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PORTARIA N° 04/2022, 04 DE FEVEREIRO DE 2022

Dispõe sobre o Procedimento Operacional Padrão (POP) da


Guarda Municipal de Lagarto - GML.

O SECRETÁRIO DA ORDEM PÚBLICA E DA DEFESA DA CIDADANIA DO


MUNICÍPIO DE LAGARTO, ESTADO DE SERGIPE, no uso da atribuição que lhe
confere o inciso VII do art. 15 da Lei Complementar n° 25, de 26 de junho de 2009.

Considerando a LEI Nº 13.022, DE 8 DE AGOSTO DE 2014 - Dispõe sobre o


Estatuto Geral das Guardas Municipais.

Considerando a LEI COMPLEMENTAR N° 71, DE 23 DE DEZEMBRO DE


2016 – Dispõe sobre o Estatuto da Guarda Municipal de Lagarto – GML, e dá providências
correlatas.

Considerando o DECRETO Nº 640, DE 19 DE JUNHO DE 2019 – Regulamenta


o uso de arma de fogo pelos integrantes da Guarda Municipal de Lagarto, seu
armazenamento, e dá outras providências.

Considerando a PORTARIA N° 002/2013 – SEMOP – Disciplina o Serviço de


Plantão da Guarda Municipal de Lagarto – GML/SEMOP, e dá outras providências.

Considerando a PORTARIA N° 002/2020 – SEMOP – Dispõe sobre o


Procedimento Operacional Padrão (POP) da Guarda Municipal de Lagarto – GML.

RESOLVE:

Art. 1° - Expedir o presente documento com a finalidade de retificar a PORTARIA


N° 002 / 2020, 11 DE AGOSTO DE 2020, acrescentar itens que adequem os Procedimentos
Operacional Padrão (POP) da GML ao labor diário. Trata-se de um conjunto de informações e
ações documentadas com o objetivo de padronizar e otimizar as atividades, mormente as
operacionais, visando preservar a integridade física do Guarda Municipal e da imagem da
instituição perante a sociedade (proteger as pessoas e os bens materiais).

§1° O POP deve estar pautado na legalidade, impessoalidade, publicidade e


eficiência, respeitando as liberdades individuais e visando sempre a preservação da ordem
pública e incolumidade das pessoas.
Art. 2° - Nesta Portaria são apresentados os seguintes POP:

§11° POP: Uso do Espargidor de Agente Químico.

POP: USO DO
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPARGIDOR DE AGENTE
LAGARTO QUÍMICO
Secretaria Municipal da Ordem Pública e da ESTABELECIDO EM:
Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA

OBJETIVO
Padronização da correta utilização e acondicionamento.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificar a situação de uso;
2. Dominar o agressor.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Utilizar o agente químico, devidamente fornecido ou autorizado pela Guarda Municipal de
Lagarto - GML, preferencialmente, após o esgotamento da verbalização; ou seja, antes do uso de
força física, de bastão GML e de arma de fogo;
2. Empregar, preferencialmente, à favor do vento e em ambientes abertos ou arejados que permitam
rápida descontaminação após o uso;
3. Adotar distância mínima de 1 (um) metro entre o GML e o agressor;
4. Sacar o espargidor com a mão fraca;
5. Levar o espargidor na direção do rosto do agressor ou do resistente;
6. Acionar o espargidor durante um segundo aproximadamente;
7. Algemar o agressor, conforme POP 7°, o GML auxiliar, enquanto o GML comandante
acondiciona o espargidor e saca a arma de fogo, mantendo-a na posição sul e assumindo a função
de segurança;
8. Retirar o agressor do local contaminado, o GML auxiliar, levando-o para local arejado, após
dominá-lo;
9. Confeccionar o auto de resistência à prisão.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que se faça cessar a agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos físicos ao GML,
ao agressor ou a terceiros;
2. Que o agressor seja imobilizado em tempo hábil;
3. Que todo o uso do agente químico seja formalmente relatado no auto de resistência à prisão;
4. Que o GML tenha sempre consciência dos efeitos e das reações fisiológicas causadas pelo agente
químico;
5. Que o GML saiba agir no momento da descontaminação;
6. Que o GML saiba das consequências legais quando do mau uso ou do excesso do agente
químico;
7. Que o GML esteja apto, por meio de treinamento específico, para o uso do agente químico.
ERROS COMUNS
1. Caso haja contaminação acentuada, não iniciar o método de descontaminação;
2. Caso persistam os sintomas de contaminação acentuada, não procurar auxílio médico;
3. Distração;
4. Analisar de forma errônea a situação em que se deve usar o espargidor.
ERROS GRAVES
1. Fazer uso do agente químico após ter adotado força física ou letal;
2. Não saber acionar o espargidor;
3. Acionar o espargidor a uma distância muito longa ou muito próxima;
4. Posicionar contra o vento e ser contaminado pelo agente químico;
5. Permanecer em uma situação que possibilite ao agressor atingi-lo fisicamente ou mesmo dominá-
lo;
6. Não dominar o agressor por demorar agir ou por não dominar as técnicas necessárias para a
situação;
7. Deixar de descontaminar o agressor, levando-o para ambiente fechado;
8. Deixar de providenciar atendimento médico em casos de reações adversas ao agente químico
sofrida pelo agressor e/ou resistente.

OBSERVAÇÕES:

1 - Este armamento deve ser utilizado para segurança, em caso de iminência de agressão física contra
o GML ou a terceiros, possibilitando a prisão do agressor sem o uso da força física ou utilização de
meios que venham a causar lesões no agressor ou no resistente;

2 - O espargidor de agente químico deve ser considerado e tratado como arma de incapacitação
temporária, devendo o GML manter o zelo e o controle de seu uso, ficando responsável por este
equipamento;

3 - Método de descontaminação: em caso de contaminação acentuada, providenciar os primeiros


socorros, lavando as partes afetadas com água em abundância, sabão neutro ou solução de bicarbonato
de sódio a 10%;

4 - Mecanismos de controle e de fornecimento do espargidor de agente químico:


a) a Guarda Municipal de Lagarto deve criar mecanismos de controle e de fornecimento do espargidor
de agente químico, sendo no mínimo de 1 (um) para cada guarnição de serviço;
b) o GML é responsável pelo uso indevido desse armamento, respondendo administrativa e
criminalmente se for o caso.

5 - A utilização simultânea do agente químico com o bastão: é útil, quando o agressor, além de
oferecer resistência ativa, estiver munido de objetos que possam ter relevante potencial ofensivo
(garrafas, pedaços de ferro ou madeira), podendo o GML desarmar o agressor aproveitando ainda o
efeito do agente químico;

6 - Primeiros socorros: o Espargidor atua nos olhos, pele, mucosas e vias respiratórias, causando
grande desconforto. Para alívio e descontaminação das pessoas afetadas, as seguintes providências
devem ser tomadas:
a) Remover a pessoa da área contaminada;
b) Estimular a pessoa a remover as lentes de contato; solicitar ajuda médica para remoção das lentes,
se necessário;
c) Não deixar que a pessoa contaminada esfregue os olhos;
d) Submeter a pessoa à ventilação prolongada;
e) Lavar as partes afetadas com água em abundância e sabão neutro, ou solução de bicarbonato de
sódio a 10%;
f) Troque as roupas da pessoa contaminada;
g) Persistindo os sintomas, procure um médico.

§12° POP: Uso do Bastão/Tonfa.

POP: USO DO
PREFEITURA MUNICIPAL DE BASTÃO/TONFA
LAGARTO ESTABELECIDO EM:
Secretaria Municipal da Ordem Pública e DATA DE PUBLICAÇÃO DA
da Defesa da Cidadania PORTARIA
Guarda Municipal de Lagarto
OBJETIVO
Padronização para o uso do Bastão/Tonfa
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada ao local da ocorrência;
2. Observância do uso seletivo da força para utilização do bastão;
3. Aproximação ao(s) agressor(es);
4. Escolha da(s) região(ões) do corpo para utilização do bastão;
5. Contenção ou imobilização do(s) agressor(es);
6. Condução do(s) agressor(es).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Portar o bastão;
2. Observar a movimentação do(s) indivíduo(s) em atitude(s) suspeita(s), mantendo distância
segura;
3. Verbalizar com o(s) suspeito(s) determinando suas ações, o comandante da guarnição;
4. Sacar o bastão;
5. Fazer uso do bastão/Tonfa de acordo com o grau de agressividade do(s) infrator(es), com um
GML na função de segurança e portando o armamento;
6. Conter o agressor;
7. Algemar o infrator da lei (POP 7°);
8. Preencher auto de resistência;
9. Conduzir o(s) infrator(es) à repartição pública competente.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja observado o uso diferenciado da força;
2. Que a ação seja enérgica e proporcional à força do(s) agressor(es) até o encerramento da
resistência;
3. Que as técnicas de defesa, de ataque ou de imobilização sejam eficientes.
ERROS COMUNS
1. Não observar a distância segura para transição de armamento;
2. Posicionar-se com desequilíbrio;
3. Não travar o coldre durante a transição do armamento;
4. Manusear incorretamente o bastão.
ERROS GRAVES
1. Usar o bastão/Tonfa em abordagem à pessoa com arma de fogo, arma perfuro cortante (faca ou
facão), perfuro contundente (punhal ou lanças) ou cortante;
2. Fazer uso desproporcional do bastão;
3. Agir isoladamente.

OBSERVAÇÃO:

1 - Utilização do bastão/Tonfa: a distância mínima recomendada para transição da arma de fogo para o
bastão é de 5 (cinco) metros do abordado. A distância recomendada para utilização do bastão é de
aproximadamente 1 (um) metro do abordado. Esse armamento não deverá ser utilizado sem o
segurança armado, observando o uso diferenciado da força. A utilização do bastão será,
preferencialmente, nas regiões dos membros superiores e inferiores.

§13° POP: Manutenção de 1º escalão em Revólver Calibre .38

POP: MANUTENÇÃO DE 1º
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESCALÃO EM REVÓLVER
LAGARTO CALIBRE .38
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
Preservação do armamento.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Utilização de local seguro;
2. Retirada total das munições antes do início da inspeção;
3. Manuseio do armamento;
4. Controle de cano e de dedo fora do gatilho.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Retirar, em local seguro e na caixa de areia, todas as munições do tambor do revólver;
2. Verificar a integridade das munições, observando se existem amassamentos, coloração diferente,
projétil solto ou afundado e/ou espoleta irregular;
3. Verificar possíveis irregularidades na integridade do armamento, como: falta de peças, danos
provenientes do mau uso ou do desgaste natural;
4. Certificar se há sinais de disparo anterior no armamento a ser utilizado;
5. Verificar os seguintes pontos no armamento:
a. o interior do cano, procurando detritos, rachaduras ou intumescimento;
b. as câmaras do tambor, em cada movimentação;
c. a integridade da ponta do percutor ou percussor e o giro do tambor, em cada movimentação do
cão e do gatilho;
d. o correto funcionamento ao armar/desarmar do cão e do gatilho;
e. o suave movimento de abertura e de fechamento do tambor, observando se a vareta do extrator
está solta ou se falta o dedal serrilhado;
f. o suave deslize do dedal serrilhado;
g. o funcionamento da vareta do extrator nos movimentos de extração;
h. deformações no aparelho de pontaria – alça e massa de mira;
i. placas da coronha (direita e/ou esquerda) solta(s), trincada(s), deformada(s) ou danificada(s);
j. argola do zarelho solta.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o GML execute com segurança a inspeção do armamento;
2. Que o GML consiga detectar eventuais danos, falhas ou falta de peças no revólver ou nas
munições;
3. Que sejam removidos os resíduos incompatíveis com o bom funcionamento do armamento;
4. Que o revólver fique em perfeitas condições de uso;
5. Que seja mantido um bom estado de conservação do revólver;
6. Que a vida útil do armamento seja garantida, bem como o seu bom funcionamento.
ERROS MAIS COMUNS
1. Caso as munições apresentem alguma irregularidade, não substituir ou não encaminhar à seção
competente;
2. Não verificar atentamente os pontos importantes do armamento e das munições;
3. Utilizar graxa, vaselina ou outro produto não indicado (óleos de cozinha, azeite, banha, manteiga,
margarina, entre outros) que venham ocasionar o acúmulo de partículas, que possam empenar e
deteriorar antecipadamente o armamento.
ERROS GRAVES
1. Deixar de descarregar totalmente o revólver antes de inspecioná-lo;
2. Deixar de comunicar e de encaminhar à seção competente o armamento no qual problemas foram
detectados durante a inspeção;
3. Tentar solucionar problemas de funcionamento no armamento quando houver necessidade de
manutenção de 2º escalão em diante.

OBSERVAÇÕES:

1 - Local seguro: é aquele onde o GML possa manusear a sua arma sem oferecer risco a qualquer
pessoa; normalmente dotado de anteparo frontal à área de manuseio, ausente de obstáculos que
possibilitem o ricochete e com controle de circulação de pessoas.

2 - Ato inseguro: é a conduta inadequada do usuário do armamento quando por imprudência, por
imperícia ou por negligência deixa de agir preventivamente e de utilizar as normas de segurança
relativo à conduta com o armamento.

3 - Condição insegura: é proveniente da falta de condições técnicas de uso do armamento ou da


munição, no qual o usuário desconsiderar tal situação, assumindo os riscos de acidentes ou outro
sinistro relativo ao uso indevido.

4 - Finalidade de manutenção de 1º escalão: aumentar a vida útil do armamento e garantir o bom


funcionamento no emprego operacional.

5 - Responsabilidades e finalidades dos escalões de manutenção:


a) manutenção de 1º escalão: preventiva, destinada ao usuário do armamento;
b) manutenção de 2º escalão: preventiva e de responsabilidade da seção competente pela guarda e pela
conservação (seção de armamento e/ou reserva de armas);
c) manutenção de 3º e 4º escalões: de correção e de reparação, havendo a necessidade de inspeção de
um técnico especializado. Deve ser encaminhado o armamento a seção de manutenção com o devido
relatório para as providências necessárias.

6 - Produtos de limpeza e de lubrificação: os produtos limpador e lubrificante auxiliam na remoção de


resíduos de pólvora e de chumbo; contudo, o que realmente importa é a ação mecânica de escovação.
Os produtos a serem utilizados na limpeza e na lubrificação devem ser de origem mineral,
preferencialmente isentos de hidrocarboneto (encontrados nos derivados de petróleo como: querosene,
óleo diesel, gasolina e solventes), cuja composição química provoca diminuição da vida útil da arma
de fogo, em razão de possuir partes confeccionadas em alumínio revestido com anodização, processo
para o qual se recomenda utilização de produtos de origem mineral.

7 - O GML não deve NUNCA, EM QUALQUER HIPÓTESE, apontar sua arma – carregada ou não –
para pessoas ou objetos que não deseja atingir.

§14° POP: Cautela do Revólver Calibre.38

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAUTELA DO REVÓLVER
LAGARTO CALIBRE.38
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
Padronizar o recebimento do armamento/munições.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Recebimento do revólver calibre.38 e de munições junto à reserva de armamento.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber o revólver com 3 (três) cargas de munições, no mínimo;
2. Receber a arma aberta, descarregada e manutenida pelo responsável da Reserva;
3. Conferir o número da arma;
4. Conferir a quantidade de munições e suas condições de uso;
5. Assinar a cautela no livro de controle da reserva de armamento;
6. Dirigir-se a um local seguro (caixa de areia) para realização da inspeção do revólver, municiar e
carregar;
7. Coldrear o revólver e travar o coldre.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o livro da cautela do armamento e de munições esteja preenchido corretamente;
2. Que o GML receba a arma e as munições conforme especificado no livro de cautela.
ERROS MAIS COMUNS
1. Preencher incorretamente a numeração do armamento e/ou a quantidade de munições no livro de
cautela;
2. Não corrigir caso a numeração da arma ou a quantidade de munições estejam em desacordo com
o livro da cautela.
ERROS GRAVES
1. Receber a arma de fogo fechada;
2. Receber a arma e/ou as munições com defeito;
3. Não identificar os defeitos na arma e/ou nas munições;
4. Não travar o coldre.

