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Caderno de Orientacoes Historias Com Repeticao 20150212160307
Caderno de Orientacoes Historias Com Repeticao 20150212160307
Caderno de Orientacoes Historias Com Repeticao 20150212160307
HISTÓRIAS
COM REPETIÇÃO
1 | HISTÓRIAS COM REPETIÇÃO
O uvir histórias é uma atividade presente em nossa cultura. Sabemos que as crianças podem desenvolver o
gosto de ouvir e ler histórias, e este é um dos maiores desafios da escola. Mas, para que isso aconteça, é
preciso ler sempre para as crianças; se possível, todos os dias. Bom mesmo é que o momento da leitura ganhe um
lugar na rotina da sala, de modo que elas saibam se antecipar: “Agora é hora da leitura!”
Em geral, quando se fala em leitura de histórias para crianças, a primeira ideia que vem à cabeça é de que elas não
têm a concentração necessária para ouvi-las. No entanto, ao se repetir três vezes essa atividade em sala, o que se
percebe é justamente o inverso: as crianças adoram, se encantam, prestam atenção e, o mais importante, apren-
dem muito.
Não é tão complicado transformar a leitura numa aliada do ensino. Basta um cuidado especial, com alguns deta-
lhes que muitas vezes passam despercebidos. Um bom caminho é partir da seleção de textos que estejam de acor-
do com o momento em que as crianças se encontram, trabalhando, por exemplo, com histórias com repetição,
como sugere este Caderno de orientações.
Variar as situações de leitura também é algo a ser planejado: na leitura diária realizada pelo professor, é possí-
vel fazer com que as crianças participem ativamente, falando algumas partes do texto que sabem de memória,
como os diálogos, por exemplo. A leitura deve se configurar como um ato bem distinto do de contar histórias.
Na leitura, reproduz-se o texto tal como está escrito, enquanto, ao contar histórias, é possível falar de um jeito
diferente sobre um conteúdo que já foi memorizado. São situações diferentes que proporcionam aprendizagens
diversas.
2 | TRILHAS
Precisamos também criar condições para que as crianças “entrem” no texto e saboreiem a maneira como ele foi
escrito. Claro que de acordo com os limites delas. É importante ainda dar voz às crianças e ter ouvidos para
escutá-las. É com base nesse tipo de troca que formaremos pessoas seguras, capazes de defender seus pontos
de vista e de se tornar verdadeiros leitores.
Neste Caderno de orientações, você vai encontrar formas de ampliar o que já faz em seu trabalho cotidiano com
as crianças, explorando histórias com repetição, que costumam ser muito bem recebidas pelas
crianças pequenas, além de ser uma excelente porta de entrada para o mundo dos livros.
3 | HISTÓRIAS COM REPETIÇÃO
Sobre os livros
O s três livros escolhidos para este Caderno de orientações contam histórias com repetição. Os acontecimen-
tos das histórias ocorrem numa sequência linear que sempre repete o fato anterior e, no fim, retoma o
início da narrativa. A repetição ajuda na compreensão da história por parte das crianças. Vamos conhecer algumas
características desses livros.
Essa história trata de uma festa. A Bruxa é a primeira convidada, mas ela só irá se puder levar o Gato. Outros con-
vidados só irão se também puderem chamar alguém. No fim, o Lobo só irá se convidarem a Chapeuzinho Verme-
lho, que só irá se as crianças forem. Mas as crianças só aceitam o convite se a Bruxa for. Isso acontece, e as crianças
vão à festa, retomando o ciclo que constrói a história.
A história começa com um pedido de socorro que se repete ao longo de todo o texto: o pajem clama ajuda, pois o
rei Bigodeira não quer sair da banheira! Página a página, vários personagens que frequentam a corte fazem
convites ao rei na tentativa de convencê-lo a deixar a banheira: guerrear, almoçar, pescar, dançar etc. No entanto, o
rei responde a todos pedindo que o acompanhem guerreando, almoçando, pescando e fazendo tudo o mais... na
banheira! Todos atendem prontamente.
Assim se desenrola a história, cujo texto se repete fielmente: o pajem pede ajuda, alguém arrisca uma solução e
todos acabam dentro da banheira fazendo a vontade do rei. Até que o pajem tem uma brilhante ideia: puxar o
tampão! Diante de tão ousada atitude, o rei não tem outra saída a não ser deixar a banheira enrolado em uma
toalha, ouvindo o glub, glub da água escoando pelo ralo...
