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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC


CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS


Trabalho Integrado de Ciências Contábeis

SÃO PAULO – SP
2023
Bianca Guimarães de Andrade - N86511-3
Bianca Silva Martins de Almeida - T608FG-0
Gabriel Bessa Silva– N7619D-5
Giovanna Gonçalves Jordão – N8499F-6
Jefté Faria da Silva – G5259B-8
Luiza Eddoarda Bittencourte Loewenthal - T780GE-8

APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS


Empresa Cont. Comércio e Serviços S.A

APS – Atividades Práticas


Supervisionadas, apresentado como
exigência para a avaliação do segundo
bimestre, em disciplinas do 3° e 4º
semestres, do curso de Ciências Contábeis
da UNIP - Universidade Paulista, sob
orientação do(s) professor(es).

Orientador: Prof. Wagner

SÃO PAULO - SP
2023
SUMÁRIO

1. Introdução.................................................................................................................................................5
1.1 Conceito de Contabilidade Financeira...........................................................................................................................................5
1.2 Conceito de Contabilidade Tributária............................................................................................................................................5
1.3 Conceito de Folha de Pagamento..................................................................................................................................................6

2. Contabilidade Intermediária......................................................................................................................6
2.1 Demonstrações Contábeis............................................................................................................................................................. 7
2.2 Livro Diário.................................................................................................................................................................................... 7
2.3 Livro Razão.................................................................................................................................................................................. 18
2.4 Balanço Patrimonial..................................................................................................................................................................... 23
2.5 Demonstração do Resultado do Exercício...................................................................................................................................27
2.6 Demonstração de Lucro ou prejuízos Acumulados......................................................................................................................29
2.7 Demonstração de Fluxo de Caixa.................................................................................................................................................30
2.8 Notas Explicativas........................................................................................................................................................................ 31

3. Planejamento Contábil Tributário............................................................................................................32


3.1 Simples Nacional......................................................................................................................................................................... 32
3.2 Lucro Real.................................................................................................................................................................................... 33
3.3 Lucro Presumido.......................................................................................................................................................................... 33
3.4 Lucro Arbitrado........................................................................................................................................................................... 34

4. Contabilidade Empresarial.......................................................................................................................34
4.1 Folha de Pagamento.................................................................................................................................................................... 34
4.1.1 Remuneração por conta da Empresa...........................................................................................................................................35
4.1.2 Remuneração por conta da Previdência Social............................................................................................................................36
4.1.3 Descontos.................................................................................................................................................................................... 36
4.1.4 Alíquotas Utilizadas..................................................................................................................................................................... 37

5. CPC 26- Apresentação das demonstrações contábeis...............................................................................37


5.1 Introdução................................................................................................................................................................................... 37
5.2 Objetivo....................................................................................................................................................................................... 38
5.3 Demonstração Contábil...............................................................................................................................................................38
5.4 Conjunto completo de demonstrações contábeis.......................................................................................................................38
5.5 Balanço Patrimonial..................................................................................................................................................................... 39
5.5.1 Informações baseadas no ciclo operacional:...............................................................................................................................39
5.5.2 Informações baseadas no ciclo financeiro:..................................................................................................................................39
5.5.3 Ativo Circulante........................................................................................................................................................................... 40
5.5.4 Ativo Não Circulante.................................................................................................................................................................... 40
5.5.5 Demonstrações do resultado (DRE):............................................................................................................................................40
5.5.6 Demonstração das multas do patrimônio líquido (DMPL):..........................................................................................................41

6. Considerações Finais................................................................................................................................41
7. Referências..............................................................................................................................................42
Resumo

Neste estudo, será apresentado o processo contábil da empresa CONT.


COMÉRCIO E SERVIÇOS S.A., com o propósito de aprimorar os conhecimentos
adquiridos durante o quarto semestre do curso de graduação em Ciências Contábeis
da Unip. O fundamento principal é a Contabilidade Intermediária, onde destacam-se
temas como Contabilização, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do
Exercício, analisados de maneira aprofundada.

O trabalho enfatiza conceitos e teorias relacionados à Contabilidade


Intermediária, ressaltando a importância da contabilização na rotina diária de
empresários e, especialmente, de contadores. Serão abordados princípios
contábeis, regimes de apuração de tributos e a apresentação analítica da
Demonstração do Resultado do Exercício.

Ao longo deste trabalho acadêmico, explora-se a mensuração do controle de


estoque, a utilização dos livros Diário e Razão, a elaboração do Balancete de
Verificação, a apresentação detalhada da Demonstração do Resultado e do Balanço
Patrimonial. Além disso, o estudo trata a apuração dos tributos federais da empresa
com base no lucro presumido, registrando eventos contábeis que impactam no
resultado do exercício, como por exemplo, a folha de pagamento e aplicações
financeiras.
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1. Introdução

A empresa CONT. Comércio e Serviços atua no segmento de revenda de


equipamentos de informática e periféricos, com foco também em prestação de
serviços de informática. Contando com uma equipe de profissionais experientes e
altamente qualificados, além de fornecedores que disponibilizam uma ampla
variedade de peças de alta qualidade para computadores e periféricos, a empresa
busca oferecer produtos e serviços de excelência.
Com uma presença consolidada no mercado, a CONT. Comércio e Serviços,
tem como principal objetivo a qualidade de seus serviços, a oferta de produtos de
alto padrão e a satisfação dos clientes. O trabalho a seguir abordará diversas áreas,
incluindo planejamento contábil tributário, contabilidade intermediária e contabilidade
empresarial. Esses conceitos serão aplicados no desenvolvimento financeiro e
tributário da empresa durante o período de outubro a dezembro do ano de 2023.

