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Palmas - TO
Agosto/2013
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Governador do Estado do Tocantins
JOSÉ WILSON SIQUEIRA CAMPOS
Diretor de Fiscalização
ALESSANDRO RAMOS MARQUES
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FICHA TÉCNICA:
COORDENAÇÃO GERAL:
EQUIPE TÉCNICA
REVISORES
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
SUMÁRIO
1. Introdução...........................................................................................................................................7
1.1 Objetivo ..............................................................................................................................................7
2. Procedimentos de Auditoria Fiscal .....................................................................................................9
2.1 De Identificação do Auditor Fiscal e do Contribuinte........................................................................9
2.2 De Orientações Gerais........................................................................................................................9
2.3 Do Procedimento Inicial de Fiscalização ...........................................................................................9
2.4 Da Apreensão de Mercadorias, Livros e Documentos Fiscais. ...........................................................9
2.4.1 Da Intimação .....................................................................................................................................9
2.4.2 Do Recebimento dos Livros e Documentos Fiscais ......................................................................... 10
2.5 Da Fiscalização ................................................................................................................................ 11
2.5.1 Do Trancamento da Escrituração dos Livros Fiscais e dos Blocos de Notas Fiscais em Uso ........... 11
2.5.2 Da Análise Formal dos Livros Fiscais, Contábeis e Providências Sugeridas.
................................................................................................................................................................12
2.5.3 Da Análise Formal dos Documentos Fiscais, Contábeis e Providências Sugeridas........................... 13
2.6 Das Empresas do Simples Nacional ................................................................................................. 14
2.7 Dos Levantamentos Adequados à Auditoria de Empresas Enquadradas no Simples Nacional............ 15
2.8 Da Constituição do Crédito Tributário ............................................................................................. 15
2.9 Encerramento do Procedimento ........................................................................................................ 16
2.10 Considerações Finais......................................................................................................................... 17
3. Dos Levantamentos Fiscais .............................................................................................................. 17
3.1. Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas ........................................................... 17
3.1.1. ICMS ................................................................................................................................................ 17
3.1.2. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 17
3.1.3. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 18
3.1.4. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 18
3.1.5. Multa Formal .................................................................................................................................... 18
3.1.5.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 18
3.1.5.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 18
3.2. Levantamento de Notas Fiscais de Entradas Não Registradas – Atividade Econômica Substituição
Tributaria ou não Tributada.............................................................................................................................. 19
3.2.1. Da Aplicação do Procedimento ...................................................................................................... 19
3.2.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 19
3.3. Levantamento do Icms - Diferencial de Alíquota ............................................................................ 19
3.3.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 19
3.3.2. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 20
3.3.3. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 20
3.4. Levantamento do ICMS – Complementação de Alíquota ................................................................. 20
3.4.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 20
3.4.2. Resultados Possíveis ......................................................................................................................... 20
3.4.3. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 20
3.5. Levantamento do ICMS - Substituição Tributária ............................................................................. 21
3.5.1. Da Aplicação do Procedimento ....................................................................................................... 21
3.5.2. Levantamento Recomendado ............................................................................................................ 21
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
LISTA DE SIGLAS
AI Auto de Infração
CTE Código Tributário Estadual
SCTN Código Tributário Nacional
UDASN Declaração Anual do Simples Nacional
MDEFIS Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais
DIF Documento de Informações Fiscais
ECF Emissor de Cupom Fiscal
GIAM Guia de Informação Apuração Mensal
ICMS Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS
ITCD Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos
JUCETINS Junta Comercial do Estado do Tocantins
NFE Nota Fiscal Eletrônica
PAF Programa Aplicativo Fiscal
PGDAS Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional
PGDAS-D Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório
RFB Receita Feceral do Brasil
RICMS Regulamanto do ICMS, instituido pelo Decreto nº 2.912/2006
RUDFTO Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrência
SEFAZ-TO Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins
SIAT Sistema de Administração Tributária
TVF Termo de Verificação Fiscal
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
1. INTRODUÇÃO
Esta complementação é o resultado de três meses de trabalho realizado em conjunto por uma equipe
formada por auditores fiscais da SEFAZ, lotados nas Regionais de Araguaína, Palmas e Paraíso do Tocantins,
assim como por técnicos da administração central, que resolveu enfrentar o desafio de reunir o conhecimento da
legislação, da técnica e da experiência.
É importante que a obra não se esgote, devendo ser responsabilidade de todos o acompanhamento das
mudanças tanto da legislação como das técnicas e sistemas, garantindo assim sua constante atualização.
Procuramos, por ocasião desta complementação, organizar o manual de um modo prático e de fácil
manuseio, disponibilizando as informações que consideramos necessárias para o melhor desempenho dos
servidores que atuam nessa área, estabelecendo os seguintes conteúdos:
Ao Secretário da Fazenda Marcelo Olímpio Carneiro Tavares, aos servidores que atuam na fiscalização
de estabelecimentos e a todos os servidores da SEFAZ-TO, nosso profundo agradecimento pelo apoio e
oportunidade de realizar este trabalho.