As ilustrações são riquíssimas em cor, detalhes e luz. Dialogam diretamente com o texto, conferindo-lhe ainda
mais graça e brilho. Começam radiantes como o despertar do dia e vão anunciando o anoitecer em tons de azul-
escuro e num discreto despontar da lua na janela dos aposentos de banho do rei Bigodeira.
O título convida à leitura da narrativa poética e lúdica. Um macaco brinca de pique-esconde com outros animais,
que tentam se esconder, mas não conseguem, deixando sempre uma parte do corpo aparecendo. A resposta à
pergunta “Mas, e agora?”, reiterada ao longo do texto, revela ao leitor o que cada bicho deixou de fora: as orelhas, o
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pescoço, a tromba e até um cheirinho, no caso do gambá! Assim se desenrola a história até que o animal
considerado o mestre do disfarce vence a brincadeira. O camaleão mistura-se à paisagem e o macaco não o
encontra. Nas páginas finais, é a ilustração que faz novo convite ao leitor: encontrar o camaleão camuflado
em meio à paisagem.
1. Os livros Bruxa, Bruxa venha à minha festa e O rei Bigodeira e sua banheira contêm diálogos (“Bruxa,
Bruxa, por favor, venha à minha festa”, “Obrigada, irei sim, se você convidar...”) escritos em discurso direto,
como numa conversa. Esse recurso possibilita que as crianças participem alternando as falas com o
professor, como acontece no teatro, onde um fala e o outro responde. No caso do livro Quer brincar de
pique-esconde?, embora não haja discurso direto, a repetição da pergunta “Mas, e agora?” também permite
antecipações por parte dos alunos.
2. Nas três histórias, as falas, os fatos e as ações se repetem. A presença da repetição dá a ideia de que os
personagens estão interligados: Bruxa com Gato, Gato com Espantalho, Espantalho com Coruja e assim por
diante. A repetição ocorre não só nas partes do texto que são escritas da mesma forma quanto à linguagem,
mas também na maneira como os fatos ocorrem. No livro Quer brincar de pique-esconde?, por exemplo, todos
os animais tentam se esconder do macaco e não conseguem.
3. Nos livros Bruxa, Bruxa, venha à minha festa e Quer brincar de pique-esconde?, os personagens assumem
características humanas, porque falam, brincam ou se vestem como gente. Esse recurso de linguagem é
chamado de personificação.
4. A leitura em voz alta de histórias desse tipo permite destacar as diferentes entonações. Nos livros Bruxa,
Bruxa venha à minha festa e O rei Bigodeira e sua banheira, isso ocorre nas falas dos personagens, e no
caso do livro Quer brincar de pique-esconde?, nos versos que se repetem, já que se trata de uma narrativa
poética: afirmações (“Irei, sim, se você convidar...”), interrogações (“Mas, e agora?”) ou exclamações
(“Socorro! Socorro”).
5. Nas três histórias há um grande número de personagens que aparecem, desaparecem e reaparecem com
muita rapidez ao longo da narrativa, conferindo um movimento cadenciado à leitura: um após o outro desfilam
diante do leitor.
Em relação às ilustrações, nos três livros elas contam a história juntamente com o texto. Acrescentam
informações ou destacam partes da narrativa. Vejamos alguns aspectos interessantes:
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1. Nas três narrativas, as ilustrações ocupam todo o espaço ou ultrapassam os limites da página. No livro Bruxa,
Bruxa, venha à minha festa, parece que há uma lente de aumento. Em O rei Bigodeira e sua banheira e Quer brincar
de pique-esconde?, cada cena ocupa duas páginas inteiras.
2. As cores vivas estão presentes nas ilustrações dos três livros e no caso de Bruxa, Bruxa, venha à minha festa e O
rei Bigodeira e sua banheira os detalhes e os traçados conferem maior singularidade às imagens e ampliam a
significação do texto. Por exemplo, no livro Bruxa, Bruxa venha à minha festa, a ênfase recai sobre o rosto das
personagens, em especial bocas, dentes e olhos que miram o leitor bem de perto, provocando espanto e
admiração.