1.1 Conceito de Contabilidade Financeira

A Contabilidade Financeira é uma disciplina que se concentra na


mensuração, registro e comunicação das atividades financeiras de uma entidade.
Seu objetivo primário é fornecer informações úteis e confiáveis aos usuários
externos, como investidores, credores e reguladores, para que possam avaliar a
saúde financeira e o desempenho econômico da organização. Por meio de
princípios contábeis estabelecidos, a Contabilidade Financeira produz
demonstrações financeiras, como o Balanço Patrimonial e a Demonstração do
Resultado do Exercício, que são ferramentas cruciais para a tomada de decisões
estratégicas e a prestação de contas transparente. Essa disciplina desempenha um
papel vital na construção da confiança e na facilitação da compreensão das
operações financeiras de uma empresa.

1.2 Conceito de Contabilidade Tributária

A Contabilidade Tributária é uma ramificação da contabilidade que se dedica


ao estudo e à aplicação das normas fiscais e tributárias no ambiente empresarial.
Seu propósito central é otimizar a carga tributária de uma entidade, assegurando
conformidade com as leis e regulamentações fiscais. A Contabilidade Tributária
6
envolve o registro e a análise de transações financeiras sob a perspectiva fiscal,

visando minimizar os encargos tributários legais. Além disso, busca identificar


oportunidades para utilização eficiente de incentivos fiscais e benefícios
governamentais. A precisão na aplicação das normas fiscais e na elaboração das
obrigações acessórias é crucial para evitar contingências legais e contribuir para a
sustentabilidade financeira da organização. Ao integrar estratégias tributárias, a
Contabilidade Tributária desempenha um papel estratégico na gestão financeira,
contribuindo para a maximização dos resultados e a conformidade legal.

1.3 Conceito de Folha de Pagamento

A folha de pagamento é um documento contábil e administrativo que registra


detalhadamente todas as informações relacionadas aos vencimentos e descontos de
um colaborador em determinado período. Essa ferramenta é essencial para a gestão
de recursos humanos e contabilidade de uma organização. Ela inclui dados como
salários, horas trabalhadas, benefícios, descontos legais e eventuais bonificações. A
folha de pagamento não apenas reflete os valores a serem pagos ao colaborador,
mas também serve como base para o cálculo de encargos sociais e tributos,
garantindo a conformidade com a legislação trabalhista e previdenciária. Sua
elaboração demanda atenção a detalhes e precisa refletir com precisão as
informações relacionadas à remuneração, contribuindo para a transparência,
legalidade e equidade nas relações trabalhistas dentro de uma organização.

2. Contabilidade Intermediária

O propósito desta disciplina consiste em adquirir compreensão acerca das


rotinas do processo contábil, abrangendo desde os registros até as interpretações
dos atos e fatos contábeis. Além de aprender como são realizados os registros das
operações contábeis que impactam o patrimônio das entidades como um todo,
também é apresentado o processo de preparação dos demonstrativos contábeis
dessas entidades. Esses demonstrativos incluem o Balanço Patrimonial, a
Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos Lucros ou
Prejuízos Acumulados.

O conjunto de informações que uma sociedade por ações deve divulgar como
prestação de contas abrange o Relatório de Administração, as demonstrações
contábeis e as notas explicativas que as acompanham, o parecer dos auditores
7
independentes, o relatório do conselho fiscal e o relatório do comitê de auditoria.
Abaixo, estarão algumas definições:

2.1 Demonstrações Contábeis

Conforme definido pelo IBRACON (NPC 27), as demonstrações contábeis


representam uma estrutura monetária da posição patrimonial e financeira em uma
data específica, assim como das transações realizadas por uma entidade durante o
período encerrado nessa data. O propósito primordial das demonstrações contábeis
de uso geral é proporcionar informações acerca da posição patrimonial e financeira,
do resultado e do fluxo financeiro de uma entidade, sendo essas informações úteis
para diversos usuários na tomada de decisões.
De acordo com a legislação, a apresentação desse relatório é exigida, o qual
deve destacar os principais eventos administrativos ocorridos no exercício, os
investimentos realizados e como se dá a distribuição de lucros entre os sócios.

2.2 Livro Diário

O livro diário é um dos principais livros aplicados na contabilidade de uma


empresa, é utilizado para registrar todas as movimentações financeiras em ordem
cronológica e inclui cada transação ocorrida de forma sequencial aos fatos. O
registro é feito em cada operação ocorrida, contendo informações como data da
transação, descrição do evento, contas relacionadas, valores de retirada ou
empréstimo e outras informações relevantes. Estes registros contêm um histórico
completo das atividades financeiras ocorridas na empresa, permitindo acompanhar,
consultar e analisar tais operações.