§15° POP: Manutenção de 1º escalão na Pistola

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE MANUTENÇÃO DE 1º
LAGARTO ESCALÃO NA PISTOLA
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
Preservação do armamento.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Utilização de local seguro;
2. Retirada total das munições antes do início da inspeção;
3. Manuseio do armamento;
4. Controle de cano e disciplina de gatilho;
5. Desmontagem da pistola;
6. Retirada de todos os resíduos da pistola e de sua secagem;
7. Remontagem da pistola.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Retirar o carregador do armamento em local seguro apontando o cano da arma para caixa de
areia;
2. Puxar o ferrolho para trás no mínimo 3 vezes, certificando-se do esvaziamento da câmara;
3. Verificar o nível de integridade das munições, por meio da existência de amassamentos,
coloração diferente, projétil solto ou afundado, espoleta irregular;
4. Certificar se há sinais de disparo anterior no armamento;
5. Verificar possíveis irregularidades na integridade do armamento, avaliando se falta(m) peça(s), se
existe(m) dano(s) proveniente(s) de mau uso ou de desgaste natural;
6. Verificar no armamento:
a. A integridade do cano, procurando detritos, rachaduras ou intumescimento;
b. O correto funcionamento do armamento;
c. A integridade da ponta do percussor;
d. A integridade do aparelho de pontaria: alça e massa de mira;
e. A igualdade de numeração entre o cano, o ferrolho e a armação da pistola, se houver, constando
no livro de cautela quaisquer alterações;
f. Deformações nas bordas superiores e amassamentos no fundo do carregador;
g. Na livre movimentação do transportador nas bordas superiores do carregador, bem como as
condições da mola do transportador.
7. Forrar o local e conferir o material necessário;
8. Aplicar, com a pistola desmontada, uma quantidade que julgar necessária, mediante as condições
apresentadas, do produto limpador e do lubrificante que auxiliará na remoção de resíduos,
deixando-o agir por alguns minutos;
9. Efetuar com flanela ou com pano de algodão que não solte fiapos, a secagem do armamento,
retirando excesso de produto e deixando uma fina película de proteção no metal;
10. Atentar em relação às munições:
a. Se existem munições danificadas ou que apresentem eficácia duvidosa (munições manuseadas);
b. Se foram expostas ao sol, ao calor ou limpas com produtos químicos;
c. Se as partículas não foram removidas a seco;
d. Se estão acondicionadas e conservadas de forma a garantir o prazo de validade.
11. Montagem da pistola, após recolocar o carregador vazio no armamento;
12. Verificar o funcionamento geral da pistola, puxando bruscamente o ferrolho para trás e a
armação para frente, de forma que o armamento fique aberto;
12. Retirar o carregador e pressionar o retém do ferrolho, fechando-o.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o GML execute com segurança a inspeção do armamento;
2. Que o GML consiga detectar eventuais danos, falhas ou falta de peças no seu carregador e/ou
munições;
3. Que sejam removidos os resíduos incompatíveis com o bom funcionamento do armamento;
4. Que a pistola fique em perfeitas condições de uso;
5. Que seja mantido um bom estado de conservação da pistola;
6. Que a vida útil do armamento seja garantida, bem como o seu bom funcionamento.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não esvaziá-la com segurança caso a pistola tenha munição na câmara, após a retirada do
carregador;
2. Caso as munições apresentem alguma irregularidade, não substituir, não comunicar e nem
encaminhar à seção competente;
3. Não substituir ou nem encaminhar ao setor competente, caso a pistola e/ou seu respectivo
carregador apresentem) irregularidade(s), que não possa ser solucionada com a manutenção de 1º
escalão;
4. Pistola mal montada;
5. Excessos de produtos químicos de limpeza e de lubrificação.
ERROS GRAVES
1. Deixar de descarregar totalmente a pistola antes de inspecioná-la;
2. Tentar solucionar problemas de funcionamento no armamento, quando houver necessidade de
manutenção acima de 1º escalão.
3. Deixar de comunicar e de encaminhar à seção competente o armamento no qual problemas foram
detectados durante a inspeção;
4. Utilizar graxa, vaselina ou outro produto não indicado (óleos de cozinha, azeite, banha, manteiga,
margarina, entre outros) que venham ocasionar o acúmulo de partículas, que possam emperrar e
deteriorar antecipadamente o armamento;
5. Fazer a montagem incorreta de forma que o funcionamento do mecanismo seja prejudicado.
6. O GML apontar sua arma – carregada ou não – para pessoas ou objetos que não deseja atingir.

§16° POP: Cautela da Pistola e das Munições.

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAUTELA DA PISTOLA E
LAGARTO DAS MUNIÇÕES.
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o recebimento do armamento/munições.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Recebimento da Pistola, carregadores e munições junto à reserva armamento.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber a Pistola com 02 (dois) carregadores, no mínimo, e munições suficientes para municiá-
los com a carga máxima do carregador;
2. Receber a arma aberta, descarregada e manutenida pelo responsável da Reserva;
3. Receber os carregadores desmuniciados e em condições de uso;
4. Conferir o número da arma no livro de cautela e verificar se esses são correspondentes entre si;
5. Conferir a quantidade de munições e suas condições de uso;
6. Assinar a cautela no livro de controle da reserva de armamento;
7. Dirigir-se a um local seguro (caixa de areia) para realização da inspeção do
armamento, municiar, alimentar e carregar;
8. Coldrear a pistola destravada, e travar o coldre.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o livro da cautela do armamento e das munições esteja preenchido corretamente;
2. Que o GML receba a arma, os carregadores e as munições conforme especificados no livro de
cautela.
ERROS MAIS COMUNS
1. Preencher incorretamente a numeração do armamento e/ou a quantidade de munições no livro de
cautela;
2. Não corrigir caso a numeração da arma ou a quantidade de munições estejam em desacordo com
o livro da cautela.
ERROS GRAVES
1. Receber a arma de fogo fechada;
2. Deixar de verificar o preenchimento da numeração do armamento, da quantidade de munições e
de carregadores no livro de cautela;
3. Receber a arma, os carregadores e as munições com defeito;
4. Não identificar os defeitos na arma, nos carregadores e nas munições;
5. Inserir a munição no carregador de forma incorreta.

OBERVAÇÕES:

1. MAC (Municiar, Alimentar e Carregar a pistola);


a) Municiar: inserção das munições nos carregadores;
b) Alimentar: inserção do carregador municiado na pistola;
c) Carregar: inserção da munição na câmara.

§17° POP: Manutenção de 1º escalão na Carabina

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE MANUTENÇÃO DE 1º
LAGARTO ESCALÃO NA CARABINA
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
Preservação do armamento.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Utilização de local seguro;
2. Retirada total das munições antes do início da inspeção;
3. Manuseio do armamento;
4. Controle de cano e disciplina de gatilho;
5. Desmontagem da carabina;
6. Retirada de todos os resíduos da carabina e de sua secagem;
7. Remontagem da carabina.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Retirar o carregador do armamento em local seguro apontando o cano da arma para caixa de
areia;
2. Puxar a alavanca de manejo para trás, certificando-se do esvaziamento da câmara;
3. Verificar o nível de integridade das munições, por meio da existência de amassamentos,
coloração diferente, projétil solto ou afundado, espoleta irregular;
4. Certificar se há sinais de disparo anterior no armamento;
5. Verificar possíveis irregularidades na integridade do armamento, avaliando se falta(m) peça(s), se
existe(m) dano(s) proveniente(s) de mau uso ou de desgaste natural;
6. Verificar no armamento:
a. A integridade do cano, procurando detritos, rachaduras ou intumescimento;
b. O correto funcionamento do armamento;
c. A integridade da ponta do percussor;
d. A integridade do aparelho de pontaria: alça e massa de mira;
e. A igualdade de numeração entre o cano, o ferrolho e a armação da carabina, se houver, constando
no livro de cautela quaisquer alterações;
f. Deformações nas bordas superiores e amassamentos no fundo do carregador;
g. Na livre movimentação do transportador nas bordas superiores do carregador, bem como as
condições da mola do transportador.
7. Forrar o local e conferir o material necessário;
8. Aplicar, com a carabina desmontada, uma quantidade que julgar necessária, mediante as
condições apresentadas, do produto limpador e do lubrificante que auxiliará na remoção de
resíduos, deixando-o agir por alguns minutos;
9. Efetuar com flanela ou com pano de algodão que não solte fiapos, a secagem do armamento,
retirando excesso de produto e deixando uma fina película de proteção no metal;
10. Atentar em relação às munições:
a. Se existem munições danificadas ou que apresentem eficácia duvidosa (munições manuseadas);
b. Se foram expostas ao sol, ao calor ou limpas com produtos químicos;
c. Se as partículas não foram removidas a seco;
d. Se estão acondicionadas e conservadas de forma a garantir o prazo de validade.
11. Montagem da carabina, após recolocar o carregador vazio no armamento;
12. Verificar o funcionamento geral da carabina, puxando bruscamente a alavanca de manejo para
trás, de forma que o armamento fique aberto;
13. Retirar o carregador e pressionar o retém do ferrolho, fechando-o.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o GML execute com segurança a inspeção do armamento;
2. Que o GML consiga detectar eventuais danos, falhas ou falta de peças no seu carregador e/ou
munições;
3. Que sejam removidos os resíduos incompatíveis com o bom funcionamento do armamento;
4. Que a carabina fique em perfeitas condições de uso;
5. Que seja mantido um bom estado de conservação da carabina;
6. Que a vida útil do armamento seja garantida, bem como o seu bom funcionamento.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não esvaziá-la com segurança caso a carabina tenha munição na câmara, após a retirada do
carregador;
2. Caso as munições apresentem alguma irregularidade, não substituir, não comunicar e nem
encaminhar à seção competente;
3. Não substituir ou nem encaminhar ao setor competente, caso a carabina e/ou seu respectivo
carregador apresentem) irregularidade(s), que não possa ser solucionada com a manutenção de 1º
escalão;
4. Carabina mal montada;
5. Excessos de produtos químicos de limpeza e de lubrificação.
6. Conduzir a alavanca de manejo.
ERROS GRAVES
1. Deixar de descarregar totalmente a carabina antes de inspecioná-la;
2. Tentar solucionar problemas de funcionamento no armamento, quando houver necessidade de
manutenção acima de 1º escalão.
3. Deixar de comunicar e de encaminhar à seção competente o armamento no qual problemas foram
detectados durante a inspeção;
4. Utilizar graxa, vaselina ou outro produto não indicado (óleos de cozinha, azeite, banha, manteiga,
margarina, entre outros) que venham ocasionar o acúmulo de partículas, que possam emperrar e
deteriorar antecipadamente o armamento;
5. Fazer a montagem incorreta de forma que o funcionamento do mecanismo seja prejudicado.
6. O GML apontar sua arma – carregada ou não – para pessoas ou objetos que não deseja atingir.

OBSERVAÇÕES:

1. O GML não deve NUNCA, EM QUALQUER HIPÓTESE, apontar sua arma – carregada ou não –
para pessoas ou objetos que não deseja atingir.

2. A arma deve sempre ser tratada como se estivesse carregada e pronta para o uso.

3. A Carabina pode ser desmontada e montada sem o uso de ferramentas. A desmontagem além desta
etapa, se necessária, deverá ser feita pelo responsável da Reserva de Armamento.

4. A limpeza correta da arma faz parte da manutenção necessária para garantir o seu perfeito
funcionamento, inclusive prevenindo desgastes prematuros, ataque por agentes corrosivos, elevando a
vida útil do equipamento.

5. Para assegurar a durabilidade e manter a confiabilidade do armamento, as seguintes peças deverão


ser substituídas a cada 5.000 disparos:
a) Mola do percussor;
b) Mola do cão;
c) Mola do extrator;
d) Pino do extrator;
e) Amortecedor do ferrolho.

6. Usar apenas munição concedida pela instituição e do calibre correspondente à sua arma.

§18° POP: Cautela da Carabina e das Munições.

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAUTELA DA CARABINA E
LAGARTO DAS MUNIÇÕES.
Secretaria Municipal da Ordem Pública e
da Defesa da Cidadania ESTABELECIDO EM:
Guarda Municipal de Lagarto DATA DE PUBLICAÇÃO
DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o recebimento do armamento/munições.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Recebimento da Carabina, carregadores e munições junto à reserva armamento.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber a Carabina com 02 (dois) carregadores, no mínimo, e munições suficientes para
municiá-los com a carga máxima do carregador;
2. Receber a arma aberta, descarregada e manutenida pelo responsável da Reserva;
3. Receber os carregadores desmuniciados e em condições de uso;
4. Conferir o número da arma no livro de cautela e verificar se esses são correspondentes entre si;
5. Conferir a quantidade de munições e suas condições de uso;
6. Assinar a cautela no livro de controle da reserva de armamento;
7. Colocar a bandoleira.
8. Dirigir-se a um local seguro (caixa de areia) para realização da inspeção do
armamento, municiar, alimentar e carregar;
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o livro da cautela do armamento e das munições esteja preenchido corretamente;
2. Que o GML receba a arma, os carregadores e as munições conforme especificados no livro de
cautela.
ERROS MAIS COMUNS
1. Preencher incorretamente a numeração do armamento e/ou a quantidade de munições no livro de
cautela;
2. Não corrigir caso a numeração da arma ou a quantidade de munições estejam em desacordo com
o livro da cautela.
ERROS GRAVES
1. Receber a arma de fogo fechada;
2. Deixar de verificar o preenchimento da numeração do armamento, da quantidade de munições e
de carregadores no livro de cautela;
3. Receber a arma, os carregadores e as munições com defeito;
4. Não identificar os defeitos na arma, nos carregadores e nas munições;
5. Inserir a munição no carregador de forma incorreta.
OBSERVAÇÃO:

1. Utilizar a bandoleira, pois garante ao usuário diferentes modos de transporte e permitindo ter a arma
de fogo imediatamente pronta para o uso em todos os modos de transporte.

§19° POP: Abordagem à pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s)