As atividades aqui desenvolvidas são referências para a exploração de livros com histórias de estruturas
repetitivas. O texto de Bruxa, Bruxa, venha à minha festa serviu de referência para a elaboração das propostas
apresentadas a seguir. Contudo, você pode experimentar o mesmo tipo de atividade com outros livros que
possuam a mesma estrutura. Este Caderno de orientações é um convite para que você coloque em jogo seus
conhecimentos, ampliando-os com as sugestões apresentadas. É por essa razão que já indicamos neste texto dois
outros livros que compõem o acervo enviado com este material. Bom trabalho!
Lembrete
Sabemos que, quando gostam de uma história, as crianças pedem para que ela seja lida e relida diversas
vezes. Por isso, não hesite em contar várias vezes a mesma história. A formação de futuros leitores se dará
no equilíbrio de experiências em que eles possam ler e escutar histórias por puro prazer – desfrutando de
literatura de qualidade – com outros momentos em que possam aprofundar conhecimentos sobre o tex-
to. Portanto, o desafio está em não transformar a leitura de histórias numa atividade mecânica. Assim,
procure garantir a leitura por prazer, de maneira independente das atividades com foco no texto. Este
Caderno de orientações apresenta um roteiro de trabalho que não deve ser escolarizado, mas, ao contrá-
rio, servir de instrumento para que as crianças façam uma viagem pelo mundo da literatura e do conhecimento.
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7 | HISTÓRIAS COM REPETIÇÃO
Sumário
Atividade 1
Roteiro de trabalho
Preparação
Analisar a capa e a contracapa do livro, bem como suas ilustrações, observando os detalhes para poder destacá-
-los na conversa com as crianças. Ler algumas vezes o livro de forma a treinar a entonação para diferenciar a
voz dos convites e das respostas presentes na história.
O que as crianças
podem pensar, Orientações para o professor
dizer e fazer.
Relacionar
Conversar com as crianças apresentando o livro “por fora”. Você pode dizer: “Hoje vamos conhecer um novo livro.
informações da Antes de ler a história, vamos prestar atenção na capa e contracapa do livro. Vamos primeiro ver a capa. O que será
capa e da
contracapa do que ela nos mostra?”
livro e fazer
antecipações
sobre a história.
Conversar com as crianças, sempre partindo das observações trazidas por elas. Por exemplo, se alguma delas
disser: “Nesse livro, deve ter uma bruxa muito feia”, você pode comentar: “Ah! Então vocês acham que essa história
fala sobre uma bruxa? Por quê? Então me digam, vocês acham que o título dessa história também tem ‘bruxa’?” Ler
o título da história.
Apontar o local onde está escrito o nome da autora e ler para as crianças. Perguntar a elas de quem é esse
nome, dizendo, por exemplo: “Aqui está escrito ‘Arden Druce’. De quem será esse nome?” Se as crianças comenta-
rem que é o nome de quem escreveu o livro, você pode informar que quem escreve livros é chamado de autor
ou autora. Mostrar a capa e a contracapa, abrindo o livro ao meio, e pedir que observem que a ilustração da
capa ocupa as duas páginas centrais.
Convidar as crianças a observar as ilustrações de dentro do livro à medida que for folheando (de frente para
eles). Comentar sobre quem aparece na história. É interessante não confirmar nem negar as hipóteses das
crianças. Por exemplo, se, ao ver a ilustração do Duende, alguma delas falar: “É um monstro”, você poderá dizer:
“Será que é mesmo um monstro? Quando fizermos a leitura, poderemos confirmar”, estimulando-as a buscar res-
postas a partir da leitura do livro.
Escutar a história
Ler o primeiro parágrafo da contracapa do livro, destacando as perguntas que deixarão as crianças curiosas
de forma ativa. para desvendar o fim da história.
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Realizar a leitura da história em voz alta para as crianças com o livro voltado para elas, para que vejam as ilustra-
ções enquanto escutam a história.
Ao observar o livro “por dentro”, explorando suas páginas internas antes da leitura, favorece-se que as crianças
imaginem e antecipem a história do livro.
Ao lançar perguntas às crianças antes de ler, possibilita-se que elas sejam mais ativas na escuta da história.
Entregar o livro nas mãos das crianças (indo de uma em uma) e sugerir que observem os detalhes das ilustra-
ções, aproximando e distanciando os olhos do livro para que observem o que muda.
Atividade 2
Ler trechos da história
Roteiro de trabalho
Preparação
Observar com atenção os detalhes das ilustrações do livro para poder mostrar às crianças algumas pistas que
ajudam a antecipar o que acontecerá na história.
