFIS.

3.12.1. DA APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO

Relacionar no formulário do “Levantamento Comparativo das Vendas não Declaradas” as


receitas de vendas de mercadorias registrado nos livros Caixa, Diário e ou Razão, depois relacionar as receitas
de vendas de mercadorias informadas nas Declarações de Informações Fiscais (DASN, PGDAS, PGDAS-D),
em seguida será identificado o valor declarado a menor. Os valores apurados serão transportados para o
Demonstrativo de Crédito Tributário, considerando o período de apuração.

Observar atentamente o preenchimento do “Demonstrativo do Crédito Tributário”, pois traz


informações imprescindíveis do levantamento que irão compor o Processo Administrativo Fiscal – PAF do Auto
de Infração – AI, conforme dispõe o Art. 35 da Lei No 1.288, de 28 de dezembro de 2001.

3.12.2. LEVANTAMENTO RECOMENDADO

12- Levantamento Comparativo das Vendas Não Declaradas, Anexo XII.

26
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

3.12.3. RESULTADOS POSSÍVEIS

Recolhimento do imposto a menor, por considerar que o valor da receita bruta apurada é menor
do que a receita declarada para fins de apuração do Imposto.
Permanência do regime diferencia do simples nacional por não extrapolar o sublimite estadual.

4. SUGESTÕES DOS DOCUMENTOS QUE DEVEM ACOMPANHAR OS AUTOS

4.1. Documentos que acompanham o Auto de Infração (GERAL)

Art. 35 da Lei 1.288/01 ... IV - contém em anexo todos os demonstrativos do crédito tributário e os documentos
comprobatórios dos fatos em que se fundamentar.

Levantamento Fiscal (com demonstrativo do crédito tributário)


Anexos dos Levantamento (quando houver)
Comprovante se a empresa é do simples nacional
1ª intimação
Cálculo do Crédito Tributário (Simulador de PGDAS)
Anexo I ou II da Lei 123/06 (que definir a alíquota)
Intimação para comprovação da origem da infração (se for o caso)

4.2. Documentos Comprobatórios

4.2.1. Levantamento das Notas Fiscais de Entrada não Registradas (ICMS e Multa
Formal)

Cópia do Livro Registro de Entradas (Páginas que configure a omissão, Termo de Abertura e
Encerramento Autenticados)
Cópias das Notas Fiscais de Entradas (NF-e)

4.2.2. Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas – Atividade


Econômica Substituição Tributaria ou Não Tributada

Cópia do Livro Registro de Entradas (Páginas que configure a omissão, Termo de Abertura e
Encerramento Autenticados)
Cópias das Notas Fiscais de Entradas (NF-e)

4.2.3. Levantamento do ICMS – Diferencial de Alíquota

Cópias das Notas Fiscais de Entradas sujeitas a cobrança do Diferencial de Alíquotas


Relatório de Arrecadação
Cópia do Livro Registro de Entradas (abertura, mês do lançamento da nota, fechamento)

4.2.4. Levantamento do ICMS – Complementação de Alíquota

Cópias das Notas Fiscais de Entradas sujeitas a cobrança da Complementação de Alíquotas


Relatório de Arrecadação

27
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Relatório da Giam (informação do valor recolhido da Complementação, Cópia do livro de entrada se o


levantamento é de todas as nf. e copiar do IDNR constituído se for o caso)

4.2.5. Levantamento do ICMS – Substituição Tributária

Cópias das Notas Fiscais de Entradas sujeitas a cobrança da Substituição Tributária


Relatório de Arrecadação
DARE’s de recolhimento parcial da Substituição Tributária.

4.2.6. Levantamentos dos Documentos de Vendas não Registrados

Cópias das Notas Fiscais de Saídas


Cópias dos Livros Razão e Diário (ou Livro Caixa), referentes aos lançamentos das vendas.

4.2.7. Levantamento da Conta Caixa – Reconstituição

Cópias dos Livros Razão e Diário (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento Contábil,
Fechamento)
Cópia dos documentos que justifiquem a constituição do crédito tributário;
Obs.: Pagamentos não Contabilizados e Lançamentos Intempestivos

4.2.8. Levantamento do Livro Caixa – Reconstituição “Disponibilidades”

Cópia do Livro Caixa (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento, Fechamento)
Cópia dos documentos que comprovam a constituição do crédito tributário;
Obs.: Pagamentos não Contabilizados e Lançamentos Intempestivos

4.2.9. Levantamento do Saldo Credor de Caixa

Cópias dos Livros Caixa ou Razão e Diário (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento
Contábil, Fechamento) das páginas que comprovam o saldo credor.

4.2.10. Levantamento Suprimento de Caixa não Comprovado

Cópias dos Livros Caixa ou Razão e Diário (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento
Contábil, Fechamento) das páginas que constam os lançamentos.

4.2.11. Levantamento Omissão de Receitas Operações com Cartão Crédito/Débito

Cópias dos Livros Caixa ou Razão e Diário (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento
Contábil, conta caixa (caixa) ou banco e Fechamento)
Extratos do Cartão de Crédito/Débito (enviados pelas operadoras)

4.2.12. Levantamento Comparativo das Vendas Declaradas

Cópias das DASN’s ou PGDAS-D’s


Cópias dos Livros Caixa ou Razão e Diário (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento,
Fechamento)

28
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

A N E X O – A SUGESTÕES DOS LEVANTAMENTOS FISCAIS

29
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas, ANEXO – I

ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO DE NOTAS FISCAIS DE ENTRADAS
SECRETARIA DA FAZENDA
NÃO REGISTRADAS
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA

RAZÃO SOCIAL: FOLHA Nº


ENDEREÇO: CNPJ/MF:

MUNICÍPIO: CCI:

ESTADO: PERÍODO ANALISADO: à

SEQ Nº DOCUMENTO DATA DOCUMENTO CNPJ CHAVE DE ACESSO VALOR

001

002

003

004

005

006

007

008

009

010

011

012

013

014

015

SUBTOTAL

TOTAL GERAL

DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

RECEITA BRUTA TOTAL RBT12 R$ BASE DE CÁLCULO R$

MULTA FORMAL R$ PERCENTUAL DO ICMS ICMS A RECOLHER R$

Auditor Fiscal

Nome Cargo Matrícula Assinatura

Responsável pelo Estabelecimento

Local Data Assinatura

30
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas – Atividade Econômica Substituição Tributária
ou Não Tributada, ANEXO - II
ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO DE NOTAS FISCAIS DE ENTRADAS
NÃO REGISTRADAS
SECRETARIA DA FAZENDA
ATIVIDADE ECONÔMICA SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA OU NÃO TRIBUTADA
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA

RAZÃO SOCIAL: FOLHA Nº


ENDEREÇO: CNPJ/MF:

MUNICÍPIO: CCI:

ESTADO: PERÍODO ANALISADO: à

SEQ Nº DOCUMENTO DATA DOCUMENTO CNPJ CHAVE DE ACESSO VALOR

001

002

003

004

005

006

007

008

009

010

011

012

013

014

015

SUBTOTAL

TOTAL GERAL

DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

BASE DE CÁLCULO R$ MULTA FORMAL 0,00% R$

Auditor Fiscal

Nome Cargo Matrícula Assinatura

Responsável pelo Estabelecimento

Local Data Assinatura

31
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento do ICMS Diferencial de Alíquota, ANEXO – III

ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO DO ICMS DIFERENCIAL DE
SECRETARIA DA FAZENDA ALÍQUOTA
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA

RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO: CNPJ/MF:
MUNICÍPIO: CCI:
ESTADO: PERÍODO ANALISADO: à

DATA DO DOCUMENTO VALOR DA OPERAÇÃO


UF Nº DOCUMENTO ALÍQUOTA ICMS DEVIDO ICMS RECOLHIDO
ENTRADA BASE DE CÁLCULO

TOTAL (5%)
TOTAL (10%)
SUBTOTAL
TOTAL GERAL

DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


BASE DE CÁLCULO
BASE DE CÁLCULO (5%) ICMS RECOLHIDO
(10%)

ICMS DEVIDO (5%) ICMS RECOLHIDO (5%)


ICMS DEVIDO (10%) ICMS RECOLHIDO (10%)
ICMS RECOLHIDO A
ICMS RECOLHIDO A MAIOR MENOR
TOTAL TOTAL

Auditor Fiscal
Nome Cargo Assinatura

Responsável pelo Estabelecimento


Local Data Assinatura

32
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento do ICMS – Complementação de Alíquota, ANEXO – IV

ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA FAZENDA LEVANTAMENTO DO ICMS - COMPLEMENTAÇÃO DE ALÍQUOTA
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL: ENDEREÇO: MUNICIPIO: UF:
CCI: CNPJ(MF): PERÍODO ANALISADO: à FOLHA Nº.:

DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

ICMS ICMS CO MPLE ME NTAÇÃO DE ICMS ICMS CO MPL EME NTAÇÃO DE


BASE DE CÁLCULO BAS E DE CÁLCULO
MÊS REDUZIDA (7 5 % )
COMPLEMENTAÇÃO VALOR RECO LHIDO IDNR CO NSTITUÍ DO AL Í Q UO TA À RECO LHE R S EM MÊS
REDUZ IDA (7 5 % )
COMPLE MENTAÇÃO V ALO R RECO LHIDO IDNR CO NS TITUÍ DO ALÍ Q UO TA À RECOLHE R SEM
DE ALÍ QUO TA BENEFÍ CIO DA REDUÇÃO BC DE ALÍ QUOTA BENEFÍ CIO DA RE DUÇÃO BC

JANEIRO - - - JULHO - - -
FEVE REIRO - - - AGO STO - - -
MARÇO - - - S ETEMBRO - - -
ABRIL - - - O UTUBRO - - -
MAIO - - - NOVE MBRO - - -
JUNHO - - - DEZEMBRO - - -
TOTAL DA COMPLEMENTAÇÃO DO ICMS À RECOLHER R$

Detalhamento das Operações Sujeitas a Complementação do ICMS


DATA DO
UF ALÍQUOTA VALOR DO DOCUMENTO BASE DE
Nº DA NOTA FISCAL DOCUMENTO/ CNPJ - REMETENTE ALÍQUOTA INTERNA BASE DE CÁLCULO REDUZIDA (75%) ALÍQUOTA COMPLEMENTAR ICMS COMPLEMENTAÇÃO DE ALÍQUOTA
ORIGEM ORIGEM CÁLCULO
ENTRADA
- # -
- # -
- # -
- # -
- # -
- # -
- # -
- # -
- # -
- # -
- # -
- # -
SUBTOTAL - # -
TOTAL GERAL - # -

Responsavel pelo Estabelecimento Auditor Fiscal


Local Data Assinatura Assinatura Matrícula Assinatura Matrícula

33
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento do ICMS Substituição Tributária, ANEXO – V

ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA FAZENDA LEVANTAMENTO DO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA

RAZÃO SOCIAL: 0 ENDEREÇO: 0 MUNICÍPIO UF: 0


CCI: 00.000.000-0 CNPJ : 00.000.000/0000-00 TARE: 0 PERÍODO ANALISADO: 00/01/1900 à 00/01/1900 FOLHA Nº.: 01

DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA TOTAIS DÉBITOS CRÉDITOS


Valor das Entradas ou Produção com ICMS- Substituição Tributária
Valor das Saidas com Substitutição Tributátria
Base do cálculo das Saídas com ICMS - Substituição Tributária
ICMS - Substituição Tributária Créditos pelas Entradas ou Produção
ICMS - Substituição Tributária débitos pelas Saídas
ICMS - Substituição Tributária Recolhido
ICMS -Substituição Tributária a recolher no Prazo Legal de Recolhimento
Sub- Totais
ICMS - Substituição Tributária não Recolhido 0,00
ICMS - Substituição Tributária Recolhido a Maior 0,00
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO 0,00
Detalhamento das Operações Sujeitas ao ICMS Substituição Tributária
ENTRADAS OU PRODUÇÃO SAÍDAS
NOTAS VALOR ALIQ. ICMS REDUÇÃO ICMS CRÉD. FORMAÇÃO VA VALORES REDUÇÃO BASE DE ALIQ. ICMS ICMS ICMS ICMS
PRODUTOS
FISCAIS Nº. R$ % CRÉDITO % DEVIDO BC-INCLUSÕES % + VA PAUTA % CÁLCULO % DÉBITO DEVIDO RECOLHIDO A RECOLHER

TOTAIS OU TRANSPORTE

Resposável pelo Estabelecimento Auditor Fiscal


Local Data Assinatura Assinatura Matrícula Assinatura Matrícula

34
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento dos Documentos de Vendas não Registrados, ANEXO – VI

ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA FAZENDA LEVANTAMENTO DOS DOCUMENTOS DE VENDAS NÃO
REGISTRADOS
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA

RAZÃO SOCIAL: 0

ENDEREÇO: 0 FOLHA Nº.:01

MUNICÍPIO: ESTADO:0 CCI:00.000.000-0

CNPJ/MF :00.000.000/0000-00 PERÍODO ANALISADO: 00/01/1900 à 00/01/1900

OPERAÇÃO SEM OPERAÇÃO COM TOTAL DA


Nº DOCUMENTO DATA DE
MOD CHAVE DE ACESSO DÉBITO DE ICMS DÉBITO DE ICMS OPERAÇÃO
EMISSÃO
DE A VALOR VALOR VALOR

SUBTOTAL - - -
TOTAL GERAL - - -

DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


OPERAÇÃO BASE DE OPERAÇÃO BASE DE
PECENTUAL PECENTUAL VALO DO
MÊS COM DÉBITO CÁLCULO DO
DO ICMS
VALO DO ICMS MÊS SEM DÉBITO CÁLCULO DO
DO ICMS ICMS
DE ICMS ICMS * DE ICMS ICMS *

JANEIRO JULHO
FEVEREIRO AGOSTO
MARÇO SETEMBRO
ABRIL OUTUBRO
MAIO NOVEMBRO
JUNHO DEZEMBRO
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS * TOTAL DO ICMS A RECOLHER
* Operação com Débito de ICMS
Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura

Responsável pelo Estabelecimento


Local Data Assinatura

35
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento da Conta Caixa – Reconstituição, ANEXO – VII

ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA FAZENDA LEVANTAMENTO DA CONTA CAIXA
RECONSTITUIÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: ESTADO:
CNPJ/MF: CCI: PERÍODO ANALISADO: à
CAIXA ESCRITURAL CAIXA FISCAL
MESES

HISTÓRICO DIÁRIO INCLUSÕES/EXCLUSÕES


DÉBITOS CREDITOS DÉBITOS CREDITOS
Janeiro

SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITAS
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
Fevereiro

SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITA
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
Março

SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITAS
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Percentual
MÊS Base de Cálculo ICMS Valor do ICMS MÊS Base de Cálculo Percentual ICMS Valor do ICMS
JANEIRO JULHO
FEVEREIRO AGOSTO
MARÇO SETEMBRO
ABRIL OUTUBRO
MAIO NOVEMBRO
JUNHO DEZEMBRO
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO TOTAL DO ICMS A RECOLHER
Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura

Responsável pelo Estabelecimento


Local Data Assinatura

36
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento do Livro Caixa - Reconstituição “Disponibilidades”, ANEXO – VIII

ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA FAZENDA LEVANTAMENTO DO LIVRO CAIXA
RECONSTITUIÇÃO - DISPONIBILIDADES
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: ESTADO:
CNPJ/MF: CCI: PERÍODO ANALISADO: à
CAIXA ESCRITURAL CAIXA FISCAL
MESES

HISTÓRICO DIÁRIO INCLUSÕES/EXCLUSÕES


DÉBITOS CREDITOS DÉBITOS CREDITOS
Janeiro

SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITAS
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
Fevereiro

SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITA
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
Março

SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITAS
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Percentual
MÊS Base de Cálculo ICMS Valor do ICMS MÊS Base de Cálculo Percentual ICMS Valor do ICMS
JANEIRO JULHO
FEVEREIRO AGOSTO
MARÇO SETEMBRO
ABRIL OUTUBRO
MAIO NOVEMBRO
JUNHO DEZEMBRO
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO TOTAL DO ICMS A RECOLHER
Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura

Responsável pelo Estabelecimento


Local Data Assinatura

37
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento Saldo Credor de Caixa, ANEXO – IX

ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO
SECRETARIA DA FAZENDA
SALDO CREDOR DE CAIXA
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA

RAZÃO SOCIAL: 0
ENDEREÇO: 0 FOLHA Nº.: 01
MUNICÍPIO: ESTADO: 0 CCI: 00.000.000-0
CNPJ : 00.000.000/0000-00 PERÍODO ANALISADO: 00/01/1900 à 00/01/1900