OBJETIVO
O presente Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria tem por objetivo instituir roteiros ao
Auditor Fiscal quanto aos aspectos formais do procedimento fiscal, para que seu trabalho se revista de todas as
características de legalidade, visando, ainda, sua uniformização, de modo a propiciar:
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Não obstante a padronização proposta pelo manual, ao Auditor Fiscal é facultada, diante de caso
concreto, a liberdade de desenvolver seus próprios meios investigatórios, segundo sua experiência profissional,
produzindo demonstrativos complementares elucidativos e oferecendo sugestões para aperfeiçoar os roteiros já
existentes.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Antes do primeiro contato com a empresa, o Auditor Fiscal recapitulará seus conhecimentos
sobre a legislação tributária concernente ao ramo de atividade, certificando-se previamente da existência de
Termo de Acordo firmado com a Secretaria da Fazenda; analisará não somente o Boletim de Informações
Cadastrais – BIC e o formulário Malha Fiscal disponíveis no Sistema Informatizado da Administração
Tributária – SIAT da SEFAZ, mas também o dossiê da empresa à disposição na Delegacia e/ou Agência de
Atendimento de jurisdição do contribuinte, para inteirar-se de sua constituição, eventuais alterações, última
fiscalização sofrida e seus resultados, existência de filiais e depósitos fechados regulares, quantidade de Emissor
de Cupom Fiscal – ECF autorizados, Programa Aplicativo Fiscal – PAF autorizado em uso na empresa,
documentário fiscal autorizado, formas de escrituração fiscal, seus sócios com poder de administração, entre
outras considerações.
Por ocasião da primeira visita para intimar o contribuinte e ou preposto, o Auditor Fiscal deve
realizar o saneamento do cadastro, confrontando as informações contidas no Boletim de Informações
Cadastrais – BIC, com a localização da empresa, sócios responsáveis, atividade econômica principal e
secundária, contador, entre outras.
Sendo constatada a prática de irregularidade fiscal de natureza grave, quando de sua primeira
visita ao estabelecimento, durante o desempenho regular de suas atividades, deve o Auditor Fiscal, desde logo,
proceder à apreensão da prova do ilícito fiscal, quer sejam mercadorias, livros, documentos e ou equipamentos,
mediante a lavratura de Termo de Apreensão e, se for o caso, a formalização de Contrato de Depósito
Voluntário, em se tratando de mercadorias, o que constituirá o marco inicial do procedimento.
2.4.1 DA INTIMAÇÃO
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Convencido do porte da empresa, para fins de certificar-se quanto ao âmbito de sua competência
fiscalizatória, prescindindo-se desta análise se esta estiver em situação cadastral irregular, delineado o trabalho
que será desenvolvido, o Auditor Fiscal expedirá a intimação, com prazo não inferior a 48 horas para que
apresente a documentação necessária, a contar do ciente do contribuinte, (Art. 26, § 1º da Lei Estadual
1.288/01).
a) livros fiscais;
c) livro Caixa;
d) documentos probatórios dos registros fiscais e contábeis (notas fiscais de entradas e saídas de
mercadorias, comprovantes dos desembolsos praticados, etc.);
Observações:
Os livros fiscais e contábeis devem ser apresentados em papel e mídias, (Art. 44, inciso
V, da Lei Estadual 1.287/01).
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
2.5 DA FISCALIZAÇÃO
Recebida a documentação fiscal, ou posta à sua disposição, deve ser lançado no Livro de
Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências - RUDFTO, o termo de início da
fiscalização, o qual poderá resumir-se à informação acerca da:
Após proceder à intimação inicial e recebimentos dos documentos, o Auditor Fiscal deve emitir
o Termo de Início de Fiscalização disponível no SIAT.
Em caso de não cumprimento da primeira intimação, o auditor fiscal deve proceder a lavratura
do auto de infração e emitir a segunda intimação, sendo vedado acumular a penalidade e fazer uma única
autuação. O auditor fiscal poderá emitir quantas intimações achar necessárias.
Após a quarta intimação, e o contribuinte ainda não apresentou a documentação, o auditor fiscal
poderá pedir, por escrito, ao titular da delegacia regional, que tome providências visando a exibição via judicial
da documentação objeto da intimação, mantendo a ordem de serviço aberta até a resposta do delegado, Nessa
situação o auditor considerará se a empresa:
1 – está fechada, caso em que procederá a suspensão cadastral e lavará o auto de infração por
descumprimento da obrigação acessória, encerrando a fiscalização no SIAT para fechar a Ordem de Serviço.
2 – está aberta, caso em que procederá a autuação pelo embaraço à fiscalização, podendo ainda
solicitar o Regime Especial de Fiscalização com base no Art. 51, inciso I da Lei nº 1.287/01, ou a suspensão da
empresa com base no inciso IV do mesmo artigo c/c o art. 101, inciso II, alínea “i” do RICMS.
Para evitar eventuais comportamentos de natureza criminosa nos livros e documentos fiscais,
tendentes a desacreditar e até mesmo burlar o trabalho do Agente Fiscal, deve ser procedido o chamado
“trancamento de livros” e “documentos fiscais”, que consiste em demarcar os últimos lançamentos nos livros
fiscais e fitas detalhes (para usuários de ECF), com um visto ou aposição de seu carimbo de assinatura, logo
após o último lançamento.
Nos blocos de notas fiscais, o referido “trancamento” deve ser feito com a inutilização do
primeiro jogo seguinte ao último utilizado, no qual serão anotadas, em todas as vias, expressões como “Em
Ação Fiscal”, seguida da data e assinatura do Auditor Fiscal. Procedimento também utilizado é o de efetuar as
anotações no verso da via fixa da última nota fiscal emitida de cada bloco.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Nos estabelecimentos com uso simultâneo de diversos blocos de notas fiscais é recomendável
relacionar os blocos não utilizados, o que pode ser feito por termo no livro RUDFTO ou documento à parte,
assinado pelo contribuinte.