A empresa CONT. Comércio e Serviços disponibilizou suas operações entre


01/10/2023 e 31/12/2023, assim, as análises apresentadas focam nos fatos
ocorridos durante este trimestre. Desta forma, o livro diário da empresa CONT.
Comércio e Serviços é apresentado da seguinte maneira:
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2.3 Livro Razão

O livro razão é uma ferramenta contábil utilizada para registrar e monitorar os


movimentos de cada conta individualmente, facilitando o acompanhamento e a
análise de seus saldos e movimentações ao longo do tempo. Ele possibilita uma
visão mais clara e específica, o que contribui para a identificação de erros, a
conciliação de saldos e a elaboração de análises e relatórios contábeis mais
precisos. Além disso, o livro razão é o reflexo das operações ocorridas no livro
diário, representando os lançamentos contábeis da empresa de uma forma
simplificada e organizada. Com os lançamentos do livro diário da empresa CONT.
Comércio e Serviços já realizados, os razonetes que complementam as operações
ocorridas são:
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2.4 Balanço Patrimonial

O balanço constitui uma demonstração contábil cujo propósito é evidenciar,


de maneira qualitativa e quantitativa, em uma data específica, a posição patrimonial
e financeira da entidade. No contexto do balanço patrimonial, as contas devem ser
classificadas de acordo com os elementos patrimoniais que registram, agrupando-as
de modo a facilitar o entendimento e análise da situação financeira da empresa.
Conforme estabelecido no 1º artigo 176 da Lei 6.404/76, "as demonstrações
de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes
das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação".

Imagem 1: Composição do Balanço Patrimonial

Fonte: capital social contabilidade e gestão

O Balanço Patrimonial é composto por elementos básicos sendo:

 Ativo
É um conjunto de bens e direitos pertencentes à entidade, caracterizado por
ter valores econômicos e a capacidade de ser convertido em dinheiro, gerando
ganhos para a empresa. Esta porção positiva da posição patrimonial indica onde os
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recursos foram investidos e representa os benefícios presentes e futuros para a
empresa.

As contas do Ativo são organizadas em ordem decrescente de liquidez,


considerando a rapidez com que podem ser transformadas em dinheiro.

 Passivo
Na contabilidade, o passivo corresponde ao total das obrigações de uma
entidade, enquanto no ativo são representados os bens e direitos que lhe
pertencem. No balanço patrimonial, o passivo ocupa a coluna da direita. Um
exemplo de ativo seria uma conta a receber, enquanto uma conta a pagar seria
classificada como passivo.

O passivo é um recurso sob controle da entidade, originado de eventos


passados e do qual se espera que resultem benefícios econômicos no futuro. A
liquidação do passivo envolve a saída de recursos, representando um ex-fluxo de
recursos.

 Patrimônio liquido
O Patrimônio Líquido representa a disparidade entre os valores do ativo (+) e
do passivo (-) de uma entidade em um determinado momento. Em outras palavras,
se uma empresa possui um Ativo (bens + direitos) no valor de R$100.000,00 e um
Passivo (obrigações) de R$40.000,00, então o Patrimônio Líquido dessa entidade
será de R$60.000,00.

O Balanço Patrimonal da empresa CONT. Comércio e Serviços:


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2.5 Demonstração do Resultado do Exercício

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma representação


contábil dinâmica projetada para destacar a geração do resultado líquido, refletindo
as alterações ocorridas durante um exercício. Estas mudanças são derivadas do
confronto entre receitas, custos e resultados, conforme apurado de acordo com o
princípio contábil do regime de competência.
Para calcular o lucro da empresa no período, a DRE deve incluir as receitas e
os rendimentos obtidos, independentemente de sua realização em moeda, assim
como os custos, despesas, encargos e perdas relacionados a essas receitas e
rendimentos, pagos ou incorridos.

Imagem 2: Demonstração do resultado do exercício (DRE)

Fonte: vivendo contabilidade

DRE da empresa CONT. Comércio e Serviços:


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2.6 Demonstração de Lucro ou prejuízos Acumulados

A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, também conhecida


como DLPA, é um relatório contábil que explana e evidencia as alterações e os
motivos da variação entre o saldo inicial e final da conta Lucros ou Prejuízos
Acumulados, integrante do Patrimônio Líquido.
Conforme estipulado pela Lei 6.404/76, a divulgação da DLPA é obrigatória
para sociedades limitadas e outros tipos de empresas. Contudo, ela pode ser
substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), desde
que esta esteja devidamente incluída e divulgada pela companhia. A DMPL vai
além, pois abrange todas as demais contas do patrimônio líquido.
A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados deve detalhar o saldo
inicial do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do
saldo inicial.
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1) As reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

2) As transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros


incorporada ao

capital e o saldo ao fim do período.

3) O montante do dividendo por ação do capital social.

