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A história da Educação no Brasil no século XIX era visível a sua dicotomia, porque de
um lado encontrava-se aquele que tinha o direito à educação e do outro, os que não
tinham acesso aos processos educacionais, por se tratar de uma educação
masculinizada e elitista.
No Brasil Imperial, uma mulher com os atributos de boa esposa, mãe, prendada e
dama da sociedade, era suficiente para considerá-la uma mulher “instruída”, não
sendo necessário e nem valorizado para elas os conhecimentos educacionais das
”letras”.
Com a fundação do Colégio Augusto em 1838, teve uma grande consideração por sua
inovação e pioneirismo, um momento de extrema importância para a História da
Educação Feminina no Brasil, pois a partir do trabalho como Educadora, Nísia teve a
oportunidade de praticar aquilo que idealizava.
A sua Instituição de ensino de nível dos melhores Colégios, propunha uma pedagogia
diversa das que vinham sendo aplicadas até aquele momento, pois, ora ensinava, ora
doutrinava.
O principal foco da militância de Nísia Floresta sempre foi á defesa dos direitos
femininos, mais principalmente a defesa do direito ao acesso à Educação. Foi
essencialmente a está luta que ela dedicou sua vida e seu trabalho, como educadora e
escritora.