O trabalho do Auditor Fiscal deve ser iniciado pela análise minuciosa dos livros e documentos
fiscais e contábeis, verificando-se:
a) se os livros adotados são os exigidos pela legislação e estão autenticados; caso contrário,
aplicar a multa cabível e adotar os seguintes procedimentos:
1 – intimar o contribuinte a adotar os livros não utilizados e exigidos em razão de sua atividade
e/ou regularizá-los, no prazo fixado pelo Auditor Fiscal, considerado o volume das irregularidades a sanar;
2 – lavrar Termo de Encerramento, nos primeiros espaços em branco nos livros a serem
substituídos, procedendo-se à apreensão desses;
c) se os livros contábeis estão escriturados na forma legal, de modo a determinar o montante das
operações praticadas no período analisado, com as Demonstrações dos Resultados e Balanços Patrimoniais
transcritos, dentro dos padrões, princípios e convenções contábeis geralmente aceitos, inclusive quando da
escrituração descentralizada, sua transposição resumida para o Diário Geral, e autenticados pela Junta
Comercial do Estado do Tocantins – JUCETINS, em caso contrário:
e) se o atraso referir-se à escrita fiscal, e o contribuinte não cumprir a intimação, proceder aos
Levantamentos da Conta Mercadorias e do Movimento Financeiro, para determinação dos valores das operações
praticadas, e do Levantamento Básico do ICMS, em empresas com regime normal de tributação, excluindo os
créditos destacados nas notas fiscais não registradas;
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
2 – intimar o contribuinte para, no prazo fixado pelo Auditor Fiscal, considerando o volume das
irregularidades a sanar, descentralizar sua escrituração, pela utilização de livros distintos para cada
estabelecimento, retroagindo os lançamentos à data dos fatos;
Observação: Para o Livro Caixa a Empresa deverá obedecer ao disposto no Art. 61, §6 , II da
Resolução CGSN nº 94/2011.
i) se o contribuinte que adota regime especial para escrituração dos livros fiscais por processo
mecanizado ou por processamento eletrônico de dados, se estão sendo cumpridas as disposições legais
pertinentes e o Termo de Acordo firmado com a Secretaria da Fazenda, caso contrário:
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
1- verificar de que forma ocorreram esses eventos e suas implicações nos saldos das contas do
Capital Social e Caixa, procedendo ao Levantamento de Contas do Patrimônio Líquido ou do Movimento
Financeiro (no caso de empresas somente com escrita fiscal), observando, ainda, a capacidade econômica, a
disponibilidade financeira e o real ingresso dos numerários no caixa da empresa, no caso de aumento de capital
em moeda corrente;
1 – verificar se tais documentos constam das anotações do livro RUDFTO, diligenciando junto
ao estabelecimento gráfico e da Agência de Atendimento para confirmar a eventual irregularidade;
2 – constatada a falsidade das Notas Fiscais apresentadas, proceder à imediata apreensão, quer
das utilizadas ou não, encaminhando toda a documentação a seu superior hierárquico para que adote as medidas
necessárias à instauração de Inquérito Policial por crime contra a Fazenda Pública;
d) se os modelos e séries de notas fiscais utilizados são os exigidos para a atividade econômica
do estabelecimento, em caso contrário:
Observações: não utilizar texto do manual de orientação dos procedimentos de auditoria, como
sendo norma legal, pois o mesmo não pode ser utilizado como fonte do direito tributário, tratando-se unicamente
de um tratado norteador de procedimentos de auditoria.
Verificadas outras irregularidades de ordem formal, o Auditor Fiscal deve agir de forma
prudente para saná-las desde logo, sem prejuízo das penalidades legais, ou reservar-se para o final de seu
trabalho, desde que não prejudique seu bom desempenho.
Ao iniciar o processo de Auditoria Fiscal das empresas do Simples Nacional recomenda-se que
o Auditor Fiscal acesse o site da Receita Federal do Brasil – RFB, Portal do Simples
“http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/ , Entes Federados, Acesso Restrito”, e promova a baixa
das Declarações de Informações Fiscais (FEDERAL) do contribuinte para realizar a primeira análise da Receita
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Bruta Apurada - RBA mensal e o ICMS destacado, possibilitando confrontar o declarado na base da RFB com o
ICMS Recolhido na SEFAZ-TO.
O portal do Simples Nacional também permite ao Auditor Fiscal realizar simulações de cálculos
dos tributos federais estaduais e municipais, essa sessão irá auxiliar no cálculo mensal do ICMS a Recolher por
ocasião do lançamento do crédito tributário referente ao Simples Nacional.
Iniciada a Auditoria Fiscal das empresas enquadradas no Simples Nacional nos termos das
instruções já elencadas neste manual, o auditor adotará, nos conformes das deduções oriundas das observações
preliminares da documentação apresentada, dentre os diversos levantamentos apropriados ao regime da
empresa, aquele mais adequado ao tipo de indício detectado, considerando cada tipo de situação encontrada.
A análise inicial dos livros e documentos fiscais indicará, quase sempre, a conveniência de
utilização de um ou mais tipos específicos de levantamentos. Utilizando o levantamento ou os levantamentos
que julgou adequados, o auditor deverá avaliar, de acordo com o resultado pretendido e o efetivamente
alcançado, a necessidade de prosseguir em seu trabalho ou a de utilizar um levantamento mais conveniente e
preciso diante dos fatos concretos com os quais se deparou.