2.7 Demonstração de Fluxo de Caixa

A Demonstração de Fluxo de Caixa, comumente abreviada como DFC, é um


documento financeiro que visa registrar todas as transações da empresa ao longo
de um determinado período. Um dos principais propósitos da Demonstração de
Fluxo de Caixa é fornecer uma análise detalhada da origem dos recursos da
empresa, assim como a forma como foram empregados. Apesar de seu nome
sugerir foco exclusivo no fluxo de caixa, este demonstrativo abrange não apenas
esse aspecto, mas também evidencia as contas bancárias disponíveis e as
aplicações de liquidez imediata.
Assim, por meio da Demonstração de Fluxo de Caixa, é possível examinar a
situação atual da empresa durante o período em questão, assim como avaliar sua
capacidade de gerar caixa e equivalentes de caixa.

 Qual a finalidade da Demonstração de Fluxo de Caixa?

A Demonstração de Fluxo de Caixa tem como principal finalidade apoiar a


gestão financeira da empresa de maneira clara e direta. Este relatório financeiro
proporciona uma visão abrangente de como os recursos da empresa estão sendo
empregados e quanto dinheiro entra e sai da organização. Essas informações
adicionais são essenciais para embasar decisões e planejamentos nos meses
subsequentes.
Além disso, a Demonstração de Fluxo de Caixa desempenha uma função
legal, sendo obrigatória em muitas empresas. Para determinar se uma empresa está
sujeita a essa obrigação legal, é relevante considerar o tipo de empresa. Empresas
de capital
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aberto ou com patrimônio superior a R$2 milhões, por exemplo, devem apresentar
anualmente a Demonstração de Fluxo de Caixa, conforme estabelecido pela Lei
nº11.638/2007. Pequenas e médias empresas também têm essa obrigação. Assim,
a Demonstração de Fluxo de Caixa não só possui importância fiscal, mas também
gerencial, sendo utilizada para identificar erros e fraudes, além de contribuir para o
controle e planejamento interno da empresa.

 Como elaborar a Demonstração de Fluxo de Caixa na sua empresa?

Para desenvolver a Demonstração de Fluxo de Caixa da sua empresa, é


crucial prestar atenção a alguns detalhes. Em primeiro lugar, o modelo de DFC deve
incorporar o fator temporal das transações de caixa realizadas.
A DFC deve conciliar o resultado líquido (lucro ou prejuízo) com o caixa
líquido gerado ou consumido durante as atividades operacionais. É relevante
observar que a Demonstração de Fluxo de Caixa deve ser dividida em três
segmentos: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de
financiamento, apresentadas nessa ordem.
Além disso, é essencial evidenciar, por meio de Notas Explicativas
separadas, mas referenciadas à DFC, as movimentações relacionadas às atividades
de investimento e financiamento que impactam o patrimônio da empresa, mas não
interferem diretamente no caixa.

2.8 Notas Explicativas

As notas explicativas desempenham o papel de fornecer informações


adicionais para aprimorar as demonstrações financeiras, esclarecendo os critérios
contábeis adotados pela empresa, detalhando a composição dos saldos de
determinadas contas, descrevendo os métodos de depreciação e destacando os
principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, entre outros aspectos.

As notas deverão indicar:

a) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,


especialmente estoques, depreciação, amortização exaustão, provisões;
b) Os investimentos em outras sociedades;

c) O aumento de valores de elementos do ativo resultante de novas avaliações

d) Os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias


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prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;

e) A taxa de juros, as datas de vencimentos e as garantias das


obrigações a longo prazo;

f) O número, espécies e classes das ações do capital social;

g) As opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício.

3. Planejamento Contábil Tributário

O planejamento viabiliza que a empresa realize a adequada quitação de seus


tributos, mantendo-se em conformidade com a legislação e, principalmente,
alcançando eficiência nos custos de produção ou comercialização. Com base
nesses três fundamentos essenciais, todas as empresas devem compreender,
analisar e explorar todas as formas de apuração de impostos, agindo sempre de
maneira ética em busca da diminuição dos valores a serem recolhidos.
Os profissionais responsáveis pela gestão financeira e contábil, além de
realizar o recolhimento de impostos, devem atentar para uma ampla variedade de
obrigações acessórias, o que resulta em custos para a empresa. Avaliado sob essa
perspectiva, o planejamento contábil tributário emerge como uma necessidade
fundamental, permitindo a identificação de ações futuras, prevenindo riscos,
corrigindo falhas e alcançando os melhores resultados operacionais e financeiros.

O objetivo primordial do planejamento contábil tributário é encontrar meios de


reduzir a carga tributária empresarial, buscando a máxima economia possível, ao
mesmo tempo em que mantém a empresa em conformidade com a legalidade.
Simultaneamente, é uma ferramenta que visa otimizar as operações da empresa, de
modo que, ao final de cada período, os administradores possam verificar um
aumento na lucratividade, sem incorrer em custos adicionais decorrentes de ações
não relacionadas ao objetivo central da empresa.