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ABORDAGEM À PESSOA(S)
LAGARTO EM ATITUDE(S)
Secretaria Municipal da Ordem Pública e SUSPEITA(S)
da Defesa da Cidadania ESTABELECIDO EM:
Guarda Municipal de Lagarto DATA DE PUBLICAÇÃO
DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar as condutas e ações dos guardiões durante a abordagem.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s);
2. Análise das condições de segurança do local;
3. Verbalização;
4. Aproximação à(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s);
5. Realização da busca pessoal;
6. Conferência da documentação.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) que se encontre(m) em atitude(s) suspeita(s) ou em local
que desperte suspeição sob o aspecto da segurança pública, observando os princípios da
abordagem;
2. Observar se o local possui grande circulação de pessoas, para que não haja riscos a terceiros;
3. Verificar se a iluminação do local é adequada;
4. Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam acompanhando a(s)
pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) ou dando-lhe(s) cobertura a distância;
5. Posicionar de forma adequada, com no mínimo dois Agentes, sendo um na posição de segurança
e verbalização (comandante da guarnição) e outro na posição de aproximação e busca pessoal;
6. Manter uma distância de segurança;
7. Empunhar as armas;
8. Verbalizar por meio de comando de voz firme, alto e claro: “GUARDA MUNICIPAL!
Parado(s)!”;
9. Adotar o uso seletivo da força;
10. Determinar de forma simples e clara que o(s) abordado(s) se dirija(m) à área de segurança, onde
será realizada a busca pessoal, reduzindo ao máximo o potencial de reação ofensiva;
11. Posicionar a um ângulo aproximado de 90° (noventa) graus em relação ao GML responsável
pela busca pessoal, quando houver apenas 1 (um) abordado. Caso a guarnição abordar mais de 1
(uma) pessoa, o comandante posicionar-se-á aproximadamente 45° (quarenta e cinco) graus;
12. Manter distância de aproximadamente 2 (dois) metros, evitando ter o outro componente da
guarnição em sua linha de tiro, observando atentamente as pessoas envolvidas durante toda
abordagem;
13. Determinar ao(s) abordado(s): “Mãos na cabeça, fique(m) de costas para mim, entrelace(m) os
dedos, afaste(m) as pernas e olhe(m) para frente”;
14. Realizar a busca pessoal, o GML responsável, coldrear a arma, travar o coldre, aproximar do
abordado e realizar a busca pessoal;
15. Posicionar lateralmente de forma que o lado da arma sempre esteja o mais distante da pessoa
revistada, somente trocando a mão que segura as mãos do revistado a fim de proceder à busca
pessoal;
16. Iniciar a busca pessoal pelo lado direito, deslizando a mão sobre o abordado visando localizar
objetos;
17. Durante a busca, somente a guarnição se movimenta para permitir melhor angulação da
segurança da equipe;
18. Olhar para a(s) pessoa(s) abordada(s), chamando sempre a atenção, quando desviar(em) seu(s)
olhar(es), não perdendo a vigilância sobre as mãos e a linha da cintura do(s) abordado(s), bem
como, das imediações da área de segurança;
19. Devolver a documentação e liberar os abordados, o comandante da guarnição, utilizando a
seguinte frase: “Senhor(es), este é um procedimento operacional padrão da Guarda Municipal de
Lagarto - GML. Agradecemos a colaboração. Tenha(m) um(a) bom (dia/tarde/noite)!”;
20. Aguardar o retorno da(s) atividade(s) do(s) abordado(s) para o reinício do patrulhamento.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja procedida à identificação da(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s);
2. Que seja feita a análise adequada do ambiente, a fim de que a abordagem seja realizada no
melhor domínio possível dos fatores de risco, próprios da atividade;
3. Que a ação da GML seja respeitosa, segura e eficaz;
4. Que toda(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s), seja(m) abordada(s) sob os parâmetros da
segurança pública;
5. Que os direitos e a integridade física dos envolvidos na abordagem sejam preservados;
6. Que tão logo seja constatada situação de flagrante delito, em relação ao(s) abordado(s), seja(m)
algemado(s) e preso(s);
7. Que existindo objeto ilegal, esse seja detectado e apreendido;
8. Que o(s) abordado(s) seja(m) identificado(s) e seus antecedentes criminais pesquisados, bem
como seus documentos conferidos quanto à veracidade;
9. Que pessoas foragidas da justiça sejam presas.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não proceder conforme ao uso progressivo da força;
2. Não perceber que o(s) abordado(s) não cumpre(m) as determinações por ter(em) necessidade
especial auditiva;
3. Realizar ação GML de forma descoordenada;
4. Introduzir a mão no bolso do revistado durante a busca pessoal, pois nele pode conter agulhas ou
objetos cortantes contaminados;
5. Não se posicionar corretamente para fazer a segurança da busca;
6. Não esclarecer ao(s) abordado(s) o(s) motivo(s) que ensejou(aram) tal abordagem.
ERROS GRAVES
1. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro GML;
2. Deixar de cumprir as regras de segurança nas ações (linha de tiro);
3. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou fisicamente as pessoas abordadas;
4. Apontar a arma indevidamente para a pessoa a ser abordada;
5. Realizar com pressa e com desatenção a busca pessoal;
6. Permitir que o abordado manuseie mochilas e similares durante a busca.

ESCLARECIMENTO:

1. Métodos para comunicação com a pessoa surda: para as determinações proferidas durante a
abordagem, é essencial que o GML tenha noções de comunicação pela linguagem visual-gestual, para
transmitir sua mensagem ao deficiente auditivo.

§20° POP: Abordagem à pessoa(s) infratora(s) da lei

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ABORDAGEM À PESSOA(S)
LAGARTO INFRATORA(S) DA LEI
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar as condutas e ações dos guardiões durante a abordagem.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento das pessoas infratoras da lei;
2. Análise das condições de segurança do local;
3. Verbalização para que as pessoas infratoras da lei se submetam à abordagem;
4. Procedimento de busca pessoal nas pessoas infratoras da lei;
5. Prisão das pessoas infratoras da lei.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar visualmente as pessoas infratoras da lei;
2. Observar as condições de segurança do ambiente, antes de se aproximar das pessoas infratoras da
lei;
3. Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam acompanhando as pessoas
infratoras da lei ou dando-lhes cobertura a distância;
4. Observar distância aproximada de 5 (cinco) metros para a abordagem;
5. Buscar, durante a progressão, barricar ou reduzir silhueta para o início da abordagem;
6. Iniciar a verbalização, reduzindo ao máximo a possibilidade de reação do abordado;
7. Manter as armas empunhadas, sendo que o comandante da guarnição desempenhará a função de
segurança, enquanto o outro executará a aproximação e fará o uso de algemas e a busca pessoal;
8. Determinar, o comandante da guarnição, por meio de um comando de voz firme, alto e claro, as
seguintes palavras: “GUARDA MUNICIPAL! Parado! Mão na cabeça / de joelhos / No chão!”;
9. Iniciar a aproximação após o cumprimento das determinações pelos infratores da lei;
10. Colocar a arma no coldre, o GML responsável pela busca, no intuito de algemá-las e de realizar
a busca pessoal;
11. Manter especial atenção às mãos dos abordados;
12. Posicionar aproximadamente 90º (noventa graus) em relação ao encarregado do algemamento, o
comandante da guarnição, preocupando-se com a linha de tiro;
13. Algemar as pessoas infratoras da lei, conforme POP 7°, o GML responsável pelo algemamento;
14. Auxiliar o abordado a ficar em pé e proceder à busca pessoal, o GML encarregado pelo
algemamento. Em seguida, repetir as ações com o segundo abordado, devendo priorizar a procura
de armas e, posteriormente, algum objeto relacionado com práticas delituosas tais como:
entorpecentes, documentos não pertencentes ao revistado e o que achar suspeito;
15. Colocar os infratores da lei nas viaturas após a realização da busca pessoal;
16. Reunir os elementos necessários (autor, vítima, testemunhas e objetos, se houver) para
condução;
17. Conduzir as partes envolvidas para a repartição pública competente.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que todas as pessoas infratoras da lei sejam abordadas, algemadas, submetidas à busca pessoal e,
devidamente, conduzidas;
2. Que a ação da GML seja coordenada, segura e eficaz;
3. Que seja observada a proporcionalidade do uso progressivo da força em relação ao risco
apresentado pelas pessoas infratoras da lei.
ERROS MAIS COMUNS
1. Agir de forma descoordenada;
2. Deixar de observar o uso progressivo da força;
3. Permitir que os infratores estabeleçam contato (verbal ou não) entre si ou com terceiros.
ERROS GRAVES
1. Faltar com as regras de segurança na ação;
2. Permitir que outras pessoas se aproximem dos infratores;
3. Agir isoladamente sem a ação complementar de segurança por parte do outro GML;
4. Deixar de cumprir as regras de segurança nas ações (linha de tiro);
5. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou fisicamente as pessoas abordadas;
6. Realizar com pressa e com desatenção a busca pessoal;
7. Permitir que o abordado manuseie mochilas e similares durante a busca.

§21° POP: Abordagem à motocicleta ou similar sob fundada suspeita

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ABORDAGEM À
LAGARTO MOTOCICLETA OU
Secretaria Municipal da Ordem Pública e SIMILAR SOB FUNDADA
da Defesa da Cidadania SUSPEITA
Guarda Municipal de Lagarto ESTABELECIDO EM:
DATA DE PUBLICAÇÃO
DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar as condutas e ações dos guardiões durante a abordagem.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha do local da abordagem;
2. Chegada para a abordagem;
3. Verbalização;
4. Desembarque do(s) abordado(s).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a(s) pessoa(s) a serem) abordada(s), com atenção às mãos do(s) abordado(s);
2. Informar a CENTRAL 153 o início e o local da abordagem;
3. Determinar ao condutor que pare, por meio de sinais sonoros e luminosos;
4. Posicionar a viatura aproximadamente 5 (cinco) metros, alinhando o farol dianteiro direito da
viatura com a placa da motocicleta a ser abordada;
5. Desembarcar os Agentes GML, rápida e seguramente, com o armamento em punho,
permanecendo com as portas abertas e o motor em funcionamento, luz intermitente e pisca - alerta
ligados;
6. Determinar, o comandante da guarnição, ao(s) abordado(s): GUARDA MUNICIPAL! Desligue a
moto! Coloque as mãos na cabeça e não retire o capacete!”;
7. Determinar, o comandante da guarnição, ao(s) abordado(s) que desça da motocicleta e se
posicione na calçada com as mãos na parede; na falta dessa, determinar que permaneça com as
mãos na cabeça;
8. Fechar a porta e realizar a busca pessoal, o GML motorista/auxiliar, tendo o comandante como
segurança;
9. Determinar a retirada dos capacetes, um por vez, o GML motorista/auxiliar, realizar a verificação
interna do capacete e acomodá-los nos retrovisores da motocicleta (Caso a motocicleta não possua
retrovisor(es) acomodar o(s) capacete(s) na viatura.);
10. Determinar ao(s) abordado(s) que volte sua frente para a via com as mãos para trás;
11. Posicionar, o comandante, do lado direito do(s) abordado(s) e solicitar as documentações
pessoais e do veículo;
12. Recolher as documentações, o GML motorista/auxiliar, as quais serão repassadas ao
comandante para questionamentos e para verificações iniciais, mantendo, em seguida, os
abordado(s) entre a guarnição;
13. Entregar as documentações, o comandante, ao GML motorista/auxiliar e determinar que
proceda à busca e à identificação veicular, assim como às consultas junto a CENTRAL 153;
14. Entregar as documentações, quando nada constatado, ao comandante, que irá proceder à
devolução;
15. Liberar os abordados, o comandante da guarnição, utilizando a seguinte frase: “Senhor(es), este
é um procedimento operacional padrão da Guarda Municipal. Agradecemos a colaboração.
Tenha(m) um(a) bom dia/noite.”
16. Aguardar a saída dos abordados, se for o caso.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que sejam identificadas as pessoas abordadas;
2. Que o local escolhido para abordagem seja seguro;
3. Que a guarnição prime sempre pela segurança;
4. Que a guarnição esteja preparada, caso ocorra reação;
5. Que os Agentes GML sejam respeitosos durante todo o procedimento.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não sinalizar corretamente para a parada da motocicleta a ser abordada;
2. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada;
3. Colocar o(s) capacete(s) no chão ou deixá-los cair.
ERROS GRAVES
1. Agir isoladamente sem a ação complementar de cobertura por parte do outro GML;
2. Deixar de proceder à busca e à identificação veicular, bem como, não conferir a documentação
do(s) abordado(s) e do veículo junto a CENTRAL 153;
3. Não fazer o acompanhamento, caso o veículo abordado venha a evadir do local.

§22° POP: Abordagem à motocicleta ou similar ocupada por infrator(es) da lei

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ABORDAGEM À
LAGARTO MOTOCICLETA OU
Secretaria Municipal da Ordem Pública e SIMILAR OCUPADA POR
da Defesa da Cidadania INFRATOR(ES) DA LEI
Guarda Municipal de Lagarto ESTABELECIDO EM:
DATA DE PUBLICAÇÃO
DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar as condutas e ações dos guardiões durante a abordagem.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada para a abordagem;
2. Verbalização;
3. Desembarque do(s) abordado(s);
4. Detenção do(s) infrator(es) da lei.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar e identificar a motocicleta ocupada por infrator(es) da lei;
2. Solicitar apoio a CENTRAL 153 e prioridade de comunicação via rádio, quando necessário;
3. Realizar acompanhamento e cerco do veículo, se necessário;
4. Transmitir a CENTRAL 153 as sucessivas posições ocupadas pela motocicleta, o sentido de sua
trajetória, suas características e placa de identificação;
5. Confirmar o apoio, quando solicitado; verificar o local adequado para a interceptação;
6. Realizar a aproximação pela retaguarda da motocicleta dando ordem de parada, por meio dos
dispositivos sonoros e luminosos de alerta;
7. Posicionar a primeira viatura a uma distância aproximada de 5 (cinco) metros, alinhando o farol
dianteiro direito da viatura com a placa da motocicleta a ser abordada;
8. Posicionar a viatura de apoio à retaguarda e na diagonal em relação à primeira, bloqueando fluxo
de pedestres e de veículos no local da abordagem ;
9. Empunhar o armamento, sendo que as equipes desembarcam rápida e seguramente ;
10. Formar o leque, tendo o comandante da primeira viatura à direita, o motorista da primeira
viatura ao centro e o comandante da segunda viatura à esquerda ;
11. Deslocar o GML motorista da segunda viatura para a parte traseira esquerda da mesma,
empunhando uma arma longa e assumindo a função de segurança da retaguarda das guarnições;
12. Manter atenção às mãos do(s) abordado(s);
13. Verbalizar, o comandante da primeira guarnição: “GUARDA MUNICIPAL! Desligue a moto!
Coloque as mãos na cabeça e não retire o capacete! Desça(m) com as mãos na cabeça!
14. Determinar o comandante da primeira guarnição: “Deite no chão. Braços estendidos e palmas
das mãos para cima!”, assim que o(s) infrator(es) da lei atingirem a metade da distância entre a
motocicleta abordada e a primeira viatura;
15. Observar se o(s) infrator(es) está(ão) na posição determinada;
16. Certificar que todos os Agentes estejam em posições de segurança;
17. Colocar, o GML motorista da primeira viatura, a sua arma no coldre, antes de iniciar a
aproximação ás pessoas infratoras da lei, no intuito de algemá-las. Aproximar do abordado e
determinar: “mãos na nuca, entrelace os dedos”. Proceder ao algemamento e à busca pessoal;
18. Posicionar, um GML segurança, à frente do infrator que não está sendo algemado;
19. Posicionar, o outro GML segurança, a 90º (noventa graus) em relação ao infrator que está sendo
algemado ;
20. Movimentar as posições ao algemar outros infratores;
21. Adotar a posição sul para o armamento, os demais Agentes GML, após o algemamento do(s)
infrator(es);
22. Auxiliar um abordado a ficar em pé e proceder à busca pessoal, o GML motorista da primeira
viatura; em seguida, repetir as ações com segundo abordado;
23. Colocar o(s) infrator(es) da lei na(s) viatura(s) após a realização da busca pessoal, ficando o
comandante da segunda viatura responsável pela guarda destes;
24. Proceder, o motorista da primeira viatura, à busca, à identificação veicular e, em seguida, às
consultas na CENTRAL 153.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a guarnição aja com segurança em todo o perímetro, observando os princípios de
superioridade numérica, de armamento e demais condutas operacionais;
2. Que o(s) infrator(es) da lei seja preso(s) pelas guarnições;
3. Que o local utilizado para a abordagem seja seguro e adequado para a guarnição, os transeuntes e
os abordados;
4. Que numa possível reação dos infratores, a guarnição esteja em plena condição de reagir e de
controlar a situação;
5. Que todos os Agentes da GML se exponham o mínimo possível;
6. Que a ação desencadeada seja eficaz, a fim de que o(s) infrator(es) da lei não tenha(m)
possibilidades de reação durante a abordagem, inibindo também ação de comparsas;
7. Que os Agentes da GML ajam dentro dos princípios da legalidade e sejam respeitosos durante
todo o procedimento.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não sinalizar corretamente para a parada da motocicleta a ser abordada;
2. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada.
ERROS GRAVES
1. Agir isoladamente sem a ação complementar de cobertura por parte de outro GML;
2. Deixar de proceder à busca e à identificação veicular, bem como, não conferir a documentação
do(s) abordado(s) e do veículo junto a CENTRAL 153;
3. Não realizar o bloqueio do fluxo de veículos e de pedestres no local da abordagem, bem como,
não realizar a segurança da retaguarda.

OBSERVAÇÕES:

1. Caso o GML verifique a possibilidade de reação da(s) pessoa(s) infratora(s) da lei ou ao


constatar o surgimento de um novo fator de risco, deverá alertar seus companheiros, de forma
que lhes permitam a adoção de uma medida de contenção e controle ou busca de abrigos ou
coberturas mais adequadas;

2. Caso haja dúvida sobre a real condição dos abordados, se vítima ou infrator da lei, efetivar
as consultas necessárias após a busca pessoal;

3. Caso algum dos abordados empreenda fuga, o GML que estiver mais próximo do outro
abordado determina que ele se deite no chão enquanto o outro GML faz a segurança e informa
a CENTRAL 153; passando as características do indivíduo que fugiu para que as guarnições
mais próximas façam a aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de
localizá-lo;

4. Caso não haja o cumprimento das determinações e esgotados os meios de resposta


disponíveis pela guarnição, realizar o cerco e a contenção do(s) infrator(es), solicitando apoio
das unidades especializadas, se necessário.