Dessa forma, o Auditor Fiscal, após preliminar análise, poderá adotar qualquer levantamento
que julgar adequado ao caso concreto. Para empresas enquadradas no Simples Nacional poderão ser utilizados,
dentre outros, os seguintes:
O período analisado deve estender-se a todo aquele não alcançado pela decadência ou auditorias
anteriores, salvo se o período for expressamente determinado na Ordem de Serviço, observando-se as regras de
períodos possíveis, dos respectivos levantamentos.
A constituição do crédito tributário deverá obedecer à Lei vigente à época do fato gerador
conforme estabelece o Art. 144 do Código Tributário Nacional, que tem a seguinte redação:
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
A indicação da penalidade aplicada obedecerá ao Art. 106, inciso II, alínea “c”, do Código
Tributário Nacional, que assim dispõe:
Os dispositivos legais serão indicados nos campos próprios do Auto de Infração, informando a
Lei e ou Decreto que deu nova redação ao dispositivo legal, se esse foi alterado em relação à sua forma original.
É importante ressaltar que na auditoria em empresa com escrituração contábil o livro contábil
que deve ser utilizado como prova de ilícito fiscal é o “Livro Diário”, mesmo diante da utilização do “Livro
Razão” na realização dos trabalhos. Deverá constar como prova, inclusive copia o Termo de Abertura que
conste a autenticação da JUCETINS-TO.
a) termos de ocorrências, tantos quantos forem os incidentes verificados durante a ação fiscal, as
notificações e intimações expedidas para cumprimento de obrigações e seus resultados, eventuais apreensões,
entre outros;
b) orientações ao contribuinte;
Nesta data encerramos o procedimento fiscal iniciado em / / , com a entrega dos documentos
abaixo relacionados e vias do contribuinte dos demonstrativos do crédito tributário, Autos de
Infração e Termo de verificação Fiscal, conforme termo lavrado às fls., deste livro. (data,
assinatura e cadastro funcional do Auditor Fiscal).
Após o encerramento dos trabalhos, o Auditor Fiscal deve emitir o Termo de Encerramento
da Auditoria no SIAT, que encerra a Ordem de Serviço automaticamente.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Por ocasião da conclusão da fiscalização, havendo crédito tributário a reclamar, deve o auditor fiscal
lavrar o respectivo auto de infração sob pena de incorrer no disposto do Art. 18 inciso I da Lei 1.288/01.
Este Roteiro de Auditoria de Empresas foi elaborado quando em vigor o Código Tributário
Estadual e o Código de Procedimentos Administrativo-Tributários instituídos pelas Leis 1.287 e 1.288 de 28 de
dezembro de 2.001, respectivamente, e o Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 2.912/06. Portanto,
sempre que houver alterações na legislação tributária, recomenda-se aos Auditores Fiscais que atentem para as
respectivas modificações, a fim de atualizarem os dispositivos legais mencionados neste manual.
3.1.1. ICMS
b) Contábil - Proceder à conferência dos registros das notas fiscais observando o lançamento a
débitos e créditos, e respectivos valores lançados nos livros: Caixa, Diário e Razão.
Definido o período a ser analisado, proceder à conferência das notas fiscais com o livro de
registro de entrada, um processo pode ocorrer de forma manual ou eletrônica. Por via eletrônica o auditor deve
gerar o arquivo das notas fiscais de entrada no Sistema Integrado de Administração Tributária – SIAT, em
seguida confrontar com o arquivo gerado pelo contribuinte do livro de registro de entrada. Para esse tipo de
relacionamento, recomenda-se utilizar mais de um campo chave, com vistas a reduzir a margem de erros.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
fiscais não registradas, atentar para o CFOP visando identificar as operações e prestações. Em seguida, realizar
o procedimento conforme a situação fiscal.
Constatada a sonegação fiscal e havendo possibilidade de provar a ação dolosa, será necessário
instruir o processo com informações complementares e descrever a situação do ilícito fiscal, cobrar a multa
dobrada em 150% e alterar o texto da penalidade para “Art. 44, inciso I, § 1º, da Lei Federal 9.430/96, com
redação dada pela Lei Federal 11.488/07, c/c art. 35 da Lei Complementar 123/2006”.
O mesmo “Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas” aplica-se para autuar o
contribuinte pelo descumprimento da obrigação acessória, isso ocorre quando da verificação das aquisições de
mercadorias por meio de notas fiscais eletrônicas ou não, confrontando com o Livro de Registro de Entrada com
o objetivo de verificar as omissões de registro de notas fiscais de entradas, observado o período em que ocorreu
o fato gerador.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Observação: Lembrar que as penalidades das multas formais são diferentes entre Substituição
Tributária e Não Tributada.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ICMS – Diferencial de Alíquota recolhido a maior não constitui infração à legislação tributária,
contudo, o Auditor Fiscal não poderá compensá-lo com qualquer outro crédito tributário, apurado na auditoria.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
b) não substitutos tributários, mas que adquiram mercadorias sujeitas à antecipação do imposto
não realizada pelo contribuinte substituto.
ICMS não retido ou retido a menor constitui infração fiscal e autoriza o lançamento do crédito
tributário correspondente.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Para o Levantamento dos Documentos de Vendas não registrados serão considerados apenas os
documentos emitidos pelo contribuinte que não foram registrados nos livros fiscais e ou escriturados nos livros
contábeis, devendo ser o ICMS exigido por auto de infração.
Como na Conta Vendas todas as receitas devem ser lançadas a crédito, será necessário que o
Auditor proceda à verificação fiscal com a finalidade de conferir se todos os documentos fiscais de vendas
emitidos pela empresa foram escriturados, observadas as formalidades intrínsecas do lançamento contábil.