MÊS DATA DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA VALOR

JAN -

FEV -

MAR -

ABR -

MAI -

JUN -

SUBTOTAL -
TOTAL GERAL -
DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
MÊS Base de Cálculo Percentual ICMS Valor do ICMS MÊS Base de Cálculo Percentual ICMS Valor do ICMS
JANEIRO - - JULHO - -
FEVEREIRO - - AGOSTO - -
MARÇO - - SETEMBRO - -
ABRIL - - OUTUBRO - -
MAIO - - NOVEMBRO - -
JUNHO - - DEZEMBRO - -
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO - TOTAL DO ICMS A RECOLHER -

Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura

Responsável pelo Estabelecimento


Local Data Assinatura

38
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento Suprimento de Caixa não Comprovado, ANEXO – X

ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO SUPRIMENTO DE
SECRETARIA DA FAZENDA
CAIXA NÃO COMPROVADO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA

RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO: FOLHA Nº
MUNICÍPIO: ESTADO: CCI:
CNPJ/MF: PERÍODO ANALISADO: à

SEQ DATA DESCRIÇÃO DO FATO ECONÔMICO VALOR

SUBTOTAL
DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Percentual Percentual
MÊS Base de Cálculo ICMS Valor do ICMS MÊS Base de Cálculo ICMS Valor do ICMS
JANEIRO JULHO
FEVEREIRO AGOSTO
MARÇO SETEMBRO
ABRIL OUTUBRO
MAIO NOVEMBRO
JUNHO DEZEMBRO
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO TOTAL DO ICMS A RECOLHER
Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura

Responsável pelo Estabelecimento


Local Data Assinatura

39
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento de Omissões de Receitas Operações Cartão de Crédito/Débito, ANEXO – XI

ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO DE OMISSÕES DE RECEITAS
SECRETARIA DA FAZENDA
- OPERAÇÕES CARTÃO CRÉDITO/DÉBITO -
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA

RAZÃO SOCIAL: - CCI: 00.000.000-0


CNPJ (MF): 00.000.000/0000-00 MUNICÍPIO:
ENDEREÇO: - ESTADO: 0
PERÍODO ANALISADO: 00/01/1900 à 00/01/1900

OPERAÇÕES SUJEITAS AO IMPOSTO (ICMS) DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

VALOR TOTAL DAS VALOR DAS VENDAS COM VALOR DAS VENDAS
MÊS VENDAS COM CARTÃO CARTÃO CONTABILIZADAS (2) *DECLARAÇÕES DE
ESCRITURADAS NO OMISSÕES DE VENDAS BASE DE CÁCULO DO PERCENTUAL DO ICMS VALOR DO ICMS (8)
(1) INFORMAÇÕES FISCAIS
LIVRO CAIXA, DIÁRIO, MERCANTIS (5) = 1-2 ICMS (6) = 5 (7) 6X7
(3)
RAZÃO OU SAÍDAS (4)
EMISSOR
VENDAS
CUPOM FISCAL

JANEIRO - - - - -
FEVEREIRO - - - - -
MARÇO - - - - -
ABRIL - - - - -
MAIO - - - - -
JUNHO - - - - -
JULHO - - - - -
AGOSTO - - - - -
SETEMBRO - - - - -
OUTUBRO - - - - -
NOVEMBRO - - - - -
DEZEMBRO - - - - -
TOTAL - - - - - - - -

Auditor Fiscal
NOME CARGO MATRÍCULA: ASSINATURA

RESPONSÁVEL PELO ESTABELECIMENTO


LOCAL DATA ASSINATURA

*Declaração Anual do Simples Nacional - DASN *GIAM *Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais - DEFIS
*Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório PGDAS-D

40
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria

Levantamento Comparativo das Vendas Declaradas, ANEXO – XII

ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO COMPARATIVO DAS
SECRETARIA DA FAZENDA
VENDAS DECLARADAS
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA

RAZÃO SOCIAL: 0
ENDEREÇO: 0 CCI: 00.000.000-0
MUNICÍPIO: ESTADO: 0
CNPJ (MF): 00.000.000/0000-00 PERÍODO ANALISADO: 00/01/1900 À 00/01/1900

V ALO R DAS V E NDAS DE CLARADAS A


* DECLARAÇÕES DO SIMPLES ME NO R (3 )
LIVRO CAIXA OU RAZÃO/DIÁRIO
Mês NACIONAL
(1)
(2) S E M DÉ BITO (3 .1) CO M DÉ BITO (3 .2 ) = 1- 2 - 3 .1

JANEIRO -
FEVEREIRO -
MARÇO -
ABRIL -
MAIO -
JUNHO -
JULHO -
AGOSTO -
SETEMBRO -
OUTUBRO -
NOVEMBRO -
DEZEMBRO -

DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


MÊS Base de Cálculo Perc. ICMS Valor do ICMS MÊS Base de Cálculo Perc. ICMS Valor do ICMS
JANEIRO - - JULHO - -
FEVEREIRO - - AGOSTO - -
MARÇO - - SETEMBRO - -
ABRIL - - OUTUBRO - -
MAIO - - NOVEMBRO - -
JUNHO - - DEZEMBRO - -
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO R$ - TOTAL DO ICMS A RECOLHER R$ -

Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura

Responsável pelo Estabelecimento


Local Data Assinatura

*Declaração Anual do Simples Nacional - DASN


*Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório PGDAS-D
*Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais - DEFIS

41
ANEXO – B SUGESTÕES DE CONTEXTUALIZAÇÃO PARAO AUTO DE INFRAÇÃO

Anexo XIII - Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas.