§23° POP: Abordagem a veículo sob fundada suspeita

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ABORDAGEM A VEÍCULO
LAGARTO SOB FUNDADA SUSPEITA
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar as condutas e ações dos guardiões durante a abordagem.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha do local da abordagem;
2. Verbalização;
3. Desembarque do veículo pelos abordados;
4. Busca e identificação veicular;
5. Busca pessoal.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar as pessoas no interior do veículo e solicitar apoio se houver superioridade numérica
evidente dos suspeitos;
2. Informar a CENTRAL 153 o início e local da abordagem;
3. Determinar ao condutor que pare por meio de toque de sirene seguido de sinal de farol;
4. Parar a viatura a distância aproximada de 5 (cinco) metros, alinhando o farol direito da viatura
entre a placa traseira e o farolete esquerdo do veículo abordado;
5. Desembarcar rápida e com segurança, permanecendo a guarnição em local seguro, com o
armamento em punho, ficando o motor em funcionamento, luz intermitente e pisca - alerta ligados;
6. Verbalizar, o comandante: “GUARDA MUNICIPAL! Desligue o veículo! Desçam com as mãos
na cabeça!”;
7. Determinar aos abordados: “Venham para trás do veículo e coloque as mãos sobre a traseira do
veículo, afastem as pernas e olhem para frente”;
8. Posicionar, o GML motorista, à frente da viatura e ligeiramente à retaguarda dos abordados;
9. Proceder ao fatiamento, o comandante, de forma a visualizar se existe ou não algum indivíduo no
interior do veículo, perguntando antes: “Existe mais alguém no veículo?”;
10. Proceder à busca pessoal, o GML motorista, enquanto o comandante ficará responsável pela
segurança geral. Durante a busca, somente a guarnição se movimenta;
11. Determinar, o comandante, aos abordados que se posicionem ao lado direito do veículo
abordado (calçada);
12. Determinar ao condutor do veículo que proceda lentamente ao destravamento e à abertura do
porta-malas, posicionando o motorista 45º à direita e à distância de 3 (três) metros do porta-malas
na posição de pronto, ficando o comandante na segurança dos abordados;
13. Posicionar do lado direito dos abordados, o comandante, e solicitar as documentações pessoais e
do veículo, após o condutor se posicionar ao lado dos demais abordados;
14. Recolher a documentação, o GML motorista, que a repassará ao comandante para
questionamentos e verificações iniciais, ficando os abordados entre os Agentes GML;
15. Entregar a documentação ao GML motorista e determinar que proceda à busca e à identificação
veicular e às consultas junto a CENTRAL 153;
16. Entregar toda a documentação, quando nada constatado, ao comandante, que irá proceder à
devolução;
18. Liberar os abordados, o comandante da guarnição, utilizando a seguinte frase: “Senhor(es), este
é um procedimento operacional padrão da Guarda Municipal de Lagarto - GML. Agradecemos a
colaboração. Tenha(m) um(a) bom (dia/tarde/noite)!”. Aguardar a saída dos abordados, se for o
caso.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que sejam identificadas as pessoas abordadas;
2. Que o local escolhido para abordagem seja seguro;
3. Que a guarnição prime pela segurança;
4. Que a guarnição esteja preparada, caso ocorra reação;
5. Que os Agentes GML sejam respeitosos durante todo o procedimento.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado;
2. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada.
ERROS GRAVES
1. Agir isoladamente sem a ação complementar de cobertura por parte do outro GML;
2. Deixar de proceder à busca e à identificação veicular, bem como, não conferir as documentações
do(s) abordado(s) e do veículo junto a CENTRAL 153.

§24° POP: Abordagem a veículo ocupado por infratores da lei

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ABORDAGEM A VEÍCULO
LAGARTO OCUPADO POR
Secretaria Municipal da Ordem Pública e INFRATORES DA LEI
da Defesa da Cidadania ESTABELECIDO EM:
Guarda Municipal de Lagarto DATA DE PUBLICAÇÃO
DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar as condutas e ações dos guardiões durante a abordagem.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha do local da abordagem;
2. Cumprimento dos princípios da abordagem;
3. Verbalização;
4. Desembarque do veículo pelos abordados;
5. Colocação das algemas;
6. Busca e identificação veicular;
7. Busca pessoal.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar o veículo ocupado por infratores da lei;
2. Solicitar apoio e prioridade de comunicação via rádio a CENTRAL 153;
3. Realizar o acompanhamento e, se necessário, o cerco e a interceptação do veículo;
4. Atentar para possibilidade de refém ou de vítima no interior do veículo;
5. Transmitir, via rádio a CENTRAL 153, as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido
de sua trajetória, suas características e placas de identificação;
6. Confirmar o apoio solicitado e verificar o local adequado para a interceptação;
7. Realizar a aproximação pela retaguarda do veículo, dando ordem de parada por meio dos
dispositivos sonoros e luminosos de alerta;
8. Posicionar a primeira viatura a distância aproximada de 5 (cinco) metros, alinhando o farol
direito da viatura entre a placa traseira e o farolete esquerdo do veículo abordado;
9. Posicionar a viatura de apoio à retaguarda e na diagonal em relação à primeira viatura,
bloqueando fluxo de pedestres e de veículos no local da abordagem;
10. Manter o armamento na posição pronto, desembarcando as guarnições de forma rápida e segura;
11. Formar o leque, posicionando-se o comandante da primeira viatura à direita, o motorista da
primeira viatura junto à roda dianteira esquerda e o comandante da segunda viatura à esquerda do
motorista da primeira viatura;
12. Deslocar, o GML motorista da segunda viatura, para a parte traseira esquerda, empunhando uma
arma longa e assumindo a função de segurança da retaguarda;
13. Manter atenção às mãos dos abordados;
14. Verbalizar, o comandante da primeira guarnição: “GUARDA MUNICIPAL! Desligue o veículo!
Desçam do veículo com as mãos na cabeça! Venham devagar na minha direção. Se necessário,
determine novamente;
15. Dependendo do grau de risco, determinar, o coordenador da primeira viatura: “Deitem no chão
com os braços estendidos e com as palmas das mãos abertas!”, assim que os infratores da lei
atingirem a metade da distância entre o veículo abordado e a primeira viatura;
16. Observar se os infratores estão na posição determinada;
17. Proceder ao fatiamento, o comandante da primeira viatura, de forma a visualizar se existe ou
não algum indivíduo no interior do veículo, perguntando antes: “Existe mais alguém no veículo?”;
18. Colocar, o GML motorista da primeira viatura, a sua arma no coldre, antes de iniciar a
aproximação às pessoas infratoras da lei, no intuito de algemá-las;
19. Posicionar, os comandantes das viaturas, um à frente do infrator que não está sendo algemado e
o outro 90º (noventa graus) em relação ao infrator que está sendo algemado;
20. Movimentar as posições ao algemar outros infratores;
21. Adotar a posição sul para o armamento, os demais Agentes GML, após o algemamento dos
infratores;
22. Auxiliar o abordado a ficar em pé e proceder à busca pessoal, o motorista da primeira viatura,
em seguida repetir as ações com o outro abordado, se houver;
23. Colocar os infratores da lei nas viaturas, após a realização da busca pessoal, ficando o
comandante da segunda viatura, responsável pela guarda destes;
24. Proceder, o comandante da primeira viatura, ao destravamento do porta-malas, pelo lado direito
do veículo, posicionando o motorista da primeira 45º à direita e à distância de 3 (três) metros do
porta-malas na posição de pronto;
25. Proceder, o motorista da primeira guarnição, à busca e à identificação veicular, em seguida às
consultas na CENTRAL 153.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que sejam identificadas as pessoas abordadas;
2. Que o local escolhido para abordagem seja seguro;
3. Que a guarnição prime pela segurança;
4. Que a guarnição esteja preparada, caso ocorra reação.
ERROS MAIS COMUNS
1. Agir isoladamente;
2. Agir de forma desordenada.
ERROS GRAVES
1. Deixar de observar os princípios da abordagem;
2. Não impedir o fluxo de veículos e de pedestres no local da abordagem;
3. Não realizar a segurança do perímetro.

§25° POP: Bloqueio da GML em via pública

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE BLOQUEIO DA GML EM
LAGARTO VIA PÚBLICA
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar as condutas e ações dos guardiões durante o bloqueio.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição de um cronograma coerente com o resultado esperado (duração, horário, local, metas e
fluxo);
2. Definição do tipo de bloqueio;
3. Estruturação dos meios necessários;
4. Análise e escolha dos locais do bloqueio.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desenvolver o planejamento da operação da seguinte forma:
a. prever um efetivo compatível com a necessidade de segurança e a complexidade da operação;
b. escolher o local para a realização do bloqueio GML que proporcione segurança, tais como: boa
visibilidade; não estar situado após curvas, aclive ou declive acentuados; com condições climáticas
que favoreçam a realização da operação (sem fumaça, chuva, etc.);
c. identificar o horário mais adequado para a realização da operação, considerando o fluxo de
veículos no local.
2. Definir os objetivos principais a serem alcançados na operação, priorizando os dias da semana,
do mês, horário de maior incidência de infrações de trânsito, assim como o cometimento de crimes
ou outros elementos do Princípio de Pareto;
3. Programar dia, horário, duração e local da operação, atentando-se para evitar a formação de
congestionamentos e longa permanência no mesmo lugar;
4. Distribuir as diversas funções do bloqueio;
5. Prever o emprego de GML(is) feminino(s) para as buscas pessoais em mulheres;
6. Prever os meios de sinalização coletivo e individual, guincho, armamentos, coletes de proteção
balística, comunicação e, para o bloqueio noturno, sinalização própria;
7. Solicitar de outras unidades os meios não existentes em sua unidade e uma guarnição da área do
bloqueio, que ficará subordinada ao coordenador da operação na função de viatura de apoio.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as operações sejam realizadas em conformidade com o planejamento;
2. Que haja um resultado positivo perante a sociedade (detenção de criminosos e foragidos da
Justiça, recuperação de veículos roubados e/ou furtados, apreensões de drogas ilícitas, de armas de
fogo, de materiais ilícitos, entre outros);
3. Que não aconteçam acidentes durante a operação;
4. Que o bloqueio seja eficiente, considerando os meios humanos e materiais disponíveis
compatíveis com a operação a ser realizada;
5. Que haja atuação ostensiva e preventiva da Guarda Municipal perante a sociedade.
ERROS MAIS COMUNS
1. Caso aconteçam imprevistos que reduzam a efetividade da operação, não adequar os meios
disponíveis, atentando-se para a segurança dos Agentes e da população;
2. Utilizar dados estatísticos incorretos ou incompletos;
3. Não estabelecer coerentemente o horário, o local e a duração da operação;
4. Não prever um guincho para o apoio da operação, caso haja a necessidade da remoção de
veículos;
5. Não ter o controle da equipe, vindo a se envolver em ocorrências improdutivas ou em fatos que
possam denegrir a imagem da Corporação.
ERROS GRAVES
1. Não compartilhar o planejamento da operação aos setores pertinentes;
2. Não prever a suspensão temporária ou o encerramento da operação, assim que as condições
climáticas determinarem;
3. Planejar o bloqueio GML com menos de 4 (quatro) Agentes GML;
4. Prever a montagem do bloqueio GML próximo a cruzamentos, convergências de pistas, entre
outros que facilitem a fuga de infratores da lei;
5. Não encaminhar de forma rápida os veículos retidos no local.

§26° POP: Abordagem estática

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ABORDAGEM ESTÁTICA
LAGARTO ESTABELECIDO EM:
Secretaria Municipal da Ordem Pública e DATA DE PUBLICAÇÃO
da Defesa da Cidadania DA PORTARIA
Guarda Municipal de Lagarto
OBJETIVO
1. Padronizar a abordagem estática.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Montagem da operação;
2. Abordagem ao veículo;
3. Preenchimento da planilha de abordagem;
4. Confecção do relatório de abordagem estática.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Compor as viaturas;
2. Determinar o deslocamento das viaturas para o ponto da abordagem estática, estando a viatura do
coordenador da operação à retaguarda, o qual comunicará a CENTRAL 153 via telefone todos os
dados da operação;
3. Posicionar as viaturas no ponto da abordagem estática;
4. Verificar a conveniência da utilização dos dispositivos luminosos das viaturas;
5. Permanecer próximo à primeira viatura e aumentar o volume do rádio;
6. Posicionar-se, o selecionador, atrás dos dois primeiros cones;
7. Posicionar-se, o anotador, próximo a primeira viatura;
8. Posicionar-se, o coordenador da abordagem, entre os cones e à direita do auxiliar;
9. Portar arma longa, o segurança geral, e posicionar-se em local adequado a sua função;
10. Portar o armamento, o comandante da abordagem, após o veículo ser selecionado;
11. Direcionar o veículo selecionado ao ponto de parada, o auxiliar;
12. Portar o armamento, o auxiliar, após a parada do veículo;
13. Abordar o veículo conforme o POP correspondente;
14. Indicar, o coordenador da abordagem, a saída ao veículo abordado;
15. Preencher, o anotador, a planilha de abordagem;
16. Posicionar os Agentes para a chegada de outro veículo;
17. Determinar o término da operação;
18. Determinar o fechamento da entrada de veículos;
19. Determinar o recolhimento dos materiais utilizados, em sentido contrário ao fluxo de trânsito.
Os últimos materiais a serem recolhidos serão os cones que sinalizam o ponto de início da
abordagem estática;
20. Determinar a liberação da via, após o efetivo estar em segurança;
21. Conferir e assinar o relatório de abordagem estática preenchido pelo anotador.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a operação seja segura para os Agentes e para os abordados;
2. Que o selecionador atue de acordo com os objetivos da operação;
3. Que a operação não exceda ao tempo de 60 minutos em um mesmo ponto de dada localidade.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não orientar os integrantes da operação sobre suas respectivas atividades;
2. Agir, os Agentes GML, de forma desordenada;
3. Não estar atento às mensagens transmitidas via rede de rádio.
ERROS GRAVES
1. Não avisar, imediatamente, os Agentes sobre situações de perigo que possam comprometer a
segurança da operação;
2. Divulgar, pela rede de rádio, horários, prefixos de viaturas envolvidas na abordagem estática
antecipadamente e/ou durante a realização da mesma;
3. Efetuar, os Agentes GML, disparos de arma de fogo quando ocorrer tentativa de fuga de veículo,
exceto quando houver agressão atual ou iminente, observando o POP 20.