O Levantamento da Conta Caixa é aplicável a todas as empresas que possuem escrita contábil
regular, abrangendo exercícios fechados ou não.
Nas empresas com mais de um estabelecimento a auditoria deve alcançar a todos e, não sendo
possível em razão dos limites da Ordem de Serviço, desistir do levantamento.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
pagamentos não contabilizados, lançamentos intempestivos, pela reconstituição de seu caixa fiscal, detalhando
as situações de anormalidade nos formulários próprios.
Havendo distorções entre o saldo final do Caixa Escritural e Caixa Fiscal, deverá o contribuinte
ser notificado no corpo do TVF, devendo a anomalia constar do Termo de Encerramento da Ação Fiscal, a ser
lavrado no livro próprio de registro de ocorrências.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
provenientes de pagamentos não contabilizados, lançamentos intempestivos, pela reconstituição de seu caixa
fiscal, detalhando as situações de anormalidade nos formulários próprios.
O Auditor deve proceder à verificação contábil dos livros Caixa, Diário e ou Razão com a
finalidade de conferir o saldo do caixa da empresa e, se todos os documentos contabilizados foram escriturados,
observadas as formalidades intrínsecas do lançamento contábil, bem como a sua autenticidade.
Considerar o valor do saldo credor para encontrar a Base de Cálculo, sendo necessário informar
o Percentual do ICMS (Alíquota) para calcular o ICMS a Recolher.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Auditor deve proceder à verificação fiscal com a finalidade de conferir se todos os documentos
contabilizados foram escriturados, observadas as formalidades intrínsecas do lançamento contábil, bem como
sua autenticidade.
Observação: É essencial que o Auditor, se deparando com lançamentos duvidosos, notifique o
contribuinte a comprovar a regularidade da operação, invertendo assim o ônus da prova e constituindo o crédito
tributário daquele em que e não ficar provado o efetivo ingresso do recurso na empresa.
Considerar o valor do documento glosado para encontrar a Base de Cálculo, sendo necessário
informar o Percentual do ICMS (Alíquota) para calcular o ICMS a Recolher.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
11- Levantamento Omissão de Receitas Operação com Cartão Débito/Crédito, Anexo XI.
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Recolhimento do imposto a menor, por considerar que o valor da receita bruta apurada é menor
do que a receita declarada para fins de apuração do Imposto.
Permanência do regime diferencia do simples nacional por não extrapolar o sublimite estadual.
Art. 35 da Lei 1.288/01 ... IV - contém em anexo todos os demonstrativos do crédito tributário e os documentos
comprobatórios dos fatos em que se fundamentar.
4.2.1. Levantamento das Notas Fiscais de Entrada não Registradas (ICMS e Multa
Formal)
Cópia do Livro Registro de Entradas (Páginas que configure a omissão, Termo de Abertura e
Encerramento Autenticados)
Cópias das Notas Fiscais de Entradas (NF-e)
Cópia do Livro Registro de Entradas (Páginas que configure a omissão, Termo de Abertura e
Encerramento Autenticados)
Cópias das Notas Fiscais de Entradas (NF-e)
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Cópias dos Livros Razão e Diário (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento Contábil,
Fechamento)
Cópia dos documentos que justifiquem a constituição do crédito tributário;
Obs.: Pagamentos não Contabilizados e Lançamentos Intempestivos
Cópia do Livro Caixa (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento, Fechamento)
Cópia dos documentos que comprovam a constituição do crédito tributário;
Obs.: Pagamentos não Contabilizados e Lançamentos Intempestivos
Cópias dos Livros Caixa ou Razão e Diário (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento
Contábil, Fechamento) das páginas que comprovam o saldo credor.
Cópias dos Livros Caixa ou Razão e Diário (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento
Contábil, Fechamento) das páginas que constam os lançamentos.
Cópias dos Livros Caixa ou Razão e Diário (Abertura, páginas que deveria haver o Lançamento
Contábil, conta caixa (caixa) ou banco e Fechamento)
Extratos do Cartão de Crédito/Débito (enviados pelas operadoras)
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO DE NOTAS FISCAIS DE ENTRADAS
SECRETARIA DA FAZENDA
NÃO REGISTRADAS
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
MUNICÍPIO: CCI:
001
002
003
004
005
006
007
008
009
010
011
012
013
014
015
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
Auditor Fiscal
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas – Atividade Econômica Substituição Tributária
ou Não Tributada, ANEXO - II
ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO DE NOTAS FISCAIS DE ENTRADAS
NÃO REGISTRADAS
SECRETARIA DA FAZENDA
ATIVIDADE ECONÔMICA SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA OU NÃO TRIBUTADA
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
MUNICÍPIO: CCI:
001
002
003
004
005
006
007
008
009
010
011
012
013
014
015
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
Auditor Fiscal
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO DO ICMS DIFERENCIAL DE
SECRETARIA DA FAZENDA ALÍQUOTA