ICMS – FATO GERADOR PRETERITO OMISSÃO DE RECEITAS “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional
FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Deixou de recolher o ICMS no valor de R$


__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$ Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal 75% 195
__.___,__, relativo à omissão de receitas, proveniente Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada
das vendas de mercadorias tributáveis, ocorridas em 13 e 14, inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
data anterior à aquisição das mercadorias constantes CGSN 30/2008. art. 35 da Lei Complementar
das notas fiscais eletrônicas não registradas em livro 123/2006.
próprio, conforme apurado no Levantamento das FATO GERADOR 2012/2013
Notas Fiscais de Entradas Não Registradas, do
período de __/__/____ a __/__/____ anexo.
Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal 75% 195
A referida omissão de receita se dá em virtude de fato Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada
gerador presumido previsto no Art. 21, inciso I, 84 e 85, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
alínea “d”, da Lei Estadual 1.287 de 28/12/2001, c/c CGSN 94/2011. art. 35 da Lei Complementar
art. 34 da Lei Complementar Federal 123/2006. 123/2006.
Anexo XIV - Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas.

MULTA FORMAL – DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA


FATO GERADOR 2008/2009
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Art. 44, inciso II, Lei Estadual Art. 50, inciso IV, alínea “c”,
Deixou de escriturar as notas fiscais de entradas no 1.287/01 c/c art. 247 do RICMS da Lei 1.287, de 28/12/2001. 10%
Livro de Registro de Entradas no montante de R$ aprovado pelo Decreto 2.912/06. 199
__.___,__, referente ao período de __/__/____ a
__/__/____. FATO GERADOR 2010/2013

A falta de registro implica na exigência de Multa Formal no Art. 44, inciso II, Lei Estadual Art. 50, inciso IV, alínea “c”,
valor de R$__.___,__, conforme apurado no 1.287/01 c/c art. 247 do RICMS da Lei 1.287, de 28/12/2001.
Levantamento das Notas Fiscais de Entradas não aprovado pelo Decreto 2.912/06. 20% 199
(Redação dada pela Lei
Registradas, anexo.
2.253/2009)

Observação: Esta multa também deverá ser aplicada para as mercadorias sujeitas ao regime de Substituição Tributária.
Anexo XV - Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas – Operações não sujeitas ao pagamento do imposto

MULTA FORMAL – Não registro de notas fiscais de entrada nas operações não sujeitas ao pagamento de ICMS.
FATO GERADOR 2008/2009
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Deixou de escriturar as notas fiscais de entradas no Art. 44, inciso II, Lei Estadual Art. 50, inciso III, alínea “a”, da
Livro de Registro de Entradas no montante de R$ 1.287/01 c/c art. 247 do RICMS Lei 1.287, de 28/12/2001. 15% 199
__.___,__, referente ao período de __/__/____ a aprovado pelo Decreto 2.912/06.
__/__/____.
FATO GERADOR 2010/2013
A falta de registro implica na exigência de Multa Formal no
valor de R$__.___,__, conforme apurado no Art. 44, inciso II, Lei Estadual Art. 50, inciso III, alínea “a”, da
Levantamento das Notas Fiscais de Entradas não 1.287/01 c/c art. 247 do RICMS Lei 1.287, de 28/12/2001. 199
30%
Registradas, anexo. aprovado pelo Decreto 2.912/06. (Redação dada pela Lei
2.253/2009)

Observação: Esta planilha também deve ser usada para empresas sujeitas ao regime de Substituição Tributária, aplicando as multas da planilha anterior.
Anexo XVI -Levantamento do ICMS - Diferencial de Alíquota.

ICMS - DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA


FATO GERADOR 2008/2009
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Deixou de recolher o ICMS Diferencial de Alíquota Art. 44, inciso XI, da Lei Estadual
no valor de R$ __.___,__, referente à diferença entre 1.287/01. Art. 48, inciso III, alínea “e”, da 50%
as alíquotas interna e interestadual, na compra de... Lei 1.287, de 28/12/2001. 150
(mercadorias ou bens) conforme notas fiscais de
entrada, adquiridas em outra unidade da federação,
para... (integrar o ativo fixo ou uso ou consumo) da FATO GERADOR 2010/2013
empresa, relativo ao período de __/__/____ à
__/__/____, apurado no Levantamento do ICMS Art. 48, inciso III, alínea “e”, da
Diferencial de Alíquota, anexo. Art. 44, inciso XI, da Lei Estadual Lei 1.287, de 28/12/2001.
1.287/01. (Redação dada pela Lei 100%
2.253/2009) 150
Anexo XVII - Levantamento do ICMS - Complementação de Alíquota

ICMS – COMPLEMENTAÇÃO DE ALÍQUOTA

FATO GERADOR A PARTIR DE 23/03/2012


DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Deixou de recolher o ICMS Complementação de


Alíquota no valor de R$ __.___,__, referente às
aquisições de mercadorias conforme notas fiscais de 105
Art. 48, inciso III, alínea “h”,
entrada em operações interestaduais, para... Art. 44, inciso XXV, da Lei Estadual
da Lei 1.287, de 28/12/2001.
(comercialização ou industrialização), relativo ao 1.287/01. (Redação dada pela Lei 100%
(Redação dada pela Lei
período de __/__/____ à __/__/____, apurado no 2.549/2011) c/c art. 20 inciso XVII, 2.569/2012)
Levantamento do ICMS Complementação de da lei 1.287/01 e art. 508-B do
Alíquota, anexo. RICMS, aprovado pelo Decreto
2.912/06.
Anexo XVIII - Levantamento do ICMS Substituição Tributária.

ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – Operações Interestaduais “Entradas”


FATO GERADOR 2008/2009
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA
Art. 48, inciso III, alínea “d”, 140
Deixou de recolher o ICMS Substituição Tributária Art. 44, inciso IX, da Lei Estadual 50%
da Lei 1.287, de 28/12/2001.
no valor de R$ __.___,__, referente parcela do 1.287/01.
imposto devido por substituição tributária das notas FATO GERADOR 2010/2013
fiscais de entrada em operações interestaduais, para
comercialização, relativo ao período de __/__/____ à Art. 48, inciso III, alínea “d”,
__/__/____, apurado no Levantamento Substituição Art. 44, inciso IX, da Lei Estadual da Lei 1.287, de 28/12/2001. 100% 140
Tributária, anexo. 1.287/01. (Redação dada pela Lei
2.253/2009)

ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – Operações Internas “Saídas”


FATO GERADOR 2008/2009
DESCRIÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA
Art. 49, inciso IX da Lei 1.287, 130
Deixou de recolher o ICMS Substituição Tributária Art. 44, inciso IX da Lei Estadual 100%
de 28/12/2001.
no valor de R$ __.___,__, referente parcela do 1.287/01.
imposto devido por substituição tributária das notas FATO GERADOR 2010/2013
fiscais de saídas, para comercialização, relativo ao
Art. 49, inciso IX da Lei 1.287,
período de __/__/____ à __/__/____, apurado no Art. 44, inciso IX da Lei Estadual 150% 130
de 28/12/2001. (Redação dada
Levantamento Substituição Tributária, anexo. 1.287/01.
pela Lei 2.253/2009)
Anexo XIX - Levantamento dos Documentos de Vendas Não Registrados.

ICMS – OMISSÃO DE VENDAS (Livro Caixa/Diário e Razão) “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional
FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Art. 44, inciso I, da Lei Federal


Art. 26, § 2º da Lei Complementar
9.430/96, com redação dada 195
123/06, c/c art. 3º, inciso I, da
pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75%
Resolução CGSN 10/2007 e art. 13
Deixou de recolher o ICMS no valor de R$ art. 35 da Lei Complementar
da Resolução CGSN nº 30/2008.
__.___,__, referente a vendas de mercadorias 123/2006.
tributadas não escrituradas nos livros próprios,
relativo ao período de __/__/____ á __/___/____, FATO GERADOR 2012/2013
apurado no Levantamento dos Documentos de
Vendas Não Registrados, anexo. Art. 44, inciso I, da Lei Federal
Art. 26, § 2º da Lei Complementar 9.430/96, com redação dada 195
123/06, c/c artigos 61, inciso I, e 84 pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75%
da Resolução CGSN 94/2011. art. 35 da Lei Complementar
123/2006.
Anexo XX - Levantamento da Conta Caixa – Reconstituição

ICMS – OMISSÃO DE RECEITAS “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional


FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Deixou de recolher o ICMS no valor de R$ Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$ Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada 195
__.___,__, referente à omissão de receitas, 13 e 14, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
75%
proveniente das vendas de mercadorias tributáveis, CGSN 30/2008. art. 35 da Lei Complementar
identificadas pelo saldo credor de caixa ... (pela falta 123/2006.
de lançamentos contábeis ou por lançamentos
contábeis intempestivos), conforme apurado no
Levantamento da Conta Caixa - Reconstituição, FATO GERADOR 2012/2013
relativo ao período de __/__/____ a __/__/____
anexo. Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada 195
A referida omissão de receita se dá em virtude de fato 84 e 85, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
gerador presumido previsto no Art. 21, inciso I, CGSN 94/2011. art. 35 da Lei Complementar
75%
alínea “a”, da Lei Estadual 1.287 de 28/12/2001, c/c 123/2006.
art. 34 da Lei Complementar Federal 123/2006.

.
Anexo XXI - Levantamento do Livro Caixa Reconstituição - Disponibilidades.

ICMS – OMISSÃO DE RECEITAS “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional


FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Deixou de recolher o ICMS no valor de R$ Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$ Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada 195
__.___,__, referente à omissão de receitas, 13 e 14, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75%
proveniente das vendas de mercadorias tributáveis, CGSN 30/2008. art. 35 da Lei Complementar
identificadas pelo saldo credor de caixa ... (pela falta 123/2006.
de lançamentos de pagamentos ou por lançamentos
intempestivos), conforme apurado no Levantamento FATO GERADOR 2012/2013
do Livro Caixa Reconstituição – Disponibilidades,
relativo ao período de __/__/____ a __/__/____ Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
anexo. Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada
84 e 85, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
A referida omissão de receita se dá em virtude de fato CGSN 94/2011. art. 35 da Lei Complementar 75% 195
gerador presumido previsto no Art. 21, inciso I, 123/2006.
alínea “a”, da Lei Estadual 1.287 de 28/12/2001, c/c
art. 34 da Lei Complementar Federal 123/2006.
Anexo XXII - Levantamento do Saldo Credor de Caixa.

SALDO CREDOR IDENTIFICADOS NO LIVRO CAIXA/DIÁRIO E RAZÃO “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional
FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal


Deixou de recolher o ICMS no valor de R$
Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada 195
__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$
13 e 14, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
__.___,__, referente à omissão de receitas, 75%
CGSN 30/2008. art. 35 da Lei Complementar
proveniente das vendas de mercadorias tributáveis,
123/2006.
identificadas pelo saldo credor de caixa, conforme
apurado no Levantamento do Saldo Credor de Caixa,
relativo ao período de __/__/____ a __/__/____
FATO GERADOR 2012/2013
anexo.
Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
A referida omissão de receita se dá em virtude de fato
Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada 195
gerador presumido previsto no Art. 21, inciso I,
84 e 85, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75%
alínea “a”, da Lei Estadual 1.287 de 28/12/2001, c/c
CGSN 94/2011. art. 35 da Lei Complementar
art. 34 da Lei Complementar Federal 123/2006.
123/2006.
Anexo XXIII - Levantamento Suprimento de Caixa Não Comprovado.