Chamar a atenção das crianças para a localização do texto em cada uma das páginas: “Vocês notaram que em
todas as páginas tem um texto, em algumas o texto está no canto de cima, e em outras no canto de baixo? Só na
última página é que tem dois textos, um em cima e outro embaixo”.
Possíveis adaptações
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito difícil para algumas crianças, você pode propor que
acompanhem a leitura realizada por você e deixem para ler em voz alta só as partes que se repetem: “Por favor,
venha à minha festa”; “Obrigado, irei, sim, se você convidar a...”
Se o desafio proposto nessa atividade for muito fácil para algumas crianças, você pode dividi-las em dois grupos
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e sugerir que um deles participe da leitura lendo o que vem escrito na página da esquerda (o convite) e o outro
grupo completa a leitura com o que está escrito na página da direita (a resposta ao convite).
Ao propor a leitura participativa às crianças, contribui-se para que elas consigam ler a história por inteiro, respei-
tando a sequência da narrativa.
Combinar com as crianças quem falará o nome de cada convidado. Assim, todos leem as partes que se repetem,
mas só as crianças que foram definidas anteriormente falam o nome do convidado. Por exemplo, a criança que foi
escolhida para falar “Espantalho” fala: “Espantalho, Espantalho”. E todos participam da leitura da continuidade do
texto: “Por favor, venha à minha festa”; “Obrigado, irei, sim, se você convidar a...” (e a criança que ficou responsável
por falar “Coruja” completa:“Coruja”).
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Atividade 3
Roteiro de trabalho
Preparação
Com o texto do livro escrito ou digitado em letra de imprensa maiúscula, preparar tiras de papel, em quantidade
suficiente para todas as duplas, com as frases da história agrupadas como pergunta e resposta. Por exemplo:
Caso não haja lousa, pode-se escrever a lista em um papel grande, de forma que todas as crianças
observem sua escrita.
Contar que irão ler novamente o livro, mas de um jeito diferente. A cada parte da história lida terão de indicar,
no texto que receberão, onde está escrito o nome do convidado da festa. Você pode dizer: “Vamos ler juntos a histó-
ria, mas vamos parar em algumas partes para que vocês encontrem o nome do convidado nas tiras”.
O que as crianças
podem pensar,
dizer e fazer.
Localizar nome
Pedir que leiam com você o que está escrito nas duas primeiras páginas. Ao terminarem, entregar às duplas a
no texto usando tira com essa parte da história e pedir que elas localizem onde está escrito o nome da Bruxa.
diferentes estratégias
de leitura.
Passar pelas mesas das duplas perguntando como elas fizeram para encontrar o nome escrito no texto.
Recuperar nomes
Propor que as crianças lembrem o nome de todos os convidados que elas encontraram para que você possa
e ditar um a um.
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escrever uma lista. Pedir que ditem um nome de cada vez para que você consiga escrever todos.
Formular ideias
Escrever os nomes devagar e fazer observações que convidem as crianças a pensar sobre como se escreve. Por exem-
sobre como plo, ao escrever BRUXA, você pode dizer cada parte da palavra enquanto escreve: BRU-XA. Ou, ao escrever
se escreve.
GATO, após escrever GA, você pode perguntar: “Até aqui o que eu já escrevi?” Ou ainda, após escrever CORU, per-
guntar: “Até aqui já escrevi CORU. O que falta para escrever ‘CORUJA’?”
Ler a lista e estimular as crianças a fazer observações sobre as palavras escritas: “Vocês notaram que algumas pala-
vras são maiores que as outras? Qual é a menor delas? Há palavras que começam com a mesma letra? Chamar a aten-
ção para CHAPEUZINHO VERMELHO, nome do famoso personagem, composto de duas palavras.
Possíveis adaptações
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito difícil para algumas crianças, você pode propor que elas
localizem os nomes no texto coletivamente.
Se o desafio proposto nessa atividade parecer muito fácil para algumas crianças, você pode entregar a elas uma
folha com todas as frases da história e pedir que circulem o nome dos convidados da festa.
Ao escrever de forma lenta as palavras ditadas, contribui-se para que as crianças observem as relações entre o
que é falado e o que está sendo escrito.
Propor que, a partir da lista feita com todos os convidados, as crianças organizem duas novas listas, separando-os
em “personagens de histórias” e “animais”.