§27° POP: Busca e identificação veicular

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE BUSCA E IDENTIFICAÇÃO
LAGARTO VEICULAR
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar a busca e identificação veicular.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Acompanhamento da busca pelo condutor do veículo;
2. Possível reação do condutor e demais indivíduos abordados;
3. Localização de armas ou drogas;
4. Verificação do porta-malas do veículo;
5. Identificação e inspeção da numeração do chassi estampado em partes específicas da carroceria
do veículo, conferindo-a com o documento;
6. Constatação de irregularidades no veículo;
7. Possível reação do condutor e demais indivíduos abordados;
8. Identificação e inspeção de dados e informações impressas no documento;
9. Constatação de irregularidades nos dispositivos de segurança do Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo (CRLV) e Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar, o comandante da guarnição, a documentação pessoal e do veículo;
2. Permanecer, o comandante da guarnição, com o condutor e demais abordados posicionados na
calçada ao lado oposto da sua arma, todos com as mãos para trás, de frente para rua, a uma
distância de aproximadamente 2 (dois) metros, de forma a visualizarem a busca no veículo. O
comandante, durante a abordagem, deverá permanecer com a mão forte na arma e atento à
segurança periférica;
3. Verbalizar, o comandante: “Será realizada busca no veículo, acompanhe visualmente!”; e
perguntar: “Existem armas, produtos ilícitos ou objetos de valor no veículo?”;
4. Dividir o veículo, imaginariamente, em seis pontos para a busca interna;
5. Observar, durante a busca, os aspectos externos do veículo, tais como:
a. avarias que apontem a ocorrência de acidente de trânsito recente, marcas de sangue, tinta de
outros veículos e outros resíduos;
b. rebaixamento na suspensão traseira, dando a ideia de se ter algum peso no porta-malas ;
c. outras peculiaridades externas como: lacre da placa rompido, placa adulterada, perfurações na
lataria por disparos de arma de fogo, entre outros.
6. Realizar a busca interna na seguinte sequência:
a. porta-malas;
b. porta dianteira direita, deixando-a aberta;
c. porta ou lateral traseira direita, mantendo os membros inferiores fora do veículo e a porta aberta;
d. porta dianteira esquerda, retirando e retendo a chave (caso esteja na ignição) e destravar o capô;
e. porta ou lateral traseira esquerda, mantendo os membros inferiores fora do veículo;
f. capô.
7. Posicionar-se, o GML encarregado da busca;
8. Retornar sua arma ao coldre, o GML encarregado da busca, após o fatiamento nos pontos 2 e 3
do veículo. Iniciar a busca no veículo, observando: o porta-malas, o assoalho, as laterais, o
compartimento do guarda-estepe, a pintura mal encoberta nos cantos;
9. Realizar a busca de forma idêntica em todas as portas do veículo, como segue:
a. chacoalhar levemente a porta, a fim de verificar, pelo barulho, se não existe algum objeto solto
em seu interior;
b. verificar se existe algum objeto escondido no forro das portas, usando o critério da batida com as
mãos para escutar se o som é uniforme.
10. Realizar a busca interna verificando: quebra-sol, porta-luvas, painel, entradas de ar, cinzeiros,
lixeira, banco (encosto de cabeça, estofamento, parte de baixo), todos os compartimentos que
possam esconder objetos ilegais ou suspeitos (michas, cartões magnéticos com diferentes nomes e
outros documentos de veículos, armas de fogo, armas brancas), demais forros, tapetes e assoalho;
11. Verificar, o GML encarregado da busca, de posse da documentação pessoal e do veículo
abordado, se há alguma alteração junto a CENTRAL 153;
12. Entregar os documentos analisados ao condutor do veículo e aos demais abordados;
13. Solicitar que todos os abordados confirmem se os pertences se encontram no veículo e/ou de
posse deles;
14. Liberar os abordados, o comandante da guarnição, utilizando a seguinte frase: “Senhor(es), este
é um procedimento operacional padrão da Guarda Municipal de Lagarto. Agradecemos a
colaboração. Tenha(m) um(a) bom (dia/tarde/noite)!”.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a busca seja feita de forma rápida e segura, proporcionando a localização de armas, drogas
ilegais ou outros produtos de ilícitos penais;
2. Que nenhum pertence do condutor e/ou do passageiro seja extraviado ou danificado;
3. Que a identificação seja feita de forma eficiente;
4. Que seja efetivamente constatada a condição irregular do veículo ao apresentar qualquer tipo de
adulteração ou ilegalidade.
ERROS MAIS COMUNS
1. Deixar de solicitar ao condutor para acompanhar visualmente a busca no veículo;
2. Não observar a segurança da guarnição e do condutor/passageiro(s), enquanto é feita a busca no
veículo;
3. Proceder à busca na sequência diferente da prevista, perdendo parâmetro do que foi ou não
realizado;
4. Permitir que o abordado entre no veículo para recolher documento ou qualquer outro tipo de
objeto;
5. Não localizar o número do chassi e/ou do motor no veículo abordado;
6. Não observar a segurança da guarnição e do condutor/passageiro(s), enquanto é feita a análise
documental.
ERROS GRAVES
1. Deixar o condutor e/ou outro(s) ocupante(s) do veículo se movimentar(em) livremente enquanto
é realizada a busca no veículo;
2. Não fazer uso de lanterna quando estiver em ambiente que dificulte ou impossibilite uma boa
visualização;
3. Passar desatentamente por armas, drogas e outros objetos ilícitos ou suspeitos;
4. Deixar o comandante da guarnição de atentar para a segurança geral;
5. Não solicitar apoio quando a busca for realizada em caminhões ou camionetes;
6. Realizar a inspeção do chassi no compartimento interno do veículo somente de forma visual, sem
colocar a mão por debaixo do carpete para sentir a presença de solda ou massa plástica nas
adjacências da gravação;
7. Passar, despercebidamente, pelas adulterações do chassi ou falsificações das etiquetas
autodestrutivas e da plaqueta;
8. Danificar ou extraviar documentos ou pertences.

OBSERVAÇÃO:

1. Busca no interior do veículo: dividir o veículo nas seguintes partes:


1º - porta-malas;
2º - porta dianteira direita;
3º - porta ou lateral traseira direita, nunca colocando todo o corpo dentro do veículo;
4º - porta dianteira esquerda;
5º - porta ou lateral traseira esquerda, nunca colocando todo o corpo dentro do veículo;
6º - capô.

§28° POP: Atendimento emergencial - 153

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ATENDIMENTO
LAGARTO EMERGENCIAL - 153
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o atendimento emergencial – 153.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Estabelecer contato com o solicitante;
2. Compreender o que o solicitante deseja;
3. Coletar as informações necessárias para atender a ocorrência;
4. Encaminhar as informações recolhidas ao despachante GML;
5. Recebimento das informações do atendente;
6. Gerenciamento do emprego dos recursos disponíveis;
7. Orientação e acompanhamento das guarnições.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Atender a ligação ao primeiro toque do aparelho;
2. Utilizar a verbalização inicial: “153, qual é a sua emergência?”;
3. Continuar a verbalização com clareza, de maneira natural, nem muito rápida nem muito
vagarosa;
4. Prezar pela agilidade no atendimento, mas sem deixar de ouvir o solicitante e agir com cortesia,
atenção e respeito, interrompendo quando necessário, a fim de colher as informações indispensáveis
ao atendimento da solicitação;
5. Utilizar sempre o tratamento “Senhor(a)” quando se dirigir ao solicitante;
6. Dizer ao solicitante: “Para que eu possa enviar a viatura, é preciso que o senhor(a) responda
algumas perguntas”:
a. “Qual o endereço ou ponto de referência do fato?”;
b. “Qual o seu nome?”;
c. “Informe um número de telefone de contato”.
7. Perguntar ainda, quando aplicável à natureza da ocorrência:
a. “Quais as características do autor?”;
b. “Qual o tipo de arma utilizada na prática do delito?”;
c. “Qual o veículo utilizado para empreender fuga e o rumo tomado?”;
d. “Há vítimas no local?”.
8. Encerrar a chamada correspondente à área de atuação da Guarda Municipal, dizendo: “Sua
solicitação foi registrada e encaminhada para atendimento”;
9. Empenhar a viatura mais próxima do local da ocorrência;
10. Repassar aos componentes da viatura empenhada as informações recolhidas no atendimento da
solicitação;
11. Anotar a quilometragem e horário inicial da ocorrência, a fim de que a viatura inicie o
deslocamento ao local do atendimento;
12. Anotar a quilometragem e o horário no momento em que a viatura chegar ao local do
atendimento;
13. Orientar quais os procedimentos a serem tomados, quando solicitado;
14 Anotar a quilometragem e o horário após a conclusão do atendimento da ocorrência;
15. Listar os dados da ocorrência na planilha eletrônica (viatura empenhada, número e natureza da
ocorrência, endereço, horários, quilometragem);
16. Informar imediatamente ao coordenador de operações da CENTRAL 153 e/ou Coordenador de
Dia da GML, em se tratando de ocorrência de vulto;
17. Buscar informações e apoio, quando necessário, em outros órgãos;
18. Buscar informações em legislação disponível para repassar à guarnição GML nas ações que
gerem dúvidas aos componentes da viatura;
19. Buscar informações em banco de dados oficiais (DETRAN-NET, INFOSEG, entre outros) para
consulta e repasse aos componentes da viatura;
20. Finalizar o atendimento e repassar à viatura o número da ocorrência registrada.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o atendente tenha uma noção prévia do que está acontecendo e quais as possíveis medidas a
serem tomadas;
2. Que o atendente conduza a conversa com o solicitante de forma clara, evitando repetições e
perda de tempo e obtenha o maior número de informações possíveis;
3. Que seja possibilitada uma visão panorâmica do que está acontecendo antes mesmo que a Guarda
Municipal chegue ao local da ocorrência;
4. Que haja a correta definição da prioridade da ocorrência, de acordo com as informações
fornecidas pelo solicitante, possibilitando a priorização de despachos das ocorrências mais graves;
5. Que as solicitações sejam despachadas e empenhadas as viaturas para seu atendimento em tempo
hábil;
6. Que as informações, relativas às pessoas envolvidas, veículos e armas utilizadas na prática do
delito relatado, sejam repassadas com precisão aos componentes da guarnição, preparando-os para
solução da ocorrência com antecedência;
7. Que por meio da agilidade no atendimento das ocorrências se possibilite maior produtividade dos
componentes da guarnição no serviço de radiopatrulha;
8. Que as informações repassadas aos componentes da guarnição via cadeia de rádio e/ou celular
sejam claras, concisas e objetivas, evitando a ocupação da rede de rádio desnecessariamente;
9. Que a verbalização padrão recomendada às comunicações via rede de rádio seja devidamente
utilizada prezando pela objetividade, seriedade e clareza.
ERROS MAIS COMUNS
1. Deixar de atender a chamada telefônica até o terceiro toque;
2. Deixar de utilizar a verbalização inicial;
3. Permanecer com a ligação telefônica não inteligível, ensejando despacho errôneo da ocorrência;
4. Deixar de orientar a guarnição quanto às ações cabíveis nas ocorrências empenhadas;
5. Deixar de buscar informações e/ou deixar de consultar bancos de dados oficiais quando
solicitado;
ERROS GRAVES
1. Enviar a solicitação para o despachante, mesmo com dúvidas sobre dados coletados, sem antes
esgotar os recursos técnicos e consultar o supervisor ou demais atendentes escalados;
2. Utilizar o telefone de emergência para diálogos desnecessários e alheios ao serviço;
3. Encerrar a ligação telefônica antes de informar ao solicitante quanto às medidas que serão
tomadas para o atendimento;
4. Utilizar palavras de baixo calão durante o atendimento da ligação emergencial;
5. Deixar de atender à solicitação repassada pelo atendente, exceto quando for comprovadamente
desnecessário ou inviável o atendimento;
6. Deixar de responder às chamadas via rádio por motivo de desatenção.

OBSERVAÇÕES:

1. Identificação do atendente: a identificação do atendente é de caráter opcional na


verbalização inicial padrão, não podendo ser negada, caso haja demanda por parte do
solicitante no decorrer da ligação.

2. Comunicação durante o atendimento:

Evitar: Alternativas:
Oi, tchau. Bom dia, boa tarde, boa noite.
Hum, tá ,ok. Certo, pois não, sim.
Né (em excesso), olha, viu. Certo, portanto, não é.
A gente. Nós.
Você, meu bem, querida, amigo. Senhor(a), cidadão(ã).
Um minutinho, um pouquinho. Um instante, um momento, por favor.
Espirro e tosse ao telefone. Pedir um momento

3. Ocorrência de vulto: ocorrência de natureza e importância que resultam em ampla


repercussão nos meios de comunicação e/ou que envolvam risco de morte de pessoas, como
por exemplo: sequestro, artefatos explosivos, multidão em desordem, chacinas, homicídio,
roubo, estupros, entre outros.

4. Verbalização padrão: Código Q, Código Fonético Internacional e Numeral Fonético


Internacional.

CÓDIG PADRÃO INTERNACIONAL ADAPTAÇÕES DA GML


O
QAP Está na escuta? Na
Permaneça na escuta.
escuta. Estou na Pronto.
escuta.
QAR Posso abandonar a frequência Autorização para abandonar
de escuta durante ... minutos? a escuta.
Podes abandonar a frequência
de escuta durante ... minutos?
QBO Qual é o aeródromo mais próximo, aberto para Viatura com pneu furado.
vôo VFR e no qual poderia pousar?
Poderás pousar no aeródromo... (lugar)
aberto para vôo VFR.
QBU NÃO TEM Transporte de pessoa com
transtornos mentais. Pessoa
com transtornos mentais.
QRA Qual é o nome de sua Nome do operador. Prefixo
estação? Meu nome é... da estação.
O prefixo da estação é...
QRG Qual é a minha frequência exata (ou frequência Influência exata.
exata ... MHz) de ...?
QRI Como é a tonalidade de minha emissão? Tonalidade dos sinais:
Tonalidade dos sinais: 1 - BOM;
1 - BOM; 2 - VARIÁVEL;
2 - VARIÁVEL; 3 - RUIM.
3 - RUIM.
QRK Qual a clareza dos meus sinais (ou de...)? Legibilidade dos sinais:
Legibilidade dos sinais: 1 - ILEGÍVEL;
1 - ILEGÍVEL; 2 - LEGÍVEL COM
2 - LEGÍVEL COM INTERMITÊNCIA; INTERMITÊNCIA;
3 - LEGÍVEL COM DIFICULDADE; 3 - LEGÍVEL COM
4 - LEGÍVEL; DIFICULDADE;
5 - PERFEITAMENTE LEGÍVEL. 4 - LEGÍVEL;
5 - PERFEITAMENTE
LEGÍVEL.
QSA Qual a intensidade de meus sinais (ou dos sinais Intensidade dos sinais:
de ...)? 1 - APENAS
Intensidade dos sinais: PERCEPTÍVEL;
1 - APENAS PERCEPTÍVEL; 2 - MUITO FRACA;
2 - MUITO FRACA; 3 - UM POUCO FRACA;
3 - UM POUCO FRACA; 4 - BOA;
4 - BOA; 5 - ÓTIMA.
5 - ÓTIMA.
QRM Está sendo interferido? Sofro interferência: Interferência de outra
1 - NULA; estação.
2 - MODERADA;
3 - LIGEIRA;
4 - SEVERA;
5 - EXTREMA.
QRO Devo aumentar a potência do transmissor? Aumentar potência.
Aumente a potência do transmissor.
QRP Devo diminuir a potência do transmissor? Diminuir potência.
QRQ Devo transmitir mais depressa? Mais depressa.
Transmita mais depressa (... palavras por
minuto)
QRS Devo transmitir mais devagar? Mais devagar.
Transmita mais devagar (... palavras por
minuto)
QRT Devo cessar a transmissão? Cesse a transmissão Parar de transmitir.
QRU Tem algo para mim? Novidade. Assunto. Tens
algo para mim?
QRX Quando me chamará novamente? Espere. Aguarde um
Eu o chamarei novamente às ...horas, em ... momento. Dar um tempo.
KHz (ou ... MHz)
QRZ Quem está me chamando? Quem me chama?
Você está sendo chamado por ... (em ... KHz (ou
... MHz)
QSJ Qual a taxa a ser cobrada para ...incluindo sua Referente a dinheiro.
taxa interna? Pagamento. Taxa.
A taxa a ser cobrada para ...incluindo minha
taxa interna, é ...
QSL Pode acusar recebimento? Acuso recebimento. Entendido.
Confirmado. Compreendido.
QSO Pode comunicar-se diretamente (ou por Contato direto entre duas
retransmissão) com ...? estações, contato pessoal
Posso comunicar-me diretamente (ou entre dois operadores.
intermédio de ...) por intermédio de ...) com ...
QSP Quer retransmitir gratuitamente? Retransmissão gratuita,
Vou retransmitir gratuitamente a ponte entre duas estações
através de contato indireto.
QSY Devo transmitir em outra frequência? Transmita Mudar para outra
em outra frequência (ou ... KHz) (ou ... MHz) frequência.
QTA Devo cancelar o telegrama número...? Última forma. Cancele a
Cancele o telegrama número... última mensagem.
QTC Quantos telegramas tem para transmitir? Mensagem. Telegrama.
Tenho ...telegramas para você ...
QTH Qual é sua posição em latitude e longitude ou de Local dos fatos. Endereço.
acordo com qualquer outra indicação? Minha Localização. Ponto de
posição é ... de latitude ... de longitude (ou de encontro. Onde se encontra?
acordo com qualquer outra indicação).
QTR Qual é a hora certa? Hora exata, hora dos fatos,
A hora certa é...horas qual o horário?
QTI Qual é seu rumo Rumo verdadeiro. Para onde
VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO... vais no momento?
é graus.
QTJ Qual é sua velocidade (refere-se … velocidade Velocidade do veículo.
de um navio ou aeronave com relação a água ou
ar, respectivamente)?
Minha velocidade é de ...nós (ou ... quilômetro
por hora) (ou ... milhas terrestres por hora)
(indique a velocidade de um navio ou aeronave
através da água ou ar respectivamente)
QUA Tem notícias de ... Notícias.
(indicativo de chamada? Envio notícias de ...
(Indicativo de chamada)

ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL NUMERAL FONÉTICO


INTERNACIONAL
LETRAS PALAVRAS PRONÚNCIA 0 NEGATIVO
A ALPHA AL-FA 1 PRIMEIRO
B BRAVO BRA-VO 2 SEGUNDO
C CHARLIE CHAR-LIE 3 TERCEIRO
D DELTA DEL-TA 4 QUARTO
E ECHO E-CHO 5 QUINTO
F FOXTROT FOX-TRO-TE 6 SEXTO
G GOLF GOL-FE 7 SÉTIMO
H HOTEL HO-TEL 8 OITAVO
I INDIAN IN-DI-AN 9 NONO
J JULIET JU-LI-ETE
K KILO QUI-LO
L LIMA LI-MA
M MIKE MAI-QUE
N NOVEMBER NO-VEM-BER
O OSCAR OS-CAR
P PAPA PA-PA
Q QUEBEC QUE-BE-QUE
R ROMEU RO-MEU
S SIERRA SI-E-RRA
T TANGO TAN-GO
U UNIFORM U-NI-FOR-ME
V VICTOR VIC-TOR
W WHISKEY U-IS-QUEI
X X-RAY EX-REY
Y YANKEE IAN-QUI
Z ZULU ZU-LU

Nota: o “Código Fonético Internacional” é utilizado nas comunicações realizadas através de


telefone ou rádio, a fim de se evitar que as palavras transmitidas sejam mal interpretadas.