ICMS – OMISSÃO DE RECEITAS - Ingresso de Recursos Não Comprovado pela Empresa “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional”
FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal


Deixou de recolher o ICMS no valor de R$
Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada 195
__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$
13 e 14, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
__.___,__, referente à omissão de receitas, 75%
CGSN 30/2008. art. 35 da Lei Complementar
proveniente de suprimento de caixa não
123/2006.
comprovados, conforme apurado no Levantamento
Suprimento de Caixa não Comprovados, relativo ao
período de __/__/____ a __/__/____ anexo.
FATO GERADOR 2012/2013
A referida omissão de receita se dá em virtude de fato
Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
gerador presumido previsto no art. 21, inciso I, alínea
Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada 195
“b”, da Lei Estadual 1.287 de 28/12/2001, c/c art. 34
84 e 85, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75%
da Lei Complementar Federal 123/2006.
CGSN 94/2011. art. 35 da Lei Complementar
123/2006.
Anexo XXIV - Levantamento de Omissões de Receitas Operações com Cartão Crédito/Débito.

ICMS – OMISSÃO DE RECEITAS – Operações com Cartão Crédito/Débito “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional
FATO GERADOR 2009*/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Deixou de recolher o ICMS no valor de R$ Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$ Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada
__.___,__, referente à omissão de receitas, pela 13 e 14, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
75%
ocorrência de valores inferiores às informações CGSN 30/2008. art. 35 da Lei Complementar 195
fornecidas por... (instituições financeiras e 123/2006.
administradoras ou operadoras de cartão de crédito,
débito ou similar), conforme apurado no
Levantamento Omissões de Receitas com Cartão FATO GERADOR 2012/2013
Crédito/Débito, relativo ao período de __/__/____ a
__/__/____ anexo. Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada
A referida omissão de receita se dá em virtude de fato84 e 85, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75% 195
gerador presumido previsto no art. 21, inciso I, alínea
CGSN 94/2011. art. 35 da Lei Complementar
“f”, da Lei Estadual 1.287 de 28/12/2001, c/c art. 34 123/2006.
da Lei Complementar Federal 123/2006.
*Para o Fato Gerador em 2008, identificado pela omissão de receita de cartão de débito/crédito, para efeito de lançamento do crédito tributário o Auditor poderá demonstrar por meio de
Levantamento “Especial”.
Anexo XXV - Levantamento Comparativo das Vendas Declaradas.

ICMS – OMISSÃO DE RECEITAS – Vendas tributadas escrituradas e não declaradas “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional”
FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA

Art. 26, inciso II, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
Complementar 123/06, c/c art. 4º, 9.430/96, com redação dada
Deixou de recolher o ICMS no valor de R$
da Resolução CGSN 10/2007, pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75%
__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$
artigos 13 e 14, Inciso II, da art. 35 da Lei Complementar 195
__.___,__, referente a vendas de mercadorias
Resolução CGSN 30/2008. 123/2006.
tributadas escrituradas e não informadas nas
declarações de informações fiscais, apurado no
FATO GERADOR 2012/2013
Levantamento Comparativo das Vendas Declaradas,
relativo ao período de __/__/____ a __/__/____
Art. 44, inciso I, da Lei Federal
anexo. Art. 26, inciso II, da Lei
9.430/96, com redação dada
Complementar 123/06, c/c artigos
pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75%
66, 84 e 85, Inciso II, todos da
art. 35 da Lei Complementar 195
Resolução CGSN 94/2011.
123/2006.
Anexo XXVI - Multa Formal por Embaraço à Fiscalização

Multa Formal por deixar de apresentar os Livros e Documentos constantes da Intimação


CÓDIGO
VALOR DA DA
DESCRIÇÃO INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE MULTA RECEITA

Deixou de apresentar a esta fiscalização os livros e


Art. 45, Inciso XIX da Lei 1.287/01
documentos fiscais constantes da intimação Art. 50, Inciso XIV, alínea “e”
com redação dada pela lei 2.549/11
expedida em __/__/____, anexa, caracterizando, da Lei 1.287/01 com redação
c/c Art. 124, § 3º, Inciso II também R$ 500,00 199
dessa forma, embaraço ao exercício da atividade dada pela Lei 2.006/08;
da lei 1.287/01.
fiscal. A falta de apresentação implica na exigência
de Multa Formal no valor de R$__.___,__.

*Obs.: A intimação deve ser repetida tantas vezes forem necessárias, sujeitando-se o infrator, relativamente a cada uma delas, ao dobro da multa cobrada na intimação
anterior.
Na hipótese do descumprimento da quarta intimação o Auditor pode solicitar, por intermédio do Delegado Regional, a exibição judicial dos documentos, guias, equipamentos
e livros fiscais.