3.1 Simples Nacional

O Simples Nacional, instituído em 2006, visa simplificar o pagamento de


impostos para Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP),
proporcionando um tratamento diferenciado a essas entidades. Esse regime
consolida todos os tributos empresariais em um único documento de arrecadação
chamado Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que inclui IRPJ,
CSLL, PIS, COFINS, IPI, CPP, ISS e ICMS.
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Empresas com receita bruta de até R$ 3,6 milhões podem adotar esse
sistema. Além da praticidade da Guia Única (DAS), as MEs e EPPs desfrutam de
vantagens como preferência em processos de licitação e dispensa da obrigação de
contratar Jovens Aprendizes, sendo esta última uma escolha facultativa.
A tributação é determinada conforme a atividade econômica e o
enquadramento em um dos 6 anexos do Simples Nacional, os quais apresentam
alíquotas variando de 4,5% a 16,93%. Por essa razão, contar com um contador pode
ser crucial para compreender e lidar eficientemente com a complexidade tributária
associada à abertura e operação sob esse regime.

3.2 Lucro Real

Empresas que optam pelo regime de Lucro Real devem efetuar o cálculo do
PIS e da COFINS, que correspondem a 9,25% sobre o faturamento, seguindo o
chamado regime não cumulativo. Deste montante, a empresa tem a possibilidade de
deduzir créditos, os quais são calculados com base em diversos fatores, como o
consumo de energia elétrica.
A tributação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é determinada pela apuração
do Lucro Líquido da empresa em períodos regulares. Portanto, o valor de apuração
pode variar conforme os resultados da empresa, podendo até resultar em ausência
de apuração a ser paga ao Governo, caso a empresa apresente prejuízo no
exercício.
É relevante destacar que no Lucro Real, as empresas enfrentam custos
adicionais de operação, uma vez que é necessário manter um controle contábil-
financeiro adequado e transmitir mais informações ao fisco. O Lucro Real
geralmente se mostra vantajoso para empresas com margens de lucro reduzidas ou
que operam com prejuízo, como grandes indústrias ou aquelas que possuem
despesas significativas, como matéria- prima, energia elétrica e aluguéis. Isso ocorre
porque tais empresas recebem créditos de PIS/COFINS no regime não cumulativo,
além de calcular o IRPJ e CSLL sobre uma margem de lucro mais baixa.

3.3 Lucro Presumido

Para as empresas que optam pelo regime do Lucro Presumido, o Imposto de


Renda (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) são calculados com base
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em uma margem de lucro pré-determinada pela legislação. Essa abordagem foi
implementada visando simplificar o cálculo desses dois impostos. Portanto, mesmo
que uma empresa tenha alcançado uma margem de lucro superior, a tributação
incide apenas sobre a margem previamente estabelecida.
É importante ressaltar que, caso a margem de lucro efetiva seja inferior à pré-
determinada, os impostos serão calculados com base na margem presumida. As
margens de lucro presumidas são geralmente fixadas em 8% para atividades
industriais e comerciais, e em 32% para atividades de serviços, com algumas
exceções a serem consideradas.

3.4 Lucro Arbitrado

O arbitramento de lucro representa um método de cálculo da base do imposto


de renda adotado pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. A autoridade
tributária aplica esse procedimento quando uma pessoa jurídica não cumpre as
obrigações acessórias relacionadas à determinação do lucro real ou presumido,
como a ausência do livro diário ou razão, a não escrituração do livro inventário, entre
outras situações. Se o contribuinte, ao ter conhecimento da receita bruta e diante
das hipóteses de arbitramento previstas na legislação fiscal, desejar, ele pode
realizar o pagamento do imposto de renda com base nas regras do lucro
arbitrado.

O período de apuração para a tributação com base no lucro arbitrado, a partir


de 01.01.1997, ocorre trimestralmente, encerrando-se em 31 de março, 30 de junho,
30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
A aplicação do arbitramento de lucro, a partir de 01.01.1995, pode ocorrer em
qualquer caso previsto na legislação do imposto de renda, sendo realizada pela
autoridade fiscal ou pelo próprio contribuinte, este último quando conhece sua
receita bruta.
A opção pelo contribuinte em adotar a tributação com base no lucro arbitrado
é manifestada mediante o pagamento da primeira quota ou da quota única do
imposto devido. Essa escolha é válida para o período de apuração trimestral em que
o contribuinte, de acordo com as razões determinantes na legislação, está apto a
proceder ao arbitramento de seu lucro.

4. Contabilidade Empresarial
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4.1 Folha de Pagamento

De acordo com o Decreto nº 3.048/1999, que regulamenta o INSS, as


empresas são obrigadas a elaborar a folha de pagamento com base na
remuneração mensal, conforme especificado nos incisos I e II do artigo 225. É
necessário que a empresa mantenha uma cópia da folha de pagamento e dos
recibos de pagamento, realizando os lançamentos contábeis de forma clara,
destacando o fato gerador e as contribuições pagas. Esses registros devem ser
feitos mensalmente, sendo ideal a discriminação do valor dos tributos pagos pela
empresa e pelo funcionário.
A legislação previdenciária estipula que a folha de pagamento da empresa
inclua os valores das verbas e benefícios concedidos aos funcionários, juntamente
com os encargos sociais. Essa prática é fundamental para o controle dos gastos
mensais da empresa, proporcionando uma visão mais clara de suas despesas com
pessoal.
Algumas empresas estão implementando sistemas que simplificam a
contabilidade na elaboração da folha de pagamento. Esses sistemas geram a folha
eletronicamente, seguindo um roteiro específico, e realizam a integração direta com
a contabilidade. No entanto, é necessário que um profissional bem instruído esteja
envolvido para assegurar o funcionamento adequado do sistema. Essa abordagem
automatizada beneficia consideravelmente o cotidiano das empresas de
contabilidade, economizando tempo que seria utilizado em tarefas manuais de
lançamento e verificação de valores.