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO: CNPJ/MF:
MUNICÍPIO: CCI:
ESTADO: PERÍODO ANALISADO: à
TOTAL (5%)
TOTAL (10%)
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
Auditor Fiscal
Nome Cargo Assinatura
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Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA FAZENDA LEVANTAMENTO DO ICMS - COMPLEMENTAÇÃO DE ALÍQUOTA
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL: ENDEREÇO: MUNICIPIO: UF:
CCI: CNPJ(MF): PERÍODO ANALISADO: à FOLHA Nº.:
JANEIRO - - - JULHO - - -
FEVE REIRO - - - AGO STO - - -
MARÇO - - - S ETEMBRO - - -
ABRIL - - - O UTUBRO - - -
MAIO - - - NOVE MBRO - - -
JUNHO - - - DEZEMBRO - - -
TOTAL DA COMPLEMENTAÇÃO DO ICMS À RECOLHER R$
33
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA FAZENDA LEVANTAMENTO DO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
TOTAIS OU TRANSPORTE
34
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA FAZENDA LEVANTAMENTO DOS DOCUMENTOS DE VENDAS NÃO
REGISTRADOS
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL: 0
SUBTOTAL - - -
TOTAL GERAL - - -
JANEIRO JULHO
FEVEREIRO AGOSTO
MARÇO SETEMBRO
ABRIL OUTUBRO
MAIO NOVEMBRO
JUNHO DEZEMBRO
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS * TOTAL DO ICMS A RECOLHER
* Operação com Débito de ICMS
Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura
35
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA FAZENDA LEVANTAMENTO DA CONTA CAIXA
RECONSTITUIÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: ESTADO:
CNPJ/MF: CCI: PERÍODO ANALISADO: à
CAIXA ESCRITURAL CAIXA FISCAL
MESES
SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITAS
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
Fevereiro
SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITA
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
Março
SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITAS
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Percentual
MÊS Base de Cálculo ICMS Valor do ICMS MÊS Base de Cálculo Percentual ICMS Valor do ICMS
JANEIRO JULHO
FEVEREIRO AGOSTO
MARÇO SETEMBRO
ABRIL OUTUBRO
MAIO NOVEMBRO
JUNHO DEZEMBRO
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO TOTAL DO ICMS A RECOLHER
Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura
36
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DA FAZENDA LEVANTAMENTO DO LIVRO CAIXA
RECONSTITUIÇÃO - DISPONIBILIDADES
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO:
MUNICÍPIO: ESTADO:
CNPJ/MF: CCI: PERÍODO ANALISADO: à
CAIXA ESCRITURAL CAIXA FISCAL
MESES
SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITAS
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
Fevereiro
SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITA
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
Março
SALDO INICIAL
RECEBIMENTOS/SAÍDAS
PAGAMENTOS/ENTRADAS
LANÇAMENTOS INTEMPESTIVOS
PAGTO. NÃO CONTABILIZADOS
SUBTOTAIS
OMISSÃO DE RECEITAS
SALDO FINAL
TOTAIS DE VERIFICAÇÃO
DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Percentual
MÊS Base de Cálculo ICMS Valor do ICMS MÊS Base de Cálculo Percentual ICMS Valor do ICMS
JANEIRO JULHO
FEVEREIRO AGOSTO
MARÇO SETEMBRO
ABRIL OUTUBRO
MAIO NOVEMBRO
JUNHO DEZEMBRO
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO TOTAL DO ICMS A RECOLHER
Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura
37
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO
SECRETARIA DA FAZENDA
SALDO CREDOR DE CAIXA
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL: 0
ENDEREÇO: 0 FOLHA Nº.: 01
MUNICÍPIO: ESTADO: 0 CCI: 00.000.000-0
CNPJ : 00.000.000/0000-00 PERÍODO ANALISADO: 00/01/1900 à 00/01/1900
JAN -
FEV -
MAR -
ABR -
MAI -
JUN -
SUBTOTAL -
TOTAL GERAL -
DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
MÊS Base de Cálculo Percentual ICMS Valor do ICMS MÊS Base de Cálculo Percentual ICMS Valor do ICMS
JANEIRO - - JULHO - -
FEVEREIRO - - AGOSTO - -
MARÇO - - SETEMBRO - -
ABRIL - - OUTUBRO - -
MAIO - - NOVEMBRO - -
JUNHO - - DEZEMBRO - -
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO - TOTAL DO ICMS A RECOLHER -
Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura
38
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO SUPRIMENTO DE
SECRETARIA DA FAZENDA
CAIXA NÃO COMPROVADO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO: FOLHA Nº
MUNICÍPIO: ESTADO: CCI:
CNPJ/MF: PERÍODO ANALISADO: à
SUBTOTAL
DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Percentual Percentual
MÊS Base de Cálculo ICMS Valor do ICMS MÊS Base de Cálculo ICMS Valor do ICMS
JANEIRO JULHO
FEVEREIRO AGOSTO
MARÇO SETEMBRO
ABRIL OUTUBRO
MAIO NOVEMBRO
JUNHO DEZEMBRO
TOTAL DA BASE DE CÁLCULO TOTAL DO ICMS A RECOLHER
Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura
39
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO DE OMISSÕES DE RECEITAS
SECRETARIA DA FAZENDA
- OPERAÇÕES CARTÃO CRÉDITO/DÉBITO -
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
VALOR TOTAL DAS VALOR DAS VENDAS COM VALOR DAS VENDAS
MÊS VENDAS COM CARTÃO CARTÃO CONTABILIZADAS (2) *DECLARAÇÕES DE
ESCRITURADAS NO OMISSÕES DE VENDAS BASE DE CÁCULO DO PERCENTUAL DO ICMS VALOR DO ICMS (8)
(1) INFORMAÇÕES FISCAIS
LIVRO CAIXA, DIÁRIO, MERCANTIS (5) = 1-2 ICMS (6) = 5 (7) 6X7
(3)
RAZÃO OU SAÍDAS (4)
EMISSOR
VENDAS
