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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL NO SÉCULO XIX

A história da Educação no Brasil no século XIX era visível a sua dicotomia, porque de
um lado encontrava-se aquele que tinha o direito à educação e do outro, os que não
tinham acesso aos processos educacionais, por se tratar de uma educação
masculinizada e elitista.

No Brasil Imperial, uma mulher com os atributos de boa esposa, mãe, prendada e
dama da sociedade, era suficiente para considerá-la uma mulher “instruída”, não
sendo necessário e nem valorizado para elas os conhecimentos educacionais das
”letras”.

Este quadro começou a mudar com o surgimento da figura de NÍSIA FLORESTA


BRASILEIRA AUGUSTA (1810 – 1885), pseudônimo de DIONÍSIA GONÇALVES PINTO,
vista como a Precursora dos ideais feministas no Brasil e a Primeira Educadora do País
a defender o direito à Educação Científica para as meninas, apontando-as como
importantes figuras sociais e dotadas de uma identidade fundamental para o
crescimento da sociedade e os direitos igualitários entre homens e mulheres.

Em seus livros publicados de cunho reivindicatórios, ela ansiava pela melhoria da


educação feminina e suas obras (jornais, crônicas), defendia a República, os índios e os
escravos e de toda a forma de escravidão, criticando também a educação Colonial, a
escassez de escolas de primeiras letras e secundaristas e a formação adequada para os
docentes.

Com a fundação do Colégio Augusto em 1838, teve uma grande consideração por sua
inovação e pioneirismo, um momento de extrema importância para a História da
Educação Feminina no Brasil, pois a partir do trabalho como Educadora, Nísia teve a
oportunidade de praticar aquilo que idealizava.

A sua Instituição de ensino de nível dos melhores Colégios, propunha uma pedagogia
diversa das que vinham sendo aplicadas até aquele momento, pois, ora ensinava, ora
doutrinava.

O principal foco da militância de Nísia Floresta sempre foi á defesa dos direitos
femininos, mais principalmente a defesa do direito ao acesso à Educação. Foi
essencialmente a está luta que ela dedicou sua vida e seu trabalho, como educadora e
escritora.

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