Multa Formal por deixar de escriturar a movimentação financeira ou bancária no Livro Caixa.
FATO GERADOR 2012
CÓDIGO
VALOR DA
DESCRIÇÃO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE MULTA
RECEITA

Deixou de escriturar a movimentação financeira


ou bancária no Livro Caixa da empresa optante Art. 44, Inciso XXI da Lei 1.287/01.
pelo Simples Nacional relativo ao período de Art. 50, Inciso XV, alínea “l” da R$ 1.100,00
__/__/____ a __/__/____ anexo. A falta de Lei 1.287/01 com redação dada 199
escrituração implica na exigência de Multa Formal pela Lei 2.549/11.
no valor de R$__.___,__.
Anexo XXVII – Sugestão de Procedimento da Auditoria
RAZÃO SOCIAL: CNPJ: INSCRIÇÃO ESTADUAL:

1. Análise do Cadastro/Contribuinte Sim Não


1.1 O domicílio fiscal do contribuinte confere com o descrito no Boletim de Informações Cadastrais - BIC
1.2 Atividade econômica principal, é compatível com o CNAE Principal da empresa
1.3 Os sócios, e representante legal da empresa confere com o Boletim de Informações Cadastrais - BIC
1.4 O contribuinte é usuário de processamento de dados. Verificar o Sistema Aplicativo no SIAT
1.5 Possui Emissor de Cupom Fiscal - ECF (QTD, Modelo, Marca, etc.), Verificar os ECF Autorizados no SIAT.
1.6 ECF está autorizado ou funciona só com pedido de uso?
1.7 Programa Aplicativo do ECF, confere com o autorizado/ Verificar o Sistema Aplicativo no SIAT
1.8 Considerar os documentos fiscais autorizados por meio da AIDF/Baixar espelho no SIAT
1.9 A empresa apresenta faturamento compatível com atribuições do Auditor/Extrato Fiscal qual o Grupo de Faturamento
2. Análise das Informações Fiscais no SIAT – Download/PDF Sim Não
2.1 Boletim de Informações Cadastrais - BIC
2.2 Extrato de Dados
2.3 Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF
2.4 Analisar: TVF; AI; IDNR; AINR
2.5 Relatórios/Declarações:
2.5.1 Arrecadação
2.5.2 Operações com Cartão de Crédito
2.5.3 Declaração de Informações Fiscais – Estadual (GIAM, DIF)
2.5.4 Declaração de Informações Fiscais - Federal (DASN, PGDAS, PGDAS-D, DEFIS)
3. Arquivos para Download – SIAT/Contribuinte Sim Não
3.1 Nota Fiscal Eletrônica – NF-e
3.2 Escrituração Contábil Eletrônica - ECE
3.3 Escrituração Fiscal Digital – EFD
3.4 Transferência Eletrônica de Fundos – TEF
3.5 Livros Fiscais (Modelo PA/1)
3.5.1 Livro de Registro de Entrada/Conferir com o Físico
3.5.2 Livro de Registro de Saídas/Conferir com o Físico
3.5.3 Livro de Inventário/Conferir com o Físico
3.6 Livros Contábeis
3.6.1 Livro Razão/Conferir com o Físico
3.6.2 Livro Diário/Conferir com o Físico
3.6.3 Livro Caixa/Conferir com o Físico
3.7 Memória Fiscal - MF
3.8 Memória da Fita Detalhe – MFD
4. Análise Pericial do Auditor Sim Não
4.1 A empresa está cadastrada no Cadastro de Contribuinte do Município
4.2 Analisar se as despesas excedeu 20% dos ingressos de recursos, Art. 29 IX da Lei 123/06
4.3 Na apuração, conferir a alíquota aplicada considerando a RBA dos últimos 12 meses
4.4 Verificar a apresentação do DIF por exercício
4.5 Conferir nas Declarações de Informações Fiscais do Contribuinte com os Livros Fiscais e Contábeis, e considerar as
operações com Isenção, Imunidade e ST
4.6 A empresa adquiriu mercadorias superiores a 80% dos ingressos de recurso para o mesmo período, Art. 29 da Lei 123/06.
4.7 Conferir as Aquisições de mercadorias para revenda, e bens de uso e consumo se estão registradas no LRE
4.8 Analisar as aquisições de mercadorias ST, e conferir o recolhimento do ICMS_ST
4.9 Analisar as aquisições de imobilizado, e conferir o recolhimento do ICMS Diferencial de Alíquota
4.10 Analisar as aquisições de mercadorias para revenda, e conferir o recolhimento do ICMS Complementação de Alíquota
4.11 Capturar os arquivos da "MFD" do ECF
4.12 Conferir as Operações do ECF com as vendas a Cartão de Crédito (MFD “E14” X TEF)
4.13 Verificar as vendas realizadas por equipamento e confrontar com as vendas registradas (Memória Fiscal X Redução “Z”)
4.14 Verificação do Arquivo da Nota Fiscal Eletrônica/NF-E após importar para o DANFE
4.14.1 Classificar e Separar as operações por CFOP (Observar as Devoluções/Amostra Grátis/Brindes entre outras
operações não tributadas)
4.14.2 Analisar o volume de Notas Fiscais canceladas
5. Análise da Contabilidade Sim Não
5.1 Conferir os saldos das contas de exercício para outro no Balanço Patrimonial.
5.2 Analisar as alterações contratuais dos sócios e capital social (Patrimônio Líquido)
5.3 Analise as operações com a conta “Caixa” no Diário/Livro”, e conferir a existência do saldo credor de caixa.
5.4 Observar o princípio da competência dos lançamentos contábeis no Diário/Livro Caixa
5.5 Conferir a documentação, confrontando com os lançamentos contábeis (Diário/Livro Caixa)
5.6 Observar os lançamentos fictícios para promover aporte de recursos financeiro para empresa: (Contas a Receber,
Imobilizado, Fornecedor, Empréstimos, Vendas futura, Incremento no Patrimônio Líquido entre outros)
5.7 Conferir a tempestividade e integridade dos lançamentos contábeis.
5.8 Conferir as operações bancária confrontando com a contabilidade
5.9 Conferir o Imobilizado Contábil com o físico: (Mesa, Cadeiras, Máquinas e Equipamentos, Veículos, entre outros) - Obs.
Observar se houve aporte de recursos na conta “Caixa”

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