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Atividade 4
Roteiro de trabalho
Preparação
Para favorecer a observação dos detalhes de cada ilustração, sugerimos construir visores (papel com moldura
vazada no meio) ou usar uma lupa. Separar os materiais para que as crianças possam desenhar. Cada criança
deverá receber um conjunto de 15 papéis (podem ser folhas de papel sulfite divididas em quatro partes). Consi-
derar que todas as fases dessa atividade não precisam ser realizadas em um único dia.
Contar às crianças que agora elas serão os novos ilustradores do livro. Você pode dizer: “Agora vou convidar
vocês a serem os ilustradores dessa história. Vou entregar para cada um 15 folhas para que vocês desenhem todos os
convidados da festa”.
Deixar o livro disponível para que as crianças o manuseiem e se inspirem para suas próprias ilustrações.
Recuperar de memória
Lançar como novo desafio às crianças a organização dos desenhos na ordem em que aparecem na história: “Agora
a sequência da história. vocês têm outro desafio. Vão organizar os desenhos que produziram na mesma ordem em que aparecem no livro.
Para isso, é importante que se lembrem de como a história é contada”.
Propor às crianças que leiam a história com você para conferir se organizaram seus desenhos tal como na
ordem do texto.
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M RR EE PP EE TT II ÇÇ ÃÃ OO
Propor que façam uma exposição de suas produções na sala para que todos possam apreciar os desenhos
dos colegas.
Possíveis adaptações
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito difícil para algumas crianças, você pode realizar essa
atividade coletivamente, propondo que elas confeccionem os desenhos em pequenos grupos.
Se o desafio proposto nessa atividade for muito fácil para algumas crianças, você pode solicitar que, depois de
ordenar os desenhos, elas façam a correspondência deles com o texto da história, entregando-lhes tiras com os
diálogos constantes no livro.
Ao propor que as crianças desenhem os convidados da festa segundo sua ordem de aparição na história, favore-
ce-se que elas retomem a história memorizada em razão da sequência de sua narrativa.
Atividade 5
Relacionar ilustrações e diálogos
Roteiro de trabalho
Preparação
Organizar, para cada grupo, um conjunto de ilustrações dos personagens da história, produzidas pelas crianças
na atividade anterior. Cada grupo deve ter um jogo com uma ilustração de cada personagem.
Apresentar ao grupo a proposta da atividade. Você pode dizer: “Vou entregar para vocês algumas das ilustrações
que fizeram dos personagens do livro Bruxa, Bruxa, venha à minha festa. Vocês vão olhar bem essas ilustrações e
identificar cada um deles”.
O que as crianças
podem pensar,
dizer e fazer.
Explicar que você lerá a história parando em algumas partes para que elas apontem qual ilustração se refere à
Encontrar as
ilustrações parte do texto lida: “Agora vou ler para vocês partes da história sem mostrar as ilustrações do livro e vocês irão me
correspondentes
ao texto. dizer qual ilustração corresponde a cada parte lida”.
Retomar de
Finalizar a atividade mostrando as ilustrações e propondo que as crianças retomem de memória o diálogo da
memória o texto história ao qual essas ilustrações se referem. Você pode dizer: “Agora, vamos inverter. Eu vou mostrar a ilustração
correspondente
às ilustrações e vocês vão dizer de memória o diálogo da história ao qual ela se refere”.
indicadas.
Possíveis adaptações
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito difícil para algumas crianças, você pode, ao solicitar
que as crianças digam os diálogos, ajudá-las lendo a parte em que o convite é feito, deixando que digam apenas
a resposta.
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Se o desafio proposto nessa atividade parecer muito fácil para algumas crianças, você pode entregar a elas tiras
com o texto de partes da história e pedir que relacionem o texto com a ilustração.
Ao pedir que as crianças recuperem o texto da história com apoio das ilustrações, favorece-se que leiam com
autonomia.
Apresentar todas as ilustrações do livro de forma desordenada e pedir que as crianças coloquem na
ordem correta.
Apresentar todas as ilustrações da história ordenadas e substituir algumas por texto. Para isso, você pede às
crianças que ditem para você o texto correspondente a cada imagem.