§29° POP: Passagem de serviço motorizado

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE PASSAGEM DE SERVIÇO
LAGARTO MOTORIZADO
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar a passagem de serviço motorizado.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Inspeção da viatura;
2. Verificação dos equipamentos da viatura;
3. Preenchimento do Relatório de Serviço.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Aguardar, do Comandante do Policiamento (COORDENADOR) ou da CENTRAL 153, a
autorização para deslocar-se ao local da passagem de serviço;
2. Retirar todos os pertences e materiais de carga individual do interior da viatura e informar a
CENTRAL 153 a nova situação da viatura para o próximo turno de serviço;
3. Providenciar a limpeza da viatura;
4. Transmitir todas as informações relativas à viatura ao responsável seguinte;
5. Realizar, o motorista substituto, a verificação dos materiais e dos equipamentos da viatura
previstos para o serviço e iniciar o procedimento de inspeção e de manutenção de primeiro escalão
da viatura, em no máximo 15 (quinze) minutos;
6. Relatar, o motorista substituto, com os dados da entrada de serviço, constando todas as novidades
encontradas na viatura e seus equipamentos obrigatórios e de carga;
7. Dar início ao patrulhamento somente após a guarnição estar devidamente cadastrada na
CENTRAL 153.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que toda alteração na viatura seja conhecida por ocasião da inspeção na passagem de serviço
motorizada;
2. Que o Relatório seja devidamente preenchido e entregue ao respónsavel;
3. Que os equipamentos obrigatórios e materiais em carga da viatura sejam preservados;
4. Que os responsáveis pela utilização e conservação da viatura sejam identificados.
ERROS MAIS COMUNS
1. Deslocar ao local de passagem de serviço sem autorização do Coordenador de Dia ou da
CENTRAL 153;
2. Deixar o motorista GML substituído de fazer a passagem de serviço da viatura ao serviço de dia
ou a um responsável, quando da sua não utilização no turno seguinte;
3. Insistir na partida do motor, caso não funcione nas primeiras tentativas ou tentar funcionar o
veículo empurrando-o.
ERROS GRAVES
1. Não estar o motorista GML devidamente habilitado ou com sua CNH vencida ao assumir o
serviço;
2. Não cientificar a CENTRAL 153 da mudança da situação da viatura;
3. Não preencher corretamente o Relatório;
4. Não proceder à devida inspeção ou realizá-la excedendo 15 (quinze) minutos;
5. Não proceder à devolução dos materiais ou objetos esquecidos na viatura quando da passagem de
serviço.

OBSERVAÇÕES:

1. Inspeção da viatura e manutenção de primeiro escalão - o GML, durante a passagem de


serviço, deverá inspecioná-la de forma rápida e detectando eventuais irregularidades.
Principais itens a serem observados:
a) lataria e para-choques: verificar se possuem amassamentos e/ou riscos, falta de prefixos e
adesivos;
b) rodas e pneus: verificar se possuem amassamentos nas rodas, falta de parafusos,
deformações e rasgos nos pneus, pneus descalibrados ou desgastados; estepe furado, vazio ou
faltando;
c) freios: verificar o nível do fluido de freio, se o sistema de freios está respondendo ao
comando do pedal, bem como o freio de estacionamento;
d) sistema de iluminação: verificar se possui danos nas lanternas, faróis (luz alta, baixa e luz
de posição), luz indicadora de direção, luz intermitente e luz interna;
e) interiores: verificar se possuem danos nos estofados dos bancos, nas partes de fibras de
vidro, painéis, vidros, espelhos e falta ou defeito nos acessórios (maçanetas das portas, etc.);
f) equipamentos: verificar o rádio transmissor da viatura, o sistema sonoro, a antena do rádio
transmissor, a chave de roda, o macaco, o triângulo de emergência;
g) mecânica:
- motor: verificar o nível de óleo e sua coloração, assim como se apresenta vazamentos
excessivos ou ruídos estranhos;
- sistema de arrefecimento: verificar o nível da água no reservatório ou possíveis vazamentos
desse sistema no motor;
- escapamento: observar se o barulho está anormal ou possui amassamentos ou até mesmo
falta de peças;
- direção: verificar se possui folga no volante, o alinhamento e o balanceamento por meio do
desgaste irregular dos pneus e trepidação do volante;
- suspensão: verificar os ruídos e a falta de estabilidade;
- abastecimento: verificar em que nível está o combustível;
- elétrica: verificar se os polos das baterias estão limpos e os fusíveis quando houver pane em
algum equipamento elétrico;
- conjunto de relação: verificar se a corrente se encontra com folga demasiada ou ressecada e
o desgaste da coroa.

§30° POP: Atendimento da ocorrência de furto/roubo


POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ATENDIMENTO DA
LAGARTO OCORRÊNCIA DE
Secretaria Municipal da Ordem Pública e FURTO/ROUBO
da Defesa da Cidadania
Guarda Municipal de Lagarto ESTABELECIDO EM:
DATA DE PUBLICAÇÃO
DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o atendimento da ocorrência de furto/roubo
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada ao local da ocorrência;
2. Conhecimento de como se deram os fatos e confirmação da prática do delito;
3. Verificação da necessidade de reforço;
4. Identificação do grau de risco dos envolvidos;
5. Captura do autor do delito;
6. Busca pessoal nos envolvidos.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber a ocorrência pela CENTRAL 153 ou constatar em patrulhamento;
2. Identificar os envolvidos (autor, vítima e testemunhas), verificando se algum deles encontra-se
armado ou lesionado;
3. Solicitar apoio, se necessário;
4. Identificar o tipo de crime contra o patrimônio cometido: furto simples, qualificado, de coisa
comum ou roubo;
5. Realizar a prisão e a busca pessoal no autor;
6. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração, se houver, bem como os
objetos do furto/roubo, somente quando o autor do crime for preso/apreendido;
7. Conduzir autor(es), vítima(s), testemunhas e instrumentos/objetos apreendidos à DRL;
8. Apresentar na DRL os instrumentos/objetos apreendidos e o(s) autor(es) do crime;
9. Registrar a ocorrência em ROP/ATA.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as partes envolvidas sejam corretamente identificadas;
2. Que o(s) autor(es) seja(m) localizado(s), realizando-se a busca pessoal e a prisão desse(s);
3. Que a(s) vítima(s) seja(m) devidamente orientada(s).
ERROS MAIS COMUNS
1. Não solicitar da CENTRAL 153 detalhes que sejam relevantes ao atendimento da ocorrência;
2. Não avaliar os riscos de haver pessoas armadas, no momento da chegada na ocorrência.
ERROS GRAVES
1. Não realizar a busca pessoal em pessoas a serem conduzidas em viatura;
2. Não identificar todas as partes envolvidas;
3. Não dispensar tratamento diferenciado a crianças e a adolescentes envolvidos.

§31° POP: Atendimento da ocorrência de vias de fato/rixa


POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ATENDIMENTO DA
LAGARTO OCORRÊNCIA DE VIAS DE
Secretaria Municipal da Ordem Pública e FATO/RIXA
da Defesa da Cidadania ESTABELECIDO EM:
Guarda Municipal de Lagarto DATA DE PUBLICAÇÃO
DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o atendimento da ocorrência de vias de fato/rixa.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada ao local da ocorrência;
2. Constatação da ocorrência de vias de fato ou rixa;
3. Verificação da necessidade de reforço;
4. Identificação do grau de risco dos envolvidos;
5. Contenção e separação dos envolvidos;
6. Busca pessoal nos envolvidos.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desembarcar da viatura com o bastão no seu respectivo porta e portando sua a arma de fogo,
solicitando apoio, se necessário;
2. Visualizar e separar os envolvidos, o mais rápido possível, pelo uso progressivo da força;
3. Atuar de forma enérgica, buscando cessar todas as discussões e agressões entre os envolvidos, a
fim de organizar o ambiente para facilitar o atendimento da ocorrência;
4. Manter, o motorista, a segurança do perímetro, afastando terceiros;
5. Realizar, o auxiliar, a busca pessoal em todos os envolvidos;
6. Determinar aos envolvidos que permaneçam com as mãos para trás, após a busca pessoal;
7. Entrevistar as partes envolvidas separadamente, de forma breve e objetiva, para que não ocorram
tumultos, pedindo calma e tranquilidade para o relato do fato ocorrido mantendo tonalidade de voz
moderada;
8. Ouvir as versões das testemunhas, as quais deverão ser arroladas em BO/ROP;
9. Identificar os envolvidos, anotando seus dados em rascunho;
10. Identificar o possível cometimento de outros ilícitos penais, tais como: injúria, calúnia,
difamação, lesão corporal de qualquer natureza, ameaça, entre outros;
11. Conduzir os envolvidos à repartição pública competente, havendo acordo ou não entre as partes,
quando se tratar de cometimento de rixa ou vias de fato mútuas, devendo ser feito o registro dos
fatos na repartição;
12. Registrar o BO/ROP e no livro de ATA.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a ocorrência se resolva de forma eficiente, eficaz e dentro da legalidade, evitando futuras
chamadas;
2. Que a ocorrência seja conduzida com imparcialidade.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não solicitar da CENTRAL 153 detalhes que sejam relevantes ao atendimento da ocorrência;
2. Não afastar curiosos, permitindo que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência,
dificultando o trabalho dos Agentes GML;
3. Não identificar todas as partes envolvidas.
ERROS GRAVES
1. Não avaliar os riscos de haver pessoas armadas, no momento da chegada na ocorrência;
2. Não realizar a busca pessoal em pessoas a serem conduzidas em viatura;
3. Não dispensar tratamento diferenciado para crianças e adolescentes envolvidos.

§32° POP: Perturbação do sossego


POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE PERTURBAÇÃO DO
LAGARTO SOSSEGO
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o atendimento da ocorrência de perturbação do sossego
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação da ocorrência de perturbação do sossego;
2. Análise da causa da desordem;
3. Avaliação do número de pessoas envolvidas;
4. Identificação do responsável.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber a ocorrência pela CENTRAL 153 ou constatar em patrulhamento;
2. Localizar e identificar vítima(s) e testemunha(s), se houver;
3. Identificar e avaliar o tipo de perturbação do sossego;
4. Solicitar apoio, se necessário;
5. Aproximar do local e realizar a medição de ruídos com decibelímetro, quando necessário. Caso a
guarnição não possua o decibelímetro, acionar outro órgão de fiscalização municipal ou estadual (se
houver), para realizar a medição;
6. Identificar o(s) responsável(is) pelo evento, empenhando esforços para fazer cessar a perturbação
ou poluição sonora;
7. Elaborar o auto de infração ou notificação quando constatada a perturbação;
8. Elaborar o ROP/ATA relacionando todas as pessoas e objetos envolvidos;
9. Conduzir autor(es), vítima(s) e testemunhas à DRL, quando possível e/ou necessário;
10. Quando possível manter, o patrulhamento nas imediações para coibir futuras reincidências da
conduta infratora.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a ordem no local seja restabelecida;
2. Que na ocorrência seja mantida a segurança de todos os envolvidos (guarnição, vítimas, autores,
agentes do órgão de fiscalização municipal, entre outros);
3. Que o GML seja ágil nas decisões mantendo o domínio da ocorrência.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não arrolar testemunhas, caso nada for constatado no local;
2. Permitir que a ocorrência se torne um tumulto generalizado;
3. Verbalizar inadequadamente e gerar reclamações posteriores.
ERROS GRAVES
1. Conduzir os envolvidos à DRL, em ocorrência de perturbação do sossego (contravenção penal),
sem ter identificado vítima(s);
2. Não conduzir o autor do crime de poluição sonora, após a realização da medição da intensidade
sonora, por não haver vítimas ou testemunha;
3. Adentrar em domicílio sem a autorização (por escrito) do morador ou, durante o dia, sem
mandado judicial para fazer cessar a perturbação do sossego.

§33° POP: Atendimento de ocorrência envolvendo autoridade


POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE Atendimento de ocorrência
LAGARTO envolvendo autoridade
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o atendimento da ocorrência envolvendo autoridade.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da autoridade envolvida na ocorrência;
2. Definição do nível funcional da autoridade envolvida na ocorrência;
3. Adequação do procedimento à imunidade/prerrogativa funcional da autoridade;
4. Cessar a ação delituosa que gerou a ocorrência.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar a autoridade, solicitando da mesma a devida identificação mediante apresentação de
documentos, anotando: nome completo, endereço, o país que representa ou, se for parlamentar, o
mandato que exerce;
2. Constatar o nível funcional da autoridade envolvida no fato;
3. Avaliar a condição da autoridade na ocorrência: vítima, testemunha, parte não definida,
solicitante ou autora do fato precursor da ação GML;
4. Impedir que a autoridade continue praticando ato delituoso, quando esta for autora do fato
precursor da ação GML;
5. Realizar consulta via CENTRAL 153, em caso de dúvida e/ou falta de documentos, para
averiguar a identificação da autoridade;
6. Agir de acordo com o previsto legalmente quanto aos diferentes graus de imunidade e
prerrogativas funcionais, após ter sido constatado o nível funcional da autoridade;
7. Acionar o superior hierarquico do Dia para que compareça ao local e acompanhe a ocorrência;
8. Arrolar testemunhas dos procedimentos adotados perante a autoridade;
9. Informar a CENTRAL 153 o envolvimento da autoridade na ocorrência, para que seja
comunicado à repartição pública competente (Delegacia de Polícia, corregedoria institucional ou ao
órgão o qual a autoridade está vinculada);
10. Elaborar o ROP/ATA correspondente;
11. Liberar a autoridade no caso dessa possuir imunidade absoluta e, se necessário e autorizado,
escoltá-lo até sua repartição ou residência;
12. Adotar as medidas cabíveis em relação às demais pessoas envolvidas na ocorrência.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que cesse a ação delituosa envolvendo a autoridade;
2. Que a autoridade seja devidamente identificada a fim de adequar o procedimento à
imunidade/prerrogativa funcional da autoridade;
3. Que independente do nível funcional constatado, todo o atendimento da ocorrência seja pautado
pelo respeito;
4. Que o superior imediato do serviço tenha ciência, o mais breve possível, do envolvimento de
autoridade em ocorrência e do nível desse envolvimento;
5. Que sejam adotadas todas as medidas cabíveis em relação a terceiros envolvidos na ocorrência.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não identificar o nível funcional da autoridade envolvida na ocorrência;
2. Precipitar-se adotando medidas inadequadas.
ERROS GRAVES
1. Desconsiderar a imunidade e/ou prerrogativas a que está sujeita a autoridade.
2. Caso haja dúvidas de como proceder, não solicitar orientação ao Superior de Dia ou a CENTRAL
153.