Para a contabilidade, é de suma importância a correta separação dos gastos


por departamento. Dentro de uma instituição, os gastos abrangem diversas áreas,
tais como:
 Despesas Administrativas
 Despesas com Mão de Obra
 Produção
 Salários
Nas folhas de pagamentos mensais devem ser discriminadas as seguintes
informações básicas:

 Nome dos Funcionários


 Remuneração
 Descontos
 Salários Líquidos a pagar
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4.1.1 Remuneração por conta da Empresa

 Salários Ordenados
Vencimentos e salários compreendem as remunerações habituais dos
colaboradores (bruto), somadas a diversos acréscimos, tais como:
 Horas extras: tempo de trabalho que excede a carga horária
estabelecida pela empresa.
 Adicionais: vantagens oferecidas pela empresa, como adicional
noturno, adicionais de periculosidade, entre outros.
 Férias: montante pago aos funcionários equivalente ao salário
mensal, devendo ser provisionado mensalmente.
 13º salário: bonificação conferida aos empregados
correspondente ao salário, com provisão mensal.
 Gratificações: valores remuneratórios pagos aos funcionários
pela empresa, que não fazem parte do salário bruto.

4.1.2 Remuneração por conta da Previdência Social

Salário-maternidade: A previdência social tem a responsabilidade de garantir


o pagamento integral do salário a mulheres grávidas durante um breve período de
afastamento, tanto antes quanto depois do parto. Esse benefício é concedido
exclusivamente a mulheres que estejam empregadas com carteira assinada durante
a gestação.
Auxílio-doença: A previdência social concede esse benefício quando é
comprovado, por meio de perícia médica, que o empregado está incapaz de
trabalhar durante um determinado período. A previdência assume o pagamento
mensal do salário do funcionário, isentando a empresa dessa obrigação.
Salário-família: O valor pago é destinado a empregados que possuam
dependentes menores de 14 anos e/ou inválidos. Esse valor é calculado com base
em uma tabela estabelecida pela previdência social, que considera o salário mínimo
mensal e é ajustado anualmente, acompanhando as alterações no salário mínimo.

4.1.3 Descontos

Adiantamento salarial: refere-se a um acordo entre a empresa e o


empregado, no qual o pagamento é realizado aproximadamente 15 dias após o
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término do mês anterior.
Faltas e atrasos: quando um empregado não comparece ou chega atrasado
sem apresentar uma justificativa válida à empresa, esta tem o direito de descontar as
horas não trabalhadas do salário do empregado.
Contribuição previdenciária: trata-se de uma contribuição feita pelos
empregados, na qual o valor é descontado diretamente na folha de pagamento e é
pago pela empresa à União. O montante é determinado por uma tabela da
Previdência Social, que utiliza alíquotas diferentes para cada tipo de remuneração
dos empregados. Essa tabela é atualizada anualmente.
Imposto de Renda (IR): é um desconto mensal realizado sobre o rendimento
salarial, de acordo com a tabela fornecida pela Receita Federal. A tabela é ajustada
anualmente, seguindo critérios que compõem a base de cálculo.

Contribuição sindical: os empregados devem pagar um tributo equivalente a


um dia de trabalho, descontado no mês de março.
Vale-refeição e vale-transporte: benefícios concedidos por lei, nos quais o
empregador pode efetuar descontos no salário de seus funcionários.

4.1.4 Alíquotas Utilizadas

 INSS

Fonte: Gov. Tabela de Contribuição

 IRRF

Fonte: Gov. Tabela de Tributação

5. CPC 26- Apresentação das demonstrações contábeis


38

5.1 Introdução

Na norma CPC 26, encontramos as diretrizes para a apresentação das


demonstrações contábeis e as orientações sobre como nos preparar para identificá-
las e apresentá-las. A identificação segue critérios específicos, exigindo um
conteúdo mínimo para cada demonstração. A inclusão ou exclusão de elementos
nas demonstrações contábeis e lançamentos fica a critério do contador, sujeito a
determinadas considerações.

5.2 Objetivo

As entidades são obrigadas a compilar e divulgar demonstrações contábeis


que sirvam como fundamento para a apresentação desses relatórios no âmbito do
controle de capital. Esses documentos visam auxiliar potenciais investidores,
credores ou aqueles que estejam considerando emprestar recursos para a empresa.
Tais divulgações permitem uma avaliação para determinar se a empresa possui
potencial para investimento ou se é considerada segura para a concessão de
empréstimos.