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Atividade 6
Escrever nomes com letras móveis
Roteiro de trabalho
Preparação
Para realizar essa atividade, será necessário um conjunto de letras móveis. Caso as crianças não conheçam esse
material, é importante apresentá-lo. Considerando que as crianças receberão as letras de cada palavra para
ordená-las, você precisa separar as letras das palavras GATO, LOBO e CORUJA em quantidade suficiente para
todas as duplas. Cuidar para que as letras das palavras não se misturem.
Se o cartaz com a lista de personagens estiver pendurado na sala, é importante retirá-lo na primeira parte
da atividade.
Separar as duplas e entregar para cada uma apenas o conjunto de letras necessário para escrever a
primeira palavra.
O que as crianças
podem pensar,
dizer e fazer.
Explicar que começarão escrevendo GATO e que vão receber as letras necessárias para montar essa palavra: “Vocês
Organizar as letras
formando as palavras vão escrever GATO. Eu vou entregar as letras e vocês vão colocá-las na ordem certa para que a gente consiga ler
indicadas.
GATO”.
Relacionar as
Circular entre as duplas oferecendo ajuda. Você pode sugerir que procurem ajuda nos nomes dos colegas da
informações que classe para encontrar a melhor letra para montar a palavra indicada. Você pode lembrar que GATO começa da
possuem, buscando
resolver a ordem mesma forma que GABRIEL.
correta das letras.
Entregar o envelope com as letras da palavra LOBO e repetir as instruções. Conforme as crianças forem
terminando de escrever LOBO, entregar o envelope com as letras da palavra CORUJA e seguir as
mesmas orientações.
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Pedir que as crianças leiam para você o que escreveram e sugerir que consultem o cartaz para conferir a escrita
Verificar se
há modificações correta das palavras, reorganizando suas escritas se necessário.
a fazer
na ordenação
das letras.
Possíveis adaptações
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito difícil para algumas crianças, você pode propor que elas
leiam os nomes da lista e, em duplas, escolham um para escrever com as letras móveis, solicitando que leiam o que
escreveram.
Se o desafio proposto nessa atividade for muito fácil para algumas crianças, você pode oferecer mais letras que as
necessárias para a escrita do nome, deixando como desafio a decisão de quais letras usar. Por exemplo, para es-
crever ESPANTALHO, pode-se oferecer, além das letras da palavra, o I (para que as crianças decidam entre o H ou
o I na escrita de LHO), outro S e outras duas letras aleatórias.
Ao mostrar o cartaz com a lista dos personagens e fazer referência à escrita dos nomes das crianças, possibilita-
se que elas aprendam que há uma única forma de escrever cada uma das palavras e que existem fontes escritas
que podem ser consultadas para se verificar a escrita correta.
Atividade 7
Roteiro de trabalho
Preparação
Preparar folhas com o texto do livro escrito ou digitado em letra de imprensa maiúscula, deixando lacunas para
os nomes dos convidados da festa, conforme o exemplo a seguir. Providenciar uma folha para cada dupla
de crianças.
Convidar as crianças, caso não se lembrem do convidado seguinte da história, a pensar o que podem fazer
para lembrar, sugerindo, por exemplo, que retomem a história de memória. Você pode lembrá-las de que o
nome do convidado já apareceu no texto em outro momento.
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Circular entre as duplas, ajudando-as a pensar sobre a melhor maneira de escrever as palavras: “Como se escreve
o começo da palavra ESPANTALHO?” ou “Até aqui vocês já escreveram CORU, qual parte ainda está faltando?” ou
ainda “Será que, para escrever a palavra LOBO, basta colocar LO?”
Possíveis adaptações
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito difícil para algumas crianças, você pode entregar o texto
com algumas das lacunas preenchidas e outras em branco. Assim, as lacunas preenchidas poderão ajudar a locali-
zar palavras ou servir de modelo para as crianças.
Se o desafio proposto nessa atividade for muito fácil para algumas crianças, você pode entregar o texto com lacu-
nas em outras partes além dos nomes dos convidados.
Ao convidar as crianças a escrever, favorece-se que elas reflitam sobre como se escreve, analisando
oralmente a palavra e procurando algum tipo de correspondência com as unidades do texto escrito.
Escrever uma lista com o nome dos convidados da história, seguindo a sequência da narrativa.
Propor que escrevam o nome dos convidados nos desenhos que elas mesmas fizeram.