§34° POP: Atendimento de ocorrência de morte de GML

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE Atendimento de ocorrência de
LAGARTO morte de GML
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o atendimento da ocorrência de morte de GML.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da natureza da ocorrência;
2. Confirmação de morte de GML (em serviço, de folga ou inativo);
3. Preservação do local do crime;
4. Aviso aos familiares.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Inteirar-se da ocorrência;
2. Confirmar que se trata de GML;
3. Acionar o DIRETOR;
4. Preservar o local, quando houver indícios de que a morte não tenha ocorrido de
forma natural e informar a CENTRAL 153 para o acionamento da perícia;
5. Orientar os familiares do GML falecido a procurar a Assistência Social do município, da Guarda
Municipal se houver, para receberem informações acerca das providências a serem tomadas e dos
direitos a que fazem jus;
6. Colher informações de testemunhas, se houver;
7. Preencher o ROP/ATA.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que haja preservação de local de crime, quando houver;
2. Que os familiares do GML falecido sejam devidamente orientados.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não informar ao Diretor/Coordenador sobre todos os dados da ocorrência;
ERROS GRAVES
1. Deixar de preservar o local de crime para participar da captura dos autores, não designando ou
solicitando reforço para que ambas as atividades sejam realizadas (captura e preservação);
2. Não desenvolver a ocorrência de forma célere.

OBSERVAÇÕES:
1. Caso não tenha confirmação do óbito, providenciar o socorro (Sequência);

2. Caso a morte seja resultado de crime e houver informação sobre o(s) suposto(s) autor(es)
do delito, solicitar apoio GML, indicar a possível rota de fuga e manter a preservação do
local;

3. Caso haja dúvida quanto à identificação do falecido, buscar informações na CENTRAL


153;

4. Caso a morte seja natural, providenciar constatação do óbito por um médico;

5. Caso haja familiar do falecido na ocorrência, apoiá-lo de acordo com as possibilidades;

6. Caso não seja possível localizar o Serviço de Assistência Social do município no mesmo
dia do ocorrido, o Diretor/Coordenador deverá tomar as providências cabíveis, prestando
apoio aos familiares e orientando-os quanto aos seus prováveis direitos (DPVAT, auxílio
funeral, pecúlio GML, entre outros).

§35° POP: Atendimento de ocorrência envolvendo substância supostamente ilegal

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE Atendimento de ocorrência
LAGARTO envolvendo substância
Secretaria Municipal da Ordem Pública e supostamente ilegal
da Defesa da Cidadania ESTABELECIDO EM:
Guarda Municipal de Lagarto DATA DE PUBLICAÇÃO
DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o atendimento da ocorrência envolvendo substância supostamente ilegal.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada no local da ocorrência;
2. Identificação do(s) abordado(s);
3. Busca pessoal;
4. Busca no local da ocorrência;
5. Reconhecimento da substância supostamente ilegal;
6. Recolhimento/apreensão da substância supostamente ilegal;
7. Arrolamento de testemunhas;
8. Separação dos diferentes tipos de substâncias supostamente ilegais
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar visualmente o(s) abordado(s);
2. Abordar a pessoa que porta a substância supostamente ilegal;
3. Realizar busca pessoal detalhada;
4. Executar a busca veicular ou busca no local aberto ou fechado;
5. Constatar se a substância encontrada é passível de ser ilegal pelo seu aspecto;
6. Dar voz de prisão a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei;
7. Algemar os infratores da lei, se necessário;
8. Arrolar testemunha(s) no local, se possível;
9. Apreender as supostas substâncias ilegais encontradas;
10. Conduzir as partes, as supostas substâncias ilícitas e demais materiais apreendidos à repartição
competente, para posterior elaboração de perícia de constatação da substância e demais
providências de GUARDA judiciária;
11. Registrar o respectivo ROP/ATA, consignando nesse a quantidade/peso aproximado da
substância supostamente ilegal.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja(m) identificado(s) e preso(s) o(s) infrator(es) da lei;
2. Que seja localizada e apreendida a suposta substância ilegal;
3. Que as testemunhas permaneçam separadas das partes envolvidas (infratores da lei, familiares,
entre outros).
ERROS MAIS COMUNS
1. Deixar de observar as proximidades do local;
2. Introduzir as mãos nos bolsos do abordado, não se atentando para o risco de se contaminar com
objetos perfurocortantes;
3. Liberar os abordados por ter encontrado pouca quantidade de suposta substância ilegal.
ERROS GRAVES
1. Colocar na boca, cheirar ou tocar diretamente qualquer substância encontrada;
2. Deixar de relacionar objeto(s) ou substância(s) apreendida(s);
3. Não dispensar tratamento diferenciado a crianças e adolescentes, a idosos, a mulheres grávidas
ou lactantes e a portadores de necessidades especiais.

OBSERVAÇÃO:

1. Busca pessoal detalhada: consiste em realizar uma breve interrogação aos abordados, além
de observar as vestes, halitose, cheiro nas mãos, cicatrizes, vermelhidão nos olhos (ou se os
abordados portam colírio para disfarçar essa vermelhidão), picadas nos braços, nariz com
coriza, lábios feridos, inquietação, pontas dos dedos queimadas e amarelas, o porte de
seringas, apetrechos de fabricação caseira, pequenos papéis de seda, cachimbos, dichavador
(moedor de ervas), entre outros.

2. Busca veicular ou em local aberto ou fechado: ao realizá-la nesse tipo de ocorrência deve-
se observar se alguma substância ilegal foi jogada nas imediações ou se existem materiais que
indiquem a sintetização ou uso ilegal das substâncias, como: razoável quantidade de
saquinhos plásticos, papel alumínio, balança de precisão, materiais químicos (bicarbonatos de
sódio, cafeína, amônia, éter, entre outros) e utensílios domésticos com prováveis resíduos de
droga ilegal.

3. Substância ilegal: é toda substância que produz efeitos psicossomáticos nos seus usuários e
cuja utilização é de uso proibido, exceto nos casos de comprovada recomendação médica. São
exemplos de substâncias ilegais: maconha, cocaína, barbitúricos, anfetaminas, crack, heroína,
oxi, êxtase.
§36° POP: Cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar.

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE Cumprimento de mandado de
LAGARTO busca e apreensão domiciliar.
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Ausência do morador no cumprimento do mandado judicial;
2. Resistência do morador ou de terceiros ao cumprimento da ordem;
3. Lavratura do auto circunstanciado sobre a diligência executada.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Estar de posse do mandado judicial ou acompanhado do oficial de justiça de posse de mandado
judicial;
2. Ter o maior número de informações possíveis sobre o local (número de moradores, existência de
escadas, saída pelos fundos, entre outros);
3. Planejar o emprego de recursos humanos e materiais;
4. Efetuar o cerco ao local, observar os riscos do ambiente e solicitar apoio se necessário;
5. Mostrar e ler o mandado judicial ao morador ou seu representante, o qual poderá acompanhar a
diligência, colhendo sua assinatura no mandado;
6. Controlar a entrada de Agentes, a fim de que não haja excesso;
7. Vistoriar um compartimento por vez, observando as técnicas de segurança e de varredura,
mantendo a guarda sobre os já vistoriados;
8. Determinar ao morador que apresente a pessoa ou indique a coisa que se procura, intimando a
mostrá-la, sendo que se descoberta será imediatamente apreendida e posta sob custódia da
autoridade competente ou de seus agentes;
9. Lavrar o auto circunstanciado após o fim da diligência, contendo no mesmo a assinatura de duas
testemunhas presenciais.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que pessoas, objetos ou coisas, alvos do mandado judicial sejam legalmente presas e/ou
apreendidas;
2. Que a ação seja segura, coordenada e os Agentes envolvidos saibam onde e como atuar.
ERROS MAIS COMUNS
1. Executar a busca sem estar de posse do devido mandado judicial ou sem certificar que o oficial
de justiça está de posse do mandado judicial;
2. Não se atentar para a possibilidade de armazenamento de materiais em animais ou em seus
acessórios e compartimentos;
3. Realizar a busca em período noturno.
ERROS GRAVES
1. Danificar objetos, móveis e outros pertences de forma desnecessária;
2. Não efetuar a busca nas pessoas a serem conduzidas na viatura;
3. Desvirtuar do objeto descrito no mandado judicial.
§37° POP: Atendimento de ocorrência de alarme acionado.

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE Atendimento de ocorrência de
LAGARTO alarme acionado.
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o atendimento de ocorrência de alarme acionado.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta das informações sobre a ocorrência;
2. Comparação entre as informações passadas pela CENTRAL 153 e as constatadas no local da
ocorrência;
3. Certificação dos dados repassados;
4. Solicitação de apoio.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Deslocar, após a constatação da ocorrência GML, com cautela e apoio de outra guarnição, se
houver;
2. Aproximar-se do local do alarme acionado, parando a viatura a distância de segurança, sempre
observando veículos, transeuntes ou pessoas que se encontrem pelo local;
3. Realizar abordagem em veículo parado de forma suspeita pelas imediações do local, ou seja: com
motor ligado, portas abertas, motorista no interior ou em posicionamento de fuga;
4. Posicionar-se com segurança, cada guarnição, de maneira que todo o perímetro seja bloqueado;
5. Iniciar vistoria/varredura de perímetro começando pelo lado externo, após a chegada do apoio;
observando, durante o processo, a possível existência de cercas eletrificadas;
6. Iniciar a progressão em direção ao local portanto o armamento, reduzir a silhueta, utilizar sempre
abrigo e cobertura, mantendo distância de segurança um do outro;
7. Verificar se a ocorrência é de natureza Policial ou de alarme acionado acidentalmente, devido à
queda momentânea de energia ou um simples descuido;
8. Irradiar o mais breve possível a constatação de que haja pessoa(s) infratora(s) pelo local dos fatos
para deslocamento de reforço;
9. Confirmar se o acionamento do alarme tem natureza criminosa e se no interior do local (banco,
casa, estabelecimento comercial, entre outros) existe ainda a presença de criminosos; caso positivo,
a guarnição deverá acionar, via CENTRAL 153, a Unidade de apoio tático para apoiá-los,
guarnecendo a parte externa do local do fato;
10. Isolar e conter o local, em se tratando de fato criminoso;
11. Atentar para a possibilidade de no local haver a presença de curiosos, de funcionários da
empresa (monitoramento e segurança) ou mesmo de olheiros dos possíveis infratores;
12. Buscar comunicação com seguranças que estejam no local, analisando o cenário e as pessoas
que ali se encontram (movimentação, semblante, gestos), tendo em vista que esses poderão estar
sendo alvo de infratores;
13. Desativar o alarme o mais rápido possível junto à empresa responsável;
14. Informar o responsável pelo local sobre a ocorrência.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os Agentes ajam de forma coordenada e segura;
2. Que as guarnições estejam atentas a todo perímetro (frente, retaguarda, laterais, planos inferior e
superior);
3. Que nenhum GML venha a se ferir com os ofendículos existentes no local;
4. Que a ação rápida no atendimento resulte na captura e detenção dos infratores uma vez
localizados;
5. Que a guarnição transmita informações precisas e objetivas sobre a ocorrência.
ERROS MAIS COMUNS
1. Não ter a certeza de que a solicitação é fato típico de policia e, com isso, não tomar os cuidados
necessários que a situação requer;
2. Permanecer no local sem necessidade.
ERROS GRAVES
1. Agir isoladamente, sem uma atuação coordenada e segura;
2. Não perceber a presença de terceiros ou funcionários da empresa que monitoram o sistema de
alarme e de segurança ou confundi-los com infratores da lei;
3. Deixar de realizar a varredura por solicitação de funcionário da empresa de monitoramento e
segurança ou da pessoa responsável pelo local;
4. Não observar a existência de cercas eletrificadas e/ou ofendículos no local.

§38° POP: Constatação da ocorrência de roubo a banco ou similar.

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE Constatação da ocorrência de
LAGARTO roubo a banco ou similar.
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o atendimento de ocorrência de roubo a banco ou similar.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta junto a CENTRAL 153 do maior número de dados possíveis para o seu atendimento
(número de pessoas, seus armamentos, carros envolvidos, escoltas, envolvimento de funcionários
do estabelecimento, se estão no interior do local, se há reféns, entre outros);
2. Aproximação e cerco ao estabelecimento bancário;
3. Constatação de infratores pelo local;
4. Solicitação de apoio quando necessário.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar prioridade na rede de comunicações;
2. Solicitar apoio; a aproximação deverá ser feita com duas viaturas no mínimo, que conterá o
tráfego nas imediações do local da ocorrência, acionando de imediato a Unidade Especializada, que
assumirá o desenvolvimento direto da ocorrência;
3. Aproximar-se do local, a guarnição, parando a viatura a distância de segurança nunca inferior a
100 (cem) metros, sempre observando veículos, transeuntes ou pessoas que se encontram pelo
local;
4. Iniciar o deslocamento já solicitando o posicionamento de outra(s) viatura(s) nas possíveis rotas
de fuga para bloqueios, observando cada ponto crítico, porém, com cuidado e de forma a evitar que
seja surpreendido em seu deslocamento ou posicionamento;
5. Aumentar a atenção quando nas proximidades do estabelecimento bancário verificar situações
suspeitas, tais como: veículos mal estacionados, com portas abertas ou com pessoas no seu interior,
motocicletas com condutor estando ou não em funcionamento, disparos de alarmes, pessoas
correndo ou paradas nas imediações;
6. Chegar próximo ao local, os Agentes GML, e iniciar a progressão em direção ao local, em passos
largos, procurando abrigo e cobertura para visualizar o interior da agência de forma detalhada
atentando para atitudes e expressões das pessoas (deitadas, gritarias, vidros quebrados,
posicionamento dos seguranças particulares, seguranças sem arma no coldre, entre outros);
7. Atentar para a possibilidade da presença de seguranças, civilmente trajados, a fim de que não
sejam confundidos com os infratores da lei;
8. Cercar o local, procurando abrigar-se seguramente de agressões a tiros, sempre primando pela
segurança dos possíveis transeuntes;
9. Procurar o melhor ângulo de visão no abrigo escolhido;
10. Buscar a identificação visual dos infratores da lei no local;
11. Irradiar todas as informações tão logo seja possível, de forma pausada, clara e precisa;
12. Verificar a existência de reféns e iniciar a verbalização de forma calma e organizada
transmitindo aos infratores a confiança necessária para que entreguem as armas e rendam-se, ou
mesmo efetuar atos preparatórios até a chegada da Unidade Especializada;
13. Constatar junto à segurança e à gerencia do banco os objetos, as armas de fogo e os valores
roubados pelos infratores da lei, a fim de que esses dados sejam transcritos em ROP/ATA;
14. Isolar e preservar o local;
15. Acionar a autoridade judiciária e perícia.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que na ocorrência os Agentes ajam de forma coordenada e segura;
2. Que a guarnição se aproxime do local com segurança;
3. Que sejam colhidos todos os dados possíveis;
4. Que não haja precipitação e atitudes individualizadas por parte das guarnições;
5. Que o cerco e a contenção sejam realizados o mais rápido possível, para posterior intervenção da
Unidade Especializada;
6. Que as informações transmitidas na rede de comunicação sejam claras, precisas e objetivas;
7. Que o GML esteja sempre atento não só ao estabelecimento bancário ou similar especificamente,
como também a um ângulo de 360º (trezentos e sessenta graus), informando às viaturas que estão a
caminho do apoio sobre as movimentações ocorridas no local;
8. Que a integridade física de todos os envolvidos seja preservada.
ERROS MAIS COMUNS
1. Caso algum GML se precipite, não corrigi-lo prontamente;
2. Não providenciar a contenção do local;
3. Não colher e nem constar os dados necessários no ROP/ATA;
4. Manter-se em local inseguro e/ou sem campo visual adequado do estabelecimento bancário.
ERROS GRAVES
1. Posicionar a viatura à frente do estabelecimento bancário ou similar;
2. Não aguardar o apoio no local, agindo de forma precipitada, não coordenada e individualizada;
3. Não ter o cuidado com a segurança, permitindo que pessoas alheias à ocorrência invadam o local
do fato, ficando em situação de risco;
4. Não informar os dados importantes da ocorrência à autoridade competente;
5. Não acionar ou não subsidiar com precisão e dentro de tempo razoável o apoio da Unidade
Especializada;
6. Não observar a existência de cercas eletrificadas e/ou ofendículos apresentados no local,
ensejando uma baixa na equipe.
§39° POP: Medidas iniciais de gerenciamento de crises