CUPOM FISCAL
JANEIRO - - - - -
FEVEREIRO - - - - -
MARÇO - - - - -
ABRIL - - - - -
MAIO - - - - -
JUNHO - - - - -
JULHO - - - - -
AGOSTO - - - - -
SETEMBRO - - - - -
OUTUBRO - - - - -
NOVEMBRO - - - - -
DEZEMBRO - - - - -
TOTAL - - - - - - - -
Auditor Fiscal
NOME CARGO MATRÍCULA: ASSINATURA
*Declaração Anual do Simples Nacional - DASN *GIAM *Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais - DEFIS
*Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório PGDAS-D
40
Manual de Orientação dos Procedimentos de Auditoria
ESTADO DO TOCANTINS
LEVANTAMENTO COMPARATIVO DAS
SECRETARIA DA FAZENDA
VENDAS DECLARADAS
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA
RAZÃO SOCIAL: 0
ENDEREÇO: 0 CCI: 00.000.000-0
MUNICÍPIO: ESTADO: 0
CNPJ (MF): 00.000.000/0000-00 PERÍODO ANALISADO: 00/01/1900 À 00/01/1900
JANEIRO -
FEVEREIRO -
MARÇO -
ABRIL -
MAIO -
JUNHO -
JULHO -
AGOSTO -
SETEMBRO -
OUTUBRO -
NOVEMBRO -
DEZEMBRO -
Auditor Fiscal
Nome Cargo Matrícula Assinatura
41
ANEXO – B SUGESTÕES DE CONTEXTUALIZAÇÃO PARAO AUTO DE INFRAÇÃO
ICMS – FATO GERADOR PRETERITO OMISSÃO DE RECEITAS “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional
FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA
Art. 44, inciso II, Lei Estadual Art. 50, inciso IV, alínea “c”,
Deixou de escriturar as notas fiscais de entradas no 1.287/01 c/c art. 247 do RICMS da Lei 1.287, de 28/12/2001. 10%
Livro de Registro de Entradas no montante de R$ aprovado pelo Decreto 2.912/06. 199
__.___,__, referente ao período de __/__/____ a
__/__/____. FATO GERADOR 2010/2013
A falta de registro implica na exigência de Multa Formal no Art. 44, inciso II, Lei Estadual Art. 50, inciso IV, alínea “c”,
valor de R$__.___,__, conforme apurado no 1.287/01 c/c art. 247 do RICMS da Lei 1.287, de 28/12/2001.
Levantamento das Notas Fiscais de Entradas não aprovado pelo Decreto 2.912/06. 20% 199
(Redação dada pela Lei
Registradas, anexo.
2.253/2009)
Observação: Esta multa também deverá ser aplicada para as mercadorias sujeitas ao regime de Substituição Tributária.
Anexo XV - Levantamento de Notas Fiscais de Entradas não Registradas – Operações não sujeitas ao pagamento do imposto
MULTA FORMAL – Não registro de notas fiscais de entrada nas operações não sujeitas ao pagamento de ICMS.
FATO GERADOR 2008/2009
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA
Deixou de escriturar as notas fiscais de entradas no Art. 44, inciso II, Lei Estadual Art. 50, inciso III, alínea “a”, da
Livro de Registro de Entradas no montante de R$ 1.287/01 c/c art. 247 do RICMS Lei 1.287, de 28/12/2001. 15% 199
__.___,__, referente ao período de __/__/____ a aprovado pelo Decreto 2.912/06.
__/__/____.
FATO GERADOR 2010/2013
A falta de registro implica na exigência de Multa Formal no
valor de R$__.___,__, conforme apurado no Art. 44, inciso II, Lei Estadual Art. 50, inciso III, alínea “a”, da
Levantamento das Notas Fiscais de Entradas não 1.287/01 c/c art. 247 do RICMS Lei 1.287, de 28/12/2001. 199
30%
Registradas, anexo. aprovado pelo Decreto 2.912/06. (Redação dada pela Lei
2.253/2009)
Observação: Esta planilha também deve ser usada para empresas sujeitas ao regime de Substituição Tributária, aplicando as multas da planilha anterior.
Anexo XVI -Levantamento do ICMS - Diferencial de Alíquota.
Deixou de recolher o ICMS Diferencial de Alíquota Art. 44, inciso XI, da Lei Estadual
no valor de R$ __.___,__, referente à diferença entre 1.287/01. Art. 48, inciso III, alínea “e”, da 50%
as alíquotas interna e interestadual, na compra de... Lei 1.287, de 28/12/2001. 150
(mercadorias ou bens) conforme notas fiscais de
entrada, adquiridas em outra unidade da federação,
para... (integrar o ativo fixo ou uso ou consumo) da FATO GERADOR 2010/2013
empresa, relativo ao período de __/__/____ à
__/__/____, apurado no Levantamento do ICMS Art. 48, inciso III, alínea “e”, da
Diferencial de Alíquota, anexo. Art. 44, inciso XI, da Lei Estadual Lei 1.287, de 28/12/2001.
1.287/01. (Redação dada pela Lei 100%
2.253/2009) 150
Anexo XVII - Levantamento do ICMS - Complementação de Alíquota
ICMS – OMISSÃO DE VENDAS (Livro Caixa/Diário e Razão) “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional
FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA
Deixou de recolher o ICMS no valor de R$ Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$ Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada 195
__.___,__, referente à omissão de receitas, 13 e 14, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
75%
proveniente das vendas de mercadorias tributáveis, CGSN 30/2008. art. 35 da Lei Complementar
identificadas pelo saldo credor de caixa ... (pela falta 123/2006.
de lançamentos contábeis ou por lançamentos
contábeis intempestivos), conforme apurado no
Levantamento da Conta Caixa - Reconstituição, FATO GERADOR 2012/2013
relativo ao período de __/__/____ a __/__/____
anexo. Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada 195
A referida omissão de receita se dá em virtude de fato 84 e 85, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
gerador presumido previsto no Art. 21, inciso I, CGSN 94/2011. art. 35 da Lei Complementar
75%
alínea “a”, da Lei Estadual 1.287 de 28/12/2001, c/c 123/2006.
art. 34 da Lei Complementar Federal 123/2006.