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Atividade 8
Ordenar os diálogos da história
Circular entre as duplas, ajudando-as, por exemplo, a reler o texto que já organizaram para encontrar a parte
seguinte, a perceber que, na tira do convite, o nome do convidado sempre aparece duas vezes no começo e a
entender que, na tira da resposta ao convite, o nome do convidado seguinte sempre aparece no fim.
Ler a história e
Propor às crianças que leiam a história junto com você para que verifiquem se colocaram todas as tiras na
verificar se as ordem correta.
tiras estão
na ordem correta.
23 || HH II SS TT ÓÓ RR II AA SS CC OO MM RR EE PP EE TT I I ÇÇ ÃÃ OO
Possíveis adaptações
Caso o desafio proposto nessa atividade se mostre muito difícil para algumas crianças, você pode colocar os diálo-
gos completos (pergunta e resposta) numa mesma tira para que elas coloquem em ordem.
Se o desafio proposto nessa atividade for muito fácil para algumas crianças, você pode entregar as tiras, mas agora
com algumas repetidas. O desafio será montar o texto e, ao longo dessa organização, eliminar as tiras repetidas.
Ao reler as partes do texto que já ordenaram para encontrar a próxima parte, as crianças observam as relações
entre o oral e o escrito.
Entregar tiras da história para que as crianças organizem, porém inserir algumas a mais em que apareçam ou-
tros personagens de histórias conhecidas para que elas identifiquem e eliminem.
24 | TRILHAS
Créditos institucionais
TRILHAS
Iniciativa:
Instituto Natura
Ministério da Educação/ Secretaria da Educação Básica
Realização:
Programa Crer para Ver, Instituto Natura
Desenvolvimento:
Comunidade Educativa Cedac
Ficha Técnica
Programa Crer para Ver, Instituto Natura Equipe da Gerência de Educação e Sociedade, Instituto Natura:
Coordenação: Maria Lucia Guardia, Lilia Asuca Sumiya, Maria Eugênia Franco,
Maria Lucia Guardia Fabiana Shiroma, Eliane Santos, Isabel Ferreira, Luara Maranhão,
Marcio Picolo
Comunidade Educativa Cedac
Coordenação: Edição de texto:
Beatriz Cardoso e Tereza Perez Marco Antonio Araujo
C122 Caderno de orientações : histórias com repetição. – São Paulo, SP : Ministério da Educação, 2011.
24 p. : il. ; 28 cm. – (Trilhas ; v. 9)
ISBN 978-85-7783-071-8
CDU 372.41
CDD 372.4
“ESTE CADERNO TEM OS DIREITOS RESERVADOS E NÃO PODE SER COPIADO OU REPRODUZIDO, PARCIAL OU
TOTALMENTE, SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO PROGRAMA CRER PARA VER, DO INSTITUTO NATURA,
COMUNIDADE EDUCATIVA CEDAC E MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.”
O QUE É O PROJETO TRILHAS
D esde 1995, a NATURA desenvolve o Programa Crer para Ver, que tem o objetivo de contribuir
para a melhoria da qualidade da educação pública do Brasil. No contexto desse programa,
o Instituto Natura desenvolveu, em parceria com a Comunidade Educativa CEDAC, Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público, o projeto TRILHAS, que visa orientar e instrumentalizar os
professores e diretores de escolas para o trabalho com os alunos de 6 anos, com foco no desenvolvimento
de competências e habilidades de leitura e escrita.
O Ministério da Educação (MEC), desejando implementar uma política pública, concluiu que a
metodologia e a estratégia desenvolvidas pelo projeto TRILHAS, assim como os materiais e publicações
concebidos e produzidos por esse projeto, são particularmente especiais e compatíveis com as diretrizes
do MEC.
Este material contribui para ampliar o universo cultural de alunos e professores, por meio do acesso à
leitura de obras da literatura infantil. A escolha da leitura como o principal tema do projeto justifica-se
por ser uma estratégia mundialmente reconhecida como determinante para a aprendizagem e melhoria
do desempenho escolar ao longo de toda a vida do estudante.
Com o objetivo de promover a qualidade da educação nas escolas públicas do país, o MEC apoia e
distribui o conjunto de materiais do TRILHAS, que visa contribuir para o desenvolvimento da leitura,
escrita e oralidade dos alunos de 6 anos de idade.
Esperamos que você possa utilizá-lo da melhor forma para que a melhoria da educação pública seja
concretizada em nosso país.