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE Medidas iniciais de
LAGARTO gerenciamento de crises
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar a execução das medidas iniciais de gerenciamento de crises.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocamento para o local da ocorrência;
2. Contato com o solicitante;
3. Acionamento das autoridades competentes;
4. Contenção da crise no ambiente específico;
5. Contato com o público presente para isolamento do local;
6. Primeiro contato com o(s) causador(es) do evento;
7. Negociação emergencial;
8. Liberação de refém(s) ou vítima(s);
9. Rendição do(s) autor(es);
10. Preservação e valorização do local de crime.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Coletar primariamente as informações sintéticas sobre a crise;
2. Conter a crise no local onde se localiza o(s) autor(es) e o(s) refém(s), evitando que outras pessoas
sejam vítimas e que o ambiente crítico seja ampliado;
3. Isolar o ponto crítico, não permitindo que ninguém entre nele ou dele saia;
4. Comunicar imediatamente a CENTRAL 153 sobre a situação e as providências já adotadas,
solicitando a presença de um gestor de crises para assumir o comando do cenário de operações;
5. Definir os perímetros táticos, isolando por completo o ponto crítico e estabelecendo locais
próprios para cada grupo de pessoa;
6. Definir um local específico, fora do perímetro externo, para a instalação da mídia. Repassar à
imprensa informações do andamento da ocorrência com frequência a fim de evitar que procure
outras formas de obter informações e atrapalhe a gestão da crise;
7. Solicitar que a mídia evite fazer imagens e transmissão ao vivo;
8. Falar sempre a verdade para a mídia e deixar claro que ela pode ser um elemento favorável ou
agravador do evento dependendo da forma como agir;
9. Deixar uma via de escoamento emergencial;
10. Confeccionar um inventário de informações conhecidas (quantidade de pessoas envolvidas,
armamento existente, presença de explosivos, estado de saúde das pessoas, disparos de arma de
fogo, se alguma pessoa conseguiu sair do local, quem são os autores, qual a motivação substantiva
que deu causa à crise e toda informação que possa contribuir com a solução do evento);
11. Aguardar a chegada do gestor de crise, que assumirá o comando da operação;
12. Manter-se sempre protegido (cobertura e abrigo - construção, escudo balístico, árvore, carro,
entre outros);
13. Anotar todas as exigências dos perpetradores, apontando horário e detalhes;
14. Usar todos os meios necessários para evitar que alguma pessoa fale com os causadores do
evento até a chegada do gestor de crises e do negociador;
15. Ganhar tempo em todas as situações possíveis;
16. Elaborar um relatório detalhado de todas as situações que foram presenciadas até o momento do
gestor assumir ou até o desfecho da operação (caso haja rendição antecipada), além dos documentos
de praxe para serem encaminhados ao comandante de área, assim aos escalões superiores.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a vida de todos os envolvidos seja preservada e a lei aplicada;
2. Que a primeira intervenção facilite o gerenciamento do evento por parte dos responsáveis que
assumirem posteriormente.
ERROS MAIS COMUNS
1. Dispensar tratamento especial para uma ocorrência comum pela inobservância dos elementos
essenciais de uma crise e dos critérios de ação;
2. Dispensar tratamento operacional comum para uma ocorrência de crise;
3. Isolar e conter ineficientemente, atrapalhando o gerenciamento da operação;
4. Fornecer informações insuficientes para a tomada de decisão;
5. Permitir o contato do perpetrador com terceiros, devido à contenção mal feita.
ERROS GRAVES
1. Quebrar compromissos com o(s) causador(es), gerando violência ou retrocesso na negociação;
2. Optar por uma solução tática (tiro de comprometimento, adentramento, entre outros) se ainda
houver possibilidade de negociação;
3. Subestimar a capacidade do(s) perpetrador(es), utilizando-se de procedimentos arbitrários e
contrários ao processo e à doutrina;
4. Ter Agentes GML no teatro de operações que não estejam devidamente abrigados e protegidos
contra possíveis tentativas de agressão por parte do(s) perpetrador(es);
5. Responder, precipitadamente, disparos de arma de fogo realizados pelo(s) perpetrador(es) em
direção aos Agentes GML, expondo o refém a risco de morte;
6. Não deixar uma via de escoamento emergencial, tornando o confronto inevitável;
7. Começar a se solidarizar e se envolver nas causas expostas pelo perpetrador ou se irritar com ele
(Síndrome de Estocolmo e/ou Síndrome de Londres).

OBSERVAÇÕES:

1. Isolamento - é feito por meio de dois perímetros táticos:


a) Perímetro interno - é o local onde fica o ponto crítico da crise. É uma área de controle
absoluto em que só pode permanecer o(s) causador(es), os reféns e os Agentes designados
para ali estarem;
b) Perímetro externo - é o espaço imediatamente posterior ao perímetro interno e limita o
acesso do público. Nessa área deve ter acesso à equipe de gerenciamento de crise, os grupos
de apoio (médicos, psicólogos, engenheiros, técnicos, serviço de inteligência, entre outros) e
equipe de negociadores.

2. Crise: todo incidente ou situação crucial não rotineira, que exige uma resposta especial da
policia/GML em razão da possibilidade de agravamento conjuntural, inclusive, com risco de
vida para pessoas envolvidas, decorrente de motins em presídios, assaltos a bancos com
reféns, sequestros, atos de terrorismo, tentativas de suicídio, ocupação ilegal de terras,
bloqueio de estradas, entre outras ocorrências de vulto, que exijam postura imediata das
autoridades, com emprego de técnicas especializadas.

3. Gerenciamento de crise: processo eficaz de identificar, obter e aplicar, de acordo com a


legislação vigente e com emprego das técnicas especializadas, os recursos estratégicos
adequados para solução de crises, sejam essas medidas de antecipação, prevenção e/ou
resolução, que assegurem o completo restabelecimento da ordem pública e da normalidade da
situação.

4. Objetivos do gerenciamento de uma crise: preservar vidas e aplicar a lei.

5. Características de uma crise: imprevisibilidade, compressão de tempo, ameaça de vida e


necessidade de ações especiais.

6. Critérios da ação de gerenciamento: são referências que servem para orientar a tomada de
decisões em algum evento crítico, são elas: necessidade, valoração do risco e aceitabilidade.

7. Fases do gerenciamento:
a) pré-confrontação: ocorre antes do evento (cursos, treinamentos, aprestamento);
b) Resposta imediata: reação da GML (conter, isolar, negociar). É a primeira intervenção a
que se destina este processo;
c) Plano específico: momento em que deverão ser traçadas as opções para a resolução do
evento;
d) Resolução: finalização da crise;
e) Pós-confrontação: análise das medidas adotadas e estudo de caso.

8. Refém: pessoa com a liberdade privada por força da ação ilícita de perpetradores, que
estabelecem exigências para libertá-la.

9. Primeira intervenção: primeiras ações empreendidas no sentido de solucionar uma situação


de crise, da qual depende todo o processo de negociação e de resolução por parte das equipes
especializadas.

10. Síndrome de Estocolmo: é um estado psicológico desenvolvido em situações de sequestro,


em que os envolvidos passam a simpatizar com outros (vítima em relação ao agressor ou vice-
versa). Essa designação adveio de um sequestro ocorrido em Estocolmo, que se estendeu por
cinco dias de gerenciamento, no qual as vítimas defendiam os perpetradores mesmo depois de
serem presos.

11. Síndrome de Londres: é um estado de agressividade e irritabilidade por parte dos


envolvidos na crise em relação aos outros (vítima em relação ao agressor ou vice-versa).
Recebeu esse nome devido a um sequestro ocorrido na embaixada iraniana em Londres, em
que um dos reféns (Abbas Lavasani) discutia continuamente com os sequestradores, vindo a
ser assassinado por eles.

12. Gestor de crises: o coordenador GML que assumirá o comando das ações no cenário onde
estiver ocorrendo a crise, após acionamento do primeiro interventor deverá comunicar
imediatamente ao Secretário/Diretor da GML.
§40° POP: Manifestações em locais públicos.

POP:
PREFEITURA MUNICIPAL DE Manifestações em locais
LAGARTO públicos
Secretaria Municipal da Ordem Pública e ESTABELECIDO EM:
da Defesa da Cidadania DATA DE PUBLICAÇÃO
Guarda Municipal de Lagarto DA PORTARIA
OBJETIVO
1. Padronizar o atendimento em manifestações.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Local da manifestação;
2. Chegada e posicionamento dos manifestantes;
3. Chegada e posicionamento dos Agentes;
4. Observar e coletar as informações sobre a manifestação;
5. Contato com as lideranças da manifestação;
6. Resistência passiva dos manifestantes;
7. Resistência ativa dos manifestantes;
8. Interferência de políticos.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Observar e coletar as seguintes informações preliminares:
a. Número de manifestantes;
b. Líderes da manifestação;
c. Ânimo dos manifestantes, possibilidade de evolução para um distúrbio civil;
d. Objetivos da manifestação;
e. Movimentação dos manifestantes (se haverá passeata; se a manifestação ficará
restrita a um determinado espaço público, entre outros);
f. Período de realização (duração);
2. Designar uma equipe velada para acompanhar toda a operação;
3. Filmar e/ou fotografar durante toda a ação dos manifestantes;
4. Manter contato com as lideranças da manifestação, desde que haja segurança para a guarnição,
visando:
a. Detalhar as informações levantadas inicialmente, se possível;
b. Informar que a presença GML tem por objetivo preservar a ordem pública, garantir o direito de
reunião dos manifestantes, bem como a liberdade de locomoção das pessoas que não participam da
manifestação.
5. Verificar a necessidade de fechamento de vias e/ou desvio do tráfego de veículos, diante do
número de participantes, do ânimo dos manifestantes, das características do local e onde está sendo
realizada a manifestação;
6. Acompanhar toda a manifestação de forma que se garanta a lei e a ordem pública;
7. Procurar local seguro, priorizando possíveis vias de fuga para os infratores;
8. Dar ordem de dispersão através de amplificadores de som (megafone) de modo
a assegurar que todos os componentes da turba possam ouvir claramente;
9. Intervir em caso de prática de crime por manifestantes somente se houver segurança para a
guarnição e manifestantes, analisando, ainda, a necessidade, a proporcionalidade e a conveniência;
caso contrário, solicitar e aguardar apoio;
10. Formar linhas de policiamento;
11. Permanecer na linha de policiamento e priorizar o uso do elastômero para dispersar o(s)
infrator(es) em confronto a mais de 20 metros;
12. Utilizar em confronto a menos de 20 metros o espargidor ou DEC, antes de utilizar o bastão,
como meio de dispersar o(s) infrator(es);
13. Algemar o infrator da lei com algemas, se possível, plásticas e retirá-lo imediatamente do local;
14. Repassar todas as informações a CENTRAL 153 e/ou ao comandante imediato.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a ação do policiamento seja enérgica dentro da legalidade, dispersando a turba e autuando os
infratores da lei.
ERROS MAIS COMUNS
1. Acionar a unidade especializada, para atuar em uma manifestação pacífica;
2. Isolar os manifestantes, impedindo uma possível dispersão;
3. Conceder entrevistas aos meios de comunicação sem prévia autorização superior;
4. Demorar retirar do local da manifestação os infratores algemados;
5. Não acionar a unidade especializada, tendo a manifestação se tornado uma turba;
6. Tratar de forma parcial as pessoas.
ERROS GRAVES
1. Utilizar armamento letal;
2. Manter contato com as lideranças da manifestação sem os cuidados necessários com a segurança
da guarnição e sem informações preliminares a respeito dos objetivos da manifestação;
3. Realizar ações isoladas e que possam levar a um distúrbio civil, por exemplo a desobstrução de
vias permitindo assim o avanço da turba;
4. Utilizar munições de elastômero em confronto a menos de 20 metros;
5. Isolar os manifestantes, impedindo uma possível dispersão;
6. Não evitar a formação de turba ou não a dispersar rapidamente;
7. Discutir, desafiar, ameaçar ou blefar com os manifestantes.

OBSERVAÇÕES:

1. Manifestação: demonstração, por pessoas reunidas, de sentimento hostil ou simpático à


determinada autoridade ou a algum movimento político, econômico ou social.

2. Aglomeração: grande número de pessoas temporariamente reunidas. Geralmente, os


membros de uma aglomeração pensam e agem como elementos isolados e não organizados. A
aglomeração poderá resultar da reunião acidental e transitória de pessoas, tal como acontece
na área comercial de uma cidade em seu horário de trabalho ou nas estações rodoviárias em
determinados instantes.

3. Multidão: aglomeração psicologicamente unificada por interesse comum. A formação da


multidão caracteriza-se pelo aparecimento do pronome “nós” entre os seus membros. Assim,
quando um membro de uma aglomeração afirma: “Nós estamos aqui para lutar pela cultura!”;
“Nós estamos aqui para prestar solidariedade!”; “Nós estamos aqui para protestar!”. Podemos
também afirmar que a multidão está constituída e não se trata mais de uma aglomeração.

4. Turba: é a multidão em desordem. Reunião de pessoas que, sob o estímulo de intensa


excitação ou agitação, perdem o senso da razão e o respeito à lei, passando a obedecer a
indivíduos que tomam a iniciativa de chefiar ações desatinadas. A turba pode provocar
tumultos e distúrbios.

5. Tumulto: desrespeito à ordem, levado a efeito por várias pessoas, em apoio a um desígnio
comum de realizar certo empreendimento, por meio de ação planejada contra quem a elas
possa se opor. O desrespeito à ordem é uma perturbação promovida por meio de ações ilegais,
traduzidas numa demonstração de natureza violenta ou turbulenta.

6. Linha de policiamento: Agentes alinhados lado a lado e voltados para uma mesma frente,
em que os Agentes deverão estar com o material necessário descrito nesse processo.

7. Elastômero: polímero natural ou sintético que possui propriedades elásticas análogas à


borracha.

8. Ordem de dispersão: dada por meio de amplificadores de som através da emanação de uma
ordem legal diante de uma atitude infracional dos oponentes, os manifestantes não devem ser
repreendidos, desafiados ou ameaçados, deverá ser dito: “Esta manifestação é ilegal, façam
suas reivindicações por outros meios” ou “Estes atos são ilegais, façam suas reivindicações
por outros meios”. Se os agitadores não obedecerem às ordens deverão ser tomadas novas
medidas.

9. Princípio da conveniência: a força não poderá ser empregada quando, em função do


contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos.

10. Princípio da necessidade: determinado nível de força só poderá ser empregado quando
níveis de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos.

11. Princípio da proporcionalidade: o nível da força utilizado deve sempre ser compatível com
a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo
agente de Segurança Pública.

12. Técnicas de controle:


a) cercar e isolar a área do distúrbio;
b) impor restrições às pessoas, caso seja necessário;
c) proteger as instalações vitais;
d) estabelecer um vigoroso patrulhamento para dispersar as pequenas reuniões identificando e
prendendo os líderes infratores;
e) manter um efetivo de prontidão para emprego oportuno;
f) estabelecer uma coordenação com as forças civis de segurança;
g) manter vantagem psicológica sobre os manifestantes;
h) usar as comunicações adequadamente.

Art. 3° - Os casos omissos e as dúvidas surgidas da aplicação desta Portaria serão


solucionados pelo Diretor da Guarda Municipal e pelo Secretário Municipal da Ordem
Pública e da Defesa da Cidadania, sucessivamente.

Art. 4° - Esta Portaria entrará em Vigor a partir da sua publicação, revogando as


disposições em contrário.

Lagarto/SE, 04 de Fevereiro de 2022.

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE

MARCOS DE SANTANA FRANÇA


SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ORDEM PÚBLICA E DA DEFESA DA CIDADANIA

GM FLAVIO DOS SANTOS FARIA


DIRETOR DA GUARDA MUNICIPAL DE LAGARTO

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