5.3 Demonstração Contábil

O objetivo do CPC é fornecer dados e informações essenciais para embasar


a tomada de decisões, seja para os sócios da empresa, potenciais investidores ou
credores. Utilizando ferramentas como o fluxo de caixa e o balanço patrimonial, a
empresa mantém um eficaz controle de suas operações. Essas ferramentas
possibilitam aos acionistas avaliar a lucratividade da empresa por meio dos fluxos de
caixa, assim como identificar eventuais benefícios econômicos futuros.

5.4 Conjunto completo de demonstrações contábeis

Segundo o item 10 do CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis


inclui:
 Balanço patrimonial ao final do período;
 Demonstração do resultado do período;
39
 Demonstração do resultado abrangente do período;
 Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
 Demonstração dos fluxos de caixa do período;
 Notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas
contábeis significativas e outras informações elucidativas;
 Informações comparativas com o período anterior;
 Balanço patrimonial do início do período mais antigo,
comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política
contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação
retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à
reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e
 Demonstração do valor adicionado do período, se exigido
legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada
voluntariamente. Lembrando que no Brasil são obrigatórias para as entidades
de capital aberto, conforme estabelecido pela Lei 6.404/76.

5.5 Balanço Patrimonial

As entidades devem apresentar ativos circulantes e não circulantes e passivo circulante


e não circulantes, disposta com um grupo de contas no balanço patrimonial. Formas de
apresentação:

5.5.1 Informações baseadas no ciclo operacional:

O Ciclo Operacional habitualmente aplicado a empresas dos setores varejista,


de produção e serviços possui uma duração operacional geralmente fixada em 360
dias, equivalente a um ano. Entretanto, em determinadas operações, como na
manufatura de produtos que demandam um período mais extenso, esse ciclo pode
se estender além desse intervalo. Nesse ciclo, são registrados no balanço os
lançamentos que definem quais contas e atividades são consideradas circulantes ou
não circulantes.

5.5.2 Informações baseadas no ciclo financeiro:

Como não há um período pré-determinado para as operações, as contas


serão agrupadas conjuntamente e dispostas em ordem de liquidez, ou seja, das
contas mais fáceis de se converterem em dinheiro para aquelas mais demoradas ou
40
desafiadoras. Um exemplo seria o contexto bancário.

5.5.3 Ativo Circulante

Os recursos circulantes englobam as disponibilidades financeiras, os bens e


direitos destinados a serem transformados em dinheiro, vendidos ou consumidos
durante um ciclo operacional específico. No contexto das contas do ativo de uma
empresa, esse grupo é caracterizado pelo mais elevado nível de liquidez, sendo
também referido como realizável a curto prazo.

5.5.4 Ativo Não Circulante

O não circulante ativo constitui uma categoria contábil que engloba todos os
ativos de longa duração destinados ao funcionamento regular da empresa e de suas
atividades empresariais, bem como os direitos relacionados a essas operações.
Denominado como Ativo Não Circulante a partir da vigência da MP 449/08, esse
grupo é uma atualização da nomenclatura anteriormente conhecida como ativo
permanente e é composto pelos seguintes subgrupos:

1) Ativo realizável em longo prazo

2) Investimentos

3) Imobilizado

4) Intangível

5.5.5 Demonstrações do resultado (DRE):

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) proporciona uma síntese


financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa durante
um determinado período. Embora seja elaborada anualmente para atender a
requisitos legais de divulgação, é comum sua produção mensal para propósitos
administrativos e trimestral para fins fiscais.
As legislações que regulamentam a DRE oferecem pouca ou nenhuma
margem para personalização desse relatório contábil, indicando os diversos tópicos
que devem ser discriminados no demonstrativo. Portanto, para calcular o lucro
obtido pela empresa no período, é crucial que a DRE inclua as receitas e os
rendimentos auferidos, independentemente de sua realização em moeda, assim
como os custos, despesas, encargos e perdas relacionados a essas receitas e
41
rendimentos, pagos ou incorridos.
A elaboração precisa e interpretação adequada da Demonstração do
Resultado do Exercício é fundamental para a saúde financeira das empresas. Este
documento não deve ser apenas um relatório contábil, mas, sobretudo, um
instrumento gerencial de extrema importância. Através da DRE, possíveis problemas
financeiros são identificados e fazem com que as medidas corretivas necessárias
sejam tomadas.
A empresa CONT. Comércio e Serviços apresenta a Demonstração de
Resultado do Exercício referente as operações comerciais de outubro a dezembro
de 2023.

5.5.6 Demonstração das multas do patrimônio líquido (DMPL):

A apresentação das penalidades ao patrimônio líquido visa exercer controle


sobre o PL da empresa, uma vez que nem todas as contas do PL contribuem para o
resultado. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) tem como
propósito evidenciar contas específicas, como reservas de lucro ou ações, tanto
para potenciais investidores quanto para a gestão da empresa, especialmente em
caso de alterações no patrimônio líquido.