.
Anexo XXI - Levantamento do Livro Caixa Reconstituição - Disponibilidades.
Deixou de recolher o ICMS no valor de R$ Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$ Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada 195
__.___,__, referente à omissão de receitas, 13 e 14, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75%
proveniente das vendas de mercadorias tributáveis, CGSN 30/2008. art. 35 da Lei Complementar
identificadas pelo saldo credor de caixa ... (pela falta 123/2006.
de lançamentos de pagamentos ou por lançamentos
intempestivos), conforme apurado no Levantamento FATO GERADOR 2012/2013
do Livro Caixa Reconstituição – Disponibilidades,
relativo ao período de __/__/____ a __/__/____ Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
anexo. Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada
84 e 85, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
A referida omissão de receita se dá em virtude de fato CGSN 94/2011. art. 35 da Lei Complementar 75% 195
gerador presumido previsto no Art. 21, inciso I, 123/2006.
alínea “a”, da Lei Estadual 1.287 de 28/12/2001, c/c
art. 34 da Lei Complementar Federal 123/2006.
Anexo XXII - Levantamento do Saldo Credor de Caixa.
SALDO CREDOR IDENTIFICADOS NO LIVRO CAIXA/DIÁRIO E RAZÃO “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional
FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA
ICMS – OMISSÃO DE RECEITAS - Ingresso de Recursos Não Comprovado pela Empresa “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional”
FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA
ICMS – OMISSÃO DE RECEITAS – Operações com Cartão Crédito/Débito “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional
FATO GERADOR 2009*/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA
Deixou de recolher o ICMS no valor de R$ Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$ Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada
__.___,__, referente à omissão de receitas, pela 13 e 14, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c
75%
ocorrência de valores inferiores às informações CGSN 30/2008. art. 35 da Lei Complementar 195
fornecidas por... (instituições financeiras e 123/2006.
administradoras ou operadoras de cartão de crédito,
débito ou similar), conforme apurado no
Levantamento Omissões de Receitas com Cartão FATO GERADOR 2012/2013
Crédito/Débito, relativo ao período de __/__/____ a
__/__/____ anexo. Art. 26, inciso I, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
Complementar 123/06 c/c artigos 9.430/96, com redação dada
A referida omissão de receita se dá em virtude de fato84 e 85, Inciso I, da Resolução pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75% 195
gerador presumido previsto no art. 21, inciso I, alínea
CGSN 94/2011. art. 35 da Lei Complementar
“f”, da Lei Estadual 1.287 de 28/12/2001, c/c art. 34 123/2006.
da Lei Complementar Federal 123/2006.
*Para o Fato Gerador em 2008, identificado pela omissão de receita de cartão de débito/crédito, para efeito de lançamento do crédito tributário o Auditor poderá demonstrar por meio de
Levantamento “Especial”.
Anexo XXV - Levantamento Comparativo das Vendas Declaradas.
ICMS – OMISSÃO DE RECEITAS – Vendas tributadas escrituradas e não declaradas “Dispositivo Legal” para as empresas do Simples Nacional”
FATO GERADOR 2008/2011
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO PERCENTUAL CÓDIGO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE
DA MULTA RECEITA
Art. 26, inciso II, da Lei Art. 44, inciso I, da Lei Federal
Complementar 123/06, c/c art. 4º, 9.430/96, com redação dada
Deixou de recolher o ICMS no valor de R$
da Resolução CGSN 10/2007, pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75%
__.___,__, correspondente ao giro comercial de R$
artigos 13 e 14, Inciso II, da art. 35 da Lei Complementar 195
__.___,__, referente a vendas de mercadorias
Resolução CGSN 30/2008. 123/2006.
tributadas escrituradas e não informadas nas
declarações de informações fiscais, apurado no
FATO GERADOR 2012/2013
Levantamento Comparativo das Vendas Declaradas,
relativo ao período de __/__/____ a __/__/____
Art. 44, inciso I, da Lei Federal
anexo. Art. 26, inciso II, da Lei
9.430/96, com redação dada
Complementar 123/06, c/c artigos
pela Lei Federal 11.488/07, c/c 75%
66, 84 e 85, Inciso II, todos da
art. 35 da Lei Complementar 195
Resolução CGSN 94/2011.
123/2006.
Anexo XXVI - Multa Formal por Embaraço à Fiscalização
*Obs.: A intimação deve ser repetida tantas vezes forem necessárias, sujeitando-se o infrator, relativamente a cada uma delas, ao dobro da multa cobrada na intimação
anterior.
Na hipótese do descumprimento da quarta intimação o Auditor pode solicitar, por intermédio do Delegado Regional, a exibição judicial dos documentos, guias, equipamentos
e livros fiscais.
Multa Formal por deixar de escriturar a movimentação financeira ou bancária no Livro Caixa.
FATO GERADOR 2012
CÓDIGO
VALOR DA
DESCRIÇÃO DA
INFRAÇÃO COMPLEMENTO PENALIDADE MULTA
RECEITA