6. Considerações Finais

O trabalho realizado durante o semestre teve por objetivo unir os conceitos de


contabilidade intermediária, empresarial e planejamento tributário, através do
desenvolvimento das demonstrações contábeis da empresa Cont. Comercio e Serviços de
Equipamentos S.A..
A empresa apresenta o controle diário das transações, onde é utilizado o regime de
inventário permanente, portanto ocorre o registro contínuo de entradas e saídas de
mercadorias. Dessa forma os saldos estão sempre atualizados e possibilitam de imediato o
valor do custo da mercadoria.
A empresa utiliza o método de avaliação de estoque a média ponderada móvel
(MPM), o que significa que a cada entrada ou saída de mercadoria, seja ela de quaisquer
natureza, seu estoque é atualizado, possibilitando sua avaliação total e unitária a cada
movimentação.
Durante a realização do trabalho, foram aplicados conhecimentos sobre contabilidade
empresarial onde foram desenvolvidos cálculos de folhas de pagamento mensais e seus
devidos encargos sociais.
42
Por se tratar de uma empresa apurada pelo regime tributário do Lucro Presumido, as
informações referentes a receita bruta tanto de prestação de serviços como de vendas e suas
devidas deduções são de suma importância, uma vez que essas informações nos levam a base
de cálculo dos tributos devidos.
Além disso, a organização dentro das apurações é fundamental. Sabe-se que as
alíquotas aplicadas a uma empresa prestadora de serviços e que exerce além disso atividade
comercial são relativamente altas, então quando for possível devemos realizar a diminuição
do peso da carga tributária através de meios lícitos.
Podemos também utilizar parcelamentos permitidos pelo ordenamento jurídico para
facilitar o pagamento dessas dívidas para com o governo, mas sempre é recomendado realizar
uma análise antes de qualquer decisão, pois, ao realizar esse trabalho nos deparamos com
diversas situações em que a empresa recebeu um valor menor porque optou pela antecipação
do recebimento, como é do caso de um desconto de duplicata.
Isso acontece por causa do pagamento de juros e taxas, e ao parcelar uma dívida com
o governo temos o acréscimo da taxa selic, que, mesmo podendo ser considerada baixa, é
importante analisar se um parcelamento seria realmente a melhor escolha, já que essa taxa
aumenta o valor que deverá ser pago.
O grupo concluiu que as demonstrações contábeis, além de serem obrigatórias e
fiscalizadas auxiliam os contadores responsáveis a realizar as apurações de impostos e
tributos devidos e funcionam como um atestado para a saúde da empresa, sendo fundamentais
para tomadas de decisões.

7. Referências

MARION. Jose Carlos. Contabilidade Empresarial. 17a Ed. São Paulo :Atlas,
FEA/USP Equipe de professores. Coordenador Sérgio de ludicibus. Manual de
contabilidade societária 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2013.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade intermediaria EM IRFS e CPC 1ª Ed., São
Paulo: Atlas, 2014.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade introdutória EM IRFS e CPC 1ª Ed., São Paulo:
Atlas, 2014.
FABRETTI, Láudio Camargo et.al Contabilidade tributaria 15ª ed. São Paulo
:Atlas,2015
PERES JUNIOR, Jose Hernandez et.al Manual de contabilidade tributaria. 14ª ed. São
Paulo: Atlas,2
ANEXO 10.2 – Ficha de Composição da Equipe

APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA


FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
DATA: 17/11/2023
Nome da empresa/organização: CONT Comércio e Serviço de Equipamentos S.A

Área de atuação: Revenda de Equipamentos Industriais e Serviço de Instalação de Sistema de Informática.


Endereço: Av. Unipeiros Parasienes, N°01 Cidade: São Paulo

CEP: 01234-567 Telefone: (11) 11122-3344


Nome do contato na empresa/organização: Bianca Guimarães Andrade

Turma: CT4P68/ CT4Q68 Classe:


Representante grupo: Bianca Guimarães Andrade Telefone: (11) E-mail:
93900-6678 bgandrade56@icloud.
com
RA: N86511-3 Endereço: Rua
Mar Vermelho
Embu
Identificação dos Integrantes Do Grupo
Nome: Bianca Silva Martins de Almeida Endereço: Rua Antônio Portugal

RA: T608FG-0 Telefone: (11) 98098-7494


E-mail: bianca.sma9@gmail.com
Nome: Giovanna Gonçalves Jordão Endereço: Rua Harmonia - Diadema

RA: N8499F-6 Telefone: (11) 914807014


E-mail: giovannasatheler2001@gmail.com
Nome: Gabriel Bessa Silva Endereço: Av. Aparecida do Rio Negro - Jardim
Íris

RA: N7619D-5 Telefone: (11) 978039091


E-mail: Bessasgabriel2003@gmail.com
Nome: Luiza Eddoarda Bittencourte Endereço: Estrada Ribeirão das Lajes

RA: T780GE-8 Telefone: (11) 91307-0381


E-mail: luiza.eddoarda@gmail.com
Nome: Jefté Faria da Silva Endereço: Av. Eldorado

RA: G5259B-8 Telefone: (11) 964552903


E-mail: jefte0528@gmail.com
A equipe necessita de Carta de Apresentação? ( ) Sim (x) Não
Tema da APS: Demonstrações Contábeis da empresa.

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